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#11. Feira Moderna Zine. E+: Uzômi - Quaterna Réquiem - RPG Nova Conduta - xamorx - Nitrominds NÃO PAGUE POR ESTE FANZINE!!!

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Feira Moderna Zine

Ano 03 - Outubro de 2004 - Niterói/Rio de Janeiro/Brasil - Latitude Zero Prod.

Feira Moderna Zine

Distribuição Interna. Preserve o Meio Ambiente, não jogue papel nas ruas.

#

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11

11

NÃO PAGUE POR ESTE FANZINE !!!

NÃO PAGUE POR ESTE FANZINE !!!

E+:

Uzômi - Quaterna Réquiem - RPG

Nova Conduta -

x

Amor

x

- Nitrominds

Real Sociedade

Postura e coerência diretamente de Porto Alegre

A Real Sociedade é a banda que mais toca nos palcos underground de Porto Alegre e região

metropolitana. Sempre prontos a denunciar os prejuízos que a política externa

norte-americana pode trazer para o Brasil, o quarteto liderado por Alemão (vc/bx), conta ainda com

Estevan (gb), Édson (gs) e Kbça (bt). A banda toca um hardcore pesado levando seu protesto a

públicos variados, seja aquele mais abastado que freqüenta o Bar Opinião, em Porto Alegre,

seja aquele mais humilde que assiste aos shows da banda na periferia da capital gaúcha. O

Feira Moderna Zine trocou uma idéia com Alemão no centro da cidade pra saber um pouco

mais sobre a banda e seus objetivos.

FMZ: E aí Alemão. Conta pra gente um pouco sobre a formação da Real Sociedade, como os componentes da

banda se conheceram, essas coisas básicas pro leitor que está tendo o primeiro contato com a banda:

Alemão: A banda existe há algum tempo, eu levo o projeto nas costas e aos poucos fui convidando os amigos. O

objetivo sempre foi ter amigos tocando, e não músicos profissionais. O primeiro a entrar foi o Édson (guitarra solo),

depois o Kbça (bateria) e por fim o Estevan (guitarra base). Eu toco baixo e faço os vocais.

FMZ: A Real Sociedade faz hardcore de protesto em português. Conta pra gente o porquê dessas escolhas já que

atualmente a maioria das bandas que surgem no meio hardcore visam apenas ser apenas mais um clone mal

feito do CPM22, com instrumental fraquíssimo e letras que retratam pseudo-dramas infanto-juvenis:

Alemão: O lance de fazer som de protesto é um lance meio excluído no som hardcore hoje em dia, a galera visa fazer um

som mais comercial, som pras menininhas, dramas... fazer hardcore de protesto em português é uma crítica direta à

política externa norte-americana e falar da insatisfação de viver num país que depende dos EUA. Falar contra eles é o

objetivo.

FMZ: Um dos maiores hits da banda nos shows é “Morte ao Bush”. Quem são os outros inimigos da banda?

Quem faz as letras de protesto das composições?

Alemão: As letras são todas eu que faço, a gurizada nem ajuda muito, tudo o que escrevo é o que eu penso e nosso maior

inimigo é toda forma de política capitalista e imperialista. Virão muitas músicas ainda contra os americanos.

FMZ: A Real Sociedade é figurinha carimbada no underground de Porto Alegre e região metropolitana. Por que

a banda não viaja tanto pra locais mais distantes para espalhar sua mensagem para outras pessoas?

Alemão: Tudo gira em função dos custos, contatos nós temos em muitos lugares mas a gente prefere não bancar uma

viagem pra muito longe pra tocar aqui em Porto Alegre e região metropolitana que é onde tem uma galera mais fiel e a

gente não gasta muito. Como a gente não tem CD lançado a gente prefere tocar aqui por enquanto pra deixar pra ir mais

longe quando tivermos esse tipo de material pra divulgar e fazer shows de lançamento do CD. Como aqui é nosso lar,

Porto Alegre e região metropolitana, o lance é tocar aqui em qualquer bar, em qualquer lugar onde nos derem espaço.

FMZ: Hoje em dia muitas bandas do underground local discutem a validade de se gravar uma demo. Umas

alegam que é desnecessário pois os shows em sua opinião bastam para passar as mensagens de protesto e

conscientização, outras alegam que esse material é imprescindível para buscar novos espaços, seja na mídia

alternativa, seja para conseguir shows. Dentro desse contexto, a Real Sociedade, que tem apenas uma faixa

gravada disponível para download no site da banda, acha possível “espalhar a praga”, como vocês mesmos

dizem, apenas com shows?

Alemão: Sim, porque o lance de fazer shows é dar a cara a bater, é olho no olho, eu deixo sempre bem nítido tudo o que

eu canto pras pessoas entenderem. Eu por mim cantaria mais gritado, mais berrado, mas eu acabo deixando mais claro

pra galera captar a mensagem, eu quero que as pessoas saibam o que eu tô cantando. E esse lance de espalhar a praga é

bem por aí, a gente vai comendo pelas beiradas, e fazer vários shows é bem melhor que gravar, não fossem os custos por

mim eu até já teria gravado. A gente visa fazer shows populares e se for de graça pra galera melhor.

FMZ: Recentemente a banda dividiu palco com Garotos Podres no Bar Opinião em Porto Alegre e tocou para

um público de aproximadamente 1.600 pessoas. Como foi essa experiência?

Alemão: Ah, eu tava nervoso pra caramba, foi praticamente o show da minha vida, não imaginava que iria tanta gente.

Tocar com Garotos foi um lance de arrepiar mesmo, é influência da gente, a gente toca som deles, eu tava nervoso

mesmo, fora de mim, quando vi aquela galera toda. Ainda bem que filmaram tudo, daí eu não passo por mentiroso

(risos), a galera cantava junto nossos sons, coisa que eu não

esperava no Opinião, lugar de burguês, a galera tava bem unida

ali. Na real o Opinião é uma máfia, a gente toca lá por causa de

conchavo, essa é a barbada. E Garotos é afudê.

FMZ: A banda levanta alguma bandeira política? Temos

alguns casos notórios de bandas brasileiras adeptas da

esquerda, como os próprios Garotos Podres que gravaram

em seu mais recente disco uma versão para “A

Internacional”, hino da Internacional Comunista e até

mesmo o Dead Fish do início de carreira, quando o Rodrigo,

vocalista, declarava em alguns zines da época que a banda

era socialista. A Real Sociedade se encaixa nesse perfil?

Alemão: Sim, a Real é totalmente de esquerda mesmo, pelo

ponto de vista da gurizada a gente é pelo social, a gente é

socialista, o lance da banda é ter amizades e trocar idéias sobre

divisão social, não ser egoísta, então se enquadra perfeitamente.

Comunista ninguém é, temos alguns conceitos que aceitamos como

anarquismo, marxismo, então o lance acaba pendendo pra esquerda.

Mas não tem o lance de levantar bandeira, até porque a esquerda

ultimamente andou fazendo merda, com essas coligações do Lula e

tal. Hoje em dia tem bandas que se dizem socialistas mas não são,

usam isso como marketing, pra serem melhor aceitas por determinado

grupo, pra ter um público. Depois que conseguem isso acabam

abandonando esse público e vão fazer música comercial.

FMZ: Atualmente os jovens que começam a escutar música, daí

falamos do jovem brasileiro de gosto e escolaridade média, optam

por seguir muitas vezes de maneira fervorosa ídolos da música

norte-americana, que cantam em inglês e na maioria das vezes essa galera nem sabe sobre o que os artistas/

bandas estão falando. Qual a tua opinião sobre essa dominação cultural norte-americana? Até nem vamos

entrar na questão da dominação político-econômica, senão não terminaremos essa entrevista tão cedo (risos)?

Alemão: Virou moda mesmo o som em inglês entre a gurizada. Nos anos 90 o que aconteceu: tivemos o Collor, houve

uma abertura de mercado extrema e acabamos aceitando qualquer tipo de banda que vinha dos EUA. Virou modismo

mesmo. Assim como temos as modas atuais nos anos 90 tínhamos vários tipos de moda. A moda na época era ser

rebelde e virar seguidor de alguma banda norte-americana. Lá nos EUA sempre foi mais fácil pras bandas gravarem, mais

tecnologia, então a diferença de som comparando com as bandas nacionais era tremenda em termos de qualidade,

masterização, mixagem... Mas daí começaram a vir muitos gringos pra cá modernizando a parada. Já tinham no Brasil

bandas muitos boas mesmo sem uma boa divulgação, mas as bandas gringas dominavam por causa dessa abertura de

mercado mesmo. A música em inglês é até mais fácil de fazer, em português as bandas ficam restritas a um mercado local

então muitas bandas hardcore nacionais começaram a cantar em inglês, o próprio Dead Fish era em inglês. Mas bandas

mais antigas mantiveram o som em português, Garotos, Ratos...

FMZ: Outra composição de destaque da banda é “Não à ALCA”. Você que fez a letra, conta pra nós por que essa

opinião e de que maneira a confirmação da ALCA em 2005 pode nos trazer prejuízos:

Alemão: Quem conhece o NAFTA sabe que trata-se de um acordo entre México, Canadá e EUA. Até hoje o México é

prejudicado, então, o que seria a ALCA? Pelo fato do Brasil ser um país sul-americano emergente, com várias riquezas,

os caras visam explorar o Brasil, a ALCA é uma ferramenta pra abranger outros países e não escancarar que eles só querem

o Brasil. Na música tá bem claro que só o que eles querem são as nossas riquezas e que não estão nem aí. O próprio

Mercosul não deu certo, só bem depois Brasil e depois ainda a Argentina tiveram algumas vantagens porque são países

aliados dos EUA. O Lula quando assumiu a presidência da República era totalmente contra e por causa de pressões de

seus próprios ministros acabou mudando de opinião. Teve há pouco tempo uma reunião no México e muitas pessoas

ainda são contra. O lance de eu ter feito essa música retrata a minha insatisfação em relação a isso, esse lance do Brasil

ser parceiro comercial dos EUA, de depender da cultura deles, é foda. A gente precisa valorizar mais o que é nosso, indo

contra eles pra não sermos explorados. Eles botam a tecnologia deles aqui pra explorar a nossa mão-de-obra.

FMZ: Com as mensagens que a banda passa nos shows através das músicas e dos teus discursos, você percebe

de alguma forma uma mudança de atitude naqueles que estão expostos às mensagens de vocês?

Alemão: Ah, isso sim. Alguns pensam que é papo furado pra conseguir mídia, mas a gente tá falando uma coisa que na

verdade mexe com as pessoas. Pra falar de política tem que ter atitude mesmo, a mensagem fica explícita. Se tu é contra

alguma coisa, tem que assumir que é contra. Não queremos que as pessoas pensem “ah o cara é contra, eu sou amigo

do cara vou ser contra também”, o lance é apresentar argumentos e idéias que foram estudadas e buscadas, se a banda faz

esse tipo de som eu assumo tudo o que eu falo, nenhuma das músicas é mentira. Porto Alegre mesmo é tomada por

modismos, a galera quer mais é fazer musiquinha mela-cueca pra tocar na rádio, coisas banais, como se vê no pop, no

reggae, não que não tenham bandas boas e verdadeiras desses estilos. O lance de fazer som pesado já não é bem aceito,

então tem que ser feito de forma verdadeira mesmo, o que adianta cantar num som hardcore estórias que não existem?

É melhor o cara fazer um pagode então, ou qualquer merda do tipo, se vender de uma vez, já que não se ganha nada na

vida mesmo eu prefiro falar a verdade, doa a quem doer.

FMZ: “Demonolatria”, dos Zumbis do Espaço, é presença obrigatória no set list da banda. Por que a escolha

dessa música, já que hoje em dia os próprios Zumbis não a tocam mais?

Alemão: Ah, Zumbis foi um divisor de águas pra mim. Desde que eu conheci a banda e mostrava pra todo mundo e todo

mundo curtia, não conheço nenhuma pessoa aqui que não goste da banda. O lance de tocar “Demonolatria” foi uma

escolha da banda, por ser uma música obscura e falar do demônio de modo figurado, e tem a mensagem também dos

“filhos do lobo”, que é uma arriada da gurizada que anda com nós e sabe qual é que é, ser “filho do lobo” é ser mais ou

menos um cara que não tem muita ajuda de ninguém, é ser filho de uma pessoa inexistente que tá aí lutando pelos seus

objetivos. É uma música diferenciada, e se é pra fazer cover eu prefiro fazer de uma música bem obscura, geralmente eu

gosto mais das músicas que as bandas não tocam ao vivo.

FMZ: Pra encerrar, deixa teu recado final pros leitores do FMZ.

Alemão: Bom, o recado é pra galera se conscientizar, a gente faz um som que não visa lucro, a gente toca por amor

mesmo, a amizade prevalece entre nós. Pra galera que quer nos conhecer tem duas formas: o site (www.realsociedade.cjb.net)

que está um pouco desatualizado mas é o que rola, e ir aos nossos shows com outras bandas. A gente às vezes sofre com

falta de equipamento, mas tentamos sempre ajudar uns aos outros, a principal força aqui no sul é a união das bandas

mesmo, o lance é tocar, se divertir e fazer shows que sejam acessíveis a todo mundo, fazer show barato, essa é a parada.

Agradeço também quem curte a banda, o negócio é estar infiltrado e espalhar a praga!

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NOTAS

Provisoriamente, vamos estar publicando as resenhas de shows no diário do FMZ na web. Se liga aí no endereço: www.feiramodernazine_ao_vivo.blig.ig.com.br. Vale entrar lá e deixar seus comentários sobre os shows, as resenhas ou o que quer que vocês queiram falar! l Troca-troca na banda Estado Livre (São Gonçalo/RJ). Vamos tentar entender a parada juntos, ok? O guitarrista Morango, que conforme anunciado nesta mesma seção havia deixado a banda está de volta. Só que agora quem saiu fora foi o baixista Cláudio. E ao que parece a banda está com um baixista substituto no lugar deixado por Cláudio. Vai entender, né? l Quem também está com diário on-line é a banda Fungus & Bactérias. Em www.fungusebacterias.blig.ig.com.br dá pra encontrar datas de shows e notícias atualizadas da banda de Niterói (RJ). Lembrando que os caras disponibilizaram três sons para download no site da Trama Virtual (www.tramavirtual.com.br). E a banda ainda dá as caras na coletânea Conexão Underground vol.1 (Latitude Zero Prod.) junto com Plebeus Urbanos, Repressão Social, e outras bandas de diversas localidades. l E parece que a passagem do GBH por terras brazucas ficou mesmo para o mês de novembro. l A banda Midas lançou seu primeiro cd em show na Praia de Piratininga, em Niterói (RJ), cidade da banda. l O The Wheels promete material para novembro: deve vir por aí um ep contendo 5 ou6 sons inéditos. Vale lembrar que o The Wheels está de batera novo, Jow é o nome do cara. Pra ficar sabendo do que rola com a banda é só clicar em www.thewheels.blogspot.com. l Dia 7 de novembro rola a segunda edição do projeto Rock Session. Ás 18h as bandas Plebeus Urbanos (Osasco/SP), Arcade (Caxias/RJ), Sub-Traídas (Osasco/SP), Frontal (São Gonçalo/RJ), Acrácia (Osasco/SP) e Fungus & Bactérias (Niterói/ RJ) sobem ao palco do CPI do Rock, em São Gonçalo. Maiores informações sobre o evento em: latitudezerodistro@hotmail.com. l Podia ser só mais uma piada de mal gosto, mas infelizmente não é: Cleber Ban Ban vai lançar um cd (sem comentários...). l Um monte de gente boa deu as caras pelo nordeste do país na primeira metade deste semestre. Passaram em turnê por lá, entre outros, Dance of Days (divulgando seu mais recente álbum A Valsa de Águas Vivas), Food4Life (levando seu novo álbum Mais uma História) e Jason (que chega, com esta, a sua quinta turnê pelo nordeste). E quando será que os produtores daqui vão fazer o mesmo que os de lá e trazer a galera das bandas nordestinas pra tocar por aqui, hein? Banda boa por lá é o que não falta. l Faz tempo que não faço isso, então, dica de leitura bem legal: Paz, Amor E Stg. Pepper (editora Relume Dumará, 1995, com tradução de Marcelo Fróes), de George Martin, o produtor deste que foi sem dúvida uma das maiores obras primas da história da música. O livro trata dos bastidores das gravações do mais genial trabalho dos Beatles. Indicado pra galera que tem banda e está às portas de entrar em estúdio pela primeira vez (ou não) se ligar que toda a tecnologia do mundo não substitui a criatividade. l Tem número novo do zine brasiliense Brasília, Fina Flor do Rock circulando por aí, hein? l Vale a pena dar uma olhada no ótimo site da banda Cólera. www.colera.org, vai lá. l O evento Rolando Na Estrada está sendo realizado no Espaço Cultural Rhema, em Copacabana (Rio de Janeiro/RJ). O endereço é AV. Nossa Senhora de Copacabana, 1.133, loja 112 (posto 5). l Monstros do Ula Ula é o nome da nova (na verdade, já ta rolando faz um tempinho) banda de Formigão, ex-Planet Hemp. l Saiu número novo do Funzine (funzine.osasco@bol.com.br), diretamente de Osasco. l E o excelente álbum Zero E Um do Dead Fish rendeu um segundo vídeo clipe. Sendo que tá tudo meio que rolando sem execução absurda em rádio e nem aparições em programas de tv, podemos dizer que tanto álbum quanto banda vão muito bem e caminhando com as próprias pernas. E o DVD dos caras tá aí. l O novo do Mukeka di Rato chega via Urubuz Records. l Pois é. O Feira Moderna Zine sempre foi contra a política de se apostar no medíocre, no descartável e na arte (?) com fins puramente comerciais. Por causa disso mesmo, sempre criticou a emissora carioca que atende pelo nome de Rádio Cidade (e se diz ‘a rádio Rock’, sem fazer idéia do que o termo Rock, hoje e sempre, significa na vida de quem insiste no ato de pensar e questionar). Pois bem. Criticamos e continuaremos a criticar se acharmos pertinente. Mas quando essa rádio acertar (o que é raro) daremos os parabéns. Então... Parabéns Rádio Cidade, por trazer de volta ao dial o genial Maurício Valadares e seu insubstituível programa RoncaRonca. Vida longa ao ‘ronquinha’, seja nessa emissora ou em qualquer outra. l A segunda edição do Caravana do RPG deve mesmo ficar para o ano que vem. Logo, logo mais novidades. l Jam Session Rock Blues, toda quarta-feira, ‘de grátis’ no Garage. l Sente só o que rolou com a banda de São Gonçalo (RJ) She Screams!: Sai o batera Carlos (também da banda Estado Livre) e em seu lugar assume, o também Estado Livre, Fernando (que confusão de doido, né?)... Isso até bem pouco tempo. Agora a história é a seguinte: She Screams! está à procura de guitarrista, baixista e batera... Interessados(as): shescreams_hc@hotmail.com l E a banda carioca Waky Kids ta fazendo show por aí. Não sabia e fiquei surpreso e contente com a notícia. l B Negão em turnê pelo velho continente. l Novo zine dando as caras por aí! Saiu o número 1 do Impacto. l Nitrominds, Puget Sound, Bambix, Rábia Positiva e Decore são alguns dos nomes que estarão na coletânea Boas Novas plano A (Minura Record’s) que sai no começo de novembro. Informações: contato@minurarecords.com l E depois do Index e Poços e Nuvens é a vez da banda Ashtar participar da edição 2005 do maior festival de Rock Progressivo do mundo, o Baja Prog. Vale lembrar, ainda, que o Ashtar levou o prêmio de revelação 2004 da Classic Rock Society e se apresentou no festival Prog Sud deste ano. Talento e competência dá nisso... l E viu a luz do dia, recentemente, via Deckdisc Babylon by Gus – Vol. 1, disco solo de Gustavo Black Alien. l E vem aí o primeiro álbum da banda carioca Leela. l Saiu número novo do zine niteroiense Go Girls! Go Rock! Contatos: bunny@cbgb.net l Banda nova na área! Diretamente de Barra Mansa (RJ) New Form! l Chegou ao fim a banda Nauzia (capa do FMZ#3), uma pena. Mas a galera da banda continua fazendo som e deve dar as caras por aí mais cedo ou mais tarde. l Saiu, via Kill Again Recs., Violent Mosh, o primeiro ep da banda de thrash metal Violator. l Quem tá de volta e lançando material novo é a banda paulista de industrial black metal Night Eternal. l Stomachal Corrosion (MG) em breve entra em estúdio para gravação do debut cd a sair via Nosferatu Recs. E parece que vai rolar um split SxCx/ROT. Vem coisa boa aí, estamos no aguardo! Aproveitando: na matéria ‘Crust & Grind na cena mineira’, no FMZ#10, saiu a formação antiga da banda. Então concertando: Desde junho de 2003 que a formação do SxCx é Cleyrison (vocal), Charlie (guitarra / vocal) e Manoel (batera). l Mais uma da série ‘O mundo podia passar sem essa’: Carla Perez vai voltar pro É o Tchan especialmente para a comemoração de dez anos do conjunto baiano. l E para 2005 a Latitude Zero prod. promete a versão internacional do Feira Moderna Zine. l Dia 1° de outubro a banda carioca Uzômi comemorou aniversário com uma festa/show no Tá Na Rua, na Lapa carioca. l A banda paulista Sistema Sangria passou por terras cariocas em shows da UPI-RJ. Falando em UPI, rolou no último dia 26 de setembro o primeiro Festival UPI SG, no CPI do Rock em São Gonçalo (espaço muito legal que vale a pena conhecer). O evento contou com show das bandas Decadentes de Rua, Lacrau, Repressão Social, Fungus & Bactérias, Matilha e outras. l Rolou na Fundição Progresso a primeira edição do Sepulfest. l Jimi James lançou vídeo clipe e ao que parece já conta até com fã clube. l Em novembro tem mais uma edição do Rio ArtRock. A atração especial desta edição é a clássica banda inglesa Caravan. l Soft Rock, né?... E a Maldita foi mesmo pro saco. Uma pena. l “Cena Independente – Província de Porto Alegre” é o nome de um DVD que sai em novembro pelas mãos do videomaker Said The Doctor Love e do jornalista Alessandro Ferrony. O DVD trará entrevistas com bandas e caras conhecidas da cena underground gaúcha. l Banda Xeroftalmia, em breve, lançando terceira demo tape. l E não é que o Massacration anda fazendo uma penca de shows por aí? l Ex integrantes da banda Worman aparecem com um novo trabalho. A nova banda chama-se Embrioma. E a parada já tem até site. Dá uma olhada em www.embrioma.com e descubra mais sobre esta nova banda. l Saiu o novo do Social Distortion! l Ano que vem tem Bad Religion em tour pelo Brasil!!! Satanic Surfers também deve vir dar uma volta por aqui! Já pode começar a juntar a grana, hein? l Entrem no site do Palanque Marginal (www.palanquemarginal.com.br), muito legal! l E a banda Ataque Sonoro encerra suas atividades. l E o zine QI (Quadrinhos Independentes) chega a sua edição 70!!! Contatos: R. Capitão Gomes, 168 - Brasópolis / MG / Brasil - CEP 37530-000. A/C: Edgard Guimarães. l1,99 é o nome do primeiro lançamento da banda Seu Miranda (Niterói/ RJ). l Os curitibanos do Self Defense acabam de lançar seu primeiro cd. l MxPx no Circo Voador? Tô pagando pra ver... l Não percam o site/zine Dissonância (www.dissonancia.com). l E a banda Death Slam (Brasília/DF) completa 14 anos em outubro! l Quem está com vídeo clipe é a banda gaúcha Fresno e a niteroiense Noitibó. l Nitrominds, Los Dianos, Ant Strike, Autocontrole, She Devils, Pelebrói Não Sei, Catalépticos, No Milk Today, Evil Idols, Magaivers e Bitume formam o time (e que time!) a figurar no Punktoberfest deste ano. l O projeto Band Aid, ao que parece, deve voltar a ocupar o palco do CPI do Rock (São Gonçalo/RJ). l O programa Cultura da Ação (NET Niterói – canal 17, terças as 19h) promete uma segunda edição de seu festival para breve, aguardem (www.culturadaacao.com). l Banda O Incrível Mart como cd no forno. l Rumores dão conta de uma nova volta da Plebe Rude... Será verdade, será que não... l Camisa de Vênus de volta aos palcos! l Saiu o Consciente Coletivo Zine (odeia_eu@hotmail.com), segundo fanzine do desequilibrado do editor do zine que você tem em mãos neste momento. l Dica de endereço na web: www.duplipensar.net, excelente! l Pra quem curte progressivo e afins: Tem alguns relançamentos bem bacanas disponíveis no site do selo niteroiense Rock Symphony (www.rocksymphony.com). l Banda King Nothing (Niterói/RJ) com cd demo e fazendo shows por aí. l Quem passou pelo palco do Circo Voador foi o dj Mad Professor, quem curte dub e afins não podia ter perdido. l Dois filmes legais, ao menos, rolaram no tal Festival do Rio 2004: Fim do Século: A história dos Ramones, Metallica: A música e o monstro. l E chega ao fim a ótima banda de Cabo Frio (RJ) Solstício, o último show rolou dia 15 deste mês no Garage. Abanda deixa registrado um ótimo cd de estréia (Produto das Circunstâncias) e um split com a banda Larusso. l Teve Rockgol com bandas de Niterói. Seu Madruga Veste Preto, Seu Miranda, Filhos do Totem e A Kombi que Pega Crianças (essa de São Gonçalo) foram algumas das participantes. l E a Não! Não! Distro., de Recife, agora também é Records (confira o primeiro lançamento do selo em Resenhas)! Sorte aí Henrique! l O Decore anuncia para breve o lançamento de seu primeiro álbum Sangue Novo Positivo e turnê pela América do Sul em janeiro de 2005. l Aditive por terras cariocas lançando seu novo cd Reverso. l E no último dia 11 de setembro rolou a volta do BedRock, casa noturna em Niterói onde costumavam rolar muitos shows undegrounds. Por lá já passaram Raimundos, Charlie Brown Jr., Down by Law, Pavilhão 9, Polux, Los Hermanos, Gangrena Gasosa, enfim, o espaço voltou. Pena que estamos em ‘nossa querida Niterói’ e o povo parece preferir ficar em casa na frente do computador a ir pra rua. E o público não foi nem sombra do que se esperava, ao menos pelo o que a data merecia. Fazer o que, né? l A banda Supertrumpho lançou seu vídeo clipe recentemente no evento Rock Beach, que rolou em clube na Praia de Botafogo. l Número meia dúzia do Chato Zine na rua! Endereço: rua barão de guapy, 58, Centro, Barra Mansa/RJ – Brasil CEP 27 345 – 040 a/c: Carla l Quem tiver notícias sobre a banda Abstral (ex-banda Época , de São Gonçalo/RJ) por favor avise! Ao que parece os caras estão com um cd no forno, porém sem data para lançamento nem maiores detalhes... Quem tiver notícias, mande-as pra cá. l E ao que parece o site RioHC não deve ter previsão de volta ao ar para breve, ficamos no aguardo. l Mais um que, infelizmente, se foi: Faleceu, vítima de um acidente automobilístico, o produtor musical Tom Capone. l Guitarristas atenção: Saiu faz um tempinho aí G3 com Satriani, Vai e Malmsteen. l A carioca ant-discos relança o primeirão do Zumbi di Mato. l E a Pitty lançou, recentemente, DVD. Sendo que ela só tem um álbum lançado... Sei lá aí... l Diretamente de Barcelona a banda Rábia Positiva passa por terras brazucas no segundo semestre de 2005 em turnê de divulgação do álbum Paraules de 2002 que será relançado pelo selo paulista Minura Record’s. O lançamento marca o décimo aniversário da banda de hardcore melódico espanhola. E a Minura Recs. promete um lançamento no esquema para os fãs do R+, cheio de faixas bônus. l E mais uma do Dead Fish: Os caras levaram o Vídeo Music Brasil da MTV como banda revelação. É mole? Ninguém segura os caras... (Só uma pena que uma banda de 15 anos ganhe um prêmio de Revelação... Revelação pra quem?). l Em primeira mão: no início de 2005 sai o novo álbum da banda D.W.E (São Gonçalo). O sucessor de Línguas Estranhas, primeiro trabalho dos caras, promete trazer um D.W.E com novas influências, porém fiel a suas raízes. Estamos no aguardo! l E a banda californiana Ignite passou por essas terras, com show no Circo Voador, ao lado Dead Fish, Matanza e Forgotten Boys, inclusive. l Ao que tudo indica o CPI do Rock, em São Gonçalodeve “sair de cena”. O espaço deve rolar só até o final de novembro. Depois disso, vai saber... l Quem também deu as caras por terras cariocasfoi o povo do Exodus, clássico absoluto, no Circo voador. l E por falar em Circo Voador: é claro que a volta do espaço mais clássico do rio é motivo de alegria. Só que o que estamos vendo é que só bandas com nome já estabilizado no cenário independente (ou não) tem passado pelo palco da Lapa. Seria no mínimo justo que bandas realmente iniciantes também tivessem vez por lá, não é mesmo? Não se trata de uma crítica pura e simples, ok? É só uma opiniãovisando a verdadeira democratização de um espaço que se diz democrático. l Ganso; ponto e vígula - travessão! AIÊ!

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Rumores

Um disco fundamental para entender a cena roqueira brasiliense da

década de oitenta. Disco clássico comemora dezenove anos,

lançado pelo extinto Sebo do Disco.

Em 1985, o Brasil comemorava o fim da ditadura militar e o surgimento de uma cena roqueira no país. Era uma

década mágica, com um cheiro de novidade no ar. A Legião Urbana tinha lançado no início do ano seu primeiro disco,

o homônimo Legião Urbana e o rock brazuca explodia no Rock in Rio, enquanto Tancredo Neves era eleito presidente

pelo colégio eleitoral. É amiguinho, o mundo era outro. Também uma merda, mas era outro. Não existia o pensamento

único, essa baboseira de neoliberalismo e mercado. Nem o muro de Berlim havia sido derrubado. Junto com esse

primeiro disco da Legião, cujo carro-chefe era “Será”, que explodiria nas rádios somente em março daquele mesmo ano,

o resto do país passaria a conhecer o chamado Rock de Brasília. Um disco fundamental para isso foi Rumores, primeira

produção independente dos anos 80 na capital federal, bancada pelo Sebo do Disco, loja de discos novos e usados,

localizada no subsolo do Venâncio 2.000, de propriedade do empresário Isnaldo Junior. Apenas mil exemplares foram

prensados na ocasião, o que torna o disco hoje um item de colecionador. Na praça, uma cópia em vinil não sai por menos

que R$100.

O disco pode vir a ser relançado agora, quando completa dezenove anos. Recentemente, o editor da revista on line,

Fernando Rosa, encaminhou uma cópia do disco em cd-r, recuperado pela RockBrasília, para Luizinho Calanca, da

Baratos Afins. O produtor que relançou por duas vezes os discos dos Mutantes nas décadas de 80 e 90 em vinil e cd,

mostrou-se receptivo e está interessado em recuperá-lo. O disco trazia o que havia de mais quente no rock candango fora

do quadrilátero bastante conhecido Plebe Rude – Legião Urbana – Capital Inicial – Banda 69, que já haviam fechado

contrato com as duas maiores gravadoras comerciais do país: EMI-Odeon e CBS. A Plebe lançaria neste mesmo ano

clássico O Concreto já Rachou pela EMI-Odeon, mesma gravadora da Legião e Paralamas, enquanto o Capital

Inicial e a Banda 69 conseguiam participações no pau-de-sebo Os Intocáveis, LP produzido pela CBS.

Em Rumores estavam as novas sementes do rock brasiliense oitentista: Scola de Scândalos, Finis Africae, Elite

Sofisticada e Detrito Federal. Gravado em Belo Horizonte, nos estúdios da Bemol, o disco tinha a direção de

Fernandez, homen-palco das bandas Espaçonave Guerrilha e 5 Generais, além de agitador cultural responsável pelo

teatro Rolla Pedra, templo do bom Rock brasiliense localizado em Taguatinga. Cada banda apresenta duas canções na

coletânea. O projeto gráfico, simples, mas de extremo bom gosto, é assinado por Rosvaldo Dantas, com foto de

Reinaldo Freitas. A capa preta, com uma foto em perfil de um típico roqueiro brasiliense meio new-wave / meio punk

em frente à uma parede de pastilhas comuns nos blocos residenciais do plano piloto, apostava: rumores. Quem se

aventurou, há dezenove anos, a conhecer os rumores que vinham do Planalto Central não se arrependeu. Pelo menos a

crítica gostou. O lado A do bolachão abria com “Complexos”, do Scola de Scândalos, formada então por Bernardo

Muller (voz), Marielle Loyola (voz), Geraldo Ribeiro (baixo), Luis Eduardo ‘Feijão’ (guitarras) e Eduardo ‘Balé’

Espinoza (bateria). A canção começa com uma guitarra esquizofrênica, enquanto baixo e bateria praparam a cama para o

vocal de Marielle, que anuncia: “Passo horas seguidas, olhando minha imagem no espelho / Vejo um defeito, como

seria bom não tê-lo...”. A Scola de Scândalos dava seu recado, retratando a angustia adolescente e os medos da

maturidade, no jogo de vocais divididos por Marielle e Bernardo, responsável pelas letras. Apesar da produção ralinha,

as guitarras de Feijão foram gravadas direto na mesa, sem passar por amplificadores, o arranjo agrada e funciona de

maneira sublime mesmo hoje.

A segunda faixa é “Van Gogh”, do Finis Africae, que abre com um super baixo e uma bateria rufando. As guitarras

buscam texturas sutis, influência clara do Rock inglês. O vocalista Rodrigo Leitão, responsável pelas letras, mostra um

registro de voz incomum, gritando desesperado: “O Azul marinho compacto / Invadido por nuvens ameaçadoras /

refletem um traço de angústia / certamente alguma coisa...”. Surpresa para quem esperava versos politizados. A terceira

faixa é “Fuga”, da Elite Sofisticada, integrada por Luiz Gastão (vocal), Antônio ‘Tonho’ Elias (guitarra), Marcelo

Gomes (baixo) e Rogério Lopes (bateria), é uma música com letras interessantes: “Esse paraíso é só uma ilusão / outra

fuga apenas isso...”. O som da Elite Sofisticada, nome que fazia uma troca bem humorada com a Plebe Rude, era mais

simples, mas nem por isso menos instigante. “Desempregado”, a quarta faixa do disco, mostra o punk Rock cru do

Detrito Federal, com vocais vomitados por Alex Podrão. A banda era integrada ainda por Mila (baixo), Paulo César

Cascão (bateria) e João Bosco (guitarra). “Eu não pago água / Eu não pago luz / Eu não pago telefone / Eu não pago

gás”, berra Podrão, na divertida e ingênua letra de Rato Bond, Marcão Adrenalina e Renato Estrela. O resultado

deixou a desejar, já que o som ficou excessivamente clean, mas merece destaque o final mongolóide em que Podrão

repete “nada...nada...nada...” Uma irônica homenagem à Blitz carioca, do sucesso fácil: “Você Não Soube me Amar”.

O lado B do disco abre com Finis Africae mandando bem em “Ética”, a melhor música do disco ao lado de

“Luzes”, do Scola de Scândalos, que vem em seguida. A primeira trata de um tema não óbvio, pelo menos na época,

a ética, com uma letra bem construída: “A vela apagou, a lâmpada queimou, o gás acabou / não vejo mais nada / Deve

ser a idade média, é a idade da pedra / é a idade da razão e da ética”. “Luzes”, que trata dos temores adolecentes da

iniciação sexual, começa com a bateria de Feijão, que se tornou um clássico. “Luzes que piscam / Gritam e avisam? /

que chegou a hora que você sonhou / são anos de espera / que chegam ao fim / Um frio desce a espinha apesar do

calor”, canta Bernardo Mueller. A música foi resgatada com dignidade pela Plebe Rude no disco ao vivo: Enquanto

a Trégua Não Vem. O som continua atual e não deixa nada a dever pra nenhuma banda. É um clássico que continua eterno.

Detrito Federal comparece ainda com a penúltima música (?!?!) do disco. A letra é hilária: “Fim de semana

amaldiçoado / Fim de semana sem nenhum trocado”. Elite Sofisticada fecha o LP com “Sozinho”, Rock básico com

ecos do punk. A letra é bem fraquinha. Mas a performance deixa um sabor de quero mais no ar. Com apenas 25 minutos

e 50 segundos, o disco ajudou a expor a cena musical brasiliense, desviando ainda mais a atenção da mídia para fora do

eixo Rio-São Paulo. O jornalista Alex Antunes, saudou rumores como “a primeira coletânea honesta dos últimos

tempos”. Em resenha feita para a revista Bizz, de novembro de 1985, Antunes chama a atenção para pelo menos “duas

bandas interessantes: Scola de Scândalos e Finis Africae. Na primeira, o destaque é “para o guitarrista heavy metal

Feijão temperando o som wave e o correto vocalista Bernardo”, ressalta. Segundo o crítico, o Finis Africae é um caso

à parte, “produz um som denso, com belas composições”.

Dezenove anos depois de seu lançamento, a coletânea merece ser resgatada para a vida digital. Quem sabe o disco sai

agora do fundo do baú e é redescoberto pela geração de roqueiros do ano 2000... tudo depende da Baratos Afins. Quem

viver, verá!

Por: Tio Satan

do zero, do que talvez lançar uma ‘4ª edição’. Agora há um livro básico de regras (com regras melhores...), para que não se precise gastar com regras em cada livro básico, que serve para humanos “normais”, e livros de ambientação para cada “monstro” do cenário (e, embora tenha nomes bem conhecidos - ou pelo menos parecidos com os antigos - não tem quase nada a ver com o cenário anterior).

Outra surpresa é a quarta edição do GURPS, que eu também já falei por aqui. Agora, nessa febre de reformulações que parece tomar o mundo RPGístico (e tornar o jogo mais “acessível” e melhor), quem entra na onda é o GURPS, agora com capa dura e ilustrações (e não aquilo que saía nos livros... argh!), inclusive de um brasileiro (que faz a capa!). E o jogo promete ter uma mecânica melhor (e menos regras de cavar buracos... hehe). Mas eu acho que a melhor surpresa são as novas editoras. Principalmente depois da licensa aberta do Dungeons & Drag-ons, a D20, vááárias editoras pipocaram no Brasil. Na resenha do Encontro Internacional, em Sampa, eu falei: nunca tinha visto tantas editoras de RPG na minha vida. Claro que a maioria com um ou dois títulos (e ainda longe da hegemonia da Devir Editora), mas ver que a coisa está crescendo, sem dúvida nenhuma é algo que me emociona, e que faz com que se cresça a cena cada vez mais. E eu nem falei da internet, onde as coisas também se movimentam, sejam sites de editoras, sejam de grupos (um dos melhores é o RedeRPG - que antes era a Trails, já clássica hoje - que aliás é também responsável agora pela Dragão Brasil;

www.rederpg.com.br), na net o RPG se espalha. São

literal-mente milhares de suplementos, bônus, e até livros básicos rolando por aí (muitos piratedos também, mas aí é outra história...), dando muito mais subsídios para os jogadores, além de várias modalidades de RPG pela net (seja por e-mail, por jogos, ou outros formatos).

Como eu dizia, a cena RPGística brasileiratem tudo pra crescer bastante nesse futuro próximo. Vamos esperar que consiga!

Por: Rodolfo Caravana

Caravana do RPG

Novidades do Mundo RPGístico

E nessa edição do Caravana do RPG, resolvi falar mais do que anda acontecendo por aí no mercado RPGístico brasileiro, que está mudando e se movimentando bastante nos útimos meses: são lançamentos, mudanças, surgimentos, enfim, um monte de coisas acontecendo por aí.

Uma das coisas mais impressionantes pra mim foi a mudança, que eu diria radical, da revista Dragão Brasil. A revista que já é referência há muitos anos para todos os jogadores do país (nem que fosse pra falar mal - ainda mais quando começou a se chegar mais com mangá, 3D&T e essas coisas) mudou de editor faz alguns meses. O novo camarada, que prefere não se identificar (especulações mil!) já assinou algumas matérias e resenhas, e se mostra à altura do legado de Marcelo Cassaro (que, críticas à parte, conseguiu tocar 100 edições de uma revista de RPG no Brasil, coisa pra poucos...). Entretanto, as surpresas não pararam por aí: há duas edições, a revista voltou ao seu formato tradicional, abandonado no número 30! Agora, maior, do tamanho de uma revista “normal”, e não mais em formato americano, com espaço para jogos de computador (tentativa de novos públicos ou exigência do antigo?), e muitas outras reformulações. O que esperar agora da Dragão Brasil? Só o fu-turo pode dizer, mas se nos espelharmos no passado, só podemos esperar coisas boas (e que quem sabe um dia o editor se revele...).

Duas novidades que já afetam o mercado nacional, “mas nem tanto”, é o lançamento do novo Mundo das Trevas da White Wolf, que eu já falei brevemente aqui. O jogo tava tão desgastado por mais de dez anos de mitologia “entulhada” em cima de mitologia (eu mesmo já tinha me enchido um pouco o saco de tantas “lendas”), que foi mais fácil “acabar com o mundo”, coisa aliás de que grande parte dessas mitologias falavam, e fazer outro

Editorial

Antes de qualquer coisa: Faleceu no dia 15 de setembro, aos 55

anos em sua casa em Los Angeles, John Cumming, mais conhecido

como Jonny Ramone. O guitarrista e um dos fundadores da banda

punk mais importante de sempre, os Ramones, morreu vítima de

um câncer de próstata contra o qual já vinha lutando a cerca de

cinco anos. Sem muitos comentários... Adiós Amigo.

E é vida que segue

rumo ao nada, né?

Nesse #11 temos

além de matérias

com a banda

pro-gressiva Quaterna

Réquiem, que

recen-temente comemorou

seus quinze anos de

vida com dois shows

acachapantes no

centro do Rio (com

direito a gravação

de DVD).

Entre-vistas com o pessoal

da banda paulista

Food4life, com o

vocalista da banda

gaúcha xAmorx e

muito mais.

Maté-rias, artigos, RPG e

mais aquele monte

de besteiras

estú-pidas com as quais

nós sempre

enche-mos o saco de

vocês... E uma penca

de resenhas,

den-tre as quais: Us

Toskera, Guitarria,

Fungus & Bactérias,

Frontal, entre

ou-tras. No mais, o de

sempre: Consciente

Coletivo, Tio Satan,

cervejas e mais

cervejas...

Boa viagem.

PS: Aí vai uma HQ

muito bacana (e que faz todo sentido) que recebemos da Aline,

do zine A Goiaba, daqui de Niterói. Valeu Aline!

Letter Against Globo

Meados de 2004, eu não possuo acesso à internet, a não ser eventualmente, mas foi por coincidência e necessidade de sobrevivência, tentando firmar-me sobre o que vale a ‘pena’ (e outras coisas que já deveriam ter desaparecido da ‘sociedade’, coisas tristes que nos fazem hora outra lamentar e pensar do porquê). Bem, o que eu não lamentarei é a possível, por mim desejável, derrocada final do império global (diga-se do mal no mais das vezes, embora muitas vezes não nos apercebamos disso, mas quando se abre a porta de casa e sai nas ruas é que vemos a medida do abismo). Li em um jornal, o que já houvera superficialmente noticiado em outra rede de TV, que dentre outras coisas e isto sim é preocupante: As TV’s estariam em crise financeira mas haveria um empréstimo vultuoso cedido pelo BNDS.

A preocupação primeira desta carta é com o ‘lobo em pele de cordeiro’ (no pior sentido) que é na realidade a Rede Globo de TV, principalmente para ‘o povo’ brasileiro, explico meu ponto de vista: Vejam se o mundo não está realmente conturbadamente é verdade em mudança, mas o que vemos principalmente é o baixo nível ‘intelectual’ das TV’s onde a mais maliciosa (negativamente, lobo em pele de cordeiro) é a poderosa Rede Globo de Televisão. Nos programas mais ‘sérios’ o que temos é abuso de poder generalizado fazendo os incautos a crerem que só existe aquele mundo de Jornal Nacional no Brazil por exemplo, ou seja, a programação da Rede Globo em especial é pautada pela manipulação, culpada pela violência em vários sentidos (inclusive a psicológica), como pauta de sua ‘ideologia’. Acho nesse momento sócio-político absurdo manter-se a mentalidade reinante desta empresa, ainda como molde de conteúdo para todas as outras emissoras, apenas pelo motivo econômico? Será que é isso mesmo, se clamor da

sociedade mais esclarecida há tempos já pede por uma linha de ação mais honesta ao menos nas televisões, um veículo tão importante em países como o Brazil. Talvez falte até mesmo seriedade de quem compete ou coragem para encarar a coisa com interesses mais verdadeiros que esta subjulgação irracional ao capital e por que não dizer, estrangeiro?

Estamos com um ano e pouco de novo governo, talvez com seu mandato ter acontecido pouco mais tarde do que deveria, o que peço é que façam um exame de consciência (e tome vergonha na cara), pois desde o surgimento desta emissora que ela sempre serviu a tudo, menos ao povo... e hoje na realidade já não serve nem a uma digna sociedade.

Desejo deixar claro que não falo de moralismos, mas sonho com o dia em que exista uma emissora mais honesta e verdadeira para para com sua sociedade e não essa estupradora de pessoas.

Não sou ingênuo em achar que num país como o Brasil, a TV Globo irá acabar ou mesmo falir, mas o que gostaria é que ao menos com esta ‘dita crise financeira’ fosse repensada realmente a ideologia desse dito e por mim amaldiçoado padrão global, superficial e banalizante das questões sérias da vida, devolvendo assim o direito a verdadeira dignidade a imensa parcela do povo e da população brasileira. É momento de se pensar realmente na real identidade cultural do Brazil, nesta época de intercâmbio cultural, mas não (que termo usar?) com a covardia do padrão global.

Eu, enquanto indivíduo expresso o meu radical e irrestrito sentimento de repúdio em relação a esta emissora: ‘FORA DA MINHA EXISTÊNCIA REDE GLOBO DE TELEVISÃO’. Por: Wanderlei R.

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exclusão, exploração e até de extermínio que esses grupos (e até eu mesmo - e talvez você também, leitor) vão contra? Por quê o espanto?

O que eu quero dizer é: às vezes, em certos lugares, em certos grupinhos, a mesquinharia, a luta por “poder” (que é sempre ilusório) num lugar, num mundinho fechado, faz com que se esqueça do que acontece fora dos “muros” desse mundo (às vezes muros metafóricos, às vezes muros literais).

Esse episódio me serviu pra lembrar que há coisas contra as quais vale a pena lutar e outras não. Todos os militantes de partido também foram contra a atitude do garoto (por motivos diversos), até o pessoal de “direita”. Então eu penso: será que não existe mesmo coisas no qual vale a pena todos lutarem? Ou pelo menos uma boa parte, unidos?

Isso não é só onde eu estudo, é no underground, é no mundo. Por que às vezes punks, por exemplo, só divulgam shows punks pra punks? Não é pra crescer o movimento, conscientizar o maior número de pessoas? A mesma coisa SxE’s, Vegan’s, caralho a quatro e um monte de rótulos que muitas vezes servem mais pra excluir do que pra incluir. Se você se acha punk, SxE, Vegan ou qualquer outra coisa, tudo bem, mas não se prenda nisso, não viva num mundo de paredes altas, não lute apenas para acabar com a matança de vacas, ou a exploração do FMI. Tem gente passando mal do seu lado. Tem mendigos nas ruas do Rio, não só de Bagdá. Comece se unindo e fazendo algo do seu lado, perto de você. Se você não impedir a extinção das borboletas do Afeganistão, pelo menos você ajudou alguém que mora no seu bairro (às vezes, na esquina - não se esqueça: aquele mendigo é seu vizinho, ele só não pede uma xícara de açúcar pra fazer bolo). Mexa-se. Faça zines. E faça mais. Porque, se você não fizer algo de bom, algo em que você acredita (ou ficar brigando pra ver quem é mais “vermelho” e esquecer do azul), alguém vai fazer algo. E nem sempre você vai gostar do resultado. Só espero que isso não o “pegue de surpresa”, porque já será tarde demais. Faça algo antes que alguém o faça! Hitler tá aí, e é mais fácil dele voltar do que Jesus. Por: Rodolfo Caravana

“Política” ou como eu lembrei que

existem pessoas de Direita

Esse número resolvi escrever um artigo mais incisivo politicamente (embora eu ache que tudo o que fazemos é política, inclusive aqui no Feira Moderna - quando nos posicionamos em relação à vários assuntos, isso é uma atitude política). Mas antes quero explicar o que me levou à escrever esse texto:

Lá onde eu estudo, um garoto “denunciou” uma professora minha como “doutrinadora política”, porque ela falava mal do Bush, deixou os alunos saírem uma vez pra uma passeata e mais algumas outras coisas. Como a matéria era de História Antiga, ele se sentiu “ultrajado” que ela não falasse sempre de múmias e faraós, que ela “ousasse” falar de algo de mil e quinhentos anos prá cá... E ainda mal do Bush, um presidente tão bom! Depois vim a descobrir que o garoto é de direita ferrenho, da TFP (Tradição, Família e Propriedade - pra quem nunca ouviu fala, é um movimento no mínimo interessante - de se estudar...), sinpatizante do nazismo e muitas outras brabeiras. Não vou aqui dizer o nome do rapaz e da professora até para poupá-los, e nem do site, que eu não sou maluco de divulgar quem eu não concordo. Mas a história me serviu para lembrar que esse tipo de gente existe, coisa que às vezes esquecemos. Lá onde eu estudo, é sempre uma guerra de grupinhos e partidinhos muito louca: tem o PSTU, o PC do B com a UJS, as inúmeras facções do PT, além de outros “sem siglas”, como anarquistas, comunistas, e muitos “istas” (até gente de “direita”, como simpatizantes de PMDB, PSDB e essas coisas). A briguinha pra ver quem salva o mundo primeiro (e de que forma) é tanta, com tantos joguinhos de poder, que o aparecimento de um indivíduo como o que eu falei causa estranhamento e surpresa.

Ora, mas por quê? Não é contra esses tipos de pessoas, não necessariamente tão radicais, mas com suas ideologias de

pra fingir macheza, né, radicais?), o Sister nunca se preocupou em ser um grande sucesso. Também prá quê? Uma bebida, uma guitarra, um palco e meia dúzia de gatos pingados era tudo o que bastava pra satisfazer Objeda, French, Pero, Mendoza e, mais tarde, Snider. Os doze compactos que a banda lançou no início de sua carreira foram mais por questão de oportunidade do que de opção; e quanto a eles de terem aceitado o convite da Atlantic, o que para muitos pode ter significado algum tipo de traição, também não tem erro: foi simplesmente o melhor meio que o Sister arrumaram para espalhar sua farra pelo mundo inteiro.

Falso metal? Nada disso. Apenas e tão somente diversão. Desde o primeiro compacto até o penúltimo Love Is For Suckers (porque até então, aqui no Brasil, nem sequer ouvimos falar do novo albúm do Twisted Sister, apenas um breve comentário sem muita divulgação em algumas revistas especializadas do retorno da banda) – que traz Joey “Seven”

Franco na bateria substituindo A.J Pero, o Sister teve na

zona total sua diretriz básica. Nada é levado a sério, nem mesmo a própria banda. Numa das notinhas de capa do Come Out Play há a seguinte “classificação” para o disco: “H-Humor. Este disco contém frases que requerem do ouvinte um enorme senso de humor. Se você não tem isso, então nem ouça.” Pois é, radicais. Se vocês não vêem nenhuma alegria na vida, fujam do Sister, mas deixem a banda em paz. Afinal, Snider e cia. Ilimitada estão na deles. E não dão a mínima para vocês.

Por: Tio Satan

TWISTED SISTER

VIVENDO DE ROCK N ROLL

Apesar de cruelmente escurraçado pela

massa radical, o Twisted Sister segue firme

em sua missão de espalhar rock n roll pelo

mundo, como atesta seu penúltimo disco,

“love is for suckeres”. Antes do seu

desapercebido retorno aos palcos em 2001.

“Sabem, eu tenho um péssimo hábito.../ É que eu adoro rock n roll!”

Isso aí não é somente o refrão de “Bad Habit” - uma das melhores faixas do penúltimo álbum do Twisted Sister, Love Is For Suckers. Mas também a mais perfeita síntese da filosofia de vida que Dee Snider & Cia se propuseram a adotar desde que compraram suas primeiras guitarras. E, convenhamos, viver de rock’n’roll vinte e quatro horas por dia é coisa que nem os mais convictos headbangers radicais conseguem... Aliás, foi por culpa desses radicais que o Twisted Sister nunca teve sua proposta totalmente compreendia por aqui. Enquanto muita gente fica se preocupando em conseguir auto-afirmação como headbanger (o que, vamos encarar a verdade, significa ser porra nenhuma da vida na maior parte dos casos), a turma do Sister se liga apenas numa coisinha: tocar e ouvir muito rock.

Desde suas primeiras apresentações em Nova Jersey (terra do

Referências

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