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226 Direito UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ PROCESSO DE OCUPAÇÃO DE VAGAS REMANESCENTES NÚCLEO DE CONCURSOS. Conhecimentos Específicos

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PROCESSO DE OCUPAÇÃO DE VAGAS REMANESCENTES NÚCLEO DE CONCURSOS

Edital n° 06/2015 – UOVR/COPAP/NC/PROGRAD / UFPR Prova Objetiva – 18/10/2015

226 – Direito

INSTRUÇÕES

1. Confira, abaixo, o seu número de inscrição, turma e nome. Assine no local indicado. 2. Aguarde autorização para abrir o caderno de prova. Antes de iniciar a resolução das

questões, confira a numeração de todas as páginas. 3. A prova é composta de 20 questões objetivas.

4. Nesta prova, as questões objetivas são de múltipla escolha, com 5 alternativas cada uma, sempre na sequência a, b, c, d, e, das quais somente uma deve ser assinalada.

5. A interpretação das questões é parte do processo de avaliação, não sendo permitidas perguntas aos aplicadores de prova.

6. Ao receber o cartão-resposta, examine-o e verifique se o nome impresso nele corresponde ao seu. Caso haja qualquer irregularidade, comunique-a imediatamente ao aplicador de prova.

7. O cartão-resposta deverá ser preenchido com caneta esferográfica preta, tendo-se o cuidado de não ultrapassar o limite do espaço para cada marcação.

8. Não serão permitidos empréstimos, consultas e comunicação entre os candidatos, tampouco o uso de livros, apontamentos e equipamentos eletrônicos ou não, inclusive relógio. O não cumprimento dessas exigências implicará a eliminação do candidato.

9. Não será permitido ao candidato manter em seu poder relógios, aparelhos eletrônicos (BIP, telefone celular, tablet, calculadora, agenda eletrônica, MP3 etc.), devendo ser desligados e colocados OBRIGATORIAMENTE no saco plástico. Caso essa exigência seja descumprida, o candidato será excluído do concurso.

10. A duração da prova é de 4 horas. Esse tempo inclui a resolução das questões e a transcrição das respostas para o cartão-resposta.

11. São vedados o porte e/ou o uso de aparelhos sonoros, fonográficos, de comunicação ou de registro,

eletrônicos ou não, tais como: agendas, relógios com calculadoras, relógios digitais, telefones celulares, tablets, microcomputadores portáteis ou similares, devendo ser desligados e colocados OBRIGATORIAMENTE no saco plástico. São vedados também o porte e /ou uso de armas, óculos ou de quaisquer acessórios de chapelaria, tais como boné, chapéu, gorro ou protetores auriculares. Caso essas exigências sejam descumpridas, o candidato será excluído do concurso.

12. Ao concluir a prova, permaneça em seu lugar e comunique ao aplicador de prova. Aguarde autorização para entregar o caderno de prova e o cartão-resposta.

13. Se desejar, anote as respostas no quadro abaixo, recorte na linha indicada e leve-o consigo.

DURAÇÃO DESTA PROVA: 4 horas

Conhecimentos

Específicos

INSCRIÇÃO TURMA NOME DO CANDIDATO

ASSINATURA DO CANDIDATO  ... RESPOSTAS 01 - 06 - 11 - 16 - 02 - 07 - 12 - 17 - 03 - 08 - 13 - 18 - 04 - 09 - 14 - 19 - 05 - 10 - 15 - 20 -

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01 - Considerando a teoria compreensiva de Max Weber, assinale a alternativa correta.

a) O patrimonialismo está para o domínio carismático assim como a burocracia está para o domínio legal. O domínio carismático prestigia o costume e se funda naquilo que sempre foi; o domínio legal se baseia em estatutos legais e em um direito abstrato e impessoal.

b) Para a teoria weberiana, fala-se em direito quando a validade de uma ordem não é garantida exteriormente pela oportunidade de um constrangimento possível de ser exercido por uma instância especialmente instituída para esse fim. c) No quadro de uma relação social conflitiva, Weber distingue dois conceitos: domínio e poder. O primeiro é a possibilidade

de impor a própria vontade ao outro. O segundo, por outro lado, é a possibilidade de encontrar obediência a suas vontades, pressupondo, portanto, legitimidade.

d) A ação social é determinada fundamentalmente por estruturas objetivas externas aos indivíduos. A sociologia compreensiva tem como meta desvendar o sentido da ação social partindo dessas determinações objetivas.

►e) Weber distingue o direito em formal e material. Em poucas palavras, aquele seria marcado pela lei enquanto disposição jurídica que se deixa deduzir logicamente de proposições jurídicas abstratas (um direito fechado em si), enquanto o direito material se preocupa com elementos extrajurídicos.

02 - Na teoria social moderna, para Durkheim:

a) Existem fatos sociais normais e fatos sociais patológicos. Para ele, o crime se configuraria como um fato social patológico. b) Na solidariedade mecânica teríamos uma maior influência do direito de tipo restitutivo, já que a consciência coletiva seria

predominante.

c) Na solidariedade orgânica, os indivíduos diferem entre si, cada um possuindo uma função dentro da sociedade, e todos

se conectam pela necessidade que os indivíduos possuem um do outro, já que precisam das especialidades dos demais, daí a predominância de um direito de tipo repressivo.

►d) A solidariedade social é fenômeno moral que não se presta à observação. O direito é a parte visível e objetiva desse fenômeno, portanto é um dos instrumentos privilegiados de análise do tipo de solidariedade predominante em cada sociedade.

e) Nas sociedades baseadas na diferenciação, com uma alta taxa de divisão social do trabalho, se os valores comuns se

debilitarem, a sociedade entra em um estado de anomia, com ameaça de desintegração.

03 - Durkheim considera os fatos sociais como objeto do estudo sociológico. Para ele, a sociedade é um conjunto de normas, ações, pensamentos e sentimentos que não existem apenas na consciência individual, mas são também construídos exteriormente, agindo sobre o indivíduo. São características dos fatos sociais:

►a) Coerção, exterioridade e objetividade.

b) Costumes, singularidade e neutralidade.

c) Coerção, solidariedade mecânica e solidariedade orgânica.

d) Praticidade, exterioridade e coerção. e) Singularidade, movimento e estática.

04 - Considerando as diferentes concepções sociológicas, assinale a alternativa correta.

a) Na teoria funcionalista de R. Merton, há cinco modos de adaptação em face da tensão entre metas culturais e meios institucionais para atingi-las. Nessa tipologia, a inovação se opõe ao ritualismo, vez que nesse tipo modal há o acatamento das metas culturais e dos meios institucionais.

b) T. Partsons concebe o sistema social com elementos estruturais e imperativos funcionais. Assim, os valores, as normas,

a estabilidade normativa e a integração são considerados estruturais e a adaptação, as coletividades, os papéis e o prosseguimento de fins, imperativos funcionais.

c) Na teoria sistêmica de N. Luhmann, o direito tem como função a generalização congruente de expectativas normativas,

ampliando a complexidade e a contingencialidade.

d) A inclusão de elementos extraorgânicos na espacialidade estatal é, segundo Boaventura de Souza Santos, um risco para

a democracia e para o próprio direito.

►e) Para J. Habermas, uma das vias de defesa do interesse público seriam os movimentos sociais, os quais configurariam uma instância crítica e de controle do poder. Os atores sociais da sociedade civil se organizam por meio deles, cumprindo função pública ao absorver a ação comunicativa existente no mundo da vida e ao pressionar a recepção da ação comunicativa na espacialidade estatal onde prepondera uma racionalidade de tipo sistêmico.

05 - No Prefácio à Crítica da Economia Política, K. Marx afirmou: “Minhas investigações me conduziram ao seguinte

resultado: as relações jurídicas, bem como as formas do Estado, não podem ser explicadas por si mesmas, nem pela chamada evolução geral do espírito humano; essas relações têm, ao contrário, suas raízes nas condições materiais de existência ...”. Considerando essa afirmação como pressuposto metodológico, é correto afirmar:

a) O direito, como elemento abstrato, não deve ser entendido como elemento ideológico, mas como síntese ou efeito das

condições materiais de existência.

b) Para desvelar, pelo método marxiano, a realidade subjacente ao direito, seria necessário, entre outros procedimentos, considerar o direito como produto ou resultado de um processo não contraditório.

►c) A mudança de um modo de produção econômica implica, inevitavelmente, transformações no direito.

d) Para Marx, o processo de subjetivação da realidade implica na descoberta do trabalho abstrato presente no modo de produção capitalista.

e) A perspectiva instrumentalista, ao contrário da perspectiva institucionalista, entende que o direito possui certa autonomia com relação às condições materiais de existência.

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06 - Tendo como referência o pensamento do filósofo político e jusnaturalista Thomas Hobbes, considere as afirmativas abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F):

( ) Thomas Hobbes, filósofo político do séc XVII, é considerado um jusnaturalista porque está entre aqueles filósofos que, como Aristóteles, afirmam que o homem, por ser zoom politikon, naturalmente vive em sociedade e desenvolve todas as suas potencialidades no Estado.

( ) O homem natural de Hobbes não é um selvagem, ou seja, a natureza do homem não muda conforme o tempo. Para Hobbes, como para a maior parte dos autores de antes do século XVIII, não existe a história entendida como transformadora dos homens.

( ) Para Hobbes, a primeira lei da natureza é procurar a paz, e segui-la, sendo a segunda lei da natureza que um homem concorde, quando todos os outros também o façam, em renunciar ao seu direito a todas as coisas. ( ) Em Hobbes, o Estado, criação do homem, é condição à existência da sociedade: a sociedade nasce com o Estado. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

a) V – V – F – F. ►b) F – V – V – V. c) F – V – V – F. d) V – F – F – V. e) V – F – V – V.

07 - Tendo como base a teoria formulada pelo filósofo político e jusnaturalista inglês John Locke, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas:

( ) Para Locke, o estado da natureza era uma situação real e historicamente determinada; era um estado pacífico, de relativa paz, concórdia e harmonia, onde os homens eram dotados de razão e desfrutavam da propriedade, que designava simultaneamente a vida, a liberdade e os bens como direitos naturais do ser humano.

( ) Segundo Locke, os homens se unem para estabelecer livremente entre si o contrato social: um pacto de consentimento em que os homens concordam livremente em formar a sociedade civil para preservar e consolidar ainda mais os direitos que possuíam originalmente no estado da natureza.

( ) Os fundamentos do estado civil são, para Locke: o livre consentimento dos indivíduos para o estabelecimento da sociedade, o livre consentimento da comunidade para a formação do governo, a proteção dos direitos de propriedade pelo governo, o controle do executivo pelo legislativo e o controle do governo pela sociedade. ( ) O contrato social, para Locke, baseia-se no princípio da maioria para a emergência do estado civil. Já na escolha

da forma de governo, segundo o autor, o princípio da maioria do contrato cede lugar à unanimidade, sendo que, simultaneamente, são respeitados os direitos da minoria.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

►a) V – V – V – F. b) F – V – F – V. c) F – V – V – F. d) V – F – F – V. e) V – F – V – V.

08 - Partindo da teoria do pensador político Jean-Jaques Rousseau, contratualista franco-suíço, identifique as afirmativas abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F):

( ) Jean-Jaques Rousseau pretende estabelecer no Contrato Social as condições de possibilidade de um pacto legítimo, através do qual os homens, depois de terem perdido sua liberdade natural, ganhem, em troca, a liberdade civil, sendo fundamental à legitimidade do pacto social a condição de igualdade das partes contratantes.

( ) Em Rousseau, a propriedade representa o fim da liberdade natural (estado da natureza) e a condição para a formação da sociedade civil (estado da servidão, lei da propriedade e da desigualdade).

( ) Para Rousseau, um povo só será livre quando tiver todas as condições de elaborar suas leis num clima de igualdade, de tal modo que a obediência a essas mesmas leis signifique, na verdade, uma submissão à deliberação de si mesmo e de cada cidadão, como partes do poder soberano. Isto é, uma submissão à vontade geral e não à vontade de um indivíduo em particular ou de um grupo de indivíduos.

( ) Segundo Rousseau, a soberania é inalienável, mas a constituição de um governo é possível, desde que sejam preservadas as condições de legitimidade do pacto inicial: a definição de um governo como funcionário do soberano, como um órgão limitado pelo poder do povo e não como um corpo autônomo ou como o próprio poder máximo, confundindo-se, neste caso com o próprio soberano.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

a) V – V – F – F. b) F – F – V – V. c) V – F – F – F. ►d) V – V – V – V. e) F – V – V – V.

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09 - A teoria do filósofo político francês Charles de Secondat, o Barão de La Brède e de Montesquieu, é uma grande referência para a concepção do Estado contemporâneo. Considere as afirmativas abaixo como verdadeiras (V) ou falsas (F) a partir da sua teoria:

( ) Montesquieu tem, como um dos seus objetos de estudo, as leis naturais e divinas, que são as leis e instituições criadas pelos homens para reger as relações entre os homens.

( ) Para Montesquieu, o princípio do governo é a paixão que o move, é o modo de funcionamento dos governos, ou seja, como o poder é exercido.

( ) Segundo Montesquieu, haveriam três modalidades de princípios de governo. Conforme sua tipologia de governo, os princípios seriam: na monarquia, a honra; na república, a instituição; no despotismo, o medo.

( ) Em Montesquieu, a teoria da separação dos poderes deve ser entendida como moderação, como a capacidade de um poder contrariar outro poder, conferindo estabilidade ao governo. Esse é um problema político, de correlação de forças, e não um problema jurídico-administrativo, de organização de funções.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

a) F – V – V – F. b) F – F – V – V. c) V – V – F – F.

d) V – F – V– F.

►e) F – V – F – V.

10 - Em O Federalista, em artigos assinados por Publius (Alexander Hamilton, James Madison e John Jay), os autores defendem a nova Constituição da União (EUA, de 1787), que continha uma nova forma de governo, até então inexistente. Assinale a alternativa que espelha como os autores de O Federalista definem os princípios das repúblicas federativas modernas, a origem do poder e o exercício da soberania pelo Estado.

a) A Constituição proposta não é nem verdadeiramente federativa, nem verdadeiramente nacional, é um composto de ambas

expresso através de controles bem definidos dos detentores de poder (freios e contrapesos). Ou seja, os princípios que lhe servem de base é a separação de poderes; a origem de seus poderes é a vontade do povo; a operação destes poderes é federativa; a extensão deles é nacional; a maneira de introduzir as reformas é inteiramente federativa.

b) A Constituição proposta é verdadeiramente federativa e nacional, é um composto de ambas; nos princípios que lhe servem

de base é federativa; na origem de seus poderes é nacional; na operação destes poderes é mista; na extensão deles é federativa; na maneira de introduzir as reformas é inteiramente federativa.

►c) A Constituição proposta não é nem verdadeiramente federativa, nem verdadeiramente nacional, é um composto de ambas; nos princípios que lhe servem de base é federativa; na origem de seus poderes é mista; na operação destes poderes é nacional; na extensão deles é federativa; na maneira de introduzir as reformas nem é inteiramente federativa, nem inteiramente nacional.

d) A Constituição proposta não é nem verdadeiramente federativa, nem verdadeiramente nacional, é um composto de ambas;

é uma confederação que se relaciona unicamente com os Estados, sem estender seu raio de ação diretamente sobre os cidadãos (princípio federativo).

e) A Constituição proposta é verdadeiramente federativa; nos princípios que lhe servem de base organiza a soberania a partir de um pacto confederativo; na origem de seus poderes é federativa; a operação destes poderes é realizada a partir das unidades constitutivas; na extensão deles é federativa; na maneira de introduzir as reformas é inteiramente federativa.

11 - Segundo António Manuel Hespanha, na sua obra “Pluralismo Jurídico e Direito Democrático”, assinale a alternativa

correta.

a) A dogmática jurídica contemporânea tradicional, em geral, está preocupada com o fenômeno do pluralismo jurídico e preparada para compreender uma nova configuração do Direito.

b) A adoção de uma perspectiva pluralista para o direito necessariamente implica em uma visão democrática para o fenômeno

jurídico. Isso significa que democracia e pluralismo são conceitos perfeitamente harmônicos.

c) O pluralismo jurídico é um fenômeno recente, não observado em outros momentos ao logo da história.

d) Hespanha defende que só é possível considerar como “Direito” a produção normativa estatal, ou seja, o “Direito” deve ser compreendido apenas como o conjunto das normas jurídicas produzidas por um Estado.

►e) O fenômeno do pluralismo jurídico, no entender do Hespanha, antes de ser algo que surgiu nos nossos dias, por circunstâncias particulares dos tempos e das políticas, é algo constatável nas sociedades ao longo da história.

12 - Para o professor Paolo Grossi, a “Ordem Jurídica Medieval” caracteriza-se especialmente por ser:

a) Um Direito fundamentado especialmente em atos de vontade do príncipe ou do monarca.

b) Um Direito muito individualista, corporativista e voluntarista. ►c) Um Direito sem a figura do “Estado Nação” e pluralista.

d) Um Direito monista, formalista e marcado por uma noção de direito como “ato de vontade”.

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13 - Hans Kelsen, em sua obra “Teoria Pura do Direito”:

1. Define a Teoria Pura do Direito como uma teoria do Direito positivo – do Direito positivo em geral, não de uma

ordem jurídica específica.

2. Adverte que desenvolveu uma teoria jurídica pura, isto é, purificada de toda ideologia política e de todos os

elementos de ciência natural. Importava, segundo ele, explicar não só as tendências endereçadas à formação do Direito, mas as suas tendências dirigidas ao conhecimento do Direito, para aproximar tanto quanto possível os seus resultados do ideal de toda a ciência: objetividade e exatidão.

3. Afirma que quando o Direito é aplicado o órgão aplicador do direito não pode interpretar as normas porque tal ato

iria ferir a objetividade e a exatidão.

4. Afirma que o Direito a aplicar é como uma moldura dentro da qual há várias possibilidades de aplicação, sendo a

interpretação a combinação de um ato de conhecimento e um ato de vontade. Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.

b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.

c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.

►d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.

14 - Tomando como base o pensamento de Hans Kelsen, considere as seguintes afirmativas:

1. A linguagem da norma jurídica é descritiva, enquanto a linguagem da proposição jurídica é prescritiva.

2. As normas jurídicas são comandos, imperativos, enquanto as proposições jurídicas são enunciados descritivos

das normas.

3. O problema da justiça, enquanto problema valorativo, situa-se fora da ciência do direito em Kelsen.

4. As proposições jurídicas podem ser falsas ou verdadeiras, ao passo que as normas jurídicas serão sempre válidas

ou inválidas.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.

►b) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.

d) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.

e) As afirmativas 1,2, 3 e 4 são verdadeiras.

15 - De acordo com Michel Villey, na sua obra “Formação do Pensamento Jurídico Moderno”, são consideradas como

características típicas e gerais do pensamento jurídico moderno:

a) Personalismo e Teocentrismo.

►b) Laicidade e Individualismo.

c) Teocentrismo e Racionalismo.

d) Antropocentrismo e Corporativismo.

e) Contratualismo e Reicentrismo.

16 - A Constituição Federal de 1988 e o Código Civil de 2002 tutelam dos direitos da personalidade. Com relação a esse tema, assinale a alternativa correta.

►a) Para a defesa dos direitos da personalidade o titular dispõe de medidas judiciais de natureza preventiva e ressarcitória.

b) Não se observa conflito entre direitos de personalidade e outros direitos constitucionalmente consagrados, uma vez que

os direitos da personalidade estão fundados na dignidade da pessoa humana.

c) Considerando que os direitos da personalidade são personalíssimos, intransmissíveis e irrenunciáveis, o direito à indenização por danos decorrentes de sua violação não se transmite aos cônjuges ou parentes após a morte do titular. d) O direito de imagem, como direito da personalidade, é indisponível, não sendo admitido contrato que tenha por objeto sua

cessão para fins publicitários.

e) O prenome é definitivo, só podendo ser alterado por autorização concedida em sentença judicial.

17 - Levando em conta a temática dos defeitos do negócio jurídico, considere as seguintes afirmativas:

1. O erro acidental que recair sobre a indicação da pessoa ou da coisa a que se referir a declaração de vontade vicia

o negócio jurídico, autorizando sua anulação, mesmo que se possa inferir do contexto a pessoa ou coisa a que se refere.

2. A coação exercida por terceiro não vicia o negócio jurídico se ela não for e não puder ser conhecida pela parte a

quem ela aproveita.

3. Flávio aliena um imóvel a Caio para que este transmita-o a seu filho Marco. Constatando-se que a intenção de

Flávio sempre fora transferir o bem a Marco, prescindindo da autorização dos demais descendentes, a venda é nula por configurar negócio simulado mediante a interposição de pessoa.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.

b) Somente a afirmativa 3 é verdadeira.

►c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. d) Somente a afirmativa 2 é verdadeira.

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18 - Considerando as invalidades dos negócios jurídicos, assinale a alternativa correta.

a) Os efeitos da declaração de nulidade do negócio jurídico retroagem ao momento da sua celebração, sendo que ele nunca

convalesce, não pode ser confirmado, nem ratificado e tampouco convertido em outro.

►b) Quando a lei proibir a prática de um ato jurídico sem cominar sanção, se for praticado ele será nulo.

c) A emancipação do menor com 16 anos completos, concedida por ambos os pais por escritura pública, depende, para a

sua validade, de homologação judicial.

d) A relativa incapacidade do menor entre 16 e 18 anos autoriza-o a invocar a anulabilidade de negócio jurídico realizado

sem assistência, mesmo que tenha se declarado maior no momento de sua celebração. e) Entre as categorias do fato jurídico, somente os negócios jurídicos podem ser invalidados.

19 - Levando em consideração os bens como objeto das relações jurídicas, assinale a alternativa correta.

a) Os bens públicos dominiais são inalienáveis, imprescritíveis e impenhoráveis.

b) As coisas fungíveis são sempre consumíveis, mas nem todas as coisas consumíveis são fungíveis.

c) As pertenças são coisas acessórias que, salvo disposição legal ou contratual, seguem a sorte do bem principal. ►d) Para uma loja de departamentos, as roupas destinadas à venda são bens consumíveis.

e) Quando o casal é proprietário de dois imóveis residenciais, sendo que nenhum deles atinge um terço do valor de seu patrimônio, não há como afastar a presunção legal de que o benefício da impenhorabilidade do bem de família recairá sobre aquele de menor valor.

20 - Por exigências de segurança do tráfico jurídico, de certeza nas relações jurídicas e de paz social, a ordem jurídica fixa prazos prescricionais e decadenciais para o exercício de direitos. Quanto a essa temática, assinale a alternativa correta.

►a) A decadência convencional não pode ser conhecida de ofício pelo juiz.

b) Não corre a prescrição contra os absolutamente incapazes; o mesmo não se dá quanto à decadência, à qual não se aplicam as normas que impedem, suspendem ou interrompem os prazos prescricionais.

c) Depois de consumar-se a prescrição, não pode mais haver renúncia expressa ou tácita por parte do beneficiado.

d) A suspensão da prescrição implica a inutilização do prazo prescricional em curso e, quando reiniciada a sua fluência, ele será integralmente computado. A interrupção gera a paralisação do prazo fluente no momento da ocorrência da causa, voltando a correr de onde tinha parado.

e) Os prazos prescricionais são fixados por lei e só podem ser reduzidos por disposições contratuais quando versarem sobre direitos disponíveis.

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