Para os contratos que vencem no mês de fevereiro, a majoração foi de 25,71% em MS
Projeto: prisão e multa
para fura-fila da vacina
Vacina adaptada pode levar
até 9 meses, diz AstraZeneca
No Centro, desrespeito
às vagas de embarque e
desembarque é rotina
Após altas sucessivas dos combustíveis e
do gás, valor do aluguel também dispara
Prefeitura fixa limite
de 120 pessoas por
evento e flexibiliza
toque de recolher
A Câmara dos Deputados aprovou projeto que
determina prisão de 1 a 3 anos, e multa, para
quem furar fila de vacinação da COVID.
Página A4Uma vacina mais eficaz contra variantes
do Sars-CoV-2, como a P.1 (encontrada no
Brasil), pode levar de 6 a 9 meses para ser
produzida.
Página B3Como se não bastassem os
aumentos de água, luz, gás e a
se-quência de reajustes dos
combus-tíveis, o consumidor também terá
acréscimo de 25,71% no aluguel
para contratos que vencem em
fevereiro. O percentual, divulgado
pela Fundação Getulio Vargas, se
refere ao acumulado dos últimos
12 meses calculado pelo IGPM
(Ín-dice Geral de Preços ao Mercado).
Em um ano, essa foi a maior alta.
Diante do “salto”, o
Sindimóveis--MS (Sindicato dos Corretores de
Imóveis de Mato Grosso do Sul)
aconselha que sejam feitas novas
propostas para que os locatários
consigam manter os imóveis
alu-gados. Ou seja, o que vale mesmo,
na época de altas, é a negociação
entre as partes
. Página A7A região central de Campo Grande conta
com 34 vagas que foram implantadas pela
pre-feitura em setembro do ano passado apenas
para embarque e desembarque de passageiros.
Mesmo com a sinalização, motoristas ignoram
a proibição e estacionam nas vagas. As
jus-tificativas vão desde uma parada rápida
para resolver problemas no comércio até a
falta de vagas na região. Estacionar em vaga
proibida é considerado infração grave, com
perda de 5 pontos da Carteira Nacional de
Habilitação e multa de R$ 195,23.
Página A5A Prefeitura de Campo
Grande divulgou um novo
decreto que começou a valer
ontem (11). O novo texto
flexi-biliza o toque de recolher, que,
agora, começa às 23h e vai até
as 5h. Outra mudança é que
festas, eventos esportivos e
campeonatos de qualquer
na-tureza devem respeitar o limite
de 120 pessoas. Apesar da
limi-tação, está mantida a lotação
máxima de 40% para
atendi-mento ao público. Nada muda
para os bares e restaurantes,
que vão poder funcionar
res-peitando o toque de recolher.
Mesmo com o novo texto, a
prefeitura mantém o decreto
de quinta-feira (10), que proíbe
festas de carnaval.
Página A6Bayern é campeão
mundial pela 4ª
vez e estabelece
recorde europeu
Palmeiras perde
nos pênaltis
e faz ‘história’
no Mundial
Há 57 anos, os
Beatles gravavam
“Please Please Me”
Artes
O Bayern de Munique (ALE)
con-firmou o favoritismo e conquistou o
título do Mundial de Clubes. A equipe
alemã derrotou o Tigres (MEX) por 1
a 0 ontem (11), no Education City
Sta-dium, em Doha, no Catar. Foi o quarto
título do time no torneio.
O Palmeiras perdeu a
dis-puta do terceiro lugar para o Al
Ahly, do Egito, após disputa das
penalidades máximas, por 3 a
2. A quarta colocação é a pior
posição de um representante
da Libertadores na história do
Mundial de Clubes.
Página B1Na coluna Conversa de
Bote-quim, Marcelo Rezende fala sobre
os 57 anos da gravação do primeiro
álbum dos Beatles. A gravação do
álbum, composto por 14 canções
(oito delas de Lennon/McCartney),
foi feita toda em um único dia,
quase como um trabalho ao vivo, ao
custo de 400 libras esterlinas.
“Please Please Me” foi o início
de uma trajetória de 12 álbuns de
estúdio até 10 de abril de 1970,
quando Paul McCartney anunciou
que deixaria a banda por meio de
um comunicado à imprensa.
Passados 57 anos, canções como
“Twist and Shout” continuam
en-cantando fãs, e o disco sendo um
recorde de vendas.
Página C2ANO XIX | Nº 5.656| CAMPO GRANDE-MS | R$ 1,00 |SEXTA-FEIRA, 12 DE FEVEREIRO DE 2021
JornalOEstadoMS
ESTADO
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Loterias
Resultados na página A8
Cidades Mín. Máx.Campo Grande
21º 28º
Corumbá
24º 29º
Dourados
20º 31º
Ponta Porã
19º 29º
Três Lagoas
22º 30º
Tempo Sol com muitas nuvens durante o dia. Períodos de nublado, com chuva a qualquer hora.
Saiba mais sobre o tempo na página A8
Esportes
Divulgação/FIFAValentin Manieri
Valentin Manieri
Campo Grande-MS | Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
A2
OPINIÃO
A
té mesmo quem não acompanha de perto a movimentação carnavalesca fica curioso para saber qual foi a es-cola de samba vencedora após os tradicionais desfiles. Neste ano, não tem desfile, não tem folia, não tem apuração das notas, mas precisa haver um vencedor: o bom-senso.São mais de 230 mil mortos por COVID-19 no Brasil. Destes, mais de três mil ocorreram em Mato Grosso do Sul. Chegamos ao fim de semana do carnaval e é hora de a sociedade se mobilizar para tentar reduzir os impactos da pandemia. Quase um ano depois desta tor-menta começar, todos já sabem o que deve ou não ser feito. Aglomerações geram efeitos de-vastadores depois. Foi assim no Dia das Mães, no Dia dos Pais, no feriado da independência, no Natal e no Ano-Novo.
O que falta, então? Consciência. Mesmo com todas as medidas lançadas nos últimos meses para evitar aglomerações, festas, eventos grandiosos, uma parcela da população insiste
em desobedecer aos decretos. Já estamos can-sados de ver as forças de segurança ocupadas acabando com festas ilegais. Se isso acontece nos fins de semana “normais”, imagine o que pode acontecer nesses dias de carnaval. Polícia Militar e Guarda Municipal não precisariam en-cerrar festas se cada um fizesse sua parte. Tem quem promove, mas também tem quem vai.
Por isso, mais do que nunca, precisamos do bom-senso. As atitudes individuais não afetam só a si mesmo. Elas podem significar hospitais lotados e famílias em luto, 14 dias depois. Nos últimos dias, temos sido bombardeados por novas descobertas sobre o novo coronavírus, principalmente no que diz respeito a mutações. Mas uma coisa não muda: a necessidade de manter distanciamento, usar máscara e evitar aglomerações. E, quando isso não é feito, a história se repete. Cresce o número de conta-minados, as internações e, claro, as mortes. Sem dúvidas, não queremos que a COVID vença o carnaval deste ano.
Editorial
OPINIÃO DO LEITOR A RESPEITO DA EDIÇÃO DE ONTEM
1
Co le ti va men te, a man che te de ontem:Foi: 80% mui to im por tan te | 0% pouco im por tan te 20% im por tan te | 0% sem im por tân cia
2
Os tex tos da pri mei ra pá gi na con ti nham algum exa ge ro em re la ção às pá gi nas in ter nas?0% SIM 100% NÃO
3
A charge da edição de ontem foi: 85% interessante | 5% indiferente 10% pouco interessante | 0% não viu4
Qual foi a notícia mais importante?5
Dê a sua avaliação à edição de ontem: 80% ótimo | 20% bom | 0% regular | 0% ruimATENDIMENTO AO ASSINANTE: (67) 3345-9050 A CIDADE É SUA, O PROBLEMA É NOSSO: cidadeesua@oestadoms.com.br
Os artigos assinados publicados neste espaço são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do jornal O Estado de Mato Grosso do Sul
“Sem feriado e sem folia: prefeitura proíbe
festas durante os dias de carnaval”
“Sem feriado e sem folia: prefeitura proíbe
festas durante os dias de carnaval”
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“Somos o que fazemos. No dia em que fazemos,
realmente existimos; nos outros, apenas duramos.”
Padre Antônio Vieira
O
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Que vença o bom-senso
A advocacia criminal e suas especificidades
Ronaldo Braga
D
e pronto trago à baila meu profundo respeito aos colegas da profissão que alhures escolhi para, ao longo do tempo, despertar em mim um senti-mento de extrema intransigência quando se trata de defender as garantias legais e humanitárias caucionadas a todos pela Constituição cidadã. Me perfilo àqueles que se orientam da máxima “não é preciso ser inocente para ter seus direitos consti-tucionais garantidos”. Vejam, pois, que a Constituição Federal garante o direito de nos defender. Logo, me sinto a cavalheiro para compartilhar os anseios e dogmas os quais defendo e acredito. Saliento, todavia, que não defendo o crime, jamais o faria; senão o criminoso – este, fenômeno da sociedade e dela oriundo e que deve ser estudado à parte pela criminologia – o qual, se predisponha a narrar, confessar, assumir, retratar, arrepender e, sobretudo, arcar com os deveres e as responsabili-dades prescritos nas linhas normatizadas e sem prejuízo do transito em julgado (CF, art. 5º, LVII). Penso e creio na possibilidade da ressocialização do agente, embora inegável que às vezes isto seja um sonho que se sonha e se acorda em estado de pesadelo. A varinha nem sempre está nas mãos de quem queira ou saiba utilizá-la, assim é a vida, assim sigo crendo!Não obstante a admiração pelos que trilham na mesmo trincheira, tenho, com todo respeito, que se torna imprescindível cada um de nós primar pela capacidade de agir de modo próprio ou atém mesmo edificar algo específico, à luz das particu-laridades que se sucedem. É cediço que a especificidade seja um dos fatores que constituem a qualidade. Por isso, cada qual é dotado da inteligência, hábito, conceitos e também vocacionado a esta ou aquela área de atuação. Como se fosse assim, por simples exemplo: “O problema que aflige é de ordem trabalhista? Então, o antídoto poderá ser encontrado naquela seara. Se, no entanto, relativo ao direito material penal, indubitavelmente o caminho mais curto e seguro é seguir ao encontro da especificidade da matéria, sem prejuízo e escusa da eventual redundância”.
É inegável de que todos os ramos do Direito exercem um papel fundamental naquilo que o legislador constituinte re-servou no Capítulo IV, Seção III, artigo 133/CF: “Das funções essenciais à justiça”, vejamos: “O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”. Portanto, parece-me desarrazoado imaginar que este operador do direito deva ser avaliado sob a ótica de sua especialidade. Seu pre-paro e escolha de atuação emergem volun-tariamente e, portanto, merece respeito e
tratamento digno. A toda evidência, resta claro que diante de um imbróglio, a figura do advogado se torna indispensável para sua resolução na medida em que produz, sob o crivo do contraditório, elementos ju-rídicos suficientes para a formação do con-junto probatório no caso concreto. Nesse vagar, ressalto novamente a importância da advocacia criminal, que não raro sofre e padece de preconceito social, sobretudo oriundo daqueles que optam por jogar a primeira pedra.
A alguns colegas criminalistas já foram dirigidas pechas de serem chicaneiros e árduos defensores do crime. Não é ver-dade. Beccaria, no seu tempo já dizia: “Um homem não pode ser considerado culpado antes da sentença do juiz”.
Ao nosso tempo digo: “Ao julgar, o juiz percorreu o caminho da prova a fim de utilizá-la antes de aplicar sua persuasão racional – ainda que haja divergência desse pensamento tal qual, a exemplo, o juiz das garantias embora suspenso força de decisão monocrática do STF”. A defesa é um meio que persegue um fim. Não é preciso defender bonito, é preciso defender útil. Isto, obviamente se constitui em atri-buição reservada ao advogado crimina-lista. A lida forense num processo criminal sempre conta a história de duas tragédias, uma da vítima e outra do réu. Por isso, o relacionamento do criminalista com seu cliente apresenta peculiaridades distintas de outros ramos da advocacia. Quem atua no Direito penal responde aos amigos do alheio eis que o coração do homem é igual à mó de um moinho, se jogardes trigo tereis farinha, se, entretanto, jogardes pedra, tereis então cascalho.
Claro que o crime, seja qual for, deve ser repudiado. Nascemos para crescer, reproduzir e deixar fincado bons exemplos que possam justificar nossa passagem por aqui. Mas o ser humano erra. Todos os crimes se acham de misturas: sangue, homicídio, furto e engano, corrupção e infi-delidade, turbação e perjúrio, perseguição dos bons, esquecimento de Deus!
A propósito, o imortal criminalista Fer-racini, verberou: “O processo crime é o que há de mais sério neste mundo. Tudo nele deve ser claro como a luz do meio-dia, certo como a evidência, positivo como qualquer grandeza algébrica”.
Logo, compete ao advogado crimina-lista emprestar sua contribuição naquilo que serve para separar o culpado do inocente, oportunizando ao julgador con-denar aquele e absolver este. Ao Estado--juiz compete a aplicação jurisdicional; ao Órgão acusador defender a escorreita aplicação da lei e, ao advogado crimina-lista, postular a improcedência do pedido feito na denúncia, apresentando, pois, as
Diretor Jaime Vallér Editor-Chefe Bruno Arce editor@oestadoms.com.br Opinião leitor@oestadoms.com.br Política Alberto Gonçalves politica@oestadoms.com.br Cidades Raiane Carneiro cidades@oestadoms.com.br Esportes Luciano Shakihama esportes@oestadoms.com.br Economia e Agronegócios Rosana Siqueira economia@oestadoms.com.br Artes e Lazer Marcelo Rezende arteelazer@oestadoms.com.br Reportagem Patricia Belarmino Fotografi a fotografi a@oestadoms.com.br Arte Wendryk Silva paginacao@oestadoms.com.br Fundado em 2 de dezembro de 2002
provas estremes de dúvidas para alcançar o desiderato.
É de conhecimento palmar que o Minis-tério Público, Advocacia pública e a De-fensoria pública também figuram no texto constitucional como elementos imprescin-díveis à Administração da justiça. Cada qual como seu propósito e reserva legal; todos contribuindo para a garantia da segurança jurídica. Entrementes, mister é pontuar que o advogado criminalista presta serviços, não comercializa sua consciência. Defende o réu e não o crime. Nosso regime de governo impõe o dever de respeitar as regras legais e sobretudo nos curvar à sua aplicação. É ele quem melhor está capacitado a garantir que não haja excessos sobre interesses constitucionais, a quem quer que seja.
Permissa venia, digo que desconheço
outra forma de advogar mais dolorosa e pungente que a advocacia criminal. Tudo nela é dor e desespero e os próprios triunfos têm um tanto de amargor, porque, enquanto aprende o processo e se prepara a causa, há sofrimento que a vitória não apaga completamente.
Concluindo e com o coração reminis-cente me lembro com imensas saudades do comezinho da academia quando descobri entre tantas novidadesa que, debruçar na leitura seria uma sólida oportunidade de vislumbrar o alcance do horizonte so-nhado e que agora, me remeto às lavras do imortalizado jurista alagoano Pontes de Miranda, reeditando: “Para todo o acusado existe um direito subjetivo e de natureza constitucional de defesa, que compreende o direito de defender-se ou ter tido defesa”.
Vacinação
Senadoras
Folga
Aprovado
Compromisso
Campo Grande-MS |Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
A3
Política
A proposta do deputado Barbosinha tem o intuito de punir quem tentar burlar os grupos prioritários
Projeto estipula que fura-fila da vacina em
MS pode pagar mais de R$ 88 mil de multa
Simone Tebet está à frente da criação de
liderança da bancada feminina no Senado
Mesa Diretora da Alems
decreta ponto facultativo
a funcionários no carnaval
Assembleia prorroga estado
de calamidade pública na
Capital e em mais 4 cidades
Waldemir Barreto/Agência Senado
Divulgação ALEMS/Luciana Nassar
ALEMS/Reprodução
Andrea Cruz
Quem furar a fila da va-cina contra a COVID-19 em Mato Grosso do Sul pode ser multado em mais de R$ 88 mil, caso o projeto de lei do deputado Barbosinha (DEM-MS) seja aprovado e sancionado.
O parlamentar apresentou ontem (11) a proposta que visa determinar multa aos cidadãos e agentes públicos que “burlarem” a ordem de vacinação dos grupos prio-ritários, de acordo com a fase cronológica definida no Plano Nacional e/ou Esta-dual de Imunização contra a doença.
“As pessoas que buscam furar a fila da vacinação estão sendo imunizadas antes dos grupos prioritá-rios. É necessário, portanto,
uma rápida resposta desta Casa de Leis para coibir comportamentos criminosos e evitar prejuízos ao que foi determinado nos planos vi-gentes de imunização.”
De acordo com o deputado, as multas podem ultrapassar os R$ 88 mil, pois os valores da penalidade são definidos pela Uferms (Unidade Fiscal do Estado de Mato Grosso do Sul), que na cotação de feve-reiro está valendo R$ 36,71. Conforme o projeto podem ser multados: o agente pú-blico, responsável pela apli-cação da vacina, bem como seus superiores hierárquicos que deram a ordem da imuni-zação, e a pessoa imunizada ou seu representante legal.
Comprovada a infração do agente público, a multa apli-cada será de até 650 Uferms (R$ 23.861,50). Já a pessoa
Os deputados da Assem-bleia Legislativa de Mato Grosso do Sul aprovaram ontem (11) cinco proposi-ções da Mesa Diretora que prorrogam o estado de cala-midade pública decorrente da pandemia da COVID-19 nos municípios de Terenos, Ladário, Costa Rica, Batay-porã e Campo Grande, até dia 30 de junho.
Conforme a Assembleia, o estado de calamidade tinha prazo de término em 31 de dezembro de 2020, mas vai durar mais seis meses.
De acordo com o pre-sidente da Casa de Leis,
deputado Paulo Corrêa (PSDB), o instrumento jurí-dico é imprescindível para que os gestores municipais possam ter mais celeridade para enfrentar as consequ-ências sociais e econômicas da pandemia.
Enquanto durar o estado de calamidade pública, o município fica, por exemplo, dispensado de atingir os resultados fiscais, conforme previsto no artigo 65 da Lei 101/2000, a chamada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Isso é importante para os gestores terem con-dições de cumprir com a LRF. (AC)
imunizada, que recebeu a vacina indevidamente, ou seu representante legal,
será multado em até 1.200 Uferms, o que equivale a R$ 44.052,00. Se o imunizado for
agente público, a multa será o dobro (baseado em 1.200 Uferms), podendo chegar a
Projeto de Barbosinha foi apresentado com regime de urgência na Assembleia Legislativa
R$ 88.104,00; ser afastado de suas funções, podendo ao término do processo admi-nistrativo ter seu contrato rescindido ou ser exonerado.
Nos casos em que o “fura--fila” for agente público, com mandato eletivo, este poderá ser afastado de sua função, observados os ritos previstos na legislação. As penali-dades previstas na lei não se aplicam em casos devida-mente justificados nos quais a ordem de prioridade da vacinação não foi observada para evitar o desperdício de doses da vacina.
Barbosinha solicitou que o projeto tramite em regime de urgência na Assembleia Le-gislativa. A legislação prevê que os valores decorrentes das multas deverão ser reco-lhidos ao Fundo Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul.
A senadora Simone Tebet (MDB) está à frente do grupo de 12 senadoras, que apresentaram projeto para criar a figura da líder da bancada feminina e das vice-líderes. Elas terão direito a exercer as mesmas prerrogativas, no que couber, asseguradas aos demais líderes, como encaminha-mento de votações.
Tebet explicou sobre a in-tenção das parlamentares, que surgiu nos últimos dias. “A gente teve uma surpresa nestes últimos dias. Algumas mulheres foram indicadas vices de suas bancadas, das bancadas partidárias. Então, nós teremos três mulheres num colégio de 15 senadores nas li-deranças de partidos ou blocos. Estamos pleiteando, pois falta uma líder da bancada feminina le-vando ao colégio de líderes sobre a ótica da mulher, se quele projeto em discussão é conveniente ou não, se tem que ir para frente e se precisa aguardar emendas. A liderança da bancada feminina podendo falar sobre as nossas pautas, que são pautas das fa-mílias brasileiras é fundamental para o processo democrático.”
A senadora explicou ainda que conversou com o presidente
Rodrigo Pacheco (DEM-MG), que afirmou que vai levar a ideia para a análise da possibilidade ao Colégio de Líderes do Senado. O texto foi assinado por todas as senadoras e visa fortalecer a atu-ação das mulheres no Parlamento na caminhada pela obtenção da igualdade na política.
“Nós queremos voz e vez nas comissões e no plenário para de-fender as pautas femininas, mas também da família, do menor, de temas relacionados à violência e ao empoderamento da mulher, entre outros. Este projeto soma-se a outras iniciativas em busca de um Congresso Nacional mais in-clusivo, democrático e plural. Sua aprovação será mais um passo na conquista por espaço feminino nas esferas de poder. Queremos caminhar ao lado dos homens em busca de um país melhor”, disse a senadora Simone Tebet.
A criação da liderança da bancada feminina não prevê am-pliação de estrutura ou impacto financeiro para o Senado. No Brasil, exemplos de conquistas deste movimento são a cota para candidaturas femininas e a reivin-dicação de percentual mínimo de vagas garantidas nos Legislativos.
enfrentamento da pandemia em Dourados, no intuito de cons-truir um caminho que garanta a segurança dos trabalhadores e dos contratantes das festas. “Está no nosso radar traba-lhar para permitir a volta de eventos, mas é preciso fazer todo este processo com pare-ceres técnicos”, disse.
Mudança de hábito
Ainda segundo a categoria, a pandemia trouxe uma mu-dança no perfil de quem quer organizar um evento. As pes-soas não querem mais eventos para 400/500 pessoas, a nova demanda prefere eventos pe-quenos, mais intimistas, sem muitas pessoas.
Deputado Paulo Corrêa, presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul
A Mesa Diretora da As-sembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) declarou ponto facultativo na Casa de Leis durante os dias correspondentes ao feriadão de carnaval. A de-cisão consta no Ato 03/2021, publicado na edição de quarta-feira (10) do Diário Oficial do Poder Legislativo.
Conforme a publicação, o ponto facultativo será nos
dias 15 e 16 (segunda e terça-feira) de fevereiro e, no dia 17, até as 13h. O ato é assinado pelo presidente, Paulo Corrêa (PSDB), pelo 2º-secretário, Herculano Borges (Solidariedade), e pelo 3º-secretário, Pedro Kemp (PT).
O Poder Executivo es-tadual também declarou ponto facultativo nos mesmos dias.
As senadoras, num total de 12, estão unidas para criar a bancada feminina na Casa de Leis
Elas também lembram da insti-tuição da Procuradoria Especial da Mulher, no Senado, e da Secre-taria da Mulher, na Câmara.
Se o projeto for aprovado, a líder da bancada feminina terá, por exemplo, preferência para usar da palavra após a ordem do dia, conforme previsto no Re-gimento Interno para os líderes, entre outras prerrogativas. Suas atribuições serão semelhantes às dos líderes da maioria e da minoria e à do líder do governo, que, por exemplo, não indicam represen-tantes nas comissões, atribuições dos líderes de cada partido ou bloco parlamentar, de acordo com a proporcionalidade partidária.
Prefeito de Dourados, Alan Guedes se reuniu com empresários para discutir a situação O prefeito de Dourados, Alan
Guedes, recebeu 12 empresários do setor de eventos, entre eles donos de buffets e cerimoniais, para tratar das demandas da classe. O principal pedido, que aconteceu na quarta-feira (10), é para que o Executivo organize a retomada das festas com regras fixas e total biossegurança.
Um dos porta-vozes da ca-tegoria é o empresário José Roberto, da DZM Festas e Eventos. Segundo ele, um le-vantamento feito com os diri-gentes da classe revelou que cerca de 40% dos empreen-dimentos saíram do ramo, ou se adaptaram para conseguir sobreviver à crise imposta pela pandemia da COVID-19.
“Quase 70% dos nossos fun-cionários foram dispensados, ou foram colocados em ou-tros ramos. Tem gente que
era garçom, segurança, cozi-nheiro, mas agora está traba-lhando como frentista, ou no comércio”, disse.
A categoria pediu ao pre-feito a liberação de eventos com até 100 pessoas e com 40% da capacidade máxima dos locais. Ainda de acordo com eles, por trabalhar com planejamento a longo prazo, os reflexos de uma possível li-beração só serão sentidos num período superior a seis meses.
“Nós estamos numa situação insuportável em relação à falta de faturamento. Quem tinha gordura já queimou a gordura, já estamos usando capital próprio para sus-tentar nossos negócios. Estamos vendendo bens para sustentar esse um ano parado”, disseram.
Sensível à questão, o prefeito se comprometeu a levar a de-manda para pauta do comitê de
Alan Guedes recebe demandas do setor de eventos
Colégio de Líderes
O projeto reforça, também, a previsão de garantira de assento para a representante da ban-cada feminina no Colégio de Lí-deres, conforme previsto no PRS 26/2019, da senadora Eliziane Gama, já aprovado na Comissão de Constituição e Justiça. Desde então, o texto aguarda apreciação na Comissão Diretora. (AC)
Divulg
Campo Grande-MS |Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
POLÍTICA
A4
Rodrigo Agostinho, deputado (PSB-SP), sobre a decisão do governo federal de retirar os militares da Amazônia a partir de maio
Excluir os militares da fiscalização
na Amazônia é mau agouro. É dizer
não à ordem e ao progresso do país
Vespeiro
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), avisou a líderes partidários que criará em breve duas comissões para discutir mudanças na lei eleitoral. Um dos pontos que devem entrar em debate é a flexibilização da cláusula de barreira, que ameaça diversas legendas na eleição de 2022. A criação de federações partidárias e o modelo do “distritão”, em que são eleitos os mais votados nos estados para o Congresso, também estão entre os temas que devem ser analisados.
Oportunidade
Para valerem no ano que vem, mudanças precisam ser aprovadas até outubro. A discussão do voto impresso, bandeira de bolsonaristas, não está prevista, mas nada impede que seja incluída por algum parlamentar.
Outros tempos
O PT, que agora ataca a autonomia do BC, foi entusiasta da ideia no começo do governo Lula. Entre seus defensores estavam os ex-ministros Guido Mantega, Antonio Palocci e José Dirceu. Em 2003, a bancada federal apoiou o projeto.
Help
“O importante é discutir a autonomia administrativa do Banco Central”, disse Dirceu logo após a vitória de Lula, em 2002. O partido defendia o modelo inglês, em que a política econômica é decidida pelo governo e executada pelo BC de forma autônoma.
Você por aqui?
Agora, a oposição ao projeto acabou unindo o PT a um de seus maiores algozes, o ex-deputado Roberto Jefferson, delator do mensalão. Em rede social, disse que é contra “submeter nossa política monetária aos globalistas”.
Aceno
Braço direito do governador João Doria, Marco Vinholi, que comanda o diretório do PSDB de SP, suavizou o discurso com relação ao presidente do partido, Bruno Araújo, que recebeu apoio de diretórios tucanos em todo o Brasil. “Ele é um parceiro na oposição a Bolsonaro, e não há intenção de tirá-lo do cargo agora.”
Regime
Presidente do PSDB paulistano, Fernando Alfredo foi chamado para o almoço de deputados e dirigentes em apoio ao governador Eduardo Leite (RS) nessa quinta (11). Mesmo contrariado com Doria, que o excluiu do jantar no Bandeirantes, declinou.
Pressão
O prefeito Bruno Covas (PSDB), assinou manifesto que pede a retomada do auxílio emergencial do governo federal e a criação de projeto de renda mínima. O texto é da Frente Mista em Defesa da Renda Básica.
Falta
O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), encaminhou ofício a Eduardo Pazuello (Saúde) no qual cobra o envio de mais vacinas para o estado. Barbalho diz no documento que a pasta de Pazuello ignora o impacto da crise sanitária do Amazonas no Pará.
Lanterna
Helder afirma que seu estado ocupa “a última colocação, em termos de percentual de doses recebidas por habitantes, entre todos os entes estaduais”, e diz que recorrerá à Justiça caso não tenha ajuda no controle da pandemia no Pará.
Cliente...
Os sindicatos dos ambulantes e dos motoristas de aplicativos do Distrito Federal entraram com ações judiciais para terem o direito de vacinar seus integrantes contra a COVID compradas no setor privado. Nos pedidos, endereçados ao Tribunal Regional Federal, as categorias argumentam que seus trabalhadores circulam muito e que são vetores da doença. Deveriam, portanto, ter prioridade.
... preferencial
“Queremos autorização para comprar ou importar vacinas excedentes, ou seja, que não forem usadas pelo sistema público”, diz o advogado João Paulo Todde, responsável pela ação. Ele calcula que seriam necessárias 1 milhão de doses para imunizar as duas categorias. Não há prazo para o TRF decidir.
Desfecho
Quatro ex-presidentes da Associação Nacional dos
Procuradores da República (ANPR) assinaram uma carta aberta em que apoiam o encerramento da Lava Jato.
transparência
Alvaro Ribeiro Costa, Wagner Gonçalves, Ela Wiecko de Castilho e Antônio Carlos Bigonha afirmam que a troca de mensagens entre procuradores e o ex-juiz Sérgio Moro sugere “desprezo às garantias fundamentais dos acusados”. Eles também defenderam a decisão do STF de dar publicidade ao conteúdo das conversas, contrariando posição da entidade.
Imunização
Ajuda
Justiça
Pena de reclusão de 1 a 3 anos será agravada se infrator for agente público
Câmara aprova prisão e multa
para quem furar fila da vacina
Alan Santos/PR
João Viana/Prefeitura de Manaus
Quem não respeitar a fila de prioridade pode ser preso; neste primeiro momento idosos são um dos grupos prioritários
Agência Brasil
A Câmara dos Deputados aprovou ontem (11) o Projeto de Lei nº 25/21, que altera o Código Penal para punir as pessoas que furam a fila de vacinação contra o novo coro-navírus (COVID-19). Os parla-mentares também aprovaram a proposta que aumenta a pena para quem destruir, inutilizar vacinas ou insumo usados contra a COVID-19. As duas matérias seguem agora para apreciação do Senado.
O projeto prevê que quem infringir a ordem de vacinação – furar a fila – poderá ser pu-nido com pena de reclusão de um a três anos, e multa. A pena é aumentada de um terço se o agente falsifica atestado, de-claração, certidão ou qualquer documento.
O projeto também prevê a punição pelo crime de peculato de vacinas, bens ou insumos medicinais ou terapêuticos com reclusão de 3 a 13 anos, e multa. A punição para quem se apropriar, desviar ou subtrair vacinas vale tanto para vacina pública como para particular.
O projeto caracteriza como
crime de corrupção em plano de imunização o ato da pessoa se valer de cargo ou função para, em benefício próprio ou alheio, infringir a ordem de prioridade de vacinação ou afrontar, por qualquer meio, a operacionalização de plano federal, estadual, distrital ou municipal de imunização. A pena é de reclusão de 2 a 12 anos, e multa.
Nos casos em que o funcio-nário público deixar de tomar providências para apurar esse
tipo de crime, ele poderá re-ceber a mesma punição.
A pena é aumentada de um terço até a metade se o funcio-nário exige, solicita ou recebe, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.
Já o Projeto de Lei nº 27/21 aumenta a pena para quem destruir, inutilizar ou deteriorar vacina ou insumo usado para enfrentar a pandemia do novo
coronavírus. O projeto altera o Código Penal para aumentar a pena para quem for condenado por dano qualificado, relacio-nado à vacina e insumo contra a COVID-19. A punição será aplicada para quem realizar o crime com intenção (dolo).
Atualmente, a pena prevista para dano qualificado é de detenção de seis meses a três anos. O projeto prevê que a punição para detenção seja de um a cinco anos e aplicação de multa.
STJ aceita denúncia, e Witzel passa a ser
réu por corrupção e lavagem de dinheiro
Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem (11) que o novo auxílio emergencial para os trabalhadores informais pode começar a ser pago em março e deve durar entre três e quatro meses. Segundo ele, o valor não está definido e o início dos re-passes está em negociação com o Congresso Nacional, que pre-cisa aprovar um projeto de lei instituindo novamente a medida.
“Tá quase certo, né? Não sabemos o valor. Com toda a cer-teza, pode não ser, né?, a partir de março, [por] três, quatro meses, [é o] que está sendo acertado com o Executivo e com o Parlamento também”, afirmou em uma rápida entrevista à imprensa concedida após um evento em Alcântara (MA), para entrega de títulos de terra.
O novo auxílio emergencial substituirá o auxílio pago ao longo ano passado, como forma de conter os efeitos da pandemia de COVID-19 sobre a população mais pobre e os trabalhadores informais. Inicialmente, o au-xílio emergencial contou com parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2
mil (no caso das mães chefes de família), por mês, a cada benefi-ciário. Projetado para durar três meses, o auxílio foi estendido para o total de cinco parcelas e, em setembro de 2020, foi libe-rado o auxílio emergencial ex-tensão, de R$ 300 (R$ 600 para as mães chefes de família), com o máximo de quatro parcelas mensais. O último pagamento do benefício ocorreu no fim de janeiro. Cerca de 67 milhões de pessoas foram contempladas com o programa.
Ainda na entrevista, Bol-sonaro falou que é preciso ter responsabilidade fiscal e defendeu a normalização do comércio. “Agora, não basta apenas conceder mais um pe-ríodo de auxílio emergencial. O comércio tem que voltar a funcionar, tem que acabar com essa história de fecha tudo. De-vemos cuidar dos mais idosos e de quem tem comorbidades. O resto tem que trabalhar. Caso contrário, se nós nos endividarmos muito, o Brasil pode perder crédito, né?, e daí a inflação vem, a dívida já está em R$ 5 trilhões, e daí vem o caos. E ninguém quer isso aí.”
Centro de lançamento
Bolsonaro afirmou também que os acordos assinados com o governo dos Estados Unidos, ainda na gestão de Donald Trump, serão mantidos pela atual administração de Joe Biden, incluindo o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas para uso comercial da Base de Alcântara. A medida foi ofi-cializada em 2019 e permite o lançamento de foguetes em solo brasileiro com tecnologia norte--americana.
“O povo americano é real-mente voltado para os interesses
de sua nação. Muda governo, pouca coisa muda. Acredito que todos os acordos que assinamos com o governo Trump serão mantidos no governo Biden. Porque, afinal de contas, todos nós ganhamos, não só os ame-ricanos, mas o Brasil também. Ficamos 20 anos aguardando o momento para botar para frente o centro de lançamento de Alcântara. Foi feito em 2019 com a assinatura e depois com acordo da Câmara e agora es-tamos com uma realidade aqui. Isso nos coloca no seleto grupo dos lançadores de satélite.”
Novo auxílio pode começar em março e
durar até quatro meses, diz Bolsonaro
Presidente citou responsabilidade fiscal e defendeu volta do comércio Folhapress O STJ (Superior Tribunal de Justiça) aceitou ontem (11), por unanimidade, a primeira das três denúncias da PGR (Pro-curadoria-Geral da República) contra o governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC). Nesta primeira, Witzel foi denunciado sob acusação de corrupção e lavagem de di-nheiro. Assim, ele passa à
con-dição de réu. Participaram do julgamento 14 dos 15 ministros que compõem a Corte Especial. A acusação da PGR foi apresen-tada em agosto do ano passado, ocasião em que o ministro Bene-dito Gonçalves, relator do caso, afastou Witzel de suas funções. Ele nega as acusações.
Gonçalves organizou o julga-mento em duas etapas: primeiro foi analisada a acusação contra Witzel. Ficaram para um
se-gundo momento as acusações contra os demais denunciados, incluindo a advogada Helena Witzel, mulher do governador afastado, e outras setes pessoas, entre operadores do esquema e empresários que teriam pago propina em troca de favoreci-mento na administração esta-dual.
O ministro Gonçalves ana-lisou e rejeitou uma série de questões preliminares
apre-sentadas pela defesa, incluindo pedido de absolvição sumária, por entender que se faz, neste momento, um exame preliminar.
Disse que a etapa posterior se presta ao aprofundamento da análise, com a produção de provas e de novos teste-munhos. O ministro também avaliou que o conjunto pro-batório anexado ao inquérito é suficiente para análise do recebimento da denúncia.
Campo Grande-MS |Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021
A5
cidadES
Cidade é Sua
Modernização
Ponto facultativo
Teve condutor que justificou a ação por falta de vagas no Centro enquanto outros disseram parar por “5 minutinhos”
Motoristas ignoram sinalização e estacionam em
vagas exclusivas para embarque e desembarque
Sesau aposta em drone para
combater os focos de dengue
Mesmo sem folga, carnaval interfere no
horário de bancos e shoppings da cidade
Rafaela Alves Os motoristas estão desrespei-tando a sinali-zação de trânsito e insistindo em es-tacionar nos pontos exclusivos para embarque e desembarque implantados na região central de Campo Grande. Ao serem flagrados, muitos condutores alegaram para a equipe do jornal O Estado que não ti-nham conhecimento sobre o uso exclusivo.
De acordo com a legislação de trânsito, estacionar em vaga proibida é considerada infração grave, com perda de 5 pontos na CNH (Carteira Na-cional de Habilitação) e multa de R$ 195,23. Ao todo, na área central, são 34 vagas que foram implantadas pela prefei-tura no dia 2 de setembro do ano passado.
A equipe do jornal O
Es-tado passou por sete pontos,
um total de 15 vagas. Destas, oito estavam ocupadas com carros estacionados. Como foi o caso de uma motorista que estacionou o veículo em uma das vagas da Rua 14 de Julho, entre a Dom Aquino e a Mare-chal Cândido Mariano Rondon.
Ela afirmou que não sabia da irregularidade, mas deixou o sinal de alerta do carro ligado.
“Não sabia que era errado estacionar aqui. Mas também, não fiquei nem 15 minutos na vaga, fui somente pegar um produto na loja aqui da frente”, alegou.
Outro motorista abordado falou a mesma coisa, que não sabia da exclusividade para embarque e desembarque. “Mas ficou uma pessoa aqui no carro e eu fui rapidinho ali resolver um problema, já estou saindo”, afirmou. O carro desse condutor ficou por cinco minutos em uma das vagas da 14 de Julho, entre a Afonso Pena e a Barão
do Rio Branco.
Entretanto, teve os con-dutores que assumiram o erro e que alegaram a difi-culdade em encontrar uma vaga para estacionar o carro no centro da Capital. Um dos motoristas não quis se identi-ficar, porém tentou justificar a conduta. “É uma bobeira que pode ser evitada, mas, por outro lado, está cada vez mais difícil encontrar uma vaga aqui no Centro”, declarou.
A locutora Matilde Villalba, 36 anos, está sempre na frente das lojas do Centro
anun-ciando as promoções. Ela ga-rantiu que muitas pessoas têm utilizado de forma errada as vagas. “O dia inteiro tem gente estacionando nessas vagas. Muitos realmente não sabem da proibição, inclusive, me perguntam se podem esta-cionar ou não”, assegurou.
Mais vagas
Com as obras do Reviva Campo Grande II, que prevê a revitalização do quadrilátero central, o número de pontos de embarque e desembarque em Campo Grande vai au-mentar em pelo menos 100
vagas, conforme a Agetran (Agência Municipal de Trans-porte e Trânsito).
A ideia é que sejam insta-lados, no mínimo, um ponto por quadra. Cada ponto
pode ter mais de uma vaga, como, por exemplo, os da Rua 14 de Julho, que têm entre duas e três vagas. Na Avenida Afonso Pena, são duas vagas.
vistorias rotineiras nos imóveis continuam ocorrendo normal-mente, sem alterar a progra-mação de serviço dos agentes de saúde. Vagner ressaltou que hoje (12) os trabalhos de vis-toria com o drone serão man-tidos nos bairros Colúmbia e Nova Lima. Na semana que vem, as ações serão na região norte da Capital.
“A partir de segunda-feira [15], nós teremos uma atividade na região do Prosa, em imó-veis abandonados nos bairros Carandá Bosque, Jardim Vera-neio, Chácara Cachoeira, Santa Fé, e Jardim Autonomista. Essa é uma ação contínua, já com o levantamento e programação para as próximas áreas”, disse.
Em relação à aplicação das multas, ainda em 2020, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) notificou 7 imóveis em
novembro e 16 em dezembro. No mês de janeiro, três locais com focos do mosquito foram notificados.
Mortes
Considerado um estado en-dêmico para a dengue, Mato Grosso do Sul registrou, de 2013 a 2020, 124 mortes por agravos da doença. Dados da SES (Se-cretaria de Estado de Saúde) apontam que em 2020 MS regis-trou 42 vítimas pela doença, 10 a mais que no ano anterior.
A Capital liderou no número de mortes, com sete vítimas pela doença.
Superintendente de Vi-gilância em Saúde, Veruska Lahdo salientou que, mesmo com a pandemia, os trabalhos com o controle de vetores não pararam. “Estamos vigilantes e fazendo as visitas de casa.” Após a passagem dos
drones, os agentes de saúde vão até os pontos críticos para recolher o lixo
PMCG/Divulgação
Rafaela Alves
O feriadão de carnaval está diferente em 2021 em razão da pandemia da COVID-19. Muitas cidades cancelaram o ponto facultativo dos ser-vidores e proibiram festas e encontros para evitar aglo-meração, na tentativa de conter a disseminação do vírus. Campo Grande é um dos municípios que cance-laram o ponto facultativo na segunda-feira (15) e na
terça--feira (16). A medida é oposta à tomada pelo Estado, que manteve o ponto facultativo e as repartições estarão fe-chadas até Quarta-Feira (17) de Cinzas, às 13h.
Essa diferença nas me-didas das esferas municipal e estadual pode confundir o público, por isso o O Estado levantou se haverá alterações nos serviços e quais serão, já que a data é importante para os setores do comércio, bares e restaurantes. A iniciativa
privada decide se dá folga ou não para seus funcionários.
Prefeitura de Campo Grande
Como não haverá ponto facultativo, todas as reparti-ções públicas municipais vão funcionar no horário de expe-diente normal.
O drive-thru do Ayrton Senna e as salas de vacinação das unidades de saúde vão funcionar normalmente para continuidade da imunização contra a COVID.
Fonte: Reportagem
Hemosul - Abrirá na segunda-feira normalmente, das 7 horas às 17 horas e fecha na terça-feira. Na quarta-feira, abrem às 13 horas o Hemosul de Campo Grande e o de Dourados. As demais unidades, somente na quinta-feira (18).
Fácil - Nas quatro unidades do Fácil na Capital não haverá expediente nesse período. Os atendimentos serão retomados na quarta-feira, às 12h.
Detran - As agências do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) da Capital e do interior do Estado permanecerão fechadas na segunda, terça e quarta-feira pela manhã, retomando atendimento ao público às 13 horas.
Funtrab - A Fundação do Trabalho acompanha o recesso estipulado em decreto. O atendimento presencial para seguro-desemprego retorna na quarta-feira, às 13 horas, e para as vagas de emprego o retorno é na quinta-feira no período matutino. Vale lembrar que o aplicativo MS Contrata+ está disponível para iOS e Android e reúne os serviços ofertados na fundação.
Agenfa - As Agências Fazendárias de Campo Grande e do interior do Estado estarão fechadas. O atendimento também voltará na quarta-feira (17) às 13 horas. A emissão de guias pode ser feita no site da Sefaz (Secretaria de Fazenda).
Jucems - No ponto facultativo, a Jucems (Junta Comercial do Estado de Mato Grosso do Sul) não abrirá e o atendimento ao público será retomado na quarta-feira, às 13 horas. Porém, a Junta Digital possibilita a realização de diversos serviços por intermédio da internet.
Bancos
Conforme o Sindicário (Sindicato dos Bancários de Campo Grande), não haverá expediente ao público na segunda e terça-feira de carnaval. O atendimento retorna na Quarta-Feira de Cinzas, a partir das 12h.
Shoppings
Campo Grande - Na segunda e terça-feira, as lojas satélites e os quiosques vão funcionar das 12h às 20h. Já as lojas âncoras, funcionam das 12h às 21h e a praça de alimentação e lazer, das 10h às 21h. Na Quarta-Feira de Cinzas, o atendimento será normal das 10h às 22h. Bosque dos Ipês - Funcionará normalmente na segunda, terça e quarta-feira, das 11h às 22h. norte Sul Plaza - Na segunda e na terça-feira, o atendimento será normal, com horário das 10h às 22h. Já na quarta-feira, o horário é facultativo, cada loja irá escolher se abre das 10h às 22h ou de 12h às 20h.
Pátio Central - Terá horário especial na segunda e terça-feira com atendimento das 8h às 18h. Haverá happy hour a partir das 12h e ação para as crianças nesses dois dias com pintura facial, cabelo divertido e colorido e uma oficina de personalização de máscaras de proteção facial. A partir da quarta-feira, o horário de atendimento volta ao normal, das 8h às 20h.
Mariana Moreira
A temporada de chuvas acende um alerta às autori-dades de saúde por conta da proliferação do mosquito Aedes
aegypti, responsável pela
transmissão de dengue, zika e chikungunya. Para combater os focos de mosquito em ter-renos e casas abandonadas, a Prefeitura de Campo Grande conta com um drone para iden-tificar terrenos sujos. As ações iniciaram em janeiro, por meio da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais.
Ontem (11), os trabalhos foram realizados nos bairros Colúmbia e Nova Lima. Res-ponsável pela coordenadoria, Vagner Ricardo dos Santos sa-lientou que houve aumento na presença de focos nos primeiros meses de 2021.
“Estamos organizando um levantamento para final de fe-vereiro e início de março para termos a proporção real. Mas, o que observamos é que ainda temos muitos comércios fe-chados, não abandonados, e estamos tentando contato com esses proprietários”, ressaltou. O uso do drone tem como principal objetivo dar um pano-rama mais detalhado a respeito da situação desses imóveis sem a necessidade de mobilização de outras equipes, como Polícia Civil, por exemplo, para entrar nesses locais.
Quando as equipes da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) não conseguem entrar nos locais para limpeza e reti-rada de materiais inservíveis, a coordenadoria repassa a si-tuação do imóvel para a Vigi-lância Ambiental, responsável por entrar em contato com o proprietário do local.
Além dessas ações com o uso do aparelho, os trabalhos de De 1 º de janeiro até o dia 3 de fevereiro foram registradas 1.139 notificações de casos suspeitos de dengue em Mato Grosso do Sul. Destes, 114 foram confirmados em Campo
Grande, 66 em Rio Brilhante, 43 em Três Lagoas, 25 em Corumbá e 9 em Ponta Porã,
conforme o último boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde).
Boletim
ConFIrA o que ABre e o que FeCHA
Mesmo com sinalização horizontal e vertical, a guarda ainda encontra pessoas cometendo a infração
Valentin Manieri Rafaela Alves
A6
Campo Grande-MS |Sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021CIDADES
Em vigor
Nioaque
Reme
Idosa assassinada
Determinações são diferentes do texto publicado na quinta-feira (10), que se refere ao período de carnaval
Com novo decreto, Capital limita eventos em
até 120 pessoas e reduz toque de recolher
Prefeito e secretário de Saúde serão
multados por furarem fila em vacinação
Escolas encerram hoje entrega de
cadernos com avaliação diagnóstica
Motorista recebe pena de 21 anos de prisão
Mariana Ostemberg
“Reconheço que foi um erro da minha parte ter aceitado ser vacinado no dia 19 de janeiro de 2021, na Aldeia Brejão, tendo em vista que aquele momento se destinava exclusivamente à vacinação da população indígena”, afirmou o prefeito de Nioaque, Valdir Couto, em nota nas redes sociais. Ele é uma das pessoas que se imu-nizaram contra a COVID-19 mesmo não sendo do grupo prioritário e, por isso, foi alvo de investigação do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que terminou em um acordo com multa.
A retratação pública é parte desse acordo que foi firmado entre ele e o órgão. Além do prefeito, o secre-tário municipal de Saúde, Antônio Raimundo da Silva, também foi imunizado no mesmo dia e ficou na mira
do MPMS. O acordo foi feito individualmente com cada um deles. Tanto o prefeito quanto o secretário tiveram de publicar notas de retra-tação nas redes sociais e terão de pagar multa.
Segundo o MPMS, Couto foi multado em R$ 20 mil, mediante desconto em folha de pagamento. Sendo R$ 12 mil de multa e R$ 8 mil por danos morais. Já o Antônio terá de pagar R$ 8 mil, sendo R$ 4 mil de multa e R$ 8 mil por danos morais.
Na primeira etapa da va-cinação, Nioaque recebeu 996 doses das vacinas, e duas foram usadas no pre-feito e no secretário muni-cipal de Saúde.
Casos de fura-filas
O MPMS (Ministério Pú-blico de Mato Grosso do Sul) tem investigado casos de fura-filas em Campo Grande e no interior de Mato Grosso do Sul. Só na
Capital, o órgão informou que dez casos são inves-tigados.
Segundo o Ministério Pú-blico, são desde casos em instituições de longa per-manência de idosos, como em hospitais e Secretaria de Saúde. A maioria das denúncias chega por meio da ouvidoria do órgão e de forma anônima.
Acusados de furarem a fila da vacinação contra a COVID-19, o prefeito de Nio-aque, Valdir Couto, e o secre-tário municipal de Saúde da cidade, Antônio Raimundo, fecharam um acordo de Não Persecução Cível, quando o caso é solucionado de forma amigável sem que seja ne-cessário o ajuizamento de uma ação judicial, com o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Os dois receberam a vacina na pri-meira etapa da imunização, quando as doses eram para os povos indígenas.
Mariana Ostemberg
O novo decreto da Prefei-tura de Campo Grande flexi-bilizou o horário do toque de recolher, que começa às 23h e vai até as 5h. Outra novidade é a limitação de pessoas em um evento: antes era permitida a lotação máxima de 40% em um espaço e, agora, além desta determinação, o número total de pessoas não pode passar de 120. A medida começou a valer ontem (11) e segue até o dia 26 de fevereiro.
Segundo o procurador-geral do município, Alexandre Ávalo, a nova medida não muda as recomendações para bares e restaurantes. “Não muda nada, mas é proibido o bar fazer uma noite de carnaval”, explicou. Na quarta-feira (10), a prefeitura publicou outro de-creto que proíbe, entre os dias 12 e 17 de fevereiro, algumas atividades e a realização de comemorações carnavalescas. Entre as ações vedadas está o consumo de álcool em conve-niências.
Para o presidente da Abrasel (Associação Brasi-leira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul), Ju-liano Wertheimer, o decreto não prejudica os
estabeleci-mentos que seguem as normas de biossegurança. “Um bar-zinho que tem feijoada todo sábado, esse sábado vai ser normal para ele, um barzinho à noite que tem um pop rock também, agora, o que a pre-feitura não quer é que tenha uma aglomeração”, ressaltou.
O novo horário do toque de recolher atende a solici-tação da Abrasel. “Foi uma conquista muito importante, uma construção com a prefei-tura e o governo do Estado e entendeu que o setor respeita as regras, segue as normas de biossegurança e é um am-biente controlado. Muitas vezes é mais seguro estar dentro de um bar ou restau-rante que segue as normas do que confraternizações em casa e festas clandestinas”, disse o presidente da associação.
O novo decreto ressalta ainda que todos os estabe-lecimentos e atividades com atendimento ao público devam respeitar o limite de 40%. Quanto aos eventos que estão autorizados com o limite de 120 pessoas e 40% da capa-cidade do local, a medida se refere a festas, como de ani-versário, casamentos, eventos esportivos e campeonatos de qualquer natureza.
Regras que continuam
Segue proibido o compar-tilhamento de objetos como narguilés e tererés. O ho-rário do funcionamento dos shoppings continua das 10h às 22h e do varejo em geral, das 8h às 21h. O cartão do transporte coletivo dos estu-dantes está suspenso e o dos idosos continua liberado, das 9h às 16h. O limite máximo do transporte coletivo também segue em 70%.
Os órgãos de fiscalização como Vigilância Sanitária e GCM (Guarda Civil Metro-politana) continuam com as ações que serão intensifi-cadas no período em que seria comemorado o car-naval. Quem desrespeitar as medidas pode responder pelos crimes contra a saúde pública e contra a adminis-tração pública em geral.
Flexibilização acompanha o Estado
O governo do Estado pu-blicou um decreto ontem (11) permitindo que os municípios classificados no Prosseguir (Programa de Saúde e Se-gurança da Economia) que estão nas bandeiras verde, amarela e laranja adotem o toque de recolher a partir das 23h até as 5h, por 15 dias.
Mariana Ostemberg
Pâmela Ortiz de Carvalho, de 35 anos, foi levada a júri popular, ontem (11), e con-denada a 21 anos e 6 meses de prisão em regime fechado, além de 10 dias de multa por assassinar a idosa Dirce Santoro Guimarães Lima, de 79 anos. O crime foi no dia 23 de fevereiro de 2019, em Campo Grande.
Quase dois anos após o crime, a autora vai responder pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil,
meio cruel e ocultação de cadáver. Para a pena, o juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Carlos Al-berto Garcete, avaliou vários fatores, entre eles a insensi-bilidade e a perversidade de Pâmela.
O crime
A autora costumava prestar serviços para Dirce, entre eles como motorista da idosa. No dia do crime, a vítima pediu para que Pâ-mela a levasse até uma loja, pois havia descoberto que as
compras foram realizadas no cartão dela. Porém, durante o trajeto, Dirce descobriu que Pâmela havia feito compras pessoais no cartão da idosa e as duas passaram a discutir.
Na região do Polo Indus-trial, a vítima conseguiu sair do carro, mas Pâmela a em-purrou e passou a golpear a cabeça de Dirce contra o meio-fio, até matá-la. Em seguida, a mulher escondeu o corpo da vítima em um terreno baldio e cobriu com lixo. Logo depois de cometer o crime, ela fugiu.
O jornal O Estado conversou com o procurador-geral do município, Alexandre Ávalo, e
esclarece o que pode e o que não pode, de acordo com os dois decretos publicados.
O QUE NÃO PODE:
Qualquer evento de origem carnavalesca;
Uso de pistas de dança, assim como a prática de dança pelas pessoas presentes em
estabelecimentos com atividades de entretenimento autorizadas;
Compartilhamento de objetos;
Atividades que possam acarretar aglomerações;
A circulação de pessoas se não for para serviços essenciais no período do toque de
recolher, das 23h às 5h;
De 12 a 17 de janeiro, está proibido o consumo de produtos e bebidas em conveniências;
O QUE PODE:
O funcionamento de estabelecimentos e atividades com atendimento ao público com
lotação máxima de 40% da capacidade, incluindo templos e igrejas;
Festas, eventos esportivos e campeonatos de qualquer natureza devem funcionar com
40% da sua capacidade e ainda limitados ao máximo de 120 pessoas;
Bares, restaurantes e casas noturnas podem funcionar normalmente, respeitando as
medidas de biossegurança e o toque de recolher;
Shoppings podem funcionar das 10h às 22h;
Atividades de varejo em geral, das 8h às 21h;
Campo Grande está na ban-deira laranja do Prosseguir, e por isso fez a flexibilização de horário.
As cidades que estão
clas-sificadas com as bandeiras vermelha e cinza, que repre-sentam maior risco, conti-nuam com o antigo horário, das 22h até as 5h. Segundo a
SES (Secretaria de Estado de Saúde), 49 municípios estão nas bandeiras vermelha e cinza, 44 na faixa laranja e 5 na amarela.
PMCG/Divulgação
Aulas na Reme continuam de modo remoto e sem previsão para implantar o ensino híbrido
Mariana Moreira
As 98 escolas de Ensino Fundamental da Reme (Rede Municipal de Ensino) en-cerram hoje (12) a entrega dos cadernos de avaliação diagnóstica. Para direcionar as ações da Semed (Secretaria Municipal de Educação), cerca de 95 mil alunos devem ser avaliados.
Segundo a pasta, cada es-cola tem o controle sobre a entrega e devolução dos cadernos. A secretaria, por meio da Suped (Superinten-dência de Gestão das Polí-ticas Educacionais), elaborou e disponibilizou os conteúdos de avaliação para as uni-dades escolares, no ambiente Moodle. A impressão e a en-trega das atividades diagnós-ticas foram realizadas pelas unidades escolares.
Em nota, a Semed explicou que o objetivo é de que todos os alunos da Reme sejam ava-liados para que a secretaria, por intermédio da Suped,
analise os dados a fim de ela-borar políticas educacionais, visando minimizar as dificul-dades cognitivas dos alunos. A avaliação será usada ainda para que cada escola trace estratégias de recuperação de conteúdo, conforme a sua realidade.
Os cadernos deverão ser devolvidos pelos alunos às es-colas entre os dias 18 e 19 de fevereiro. O período de
cor-reção e tabulação dos dados será de 22 a 26 deste mês.
O processo de matrícula ainda está em andamento na Reme, que atende mais de 108 mil alunos em 98 escolas de Ensino Fundamental, além de 104 Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil). O ano letivo na Rede Municipal de Ensino da Capital começou na segunda-feira (8), totalmente a distância.
