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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

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Academic year: 2021

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Ofício nº 291/2018-RUNESP

São Paulo, 13 de novembro de 2018. Prezado Senhor

Na “PROPOSTA DE SUSTENTABILIDADE PARA A UNESP - Parte III - REFORMA ACADÊMICA”, foram apresentados desafios associados ao ensino, à pesquisa e à extensão, que a Unesp precisa vencer no curto, médio ou longo prazo. Um desses desafios é a “ESTRUTURA DEPARTAMENTAL FRAGMENTADA E ASSIMÉTRICA”, a qual precisa ser repensada, a fim de fortalecer o papel acadêmico-científico dos departamentos.

Hoje, os 193 departamentos não mais reúnem profissionais que se dedicam apenas à graduação, mas sim que atuam em grandes áreas/subáreas do conhecimento e em suas especialidades, articulando o ensino com a pesquisa e a extensão.

Os ciclos de expansão e as transformações ao longo do tempo levaram a diferentes formas de organização, fazendo com que profissionais que trabalham em campos similares estejam agrupados em diferentes departamentos, o que é contrário a uma efetiva interação acadêmico-científica, que também decorra da aproximação de expertises, conforme a nova orientação de contratação docente por áreas e não por disciplinas.

Buscando superar esse desafio, a atual gestão da Unesp estudou e debateu no CEPE estudo preliminar sobre uma política de reestruturação departamental apoiada em PRINCÍPIOS, PARÂMETROS eCRITÉRIOS, o que resultou no documento “Proposta de Reestruturação Departamental – Algumas bases para o debate”, em anexo.

Em oposição à composição atual, em que os departamentos são constituídos em bases disciplinares (especialmente disciplinas de graduação), esta reestruturação, com bases estritamente acadêmicas, fundamenta-se principalmente no agrupamento de competências em áreas do conhecimento.

A comissão encarregada estudou a organização departamental de todas as Unidades da Unesp, fazendo comparações não apenas entre departamentos de natureza similar, mas também com departamentos de outras Instituições de Ensino Superior, resultando na proposta ora apresentada. No entanto, a comissão entende

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que é a Unidade quem melhor conhece as peculiaridades de sua organização departamental e, por isso, precisa ser ouvida e deverá ter papel protagonista nesse processo. Porém, a comissão ressalta que as sugestões que contribuirão para a reformulação parcial ou total dessa proposta sempre deverão atender aos critérios aprovados pelo CEPE [atuação em área/subárea do conhecimento (CNPq1), atividade em Programa de Pós-graduação (área de avaliação da Capes2) e atividade em curso de graduação]. Dessa forma, neste dossiê, a comissão encaminha às Unidades proposta para ser objeto de debate, definindo, se for o caso, novos departamentos, resultantes de fusões, desmembramentos/remembramentos e/ou transferências de docentes/pesquisadores ou, em casos especiais, até mesmo entre Unidades de um mesmo câmpus. Em todas as situações a Unidade deverá indicar os critérios que orientaram a mudança e em que departamento ficarão alocadas as disciplinas que vem sendo ministradas nos últimos cinco anos pelos docentes que estão se reposicionando. Mesmo nos casos em que foi sugerida a manutenção dos atuais departamentos, poderá haver, a critério da Unidade, remanejamentos que melhor adequem a organização departamental aos princípios, parâmetros e critérios aprovados pelo CEPE.

Nem sempre o processo de reestruturação departamental poderá obedecer completamente aos três critérios, dada a variedade de situações e dos princípios e parâmetros estabelecidos. No entanto, é fundamental que ao menos dois deles sejam atendidos.

É recomendável que esse processo seja conduzido pelo Diretor e realizado em conjunto com todos os departamentos simultaneamente. Quanto às denominações dos departamentos, não houve recomendações da comissão, mas as Unidades deverão respeitar, sempre que possível, as denominações das áreas do conhecimento do CNPq ou da CAPES.

Pelo exposto, fica claro que o processo não está orientado pelas dificuldades orçamentárias e financeiras atuais. Assim, a proposta da comissão é estritamente acadêmico-científica e indica tendências para orientar a mudança. O posicionamento das Unidades, acatando-a ou reformulando-a, deve ser orientado pelo que foi aprovado pelo CEPE.

1  http://www.cnpq.br/documents/10157/186158/TabeladeAreasdoConhecimento.pdf 2http://www.capes.gov.br/images/documentos/documentos_diversos_2017/TabelaAreasConheciment o_072012_atualizada_2017_v2.pdf

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Nos gráficos desse dossiê, o tamanho das barras reflete o número de docentes (gráfico superior e central) ou o número de disciplinas de graduação ministradas por ano (gráfico inferior), enquanto que as cores traduzem diferentes áreas/subáreas do conhecimento, programas de pós-graduação ou cursos de graduação. Nos quadros central e inferior, nos quais não há denominação dos departamentos, a seqüência é a mesma daquela do quadro superior. As tabelas das páginas 5 e 6 não obedeceram a essa ordem, a fim de poder melhor apresentar a organização departamental sugerida. Informações adicionais sobre áreas do conhecimento, participação em programas de pós-graduação e participação em cursos de graduação podem ser obtidas passando-se o cursor sobre as barras.

A comissão permanece à disposição para outros esclarecimentos que se fizerem necessários, seja por meio de e-mail (redepart@unesp.br), videoconferências ou visitas presenciais previamente agendadas. O prazo para envio das propostas pelas Unidades é de 30 de março de 2019.

Atenciosamente,

A Comissão e

Prof. Dr. Sergio Roberto Nobre Vice-Reitor

Ilmo. Sr.

Prof. Dr. Carlos Frederico Wilcken DD. Diretor da FCA/Botucatu - UNESP BOTUCATU/SP

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Unidade: Faculdade de Ciências Agronômicas - Campus de Botucatu

DEP BIOPROCESSOS BIOTECNOLOGIA DEP DE CIENCIA FLORESTAL DEP DE ENGENHARIA RURAL DEP DE HORTICULTURA DEP DE PROTECAO VEGETAL DEP DE SOLOS E REC AMBIENTAIS DEP ECONOMIA,SOCIOL TECNOLOGIA DEP PRODUCAO E MELHOR VEGETAL

0 5 10 15 20 25 30 35 40 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 7 1 0 0 1 2 0

Departamento X Distribuição docente por área de atuação (Fonte:Lattes)

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 2 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0

Departamento X Distribuição docente por credenciamento em Programa de Pós - na Unidade ou em outras Unidades da UNESP (Fonte:SisPG)

0 50 100 150 200 250 300 2 7 64 28 59 38 24 57 96 0 19 2 6 4 11 0 4 28 33 0 15 19 9 6 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 7 0 0 0 0 2 0 0 3 0 0 0 17 0 0 12 18 6

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Proposta da Comissão

Nome do atual departamento (número de docentes)

Proposta

(número de docentes) Produção e Melhoramento Vegetal (10)

Solos e Recursos Ambientais (10) Proteção Vegetal (9)

Horticultura (8)

Fusão (37)

Economia, Sociologia e Tecnologia (8) Engenharia Rural (15)

Ciência Florestal (8)

Fusão (31)**

Bioprocessos e Biotecnologia (13) Manutenção (13)

Número de departamentos sugerido 3

Observações

** Recomenda-se reflexão da Unidade frente às suas prioridades de contratação docente e atendimento às normas estatutárias. Nos casos em que couber, transferir para outros departamentos.

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Proposta da Unidade

Nome do atual departamento (número de docentes) Proposta (número de

docentes) Produção e Melhoramento Vegetal (10)

Solos e Recursos Ambientais (10) Proteção Vegetal (9)

Horticultura (8)

Economia, Sociologia e Tecnologia (8) Engenharia Rural (15)

Ciência Florestal (8)

Bioprocessos e Biotecnologia (13) Número de departamentos sugerido Justificativa

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