• Nenhum resultado encontrado

~aa lel de remessa de lucros. B realizada a vergonhosa compra de.ferro ve!ho

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "~aa lel de remessa de lucros. B realizada a vergonhosa compra de.ferro ve!ho"

Copied!
19
0
0

Texto

(1)

'

.,

.t

POSI~Io DOS OOMUIIS 1 ,O QOV.IRlfO DO ISTADO.

,le 1~ ~&. ~ Tv rz ,.._, .. ~ ,..,P"~M~"ó1

~6.

tic

Pe .va

Pf'

~

PARANi

N.

Decorr,dos seis meses

do

golpe mi - ·

,efvel a Ditadura ocultar ao Povo aeu oara e aeus o •

to

Institucional" ,1Jilposto pela 41tadura a . . 9 1

·

!'

gue am11Qu ~d1re1tos e p..

rant1ae ~undamentats asse¡ura4oa pela oonst11iU1~1o, o p,a{e toi sullllet14o ,a

un

regf11e de ter:ror ,. ub1tr1ol lld.lhares. de ~4emocratas e patriotas toraa e estlo aendo perseguidos1 auoedem-se v1Uepc1aa

e

atentados orlmtDOaoa 4e .

polloials e militares que,

em

nome 4o

sovirno

torturam

prialoneiros

1ndete-sos ,invadan lares, destro• b1bl1otecaa • ~que1m•DJ

llv:rosl

perae¡uem

1nte-leclua1a e

estudan~es,

techam

~

organtsac;3es

democratlcaa, ntervem an

s1m1-ca.t¡¡)s e ~orgav' zac;8es estudantls. Mil.barea de tunc1onar1oa olvla e militares

toram arb1 trariamente pr1•ados de aeua cargos, sem qualquer direi to de de-tesa.

Pol.Í tl~ca económ1co-t1nanoe1ra. . ,

Por outro lado, t di~a, transtorma4a liD agente do tundo monetárlo lfnternac\onal, leva a

prati

~

ca

Ull& política económica tinanoelra

tr~talmen­

te contraria aos interessea IU}cionals.

slo

revogados os preoei tos báa1ooa

~aa

lel de remessa de lucros.

B

realizada

a

vergonhosa

compra

de .ferro ve!ho

da Bond And Share (AMPOR). O ~cruseirq aotrt uma dest!loriza<$10 em re la;

lo ,

ao Dolar, Abolem-se oa chamados 8\lbsidios a 1mportac;ao do trigo e do ~tró­

leo. So'bre o pretesto de cc.ba.te a ~lo:t ~cu3aa ~eau8&s verdadairas

e

pro~1ndas - a espollaglo imperialista e sobrev!vencla ~do latltundio - Dio .._ slo aequ.r apontadas - o goverDO &UIIen~

1

1Japoatoa t·'?4fretoa que reoaem

so-~e as massas p~E:l•res, e adota 'JJD8 poutica trlbutárla qUfj at!nge o

sa-l.ár19 dos traba do~es¡ lnterr:re a reali~lo de obra• publicas, re4us o catc:U.to aos empresarios naclo a ao mesmo ten}po que

taz

aprovar

a

Lei

oont.rra1o direito

~

4e~greve,

procura lmPor uma

p~l!tlca

salarial de redu;lo de sal.¡ri~o•

real,

l1quida conquista dos tr,aba~ores • como as tax•s ele

1nsalubridade

e

peri~oulosldade, revoga arb1 tra:r1•rnente direl tos

assepra-,dos

~

em

oontratoa

colet1wos de lraba'lho•

A

a

consequéncias de tudo laso se

tornam

ma1s

evidentes

a

~cada dia que paasa - aumenta

a

carestia, o deaes-prego se ,alastra, oresoem o sotr.tmento dos trabalhadorea, re4u!•-•e &IJ ,attvldades ~mercials e lndustriala, torna-se malor a eaplorac;ao do pala pelos mqnopolios •orte .Americanos.

Poli ti ca Bztema

,. Bo terreno da

pol1 tlaa externa

,

a

Dl

tadura,

prom,nclando-se

el n'

a·•an-te por , •• posic;lo de

depe~encia

Ao

Departamento de Estado Rorte

Amerloa-no,

•JJUlou importantes conquistas m~cionalistu do poyo bra,silebo,

defen-llr da Paz e do deaarmemento, d4 descolonlsac;lo, ~de nlo intervenc;lo e ,da

ipto

determtnac;lo . dos povos. .Da! . a ruptura ~de rel.ac;Ses do Brasil C01Il o

so-verno de ~ba sooial1sta1

e, aa

segu1c1a1 .

a

posiglo h,•l]Mnte a

pe-la ~delegac;ao brasileira da reunt lo 4a

oa,

onde fol porta vos e t nstrumento

servil do gov ~erno 4os

lli

,

.uu.

1 a m•nelra precipitada porque a ditadura

apo-1

1a, em nomt do Bras!,j{a ulttma agresslo dos m111tar6stas. I•nques .ao Vietnl

· ,.. ~do lorte, e claro 1 clo ~do ~eriao que corre o nosso povo sob um governo

~ que do vacila eDVolJer

a

uglo us manobras guerre1ras do 1mper1all•o• A conslrruglo

am

terr1tór1o Braa1Je1ro ,de bases~Morte Aaeric•naa para ~oguetea 1nterc~nt1nentais, constitue serio atentado a soberanta Racional e srave

a-•

meac;a ,a .seguranc;a ~de DOsso povó.

Bleic;38s Pres1denciats.

As eleig8es preaidenc1a1s toram. adiadas par.a f1ns de

1966

e se 1nst1 tui

o chamado principl~o da •~~&ioria absoluta"t que •triW.

ao

Congresso Racional

o poder de vetar a eleiglo 4o Pr!sldente e1a Jlepublica ,pelo voto popular e .

dlreto. Rovos cambalaohós ,~a es tao .sendo f:ei tos1 visando prorrogar os

ra•nda-tos

de goverudores estaduait

e

adiar •• plei toa esta4ua1s que :se avlstrlba•• ACUIIUlam-se projetos reac1onar1os no sentido de impedir a llvre

man1festa-clo. da vontade popular nas urnas e restringir a atividade dos partidos

po-1ít1col.

/arnncia-se nova le1 de sepr&Jl9a• Bova lel de 1mprensa, a retoru. constituc1,onal que eterniza dispositivo do "Ato Inst1tuoional1

" ,. Ao n¡e•o

tempo que tratam de ,armar-se mul tipllcando os or~amentos dos m1n1ster1os

mi-li tares, procuram ~os golpistas defender-se por me lo de uma monstruosa le-gis lag lo repress1va.

(2)

7547

- ,2 - /';)~ ·~

Resiaténcia

a

Di·tadura.

{)?

~ .l pesar das violencias e das ~tata ·arbltrarlepd . · , s contra • ,o povo, cca~a a levantar-se no Pala a Reaiateneia a po a D1ta4ura~

Os trabalhadores nlo ae aunam diante. 4a presslo par,a· reduzlr ~oa ,1eua alá-rioa e para 11lob111~ - ~organi::¡oea no Rio• Slo .Pa1lot Porto Alegre e em outras clda4es

3•

.,reallaaram gr. es aasemblelas aind1aa11. Setores da

1(la clasae operarla ja ut111Zitm novamente ,a arma da greve. Sur¡tm no c•mpo

•• pr11H1raa lutas1 choques. ~~ gr1le1roa e com tor<;as pollc1a1a. lb suaa

oa~anhas ele! to~al&t ass•blelas e rWD13ea, realizando grnes, .os estu-4antes

11ntversltirloa

combatfla. o

t.¡rrorlsmo

Cultural . • 4etendes os

protea-aores e ,alnnos per.se~dos. '& t•mbim oada v~ez malor o numero de inteleotu-als que aasnpm poslc;lo ~de luta cont~a o governo. Avol'n•a-se a ~oon4eDAc;lo

• ,da optnilo publ1ea a 41ta4u:r,t 1 atravea de pronune1Mentos de par]amentar.s,

~de partlclqs políticos e 4e l1<1e. res reUg1oaos, aasim oomo da 1m. prensa . . .

tQI.Q ~o Pa1s1 l~evantem-se protefiiDI oontra aa tOrturas .lntrlng14aa ao1 preao.s pol!tlcJos, o ,que torgou o gov erno a 4et81'111nar1 mesmo hipoarl tamente,

aber-tura de 1ñquer1 toa ptra anzar C~enunclaa,, A

A,DMnta a resistencia a

pol&tlca

t1nanoelra-eQonom10f do governo, prln-• olpalmente no que dlz reape1 to a total aubn1aalo as ext genolaa do

1!11Per1a-11smo lorte Amerlc•no, como :se viu no ~so cla compra da Bond And Bohaft. 1m

.a.

aplos aetores da burcqeaia DAcioMl

3•

.

ae critica e

ataoa

a ,apllcaglo de ~ esquema do tundo

aonetário internacional.

'Coaega aas~ a

modlticar-ae

o

es-tado de espirito das gramas maaaaa1 antes perplexas e tnatlvas. Crescm o desoontent•mento e o sentlmento de ~opo.si~lo ao gov erno. Sur1em as pr!melras a<;oea revela4orea de lnoo~ormtamo e de dlsposic;lo de luta.

Carao\erlstlcas do governo Castelo Branoo e do latado.

Os tatos oont1rsua o que os OCAIIuntataa diaaeram 4eade o

f.'•euo

l101118~

to

sobre ts ~oroaa que aaaaltaram o poder e lnstal.aram DO pa 1 'DIB dlta4ura

.llltar, a ,aerv1go '4o imperialismo note-americano.

o

OoYerno

caatelo

!tanoo e4 ex:prea,lo ~o que ~ate de mala . retropdo na vida ••1le1ra1 reallzan-46 11•a pollt1ca con~ar.la aos 1nteresaea cla olaaae operaria, da

uasa

Tpo-neaa,

4as onadas m841as, 4a 1nteleotualldade e da bur~sla naeioD&l.

porlsso

••o

Ull gov erno • •

tuturo,

euJas bases social eada dla mala ••

estrelta. ·

1Contrad1c;!ea dentro do

governo.

..

.lprotundam-ae as eontra41c;8ea entre as fOJlc;&S eterogeneaa que ae Ull1nm

para 4esenaadear o golpe e ~que participaa do pOder. De um lado os •ultra

41-.rei tlatas" que presam diretamente o :feOhamento clo Oo~resso, ,a lnteneng,lo

11111tar DOs Bstados1

!

proibl9lo doaJornala opoa1e1on1staa1 ,a 11qu14ac;lo

~das organ2 sag!es es~antis e :slnd1c a. Atuam, em ~outro lae1o1 aa t~a1

e

qUe prOour&m 8Df8Mr &8

••~J8St

&pH18ntan4e>-S8

'

demagoctca••n~

00110 libe•

rais e prosreaa taa, part1c!árloa 4a democracia e das retomas•. Bnqetanto

,

aa •retomas"

que

deteDd•

Slo

.

as

.

preeon1 zadas

pelo

1mper1al1 , ,alo as

t!laaa reformas do propeama •allanc;a para o progreaao". 1 aeu daaocrat1amo

nao paaaaa de tentativa de masoarar a 41qdura oom uma tachada "oo~t1tu­

c1onal", utilizando o parlamento pa~a "lepllz•r" aua a¡

lo

reac1onarla ~e en.. W.IUia"• Seu ver4acle1ro ,objetlvo ,e "instltucionaUzar · a clitadura, na ~es­

peranga de aas111 consoll4a•la•

o

.agugaento Oaa oontradic;!ea entre aa to~aa que aasaltaram o poder leva que se . aasentue a 1nstabil14ide polltloa do Go-~gno Oaatelo Branoot e deve ser u~Uzado para intentd

t1oar

a luta oontra

a1l1tadura. • . , , . . #

-A ~ulsttt de um gov~erno naoi~onallata • ~democratioo e ~ob3etivo titlco

oentral. ~ . . .

Bl tace da Ditadura reaeionarta e entreiUlsta, de AJ¡W aua polÍtica ,

an-tl~popular, os coDI'UDistaa reatirmam 1ua ati. tude de opoa1glo de de lutr

Ur-III.Jl 1DlrDII•1q¡¡ta. ,Cam o golpe ~de 11 4e abr111 aprotwdou-ae DO Pila '0 ~tagoñr.lll() eñtre uaoionaU,ataa e enV.guistaa. Agora, •ata do que

m1nes

e

lo

u.

,luta

oonH~ente pela conqulsu 4e

.au

1mj oo oapaz de tn1 * r a reall~lo ~...

ea-• rec lüfti

••glo.

Lut-moa aasinl para derzaotar a 'Dl ta4ura1 para aU3ar do gov~erJ)O ,aa fórc;as que o asPltariUil oom o golpe m111

tar.

Ba

atual sl~lo do pais1 .a luti oontra a 41ta4ura precisa a~ orientada

¡rin-clpa~ente no

sentido

4a reconquista daa llberdadea democratlcaa. Cea ease

proposito os comunistas ~devem intena1tl,oar suas ativldades entre as masaaa,

(3)

-,

...

r '

••• o

ra.alwla tu o

(4)

-J-•

,..,...!f\1

r:Hf,(¡~

~

-4~

7~

49

nos• Da mema forma a 1D4Ustr a 4e oleoa Ye , a 1• ~4o

W

trigo e d1st;1 bulc;lo de aeua .subprodutoa, a srandea

trusta atraves 4a B•mhra, An4eraon

Cla'ñón,

Mo1Dho Paran•en• etc.

D1Yer

,

soa

.

~

.

.

·

,.l~ tambéal no Bstado ,agéno1as ,aeri,o•nes DA exportaglo 4e madelraaa · DA 1D4ustr1a ,qufmloa atravea 4a Alba

s.J..

Usada ao grupo Du.Pont, que pro.

~dua oola e caae1na s 1 Luchar • Ouarapuava, u prodU9Io 4e oeluloae¡ iSon••

c;uz em Rio Begro1 .na p~od'.l9lo ~de tuao¡ Bóoketeller Da p~ao pilbo1 •~

na eto. Bo setor ·ao comercio, :•tu.all tumaa Uatrlbuldoreu 4e maQUiDaa de

todos os tipos, tratores ato, e produtos qu!aicoa (Qut•braall). lfob a ~oJ'ftlA .. ·de a3uda ·esta~!! destaca. -•e

o entreguia•-o

do governo Bq Bragit plel tean- .

do e obtendo os da "J.lla~a ~ra o

Progreaao"

~que toram. ap · c&dos

prJ.n-ci,pallllente • setores retrogrado& 01:1110 aparelbamento e ,_tre1nementQ 4a

pgll-c~ ~o1v11 ·e m111

tar,

servigo de 1dent1tloaglo, laborató,lo de pol!cia

t..,

.

cnloa etc.

O Problema 4a '!rerraa as rela~!ea de prc¡cl~lo no campo

O probl•a da terra no Batado 4o Putna nlo aotreu qualaquer tranator.-• mag8es, mata rad;icaia, durante o governo do Sr le7 Braga, Apena a

llllprtwtu.-,

ae

formalmente .•na ~carta ~ral1za9lo" . aCJmin1·atrat1v:a, cea . .

nao

oa

escanda-~ los . ·caracteríat1cos do . governo Mo;yaéa ·Lupion, ac ~detar de ateDder

diaee-. , tutente os 1nte;eaaes elettorais

4o

novo govemo, e

proCUJ~ou-.ae eoluq3es ele

mipu'la

para

&f

areas de ma1

·

or

atrito, entregando-• a glebas DO ~ este ,. O e~

te

a oolonos e poaaeiroa que &Magavam revol •

Geogaticaaente o Bstádo

ocaprepet

uw•

¡oDA

de

litoral,

eatrdta

e

aurta

onde

predOIQinaJa

lavoura' prtmar1aa

1

cate,

e•na, man41ooa, e

'JI!l.l tr~

oa atlvi4ade picí·culal e uma area de tur smo mal,deaenvolvlda aompreen4eD= do as pniaa ~ae ·Ponta ele

Leatel

Matlnhoa, Calubá ·e Qw!ratuba. Cea a

pro3e-tada .abertura do e&Dill de ,Parap ra e tutura estrada a

S•ntoa,

entrar• •

tue

de proeur.a

e

valor1z&Jo

aa terras

de Guaraqu-.aba

e

.Antó~

.

que slo

f·irte1a, A taiza

seguinte

oompreende o pl.anelto de Curltiba ate Rio

lecro,

no Sul e ~belra . , uorte, tendo Wll o1nturlo ,4e verduras em torno da

Capi-tal e aa area de pequeDI's proprledades, e

ate

min1tuD41oa1 .ao lado le alp-mas . extensas propr1e4ades inexploradas, Predmtna de • mOdo gpal a

au\tu-ra

~e

manutenglo,a

cereeta,

legaea,

~tleultura,. 8111at1ndo a1111 dlaao areaa de JSODOOUlturat 110r•tes que a1nda esti no U.tora~. (o•n• de ac;uoer e

mo-nopolio 4a ~ terr.a) 1 Bocal uva (Jervala) • soMa ele lllídfn""loa como Colollllbot .

(UYaa), até

gerto

ponto Ara..: rla1

Cempo

tergo1 ConteDCJa, _Marlental e la 1-fU.ndios pecuarios (t.apa1 Bio Begro e Porto ••ezonaa). Blll duas zonea 41st1n ..

.a tts ,

Anton1aa

1(f,erro) '8 Vale da B1belra (Oinllbl)

mtte

a ~lor~lo de 111·

W' nerlos e aetalur¡la

tnavtentea.

o

p'JAn•lto se&Uinte e lntelramenti do•'"••.

do. por .lat1tun41oa pecuarloat Ponta O~•-t OaatJao1. !1bal11 lval e

Jaguena-•1va. Restas SQDAI al e a maior tmustr a 4o &a'tacm 1 llib!D .P.apel e

Oel:u-loae

.

no

munlolpio de Te Borba. _

O terce~o pl•Jll!lto oampreeDde ~oa campos de Ouerapuna e Palmaat peoq-ria aa latl~ios e 1n4uatrlu eat:ratlvaa ~de. ma4e1ras. Bm Guarapuan

eati

altua4a

a fD4uatr1a amerlasaa

de

oeluloae, Lutoher .• Um .novo aapecto

neaaa

·

zona

. .

e a

mecanluc;fo 41Ü

lavova,

ma1or parque

brasllelto

·

de tratore••

para

cultivo de

tenas

proprlas (oolon1a Al.ml de ~tre

Rloa)

ou

tanta

arrencJa ..

4aa

do tazenlelro para oul tura de arroz DO atu1o. Para cima do tropioo estlo

.a'W zonas do Norte Y·elho e llvo. Ro prlmelro a1Ma

predomina

a crende

proprie-~dade e a produ~lo aoDOoul.Qira de cati. la aegnnda

m

str ao lado de grm'des

propr1eda4ea (llooh• Lourea1 J..t¡n•r4ell11 Bemea llaoec!o etc) que se caraote rlzam pela DlODOoul.F• do oate e 4a

o•na

(Poretatu

,e BaD4e1rantet)l pr~

mina a peque• e ai41a proprle4a4e, ~onde o aate1 ao . lado 4a pecuar a • cam-pos de pastagens cultl9a4a•. ou1 tura de alcodo1 menta,· 1'8 'lJ.Ioetc,

repreaen-ta

a de luao, al• de _outraa eultuna de

teg •

Reata dlser ai nda gue esa a er• do lorte lovo ·oonespoD.de a maior

pro-duglo Daoion•l de te131ot m11ho e outraa cul tnraa de mtnut~lo.

o

8\ll. representa . na ~econom1 a de ·lllOdo geral n•a meaela ~4e pequenas (ll~o

AzUl,

Mallet,

,slo Hateus, ea

parte)

,

.

,graD4es propr1e4a4ea.l aquelaa . . cultura de

cereais

estas oom ex¡lor~8es de ma4elras. ~

. . slo M•teua, UD1lo

aa

Vit1r1a teatra4as) ,a Petrobras :lntola a explo. rac;'ao aistematlca do ztato.

O Oeste e SUdoeste ~de ~as r1,qU.Íaa1mas, ainda par•lalmente cobertaa

(5)

.

.

;

~

s~

o

·

9

·

~

.

- 5 ·

''•~~

-

~

proprlet@rioa recentes e 1a la4o (KrUpo Luplon, Dal , · . ·, Ademar.,

;

Santa

Cruz, .

alo

.

os princlpaia)

e

de out:ro . lado a

illiep.¡

.

lo

onos

de ,ltá

Catartna ~e do .Blo Grande do ,SUl.

tem

orlado os

ule

,ser

oa

oontlitoa quer

pela sup,erpos1c;ao de titulos qu•r

pelas lutas

4e poaaelros ou colónoa oon.

tra os ja~oa. •.

o

re~•-de relagO.s de prgd~ao varla no

c•mpoa

nas scmas de pecuaria

,a. eXplorac;lo e

dl;eta1

Proprletirlos penariatas contra

peous•

·

~eJ.D resliMt•

de

•c.!•P91o

(p~los de

m.anutel'lC11o,

•tlC.eradoa

mwn•noa • ranchos ao pe

da aéd,) .• · 'Tambilll ha arrendamento . '{locac¡ o) de campos para 1nvern1ataa

(tp-corda) • de gado a X

por

oabe~a. las zonas de pequenas

pro

.

·

P11edadts tembíll

,e COIIUII o reg!Jaem de ,agrataclo• rela~ salarial 111perte1ta1 ,salario ba\mt

patrlarcall•o• oomplementaglo com di41•as, presentes, pagamento em ~eape•." olea. laa zonas de e~loraglo mtde1re1ra. ¡redomiaa ~o proletaria4o de ~ori•

~~ o•mpea1na1 batso nivel 1deoloc1oo, aalirio ~uro, geralmente

batm,

re. 1111e

1

,de vales a vezas

aoentua•se

para lilanutent;lo, um teuc!aU•o nenh1D

po.polal

re~ei to ,a aeDo le~alaglo no oaao de do trabti. Elabln ~em M.

Alegre& Mate Larangeira • Gu•1ra1 oDde. e o. ~ o regtme de •pleitada ,4•

• extragao de ma4ebaal

p~ento por metr9 ~cüb1co,

••a

sanas de I.tU:tuñcUo

extenso,

aliás

41aaemtnados

no

&atado,

o

arren-.a

4amento de terraa e o mala coiiUil, .Sae regia• va1 desde o papmen

to

4o

to-. , ro Xéir alque1re1 empregamo.ae o f'orelro ,. culturas pral.llente.de

tel,lo

e m1 1 e .

cr1aQio

de portoa an oertos

casos

agrávado~ pelo monopolio de ~a­

tu1a1c; 01 ~plo Zona SUl de

Lon4rtne

1 PaX'Mll etc, l'erlfioa • . se • propr.

le-4&4es ,4a

tamil1a

do

deputa4o

Sady de Br1to em 1' bag11 o aecy..\.ntet

pac•ento

de torol· ~obr11a9lo de vender

a cr1aglo

de porooa

ao propr1etár1o

ou eeu

~ ~ ~•agen s• •

,

seralmente

3agun.go•

e uma

p

.

eroentagea

t1n na prodllglo

para

es-~·

te

(um an cada 15

¡orcos

para o i•gungo) •

Ka z~

do cate o reg1Jie Yar

·

t

par acrl~cola

entre o

peroetro e o

proprletárlo' aquele 11apa, plante t aan

recebenao

,a partlolpag'lo

e o

~ que e cons1derad2 como operario agr por ~~. . .

---.ñplel tada de toma¡~:• o

emple1

telro

planta,

mant• e recebe u pr1· meir.aa aatras e taz aul . as de entremelo duran~e a

tor.4aac;lo¡

:regllle de

jornaleiros mpregados durante a aolha1ta1

temb•

,ooana D&e zonas ,4a oereais,¡ regtme dt empregados ttzoa1 geralmente ' adminlatradores1 t1sca1a1 trabalha4~

res

·de.séde1 eto.

A .,ea de preca¡ledade

p~tioular oao11n n&JPercentagem

de

apro¡ei~~

to a~1cgla (exolusao da . pecuaria pura) entre

7'

(z~ de . ~ampo) ate cerca

4~e 1

50J

maz1mo ~de lP

rOYe1tamento

no llorte, COII n • me41a teórloa ele 2~ de

;a aprovel

te•ento

sloba'l. •

. , . A ma1or1a ~de pan4ea proprletár. · los al

tu-••

poli

tioamente

:na ~Dit pri~P

O\Pallle~¡te no lforte, onda ••

11«a,prof'lmdaente

a ecoJlOIIia .'do eatt

'arma.-• sene1 maqutnas

1

_propr1e4ad~es, comercio exportadort. Londrina • :si e 111

teu-do

uapsta

e J& teve dols ou

tr,

.

s

preteitos suoeasivos cla tJDI. OutJ-os . Pro-prietários si tue•-ae no PID e .raros .no PfB.

III • CLABSBS B CAMADAS BOCilii

do

se pode1 nem no

latado,

Dell naelonalJDente, ~eolooar eaqu..,,tloem•nte

o . ao~aportamentO dat olasses too tala. Todas elae1 tem contradlc;Ses, ,

al1ena-g8@

.

s1

e tal\& de

nivel 1deologioo

que

os lna a

lutar

pelos

1nteresHa que

J«su•

lesltillos-.

A olasse

operarla.

O

p;oletarlado

extatente,

de

pnueno mnero, tea

aeto.res oD4t a

polltl-.

sac;lg

~a se

tu

aentlr. Evident•ente, slo

twttaentaia oaportuir1oa,

fer-roviarios, eaaaoa4~rea. .•

De ~orte influencia do

PIAa

e

•\D'•

do#clero reac1oD&~1o, auas pos1c;8es

tem ,s1~4o reform1atas.1 quando nao

apatioa,

e claro que •

paseado recente•

houve algumas lutas de maasas,

greves,

rnan'f.esta<;3ea s1nd1cpa que

as

con-sideramos

alt

amente poaltiyts •. Mas o aindioaUsmo no, Pan.na tem sido de

u-.ne1ra geral um trabalho 4e cupula, de ~que aa ••••• Dio partioipaa ,,t1vaaen

te.

As

exaepc;3es

pos~tivas terlam a14o o

torum

sindical

em

Paranesua, •

a trente sindical bancer1a. Ro atua~ mc:aento sendo o Sindicato Oom lnterven-c;3es, fJOb ,o demlnlo . dos pelegos ~i multas ·vezea recba(iados pe.loa trabalh•~o­

res., . ha 'JJDa

¡aralizac;lo

parcial

la

vida ,do s1n41cato, •bora

ha3a

ua ~enone

e e¡traord1nar.1o 4escontentamento pel,o

alto

austo de vlda e congelamento de salarlo.

(6)

..

7 5

·

51

,

.

O 'proletariado ~e represtntado ,pelas poucas ba.,

Lon-dr1na1

:Ponta Groasa,

Marina-,

industria dls ~centro•

eul, oeste, sudoeaté1 sona de

p1nerac;lo

do vale do R1be1r!t._. . e

Oatn-bul (carvlo) e as grandes industrias ·de ·papel ~e oeluloae w.abln -M.Alegre¡

~e

Lutoher,

Guarap~va¡ Mate I-ar~e1ra m Gnair.a). ..

Baturallllente bá pequenas industrias locala nas c1clades e vilaa. Parte

~portante do ptoletar1a4o altua-ae nos portos 11

''!f!aAg•

~

~

ar:: •••

Jagu.ar1av1a1 oa terrcJV • Os peao,dares 10 longo da

taiD

do 11 toral. Alsuns ~roprletár1os de canoas e :redes e uma

lllligr1a

desproV14a de me los de produ2lo. OUtro setlr importante e 41asem1nado e ~o

de trabalbadores de ~strugio de estra4as de rodagem em regime de precaria

m•mttenglo, ba1XD salarlo e quaae nenh,•a ,seguranga

O:'J

garantla real e le-. g@l ... C o m p. reende pr1nc1pal•nte .P•1soal de mlgrac¡lp. Bi atnaa as emprtl&'l . ~eft&tals1 1COPah ~rtmento de .Agua e . .

gotol

Bide 4e Viaglo Parana 1,

Gatarina e os trabalbadores na oonstru~lo olvl •

Ge•ped.na

to.

.

.

U

~eztM~ do Paranl tem glor.l~osae tra41goes Das lutas ~4e

Poreoa-tul

~centenario, Oeste e Sudoeste, 1 lato •• exp,)J.aa pelo elemento. humano

.At ma a combattvot prOT1ndo das migragoes, a influencia do nosao partido ,e as

'W aonc!1g3es ~obje 1vas loca1s (problaaas ~ae terra), .Ao lado do proletariado .

repretenta ho3e !8 camadas . ma1,s sofl011 com a espol1ac¡lo1 caracterizada nlo ao nas ;~elagoea 4e proc!ug ea, ~como no a luto abandono em que se

enoon.-tram

Of

propr1os que sotrem, coa a talta de

aaaistincla,

a

e ,garan pregos para os aeus p~toa.

A.d1v.ers1tloag. das de prod~lo e

das

relvtl;f~. !es ~espec!ttcaa

de oada tipo de •• deve levar-DOs a 1na tl'l'---~' no levant•en...

to

des ses pro'bl•s e organl zac;!ea oamponeaaa.

As

oamadas

·~as,

... .U s midlat da populaglo~ tambeaa oso1luu de tnna mane1ra

~8ua oarreira polltioa oomec;ou a sombra de aeu aunhado Banto Mnnboz 4a

lo.oha . e de aeu pai A.L.B, que g protegeu eoonom1,oamente. Reallzou uma

ges-Uo discreta

oomo chete de pollcia• Po1 elel ~ Pretel

to

da C&p1 tal,

Deputa-do Fecleral e goverraador. Para al~aa~u esta Ultima ·~:r:uou-ae aos gr,an ..

de a grupgs ecoDClaicos e fi mnce1roa 4o Bstado, part1 · · ente, aos srandes proprletarios e firmas do Bgrte 4o Bstado1 a oujos intertsses passou ,a. ,

ser-vir em hamonla dos seus propr1oa e de auas ambl;oet poU·ticas, ao mewo

tempo1 que se apo1ou no tr•balho de u11a ~u1pe de ,técnico a competentes e

_,de-..- 41oados. Asslm, ~derrotar o ar Lupion to1 tareta fac;il, contrlbuindo t•mbam

.r

par,a laso a desmoralizaglo ~do PSb e a desord• pc¡li t1oo-econom1oa reinante

DO Bstado. De outro,lacl() contr1bu1ram para f vl'tórla do Sr lfey Braga a ~

4er-e

rota do HB devldo as ert ~!es e contradic;oes de claaae do Sr Maculan, que

nlo qUerendo perder .o apo1o das classes gon•ervadoraa, aoabou 4eav1•!"10 con:.

tincentea

do eleltorado in4eciso_para a ar: . . do Sr

ley

Braga que ·tembéll

eou-be explorar o ten011eno 4a asoe~lo e popular11a4e . do Ir Janto QUa4roa

Instalado no poder o ~sr Be7 Braga CS<AD.poz UD ,ccwerno heteropnao que

repre-,aenta aa 11Dhaa gerals as to~as

4•

apoiamento tn1 c1al.4ea4e a ~utrema

d1re1-ta e a

!Jillt

_paseando pelo PDC, ate oertos. srupoa do proprio PD. •

do há

dUvida que •• ,. Braga ,apolando J•n1o QUadros to1 um dol Ultillloa

co-nfnadore! a adm1~1r a asc~l1> de J

olo

Goulart e . que as suaa relag'&.as. coat o

goYerno des te toram de convei11enc1a po~ t1oa1 contraria""o seua propos! tos pe4eo1atas de aloa~ar o governo da republica ou e.lgua trampo11• para este .• Sto ,sabidas as suas couv er,aac;8es para vice na a candidaturas de Carlos

Lacar-da, Ha!alhles Pinto, Canalho Pinto. Mon'tfd' a ~conapiragllo para a derr~¡bada de lolo ~Goulart1 Bey Braga,nela"entrou 111 a ultl•• hora, deata vez, porem 0<11

maia vontade que no apo1o a l~olo Goul•rt. ••tura\l"ente estava em ,jogo ,-.wa interesses de

olasset

o aeu ant1-ccatn1SM 14eolopoo e auas coDh.ec1,das 11·

ga9!es coa o rei tor da UDlveraldade do Parana1 Fl.áYio Suplici de Lacercla.

Mas ao ~"entrar" no mOY2Mnto ~Qlpi•ta,

tne

desde logo ameac¡ado o seu .

vide governador Afonso aemargo.J•tt que1 esteve em 'Ylaa de auspenslo de

seua 41:ft1 tos pol t1cos. llio h8 el da que tol montado Ull IPM,

eontra

a sua

adminlstrac;lo r ,evel•ndo auas llp.g!es com Aranha S.A. (corrup¡lo). J. re.

pressac¡ {)Oliclal mais br,ande (menos no auctoeate onde houve .Vio enalas looats aob a eg1,de de tazen4e1roa e gr11e1ros) deaonstra que le1 Braga Dio estava

(7)

ti ·' •

-1-..

*

-

~~

de

todo

contiante na vi toria ou pelo menos na con ~li:IU.\.G:

ml-11 tar. ile Dio quer ae comprometer a C'mdo 4aÍ a luta IO'feDO ·

Vir de aetores do PIP e 4a UD• on4e bi na velha con-p. Braga e Pauto Ptmentel. llas .a oanat4atura de Paulo Pf•ental e 1•a oabe~a de ponte,

com oblativos uo1ona1s "laoerd1ao"'•

O

govtrno

ele Be7 :Brasa r~resenta to:rmalaentf '1!18 unt

Cl•de

entre.·o PDCt

ao qual ile

1

Jq

1

e alsuns

de aeua auz1Uarea1 ea

tes • • base eoono•J oa

·

u le protnn48 depe.ndendo ele1 toralmente ~do

01erol

)1JCl

etc pertencaa ., o PTB1 partido

,

!,

An!bal Cur1J secretario da •••4Jilb eia

e¡illativa,

e que ·

d1sp3e de uma area . de 1ntluepc1a (che te

dt

pol.lc1a, &eCFetir1o de

segul'&n-ga) aeu onnbado1 cllentela pol!üoa ,atizt~~:r4& aasembléia lenalatlva •

11-p~oes com .. 1nctustr1a1s de ·madelra1 latl arios e ¡r1le1roltJ tJD:N1 que

faz opoa1gao a pretesto de lJ.nha. dura (Rubens BeqUilo)t parte alienada do PD e mesmo alguna elementos do PID i~ltrados no PDC (grupo Aololl). iiG7 BJilga para conseguir apo1o da aasembleia, hav1a negoc1n4o

401!'

setores

ao

P!'¡ (Dal~oanalt) at1n¡1c1o pela 41 tadura que pasaaram a apoia-lo. Dentro 4o proprlo PDC há elementos n1t1demente ¡>ro¡:zesl)ietas .que o apo1avam e o 0011s

prometlam,

Por outro ladoJ .os setores a proti~lo

etetlvo

na eaquerda eram representados por homens .,.. a1t\1&40s na eociedade loc;al

cu.1••

zonas de

ln-• tlu1tnala tranaand1am os setor polí t1co1 por . seu pitest1glo e auas relagoea

.a

pesaopa, Tudo laso e11 ~unto talYez explique o abraMamento do golpe no

'W Par•na cuJos efeltos at:l.D¡1raa mus os protesaorea,e alguJJf mag1stra4os1

entre

os q'lBll alruna r~llleDte

oorruptoa.

Devido as

1ntluena1as

~cta llnhll

dura representada por Plivio llJ&tlio! de Laoerda, ua~al.mente 18)' Braga a-proval tou para acertar aontas

CCJil

alauna elaaentoa ~1e1a a Luplon

(Tr1bu-:nal de Oontas etc). ley Braga e suftoientaaente ~1 para apolac Castelo

~anoo

no

ag~amento

de

msnter-ae

e

nlo

•neerrar sua

o•rrelra pollt1ca1

po-r • aem ilus!as oom o deat ino (Dio 0011 a aura9lo, do golpe e seu proaeaao1

no qual eventua~ente pode ser abaorrldo) •

.l nossa p=~lo.

~

-,¡.

Caracter1 o o governo de lef Bztaga, nlo b& duvlda que estamos an · opo-eiglo 10 seu governo!iino setor pol tloo e aeu apo1o a Caatelo Branoo, aa

suas U1agoes 0011 o

er1al1ao, Oert•ente

f.S medidas de

s•nt•mentó

t1-nanoe1ro e as suaa re ~8Qs DO terreno eoon&aiao aer~aa,

.

ate

dtrto ponto,

a

noasa,apr~~lo. !odavli1

o governo

de ley Braga te•baa

ñlo

oati

seguro•

trente

.a ¡olitlca federal 408 gor1laa1 que pode resultar

mm• tentativa

4e

1nterveng~o1 _ como na derrubada geral aoa governadore a

re,uza-oao

de

ele\g3ea

.

.

les se oaao

nlo

devemoa

ed.

-

po1a

a

poli

ttoa

a.

te única pode tar J1Uil contra qualqur

..- o aaadurectmanto dos

-w

•~

a

a ae ver1tioar a

pr.oxt•1·

dada da queda !e Cattelo Branco e . . Dl tac!ura M111 instalada no governo.

e

Os_ part14oa po.li tl~s bur,gu.eaes de 1pa aaneira geral estlo ~aoovardados e enoolhldoa. A Aasaablela Leg1alat1.a e ho,le \UD colegiado de infiu,noiae

oD4e se faz o que o gov ernador mancJa1 ou 88 •ota aldad•nta aos

¡or1laa

tar-dados. Mesmo nos partldot 4e oposiglo cano o PD1 aa Uder~aa mala eaola-reoldas a~apostas 4e poli t1ooe suapeDaoa ou •••a4os pgd• ter 1nflu?tnol&a1

aaa

Dio tem ,t1do voz \t1va no aent1do de , . . ooD4uta publica d,e oposl¡~· _ A opoa1glo a Bey ·e representada por parte do PSD

(papo

•olo

Rlbe

1

Hell. o Settl, Pinhel:t ~etc),1 pr1nc1palJilente 08 aetores mata ligados a

:w.

pftin. Parte do

PD

s coerente

1

e de

outro lado na extrema 41re1ta o .PBP

• 41relta

da

UDW

aprove1tando

a

llDh'

dura e Ylsandc a ·sua

derrubada.

Panor•a eleltoral

O panorama elal to:pl apresen ta-se IIUi to eurioso no B11ta<b 1 O candidato

oficial ,da UDX . ~e PTI e o •r Paulo P111entel que tem oontl'a el toa& ,., .boa

parte do PDC (Aton. 80 Oamargo BetQ1 ~etc) • o apoio • parte dos .seoretárlos

do . covernol, COIIO Italo

Contl, &llplo

e Ant bal

Cur1.

18sa carvU

clatura,

~or­ taleci~da pelo la;erd181101

ten

o apolo liD 1nter1orl. pr1nc1palllente no

norte

4o lstado1 nas aupulas ·das aasoc1ag!ea

ruraisl

aare1CUl.tores1 criadores • do lat1tnM1ol .sendo Londr'D" centro de lrrad agio. ley

do

oonaeiUlu •tn4a

.lmpor um oand 4a to 4o PDC9 tolera etn'bora Dio apo1e a asmldatura

de

Paulo P1mentel1 oabega de ponte da llnha . clura dentro de seu

cov

eme. Mili tarea como o ex-oomaDdante d.a Regilo Darlo Coelhb1 t • enaalelo sua oanCUdatura

aca

repercuaslo alglllla.

Da

parte

da opoaic;lo

paaia-ae

1••

.

wtlo

entlll . o

(8)

7553

-8-,

Dio tem te homem a apresenta~, aom prestlgio eatadual. Mas ... tea \D ele1 torado ponder,ivela que pode dar apoio dato do MB1

~ se ~esa' vencer as euas ~contradi~()es internas, de luta l1deran~a1 ~dls·

putada. por l'felaon l.facul,anlm~eo c!e Al.M1da1 Müa Jetot eto.

Os resultados das Ult 8 elei oea realizadas DOS

72

ID , oÍploa,

demoDI-._.Wl

presentam. melhor

:no

•stado, a D tadura Mi tar (11nha dura). A~e al an;as

•-lel torais (PDC,1 PSD1 P'tB, em alguna munt e pios os COIDUDistas) 1 eleferam ,a

·ma1or1a esmaga<1ora dos prefei tos e vereadores. ls perspectivas tle . tora1s .

para oa representantes da llnha dura slq. desalentadoras. Democratlcamente, d1f1c1lmente ~o48l'lo obter ~tortas pol!t1cas.

A absten~lo no pleito

muntcip_al.

1 foi assustado:rat chepndo

a

atinglr

em aertos muñiclpios a casa dos

50J

Bate fato demons ra um desinteresa• de certa' camadas populares pelos pleitos eleltora1s. . . .

...1. Bos os colmln\stas dev~emos participar atlvamente da foftla;lo no EStado,

de~tmla

frente pro elelc;3es llvres em outubro. As ele1c;8es

pqderlo~

consti-tuir-se aa um lmporten.te meio para itttrlglr '""" derrota pollt1ca a D1ta4ura M111

tar.

llqendo.ae os candidatos que

¡e

co!IQ)rometam a defeDder as

liber-.-dadee ~democraticas.

o

atual momento polltico nac1ona11 colocou na ordem do .,41a a rea11za;l9 das elel~oes . • 11 ~estados dos mais l.!nportantes da Unilo.

Estando o Parana, colocado entre os mesmos~ . . .

~

As

ele1;8e

,

~

1

estlo no centro

d~

tOdas as at1v1dades pol!ticaa, a

~

dlef1-n1glo ~entre a altadura e a Democrao1a1 a def.¡sa ~das liberdades e ,o protesto contra a carest~a ele vida,, As tor<1as reacionarias oompreendem que o processo

eleitoral podara ser um tator positivo, para~abertura de uma brecha na atual

oorrela~lo de tor9asl ,.que pode conduzü-laa a derrota. As, declarac;o!s do • Gen Kr\tel na .iss•b üa Legislativa do Batado• d~e ,apolo a ,real~z~ao das

~ elei93es1 to1 motivo para a presidencia da republ1ca1 Chama-lo a ate~lo

nos entido de

Fitar

tala prom,nciaMntoa, Base

tato

ilustra multo baD ~os

o~¡;tivos de nuoleo dos ¡orllasf eYltar

1•

ele1c;8es, oonaeaut1vamente a sua

d

ota1 ampllaglo

da¡

11berdades

~danocraticas e1 _o agu9amento

aas

contrac11-,goe.s dentro do seu proprio .,quema de torgas¡ A cu tadura tudo v~em tazando

J8-'ra esvaaiQ o ,sentido da~oarat1co do

prommo

amento popular Das urnas.

Pre-tere

os II&D4a tos t!Jnphs• as pron:,ogagl5es de mandatos, as lnterv~oes

tede-rals nos Batados. isae metodo poUtlao, f'avoreoe "a estab1llzac;lo'" da dlta-dur' nos •stados 0011 tais ele1Q8es que tan oomo candidato a,s per,sona~ades

pol1t1cas de sua 1nf'lu3nc1a. Utilizando-se <las expresaSes, as Aasembleiaa

·Le~. islat. iva~~ ~evi taria ~o pronunciamento político ~aaa massaa e1 a derrota da

~ditadura lil1

tar.

·

• pleito . llo eleitoral. pódemos pensu em resolver os problemas do Sabemos tambam que representantes ~wl. do POTo por oom me1o vo~lo do atual!!&-·

pressiva! perderam os seus m~tos aa11 o golp.e ~de abril. Os eMlfibitos nlo • tem dlre to ao voto, o PC

esta

na e ].andes tinhladel os direi tos poli ticos de

diversos cidadlos roram ca;~os, mllhares de patr otaa estlo presos e outros perseguidos • . ~. epara-se um Codico lleitoral, que procura alterar lD11I sentido

ma1s reac12nnr1o a real1za9lo das ele1~8es. · Tódas essas 1mpl1ca~óes os OO• mun1stas nao •• desconhecc. lntretantól apesar desees fenomenos negativos,

os

coanmista§ nño

podem.

aceitar ,,,.

pos

e; lo

dis tano1a4a do ple1 to ele1 toral.

No Parana1 contamos obj~etivamente com uma tor~a pro elei98es. Desde oa

oo)Jlnn1 stas, trabalh1s1;as, pessedietas1 soc1alistP.s de um lado¡ do outro la-ddfps ·pedec1stas • ate mesmo udenistas.

Os coarun.lstas, deveat realizar os centagtoa pol{ticos ea todos os ángulos, para contribuir na tormac;lo de uma t-rente úgioa pr~ elei~oea. Bv1 tando o •'ez,..

~clus1V1SIIlot os preconce1 tos1 o tun•ental e derrotar as for~as ma1s retro-gradas• facilitar o p;ocesso democratioot .tntorrompido em 11 de abril pela

41tadura. ,somos contrarios ao adiamento do ¡leito eleltoral. Consideramos

e~-roneas as . po.sic;!es. de alguna 1etores democrat1cos1 que a pretesto de uma ma-ior aclBtll.ac;lo de f',orc;as te•bem ae:tende o adiamen'tO das eleic;oes. ou atnda daqueles qw¡ a pretesto da real1za;io cla revoluc;ao, pretenden ftear de tora

do 3ogo poU::tico. Favoreoencb assili11 :lndiretamente aos oblativos das to~as d1tator1a1s.

A luta ~contra o adlamento das elei98es de outubro,, a repulsa ao malldato t.p'lo (tamplo:>~, prorroga~lo de manda tOs e a interv~lo te4eral1 pode nntr diversas for~as na defesa da real1za9lo das eleigoes

41retae,

Precisamos de~­ rotar pollticamente ,a d!tadura. ~ ~scolha dos caDdid,tos ae:rli realizada a .

medida que o pleito de outubro va se ~irmando no cen•r1o político estadual e nacional.

(9)

•• • • .. '9 -

75

5

4

• ooa

,s

que

.

as

livrea,

pelas 11 dos presos poli t1cos1 ,aontra as nos 81""'

ca-tos, pela sol1dar1edade a todos os presos o suao , contra a

1Dtar-vengao do ME01 • entidades estudanti s, pelo

desttascaramento

da .lll~& JMI.•

~a o progresso e contra o ~envio de tropas brasileiras ao V!etnl. Assta

ao-mQ~utar contra

a

~oarest1a

de vida,

o

aumento

dos

1mpostos

1

pela

apll~lo

dof ,lsta

tu

tos do Tr~balhador Rural, defender os 1 tena do convenio dos por-tuarios de Para""gua e Antonina, ameagados pela qtadura. Defender as . . presas estataisa Codep~1 . Cope~1 Cppaaa e Petrobras. Pareoe-nos que a luta

~elas

libe;dades

demoora~cas e o pr1me1ro passo.de for.m&Qio e ampliaflo

aa

trente única,

para

atingtr o nosso objetivo tático centra;L. ~ luta

pe-la realizac;lo das eleigoes llvres em outubro deste ano1 tambaa e tundai'len• . . tal para atingir os mesmo• objetivos, pois as mesmas ell'Yolvem pollt1oo• 4e

diversas correntes

partidarias,

#

Tamos partanto que pensar an um trabalho ;persistente porem penetrante, lento1 aprovei tando tudol sem grandes esquemas, para minar¡ solapar, tle..o-ralizer coo f'a\Os1 os, go pistas, e formar sotores le pptns o em torno 408

- assWltos especlt1oos a medida que toran surgindo

os

problemas que lhea t

-tere,sam mais de parto.

1 ol.aro ,qUC) nesse momento l}io se pode ,.pensar an organt zaglo rÍg1tl 1 o

que

.

interessa

~e to~

trente

unica

na prit1oa

1

conquistar

setores

aa.

pro.

bll!as novos

1 unltioa-los

ao pro ces so,

~•esmo desoont1mla4amente.

Os setores ~solnrecido¡ desde Ney a algum de seus llnX111ares se se sen-t1rem#ameac;adoa1 ,como o

propr1o

PSU. nB e parte da UDI1 eto1 poda lutu .

na prat1ca pelas 11berdades daaooráboas embor'

saja

iiloonsequentes, . . taa

for~as interessa

sobretudo

%!:

haja

eleig3esa

e a

forma lega~que exiate pa-ra forqar a derru~da da di ura • .la eleigoes estlo ligadas as Uberdade• de palavras, de radio, de 1mprensa1 etc, como a luta contra o arbitrio

111-lltar

~e 1ntrom1sslo em~aasuntos c1Vis.

Temos ~qua

ser

dialet~cos.

As ll'berdacJes c!emo~~~t1cas 1nt~easam a todo o povol mas a ppte 4elea • aais

sens!vel

t cona ti ,da

por

poli t1cos, estudantest nteleatui.is1

pute

da

classe operaria

e das massas campgnesas. · •

10utro setor fundamental de luta e repr~esentado pelo aumento de salúloa,

~contra o custo

de

vida1 pela posse da

terra e a

aplica~lo

do

Estatuto do

~a~lhador Rural. Estas reiv~1ca9oes que inttressam mala 41retamente a

t0da8 as camadas populares, ate a pequena e a méclia burpes1a1 podem Yir a

~ceber

o

apo1o .dos ~grandes

cap1

tal1stas1

at!Jtg1dos

pela astix'

a

que~ iD·

. dustr e o

comercio

vem sotrendo em eonsequenala da

oorreglo

mone~1•t

de

impostos

1 explora~lo

1mper1al1stal

etc. Gra~as

a

atuBl po;ltiea

governo te4eral. Mas nesse setor ev den~ementi tundamental e o opea

e o oampesinato, Destaca-se no meio operario a luta pela libeJidale

cal, contra as 1ntérveng3es, pelos disa141os coletivos, ,a melhorla 4e s e cona198es de vida.

n-'

Bm

retrospectiva do tuneionsmento

organ1co

4o

Partido,

t•nto

quanto pos el

~

concreto

e ot,jetivo e considerando o periodo

compree~clo

entre a realiza~lo do V Congresso e o golpe de abril pod~s chegar u

••-gu1ntos conclus~sl

O Partido pouco numerosof cerca do oi tocontos mea¡bros tm todo o Batalo, disperso an aproxJmadamentl' em cerca de trinta mun1alptos1 m1nca teve , . . estrutura, correspondente as taretas e aos diferentes p~nos de trabalho • dada a disperslo e pouca homogene1dade de comQos1~ao1 das

oa,

(OB) e tia.._ lho de base li¡ados as massas

sempre

toi pre~car1o, salvo ~em alguna

mnn'

al.

(10)

- 10-

7

'

5

55

Jf.

, # ~ ,,

o tr4balho de cupula 1sto e d9s ~d1r~oes. a 1or pios so

existiam os CM sem

AoBB,

instável e de compos1gao f '

ao

él

ja visto

na

Capit~¡l

1

o;;Ae com excépQ'Io da organ1zafiiO dos bancar , nem as bases,

nem ~o proprio CM t1nh•m estab111dade, e oonstquentemente um ~aionamentó

capaz de executar os ,planos ~elaborad~os. lo,! ultimos meses estruturou-ae

uma numerosa e ~portante base na construgao c\vil, mas sob qma or1entag'o

,sectaria e dognaatica, portanto de ,atua~lo precarl~. Em municipios

estrate-gicamel)te importantes, ~omo entroncamento, ferrovi.ari9t Ponta Grossa

!

U~lo

da V1tor1a, as o~gantzagoes tuncionav~ somente na cupula1 com liga~ao de

massa muJ,to precaria. !m oljtros munta1p1os .igualmente importantes, como

Paranagua, apezar do prestigio e . combat1v1dade dos comparlhe1ro,s 1

particu-larmente no trabalho s~ndical (Forum) a estabilidade das dir~oes,e a

dis-cipltna deixavam multo a desejar. Bo norte do Estado, ~cOI!lo Maringat

Apuoa-rana1 'Mandaguar11 Campo Mourao, Paranavaí etc, a atUagao do Partido era

Sfmpre orientada por compa.nhe1ros de preslígto

~

e

P,!;ojec;ao, partiaularmente

no meio rural, q~e pouco se pre2cupaVEJ ou talvez nao ~ódiam se preocupar

oom a estrutu:rac;!o de organ1zagao estaveis

f

cuja ausel}clas sempre

resul-tavam ~· dlspersao e quebra de trabalho org~co ~e polit1co dos,setores

11-• gados a d1rec;to ~estadual (teminino, terr9v1ari~o e estudantil) somente esse

'lltl!llo ,apresentava ,certa EJstrutura, precaria, mas ,tuante. ~Quanto ,aos d~

• 1s primeiros na pratica so em Londrina as erises dt d1r~exist1am ~e9io e mudancas de compos1c;lo que se repetlam nominalmente, e de se ,assinalar tambem

~constantemente. Quanto a dir~ao estaduall ~o

c.E.

apresentava c~rta

estab1-lldade de composi~ao, embora com certa clericiéncla, rennia pfjriodioamente,

d1scut1a, dellberava e elaborava os_planos1 desala · aos mun1c1p1qs e

d1scu-t1acom os companhelros. Entretanto esses planos ~e as taretas ~da1

decor;en-~s nem sempre eram bem controladas e exeau.?-das. O secretari@.do como

or-gao executivo nem sempre primava pela atuaor-gao coletiva, dado o sectarismo

~de •!guns ~de seus ~componentes, pela conveniéncia dos demaist_tend~ncia

ain-d .. nao.ain-dominaain-d!-t ain-do manain-dgn1smo, o que provocava geralmente <Uvergencias e

~d!Souc;oes academices ~estere1s. Dentro desse

c.E.,

tazia-se sentir a falta

de ~com1ssqes auxiliares, como 11 de organizac;oes, f!JlaJlQas e edurn¡'lo.

A polltica de QuadrOsa ,ae considerarmot que a debilldade organ ca do

Partido era deaorrtnt9 ~da deb111~4ade ideologica• e pol! tic a de todo o

con-junto do Partido, e tacil ~concluir-se que a pol1tica de quadros

se,caracte-rizav! p,ela 1mprov1sac;io ao sabor das 1mpressoes sub.je~1vas e sectarias da

d1rec;ast• A diticuldade do trabalho no sector de educac;ao ~e propaganda se

taz1~petl~et1r na f'ormaga2 dos quadros, com raras exc~!es 4e alguna auto

di~daJi!s, an 41SUa maiorla nao. t1nha clareza sobre a ltnha política do

parti-• r d9 la da rea11ta4e o1Jjet1va, das cond1c;oes locals. do caracter da revoluc;ao brasileira_particularmente a completa igno-.

1 .

r

As ~as ordinarias assim chamadas

!1

provid:lentes das ~

contribu1-•

~

es regulares dos militantes e dos amigos ao partido, lem geral ,as

tinaD-as de mtinaD-asstinaD-as1 eram lnexpressíveis e do chegavam a suprir mais de

Z5%

das

oeasidades do

c.E.

tendo os ~outros

75-

de ser coberto pelo trabalho

indi-vidual de alguns compariheiros da Capital e de outro! Mun1 c!plos ,41e .

prticular-mente da comisslo de t1J18Jlc;.¡s. Apezar deasas detlaienclas, nos ulttmos anos

conse~os manter em equilibrio nosso ~orgamento, estando em d1a com as

o-brigaQ3es com. ,o ~c.c. ~e outras or gan1zag .. '8esL.JI. ovos Rumos, Problem. as da Paz

e ~o Soc1al1smo, V1tór1a, ~etc. A iilo ser a vraria .nio contavamos com

ne-nñ.lím

rend1mento lucrativo. Toda t1nanoa extra prov1nha de visitas a

perso-nal1d4des, an pequenas partes dQ ritas e testas na Capital. As ,subidas dos

mnn1 c!pios, eram regulares DQ ritmo e nas . quant1as, com raras exepc;oes,

.Apucarana, Jandaia, Paranavai e poucos outras.

lmbora nos doOUDlentos do partido sempre se alertasse para a

possib111-dad~e do golpe de d1rei

ta,

as direc;oes deixaram-se levar por partes ~da

11-deraDQa burguesa (J'ango, Br1zolalmetc), cont1ava as segur~ a do processo aos

esquemas mili~ da mesma, subst ando os trabalbos de ~estru turaglo do

sol-pe,

tanto

na area militar como ~civil (reun1&es militares, ~compra de armas

pro tazende1ros1 etc). As mesmas ilus~es que nos taz1a crer nos

dispositi-vo. s militar da burgue. sia, e na ,1rrevers1b111dade de processo1_ nos levava a

superes timar a cluunada trente un1 ca e de seua componentes, (cuT, UIK,t PMP1

(11)

..

-

11-Com predomln1 o da pequena burguea~a

oomo re. pJ!esent•nte da olaaae ~operarla• pela ' revolu-c;oefS .:aa,o1t1oas, Dio conseruiu a conqUista ~ Wlioa. .

,

¡ . 08 camponeaea, principais alJ.adoa 4a c¡laasa

operar¡a,

atraveasavam

uma fase de ,org8J11za;lo e so~lam t04a ma serie de influencias que i a

desd~e a posic;lo do partido

ate

o rad1cal18Jil0 do 1•queno burgués ~de Br1zola,,

Zulllo~ Padrea de esquerda etc. . • - ---·

o exa¡ero das poss1b1Udades paelfi,cas da revolu;lo, por parte do

Partido e a Dio prep~a~io das maasas para 1111a nova altua;lo, qu•ndo o 11

de abril o p,artldo nao teYe oond1;8ea de d1r111r as mas~saa que . nease

momen-to

buscavam eua or1al)tac;lo e d1spos1gto. Ficou provado que a diaposlc;io de enfrentar O golpe.& 80 eX'st1a DO papel.

, AlltJIII&s posic;oes do Partido Yan se cara~oterizando ao lonso de aua

hla-tória ora por de4v1o de d1rei

ta,

ora por desv1o de esquerlat A erl ti ca tem

~o mals um ~cara ter verbal do g.ue etativo, mu1 to pougo tem se tei

to

DO

sen-ti~o de se ~roveitar as ezperlenoias positivas e oa erroa do paseado.

Ca-be pols a nos, realizar um profundo enme das nosaas ,POslg'oes, encontrar um caminho justo da llderaru;a do processo revolucionario, de que o Partido

• braa114)1ro precisa.

!pos o golpe1 ~oom~

a

repreaalo policial (priaoes de

quadr9sl

ilegallda-• de, deslocamentos de companheiros ate), a organizac;lo

partlaar

a aolleu Ulll

abalo (IIU4•n;as de dire;!es,, deaorcant zac;lo dos ~01 a OOB). Coube aos

qua-droa ~que por rules diversas cons...Uram escapar as prl.a&es e persegu19~e,, a tareta d~e reatruturac;ao do Partido, Tal reastrutur~lo ni~o fo1 tareta

ra.;.

o111 com ~o secretariado desartl~culado a aaua lll'!bros

1

uns . retu.giados em

ou-tros estados ~e alguna presos, ••aa reastrutura~ao

to

realizada por

compa-Dhe1ros pouoo conhecicloa e de algnma experiencia, alguns provlndoa de outros

Bstadoa.

-leas e momento enst1am companhetroa que

,

acred1

tavam

ser

mala 3us

ta

a

~sol~lo do Partido, o ,seu resurg!Jilantó aob novas *»rmas, Ta1t poalg'O.s loram combatidas dentro do Partido, A :medida .. que ,a situac;IO polltica se tor-nava mala· clara e, que o secretariado proviao~o estabiliza~ suaa p~a1~3as, rastabeleoeu-se

os

oontatos com

o

interior até atlnglr a(aautl) atual

al-tuaglo,

VII - !ARBJ'AS

'

Oo~~panhelroat par' tazer

trent, aa

tarefas que tamos,

exlg•

a a1~lo

U1J

partido forte, polltica e 1deoloc1oa•enta, I)UIIlerlcamente. Sem o qu.l

se-ra d1t1culta4a a :tol'llac;lo de uma ampla tranta unt

cal

que poas1b111 te a

der-. der-. rubada 4a dita4uraJ instalada a partir de 11 de abr 1 ~do ano paaaado¡

Aa taretas organ'oaa

J.a) • A reorcantaagao de todo o partido, nos locala onde ainde nao

te-• nha 'Sido real1&a4al

211) - Desenvolver

9

recrutnento de novos m111tanteat_Prlnclpal•enta

us

ooncantrac;8es operar~:!¡ ~campouaaa

e eatudant1a.

A 41 tadura ~orlou

oon-,

fn¡8as p~a aU1tOa lraba orea e eatudantaa procuraram o Partido,, como a

ca sa14a para dar solu;lo aos aaus problemas¡ ~

'1) • eatruturar novas OOBB, particularmente nas fazendaa, ua1nas1

ti-br1cas1

portos, terrovia~1

e

no

setor

estudant11J

.

.-;. 41J

~ Dinamlzar pollucamente as baaes, no aent~do de llga-laa

profun-damente a a

maaaaa.

Para . a realtza;lo de ata tareta.; ~e ,.preolso. que o a mlll· tantea ~estu4em1 conhe98J1 a realldádal eoon0111oa, poU'tio&l social da cada local., Defender com justeza as re1v'Dd1eac;Ses populares.

51) - O trabalho deve eer planificado, d• forma ~que nenhum

militante,

,simpatizante daiXa de realizar •• auaa tarefaa.

61) - Para tazer tace ,as taretaa que temos Ptla trente, preolapos de dinhairo. Sem o qual, nlo se pode 4aJ:. andamento as decislea partidarlaa. Resse sentido em ~oadi. local ou aun1cíp1o1 deve ser organizada a sua

comis-,alo de t~as, qua teDha por perspectiva a el.aborac;i.o ~de Ull plano que •·

tinJa

todos ~os militantes,

simpatlz•ntes,

,.aigoa.

As ti'n•rvwas do Partido

merece

uma at8Jl91o especial, ~~odo

militante

da-ve regularizar a aua altuac¡lo material com o p-.rtido

4 e ~e).ev,ar as •uas

con-tribulc;oes tendo em oonta o processo lntlaeionarlo. a daver de oada CM, .

(12)

-12-

7557

O estudo das novas formas para .anprlar

a1ve a tnstala~lo de 111presas e outros a.

o

g

O Partido precisa editar um bolet1m tlvo1 volantes, desligar ql¡8.clroa parp. ass1st1r os or gant amos. isse trabalho depende multO

de nma política de nnanga,, que coletiv,amente aeja executada.

711) - No terreno ideolopao, deve ser combatidas as m•nitestagoes ra ..

d1ca1s de eaquer4a1 que desprezam aa formas elementares de luta lega1s1 que 18\'.a ao isolamento. dos cOIIWliatas

4••

maasas ·e,, praticamente pretere a realizac;lo.,de um trabalho de trente untca. Por outro lado devem aer com-batidas

tambem,

as concepgoes pacifistas de d1re1tas1 ~ue sob o pretez:o do utilizar as .toraas l~e¡áis de lutaa, despresam • pratica a preparac;ao concreta da revolu~ló pelo camtnho amado. . ,

A passlvidade e o 1nd1Vidual1811lo ext atentes em alguna setorea part1aá-r1oa devem ser oorrigidos •

.

~

·

3

Partido . precisa elabOrar UJI. plago de educaglo e dlvulgagla., que,

te-nne por ob3e~ivoa de•asearar a atuagao da 41tadura1 elnar o n!vel poU-tl~eo e 1deologico dos llillt.antes,

fARErAS DB MASSASt

ll) - 81ndlcal.

militante

Os tem oomo atas

dev•

obrip~lo dar t&cta revoluo1on•r1a, pertencer ao at~lc¡ as organtzagO.a ,aindicalsaindieatO ou aa-1 •da

aoclaglo de aua . oater.rla, O partido

·

dne eatorgar.se

~ra recuperar o 110• .

vlaento sindical, lu ar pelas llberdactea stndtoaia1 conaenbar DOaa•• ...(or• c;•s na ·detasa das re1vin41ca;3es illle4iataaa &lJIIentO salarial, nOYo aalárlo minlmo, 4etesa dos ite~ do coDYento dos portuarios, reoebilllento do

reajus-te aalarial #dos ferroviarios etc, Des8Jl'Yolver o trabaiho ele unt tlca~lo

h

clasae qperarla, partinclo dos locaia c¡o trabalho, princlpalaeJ¡te nos eeto-res runaamentais (l!oribJarioa, terrOYiar1oa, ensacadoeeto-res, bancarios, trans-portes e ~coiiiUDicac;~ea etc),

""!"

21)

-1

C••po~

Desenvolver o trallalho pa olente '8 persistente, que tenha por objetivo

a

a reabertura dos sindicatos rva1s, Mu1 toa si:ñdioafoa toraa ,queilladoa

pe-la r••~lo local, . • • 1iiO eatf.o

sof>

a

1nterv8J19Io.

.

In1,d1ar a

luta

pela apllcaslo dos .Batatutós do Trabalhador Rural1 pe-la posse da terra, contra a ac;ao dos gr1le1ros e jagu~~goa DO oeste ·•

sudo-este do Batado.

31) - .Tuventúde.

Der•so•rar as in¡erencñat do MJa Das atlvidades estudant1a, part1c1·

~ ¡ar de tOdas as

ele1g

'

oes

dos orgioa

dos estudantes

1 desenvolver a trente ... única estudant11 em torDO dos problau.a mals sentidos das

aasaas,

lutar

contr~

1

.o aumento. das armidades eaoolare•• sol1dar1zar-se ooa os ~

eatudan-• tes P'H'se.guidos pela ditactura. ..

~ ooiiUDiatas dev• dtacer o seu nív.el ao das massas .mais atraudaa

do ~tor estu4ant11, que e a maloria. B paulatinamente r•llsar um

tl'aba-lh9'

gue

objetive

eln•¡:r:

concl~nola política ·dos estudmtes.

r

1,¡1) - trabalho

tem

.

1

O trabalho temtntno, ·o mala d1:tÍo11 para o Partido. S• pnbar as maa-s femtn1namaa-s• d1tic1lmente poderemos derrotar a reac;lo. Poi 3ustamente

a, ~ob111za~lo das mulheres pela reaglo• iuam deu

trlnnto

ao colpe de 11 4e · (. a'BPJ.l. OaJolplatas nos deram '"'• U~?erlenoia nesse sentido. Algu~~aa

tare-t tas lnlcl a P@ra o aetor ~-1ntno alo.a lutar contra a oapeatia• de~SD4er as reivind1ca98t• das entermelraa1 das proteaaoras, 4!s tlincionarias pu-blloas, coaerc1ariaa e donas ele ·Oal&. loa balrroa estao localizadas aa

re-1vindicac;3ea mala 1entidas das mulberea• orechea, eaoolas1 transportes oo-let1vos,1 ·eagotoa,

.,ua,

calg•entot eletr1c1dade, ~eiraa eto.

Ro ~rreno poli t1·oo, as mulherea de vpguartta poderlo mob111saza seto• res de dozu¡a de oaaat para solidariedade

as

tamílias dos presos e pera . .

¡guidos politlcos.

5I) - llei toral.

Os CICJBmns atas dnem desenYolver uma ·oampanba .Pela reall~ lo das

ele1-,~3ea ·de outUbro e pela form&9lo de 1111a trente pro ·eleigoes 11v:res1 com

(13)

t

..

• • • , .

7558

-~-13

a prorropc;lo de m•ndato e partlaularmente a 1n

n;lo

dos. Defender a ,automm1a eatactual,

a

queatlo 4a ucolha e

d14atos, ser'(1ra1 como mobillzac;lo de ~or;aa

pollt1oas,

1Dteres1adaa

lata-

can-DO

prooesao polftlco eleitoral, . #

llo momento, gar~tlr a realizac;lo de elel98ea lttxes e, derrotar ••

tOr<;as mala reaoio~laa 4o eaqu••

aolplata.

6) - Utillsar tOdas aa toru.a de luta, Partlcul•rmente as oont14aa no

anexo nr.

1.

71) • Detender as . aa eatat111, ~C011bater as tormaa de ~ali~enaglo

1mper1allata, '09f1tldaa na all~a para o

p;ogreaso.

O Par\14o procuru

genbar al cuma a areaa de tazendeiro a de oate, .Para Wla poli t1oa oafeelra .

que !JBPl1e ,a

exportac;lo

do

m.eamo,

para os palees soalaUstae.

81 ,) ,. Lutar

contra o

entlo de ,aoldados brasllelroa

para

~o fletal

(p2,D-turaa1

cartazea

etc)

,

.

Demmclar a lntervenglo

amerioau DO

~SW!oeate A,

ala-tl

~~

m111t.antea devan ouldar da

aplloa;lo

da orlentac;lo deate documento.

·

J.saim comol

contribuir ~efet1vamente 0011 os aeua

estorqoa

¡ara a aua ela'

bO-ra<;lo tina • ~ _ _ __ • rwereiro, de

1965.

c ...

--·

~--• •

••

r

..

(14)

.

' ·t

..

1 -..;... t

.

..

r

-1

7559

D.l l~!.l GA.t·Ya

IP

709-PROTOCOLO·

N.o Entrada

O

.. ...

/V

.

o

V".-

.. .

(15)

J

'

.

~

·

'

7560

1M

.ello) DD lloñet

·-alo

.

1.

.

1

(16)

'

.

• • TO . I'DBU. • . . . t4a 1 <#"' , , .. i 1 -~ ~'

---·

7~

G

1

• to)

(17)

..

Cm''

m·•·•

1

S E C RE 'r O·¡ 'Z'1~

7562

, •

(18)

• • •• • • •

• •

7

563

• -"1- .• '4"4: 1

(19)

• • ••

• • •

..

• .. •

.

'

1

••

PIS'lRI.BUJOlO: 2a Sec/EME ••••••• 1 CEHIMAR •••.••.••• l 2a Sec~er •... 1 IP!II/VOJl • • • • • • • • • • 1 Oab SG/CSN ••••.•• 1 MJ ••..• , • • • • • . • • 2 7 S ~

---

t . -•

ETO

)O d • ~j' AGCr RIO CE J/t "- 1 1

750

t:!/

• J44.1t

&IMJOI.l · .~

.

• •

Referências

Documentos relacionados

Use a auto hipnose para se libertar dos seus medos e fobias. A auto A auto sabotagem é sabotagem é uma constante uma constante em sua em sua vida? Sempre vida? Sempre que você

Dada a plausibilidade prima facie da Prioridade do Conhecimento Definicional, parece que não se poderia reconhecer instâncias de F- dade ou fatos essenciais acerca

Curvas de rarefação (Coleman) estimadas para amostragens de espécies de morcegos em três ambientes separadamente (A) e agrupados (B), no Parque Estadual da Ilha do Cardoso,

Como no processo travelling grate o leito é estático, a queima se dá do topo para o fundo e após esta fase há a pós queima, onde não há aporte de calor proveniente

CENTROS ECORREGIONAIS: Embrapa Amazônia Ocidental; Embrapa Cerrados; Embrapa Clima Temperado; Embrapa Acre; Embrapa Amapá; Embrapa Rondônia; Embrapa Roraima; Embrapa Meio-Norte;

Este trabalho é resultado de uma pesquisa quantitativa sobre a audiência realizada em 1999 envolvendo professores e alunos do Núcleo de Pesquisa de Comunicação da Universidade

A PRÓ-SAÚDE - Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, entidade sem fins lucrativos, denominada como Organização Social vem através deste, demonstrar o resultado

A Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Contabilidade (PPGCC) e a Comissão de Pós-Graduação da FEA-RP/USP tornam pública a abertura de inscrições