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Biblioteca Digital do IPG: As Cooperativas como Agentes de Empreendedorismo Social na Era da Economia do Conhecimento

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Academic year: 2021

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ictta (EdJ, IIy: 297-) Ditom€1 vtng,

54:1

NA

ERA

DA

ECONOMIA

DO

THE 000PERA]1VES AS AGENTS DE SOCIAL ERFREPRENEURSHIP IN THE AGE DE THE KNOWLEDGE ECQNOMY LAS COOPER’CMS COMO AGENTES DEL EMPREENDEDORISMO SOCIAL EN A EDAD DE LA ECONOMÍA DEL CONOCIMIENTO Pedro Oliveira * (oed ooviieiierq;rciiicrerpi) Manuela Notário ** EESUMO Na era da globaBzação e da afirmação inequívoca da importância do Desenvolvimento Sustentável. focadas nos variados fómns internacionais, suscitam-se diversas questões em torno da participação colectiva em matéria de Desenvoviniento Regional; designadamenle quanto à imociÊ,noa do Tercdro Sector pata reforçar o captai socal e a espessura insttucional dos territór;os mais exoostos à desindusthai!zaço por falta de competit:vdacie externa, nLim esforço de mobàzação da siedade c’ii para vencer desafios comprometecores do bem-estar iaI das gerações vindoUras. No piesente adigo eYpHca-se porque o empreendedorismo socal poderá contrariar a lógica dualista de mpetitividade regional inerente ao paradigma da Economia do conhecimento”, sendo esta potenciadora de um confito entre eficência e &iuidade (social e territorial), pelo risco de polarização geográfica do capital humano e da inovação que lhe está associada, inihrndo o potencial

I

endógeno de crescimento da produção, cio rendimento e do emprego das regiões depauperadas. Pvras-ci ave: Co;:oat:as, cnpe:oncicdcrsino seas]. osiicssura ir !1’*1Cfl3i. mcd ifroyad, redes. -i3iç Ne.

AS

COOPERATIVAS

COMO

AGENTES

DE

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EMPREENDEDORISMO

SOCIAL

strateg

CONHECIMENTO

)n in ai sf ac!tx C’ arnw 15: 2:311 !Yid41 c4 .Ka7os] ersor Hu7 31 Qf th 1,

60-F

(2)

1 Rbb 1HAU 1 n lhe era of otba;zaUon jneouiv’ocai affrniatcn of tF’e mpc’itance of .Sustainabe Dev&onment. focused on various intemat onal forris, 1 rases severa questons aboul lhe coective pai:cpaton a Regiona] Deve]opment. patcularly on lhe importance of lhe “third sect lo reinforce social capital and institLttional thickness of lhe territohes more exposed lo deiridustha]zaton for lack of externa] competitiveness, in an eftcd lo mobhze civ{ socety lo cverconie chaienges ocmxomising lhe weJa”e of fulu’e generatc’is. As this a:tce expa:ns. soci ent”epreneurship can ccj’te”act lhe dua:st:c caio. of region compelll!veness inhereri lo me paradigrn 01 “l<noe[jge Eccnomy”, tch is leading lo a conflict behveen efficiency and equity (social and territoha as lhe inherent Osk of geogr-aph:c poarization of burnan capital and nnovation inhibit’ng lhe enclogeno_is potentai of grovAb of uroducUon, inccme and emc’oyment ‘n lhe depeled reatos. Kov,;ords Coopeolvos. soca! entropor c’ushp nstut:co.o! t dcknecs, irnovatie rr:;e’j

ISUMËN

En ia era de ia g:ohahzación y de ia inequivoca afirmac.:ón de ulipoilancia dei desarrolbo scstertje menc’onados en los dvetsos ioros ntenctccnaies. varias preguntas se pantean sobre la parltctpac colecbva dei Desorrolio Recional, en oadicuar la iiiipoilanda de] ‘tero sector’ para reforzar ei capital social y ei espesor institucional de os terTitorios más expuestos a ia saida de la iridListria, debido a a falta de ccnipelitv;dad exienor. co un es!uerzo ir mcv;tzar ia scciedad civ.i para suoera os desatos que cc!000n co pegro ei b.eneslar de las generacones futuras. En este at’cj:o se expca la razón Dorque ei emprenciedor social puede conlíarrestar la ]ógta dualsia de competitividad regional inherente ai paraDigma de ia ‘Economia dei Conocinuento, que está dando Ligar a un confcto entre Ia efioiencia y b eqLlidaa (social y temtoriai) a través dei riesgo de la poiaiLacóri geográfca de: caplal n’jmano y de ‘a :nncvacion que se ie asoc!a, inhibiendo ei potencal endógeno dei crechnerto de ia producción, de los ingresos y dei emicIeo co las recones sH “ecurscs Palabras-c.Iavo: Cooporaivas, empronderdor soca!, espesor institucional, medó lr[novador. rojos, 1 • calcado ci b’.c ‘rd ‘o i:isliIi.c Ssert cO ÇtrcL3s cio TabaIno e ia Eoj’cza Llijlc U’ire”s.tcric ,ic Eiufpa’ado a E’:fesscr /i ele cio Dri.ïL’untc dc Ciêoo’ias Sc,jais o 0anflr:caais da Escola 5,ipctr cio GeslOc, e Tecnologia dc lnsll,jto PoILIácaco d’o 5anta’”i Doutca em Economia pela briversidadi-do Coca, Professora Acíjucta da Unidade Técnicc-Cirnfflica do Gestão e Lonomra da Esc.ola Superior de Gestão e Tecnologia do Inotitulo Potitccnico da Carda k&wa±em: 2 ie,,,,r: doZE’Z 4atsteer 23 cl: Oere”.’ :03

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11.

INTRODUÇÃO

Na era da globalização e da afirmação inequft’oca da importância do Desenvolvimento SustentãveL suscitam-se diversas questões em torno da participação colectiva em matéria de Desenvolvimento Regional, designadamente quanto à importância do ‘Terceiro Sector” para reforçar o capital social e a espessura institucional dos territórios mais expostos à desindusthalizaçãc por falta de conipetitividade externa, num esforço de mobi[zação da sociedade civil para vencer desafios comprometedores dc bem-estar social das gerações vindouras. A qualidade do telTitório enquanto “meio inovador” (Avdalot, 1986) determina o seu posicionamento numa hierarquia global dei desenvolvimento que tende a ser liderada pelas regiões melhor dotadas de activos relevantes para a actuação dos seus sistemas de inovação (constituídos por subsistemas interactivos de produtores e utilizadores da mesma) eni redes de difusão capazes de gerar sinergias em termos, não apenas, de incremento no stock de conhecimento útil às organizações lucrativas como tanibém de empreendedorismo. Ora, sucede que o risco de aprofundamento das assimetrias reoionais implícito na oonvergénoia geografioa dos recursos públicos e privadós, considerados na literatura como estratégicos para o desenvolvimento regional, bem como o papei do empreendedonsmo de cariz social para contrariar essa tendência não tèm sido explorados em conjunto pela literatura dedicada à Economia do Território e da Inovação, habitualmente distanciada da Economia Social. Face ao exposto. pretende-se com este artigo efectuar uma revisão da literatura sobre a probematica das cooperativas oorm agentes de empreendedohsmo social na era da Economia do Conhecimento. Neste sentido, procura-se estudar as fragilidades do modelo teórico de desenvolvhiiento regional ditado pelo paradigma da Econo/l7k? do Oon/ieci?nento (OCDE, 1 996) e analisar o papel das cooperativas em termos de empreendedorismo social. Pretende-se, assim, saber se este tipo de empreendedcrisrc poderá contrariar a lógica duaUsta subjacente a uni modelo de crescimento baseado em rendimentos crescentes a escala, na forma de economias de aglomeração propororonadas aos agentes produtores e utilizadores do conhecimento por via da concentração geográfioa de capital humano e inovação. Para o efeito, indaga-se tanbém acerca das razões que estarão na origem dessas economias e demonstra-se que delas decorro uni elevado risco de lazação regional e sooiai Além disso, com o presente trabalho pretende-se dar um contributo partioular eni termos de argumentos teóricos sobre o papel das cooperativas (enquanto agentes privilegiados da Economia Sooial) na valorização mercantil dos territórios sob risco de exclusão das redes de transferência de conhecimento de alto tecr tecnológico, na medida em que aquelas podem promover a reinserção prossicnal de trabalhadores locais tornados redundantes no mercado de trabalho pela inovação tecnológica e pela deslooalização industrial por parte das empresas multinacionais, oonoretamente actuando como agências de contratação de serviços especializados consoante as competências e qualificações desses mesmos trabalhadores Tendo em conta estas observações, o presente trabalho estiutura-se em 4 pontos. Após a introdução, na secção 1. na secção 2 efectua-se unia breve revisão bibliográfica relativa à emergência da Economia do Conbeoimento na transição para o paradigma Pós-Foidista de produção, realçando os fundamentos neo-sohumpeteriarios, a génese territorial da inovação e o risco de pelarização territorial e social intrihseco nas redes de conhecimento. Na secção 3. discute-se o papel das cooperativas 001110 agentes do empreendedorismo social. Finalmente na secção 4, apresentani se as principais oondusões retidas desta investigação. A EMERGËNCIA DA ECONOMIA CONHECIMENTO NA TRANSIÇÃO PARA PARADIGMA POS-FORDISTA DE PRODUÇÃO DO O 2.1 OS FUNDAMENTOS NEO-SCHUMPEFERIANOS DA ECONOMIA DO CONHECIMENTO Glonósos Anos” (1945-1975) de enorme 2000; Sapir, 2W3)1, os anos 90 são No ‘RcLlãlo sopr di-se cooU que no uE-15 ccetej um cese,mento mddio oniai do PIB e1 de 1.0% je 3.5% em tenieS prv cap.ij. em que 1/3 desse er/seimellio se iicou a deusr è

E

1

1

Após ‘Os 30 prosperidade (Soete,

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precisamente marcados por Lima ç::iante alteração do padrão de1 cobipetitividade das economias da Tríade (EUA, União Europeia e Japão), sob o paradigma de desenvolvimento estruturado em tomo da “economia baseada no conhecimento” OCDE, 1996). Originalmente caracterizada por se basear na produção, disthbuição e utilização de forma directa do Conhecimento e da Informação -a ponto de o Conhecimento, imbuo nos seres humanos (con1 capia/ /v’nano) e na tecnologia, assumir um papel central no desenvolvimento económico (OCDE, 1 9g6:9) -, afirmou-se na literatura com a designação simplificada de Economia do Conhecimento” (Cooke e Leydesdoit 2006). Posterioniiente, no Manual de Os/o (CCDE, 2005b:28) é assumido que esta expressão designa “te/7dé/7cgs /iaS economig avançadas em drecção a uma niajor depenL7énc/ conhecihiento, h7foírnação e elevados nu/eis de quahfuéações (sM/sJ, e a urna necess’dâde crescei 7te para 11/72 f 0/710 acesso a estes fl pafle dos sectores pakado e púh//cd’. Para se perceber a aderência à reahdade desta concepção importa reter o significado e o contributo da Investigação e Desenvolvimento (l&D): “A I&D compreende o fraba/lio cruát/io prosseguido segundo urna base s&ematica em ordem a aumentar o ‘stock’ de conhec/’nento, uhc/u/,7do o conh?ecfr77ento do Homem, a Ou/tu/a e a Sociédade, e o uso deste ‘stock’ para desentoiïr /7oi8s aplica çõeff OCDE, 2002:30). A importância que o capital humano representa para as economias mais desenvolvidas poder-se-à constatar foirnalmerte no reforço da u/7tens/d9de em /&D ocorrido na maioria dos países membros da CCDE, no período compreendido entre 1 995 e 25 (Figura 1?; não obstante a evidente disparidade em termos de desempenho, em 2005 a média da OCDE (2.25%) é quase 3 vezes1 ao u’ .ui’ação d capital co r.lanIe ao crescimonle da r-cii’iode lelo) dos (acleres Do acode com e iakko da OCDE (2:557:29), o copIe) ‘rjmac refcre se ‘ao: tu r’ïalo aptrdc’es, ecmieot-SicIao e aitJl J’frtri5eces aOS ir,cf:v,rjuoS que farLMFfl a c-oçSo co bem-esa irOS000I social e 00090:m,uo. sendo ca1lado iodo numeo: de ara dc esooluadade A vet.*crda:ie co’ AD à 0000lOi de um paro modo-se pelo “á ent-oadespesaernoadarcc’7.Dr’ocluicdao seov-reepresa’iae o soterra cientiTio-o e Iccooloqíco. indeIxrrdccitErunle da s oatreza uridrca e o P5 r,a’aerai A sua Piora te-Colo pe’oeb o qra:j de intensidade tc,unoPrnioa na respectiva eUJçàO n]OPn fKonlarito o grau de 0090erÇIênCra da ecorrenini em causa r,a:a O cfc’idcptaradi’ima Farqc’txrq e131 2505 155

1

Li

superior ao alcançado por Portugal (0.81%). Notavelmente, a jjsiândia apresenta unia intensificação tal que ultrapassa países corno os EUA, a Alemanha, a Dinamarca, a Austria, a França e o Reino Unido. 2,00 3,00 4,00 = 3,81 7 3,53 3,38 __________ 3,11 _________ 2,94 _______ 2,85 ______ 2,62 ______ 2,51 _____ 2,49 ____ 2,45 2,25 ,17 ‘ 1,93 1 1,91 1,79 Sweden Finland Japan korea Switzerland lceland United States German Denmar Austria OECD total France Canada Belgium United Kingd. Austra lia Nethertands Luxembourg Norway Czech Republic lreland New Zealand Spain Italy Hungary Portugal Greece Turkev Poland Slovak Rep. Me xico 0,00 1,00 -. 1,5’8 • 1,54 ___________ 1,45 • 1,28 • 1,22 -1,13 -1,11 _______ 0,97 0,81 — 0,59 ••—‘ 0,59 ‘ 0,44 ZF 15 • 1995 D2005 Figura 1: intensidade em l&D nQS países da OCDE (1995-2005) FonFe, OCOE 12009) Paralelamente, no plano académico é suscitada unia revisão das teorias e modelos subordinados ao lema do cresciniento económico, em inha de ruptura com as abordagens tradicionais (modelos Haftod-Domar°, de Solow (1956); entre outros) 20’cdoloHo’odoiea(.toooonitrasoVCEZOnu’Yia do DesenveMrt:cnlc. foi o pomoiro modelo especifico de er000inrento ascreLJ’c’nrtn Pmhn’ O’nn lOifl’,,fl”-(ir

(5)

— 1 1 t’ fl 1 1 apologistas de uma perspectiva mecanicista espehada nas tunçõj de produção tendo como argumentos principais o trabalho e SIÜCÁ de capital (tangível ou material) e tratando a tecnologia cono variável exógena, ou mesmo “residual”; a ponto de se poder conckf que “o conhechnento e a tecno/ogiá são ihf/uênciás e’demas r produçãd’ (OCDE, 1996:11). Para lá das suas especificidad conceptuais, as abordagens teóricas emergentes nos anos 80 e 90, reunindo autores designados de /7eo-SohlJmpete/iã/7oS, corro Dosi (1988)! Lundvall (1992) e Porter (1990). revelam como

traço

comum

de

pensamento

a

importância

crucial

que

atribuem

à

ihovaçãó na dinâmica das modernas economias de mercado, privilegiando não apenas factores de ordem tecrológica mas também sociológica; como seja a aprenchzagem por ihteracç (“/e3flpi7gby/h/e/8ctfi•çj’ de Lundvall, 1992), a qual potencia a assimilação do conhedmento tácito por parte do receptor e a respectiva capacidade para o reproduzir em diferentes espaços. A Ciência Regional passa, assim, a estar parbcularruente atenta à d/h7ensão co/ectfb9 e ihtemct&a no processo de criação de novo conhecimento, potencialmente gerador de valor acrescentado para a empresa inovadora, proveniente de fontes externas à própria empresa por via dos contactos informais com fornecedores e/ou da colaboração coni universidades e centros independentes de I&D. Rompe-se, assim, com uma lógica detenninística, de cariz puramente científica e tecnológica na qual a inovação é tida como uma mera etapa intercalar entre a invenção (ou l&D aplicada) e a difusão°, ‘numa sequênc,à que não admite iiifoirnação de reto/no que gere con7u/7léação do t4r b/-dàecc/onal entre as díQersas 1 tenham desensetoice monetes cujas dderenças rodem sa’ cfa’a’uento eslabefecidas apresentam saticionle semelhança a qja possam ser denLP,cados e cansidemdos asãa Ãei’esa, dos ‘recidos de desen;tzros:tz Ei cr retos’ e. .9-59’EiØi chamá-lo mude)o Ha’rod, Já que coube frnidamrr,talm lo a es economisla o clcscnrMmentc do celebre modelo Anasaçãc. e a’en’z--.açã-z-e o aaeamcn: da gansa de vcd.ÁJ e serviços e dos me-e adas assceiades a clação de not meiedcs de 1-redação de apre .isiu’cmcnt.o o de diel’ibaiçao; aj rnt’cdução do atteraçccs na gestão, na organeaçãc e .‘ condiçes do t’abaTnc boi como nas q atiucações t’abalreniores’ comissão La’c’pda. 1O2, ir Em ice dr9niçãe censide-a se que a Ircenção pode ser de are irts seqejintes tipos: de procEde. de p’ocosso. de organização e marketinq ‘OOE. 2oâbLh A ojiasde no eciexto da i’io ação pode se’ dePoria ssnt t ruxesso de adopção do ana incoação coa en’prenç ia 000no:r,ia, espalhando se a pa’lir da fonte ou local cirjinuis. pa sedes teaiç Oosrein o Da Paul (2 86) eta,oas4’ (Cowan e De Paal, 2000: 86), passando-se para uma bgica sistémica, em que a inovação resutta de um prooesso ititeractivo e cumulativo, com “feeabacká’.

J:

Em consequência, a “caixa negra” da Economia do conhecimento encerra a inovação enquanto fruto de um processo stém/co de interacção social e aprendizagem cotecLva, tadktadas pela proximidade (seja cultural, social, institucional ou tecnologica), teixio como núcleos geográficos aquelas regiões (ou cidades, dependendo da escala territorial de análise) particularmente bem dotadas de aotorás e infra-estruturas relevantes para a dinamização das actividades inovadoras, Esta concepção sistémica de irovação assentará em três piares, de acordo com o modelo “He.2ce Tnؔ⒠(Etzkowftz e Leydesdortt 2000; Vang et ai, 2007):

9

o sistei 77a pWutivo (empresas e respectivas relações rormais e informais, das tecnológicas às artesanais); ú2 a acúiwnlstração pubha (incluindo os derentes níveis de govemo); 119 os sistemas nacionais de ciéncio e tnoIogiá, de e/7sb7o e bnnação profissional Da permanente kãteracção entre essas três categorias de actores relevantes para a inovação (tomada em sentido amplo e não estritamente teor: t.c: :°) deverão resuttar sinergias na criação do referido conhecimento novo”, tanto de natureza codificada como táotta, potenciando a capacidade de inovação e de empreendedorismo 1 ‘dos teifitórios. Esta visão sistémica resulta na apologia da tese de que o conhecimento se encontra fragmentado entre -diversos

I

actores (públicos e privados), pelo que a sua tral7sferênclá3 requer a -E-o formas da corri cerra ao Sersri’r’ster. escona ‘:e e! ai (2mb O 1 Dl. cola concepção linear (citado na lite’al’ta 00h10 Ir) não ó a que gsi-ucnamcnte caraote’ea O omp’ocndcdor cnciiaio rdPd.uocr.t’ocaQc’irtnJe.nJ9’c.Ort0XhJd’:ne’0’. as os; a cem uma acuidade en nk 1 Antas se-ap)ca a grande cmpresa que mobihia avultados r600rses espocificoo de 1W inumanos listes e financeiras) incf’j:ndo instrumentos locais p-at::es piar CiOrjC’ up’cpieeiaorohfcfeel.ui.preerrrdeaozi usubuir dc’ um m.onopofio de mercado a:nda que tempo-ana. Prça da inuntação dos concor ao nico. Actualmente são consideradas como inpcntar,Iisscmds poros especialistas cm Pofilic-a Regional cufas acetaç’bas de inovação E o caso da rnoaçu-a socae ncnsc-adamerile quasde’ se 1-aia rc.udolça pr.oacti’.u dc-otitredes e co-ipo;rarerltoo do ‘upos ci classes sociais (p0’ cx, a mudança de monlardadcs quanta ao papel da mulher no ‘cercado de trabalho e à integração neto cio cidadãos cm ‘oca do cxci leão:’ cola rotação ers’’e-ez’inouas formas de ‘eqatação das im0ioçÕcoi ‘A lranrtenbnr!a cio conhecimentos cnvetve os processos do captação, recolha e partilha de conihccimontOs expticites e licitas,

1

(6)

c-J criação de redes “fomiais e informais” (QODE, 1 996:7) de modo a aumentar a eficiência marginal do capital huniano; o que é manifestamente facilitado pelo progresso das Tecnologias de Informação e de Coniunicação CR0). Em consequência, os núcleos anteriormente referidos deverão destacar-se no panorama global da competitividade regional pela sua capacidade de reprodução de conhecimento inovador enquanto nós de redes de transferência do conhecimento (Amin e Thriff, 1992), funcionando como palco da “fertilização cruzada” (Lopes, 2001) de conhecimentc codificado e tácito graças à sua dàtação em agentes produtores e utilizadores de conlieciniento novo, relevantes para a criaião e difusão de novas 1 ideias, novas técnicas, novos modelos, entre outros. Configuram se, eni sunia, como verdadeiros põtos de excelência na investigação aplicada e desenvolvimento experimental, e de empreendedorismo. Não surpreenderá, como tal, que à escala nacional s evidente uma forte associação (em ternios de análise estáti entre o rankihg do /ndiée de DesenvclvZ’77ento Humano (OH)1° -que tem1 na Educação unia componente fundaniental -e a intensidade em l&D nas econoniias nacionais (Figura 2). Não considerando os países com maior índice de esforço em termcs de invenção e inovação tecnotãgioas1, liderados pela Suécia (S, Finlândia (FL), Japão (JPN), Coreia do Sul (KOR), Suíça (OH) e Islândia (IS), constata-se que o coeficiente de correlaçâa (pressupondo este uma especificação linear da tendência de distribuição da nuvem de pontos) é particularmente elevado (0.17, no máximo de 1) para o grupo de ‘países em convergência” na OCDE sugere decrescentes, K 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 Intensidade em t&D (2005) Figura 2: A intensidade em l&D face ao IDH, nos países da OCDE Fonte, Etoboraçôo próprio. Dados extraidos de 0CDE (2009) e PNUD (2000) Em resumo, pode-se afirmar que ‘o desenvolvimento 1 O :nedida em que a trajectória para o conjunto da htuitivamente uma lei de rendimentos (marginais) numa alusão à hipótese da “convergência”-fl” que estipula existir ima cotelação negativa entre o rendimento per capita inicial e o tiftno de crescimento deste, para uma dada ci oss-sectiàn de países ou regiões (Silva e Silva, 2002:241)12 1 _________ _____________________________ 1 jJ LLL -.L 4-L ‘JLIJJ -‘ii-’-li

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0,95 0,9 0,85 0,8 0,75

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riti Coeficiente de Correlação -, -para ‘países em —— t 1 )‘•Ç j

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_____________________ 1 Coeficiente de Correlação

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2ZZL para o total i. da amostra convergência’ (III

1’

incluindo aiidões e ccmpeté-ncias Inclui actrridadcs comerC ‘ião comerciais como as ccbbc’-açães em investiçação, a censuacria. a concessão de licenças, a c’iação de emjy derivarias, a mobi]idade dos 1’ rvcshgadocs. as puh[icações. Larboos a Lrria seja colocada nos conhecimentos cientiTc e tecnolãqioos. aDoeço tumbfrrn oritos formas como os (TOoe’ srn;(:.rssanarr, do cemporler’e toonefúgica’ — comissão Ejrcçc (2co72:. T’ataso lo um indicador composto que rotiocto do tor conjunta as sop,uintos dimensões fundancont.ts ‘uma dtradouo e sajdâveP .ospe’ança ‘isdia do dIa. em a’x “conhecimento” (taxa lo litoocia e ‘iReI do csootaridado e podão de idacleconte’ (PIB por eopds USD em pandade dQ] poderes cIo compra) -Honra,: DoIzcopp:srcHrocri2J[’/õ1396 q ittp.iiirir.uncfper;on,n-elimHDn_1CCi/10D8_Toch_Noto_i,pdt doedidc em t.iakz de 2005( Esta é de facto uma (imitação ou presento indicador não jfrj5 festas de oraças que’-io a csMtan-erdo teraat clesic’nada’nonto a soda) e a i’olituc cosa) económico e a dinâmica produtwa dependem da introdução e difrisão das inovações e do conhecimento, já que, em última análise, a acumulação de capital é acumulação de tecnologia e conhecimento (‘Jázquez-Barquero, 2000:53). Importa, ainda, ° Esta rnte’prctaçào s050:ro se da nIca cidade em (&D como flato do IDH como o oufliç na linha da fraco que se segue Ropa’o se, porem, que não assumimos qualquer pressuposto’ em lentos de causalidade uni000a porque. por fo’ça do ambos retteotirem a qua)idado dos sistemas nadenais de novação (em parLoutar. na componente da edocação). o que nos pa’oce mais plauscoe.( é que caida causatidade ‘Tatua (em termos eoonomõtrioos) Tanto mais que a educação é a pipo. por excetõncia do stoo dc capital humano lODE 2007)

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w

acrescentar que os atributos cluahrativos que definem o carácter idiossincráticc de um dado tentóno pesarão criticamente na sua dinâmica inovadora, condicionando, desta forma, o seuj posicionamento em termos de capacidade tecnológica e o seu grau de desenvolvimento. Deste modo, na próxima secção pretende-se proceder à explanação desta concepção que, como Lopes (2001) refere, é considerada a génese territorial da inovação. 2.2 •A GÉNESE TERRITORIAL DA INOVAÇÃO Pela sua natureza interactiva e colecUva (envolvendo múltiplos actores, públicos e privados) a inovação assume necessariamente uma ligação ao território (região)1’, pois que a transferência de conhecimento tácito — por definição, pião codificável e não transfer&’el sem que haja coniunicação bi-direccional — deperlde criticarnente da confiança entre emissor e receptor, a qual se constrói na base da intensidade de contactos formais e informais eni ambiente profissional e social entre individuos e organizações. A génese territorial subjacente à inovação surgiu no longo debate académico iniciado nos anos 80, por autores como Sthõr e Taylor (1981), Tddtling (1994) e Aydalot (1986), e por urna geração mais recente de aLitores como Camagni (1991), Maillat (1997). Cooke (2004), Vàzquez-Barquero (2000), Florida (1995) ou Sassen (1996)1.. A sua filiação em diferentes universidades norte americanas e europeias reflecte-se nunia miríade de conceitos de natureza socioeconómica, institucional, histórica e polftica (desenvolvimento endógeno, local embeddedness/ancoragem local, capital social, governança territorial, proximidade, etc.) que demonstram a ruptura desta corrente de pensamento com a concepção neutra de espaço isotrópico” e a visão puramente pecuniária das economias de aglomeração, patente nos autores neoclássicos contemporâneos (por ex. Lucas, 1 968 e Romer, 1990). Os diversos estudos publicados por estes autores têm vindo a propor conceptualizações de modelos de Desenvolvimento Regional alternativos aos tradicionais “pólos industriais”. Tais como: -Ao longo deste documento, satvo monção exp-essa. tomamn a regEào enquanto unidade de dusão administrativa de um d ter’itõrjo nacional imediatan-pnte acima do nível local ou mjn (NUTS fl. ouit.2 na r,omlenrlatLlra da000E). Lindez (2X2) r’ocede a uma sisten-atização aprotunda destas diversas abordagens Distntos Industnáis Italianos (Marshal, 1890), Gomplexos/S/stemas Produtivos Locahizados “Maillat, 1996), Clusters Industnáis (Porter, 1990), 4/eia Inovador (Aydalot. 1986), Regi4o Apiendiz (Ferrão, 1996), Sistemas de Inovação (Nacionais e Regionais) (Lundvall, 1992); e, mais recenteniente, as Regiões do OoiMeci’nento’5 e os ‘Glusters’ Onátivos as quais têm tido acolhimento nas ‘estratégias

I

regionais de inovação” da União Europeia — desde as prioridades inscritas na Estratégia de Lisboa Renovada (Rodrigues, 2006:14-15) — e nos estudos de competitividade regional da OCDE (2008b, 2009). Estas construções conceptuais fundem-se numa hipótese teórica essencial: a ‘natureza do meio” em que unia empresa esteja kisehda condicionará a capacidade novadora desta; e, bem assim, a atractividade que o território de implantação possa exercer em termos do investimento privado, uma condição sihe qua nO/7’para o crescimento económico regional e o bem-estar social das respectivas populações, pilares fundamentais para o Desenvolvimento Sustentável (OCDE, 2008a:27). Intrinsecamente fiéis ao pressuposto de que o territdrib é um sujéito actAo do desenvoM2nento local e regianal (Lopes, 2001; Méndez, 2002), rio cerne do crescimento económico estará urna dialéctica entre duas esferas de competitividade (territorial e empresarial), reforçada pela globalização e pelo realce consensualmente conferido aos factores dinâmicos de competitividade, na qual jogam um papel decisivo as economias de proxknidadd’ face a um novo modelo de organização industrial designado por especialização ííex,í’el (Piore e Sabei, 1984). -Desde meados da década de 90 que se tem vindo a assistir a uma pressão crescente nos mercados internacionais (incluindo bens transaccionáveis e não transaccionáveis) para unia inovação sistemática, fruto da procura cada vez mais sofisticada e da fortíssima concorrência decorrente da integração económica mundial que tornam a procura volátil e reduzem o ciclo de vida do produto. De modo que nas indústrias intensivas em alta tecnologia F as empresas tendem a optar por uma descentralização espacial das U A actual tto,atu’a no domihio da Oiência e da Pctflioa Regconais e Lrtjt em designações que. em geat, vatoüzam o Ocnhecrmsnte. a Cnat[odtade e a tnovação enquanto activos intangíveis irieutactos aos tonitorios. E ocaso das hiegiães do cenbecnseito destinadas a ‘vomooor o onvotermento activo dos intoa’enrentes tocais na elaboração de estratõgias cio conhecimento rogcena[s (Comissão Eurojaeia, 20071581

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suas unidades funcionais ‘sebretudo. as multinacionais) conservando no “certo” aquelas que requerem competências em l&D, gestão, finanças e marketing e deslocalizando para a “periferia” as unidades de produção numa evidente fragmentação espacial das fileiras produtivas (Amin e Thrift, 1992; Tôdtling, 1994). Esta lógica espacial de disjunção funcional assentará no facto de os principais centros urbanos (o “centro”) se afigurarem como ‘potes” de capital humano e criatividade (determinantes para a busca de rovas soluções tecnoiógicas, oroarizacionais, financeiras e de comunicação com o cHente) e centros de consumo, cuja elevada dimensão pemiitirá testar o novo produto num curto espaço de tempo (seja pela elevada densidade populacional que facilita o contacto com a potencial clientela; seja pela facilidade em contratar agências especializadas em estudos de mercado). Em conjunto, tais atributo.s ajudam a reforçar a capaidade inovadora das empresas e responderem prontamente às recentes tendências do niercado onde se inserem. A gestão estratégica das empresas novadoras, no p!anc da referida dialéctica enipresa — territono (ou “meio inovador”, conceito a abordar adiante), sumariamente consistirá em optimizar a localização das diversas unidades funcionais consoante os requisitos em termos de recursos associados a cada uma delas e as respectivas dotações existentes em cada região, Parale!amente, deverão estabelecer parcerias estratégicas com pequenas e médias empresas (PME) locais cujo Á17o!’v-hori/ podera polenciar inovações de processo (de carácter incremental), para além de proporcionarem uma redução de custos operacionais — nomeadamente na ãrea de aprovisionamento (peio sistema de Just ih-Prne recorrendo ao outsourcuig de secções/actividades consideradas não centrais no seu negócio principal. Poderão, assim, alcançar ganhos de eficiência em face desta desintegração vertical; ao mesmo tempo oue passam a dispor de niais recursos financeircs próprios vitais para o fomento de actividades de suporte à inovação. , em sunia, unia dupla lógica de proximidade que está implícita nestas vantagens econóniicas externas às empresas; 41 do meicado 00/75/1/ 77/dor 9 dos parce1f’os estratégzéos (centros de l&D e serviços avançados ás empresas — incluindo ccnsultoha financeira ej de prcpheJade irteectoa, a favorecer a redução dos custos de transacção e a inovação de produtc: i) dos fornecedores e concoizentes (inovação de processo). Pelo que esta visão não se coaduna com a ideia de exporação das economias internas de escala e de gama que nortearam o ‘paradigma Fordista” de competitividade enipresarial predominante até nieados dos anos 80 na generalidade das fileiras industriais (siderurgia, petroquimica, farmacêutica. automóvel, etc,), por conseguinte sujeitas a unia integração vertical e produção em niassa (Piore e SabeI, 1984). Na origem destas economias de proximidade, que a literatura da Ciência Regional tem actualmente como relevante para as micro e pequenas empresas potencialmente inovadoias na medida em que estãc fortemente ancoradas ao local de vivência sociocultural dos respectivos empresários (Granovetler, 1 992), estarã uma complexa teia de activos intangíveis, intriiisecos à região. não transferíveis ou dificilmente imitáveis por outras regiões. Resumindo, os principais oontributcs da Escola Territorialista são: -A trad/’ão /27dustna/ /ocat sinónimo de que a região será um pote de conhecimento tácito, fértil eni mão de obra especializada, reduzindo custos na contratação e formação profissional às empresas interessadas; -A receptn’idade à ibovação por parte do tecido ernpiesanà/ da reg/âo, de importância estratégica perante a necessidade de diferenciação de produto e especialização em nichos de mercado; -O cna de to/eiànc/a da cornu/7.’dade /oca/ ráce ao eventua/ ihsucesso eínpresana/de um seu membro, aliado ao sei 7tmento de pertença ihdividua/ a essa /77es/7la comunidade, resultantes de unia identidade cultural constniida a Partir da comunhão histórica de um código de conduta, tradições e laços familiares e de camaradagem entre os seus membros, que asseguram unia “crdadania vrtucsa” (Putman, 1993) traduzida eni reforço do capital social; -O nível de capifa/ sociá/ de uma coniunidade local necessário à partilha de informação estratégica para a inovação increniental dentro da região, servindo como canal a elevada mobiLdade dos indivíduos detentores de “Saber Fazer” entre enpresas nela localizadas, genuinamente motivados para a criação do seu própno negócio depois de reunirem a adequada experiência, activando o empreendedorismo local; -A existência de espessura ,hstitucio,u” (Antn e ilinft, 1994, / e. unia niassa critica de instituições (organizadas em torno de um sistema regional de inovação) a par de um qLiadro nomiativo legal e de valores socioculturais (partilhado pelos agentes públicos e pnvados) eficiente na regulação das transacções (Storper e Scoff,

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1995)1 a ponto de incutir a cor vital entre os agentes para a cooperação em redes sociais de enipreendedorismo local; -A capacidade endógena de goveinança aliada à existência de uni certo senMnei#o local de autonorniá pou’lka capaz de proporcionar um Pacto Territorial” Jázquez-Barquero, 20W); A presença de anen/dades tun,tíóas e resic1ei?ci.is na região1’ Esta amalgama de atributos, de composição e qualide variáveis consoante os territórios, a par da presença das

infra-I

estruturas de suporte à actividade Produtiva -acessibilidades, interactividade e serviços intensivos em conhecimentoiS -, configuram uma “atmosfera industrial” (Amin e Thrift, 1992) potencialmente geradora de vantagens competitivas gratutas para as empresas que nela se embrenhem, Ao mesmo tempa possUiilitam o reforço da espessura institucional da própria região -eni termos de adaptabilidade das suas instituições económicas, sociais e culturais à especialização flexível imposta aos sistem produtivos Focais -na medida em que a atracção de empresas inovadoras fomente a aprendizagem institucional e individual no, territor io, a ponto de gerar retenção e reprodução de conhecimento inovador (codificado e tácito) iio próprio território de acolhimento. Portanto, para alem de induzir uni maior grau de atractividade em termos de investimento inovador e criação (líquid de emprego -nomeadamente por parte de empreendedores naturais da região que estejam eniigrados noutros territórios -, tal valorização dos recursos específicos da região, contribuirá para reforçar a sua competitMdade ria economia global e favorecerá a concepção descentralizada de uma pohtica industrial coerente com! a políica de educação e de ciência e tecnologia, em ordem per ala de informação, bens, vssoas e t’abaho ob-a dI r 5061 Destacam que quanto maior ê a ccmpLxLdade subslant a reeqularidade a incerteza ei a dificuldade em serem ccdircad reaLce e a sensibilidade roVrtrvzq-1nnt. O clictincia oecqrá ice-irado se im-arrvadas nee’ec ecndcôes. a aisãrã de aua lado dranCtcz 1 A cso e1reil Erjuroela 11X2 -161i aveia na sazte’ilaja 90 contexto de ed’aléqias de Ma’Kdting Te’zitW ortenladas rara a oferta cultural e etc Lazer, cem :ista a crescinenio sustentado do tu-Lemo cultural ‘o de neqácios. Urra extensa tis’.ri deetes viços r.cdoá cv coneutada &O:E 2X0d°. [ientar eficazmente os recursos e as competências regionais para o paradigma da Economia do Conhecimento. Pode-se, em ultima análise, concluir que a i;oovação é um ulo do temiófio graças às externalidades espaciais positivas na 1ma de economias de organização especicas à indUstria (através [da desintegração vertical) e às economias de aglomeração (na jama de economias de proximidade), quando este se encontra Wtjído daquela “atmosfera”, a qual se vai renovando por via da pafmanente aprendizagem coectiva Focal, conferindo-lhe a natureza de meió ihovador(Avdalot, 1986; Maillat, 1997). Mas se existem regiões insLtfiãientemente dotadas dos atributos/activos druciais para gerar inovação, então, nunia kiterpretação a cont’anó do qLle é postulado pela teoria subjacente ao paradigma da Economia do Conhecimento, permite-se questionar quais serão as ameaças e as oportunidades que se oferecerão a estas. Neste sentido, na secção seguinte será itenipiada a sua sstematização, tendo como objecto emptfico os diversos territórios espalhados pelo globo 012, segundo a nomenclatura da OCDE) e a concepção dualista do desenvolvimento regional. 2.3 O RISCO DE POLARIZAÇÃO TERRITORIAL E SOCIAL INTRINSECO NAS REDES DE CONHECIMENTO Na IiteratLlra sobre Geografia Económica e Ciência Regional, desde os D/stnos lndustná!s, de Alfred Marshall (1890), até à actualidade, teni sido tema recorrente de discussão académica a gica de organização espacial das actividades económicas e a sua relação com o Desenvolvimento Regional, com vários autores contemporàneos (da Nova Geografiá Econd’n.’éa de Paul Knigman (1991) à Escola Territorialista) a debruçarem-se sobre a questão de os territórios reveIarem uma capacidade diferenciada eni termos de atractividade das empresas, em muitos casos sugerindo a existência de economias externas resultantes da aglomeração espacial das empresas, a par de economias de escala e de gania ntewas à empresa), como causa de um inevitável modelo aúal’sla Çoi dicotómico) de Desenvolvimento — aliás, celebrizado rias Teorias dos “Pólos de Crescimento” (Perroux, 1969), da “Causalidade

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Cumulativa” (Myrdal, 1957 e Hirschman, 1958 ou do Centro Penferia” {Friedmann, 1 972)’. A emergência de um novo paradigma de competitividade,. imposto pela liberalização do comércio internacional e alicerçado na) Economia do Conhecimento, rios termos expostos na secç anterior, não veio contrariar esta talha de mercado. porquanto elevada mobilidade do capital financeiro e do capital humano (frutc da globalização), associada às economias de aglorneraçã intrínsecas aos centros do Conhecimento — ora de proximidade (n visão terhtorialista). ora de urbaruzação/localização (Henderson, 1988 e Krugman, 1991) — vem dar continuidade à lógica de urr hierarquia territorial de desenvolvimento regional, ainda que c uma natureza menos dicotómica. Segundo a classificação estabelecida pela OCDE (2005a), temos então: a) cicácés

e

regiões

centra’s

as ‘cidades globai& (Sassen, 1996), -as regiões metropolitanas (como o Silioor Valley -a região de

Õresun-)

e a maioria das capitais europeias; L) regii ,hteanédíàs a larga maioria das cidades de média dimensão, funoionaimente organizadas em sistemas policõnthcos coerentes em termos de complementaridades entre cidades e, interdependéncias com as regiões rurais pibximas; o) reg’ pei/téricas a maioria das regiões rurais, situadas fora da hihter/andi das grandes cidades e dos sistemas pocéntricos: a) teg’ões ‘i/tra pentõricas’: situadas a Lim nível extremo de atraso relativamente m contexto regional da OCDE. Importa reter a noção de que o Conhecimento é. do pon1 de vista do seu usufruto, um “bem público quase puro pois, nã Ecras tecias coo aaatisadas dc te-ma comparaste em Sa’

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1bstante estar disponível em redes de distribuição (difusão) sob a !oa de acesso massificado à escala global através das gcnologias de comunicação e da informação ÇRC), sem rivalidade e quase sem congestionamento para a comunidade acadéntca e jdemais utilizadores, os receptores terão de reunir as adequadas -cmpeténoias e aptidões para o descodificar. Não basta aceder à infamação; é necessário saber interpretá-la de modo a Litilizá-la com vista a gerar a inovação e criar mais emprego (ou, mesmo, ca,seNã-lo) Todavia, a relação entre o tipo de inovação e o portamento do emprego não é unívooa e linear. Segundo Fagerberg (2005:590), “o tipo de /‘?OVaÇãO é unportante. A ei/,dénc/a demonstra que é essenC/à/ d/stingu/r ei?tie ínov9ção de produto -(novidade ou hiltação) que te??? geralmente um ihpacto post!vo no e a /horação de processo (adopção e uso de novas &no/ogLs.) noímai2nente CO!?? efeitos negat/i/os [designadamente. desemprego do trabalhador por inadaptação às novas tecnologias e Iarização sa!ariat”, sendo melhor remuneradas as profissões associadas às indústrias de alta tecnologia e serviços intensivos do caiheoimento OCDE, 2007 e 2009)]. Ora, cruzando esta “evidência” com a constatação da dMsão espacial da inovação gerada nas empresas Çfõdtling, 1994) -exposta na secção 2.2 -, por raciocínio puramente lógico ohega se ao seguinte corolário: as regiões perifehcas te, sobretudo, as 1 uhra-pehférioas) estarão mais expostas ao risco de desemprego estrutural e a níveis de rendimento per capita mais baixos. Por conseguinte, as forças cio mercado tenderão a induzir efeitos uidos) de centrifugação dos recursos oom maíor potencial de aiação de valor e emprego na “Nova Economia”; não compensados r extemalidacles espaciais do Conhecimento dada a evidente [dificuldade dessas regiões (geralmente situadas longe dos principais centros geradores do conhecimento, cidades globais e regiões centrais) em reunir massa crítica de actores aptos à sua descodificação e utilização -por manitesta falta de aptidão desses

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° cOOCO 24r arlalca a mq’ão dc Ó-csurd {cc’rrrec’,cIe-Idc 1 dc.t--”ttuicsdasudc3scdaL’:’am.er;ciqaar!ocrpiê’Icrab*rc:tÇ.ja 3aça5 a e’’U coerraç-o er,Oe ‘ntord rir moas dorcs de ‘te;ad.a e resp.r,sãr pdJs;as. ro4mx 2. exc-:5ar:o em Ica o de rocoroação fjalrseai ar’ticada em ccc tems do lede inienordaje iecneL-q,ca — inelarxio ri dia isracOjca e. e :-lrc,nz, o TiO — e sacicatar irei-asIla alimer,Iar s1Jc a iedc’ o Pana teecua noses proc0000se roditos ‘ai Vos dc amhent’d ° RctsIse spra-: potro tem’ as caracevoIcas rrziçãc e pro’sãc piLticas stenrícmncio oVeptosmenta ias 3 Di :tdcnçãc mdan-a e e:L-çc ccl,-oieo sem que casta ‘r:uirdade c cxctusac ‘ia a:zuIm-a t:aiçie ao parto de rrcPe’cicna’ ai Lo-ctrcis’acelorra raicite t-cetanjacle ‘real eu c,i-a-i lIo’ltdladz ‘la tio-aba rcr cx5cscidade cor-coar p-es’tr.a ai kio-,viedqe epiliceer ‘ia hte’Wri a1gIOsoxãrca sota-e iricvaçt -Cem a jLba!e-açãc da ‘—doo dc haqcie*ncL de

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I-1 territórios para autonomamente, lc menos, proporcionarem un “atmosfera industrial”. Deste modo, as regiões carendadas de tal atniosfaa sujeitam-se a estar afastadas das redes gcbais do conhecimento e da inovação, inibindo-se a sua capacidade endógena de formaç de capital humano. Toma-se, assim, praticamente iiremediâvel a, sua especialização produtiva em sectores industriais de reduzido valor acrescentado, recorrendo intensivarnente a nião-de-oa habilitada para o exercido de actividades rotineiras, desenquadraW dos requisïtos colocados pela Economia do Conhecimento; cïn, tal usufruindo de reduzida remuneração real o que impede respectivas economias regionais de enveredarem por trajectórias de crescimento sustentado na base da dimensão dos seus mercados internos. A tal ponto que os governos nacionais da OCDE, durante quase 40 anos (até meados dos anos 80), se deixaram influenci por unia filosofia neokei’nes,ána traduzida pela Teoria da Base o. Exportação e orientada para o colmatar das ‘fahas de niercado (Pdèse, 1998; Maillat, 1997) apostando no sector exportador corro dinamizador do produto inteiro e do emprego a nível regional (v* se o caso da Auto-Europa, em Portugal). Ora, com a globalização e a reorganização industrial, o grai de exposição dessas regiões ao “súidrorna da filial” (Maillat, 1 997)2t eleva-se de sobremaneira: as pohticas sectoriais definidas centralmente segundo unia concepção ‘de cima para baixo” do’ desenvolvimento regional. (Barbosa de Mdo, 2002), deixa a economia e as populações locais reféns das opções estratég das empresas multinacionais, particularniente em termos deslocalização das unidades de produção. A evidente pressão no mercado de trabalho. decorrente da inovação tecnobgioa (em ternios de automatização de processos produtivos que induz a substituição de Trabalho por Capital) e da perda de competitividade internacional de industrias associadas ao paradigma Fordista, vemi acentuar Lima polarização de dupa face: a socIá/ sobretudo nas grandes cidades onde se agudiza o

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leque salarial dada a concentração metropditana das actividades As fiuia[Ç, atradas v-ra cataoem recai. rdcm qLJe.har a ‘solidariedade com o governo (r,acicnai ci iccail por meb destocaiLação assirr que cessa o pcOodo dc isenção deixando aro rnbte’r;a eccno2n:c e social s’i.o pc psoiv& riãcsde i..,’iOciO.S E1’,aiiris roapenasas-.zcislisi ‘.4J€ íic..a’ay ;e’ arecaja coto iaiui:.ém simonia Sur:icabm cio :n:a-jcs sociais as-a o Erdo % e e dl 1 1 adas à Economia do Conhecimento — as melhor remuneradas, a ito de proporcionarem um elevado índice de qua9dade de vda aes respectivos trabalhadores Cincluindo o acesso às zonas sidenoiais mais exclusivistas) —, ao niesnio tempo que pela sua elevada densidade de comércio e serviços de consumo massificado acolhem um número significativo de trabalhadores com fraco poder de compra, empurrados pela “mão invisível” do rr€rcado para bairros pehféricos menos atractivos em termos de qualidade de vida; b,) teirtci/a4 ao cavar o fosso (por ex., em termos de contributo regional da produtividade do trabalho para o PIB da OCD entre regiões cue inovam e regiões que se “afundam” na hierarquia da inovação23.

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3. AS COOPERATiVAS COMO AGENTES DO EMPREENDEDORISMO SOCIAL thieni Jeantet, em 2002, referindo-se à”urgência do reconhecimento das noções de serviço publico’ e de interesse cdectivo enquanto iniperativo da coesão económica e social”. -menciona a necessidade de “reihventar o soc,àf, contrariando a gica da mercantilização, essencialmente, destinada a rmunerar capitais que, segundo o autor, se veio a impor ao longo da presente década. Em nosso entender, podem reforçar a tese deste autor, os seguintes ¶actcs empiricos: i) A crise do sub-pnhie nos EUA e as falências de empresas de referência na banca e indústria Fordista, a par dos

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despedimentos em niassa à escala global, arrastando para o limiar da pobreza não apenas largos milhares de trabalhadores desempregados mas também parte significativa da população activa empregada (altamente endividada); i2 A ausência de compromisso firme dos EUA e das novas potércias mundiais (Brasil, Rússia, India e China) na redução de emissões atmosféricas de CFC (clorofluorocarbonetos), a fini de - P.-rT’rr,o na Penvcuia tosca pi’ci o d’zcuio ?O5 2dCS Lonca (Nuis O *vçci o sei castenito co 0.71%. em cctact: (OrOAOniOCi&03%LaGi:!facOnScqF 107% canina 003% das s caros -ccDE (2032 a

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prevenir o efeito de estufa” — prova da talha das actuais instituições internacionais em garantir um comeric internacional justo: i2)A elevada precariedade imposta aos jovens licenciados no mercado de trabalho (que, entretanto. vai fechando portas aos trabalhadores não qLlalificados). Ou seja, as socfedades, os governos nacionais e as instituições internacionais enfrentam actualmente Lima complexa mistura de desafios — a globalização, a evolução demografica, as alterações climáticas e a dependência ‘ace às ei-ergias fósseis importadas (Comissão Europeia, 2008). que obriga a rever de forma substantiva os clássicos” instrumentos de promoção do desenvolvimento territorialmente harmonioso aplicados durante

‘Os

30 G/onosos AnoS’, incluindo estes (OCDE, 2001:23-24): “Atn1x dção massiva de subsidiás pata a co/7stiução de iifra esta ituias e estabe/ecfrnento de sen iças pubi7cos, de que resLiltaçam distorções de mercado e uma cultura de dependência; cotação de polos dê desenvoM’nento economicamente insustentáveis face á sua desarticulação com os recursos específicos da áreas/regiões de acolhimento, com a agravante de implicarem benetidos fiscais sem retorno em temios de desenvolvimento sustentado subsequente e, bem assim, com prejuízo para as finanças locais: cotação de ‘»o/as teci 7o/oglêos’ desilgados da periferia, sem exercerem os desejaveis efeitos de arrasto leoricamente associadas ao investimento; vob.’zação de tundos puNidas, oriundos dos orçamentos dos governos nacionais, para manter a sobrevivência de sectores industriais em declínio -nomeadamente grandes coniplexos agro-industriais, herarça da politica industrial dos anos 70 e 80 -, tentando assegurar os postos de trabalho, de forma infrutífera na maioria dos casos.”-. Face a esta conjuntura impõe-se que supletivamente a sociedade civil exerça uni papei activo nessa reinvenção de que dá conta Jeantet (200Z. Apelando ao seu espírito de iniciativa e de participação voluntária, organizadas em redes sociais de cooperação” (Méndez, 2002) dinamizadas por instituições públicas e privadas (clesignadarnente. as cooperativas, as comunidades locais poderão avançar com soluções inovadoras sem estarem confinadas às directrizes de política social, cuja “lógica funcionalista”, burocrática e centralista, poderá comprometer a viabilidade económico-financeira de projectos de inovação social urgentes para atender às populações económica e socialmente em risco (Vázouez-Barquero, 2000; Barbosa de Meto, 2002; Figueiredo. 2002: Santos, 2002r As cooperativas, enquanto promotoras do empreendedorisnio social, poderão servir de in-stnimento de devolução do poder local tesouro Britânico, 2006), recuperando a auto-estima dessas populações coistituidas maioritariamente por trabalhadores da “velha” economia Fordista ao niesmo tempo que servirão de alavanca para a sua integração em redes de microempresas, contribuindo assini para dotar os territórios carenciados de recursos estratégicos para a inclusão social e a competitividade empresarial. Poderão ser o instrumento capaz de reorganizar em rede os actores privados para estimular a “cidadania virtuosa” e. em última analise, conibater a “inercia social” (Fageroerg, 2005) predominante nas regiões deprimidas, caracterizadas por uma tal entropia a ponto de se revelarem impotentes para desenvolver formas apropriadas de acção colectiva, bem como, instituições regionais aptas a dar resposta aos desafios da economia global (Storper e Sc.ott, 1995). 3.1 O EMPREENDEDORISMO SOCIAL O empreendedorismo social ë hoje uma via promissora pai-a relançar o desenvolvimento sustentavel (00DB, 2008a), especialmente num contexto socioeoonómico em que trequentemerte se fala em crise do Estado e das instituições, designadaniente em temios de normas e valores que regulam e facilitam as transacções. Em grande parte, tal se deve à relevância que a Economia Social teni vindo a assumir nas sociedades contemporâneas, conio resuilado. por um lado, do enveliiecimento da população e, por outro, devido às dificuldades orçamentais que afectam os governos nacionais em termos do actual modelo social europeu (00DB, 2001: Rodrigues, 2006). Neste contexto, o empreendedorismo passa a assumir um âmbito mais lato face à interpretação estritamente mercantil de Sohumpeter (1934), puramente centrada no empresário heroico e inovador e na criação de empresas orientadas estritamente pela mdmização de lucro. No entanto, segundo Mair e Marti (2004) pode ser, iguaniente, empreendedor o cidadão que, orientado por forte

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O itaisco 9e cLsta dc ciJccIil-Zoiiade

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convicção pessoal e unia con&Etn ;. social genuína, conhecedori das pessoas e respectivas dificuldades a nível local, decide avança com a implenientação de uni projecto economicamente sustentáv e socialmente inovador: seja, por exemplo, um centro de dia para apoio às pessoas da terceira idade da sua freguesia rural, introduzindo actividades de animação e de valorização das competências cognitivas individuais desse público-alvo. Para estes autores, a concepção do empreendedorisnio social pode ser entendida segundo duas correntes distintas: unia que o encara corno urna utilização inovadora dos recursos para explor& oportunidades de preenchimento de necessidades sociais de uma foana sustentável; outra que o distingue do empreend&dohsn tradidonal pela natureza das oportunidades que se pretendem explorar. Ambas as perspectivas concordam na criação de uma nova actividade corno elemento distintivo do empreendedorismo. Segundo Moil e! aI. (2003), o empreendedorismo social é uni conceito multidimensional envolvendo:

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Um comportamento empreendedor virtuoso para obter unia missão sodal;

4)

Uma unidade de propósitos; iJi) Unia acção coerente face à coniplexidade nioral: /v1 A capacidade de reconhecer oportunidades de criação de valor social; i’) Como características chave da tomada de decisão a inovação, a proactvidade e aceitação do risco. Acrescentando, tanibéni, que unia “nova actividade”, para se enquadrar como empreendedorismo social, deverá assumir um conjunto de dimensões das quais destacamos: a Reconhecimento de oportunidades sociais, isto é, oportunidades de criar novas actividades que, de forma sustentada, forneçam um vibr sx supen’or °; b) Unia intensa actividade de inovação, de proactividade e de tolerância ao insucesso e ao risco da parte dos promotores. Fazendo uma breve pesquisa à concepção assumida por alguns agentes do empreendedorismo social, vejamos algumas considerações. Citado por Jeantet (2002), Jerr Boschee (fundador

é

.1

director executivo do Instituto para Empreendedores Sociais, organização sedeada nos EUA), coniparando com os gestores de organizações sem fins lucrativos afirma:

‘Os

empreendedores sociais estão igualmente preocupados com ambos os h)i,áres cnos, o que significa que eles devem 1 r Por vatc secar entende-se o conceito definido pc-r Sc’iumpet& iODO Halo re’ -tca’os-: ,D:Oi soonio o qo sociedade definir o \-afd’ dos bode O scnaÇeS enqoanto ‘eXPT :3-qireiseo:ar analisar siniultaneamente o impacte social e a viabilidade financeira de cada produto ou setviço”°. Da Ashoka, organização internacional há muitos anos ‘cacionada para esta emáUca, constata-se que: “O enipreendedor social da Ashioka é unia pessoa viái6naná, aiát&a, prãtha e pr99ma fica; que sabe corno jiltia passar obstáculos para cnár 1’nudanças socíáis 5/d/7/f/cat/vas e s/stéindas. Possui urna proposta verdadeiYarnente ihovadora, já Gol?? resultados impacto soc’áJ vos!tÁD na tegio onde actua, e den7onstl a estratógiás concretas paia disseinhlaçao dessa ideia nacional e/ou flernadonafrnenta” Em sibtese, o empreendedor social eúne atributos típicos do empreendedor tradicional -como criatividade e determinação -, aos quais se acrescenta a necessária visão de sustentabilidade de 1 um empreendimento tendo conio parâmetros de actuação a

[

eficiência e eficácia, com unia genuína motivação pessoal no sentido de mobilizar pessoas que se encontram abaixo do limiar de pobreza e/ou em situação de exclusão no niercado de trabalho, retirando-as da condição de dependência da caridade pública ou das ONG ‘ e conferindo-lhes unia voz activa na construção de unia autêntica Economia Social. 3.2 A MISSÃO DAS COOPERAtIVAS Genencamente, a missão das cooperativas assenta na intenção voluntária de cooperação denionstrada por vários elementos da Sociedade Civil partilhando interesses legitimados nas aspirações das populações, na sLia dignidade, na sustentabilidade e satisfação das suas necessidades económicas, sociais e culturais comuns. A Deobiação sobre a Identidade Cooperahva, digada pelo INSCOOP : sustenta que as coõperativas norteiam a sua actuação baseadas eni princípios de ajuda e responsabilidade ófras. democracia, igualdade, equidade e solidariedade.

1

Tradução de texto acedido co’ Ma:o de X9: iiitr’ O çv.—.’;.secialer,t oo3ibebVixitJ5trabogic tu1arkehng pdü — Texto od,ipiaclo ‘lo sogu:nie endcmço (Maio de Iii ]‘c.-.v..asnc<ac-gI;’ínoi rp’i_iio.2_rb oa+orn tOjo Co. c’namenias :.AI..:a..idcinsi,i.to:k;n;rs..,ndosnri,_ccor.r.d_

(14)

LJ A actua crise ‘L-’EEH :‘:z. global contribui decisivamente

paal

tomar o desemprego nunia autëntica chaga social que se aastra na União Europeia. Eni Portugal. preocupante cenário tem expressão no numero de desenipregados que

ascende a 500 mil indivíduos activos, eevando a 8,996 a taxa de desenipregc registada no fln do pnnieiro trimestre dc ano de 2009 (÷1,3 pontos percentuais face ao penbdo homotogo de 2008). Estes dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística, no mês de Maio, denunciam dois aspectos particulamiente preocupantes: i) o ritmo de crescimento muito precipitado (+ 17% dedesempregados apenas no espaço de um ano); o nível historicamente elevado: a mais elevada dos últimos 23 anos. -A analise normativa prcpordonada pelo conceito de empreendedorisnio social entrecruzada com a análise positiva subjacente à Economia do Conhecimento, sugere-nos a apologia de uma concepção pró-activa eni niatéria de acção colectiva para o desenvolvimento sustentado, cabendo às cooperativas uni papd relevante enquanto veículos de transferência de conhecimento propagador do empreendedorisnio, As cooperativas podeni, assim, ser consideradas agentes socialmente empreendedores na niedida em que estão ancoradas a comunidades locais, mais expostas aos riscos de pobreza e exclusão social que são acentuadcs pela ineficacia (ou mesmo inex!sténcia) de instituições efectivas de regulação da eccnomia çiobalizada. A ccnjuntura actual, não sendo Propicia ao c[ma de confiança dos agentes económicos, revela tcdavia oportunidades de indusão social e rendibiLdade económica desde que sejam estabelecidas parcerias estrategicas entre os actores sociais. Nesta espéde de contrato social para o crescimento e o emprego as ccoperativas poderão actuar como valvula de escape promovendo a reafectação da força de trabalho d:spensada a unia actividade meritória, cinientando a solidariedade soc:al e a satisfação de uma necessidade colectiva latente, traduzindo-se na criação de vab social e econóniicc, Serão, assim, actores de inovação e empreendedorismo social através da orientação dc stock de conhecimento tácíto de muitos destes cidadãos para o mercado, organizados eni rede comandada por unia instituição mbu ida de princijãios propiciadores de capital sociál (cf. secção 2.2), a ponto de beneficiarem de sinergias de conhecimento graças ao cruzar de saberes e experiências — unia concretização da aprendizagem colectiva tLn”fl. LI interactiva (cf. secção 21) — despertando para unia vida empresarial, num “virar de página” nas suas vidas, escudados numa apanização económica socialmente soLdaria. A vant-agem

recómica

principal desta rede estará na possibilidade de enfrentarem uni risco partilhado com os restantes cooperantes; sobretudo quando entre estes se encontram parceiros estratégicos que cubram verticalmente a respectiva fileira pi-odutiva’°. -ACTORES LOCAIS (PÚBUCOS E PRIVADOS) 4-Figura 3: Condições para a formaçáo e desenvolvimento de um meio (socialmente) inovador (Adaptado de Méndez, 20021 Face a esta reabililação para o exercício de uma actividade profissional próspera qLie tais ccoperatívas poderão proporcionar. pensa-se que elas constituirão uni instrumento eficaz da Sociedade Civil em prol de um modelo sustentavel de Desenvolvimento Regional, matizado por unia consciência moral e social e não apenas por uma visão iniediatista de um modelo de estrito crescimento econóniico insensível aos problemas draniaticos que o desemprego de longa duração acarreta. Como afirma Simões Lopes (2002.17): “O c3’7ceito de desenl’olvi’7Je/7to E/7I’fl’L€ di2rensões que transcendem a econômca. a liberdade, a justiça, o equilibrio, a harmonia são-lhe inereites; de tal modo que não pode considerar-se desenvolvida a sociedade, por mais rica em termos niédios e materiais, onde a opressão e as desigualdades se instalaram, onde Em manrra cio arr000FrzarJem. cai em-os de cxpctncJa couc’eta voja SO O 0350 dc susosso representado eiaisn»goi’ Co7n,acc,q Ocepo’zas:ui. sedeada ‘ao País Casco, reqOo muito ciebilitacia econóa::ca e socialmer,ie após a Ouerra cLil cuja redtalóação se da com a insialação do uma escda cio formação p’efissicnai cm ÁÂaoJ’agéz; t1943) a qual cersiiiuiu um marco picicire na prosperidade dessa ergaleação cocpeativa. RECURSOS E ACTIVOS TtRRFTORAIS ESPECiFICOS

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1

1

1

ORGANIZAÇÃO PRODUflVA BASEADA EM REDES DE EMPRESAS ORGANIZAÇÃO N5TITUOONAL EM REDES SOCIAIS DE COOPERAÇÃO

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o bem-estar de alguns acontece àcusta da pobreza de outros, Até onde a sensibilização existe para que a globalização respeite os objectivos do desenvolvimento? Em suma, as cooperativas socialmente empreendedoras serão ‘urdamentais para contrariar c desemprego estrutural (de lorga duração) que afecta as ecoromas ocais, particu!amiente em regiões deprimdas, contribuindo para vaohzar — ou, pelo menos. proteger — o proprio território, nos termos expostos na secção 2.2 mas com a mais-valia de um nieio

soc9/mente

inovada (esquematcamente organizado nos termos da Figura 3). ECONCLUSÃO Face às ameaças económicas e sociais que pairam sobre as regiões menos prosperas (a fuga de capital humano, a deslocalização industrial, o desemprego de longa duração, o alastramento da pobreza e da exclusão social). fruto não apenas da lógica mercantilista subjacente à globalização reinante tJeantet, 2002; Simões Lopes, 2002) mas também dos condicionaísrnos impostos pelo paradigma da Economia do Conhecimento (demonstrados nos pontos 1 e 2). é leginio concluir que a capacidade de resistência das suas popuações dependera em mUito da sua afinidade com os territórios onde habitam. Estes não serão apenas mero suporte físico de recursos tangíveis (Ribeiro e Santos, 2005), mas também espaços com identidade própria (Lopes, 2001), habitados por comunidades que em termos económicos deverão buscar soluções empreendedoras ao nível, por exemplo, da oferta de bens não transaccionáveis, como sejam o seu património histórico. arqLnteotónioo, cultural e natural

(,:e.

as amenidades culturais e naturais), visando a “inimitabilidade sustentada” (FigueLredo, 2002), em estreita articulação com as actividades primárias, particularmerte no caso das regiões rurais (Barbosa de MeIo, 200Z. O empreendedorismo social enquanto sentimento genufno das populações para chamarem a si a busca de soluções realistas para os problemas soc!oeconómcc que as atingem, reforçado pela fertilização do conhecimento tácito local com conhecimento tácito e codificado de origem extema -sendo esta, por sua vez, Podemos concluir, com este trabalho, que não se pode

norar

a importância da dimensão social e institucional nas redes de transferência do conhecimento, e bem assim, no processo de geração da inovação e do empreendedorismo, realidade omitida na kteratura sobre Economia dc Conhecimento e da Inovação. Deste modo, este trabalho permitiu contnbuir para um melhor conhecimento a dois níveis: primeiro, equacionando o papel das cooperativas no emprendedorismo social e, segundo, enquadrando estas no processos de desenvolvimento regional e nas dinâmicas territoriais de inovação. Tal tacto oonstitLn um contributo particular, em termos fundamentalmente teóricos, de que as cooperativas (enquanto agentes privilegiados da Economia Social) terão uni papel essencial na valorização mercantil dos territórios sob risco de exclusão das redes de transferência de conhecimento de alto teor tecnológico. na medida ciii que aquelas promovam a reinserção profissional de traball’adores lcoais tornados redundantes no mercado de trabalho pela inovação tecnológica e pela deslocaIização industrial por parte das empresas muitinacionais; designadamente, actuando como agéncias de contratação de serviços especializados consoante as oompetências e quaUfioações desses mesmos trabalhadores. Além disso, ainda que limitada a uma revisão da literatura, desta investigação resulta unia implicação fundamental em termos de orientação estratégica para política regional, particularmente em regiões deprimidas: a concepção de estratégias regionais e locais de reanimação económica deverá atender às espeoifioidades da cultura local confiando uni papel de participação activa aos grupos organizados de cidadãos e tirando partido da criatividade, do espírito de cooperação e democraticidade em forma de descentraiização pclíioa, de modo a apurar os ingredientes que permitem fomentar a atmosfera industrial propícia ao desenvolvimento regional sustentado. Como limitações deste trabalho, apontamos o carácter frmndamentalmente teórico do estudo, traduzindo-se numa revisão de literatura, o que sugere a necessidade do desenvolvimento de outros trabalhos de investigação, de nível mais empírico, com recurso ao estudo de casos específicos ou outro tipo de

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favorecida pela partilha de um ambiente cooperativo -, será o Jistrumento basilar da Economia Social e de afirmação daquela afinidade.

1

[

ililicu nosso,

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metodologia a definir, para der t!.Ew as dinâmicas de pormenor deste processo. Assim, como pistas para investigação fL1tura, fioa o desafio de serem desenvolvidas medidas que permitam avaliar de forma robusta a importância eoonómioa do meio novador enquanto recurso territorial intangel, assim corno analisar o desempenho das cooperativas portuguesas implantadas em regiões rurais na qualidade de agentes de empreendedorismo social.

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