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Identidade e hibridismo Artigo de Francisco Quinteiro Pires e entrevista de Herom Vargas

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Identidade e hibridismo

Artigo de Francisco Quinteiro Pires e entrevista de Herom Vargas sobre Chico Science e Nação Zumbi

O Estado de S. Paulo, 9 de março de 2008

Identidades desiguais

Livro discute o manguebeat e estimula a noção do hibridismo dentro de um mundo globalizado onde as fronteiras estão perdendo seus contornos nítidos

Francisco Quinteiro Pires

Em 2 de fevereiro de 1997, Chico Science, líder do grupo Nação Zumbi, morreu num acidente automobilístico. Iniciava-se com a fatalidade o fim do manguebeat, movimento artístico que mudou o panorama cultural do Recife e cujos efeitos permanecem até hoje na cultura

pernambucana. No fim do século 20, as músicas do Chico Science & Nação Zumbi (CSNZ), que misturavam elementos regionais e globalizados em sua estrutura, desafiavam o

racionalismo europeu e, por tabela, o exercício obrigatório de classificar, organizar, dividir e excluir os objetos do mundo.

Mais um exemplo cultural, vindo do Brasil, depois da bossa nova e do tropicalismo, de que a razão demonstra sérias dificuldades para entender uma realidade cultural cambiante e móvel, em que matéria-prima e produto se baralham. Pode estar aí, nessa problemática, a chave para entender os rumos de um mundo globalizado em que identidades e fronteiras perdem

contornos nítidos. Esse é o tema de Hibridismos Musicais de Chico Science & Nação Zumbi, de Herom Vargas. Herom analisa o processo de hibridismo nas composições dos CDs do CSNZ lançados quando Chico era vivo - Da Lama ao Caos e Afrociberdelia.

Quando lançou o manifesto Caranguejos Com Cérebro, em 1991, Fred Zero Quatro, do grupo Mundo Livre S/A, um dos artífices do manguebeat, trabalhou a idéia da fertilidade existente no encontro da produção musical pop com a regional, segundo Herom Vargas. A metáfora dessa síntese se dava no mangue - as águas do rio e do mar resultam num dos ecossistemas mais férteis do planeta - ou na imagem de 'uma antena parabólica na lama'.

Esse ideário tinha um alvo claro: o movimento armorial, engendrado nos anos 1970 e liderado pelo escritor paraibano Ariano Suassuna. 'O mangue foi uma reação radical aos armoriais, ele se tornou uma resistência a um ambiente completamente hostil a qualquer coisa

contemporânea', diz Fred.

Os armoriais propunham resgatar, em âmbito erudito, a cultura do sertão, cujos elementos vindos da Península Ibérica - as influências cristãs e mouras - se fundiam aos indígenas e se preservavam em estado essencial, por estarem longe do litoral onde se faz propício o contato com o exterior. Os armoriais viam na mestiçagem o mito de origem da cultura genuinamente brasileira, e não um fenômeno em processo, permeável a mudanças.

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A hibridação cultural é, nesse caso, um movimento de formação: a antropofagia existe somente no berço, onde se formou a identidade nacional para se manter intocável. Essa perspectiva, defende Herom Vargas, privilegia o que há de estável nas manifestações culturais, classificando influências originárias de fontes urbano-industriais como

desordenadoras, além de alienígenas. Essa visão norteou as políticas públicas de Pernambuco a favor da cultura erudita e folclórica dos armoriais.

Os jovens dispostos a criar, no espaço urbano, uma música popular aliada a elementos do rap e do rock eram relegados. A noção desses jovens sobre o conceito de nacionalidade era mais fluente ou, por outra, menos sectária; eles transitavam na esteira antropofágica da bossa nova (anos 1950) e do tropicalismo (anos 1960), em que a identidade está em constante

desenvolvimento, para além de um berço essencial ou de uma tradição acabada.

Ex-integrante do Quinteto Armorial, braço musical do movimento que resgatou instrumentos como a rabeca e o marimbau, o multiinstrumentista Antonio Nóbrega alerta para o erro de colocar num mesmo patamar de comparação universos diferentes. 'É uma visão distorcida que associa instrumento de raiz e música de câmera a coisa velha e reacionária', ele diz. Nóbrega admite que a sonoridade do mangue é mais atual por se manifestar em bases eletrônicas. E ela se transformou em um novo paradigma, segundo Fred Zero Quatro. 'Antes os poderes

públicos viravam as costas para a novidade, mas hoje a preferência é dada a eventos herdeiros do mangue, como o Rec Beat', ele diz.

O novo modelo musical surgiu quando Chico Science & Nação Zumbi fez o amálgama entre o baque (batida) sincopado da alfaia de maracatu e a textura sonora distorcida de uma guitarra elétrica e entre o canto com a cadência da embolada e o canto com a cadência do rap.

'E tudo isso é candomblé', diz Jorge Mautner. O tropicalista faz essa afirmação generalizante porque é fundamental entender a influência dos ritmos africanos na música brasileira (e também latino-americana). Segundo Herom, a música ocidental simplificou o ritmo ao reduzi-lo ao metro regular e contínuo, enquanto as músicas africanas sujeitaram a mereduzi-lodia ao ritmo. Essas duas formas de fazer música - a cadência tonal ocidental e os modelos rítmicos

africanos - se encontraram e se recriaram no Novo Mundo, nome dado pelos europeus ao continente americano na época dos descobrimentos.

A síncope - fenômeno em que o som é articulado na parte fraca do tempo, prolongando-se pela parte forte seguinte - se torna o grande símbolo dessa dinâmica híbrida nas Américas. Nesse caso, afirma Herom Vargas, a lógica não é binária ou excludente. Não é a criação de um novo cânone, como fez Arnold Schoenberg ao propor o atonalismo no lugar do sistema de tonalidades, preservando com a nova proposta a tradição racionalista, que transita entre respeitar ou destruir um parâmetro obrigatório e que exclui o diferente como bárbaro ou primitivo. (No dicionário, híbrido também significa anormal, anômalo, disparatado).

O Novo Mundo mostra ao racionalismo ocidental que os processos podem ocorrer no tempo e em várias direções, ruindo a percepção de que as estruturas são deterministas e objetivas. Ele lança um desafio ao processo de sistematização pelo qual a música ocidental veio passando

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desde o Renascimento, há mais de cinco séculos.

Assim, o conceito de identidade implode diante da criação de novos fragmentos sonoros. 'A intensificação das hibridações torna inconsistentes os fundamentalismos identitários, que continuam a existir porque a afirmação enérgica de identidades nacionais ou étnicas é útil para reivindicar direitos', diz Néstor García Canclini. 'Mas hoje não faz mais sentido conceber o trabalho dos antropólogos como o resgate de identidades ou a defesa de sua pretensa

pureza', completa.

Autor de Culturas Híbridas - Estratégias Para Entrar e Sair da Modernidade (esgotado), o antropólogo argentino radicado no México faz a distinção de três expressões - hibridação, hibridismo e interculturalidade - para entender amálgamas de várias ordens: religiosa, étnica, literária, musical, gastronômica, etc. 'Hibridação remete a um processo aberto; hibridismo sugere um estado social e cultural; e interculturalidade é mais ampla e específica, por considerar não só as fusões, mas outras interações entre culturas, como o conflito, a discriminação e a combinação sem hibridações', ele diz.

Canclini lembra que recentemente a Unesco aprovou a Convenção Sobre a Proteção e

Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, mas a urgência está em criar a regulação da interculturalidade. O antropólogo diz que o aumento das imigrações e o fenômeno das fronteiras cada vez mais borradas e instáveis exigem de Estados e sociedades a busca de um convívio pacífico por meio da compreensão desses contatos e mesclas. 'É necessário mais do que a tolerância, essa virtude displicente do humanismo antigo.' A multiculturalidade será a regra. E o futuro do Brasil, como demonstraram de modo consciente ou não as obras de Chico Science & Nação Zumbi, pode estar no entendimento dessas diferenças e de suas sínteses possíveis.

O racionalismo afundou na lama do mangue

Herom Vargas critica o estudo da cultura por meio do pensamento mecânico e fechado à dissonância

Francisco Quinteiro Pires

O professor Herom Vargas não se furta à polêmica. Em Hibridismos Musicais de Chico Science & Nação Zumbi (Ateliê, 248 págs., R$ 33), ele dedica um capítulo inteiro ao Movimento Armorial e sua visão tradicionalista que pretendeu estabelecer o que seria a cultura nacional. Mas não se vale de uma visão maniqueísta, que separa os armoriais, como o atraso e o reacionarismo, e os mangueboys, como a panacéia de todos os males culturais. Trata de Gilberto Freyre, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Tropicália para discutir as ideologias em torno dos confrontos culturais travados em Pernambuco da segunda metade do século passado.

Ele admite que o manguebeat acabou e que o poder público em Pernambuco trata o fenômeno como um apelo turístico. A aceitação do novo se tornou oficial. Herom está preocupado em

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superar a prática acadêmica de reduzir objetos de estudo a ' formas de pensamento meramente organizativas, mecânicas e fechadas '.

Quando analisa os CDs Da Lama Ao Caos e Afrociberdelia, ele oferece a percepção de que o racionalismo europeu se torna falho na compreensão de uma realidade tão peculiar quanto a brasileira. 'Daí a importância do conceito de híbrido, espécie de lógica antilógica, meio macunaímica, que está presente na cultura brasileira e na latino-americana desde muito tempo. ' Enfatiza a liderança do letrista Chico Science, sem cuja criatividade vocal o projeto mangue não seria o mesmo. Na entrevista a seguir, ele fala do Nação Zumbi depois de Chico e da necessidade de reinvenção de uma cena criativa no Recife.

INOVAÇÕES

As qualidades estão nas inovações produzidas nas canções, nas misturas que Chico Science e Nação Zumbi (CSNZ ) propuseram entre ritmos, instrumentos e gêneros, nos usos criativos da fala e do canto popular nordestino, nas performances de palco, nas relações entre as cadências do rap e da embolada, entre o peso das alfaias do maracatu e das guitarras do rock.

CHICO SCIENCE

Chico Science não fez tudo sozinho, mas o norte, a idéia inicial foi dele. Todos do grupo se ligaram a essa proposta e construíram coletivamente o som da banda. Não há como não citar o grupo de jovens ao qual ele estava ligado, quase todos antenados no que acontecia no eixo Rio-SP, no Nordeste e no exterior, com a consciência de que era necessário o uso criativo das mídias à disposição deles.

RACIONALISMO MUSICAL

Na verdade, o pensamento é, por si próprio, racionalizante e racionalizador. A academia, em princípio, é o espaço de ação do pensamento científico. O problema que destaco não está ligado a esta ou àquela academia, mas à estrutura de praticamente todas as instituições científicas. Há objetos de estudo, em especial os ligados à cultura e à arte, que não podem ser reduzidos a formas de pensamento meramente organizativas, mecânicas e fechadas. Para dar um exemplo, o pensamento de Theodor Adorno sobre a canção popular, se foi importante num determinado período, hoje é um tanto obsoleto pela relação direta que o autor indica entre as exigências do mercado e a quase impossibilidade criativa no campo da música popular.

A ENCRUZILHADA BRASILEIRA

No caso brasileiro, o percurso histórico da sua canção popular mostra exemplos opostos a esse mecanicismo, como o CSNZ. Há outros: Joaquim Antônio da Silva Callado, Chiquinha

Gonzaga, Noel Rosa, Pixinguinha, Tom (Jobim e Zé), Chico (Buarque, César e Science), Lenine, etc. Esse tipo de produção artística, sempre na encruzilhada de informações e influências, nega conceitos fechados como identidade, por exemplo, e coloca em xeque os limites dessa racionalidade analítica comum nas ciências.

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IDENTIDADE E HIBRIDISMO

O conceito de identidade tem a ver com a idéia de igual. Ele nos remete à série de elementos que implicam igualdade ou, no máximo, graus pequenos de diferenciação, por isso entram em ação os mecanismos de reconhecimento. As canções do CSNZ dilatam os limites desse conceito, na medida em que não se encaixam nas noções de gênero, de cultura nacional ou de cultura regional, todos eles com algum rastro de identidade. As características das músicas de lugares distantes se aglutinam e, pela síntese, indicam tanto diferenças como semelhanças. Daí a importância do conceito de híbrido, espécie de lógica antilógica, meio macunaímica, que está presente na cultura brasileira e na latino-americana desde muito tempo.

A TRADIÇÃO E OS ARMORIAIS

As noções mais mecânicas são enganadoras, na realidade. Os armoriais propunham uma volta à tradição tentando mantê-la como nos tempos das origens (numa espécie de discurso mítico) no intuito de demonstrá-las como importantes pelo teor de enraizamento. Ao final, devido ao controle pouco democrático dos organismos públicos de financiamento, divulgação, etc., dominados pelos armoriais, os artistas populares que serviram de base foram deixados de lado, como meros influenciadores de uma música erudita armorial. De grande qualidade, mas pouco penetrada nesse cerne cultural da mestiçagem. Processo inverso aconteceu com o mangue que, ao mesmo tempo em que propôs misturas, manteve os canais de divulgação abertos para os artistas chamados de tradicionais. Essa ação tem a ver com outra proposta que era a de abrir canais de divulgação para criar uma cena no Recife. O mangue não é apenas mistura, mas diversidade . Enquanto os armoriais se apresentavam sozinhos em salas de concerto, os mangueboys organizavam festivais abertos e amplos o suficiente para se

apresentar ao lado de Selma do Coco, Mestre Salustiano, Maracatu Leão Coroado, etc. Tanto os armoriais quanto o mangue beberam na imensa fonte da tradição festivo-musical

pernambucana. A diferença está nos usos desses materiais.

PARA TURISTA VER

O mangue já ficou até meio chato (sem demérito, claro), por conta do uso oficial e turístico da cena. Há estátuas de Chico Science, imagens de caranguejos para atrair turistas ou enfeitar o cenário urbano. Mas esse lado institucional do mangue é o menos interessante.

EXPERIMENTAÇÃO ESTÉTICA

Na prática, os jovens que construíram a cena não estavam programaticamente interessados em defender a tradição e muito menos abusar dela. Queriam fazer um som e se divertir. No entanto, essa diversão passava por uma sensação de que nada acontecia na cidade. Daí a busca dessa rapaziada pelo diferente, pelo desconhecido da grande mídia. Ouvir coisas que não estavam nas rádios e televisões do Sudeste e colocar-se o dever de criar uma nova cena que propiciasse a inclusão estética, essas eram as propostas centrais. Por isso, o uso do

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O AMOR

Há exatamente uma canção romântica no Da Lama ao Caos (Risoflora, feita por Chico para uma namorada) e uma no Afrociberdelia (Amor de Muito, apesar de não ser endereçada a ninguém). Acredito que a explicação está nas influências provenientes do rap e do punk. Esses gêneros/movimentos tinham um olhar mais crítico e uma linguagem pontiaguda contra a cidade desumana, as desigualdades, a miséria, etc.Uma temática recorrente de ambos os discos era a cidade do Recife, seus personagens, bairros, espaços, cheiros. Mas isso ocorria também para dar sentido de movimento no início. As letras citavam o mangue, a antena, o caranguejo, os catadores, as ruas, as pontes, os rios.

NAÇÃO ZUMBI DEPOIS DE CHICO

A observação que faço é de que surgiu outro grupo, apesar do fantasma do Chico assombrar um pouco no início. Pelo trágico da morte, demorou para o público saber diferenciar o Nação sem Chico. A comparação entre ele e Jorge Du Peixe era imediata, e negativa para o segundo, que não tinha a voz, a performance, a empatia com o público como tinha Chico. As

percussões continuaram existindo no grupo, mas a guitarra e a pegada roqueira (que já existia) foram adensadas. Um exemplo é Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada (Nação Zumbi, CD de 2002), cuja sonoridade é muito mais ruidosa no sentido roqueiro do que no das percussões. Hoje, o Nação é um grupo de rock alternativo. Muito mais consciente do seu trabalho e importância e muito bom.

CD FOME DE TUDO E MANGUEBEAT

O Fome de Tudo (2007), último disco do Nação Zumbi, não se insere na história do

manguebeat, pois o mangue, na verdade, acabou. E isso não é crítica. O Nação Zumbi é uma banda diferente. Não o ouvi inteiro, apenas duas faixas que, agora, nem lembro os nomes. Sei que foi produzido pelo Mario Caldato Jr., que é um produtor sensível, criativo e afinado com os caras do Nação Zumbi, e por um selo da Bahia.

SEM SEGUIDORES

Numa palestra que dei em janeiro na Universidade Federal de Pernambuco, no Recife, uma pessoa da platéia me perguntou o que seria do pós-mangue. Disse a ela que deveríamos, sobretudo os recifen ses, matar o mangue! No bom sentido, é claro. Ou seja, a cena já acabou, seus atores estão em outros trabalhos, longe das propostas do início dos anos 1990. A ebulição de grupos, compositores e cantores continua (Cordel do Fogo Encantado, Mombojó, etc.), pois a cidade é musical por excelência, mas não pode haver seguidores ou sucessores. Deve haver outra cena. É que ocorreu com o tropicalismo. Ele se deu entre 1967 e 1968. E, entre 1969 e 1970, o tropicalismo foi morto pelos próprios criadores.

Os CDs

DA LAMA AO CAOS: Lançado com 14 faixas em 1994, é o CD de estréia do grupo (Chico

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Canhoto). No Monólogo ao Pé do Ouvido, Chico pronuncia as propostas do CSNZ: traduzir tradição em modernidade, buscar a batida perfeita (o mangroove), estimular uma luta sem medo. Alfaia, ganzá, guitarra e baixo convivem na criação de fragmentos musicais híbridos. Rock, rap, funk, raggamuffin se mesclam com o maracatu, o coco, o baião, a ciranda. O canto de Chico alia a declamação rápida do embolador à cadência falada do rapper.

AFROCIBERDELIA: É o segundo CD do CSNZ. Lançado em 1996 sob o sucesso nacional

e internacional de Da Lama ao Caos, ele tem a participação de cantores e músicos, como Gilberto Gil e Marcelo D2. O hit foi Maracatu Atômico (Jorge Mautner e Nelson Jacobina). Das 23 faixas, 3 são remixes de Maracatu Atômico, feitas à revelia do grupo. Mudou a composição do CSNZ: o percussionista Canhoto dá lugar ao baterista Pupillo. O principal amálgama da sonoridade do grupo continua na confluência entre alfaias, guitarra e baixo. Como no primeiro disco, as letras têm neologismos, trocadilhos e expressões populares.

O ENTREVISTADO: Doutor em Comunicação e Semiótica, Herom Vargas é membro da

seção latino-americana da International Association for Study of Popular Music. Além de lecionar na Universidade Metodista e na IMES, em São Caetano, assina a coluna O Som da Coisa no site www.entermaganize.com.br.

Referências

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