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O seguimento do prematuro: o que é diferente na Puericultura

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(1)

O seguimento do

prematuro: o que é

diferente na Puericultura

Rita C Silveira MD PhD Prof Depto Pediatria UFRGS Coordenadora AmbuNEO HCPA

(2)

Brasil: maior sobrevida de prematuros

com menores idades gestacionais

Imagens com permissão

“pacote de vulnerabilidades”

(3)

Após longa permanência na UTIN= ALTA HOSPITALAR

Que tipo de prematuro é esse?

Qual o desfecho esperado em curto e longo prazos?

(4)

Fatores que aumentam estresse

parental

PREMATURIDADE

Tempo de hospitalização

Diagnóstico de apnéia

Muito tempo para primeira visita pós a alta

Dificuldades alimentares

Medo de rehospitalização

Espaço para intervenção

Child Care Health Dev.2011 Mar;37(2):195-202

(5)

Follow-up do Prematuro é uma

consulta diferenciada

Pediatra no consultório PAIS DEFICIT DE CRESCIMENTO Problemas PULMONARES ATRASO NO NEURODESENVOLVIMENTO VULNERABILIDADE CRIANÇA FAMILIA

Silveira RC (coord) Manual Seguimento

(6)

A puericultura do prematuro deve ser

diferenciada

• Avaliação sistemática do crescimento

• Avaliação sistemática do desenvolvimento em parceira com fisioterapeuta e fonoaudióloga

• Equipe multiprofissional alinhada

• Em função do grau de prematuridade

• Sazonalidade / doenças peculiares da sua região • Visitas domiciliares podem contribuir

Developmental Medicine & Child Neurology 2011; Fuentefria RN,Silveira RC, Procianoy RS J

(7)

Prevenção e manejo do déficit de

crescimento e nutricional

Adequada nutrição

Deve-se ajustar o plano de nutrição e oferta calórica

para assegurar o gradual retorno ao normal das

variáveis de crescimento

Evitar ganho excessivo de peso

Opção baseada na avaliação do crescimento (P, C,

PC, PB)

Suplementação de acordo com necessidades

Assegurar crescimento adequado

Silveira RC, Procianoy RS. PRO RN 2010

(8)

Avaliação do crescimento no

follow-up

 Medidas antropométricas periódicas

 Avaliar a taxa de crescimento  Velocidade de crescimento

 Instrumento: Curvas de crescimento para peso,

comprimento,perímetro cefálico e perímetro braquial

 cálculo do escore Z

(9)

Qual Curva de crescimento usar?

• Após 40 semanas de idade gestacional corrigida (IGc) podem-se utilizar as curvas de referência da OMS 2006, apresentadas na forma de escore Z, conforme padronizado na Caderneta de Criança do MS

www.who.int/childgrowth/standards

Fenton 2013 (Pts extremos)

Intergrowth 21th (acima de 33 semanas de IG)

• RN sem complicações maiores ou evidência de ultrassom de restrição de crescimento fetal, que nasceram de mães saudáveis sem fatores de risco

(10)

A partir dos 3 meses de idade corrigida para prematuros de muito baixo peso PN< 1500 gramas

(11)

Falha crescimento

 peso < p5 na curva em 2 ou mais medidas

 Velocidade peso<20 g/dia no primeiro semestre  Velocidade peso< 12g/dia no segundo semestre  Comprimento < 1,5 cm/mês no primeiro ano

 Não mantém ganho esperado, canal crescimento 2 percentis abaixo das avaliações anteriores

 PC sem recuperação até 6-12 meses de IC

Silveira RC, Procianoy RS. PRO RN 2010

(12)

Velocidade de crescimento esperada de Prematuros a partir do Termo aos 24 Meses

IDADE (MESES) A PARTIR DO TERMO (≥ 40 WEEKS) GANHO PESO (G POR DIA) GANHO COMP (CM MÊS) GANHO PERIMETRO CEFÁLICO (CM POR MÊS 1 26 to 40 3.0 to 4.5 1.6 to 2.5 4 15 to 25 2.3 to 3.6 0.8 to 1.4 8 12 to 17 1.0 to 2.0 0.3 to 0.8 12 9 to 12 0.8 to 1.5 0.2 to 0.4 18 4 to 10 0.7 to 1.3 0.1 to 0.4

Casey PH, et al. Growth status and growth rates of a varied sample of low birth weight preterm infants. J Pediatr. 1991;119(4):599–605.

(13)

Recomendações nutricionais para

RNMBPN

(14)

Leite materno =padrão ouro nutricional

Follow-up em longo prazo

Estudo multicêntrico

5 centros (n=216 PMTS < 1800 g), compararam LH X leite artificial

Follow-up: 13-16 anos mostrou ganho de peso excessivo nos primeiros meses de vida, relacionado com leite artificial

Obesidade HAS

Diabetes não-dependente de insulina Doença coronariana

AVC

(15)

Recomendações para alimentação após a alta dos prematuros

PARÂMETRO DE

CRESCIMENTO RECOMENDAÇÕES

Permita que a criança coma sob

demanda aproximadamente a cada 2 a 4 horas ~ 120

a 150 ml/kg/dia e vigilância contínua do crescimento

Aleitamento materno: preferido Fórmula com DHA, ARA. EVITAR fórmulas semi-elementares,

hidrolizados ou soja por aumentar risco de DMO;

Alimentação complementar ~5m de ICorrigida

Permita que a criança coma sob

demanda aproximadamente a cada 2 a 4 horas ~ 120

a 150 ml/kg/dia, maior oferta calórica vigilância contínua do crescimento para obter lenta adequação ao percentil 50th

Aleitamento materno +

fortificação de nutrientes até 6 m IC ou até o peso ser> 25 ° percentil

Fórmula para prematuro após alta até 6m IC *

Alimentos complementares podem ser introduzidos ~ 6 m IC

Nascimento AIG e na alta está PIG (restrição de crescimento extrauterino)

*Fornecer um terço a metade da alimentação como fórmula enriquecida= Transição pós -alta (71-81 kcal/100ml), ajustar a densidade de calorias para atingir o ganho de peso de cerca de 15 a 20 g por kg por dia) e metade se possivel como leite materno;

Silveira RC .Modificado de J Perinatol. 2005; 25(suppl 2):S15-S16. Pediatrics. 2011;127(4):e995-e1003. Adequação do plano nutricional à trajetória de crescimento

(16)

Composição de Leites

LM F Pré-Termo F Pós-Alta F Termo

Proteínas (g/100ml) 1,1 2,4 2,1 1,4 Energia (Kcal) 67/100ml 80,4/100ml 75/100ml 67/100ml gordura (g/100ml) 3,9 4,1 4,0 3,6 Carboidrato (g/100ml) 6,6-7,2 9 7,8 7,5 Osmol 290-300 310 310 275 Ca/P 28/14 134/67 90/50 41/21

(17)

Aleitamento materno no prematuro

LM exclusivo após a alta da UTIN sem suplementação

o Associado com taxas de crescimento mais lentas

o Deficiências nutricionais: hiponatremia, hipoproteinemia, deficiência de Zn, doença metabólica óssea…

(18)

Uso da Fórmula Pós-alta para o Prematuro

A decisão deve ser individualizada para otimizar a trajetória de crescimento durante o primeiro ano de vida

(AAP Committee on Nutrition. Pediatric Nutrition Handbook. 2014 - Chapter 5)

A decisão deve ser individualizada para otimizar a trajetória de crescimento durante o primeiro ano de vida

(AAP Committee on Nutrition. Pediatric Nutrition Handbook. 2014 - Chapter 5)

Indicação: Prematuros com: IG < 34 semanas1

Peso Nasc < 1.800g2

Prematuros de MBP ao nasc (PN<1.000g) e/ou P<2.000g à alta3

1.Oregon Pediatric Nutrition Practice Group. Nutrition Practice Care Guidelines for Preterm Infants in the Community. 2013. 2.Guidelines - Baylor College of Medicine, Houston Texas. 2013–2014, Section of Neonatology, Pediatrics

3.Lapillone A. Feeding the preterm infant after Discharge in Koletzko B, Poindexter B, Uauy R. Nutritional Care of Preterm Infants. Basel, Karger, 2014, vol 110, pp 264.

4.American Academy of Pediatrics. Hospital Discharge of the High-Risk Neonate. Pediatrics 2008; 122:1119–1126 5.Bhatia J. Post-Discharge Nutrition of Preterm Infants. Journal of Perinatology 2005, S15-S16

Quando Iniciar: PT pronto para Alta Hospitalar4,

Peso aproximado 1.800gramas 5

Até Quando?

Até 6 a 9 meses (Idade Corrigida – IC)2

(19)

Suplementação de vitaminas

Vitamina A 1000UI/kg/dia

Vitamina D : 400UI/dia até 800 UI/dia

Vitamina C

Vitamina ACD, 12 gotas 1 x /dia VO ou

• Vitamina A + D3, 4 gotas 1x/dia, VO + vitamina C gotas 1x/dia.

• Rotina follow-up HCPA

MANUAL DE SEGUIMENTO AMBULATORIAL DO PREMATURO DE RISCO. WWW.SBP.COM.BREM MANUAIS . Post-discharge supplementation of vitamins and minerals for preterm neonates. Early Hum Dev. 2009;85:S27-S29.

(20)

Suplementação de ferro

Recomendações Departamento de Nutrologia SBP

• Introdução entre 15 dias e 2 meses de vida, quando haveria a queda da saturação dos transportadores plasmáticos e da ferritina.

• Manter conforme exames repetidos com 1 ano. Ferritina <

(21)

ROTINA HCPA- SUPLEMENTAÇÃO DE ZINCO

PMT MUITO BAIXO PESO QUANDO ATINGE 36 SEMANAS DE

IC DEVERÁ INICIAR COM SUPLEMENTAÇÃO COM ZN:

SULFATO DE ZN 10mg/ml:

iniciar com 0,5 a 1 mg/kg/dia, aumentar até dose 5mg/dia e manter (máximo).

ATÉ OS 6 MESES de idade corrigida

(22)

Considerar na avaliação até os 2 anos de idade: Idade corrigida

IC= I cronológica(dv) - (40 sem- IGP sem)

Para avaliar o desenvolvimento do

PREMATURO pediatra precisa

Desenvolvimento depende... Desenvolvimento depende...

Fundamentalmente da IG e não do Peso de Fundamentalmente da IG e não do Peso de Nascimento

(23)

Avaliação do desenvolvimento

Usando a idade corrigida até os dois anos

Aplicação de escalas : motora/cognitiva

• TIMP; AIMS; Brunnet-Lezine.... • GRIFFITHS; BAYLEY; PEDI; ....

Envolver cuidador

Orientar estimulação

(24)

Primeiros anos de vida

• Avaliações do desenvolvimento devem ser freqüentes-~2 a 3 meses de intervalo.

• Nos dois primeiro anos: Evolução motora • avaliação do tônus • Força muscular • Postura • Mobilidade ativa • 3 a 5 anos • Comunicação verbal • Socialização • Habilidades comportamentais

• IDADE ESCOLAR pode ser tarde para prevenção

Fonte: http://taitoedu.com/understanding-the-why-how-research-is-improving-early-childhood-education

(25)

Testes e escalas para avaliação do desenvolvimento

TESTES: maioria são ferramentas de screening na

avaliação do desenvolvimento.

Não fornecem o diagnóstico de atraso, apenas alertam para o problema e poderão orientar o tipo de teste necessário ou escala especifica a ser utilizada.

ESCALAS: avaliam o neurodesenvolvimento do

prematuro nas suas diversas faixas etárias e em

domínios amplos: motor, cognitivo e social ou

comportamental.

• Fornecem o diagnóstico

(26)

Motor

• TIMP (Test of Infant Motor Performance)

• A partir de 34 sem- 4 m de IC. Avalia postura e movimentos funcionais primeiro trimestre

AIMS (Alberta Infant Motor

Scale )

GM (General Movements)

• Avaliação qualitativa de padrões motores característicos dos RNPT • 3 m IC: movimentos irregulares

ausentes e presença de espasmos = predizem paralisia cerebral

GMFCS (Gross Motor Function

Classification System )

Cognitivo ou Cognitivo e Motor

BSDI II e BSDI III (Bayley Scales

of Infant Development)

PARCA-R (Parent Report of

Children's Abilities)

M-CHAT (Modified Check list

for Autismin Toddlers)

• NEPSY-II

• Wechsler Intelligence Scale for Children (WISC) III

(27)

• Avaliação mais ampla da linguagem

Faixa etária de aplicação :1mês -42 m

Individual 30 to 90 minutos

BAYLEY III= normal, escores ≥ 100

Avalia a comunicação receptiva e expressiva, permitindo uma

composição de escore com a motricidade fina e ampla. Domínios:

cognição, linguagem e motor =

85-114 = normal; 70-84 = atraso leve e < 70 = atraso grave. Cegueira e surdez trata-se

de atraso grave e não indicam aplicação da escala.

BSDI (Bayley Scale Developmental Index) III

Aplicar com cuidador junto = “dicas”de estimulação

(28)

Definições de desfechos desfavoráveis

Neurodesenvolvimento

ATRASOS Atraso grave do ND

(qualquer um ou mais dos seguintes) Bayley III<70

Atraso do ND (qualquer um ou mais dos seguintes) Bayley III <85

MOTOR PC com GMFCS III, IV ou V

PDI < 70

PC com GMFCS >1 PDI <85

COGNITIVO MDI cog<70 MDI cog< 85

LINGUAGEM MDI ling<70 MDI ling< 85

AUDIÇÃO Surdez ou implante coclear Perda auditiva sensorial ou

mixtar

VISÃO Cegueira bilateral Falha visual uni ou bilateral

Sistema de Classificação da Função Motora Grosseira/ampla NÍVEL I a V de limitação funcional GMFCS

- E & R © 2007 CanChild Centre for Childhood Disability Research, McMaster University Robert Palisano, Peter Rosenbaum, Doreen Bartlett, Michael Livingston .

(29)

PC têm afetado 2,9% a 16,7% dos casos de prematuridade

extrema.

Hintz et al. (2015); Syrengelas et al. (2016); baby.healthguru.com; fisioped.wordpress.com

Anormalidades neurológicas transitórias

em 40 a 80% Impacto da prematuridade no segundo

e terceiro ano de vida

Dev Med Child Neurol. 2011 Aug;53(8):751-6.

Diplegia espástica é a forma mais frequente de PC na LPV cística

(30)

O que esperar dos desfechos?

• Baixo grau de HIV com nenhuma HIV , não foi

independente associado com desfechos adversos aos 18/22 m de IC.

HPIV

grauI/II=Neurodesenvolviment o semelhante a sem

hemorragia, principalmente para desfechos motores

.

• HPIV grave (III e IV); atraso ND (motor) e cognitivo em níveis variados.

• Estudo multicentico (16 centros) avaliou 1472 pts

<27 semanas aos 18 a 22 meses IC quanto ao ND IG < 27 semanas = maior risco para Hemorragia IV e para

Leucomalácia Periventricular

Os achados de cognição são mais dinâmicos. Seguimento até idade escolar é fundamental!

(31)

Problemas Internalizantes e

externalizantes

Comportamento

Depressão, ansiedade

Deficit de aprendizagem

Deficit de atenção e hiperatividade

Aprendizagem deficiente

Deficit motor em níveis variados

Problemas auditivos e visuais

Epilepsia

DEFICIT

(32)

Academia Americana de

Pediatria

• Recomenda Screeeening para autismo a partir dos 18 meses de vida.

Modified Checklist for Autism in Toddlers, Revised (MCHATR™)

-possui 23 itens

Interessa-se pelas outras crianças?

Aponta para mostrar algo de seu interesse?

Alguma vez lhe trouxe objetos (brinquedos) para lhe mostrar? Imita o adulto?

Responde/olha quando o(a) chamam pelo nome?

Se apontar para um brinquedo do outro lado da sala, a criança acompanha com o olhar?

INTERAÇÃO

(33)

Conduta antecipatória dos

agravos: adequada

monitorização do

crescimento e do

desenvolvimento

Nutrição de acordo com

demandas metabólicas

Estimulação precoce a

partir do dx precoce

Prevenção de infecção

Evitar hospitalização

(34)

Atraso vacinal é frequente

Prematuro hospitalizado :

• Não deve vacinar polio oral e

rotavírus (vírus vivos); Instável hemodinamicamente, ventilaçâo mecânica,septicemia, distúrbio metabólico

• Devem ser vacinado quando: clinicamente estável e

respeitando Idade Cronológica • Vacinar profissionais/ familiares:

influenza, DPT adulto etc...

Administrar Palivizumabe na

sazonalidade para casos indicados na internação e após alta (máximo 5 doses)

IVB, 12 meses Pediatrics 2014, vol 134 (5) e1474

(35)

Concluindo...

Avaliação continuada do crescimento e desenvolvimento de forma a olhar todas as facetas da criança orientarão o manejo e estimulação da criança PREMATURA

PROTEGER É CUIDAR

EVITAR NOVAS INTERNAÇÕES

Promover sobrevida com qualidade de vida a despeito das vulnerabilidades!

(36)

DESCONTO DE 20% SÓCIOS AMIB e SBP

Palestrantes internacionais

Mike O’Shea, USA

Magnus Domellöf, Suécia Ola D. Saugstad, Noruega

Satyanarayana Lakshmirusimha, USA William E Benitz, USA

Referências

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