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Sumário. Prefácio da série... 7 Prefácio do autor... 9 Principais abreviações Bibliografia selecionada... 13

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Academic year: 2021

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Sumário

Prefácio da série ... 7 Prefácio do autor ... 9 Principais abreviações ... 11 Bibliografia selecionada ... 13 Introdução ... 17 I. A epístola na igreja ... 18

II. A natureza e o gênero ... 23

III: O autor ... 26

A. O caso por Tiago, o irmão do Senhor ... 26

B. O desafio à percepção tradicional ... 29

C. A avaliação final ... 40

Excurso ... 42

IV. A ocasião e a data ... 43

A. Os leitores e sua situação ... 43

B. Data ... 45 V. Teologia ... 47 A. Deus ... 49 B. Escatologia ... 50 C. A lei ... 52 D. Sabedoria ... 55 E. Pobreza e riqueza ... 57 F. A vida cristã ... 59 G. Fé,obras e justificação ... 60

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ComentárIosobre tIago

I. Endereçamento e saudação (1.1) ... 73

II. A busca de integridade espiritual: a oportunidade fornecida pelas provações (1.2-18) ... 77

A. As provações permanentes trazem maturidade espiritual (1.2-4) ... 79

B. A integridade requer sabedoria, concedida por Deus para todos que pedem em fé (1.5-8) ... 84

C. Os cristãos pobres e os ricos precisam se ver como Deus os vê (1.9-11) .... 93

D. Deus recompensa a pessoa que resiste às provações (1.12) ... 99

E. Embora Deus teste seu povo, nunca os tenta a pecar (1.13-18) ... 102

III. A evidência de integridade espiritual: a obediência à palavra (1.19—2.26) ... 112

A. A fala e a ira precipitadas não agradam a Deus (1.19-20) ... 113

B. A obediência à palavra é a marca do cristianismo genuíno (1.21-27).. 117

C. A descriminação contra o pobre viola a lei do reino (2.1-13) ... 133

1. A discriminação na comunidade é errada (2.1-7) ... 134

2. A discriminação é errada porque viola a lei do amor do reino (2.8-13) ... 147

D. A fé salvífica se revela em obras (2.14-26) ... 157

IV. A dimensão comunitária da integridade espiritual: fala pura e paz, Parte 1 (3.1—4.3) ... 189

A. O controle da língua manifesta o coração transformado (3.1-12) ... 191

B. A verdadeira sabedoria traz paz (3.13—4.3) ... 215

V. Uma convocação à integridade espiritual (4.4-10) ... 236

VI. A dimensão comunitária da integridade espiritual: fala pura e paz, Parte 2 (4.11-12) ... 250

A. A fala crítica é uma violação insolente da lei (4.11-12) ... 250

VII. A visão de mundo da integridade espiritual: o entendimento do tempo e da eternidade (4.13—5.11) ... 254

A. O planejamento arrogante ignora a providência de Deus (4.13-17) ... 255

B. O mau uso da riqueza e do poder traz o julgamento de Deus (5.1-6).. 265

C. A resistência paciente às provações ganha a recompensa de Deus (5.7-11) ... 277

VIII. Exortações finais ... 290

A. Evitar os juramentos (5.12) ... 291

B. A oração e a cura (5.13-18) ... 294

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Tiago 1

I. ENDEREÇAMENTO E SAUDAÇÃO (1.1)

Muitos leitores pulam os versículos iniciais das epístolas do Novo Testamento, tratando-os como detalhes formais sem importância. Mas isso é um engano. Pois as introduções das epístolas, em geral, contêm mais que apenas simples nomes. Elas também descrevem o escritor e os recipientes de maneiras que nos fornecem indícios importantes sobre a natureza e os propósitos da epístola que se segue. A introdução de Tiago não é uma exceção.

Primeiro, Tiago deixa claro que está escrevendo uma epístola — não uma história sucinta ou tratado teológico. Saber isso nos deixa em uma posição melhor para avaliar o que ele escreve. Esperamos, por exemplo, que Tiago escreva para uma audiência específica — os destinatários da epístola — e que aquilo que ele diz seja em grande escala determinado pela situação e necessidade deles. Sendo esse o caso, não nos surpreenderemos se Tiago passar rapidamente de um tópico para outro enquanto levanta essas várias necessidades e problemas. Além disso, queremos ouvir com cuidado o que Tiago diz na esperança de entender melhor quais eram as necessidades e problemas dos leitores. Não esperamos que Tiago diga muito sobre a situação dos leitores, uma vez que essa é uma informação que todos eles compartilham. Mas não conhecemos essas circunstâncias e quanto mais soubermos sobre essa situação mais acuradamente po-demos interpretar o que Tiago diz para eles. Pois é apenas por meio do entendimento acurado do que Tiago diz para esses leitores originais que conseguimos aplicar seu ensinamento para os leitores do século XXI.

As cartas da Antiguidade começam tipicamente com uma identificação do remetente e uma referência aos destinatários, além de uma saudação:

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Tiago 1.1

por exemplo, “De Antíoco para Júlio, saudações”. As epístolas do Novo Testamento expandem essa abertura simples elaborando cada um desses elementos, às vezes em considerável extensão. Paulo, em sua epístola para os Romanos, por exemplo, ocupa seis versículos para explicar quem ele é antes de dar a conhecer seus leitores e os saudar. O desenvolvimento de Tiago é muito mais breve. Ele acrescenta apenas um breve título ao seu próprio nome. Ele, em vez de identificar os recipientes da sua epístola pelo nome ou lugar de residência, descreve-os com uma frase carregada de sentido teológico, embora ambígua. E retém o simples “saudações” da maioria das epístolas da Antiguidade.

1Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos

dispersas entre as nações: Saudações.

“Tiago”, conforme argumentamos na Introdução, é o “irmão do Senhor” mencionado por Paulo em Gálatas 1.19 (cf. também Gl 2.9,12; 1Co 15.7), o Tiago que era líder da igreja primitiva em Jerusalém (At 12.17; 15.13; 21.18). Também precisamos observar que muitos estudiosos contemporâneos duvidam que o próprio Tiago seja o autor da epístola. Eles argumentam que outra pessoa, talvez nos últimos anos do século I, escreveu em nome de Tiago. Mas essa teoria enfrenta sérias dificuldades (veja a Introdução para detalhes). Deveríamos aceitar a declaração direta desse versículo: o conhecido Tiago da igreja primitiva, irmão do Senhor, escreveu essa epístola.

Mas se Tiago o irmão do Senhor escreveu essa epístola, por que ele não menciona sua relação especial com Jesus? Provavelmente porque ser irmão de Jesus não dava a Tiago nenhuma autoridade para admoestar outro cristão como ele o faz nessa epístola. O que qualificava Tiago para escrever essa epístola não era sua relação de parentesco com Jesus, mas sua relação espiritual com ele. Tiago, é claro, não foi um dos Doze apóstolos originais de Jesus. Mas Tiago, como Paulo, pode ter sido acrescentado à categoria dos apóstolos depois da ressurreição. E Gálatas 1.19 sugere que Paulo, pelo menos, via Tiago como um apóstolo: “Não vi nenhum dos outros apóstolos, a não ser Tiago, irmão do Senhor”.1

1 O grego para “a não ser” é ei mê, “exceto”, e provavelmente se refere a toda a

declaração anterior: “[Além de Pedro], não vi nenhum dos outros apóstolos, a não ser Tiago”. Veja, e.g., R. N. Longenecker, Galatians (Waco, Tex.: Word, 1990), p. 38.

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75 Tiago 1.1

Não obstante, Tiago não reivindica essa posição para si mesmo. Ele se identifica apenas como “servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo”. Tiago, ao chamar a si mesmo de “servo”, é claro, reconhece sua posição subserviente. Na verdade, a palavra grega traduzida por “servo” na NVI também pode significar “escravo” (veja NVT). Mas ser um “servo de Deus” — porque Deus é o soberano do universo a quem o indivíduo serve — também carrega grande honra. Pois esse título, no Antigo Testa-mento, é aplicado aos grandes líderes do povo de Israel, como Moisés (Dt 34.5; Dn 9.11) e Davi (Jr 33.21; Ez 37.25). Por isso, Tiago, como fazem Paulo (cf. Rm 1.1; Gl 1.10; Fp 1.1; Tt 1.1) e Pedro (2Pe 1.1), identifica-se na abertura da epístola com um título que sugere sua autoridade para se dirigir — e admoestar — os leitores.

Se o título “servo de Deus” é comum, a descrição completa “servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo” não o é. Só aqui no Novo Testamento esse vocabulário ocorre. Talvez Tiago pretendesse os dois títulos “Deus” e “Senhor” para aplicar a Jesus — “Jesus Cristo, Deus e Senhor”.2 Mas

seria de esperar que os títulos ocorressem na ordem oposta se essa fosse a intenção de Tiago. Seu ponto, de preferência, é que ele serve tanto a Deus quanto ao “Senhor Jesus Cristo”. Estamos tão acostumados com a combinação “Jesus Cristo” que esquecemos que “Cristo” é um título, equivalente ao título judaico/Antigo Testamento “Messias”. Esse título, embora seja raramente usado no Antigo Testamento, estava começando a ser usado no período do Novo Testamento para denotar o libertador/ rei esperado pelos judeus nos últimos dias. A adição do título “Senhor” por Tiago reflete um entendimento cristão muito precoce de Jesus, como visto na declaração de Pedro no dia de Pentecoste: “Este Jesus, a quem vocês crucificaram, Deus o fez Senhor e Cristo” (At 2.36). A percepção de Tiago de seu meio-irmão Jesus passara por uma grande transformação desde os dias em que eles cresceram na mesma família!

Tiago, seguindo o padrão da maioria dos escritores de epístola do Novo Testamento, dirige-se a seus leitores em termos da posição e lo-calização deles; eles são as “doze tribos” “dispersas entre as nações”. A expressão “doze tribos”, é claro, reflete as origens históricas de Israel,

2 Vouga, p. 31, 36; veja também M. Karrer, “Christus der Herr und die Welt

als Stätte der Prüfung: Zur Theologie des Jakobusbriefes”, KuD 35 (1989) p. 168-73.

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Tiago 1.1

composta originalmente do povo descendente dos doze patriarcas. A maioria das “tribos”, como resultado das vitórias assírias e babilônias, foram exiladas e dispersas. Contudo, o Senhor, por meio dos profetas, prometeu que reuniria o povo exilado de Israel e, a seguir, reconstituiria as doze tribos mais uma vez (Is 11.11-12; Jr 31.8-14; Ez 37.21-22; Zc 10.6-12; cf. também Sl Sol 17.26-28). Essa era uma expectativa comum; veja em especial T. Benjamim 9.2: “Mas em seu lugar indicado estará o templo de Deus, e o último templo excederá o anterior em glória. As doze tribos se reunirão ali e todas as nações, até o momento em que o Altíssimo enviará sua salvação por intermédio da ministração do profeta único”. A escolha dos doze apóstolos por Jesus sugere que sua missão era trazer à existência essa Israel escatológica. Veja em especial Mateus 19.28 (par. Lc 22.30): “Jesus lhes disse: ‘Digo-lhes a verdade: Por ocasião da regeneração de todas as coisas, quando o Filho do homem se assentar em seu trono glorioso, vocês que me seguiram também se assentarão em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel’ ”. O livro de Apocalipse, de maneira similar, retrata o povo de Deus dos últimos dias em termos de 12.000 pessoas tiradas de cada uma das doze tribos (Ap 7.5-8) e da Jerusalém celestial com doze portas nas quais “estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel” (Ap 21.12). Portanto, Tiago, ao chamar seus leitores de as “doze tribos”, declara que elas constituem o verdadeiro povo de Deus dos últimos dias.

A frase “dispersas entre as nações” traduz uma frase grega com o sentido literal de “na diáspora”. A “diáspora” ou “dispersão” (Jr 25.34) passou a ser um nome técnico para todas as nações de fora da Palestina onde o povo judeu veio a viver (2Mac 1.27; Jo 7.35). Pedro, em sua pri-meira epístola, usa esse termo para se dirigir aos seus leitores que quase com certeza eram gentios (1.1). Aqui é provável que a palavra tenha um sentido figurativo, caracterizando os cristãos como o povo que vive neste mundo, à parte de sua verdadeira pátria celestial. Mas a data precoce e a audiência judaica de Tiago sugerem um sentido mais literal para o termo aqui. Conforme argumentamos na Introdução, Tiago escreve para os judeus cristãos que se dispersaram como um resultado de perseguição (At 11.19).

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