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Rev. Bras. Enferm. vol.55 número1

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Academic year: 2018

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AUTO N O M iA D E L PAC I E NTE: LO VIVE NC IAL D E L ALU M N O D E L CU RSO DE E N F E RM E RiA

Autora : C ri sti na de Araujo Lasevicius Orientad ora : Maria C . Komatsu Braga Massarollo

RES U M O : Este estud o teve como objetivo d esvelar a vivencia dos a l u nos d e gradu ayao em enfermagem, em situayoes q u e envolvem a autonomia d o paciente . Optou-se por real izar u m a pesq u isa q u a l itativa , na ve rtente fenomenologica, seg u n d o a modalidade "estrutura do fen6meno s itu ado" . Foram entrevi stados oito alunos do quarto ana de g raduayao, q u e responderam a seg u i nte qu estao norteadora: "Conte-me uma situayao relacionada a autonomia do paciente , vivid a por voce , d u rante a l g u m estagio cu rricular" . Cada discurso foi anal isado individualmente, sendo realizada a analise ideografica, que gerou os seg ui ntes temas: "Caracterizando a autonomia do paciente", "Convivendo com os sentimentos gerados em s ituayoes que envolvem a autonomia do paciente", "Buscando s u bsid ios para nortear suas ayoes" , " I ntervindo e avaliando os resu ltados" e " I d e ntificando 0 papel do profissional d e saude frente a a u tono m i a d o paciente" . Pel a analise nomotetica, bu scou-se as convergencias e divergencias das unidades de significado, em direyao a estrutura geral do fen6meno. As proposiyoes que emergiram, revelam q u e , para 0 aluno, 0 sign ificado d e autonomia apresenta ambigUidade, mas e fu ndamental identificar-se com 0 ser paciente, reconhece-Io como um sujeito dotado de vontade propria - q u e deve tomar decisoes de forma esclarecida, assumindo as responsabilidades decorrentes - compreende-Io como um "fim" e nao como um "meio" no processo de cuida/trata r e atu ar co mo um agente de m u d a nyas .

FUNDAMENTOS DOS J UiZOS MORAIS NA ENFERMAGEM

T H E P R I N C I PLES OF MORAL J U DG E M ENT I N N U RS I N G

F U N DAM E NTOS D E LOS J U I C I OS M O RAL ES E N E N F E RM E RiA

Autora : Leni Cristi na Domi ngos Coelho Orientadora : Rosalina A. Parteza ni Rod rigues

R E S U M O : A presente pesq uisa tem por obj etivo identificar e anal isar as j u stificativas morais das enfermeiras a respeito d e dois d i l emas eti co s . E u ma pesq u isa q u a l itativa tipo descritiva , o n d e foi util izada a analise tematica transversal i ntensiva . Util izamos como referencial teorico a l i n h a principial ista p l u ra l i sta ; a linha uti litarista conseq Uencialista e a etica do cuidado na area da enfermagem para q u e pudessemos analisar as duas situayoes de conflito etico . A primeira d iz respeito a informayao e a seg u nda a iatrogenia cirurgica . Foram realizadas vinte e oito entrevistas com enferm e i ra s . Os resu ltados apontam q u e a maioria d a s enferm e i ras concentram-se nos hospitais e possuem idades e tempo de serviyo consid erad as necessarias para serem expets na assistencia de enfermagem . 0 estu d o asseg u ra que as enfermeiras adotam posiyoes d iferentes ao d efenderem os d i reitos dos pacientes q u a nto a i nformaya o . N o conj u nto, as respondentes baseiam suas j u stificativas na eti ca normativa , deontologica , alternando em a l g u n s mom entos com a etica do cuidado e a conseq U encialista . As enfermeiras respeitam a forma contratual e a hierarq u ia para 0 encam inhamento dos problemas eticos. Elas sao contrarias a

condiyao fem i n i n a de su bmissao, e as atitudes paternalistas da eq u i pe, e ao mesmo tempo transcorrido para dar as i nformayoes . Evid enciamos confl itos d e valores morais entre enferm eiro s , med icos e pacie ntes q u a n to ao d i reito de acesso a i nformaya o . As responde ntes ressaltam a fra n q u eza, verdade, clareza e 0 d ialogo como formas d e manter 0 consentimento. Elas procuram garantir a autonomia dos pacientes , mas tem dificu ldades para adotar atitudes diretas para defenderem as responsabilidades e os com promissos profissionais. As enfermeiras enfatizam q u e todos tem 0 d ever de i nformar e q u e os processos iatrogen i cos envolvem priorita riamente os aspectos morais e depois os lega i s . Para as respond entes as chefias de enfermagem d evem d i scuti r, reciclar, advertir e orienta-las aproveitando para promover mudanya e cresci mento nas tomadas de decisoes . Concordam

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que e d ificil julgar os erros por negligencia, impericia ou i m prudencia. Defendem a i m potancia das anota:6es em prontu ario, a i n d a que ten h a m d uvidas q u a nto ao conte u d o e forma , bem com o p reocu pa:6es referentes a sua i nterpreta:ao e extravi o . D i a nte dos p roblemas i atroge n i cos se veem emoci o n a l m ente perturbadas d evido ao conflito etico gerado em rela:ao as suas responsabilidades pessoais e profissionais. Relatam a falta de apoio dos orgaos d e ciasse , da fa lta de respeito das pol iticas das i nstitu i:6es de s a u d e , e dos "boicotes" ao profissional po is entendem que sao vistas com o problemas a medida que d e n u n ci a m .

ESCRAVAS DO RISCO: BIOETICA, MULHERES E AIDS

S LAVE S O F P E R I L : B I O ETH I C S , WO M E N AN D A I D S

E S C LAVAS D E L R I ESGO: B I O-ET I CA, M U J E RE S Y E L S I DA

Autora : Dirce Guilhem Orientadores: Volnei Garrafa ; Debora Diniz

R E S U M O : Esta tese analisa os com ponentes morais relacionados a m u d an:a do perfi l epidemiologico de genero d a epidemia d a S i n d rome d e I m u nodeficiencia H u mana ( H IV/Ai d s ) . A pesq u i sa e m p i rica foi real izada com dois g ru pos de pessoa s : gestantes cad astradas em prog ra mas de aco m p a n h a m e nto p re-n ata l e eq u i pes de saude q u e as assisti a m . D u ra nte 0 trabalho d e ca mpo, quando fora m coletados dados q u antitativos e etnograticos , foi possivel apreender os va lores mora i s associados a crescente fem i n i za:ao d a e p i d e m i a , princi pal objeto desta tese. Os res u ltados demonstra ra m q u e , alem das causas epidem iolog i cas tradicionalmente consideradas pelos form uladores de pol iticas p u b l icas d e saude, a pri ncipal causa d e exposi:ao ao ri sco entre as m u l heres sao os valores morais relacionados a conj u g a l id a d e , onde a cren:a na seg u ra n:a do casamento e 0 fator que mais i ntensamente as expoe a u m estado permanente de vulnerabi lidade. N o atual momenta da epidemia, a confluencia entre valores morais e conj ugalidade transforma as mulheres em escravas do risco, d eterm i nando que as pol iticas de interven:ao nesta rea l i d a d e necessariamente co nsiderem as cren:as morais l igadas a conj u g a l idade como principal fator de exposi:ao ao risco .

CUIDANDO CONSTRUTIVAMENTE DE ENFERMEIROS QUE VIVENCIAM

SENTIMENTOS DE DESVALORIZACAo: DESVELANDO QUESTOES EXISTENCIAIS

ENTRE

0

AGIR ETICO E

0

T ECNICO DA PROFISsAo

CU I DANDO CON STRU CTIVAM E NTE A E N F E R M E ROS Q U E VIVE N C IAN S E NTI M I ENTOS D E D ESVALO RIZAC I O N : SE D ESVE LAN C U EST I O N ES EXI STE N C IALES E NTRE LA

ACTUAC I O N ETI CA Y LA TEC N I CA DE LA P RO F E S I O N

CAR I N G FOR N U RS I N G PROFESS I O NALS WHO EXP E R I E N C E TH E F E E L I N G O F D I S ESTE E M : R EVEAL I N G EXISTENTIAL I S S U E S RELAT E D T O ETH I CAL AN D

T EC H N I CAL PROFESS I O NAL P RACT I C E

Autora : Ana M a ri a Bellani Migott O rientadora : Zuleica Maria Patricio

RES U M O : Este estudo ca racterizou -se por u m a abordagem q u a l itativa , estrutu rad a a parti r de u m a Pratica Assistencial d esenvolvid a na cidade d e Passo Fundo - RS , no periodo de j u l h o a a gosto d e 1 99 9 . Teve como objetivos elaborar, apl icar e ava l i a r um marco referencial (proprio) j u nto a enferme i ros q u e vivenciam sentimentos

Referências

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