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(1)

INSTITUTO DE HIGIENE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE HIGIENE E SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO

DI RETO R P R O F. G. H. D E P A U L A S O U S A

BOLETIM N.

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CONTRIBUICÃO AO ESTUDO

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CONFORTO TERMICO

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SÃO PAULO - Brasil 1 9 4 5

CORE Metadata, citation and similar papers at core.ac.uk Provided by Cadernos Espinosanos (E-Journal)

(2)

BOLETINS DO INSTITUTO DE HIGIENE

1 -SOBRE ALGUMAS MEDIDAS ANTIMALARICAS EM MALAIA (Dr. S. T. Darling) _ 1919. 2 - PESQUISAS RECENTES SOBRE A OPJLAÇÃO NA INDON~SIA (Dr. S. T. Darling) _ 1

919 3 - INTOXICAÇÃO PELO BETANAFTOL NO TRATAMENTO DA UNCJNARIOSE (Dr.

Smillie) - 1920. •

4-5- O PREDOMINIO DA LEPTOSPIRA ICTERO-HEMORRAGJ-CA NOS RATOS DE SÃO PAULO - BACILOS SEMELHANTES AOS DA PESTE ENCONTRADOS NOS· RATOS DA CIDADE DE SÃO PAULO (Dr. W. G. Smillie) - 1920.

6 - ENSAIOS DE CALORIMETRIA ALIMENTAR (Drs. G. H. de Paula Souza e L. A. Wanderley) - 1921.

7 - EXIST~NCIA E DISSEMINAÇÃO DO "ANCJLOSTOMA DUODENALE .. NO BRASIL (Dr. W. G. Smillie) - 1922. ·

8 - A FEBRE TJFólDE EM SÃO PAULO E O SEU HISTóRICO (Dr. Emílio Ribas) - 1922. 9 -PROFILAXIA DO IMPALUDISMO NO BRASIL (Dr. Belisario Penna) - 1922.

10 -PROFILAXIA DAS DOENÇAS VEN~REAS (Dr. E. Rabello) - 1922. li - INVESTIGAÇõES SOBRE A UNCINARIOSE (Dr. W. G. Smillie) - 1922.

12 - ESTUDO EPIDEMIOLóGICO DA FEBRE TIFOIDE EM S. PAULO (Dr. F. Borges Vieira) - 1922.

13 - ESTUDO DOS COMPONENTES DO óLEO ESSENCIAL DE QUENOPóDIO. SUA APLICA· ÇÃO NA PROFILAXIA DA Al'l'CILOSTOMOSE (Dr. S. B. Pessôa) - 1923.

14 - VALOR DA DESINFECÇÃO NA PROFILAXIA DAS DOENÇAS INFECTUOSAS (Dr. F. Borges Vieira) - 1923.

15 -ALIMENTAÇÃO NA IDADE ESCOLAR E: PR~·ESCOLAR (Dr. A. de Almeida Jor.) - 1923. ló - INVI:.STIGAOÇES SOBRE ALGUNS MÉTODOS PARA AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE RES·

PIRATORIA (Dr. A. de Almeida jor.) - 1923.

17 - O ESTADO DE SÃO PAULO E ALGUNS DE SEUS SERVIÇOS DE SAúDE PúBLICA (Dr. G. H. de Paula Souza) - 1923.

18 -ALGUMAS CONSIDERAÇõES SOBRE A MORTALIDADE INFANTIL EM SÃO PAULO (Dr. G. H. de Paula Souza) - 1923.

19 - SERVIÇO DE ESTATISTICA SANITARIA (Dr. G. H. de Paula Souza) - 1924.

20 -SUGESTõES PARA A MELHORIA DA LEGISLAÇÃO SANITARIA ESTADUAL, SOBRE

G~Nt.KOS ALIMENTICIOS (Drs. G. H. de Paula Souza e Nicolino Moreira) - 1924. 21 - A PROVA DE SCHICK NA ESCOLA (Dr. F. Borges Vieira) - 1924.

22 - A EDUCAÇÃO HIGI~NICA NA ESCOL"A (Dr. Nuno Guener) - 1924.

23 - CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS REAÇõES BIOLóGICAS NA CISTICERCOSE (Drs. Gastão Fleury da Silveira, Samuel B. Pessôa e Clovis Corrêa) - 1927.

24 - PORTADORES DE GÉRMENS, PESQUISAS DE LABORATóRIO SOBRE AS FEBRES TJ.

FóiDE E PARATIFóiDE EM S. PAULO (Dr. ·A. Santiago) - 1927.

25 - SOBRE A REAÇÃO DE KAHN (Drs. F. Borges Vieira e Gastãó Fleury da Silveira) - 1927:

26 - COLESTERINEMIA NA LEPRA (Drs. ). M. Gomes, Carlos Leitão F.• e Alexandre Wancolle) - 1928.

27 -LEPRA (Dr. j. M. Gomes) - 1928.

28 -TENTATIVA DE SELEÇÃO PROFISSIONAL (Dr. Monteiro de Camarilo) - 1928.

29 - CONSIDERAÇõES SOBRE A EPIDEMIOLOGIA DE ALGUMAS DOENÇAS TRANSMISSíVEIS NA CIDADE DE SÃO PAULO - BRASIL (Dr. F. Borges Vieira) - 1928.

30 - SOBRE A NOVA TÉCNICA DE REAÇÃO DE KAHN (Dr. Gastão Fleury da Silveira) - 1928. 31 - MODIFICAÇÃO DO PODER COAGULANTE DO SORO SANGUINEO NO DECURSO DA

· FEBRE TIFóiDE (Dr. Benjamin Ribeiro) - 1928.

32 - CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS REAÇõES BIOLóGICAS NA CISTECERCOSE (!I) (Oro. Fleury Silveira e a S. B. Pessôa) - 1928.

33 -CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA DOSAGEM DOS SOROS ANTIPEÇONHENTOS (Dr. Lucas

de Assumpção) - 1928. ·

34 - OS FUNGOS NA TUBERCULOSE PULMONAR (Drs. ]. M. Gomes e Clovis Corrêa) - 1928 35 - CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DOS HEMOPARASITAS DOS OFIDIOS (Dr. Samuel B. Pessôa) - CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS HEMOGREGARINAS NO BRASIL (Dr. Clovis Corrêa) - 1928.

36 -NOTA SOBRE A BIOLOGIA DA RHYPAROBIA MADERAE, FAB. (Dr. Samuel R. Pessôa e Clovis Corrêa) - 1928.

37 - DESVIO DO COMPLEMENTO NA LEPRA (Drs. ]. M. Duarte do Prado Junior) -38 - O S LEVEMENTE INFESTADOS NAS CAMPANHAS SANITARIAS CONTRA A ANCILOS·

TOMOSE (Dr. S. B. Pessôa) - 1929.

39,- A REAÇÃO DE KAHN NA LEPRA (Drs. Fleury da Silveira e J. M. Gomes) - 1929. 40 - CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO ETIOLóGICO DA MOL~STIA DE HODGKIN" (Drs. A. Ayrosa,

S. B. Pessôa e C. Corrêa) - 1929.

41 --'DESVIO 00 COMPLEMENTO NA LEPRA, - (3a. comunicação (Dr. j. M. Gomes) - 1929.

42 -NOTAS SOBRE A FERMENTAÇÃO T~RDIA NO FENôMENO DE "CAMEL~ONAGE" EM BACILOS DISENT~RICOS (Dr. Lucas de Assumpção) - 1929.

43 -VARIAÇõES NA INCID~NCIA DAS PRICIPAIS DOENÇAS TRANSMISSIVEIS EM SÃO PAULO (Dr. F. Borges Vieira) - 1929.

44 - ESTUDO EPIDEMIOLóGICO E BACTERIOLóGICO DA MENINGITE C~REBRO-ESPINHAL EPIDeMICA NA CIDADE DE SÃO PAULO- BRASIL (Dr. Lucas de Assumpção) - 1929. 4S - DAS DISENTERIAS NA CIDADE DE S. PAULO (Dr. Borges Vieira) - 1929.

46 -EXAME BACTERIOLóGICO DAS ACUAS DE ABASTECIMENTO DE CURITIBA (Dr. Lucas de Asaumpção) - 1930.

(3)

CONTRIBUIÇÃO

AO

ESTUDO

DO

CONFÔRTO

TÉRMICO

BENJAMIM ALVES RIBEIRO

l.o ASSISTENTE

No intuito de conhe·cer os valores de confôrto térmico em nosso meio, procedemos, em 1939, a uma série de observações. A análise dos resultados, a que então chegámos, permitiu-nos tirar algumas conclusões interessantes. já por isto, já por não termos notícia, até o presente, de qualquer estudo relativo ao assunto, em São Paulo, julgámos oportuno divulgar nossos achados.

O objetivo primordial de nosso estudo consistiu em averiguar os valores de confôrto em função de dois índices muito conhecidos, o da catatermometria e o das temperaturas efetivas. Cumpre esclarecer, todavia, que a escolha dêstes índices não foi subordi-nada a um critério de preferência, mas imposta tão sômente pelo tipo de aparelhagem disponível no momento, já que não lhes ignorávamos as falhas e imperfeições.

Técnica

O método adotado para avaliação da sensação de confôrto térmico foi o da votação individual, havendo nós, para êsse fim, conseguido o concurso de um grupo homogêneo de 4 7 moças, de idade variando entre 18 e 29 anos, todas professoras públicas e alunas do Curso de Educadores Sanitários do Instituto de Higiene de São Paulo. Como não dispuséssemos de câmara psicrométrica. procedemos às nossas verificações no interior de uma sala de aulas teóricas, provida de ventilação natural, contentando-nos com as ·condições térmicas naturais reinantes no local, no dia e hora das observações. A sala media 13 x 5,5 x 4 m, e só uma de suas

(4)

4

-paredes era externa, isso mesrno em apenas 4/5 de sua extensão; as demais eram comuns a outras salas do edifício. A parede

ex-terna era orientada para E e dispunha de três janelas envidraçadas, cuja área total montava a

12

m', aproximadamente. Dispunha ainda a sala de duas portas internas. A iluminação natural era nbundante e, nos poucos dias de sol claro incidente, as cortina<; translúcidas das janelas se conservavam desenroladas.

As observações se realizaram nos meses de agosto e setem-bro, estação fria do ano, entre 9 e I O horas da manhã. dentro do período

de

aula teórica que ministrávamo:' ao grupo referido de moças. As estudantes, que já se encontravan1 no interior do edi-fício, havia cerca de uma hora, ficavam !!esse ínterim conforta-velmente sentadas, ouvindo a preleção e tomando notas. As portas e janelas da sala de aulas, mantidas abertas por meia hora antes do início da reunião, para fins de arejame:1to, conservavam-se cerradas durante todo o período de observação. com excecão das bandeiras de duas ou três das janelas. Daí resultou tmhalharmos sempre com ar pràticamente parado.

Para a efetuação das medidas, escolheram-se três pontos da sala, julgados representativos. Em cada um désses pontos. e em cada período de observação, foram registrada.s as temperaturas do bulbo sêco e bulbo úmido, por meio dum psicrôr.wtro de funda. de rnanufatura norte-americana, e determinado o poder refrige-rante do ar, com cRtatermômetros do tipo padrão, sêcr> e úmido, de fabricação Hicks. As leituri'.s catatermométriu1s, desprezadas as primeiras, foram sempre duplicadas em cada ponto. As me-didas foram todas executadas a cerca

de

1 .

2 m do chão, isto é, ao nível médio da cabeça de indivíduo sentado.

A média das leituras de cada umét dessas medidas, nos tré,s pontos escolhidos, foi tomada como representatiya do valor cor-respondente para o período de observação.

Da 8a. observação em diante, registraram-se t;1mbém as tem-peraturas do exterior, em têrmos de bulbo sêco e bulbo úmido.

Para o cálculo da umidade relativa utilizaram-se as tabuas psicrométricas do "Weather Bureau", dos Estados Unidus, com-truídas sôbre valores obtidos com psicrômetros de funda. A ve-locidade do ar foi computada i\ partir do respetivo poder

refri-gerante, determinado com o cata sêco, aplicando-se a fórmuln. consagrada para velocidades aquém

de

um metro por segundo. Na avaliação da temperatura efetiva empregou-se o conhecido ábaco de escala normal.

(5)

5

Uma vez terminada a aula teórica e completada a observação das condições atmosféricas,

60

minutos após o início da reunião, cada estudante recebia um.a cédula, onde devia acusar a sensação de confôrto térmico oferecida pelo ambiente, cingindo-se a urna escala de cinco possibilidades prefixadas. Eis uma cópia da

cédula~ Data. N." . . . . Nome

Sensação

F rio, de8agradável Fresco, agradável Agmdável Quente, agradável Quente, desagradávei Vestuário Deficiente Normcd Dcrnastado ; . i

Sente-se bem

disposto? . . .

Como se vê, além do voto de confôrto, competia ao estudante manifestar sua op;nião ,ôbre se a roupa que vestia era ou não ade-quada às condições do tempo reinante na manhã em que se pro-cediam às observações. Sendo, com efeito, necessário desprezar os votos daqueles cujo vestuário fosse nnpróprio, pareceu-nos mais prático e acertado confiar o julgamento do vestuário ao próprio interessado. Esta precaução, relativa à propriedade do vestuário, é indispensável numa investigação do gênero da presente, máxime num clima instável como o de São Paulo, em que as variações súbitas do tempo freqüentemente desapontam aos que se supu-nham adequadamente vestidos ao sair de casa pela rnanhã.

Realizámos, ao todo, 20 observações em dias diferentes. Como alguns componentes do grupo nem sempre estivesse1n pre-sentes às reuniões, apurámos, ao cabo das experiências, um total de

868

votos individuais de confôrto térmico. Deduzindo-se os

(6)

Data (l'l:l!l) 2 R -l/8 7/H H,'

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QUADRO ! - Apresentação geral dos resultados

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Votação Pressão - --.--- -1- - - - ---·-- - - - , - - - -- - - ·-- - - ---

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36 ,, 41

42

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-12 lO ;-J6 :36 41 40 -1-l Sensa-ção média 2.8 2.6 3.5 4.2 3.7 3.0 3.3

:u

a.9

2.a 2.fi 3.6 3.5 :-l.O 2.7 3.0 2.6 3.0 2 .f) :1.0

(7)

o 7 o

-casos de vestuano inadequado, em número de 7 7, e os de indis-posição de saúde, em número de 15, apenas

776

votos foram utilizados na análise final dos resultados.

Resultados

O Quadro I é uma exposição pormenorizada dos dados e resultados colhidos segundo a descrição que precedeu, dispensan-do, por conseguinte, maiores explicações. Baste-nos apenas elu-cidar que as cinco diferentes sensações de confôrto térmico de r.ossa escala - frio desagradável, fresco agradável, agradável. quente agradável e quente desagradável, foram designadas pelos números 1, 2, 3, 4 e 5, respetivamente. Aliás, êstes números também funcionam como coeficientes no tratamento estatístico dos resultados, tornando assim possível exprimir numericarnente a sens'lçào média correspondente a cada observação.

QUADRO li - Correlação entre sensação de confôrto térmico e os vários índices (coeficiente de Pearson)

Cata St~CO 0,94 0,02

Bulbo sê co 1- 0,92 0,02

-ren-tperatura efetiva

+

0,85 0,04

('ata Úrnido 0,71 I 0.0 7

Bulbo Úrnido

+

0,39 O, I 3

O Quadro ll registra as correlaçoes verificadas, em têrmos do coeficiente de Pearson, entre os valores da sensação média, dum lado, e, doutro lado, os valores da temperatura efetiva, catater-mômetro sêco, catatercatater-mômetro úmido, bulbo sêco e bulbo úmido, sem agrupamento das observações. São de notar-se os elevados coeficientes de -0,94 e

+

0,92, relativos ao catatermômetro sêco e ao bulbo sêco, respetivamente, seguindo-se-lhes o de

+-0,85

para a temperatura efetiva.

Numa tentativa de sondar os valores ótimos de confôrto, dentro do âmbito de nossas observações, organizámos quadros de dupla entrada, em que se registraranl as percentagnes de votos consignados para cada um dos cinco graus da es•cala de confôrto

(8)

· 8 ·

-segundo as vanaçoes correspondentes do catatermôrnetro seco e

da temperatura efetiva. A tradução gráfica dêsses quadros se encontra nas figs. 1 ''

2.

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5.5

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6.0

CATATERMÔMETRO SECO

Fig-. 1 ·--- Variaçõt.-~ da senso.ção de confôrto seg-undo

o catatert.nÔmetro sêco

1 - - frio, desagradável; 2 - hes('.o, a!',radável; 3 -a~{r~t.!ávei; 4 - quente, agradável; 5 - quente,

de-sagradável; 6 - - soma de 2,3 e 4

Àn<•lisnndo -,;e « fig. 1, verifica-se que a sensacão :tgradá-vd (linha 3) alcnncou vot<v~àu máxima ( 5

3.0 '' )

quando o catatP'-mômetro sê co acusou o valor 5, 2 5 ( 5, 0-5. 5) ; enquanto que, pela fig.

2,

êsse máximo (51, 5

'r )

foi atingid:; com uma temperatura efetiva de 19,5 "C ( 19,0-20,0). Note-se mais que a êsses mesmos níveis se verificam os máxirnos da linha 6, isto é, da votação acumulada nos três graus da escala qualificados de agradáveis ( 99, 7 ~; para o cata sê co e 98,2 para a temperatura efetiva). Por conseguinte, tanto quanto se possa concluir das condicões e

(9)

· 9 ·

-êsses-

5,25

e

19,5

°C, os valores ótimos de confôrto para'' catatermômetro sêco e temperatura efetiva, respetivamente.

100

90

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80

Ç) ~

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50 c:c Ç)

...

40 ;e

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20

Ç) ::::. lO

o

1 17.0 20.0 21.0 22.0 TEMPERATURA EFETIVA

Fig. 2 -·- Variações da sensação de confôrto segundo " temperatura efetiva. 1, 2, etc., como na Fig. 1.

Satisfazendo a natural curiosidade, procurámos também ven-ficar os valores ótimos de confôrto correspondentes ao cata úmido e ao bulbo sêco. Essa curiosidade é mais que justificada em reln-ção a êste último. cujas variações se revelaram altamente correla-cionadas com as de sensação de confôrto. O en1prego do rnétodo ;:;ráfico, acima descrito, permitiu fixar o valor

15,0 (14.5-15,5)

como ótimo para o cata úmido; a êste nível, com efeito, culmi-naram as linhas 3 e 6, com 46,9 e 96, 7

r;.

de votos, :respetiva-mente. Quanto ao bulbo sêco, o ótimo pode ser estabelecido nas vizinhanças de 2

1

"C.

já que o máximo da linha 3 se verificou à

temperatura

21-22

"C, com 55,6r; de votos, e o da linha 6 a

20-21

"C, com

99,4r;

de votos.

(10)

- 10 ·

-Comentários

1.

Os resultados constantes rlo QuaJro

11.

relativos ao grau de correlação entre a sensa</!0 de cnnfôrto térmico e os vários índices. estão perfeitamente dentro da previsão teórica.

Com efeito, as variaçôes e)":tremas da temperatura

do

ar, em

r.ossr.s vinte observações. foram de

19.2

e

24,1

"C, e os indivíduos se achavam em repouso. Quer isto dizer que trabalhámos dentro da chamada zona de perspiracão insensí\·el. em que o corpo huma-no, con1 sua superfície sêca e perdendo calor predominantemente por radiação e convecção, pode ser equiarado ao buibo sêco de

urn lermêHnetro. Não são pois de admirar os elevados coeficien-tes de

+O. 9

2

e -

O, 94

registrados para o bulbo sê co e cata ter-mômetro sêco, respetivamcnte. O cata sêco leve ainda a favorecê-lo a imobilidade prática do ar, durante as observacóes. Ê~ste ~>p:uelho, corno se sabe, é por demais sensível à movimentacào

do

~n. donde ser vantajo:arr.enle empregado como anemôn1etro.

A

temperatura cfeti·,-,\ leva em consideracão o valor do bulb<) Úmido. Superestirna-o mesmo, às temperaturas usuais.

de ;,e lhe antecip2.r. dadas as c"ndições de ohservacão. mais baixa do que a ',·enficad<J para o é'<lL-l e bulbo coeficiente reo.~istrado, de +O, 8 5. confirme~ n. previsão.

Ern.

po:,-seco:;.

O

/\. n1es1na

ar~~·urnentação, e corn mais fôrcn ainda. escla:·ece o coeficiente de -0,

71

encontrado para o cali\lermômetro úmido.

Quanto. iinalrnente. ao bulbo úmido, com o baixo coeficiente de .. 0,39. basta lembrar que sua utiiidade. e grande eniào, se cing-e às condicões de trabalho muscnlar ativo em temperatL!ra-; elevadas.

2.

Dos quatro fatores fundamentais de confôrto - temperatura e movimentação do ar, grau de umidade e radiação, o último não

i levado em devida •conta pelos aparelhos empregados em nossas observações (termômetros e cata termômetro padrão).

(11)

Entre-- 1 1

tanto, diferenças apreciáveis entre a temperatura do ar e a das paredes e objetos circunjacentes afetariam de erro as leituras dês-ses aparelhos. Isto posto e dado o fato de uma das paredes da sala de observacões ser externa e provida de janelas envidraçadas, poderia suspeitar-se da possibilidade dêsse erro em nossos resul-tados. Embora não nos haja sido possível, por falta de apare-lhagem, determinar a temperatura média de radiação, estamos convencidos de que essa causa de erro não se verificou, pelas

.~eguintes razões.

1 ) A

diferença entre a temperatura do ar no interior da sala e no exterior do edifício, computável nas treze-últimas observações (V. Quadro I), foi relativamente pequena, com a média de

3,4

e a máxima de

5,2 "C

(dia

23/8).

2)

Os dias de sol, que nessa hora e época do ano têm, em São Paulo, reduzida intensidade calorífica, foram poucos e as cortinas da,; Jant>la:J, como já foi reíerido, conservavam-se desenrolada,-; ne,ys.~s

3) A partir da 8a. observação, isto é, do dia 1 8/ 8 em diante. anotou-se cuidadosamente a loca!ização de cada esLu· clacte na ,,a]?. de aulas, não havendo sido observada qualquer relac;ão de dependência entre lugar ocupéldo e sensacão de e<:m-férto iérmico.

3.

L

~abido que nos locats relat;vmnente superiotados ( escolaci, t< atro''· de.) os vnlores médios de confôrto térn\Íco,

principal-n1ent.~ no in-\ erno, tcnden1 n ser n1.n.is baixos, isio ,~, dcsl~)cf:rn-~e p~H<~ n ladu do "fresco". devido à maior contrarradi<•ção que s:ê

t s~z:.Lv:·1ecc entrê o~ corpo:-~ dos ocupantes. ~ t:..n1DOrn no;.;;sns obser-

'

'

Ya·~,)l:'s se haj<un realizado numa sala de aulas, pode considerar-.c,o' rf10derada a concentracão de pessoas com que se trabalhou. já que

?.. áre21 é c~pdÇO brutos por ocupante foi, em média, de 1.

l

m- é 6,

i

n; , rcspetivam.ente. Seriam de esperar-se, entrt'lanto, vaiore~

médios ligeiramente mais elevados se, em igualdade das demais

condiL~Ões, se tivesse procedido às observações em ambiente rela-ti'.-amen t· sublotado (residências, .::te.).

4 .

. ..\ ficklidarle dum volo de confôrto térmico depende do grdli de adaptacão do yotante ao ambiente em que se acha no

(12)

mo--

12 ·

-n1ento. Neste sentido, cumpre afastar a influência de condições térmicas diferentes, reinantes em ambiente anterior, solicitnndo-se o voto só ao cabo de algum tempo de permanência do indivíduo no novo ambiente. Yaglou verificou que ê~se tempo de adaptação varia de 30 a 45 minutos (I), dilatando-se por vezes até 90 (2). Ora, os estudantes de nosso grupo exprimiram sua opinião sôbre o grau de confôrto térmico só ao fim ck (J() minutos de

pcrma-~~.:-ncia na sala de aulas; e, antes di%o, se encontravam. hilvia cerca ele uma hora, no exercício

de

atividades leves. em outr<ls depen-dt:ncias do interior do edifício cujas condicúes térmicas pouco

di-feriar~' das d" local de observações. AcrPditanlOs. portanto. que os \·otcs de confôrto, ap;,trados em no.sso e,;tuclo, não "'frer;1111 a influência dessa c:1usa perturbadora.

5 '

Hú quem prefira, estudando ·:onfôrto [{;rmico '"' empr<··c;;ando " método de votação, detalhilr mais a t•scala de sensil<:{ies, ofe-recEndo ao votante sete po"sihilidades de <'.'colha.

r::< ''· e de!iberadarnente, trabalh;u con1 uma e:;ca:a de ::incu pontos ;,penas, jú pur prevermos pequena flutuação nas conc!i<:óes tér-micas, já por não contarmos com a possibilidade de execut<lr mais do que duas dezenas de observações. Não vigorassem mesmo eslé:s dua:o condicionais, estarían1o~. assnn procedendo. ~c,~<Iindo o exemplo autorizado de Y aglou ( l. 2).

6.

Lamentamos que a falta de uma câmara psicrométrica tenha impossibilit<tclo o estudo ele condições térmicas mais variadas do que as que nos ofereceu a natureza, princip,1hnente no que concer-ne à rnovim<.:ntação do ar. l·:ste permaneceu pràticamente imóvel durante as observações. \' erclade é que teríamos podido movi-ment<-i-!o abrindo portas e janelas da sab ou empregando um ven-tilador elétrico. Preferimos, entretanto, nito recorrer a nenhum dêstes meios, porquanto o primeiro não asseguraria uniformidade de ventilação para todo o grupo de estudantes, dada a posição assimétrica de portas e janelas, além de impedir o recolhimento indispensável a urna sala de aula; e o segundo determinaria, :1.

(13)

1 3

-nosso ver, mais uma agitação desordenada do que um desloca-mento progressivo do ar, isto

é,

um tipo de deslocamento aéreo de difícil medida e de pouca ou nenhuma semelhança com o que se verifica em locais ventilados, quer naturalmente, quer pela mo-derna técnica de condicionamento.

7.

No Rio de Janeiro, em observac;ões realizadas de maio a

setembro de 1 9 34, Sá ( 3) registrou os seguintes valores ótimos de conforto: cata sêco, 4,7 (3,6 a 7,8); cata úmido,

14,1

(9,4 a 19,6) ; temperatura efetiva, 2 1, 8 "C. Aliás, êstes resultados con-firmaram pràticamente os obtidos pelo mesmo autor em agosto e

~etembro de

1931

(4).

Como se vê, e como sena de esperar-se, dada a diferença climática entre as duas cidades, os valores ót:mos que encon-trámos para São Paulo apresentam-se, relativamente :ws do Rio, algo desviados para o lado do "fresco".

Sumário

Estudaram-se, neste trabalho, as variações da sensação de confôrto térmico contra as de alguns índices conhecidos.

As observações, em número de vinte, realizaram-se na estação fria do ano (agosto e setembro), entre nove e dez horas da ma-nhã, no interior duma sala de aulas, aproveitando-se as condições térmicas naturais reinantes no local.

A sensação de confôrto térmico foi avaliada pelo método da votação, e o grupo de votantes constou, em média, de 43 indi-víduos, todos do sexo feminino, de idade variando entre 18 e 29 anos, normalmente vestidos e em condições de sedentariedade

A sensacão média de confôrto apresentou os seguintes graus de correlação (coeficiente de Pearson): com o cata sêco, -0,94; com o cata úmido, -0,

71 ;

com a temperatura efetiva (escala nor-mal), 0.85; com o bulbo sêco, +0,92; com o bulbo úmido,

_:_ 0,39.

(14)

· 14 ·

-Os valores ótimos de confôrto foram de 5,

2

5 para o çata sêco; 15,0 para o cata úmido; 19,5 "C para a temperatura efetiva

(escala normal) ; e 2 1, O "C para o bulbo sê co.

Bibliografia

1 . Y AGLOU, C. P. - "The comfort zonc for men at r<'•t and •tripped to the waist". Jour. lndust. Hyg., 9: 251, 1927.

2. YAGLOU, C. P., & DRINKER, P. - "The summer comfort zone: di-mate and clothing". Jour. lndus. Hyg., 10: 350, 1928.

3. SÃ, P. - "Estudos sôbre o confôrto térmico e o confôrto visual ao Brasil". Boletim do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, Instituto Nacional de Tecnologia, Rio de Janeiro, 1936.

-1. SÃ, P. - "Estudos para o estabelecimeP.to de uma escala .:Jp temp<>ra-turas efetivas no Brasil". Rev. Brasil. Engenh., 27: n." 3. 67 l9l-!.

Referências

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