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Furasté - Normas Técnicas - Abnt 2012.

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(1)

Jurasté

Normas

Técnicas

para a

Trabalho Científica

ABNT

Com o rie n ta ç õ e s de Língua P ortuguesa co n fo rm e o NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO

16

. edição

re fo rm u la d a e a tu a liz a d a

(2)

Neste manual você encontra uma explicação, de forma cIara e

objetiva, dos passos necessários para formatar um Trabalho

Científico rigorosamente dentro das normas técnicas adotadas no Brasil.

ATUALIZADO - está rigorosamente de acordo com as últimas mudanças das Normas da ABNT e da Língua Portuguesa.

DIDÁTICO - traz explicações fáceis de serem entendidas, além de inúmeros exemplos, para que qualquer estudante formate, com segurança e correção, seu próprio Trabalho Científico.

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desde sua primeira edição em 1993, este livro vem acompanhando as constantes mudanças das normas da ABNT para se manter sempre

atualizado, sendo, por isso

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Agência Brasileira do ISBN IS B N 9 7 8 -8 5 - 9 0 6 1 1 5 -2 - 3

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(3)

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(4)

NORMAS TÉCNICAS

PARA O

(5)

Pedro Augusto Furasté

Diretor Técnico da Dáctilo-Plus Psicoterapeuta Reencarnacionista Psicanalista Institucional e Clínico Especialista em Língua Portuguesa

NORMAS TÉCNICAS

PARA O

TRABALHO CIENTÍFICO

E XPLIC ITAÇ ÃO DAS NORMAS DA ABNT

Registro na Biblioteca N acional n° 8 2 .5 7 9

16a edição

Atualizada e ampliada

(6)

© by Pedro Augusto Furasté - 1993

Reservados todos os direitos conforme a legislação vigente.

Proibida toda e qualquer reprodução sem autorização, por escrito, do autor.

(Art. 184/Código Penal e Lei 9.610 de ]9/02/1998)

Ficha Catalográfíca:

F983n Furasté, Pedro Augusto.

Normas Técnicas para o Trabalho Científico: Explicitação das Normas da ABNT. -1 6 . ed. - Porto Alegre: Dáctilo Plus, 2012.

CDD 001.4 CDU 001.81

Bibliotecária responsável: ID A ROSSI - CRB-10/771

impressão: Costoii Soluções Gráficas

Preciso registrar aqui os agradecimentos à

Delegacia Regional da Associação Brasileira de Normas Técnicas

( A B N T )

(7)

OVirujuém está proibido de Jazer melhor do que eu.

CMartinho Jlulero

Ofereço àqueCa por quem estou cada vez mais apaixonado:

- minha doce e meiga

íMarífia l

ca/iMiiva cApecia i cuqa nvauA fi£ (u u í:

to, &3ua*3o, {^uàtatio, 0lictuâo, ÕCêíttia,

&£Lut> efcwiaaâo, efiuutciáaa e Çfâatina»

tuía. cl m irJxa. xiiàa. a trve | a y m actecüta/i, a, c a â a 3 ia cpia jmâ&a, ipui. ia àoô. oá. iuuyU^ícioá, ^aüe^am a p o rta l

(8)

S

U M A R I O

in t r o d u ç ã o... 13

1 DEFINIÇÕES ... 15

Tese ... 15

Dissertação ... 15

Trabalhos acadêmicos e/ou similares (Trabalho de conclusão de curso - TCC, Trabalho de graduação interdisciplinar - TGI e outros ... 15

Projeto de pesquisa... 16

Relatório de estágio ... 16

Artigo científico... 16

Trabalho escolar... 16

Monografia ... 16

2 FOLHAS, DATILOGRAFIA / DIGITAÇÃO... 17

Papel ofício... 17

Digitação ... 17

Tipo de tetra (fonte)... 18

Tamanho da letra (fonte)... 18

Siglas ... 19

Qualidade... 19

3 MARGENS E ESPAÇOS ... 20

Margens ... 20

Alinhamento da margem direita... 21

Títulos... 22

Espacejamento... ... 24

Títuto dos capítulos (seções primárias)... 24

Título dos subcapítulos (seções secundárias em diante)... 24

Entre as linhas do te xto ... 24

Entre parágrafos... 24

Entre as linhas das citações longas, notas, referências, resumos, obras consultadas ou rodapé ... 24

Início de parágrafos e citações... 24

4 P AGI NAÇÃO ... 27

5 ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO... 29

Teses, Dissertações e Trabalhos Acadêmicos... 29

6 CAPA ... 32

7 LOMBADA... 34

8 FOLHA DE ROSTO ... 35

9 FICHA CATALOGRÁFICA ... 37

(9)

Normas T écnicas para o T rabalho C ientifico 5 Furasté

11 FOLHA DE APROVAÇÃO ...39

12 DEDICATÓRIA ... .. 41

13 AGRADECIMENTOS...42

14 EPÍGRAFE ...43

15 RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA ... ...44

16 RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA... ...45

17 LISTAS...47

Listas de ilustrações... ...47

Lista de tabelas ... ...47

Listas de abreviaturas e siglas ... ...47

Listas de símbolos... ...47

18 SUMÁRIO ... ...48

Espacejamento no sumário... ...48

Destaque... ...48

19 SEÇÕES E ALÍNEAS ...50

Título das seções ... ...50

Indicativo de seção... ...51

Alíneas ... ...53

Subalíneas ... ...54

20 CITAÇÕES... ...55

Citação indireta ou livre (paráfrase) ... ...55

Citação direta ou textual (transcrição)... ...56

Breves ... ...57

Longas... ...57

Sistemas de chamada das citações... ...61

Sistema numérico de chamada... ...61

Sistema alfabético de chamada (autor-data)... ...62

Citação de citação... ... 65 21 NOTAS DE RODAPÉ... 66 22 ILUSTRAÇÕES ... ... 69 23 TABELAS ... ... 70 Partes da tabela ... 70 Título da tabela... 71 Tracejamento ... ... 71 Cabeçalho ... ... 71 Coluna indicadora ... 71 Unidades de medida ... ...71

(10)

Furasté 6 N o rm as T écn icas p a ra o T rab alh o C ien tífico 24 APÊNDICES / ANEXOS ... 72 Apêndices... 72 Anexos ... 73 25 GLOSSÁRIO... 74 26 REFERÊNCIAS... 75 Elementos ... 76 Obras consultadas ... 77 Observação importante ... 78 Autor pessoal ... 78

Uma observação oportuna sobre o eí al. ... 81

Autor entidade ... 81 Título ... ;... 82 Edição ... 84 Imprenta ... 85 Local... 85 Editor... 86 D ata... 87 Descrição física ... 88 Observação... 89 Séries e coleções... 90 Ordenação... 91 Traduções ... 93 Referências ... 94

Documentos referenciados no todo... 94

Livros, monografias, guias, folhetos ... ... 94

Com um só auto r... 94

Com dois autores ... 94

Com mais de três autores ... 95

Teses, dissertações e trabalhos de conciusão de curso ... 95

Relatórios de estágio ou de pesquisa... 96

Manuais, catálogos, almanaques ... 96

Dicionários (no todo), enciclopédias (no todo) ... 97

Coleção de revistas e periódicos... 97

Legislação: emendas constitucionais e textos legais infraconstitucionais - lei complementar e ordinária, medidas provisórias, decretos em todas as formas, resolução do Senado Federal - normas emanadas das entidades públicas e privadas - ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço, instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa... 97

Jurisprudência: acórdãos, decisões, súmulas, enunciados e sentenças das cortes ou tribunais ... 98

Anais, recomendações de congressos, seminários, encontros... 99

trabalhos apresentados em eventos (congressos, seminários, encontros, conferências, palestras e assemelhados)... 99

Constituições... 100

Publicações de órgãos governamentais, empresas, associações, entidades e instituições coletivas ... 100

(11)

1

N o rm as T écn icas p a ra o T rabalho C ientífico 7 F u rasté

Documentos referenciados em p a rte... 101

Capítulo, ou parte, de livros, separatas, teses, monografias, dissertações, folhetos... 101

Parte sem indicação do autor... 101

Parte com indicação do autor... 101

Parte em que o autor é o mesmo da obra ... 101

Obras publicadas com mais de um volume, tomo, etc... 102

Artigos em revistas ou periódicos... 102

Com Autoria explicitada ... 102

Sem Autoria explicitada... 102

Número especial de revista ou periódico... 103

Fascículo de revista ou periódico ... 103

Artigos em jomat, suplementos, cadernos, boletim de empresa ... 103

Com autoria explicitada ... 103

Sem autoria explicitada... 104

Trabalhos publicados em anais de eventos... 104

Enciclopédias ... 104

Dicionários... 105

Outros tipos de referência... 105

Entrevistas, relatos, palestras, debates, conferências... 105

Orais - ao vivo ou em gravação... 105

Impressas... 106

Programas de rádio e televisão... 106

Gravações em discos, fitas cassete ou CD... 106

No todo ... ... 106

Em partes ... 107

Gravações em fita de vídeo... 107

Catálogos ... 107 Bíblia ... 108 No todo ... 108 Em parte... 108 Atas de reuniões... 108 Manuais ... 108 Resenhas, recensões... 109 Patentes ... 109

Documentos cartográficos (mapas, atlas, globos, fotos aéreas) ... 108

Bulas de remédios ... 110

Cartões postais... 110

Filmes - videocassete, longa metragem ou D V D ... 110

Workshop - com autor declarado ou sem autor declarado ... 111

Fotografias... 111

Mapas e globos ... 112

Microfichas ... 112

Microfilmes ... 112

Informações verbais ... 112

Referências a documentos em meio eletrônico e internet... 113

Referência em meios eletrônicos... 113

Arquivos em disquetes ... 113

CD-Rom... 113

(12)

Furasté 8 N o rm as T écn icas p a ra o T rab alh o C ien tifico

Documento no todo ... 114

Documento em p a rte ... 114

Artigo ou matéria de revista... 114

Artigo ou matéria de jornal ... 115

E-mail ... 115

BBS ... 115

Trabalho apresentado em evento... 115

Documento jurídico ... 116

Homepage... 116

Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico... 116

FTP... 117 Base de dados ... 117 27 RELATÓRIO DE ESTÁGIO ... 118 Elementos pré-textuais... 119 Capa... 119 Lombada... 120 Folha de rosto... 120 Errata... 121 Agradecimentos... 121 Listas ... 121 Sumário ... 121 Elementos textuais... 121 Introdução... 121 Apresentação da instituição... 121 Desenvolvimento ... 122 Conclusão...í... 122 Elementos pós-textuais... 122 Obras consultadas... 122 Apêndices... 122 Anexos... 122 Configuração do relatório... 123 28 RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO... 124 Numeração de volumes... 125

Numeração das partes ... 126

Numeração das páginas... ... 126

Capa... 126

Lombada ... ... 127

Falsa folha de rosto... 127

Folha de rosto ... ... 127

Prefácio (ou apresentação) ... 128

Resumo... 128 Listas... 128 Sumário... 128 Espacejamento no sumário... 129 Destaque... 129 Introdução ... 129 Desenvolvimento... 129 Conclusões ou recomendações ... 130

(13)

N orm as T écn icas p a ra o T rabalho C ientífico 9 Furasté Anexo(s) ... .130 Agradecimentos ...130 Rerferências bibliográficas ... .131 Glossário ... .131 índice... .131 Ficha de identificação... .131

Lista de destinatários e formas de acesso ... .131

Capa (terceira e quarta) ...132

29 PROJETO DE PESQUISA...133 C apa... .134 Lombada ... .134 Folha de rosto ... .134 Introdução ... .135 Desenvolvimento...137 Elementos pós-textua i s ...138 Pré-projeto... .138 Configuração do projeto ...141

30 ARTIGO CIENTÍFICO (“ PAPER” ) ... .142

Elementos pré-textuais...144 Elementos textuais ...144 Introdução ... .144 Desenvolvimento... .145 Conclusão ... .145 Elementos pós-textuais ...145 Configuração do artigo...147

Estrutura resumida do artigo... .148

Exemplo de artigo (início)...149

31 BAÚ TIRA-DÚVIDAS... 150

32 VOCABULÁRIO BÁSICO... . 154

33 PRONTO-SOCORRO GRAMATICAL ... .177

Nova acentuação gráfica... .177

Regras de acentuação gráfica antigas ... .179

Algumas abreviaturas latinas muito usadas e sua tradução...180

Expressões e pronomes de tratamento ... .180

Plural de nomes compostos... .182

Substantivos ...182

Adjetivos ... .183

Crase ... .184

Este I Esse / Aquele... .187

Uso do hífen... .188

I - Conforme as regras anteriores ao Acordo Ortográfico...188

II - Conforme as novas regras do Acordo Ortográfico...191

Orientações ortográficas... .195

(14)

Furasté 10 N o rm as T é c n ic a s p a ra o T rab alh o C ie n tífic o

Por que / Por quê / Porquê / Porque ... 201

Uso da vírgula e do ponto-e-vírgula... 202

Gentílicos brasileiros... 204

Abreviaturas... 205

Algumas abreviaturas muito utilizadas ... 206

Grafia dos numerais... 208

Abreviatura dos meses ... 212

34 RAPIDINHAS GRAMATICAIS... 212

1. Acerca de / a cerca de / cerca de / há cerca de ...212

2. Adequar... .213 3. Afim / a fim ... .213 4. Ambos / ambos o s ...213 5. Anexo ... .213 6. A nível de ... .213 7. Anti-i nflamatório...213 8. Ao encontro de / de encontro a ... .214 9. Ao invés de I em vez de ... ... .214 10. Aonde /o n d e ... 214 11. À-toa /à toa ... 214 12. Bastante / bastantes... 214 13. Colaborar / corroborar ... 214 14. Competir / eu compito ... 215

15. Conjuntura / conjeiura / conjectura... 215

16. Decerto... 215

17. Dentre /e n tre ... ... 215

18. Deparar ... ‘ ... 215

19. Dia a dia / dia-a-dia ... 215

20. Em face de / face a / face a o ... 216

21. Entretanto/no entanto... „... 216 22. Estresse / stress... 216 23. Faz cinco ... 216 24. Fim de semana... 216 25. Frente a frente... ... 216 26. Há... atrás ... 216 27. Habeas corpus ... 216

28. Havia / haviam, Houve / houveram... 216

29. Hora extra / horas extras... 216

30. Horas/h ... 216

31. Incerto / inserto... 217

32. Inexorável... 217

33. Inobstante / Não obstante ... 217

34. Ir a / ir para ... 217 35. Item / itens... 217 36. Já...antes... 217 37. Já...mais ... 217 38. k m ... 217 39. Mandado / mandato... 218

40. Meio / meia / meios / meias... 218

(15)

sté 218 218 218 218 219 219 219 219 219 219 219 219 219 220 220 220 220 220 220 220 220 220 221 221 221 221 221 221 221 222 223 225 228 N orm as T écnicas p a ra o T rabalho C ien tifico 11

42. Mesmo / mesma ...

43. M orar...

44. Muito que fazer / muito o que fazer

45. Nada a v e r ... 46. Nenhum / nem um ... 47. Página - abreviatura ... 48. Pôr / botar... 49. Por causa de ... 50. Porcentagem / percentagem ...

51. Por ora / por hora ...

52. Portuguesmente ... 53. Preestabelecer ... 54. Reaver... 55. Recorde... 56. Reivindicação ... 57. Rio-grandense ... 58. Sucinto / suscitar... 59. Supérfluo ... 60. Tão pouco / tampouco...

61. Ter de / ter q u e ...

62. Todo / todo o ...

63. Torácico...

64. Tu e ele ireis / tu e ele irão ...

65. Ultravioleta... 66. Um dos que ... 67. Vimos / viemos ... 68. Xampu ... 69. Xerocar / xerografar... 70. Xerox / Xérox...

NORMAS DA ABNT CONSULTADAS...

POSFÁCIO...

ANEXO A - NORMAS DE VANCOUVER

(16)

Normas Técnicas para o Trabalho Científico 13 Furasté

________

INTRODUÇÃO

_______

No B rasil, o fórum nacional resp o n sáv el p e la N orm atização,1 especificação técnica que descreve a s reg ras, lin h a s de o rien tação ou c a ra c terístic a s m ínim as de d ete rm in ad o s p ro d u to s o u serviços, é a

A s s o c ia ç ã o B r a s ile ir a d e N o rm a s T é c n ic a s (ABNT). A ABNT p o ssu i vários

Com itês Nacionais, d en tre eles, o CB-14 - F in a n ç a s, B a n c o s, S eg u ro s,

C om ércio, A d m in is tr a ç ã o e D o c u m e n ta ç ã o , que n o rm atiza, en tre o u tra s

coisas, a form atação dos T ra b a lh o s C ie n tífic o s 2 e de o u tro s d o cu m en to s. Um a de n o ssa s p rin cip ais m e ta s, n e ste livro, é to m a r m ais fácil e

m enos confuso o esforço que os e s tu d a n te s a in d a p re c isa m fazer p a ra

fo rm atar se u s Trabalhos Científicos, elu cid an d o a s p rin cip ais d ú v id as e a p o n tan d o alg u n s c a m in h o s.3

O u tra de n o ssa s m e ta s é e stab elecer u m a u n iform id ad e de em prego en tre a s diversas In stitu içõ es de E nsino, j á q u e ela n ão e x is te , q u a n to às exigências a serem feitas relativ am en te à form atação e à ap re se n ta çã o técn ica dos T rabalhos Científicos. P ro cu ram o s, p a ra isso, explicitar alg u m as d a s orientações a serem seg u id as p a r a a fo rm atação e a a p re sen tação , especialm ente de teses, d issertaçõ e s, artigos científicos, projetos, m onografias, trab alh o s de con clu são de cu rso , relatórios e o u tro s.

N ecessário é que se ch am e a aten çã o p a ra o fato de que alg u n s professores e orientadores, de alg u m as in stitu iç õ e s, estã o seg u id am en te a exigir de seu s alu n o s e o rien tan d o s tra b a lh o s d e n tro de n o rm a s o riu n d a s de diferentes fontes, m isturando d ad o s de n o rm a s científicas in te rn a c io n a is e de diferentes n o rm as d a p ró p ria ABNT, com a s n orm as e s p e c ific a s p a ra u m

d eterm inado tip o de trab alh o . E sse fato tem ensejado in ú m e ro s d issab o res

e d esco n ten tam en to s, ta n to p a r a os e s tu d a n te s com o p a ra os próprios professores e orientadores que carecem de u m a lin h a d e a ç ã o ú n ic a .

Infelizm ente, a p e s a r de todos os esforços em co n trário , tem os a co m p an h ad o algum as In stitu içõ es q u e estabelecem m a n u a is próprios,

“in v en ta n d o ” n o rm as de a p re se n ta çã o e fo rm atação fora do p recon izad o p ela ABNT, n u m a a titu d e em d e sc o m p a sso com o in te re sse de to d a a

c om unidade acadêm ica que se n te a real n ecessid ad e de u m a uniform idade. C ham am os a aten ção , novam ente, ao fato de q ue, p a r a a elab o ração e a p re sen tação de livros e folhetos, artig o s em jo rn a is, fôlderes e assem elh ad o s, bem com o revisão de originais e o u tro s tra b a lh o s característico s e próprios de d e te rm in a d a s esp ecialid ad es, existem n o rm a s específicas e que fogem dos objetivos d esse n o sso livro, razão p ela q u a l n ão a s explicitarem os.

Nosso in tuito, p o r e s s a razão, é a ju d a r a tr a ç a r e s s a lin h a d e a ç ã o

ú n ica , dirigida especialm ente p a ra q u em q u e r realizar u m Trabalho C ien tifico sério e rigorosam ente d e n tro dos p a d r õ e s o f ic ia is b r a s ile ir o s .

D esejam os que este livro consiga a tin g ir s e u objetivo q u e é o de divulgar as

n orm as o fic ia is b rasileiras e q u e v e n h a facilitar a vida de to d a a

c om unidade acadêm ica.

A ssim , sem pre à lu z d ire ta do q u e e s tá preconizado p elas n o rm a s

1 Normalização ou normatização na Língua Portuguesa é a mesma coisa. São termos sinônimos. Assim são chamados os Trabalhos realizados dentro da metodologia que emprega Normas Técnicas. Evidentemente que a consulta direta às Normas da ABNT é o caminho mais indicado e mais recomendado.

(17)

Normas Técnicas para o Trabalho Científico 14 Furasté

oficiais, a s N o rm a s B r a s ile ir a s d e R e d a ç ã o 4 (NBR) d a ABNT,

estabelecem os, no início, a s diferenças e x isten tes en tre a s v árias form as q u e pode a ssu m ir u m T ra b a lh o C ien tifico.

A seguir, a p re se n ta m o s a estru tu ra dos diversos tra b a lh o s; a s exigências q u a n to a papel, digitação, paginação, e sp aço s e m arg en s d a s s u a s diferentes p a rte s , sem pre de acordo, repetim os, com o estabelecido p elas

últim as n o rm a s d a ABNT.

A form a de referenciar a s obras co n su lta d a s, a m a n e ira de fazer u m a

citação e ta n ta s o u tra s d ú v id as que n o s a s s u s ta m q u an d o realizam os n o sso Trabalho Científico são v istas após.

Inform am os, ig u a lm en te, que a ABNT prom ove p e r io d ica m en te atu alizações, ca n c e la m e n to s e su b stitu iç õ e s em su a s n orm as, 5 e que ‘ este livro já in corp orou to d a s a s havid as a té a data d e su a p u b lica çã o , p erm anecendo, co m o sem p re, ABSOLUTAMENTE ATUALIZADO.

Na ú ltim a p a rte do livro, trazem os u m P ro n to -S o co rro G r a m a tic a l que m o stra dicas e orientações de Lingua Portuguesa, já d ev id a m en te

ajustado com o Acordo O rtográfico.6 O objetivo é a ju d a r a resolver

pequenos (e o u tro s n em tã o pequenos) e n tra v e s que se a p re se n ta m n a h o ra da elaboração te x tu al. T ratam o s de a s s u n to s como ace n tu a çã o , p o n tu a ç ã o , ortografia, u s o do hífen, c rase, vocabulário, u so dos p o rq u ês, grafia de n um erais, em prego de expressões de tra ta m e n to , a b re v ia tu ras e m u ito s outros casos.

Por d errad eiro , em form a de Anexo, trazem o s o rientações so b re a s

R eferências d e V ancouver, n o rm a s re s trita s a p ublicações n a á r e a m édica.

Q uerem os, aqui, ain d a, ag rad ecer a s m anifestações de apoio e, principalm ente, a s colaborações e su g estõ es de alg u n s dos n o sso s e stim a d o s leitores, m u ita s delas vindas de d is ta n te s po n to s d esse n o sso B rasil, e q u e foram (e c o n tin u a m sendo) g rad ativ am en te in co rp o rad as n a s d iv e rsa s reedições 7 d e ste livro.

(S u g a d o

pedro@furQSte.com.br

4 Conferir as Normas da ABNT que foram consultadas para a elaboração deste livro, na p. 222.

5 Alterações especialmente ocorridas nas normas: NBR 6022, NBR 6023, NBR 6024, NBR 6027, NBR 10520, substituição da NBR 6026 pela NBR 6021, além do cancelamento das normas NBR 10522, NBR 10523 e NBR 12899. As últimas alterações ocorridas foram em 17/04/2011 na NBR15287 e na NBR 14724. Até a publicação desta edição, nada mais havia mudado.

Acordo Ortográfico firmado entre os países de Língua Portuguesa - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe e que entrou em vigor em Io de janeiro de 2009.

7 As reedições e reimpressões de nosso livro ocorrem para que possamos mantê-lo sempre atualizado. Elas se devem às atualizações e modificações promovidas nas diversas normas pela ABNT. Ver nota 5.

(18)

Furasté 15 Normas Técnicas para o Trabalho Científico

1 DEFINIÇÕES

Antes de tratar das Normas Técnicas para a elaboração dos trabalhos científicos, é preciso explicitar algumas definições de term os e expressões que serão utilizados neste livro.8 Essa necessidade prende-se ao fato de encontrarmos definições diferentes na bibliografia disponível, muitas das quais contraditórias, o que sempre gera confusão.

A própria Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) encarrega-se de desfazer a maioria das dúvidas que envolvem os termos^ trazendo, em suas diversas normas, as definições para eles. Sem entrar no mérito de cada uma dessas definições (não é esse o nosso objetivo), esclarecemos que: serão utilizadas, neste livro, as acepções trazidas pela ABNT. Quando ocorre de a ABNT não trazer a definição, essa, então, será adotada com base no uso , consagrado pelos diversos autores consultados, na tradição e pelo uso comum que delas fazem as diversas Instituições de Ensino,

a) TESE - Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em reai contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa à obtenção do título de DOUTOR ou similar.9

b) DISSERTAÇÃO - Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando à obtenção do título de MESTRE.10 Trata-se de uma exigência do Parecer 977/65 do Conselho Federal de Educação.

c) TRABALHOS ACADÊMICOS e /o u sim ilares: (Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Trabalho de Graduação Interdisciplinar (TGI) e outros) -

Documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados. Deve ser feito sob a coordenação de um orientador.11

* Para esclarecimento de outros termos, consulte o Vocabulário Básico que apresentamos na pág. 154. 9 NBR 14724:2011, item 3.32.

10 NBR 14724:2011, item 3.10. 11 NBR 14724:2011, item 3.33.

(19)

tfon»as Técnicas para o Trabalho Científico 16 Furasté

d) p r o je to de p e s q u is a — Documento que apresenta o plano previamente

traçado para o desenvolvimento do trabalho final. A ABNT 12 define projeto como ‘descrição da estrutura de um empreendimento a ser executado” e projeto de pesquisa como sendo “uma das fases da pesquisa. É a descrição da sua estrutura.”

e) RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO - Documento que relata formalmente os resultados ou progressos obtidos em investigação de pesquisa e desenvolvimento ou que descreve a situação de uma questão técnica ou científica. O relatório técnico-científico apresenta, sistematicamente, informação suficiente para um leitor qualificado, traça conclusões e faz recomendações. É estabelecido em função e sob a responsabilidade de um organismo ou de pessoa a quem será submetido.13

f) ARTIGO CIENTÍFICO - É parte de uma publicação com autoria declarada que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas mais diversas áreas do conhecimento.14

g ) TRABALHO ESCOLAR - Trabalho, normalmente, exigido sem qualquer compromisso com normas científicas. São resumos, sínteses, análises, recensões, questionários e tarefas de aula.

h) MONOGRAFIA - Documento constituído de uma só parte ou de um número preestabelecido de partes que se complementam.15 É um estudo particularizado que se faz de um determinado assunto ou tema, ou de um conjunto de aspectos de determinado assunto ou tema. É o nome genérico que serve para diversos trabalhos científicos: Artigos, Teses, Dissertações, Trabalhos de Conclusão de Curso...

|} NBR 15287:2011, itens 3.13 e 3.14. H NBR 10719:2010, item 3.20.

NBR 6022:2003, item 3.3. NBR 6023:2002, item 3.7.

(20)

Furasté 17 Normas Técnicas para o Trabalho Científico

2

FOLHAS

,

DATILOGRAFIA / DIGITAÇÃO

_______

PAPEL OFÍCIO

A ABNT adota a chamada "Série A " para estabelecer os tamanhos padrões das folhas de papel. Esta série estabelece múltiplos e submúltiplos de tamanhos para papéis, a partir do formato padrão AO, que mede 841 mm x 1189mm. A partir do corte do papel em seus diversos formatos, temos as seguintes medidas, ou sejam, os seguintes tamanhos de folhas:

O chamado "PAPEL OFÍCIO", atualmente, é aquele que se apresenta no formato A4, ou seja, com 297mm x 210mm (ou 29,7cm x 21cm ). 16 Com a atualização da NBR 14724: em abril de 2011, o papel a ser utilizado pode ser o branco ou o reciclado.17

É preciso ter cuidado especial quando da ocasião de se fazer feitas cópias xerográficas, para que seja utilizado o mesmo tipo de papel e que se mantenha o mesmo tamanho, posto que algumas máquinas operam com folhas de tamanhos diversos, diferentes do padrão ofício, A4.

DIGITAÇÃO

A digitação de um trabalho científico deve ser feita em espaço 1,5 . No

verso da folha de rosto deve constar a Ficha Catalográfica feita conforme o

Código de Catalogação Anglo-Americano (CCAA2).18

16 NBR 14724:2011, item 5.1.

,7 A padronização e controle das cores do papel reciclado.ainda é um grande problema para a indústria do papel. Uma dificuldade importante, que se apresenta especialmente no Brasil, é o fato de que muitos dos papéis fabricados aqui possuem alvejante óptico em sua composição. Esse aditivo faz o papel “parecer" mais “branto”, no entanto, quando analisado, fica evidente que, na verdade, o papel tende ao azul, pela ação do alvejante. No caso de papéis reciclados esse é um grande desafio, pois, apesar de todos os esforços da indústria papeleira para garantir a qualidade de produção, não se consegue o branco total.

Ver mais informações no Capítulo 9 - Ficha Catalográfica, pág. 37.

fo rm a to A l - 841 m m X 5 9 4 m m fo rm a to A 2 - 5 9 4 m m X 4 2 0 m m fo rm a to A 3 - 4 2 0 m m X 2 9 7 m m formato A4 - 297mm z 210mm fo rm a to A 5 - 2 I 0 m m x: l4 8 m m fo rm a to A 6 - 1 4 8 m m X 1 0 5 m m fo rm a to A 7 - 1 0 5 m m X 7 4 m m ; fo rm á to A 8 - 7 4 m m X 5 2 m m ‘ .. ..

(21)

Normas Técnicas para o Trabalho Científico 18 Furasté

A ABNT sugere que a digitação dos elementos textuais e pós-textuais do trabalho seja feita somente na frente (anverso), ou na frente e no verso das folhas, ou seja, o autor do trabalho pode optar por usar apenas um lado da folha ou usar os dois.19

Toda a impressão do trabalho científico deve ser feita na cor preta, podendo utilizar outras cores nas ilustrações.20 Os erros de digitação, datilografia e/ou de impressão que, porventura, ocorrerem podem ser corrigidos através de uma Errata. 21

Há algum tempo, os computadores substituíram as máquinas de escrever na feitura de trabalhos científicos. Logicamente não há qualquer restrição quanto à continuidade do uso das máquinas, desde que a qualidade, as medidas, as margens, os espaços, a acentuação, os caracteres, a dimensão do papel (21 cm x 29,7cm), etc, sejam rigorosamente os mesmos ditados pelas normas da ABNT.

TIPO DE LETRA (fo n te )

No computador, temos a chance de escolher o tipo de letra (fonte) a ser utilizado. Por se tratar de um trabalho formal, devemos ter bom-senso na escolha da letra.

A ABNT não faz menção sobre qual tipo de letra que deva ser utilizado. São recomendadas, porém, (veja-se que recomendação não é

obrigatoriedade) as letras:

Times NewRom an ou Anal

No entanto, se não houver indicação contrária por parte da Instituição ou do Orientador do trabalho, algumas outras podem ser utilizadas, obedecendo sempre ao bom-senso, é claro.

TAMANHO DA LETRA (da fo n te )

Outra facilidade que os computadores nos oferecem é a escolha do tamanho da fonte, ou seja, o tamanho da letra. O tamanho da fonte tecnicamente é chamado de pitch.

A ABNT apenas SUGERE, e sugestão não implica obrigação - fica a critério do autor do trabalho acatar ou 030 a sugestão feita. Uma boa conversa com o orientador ou com o professor ajuda a fa2er a escolha NBR a f 724:2011, item 5.1.

2I NBR 14724:2011, item 5.1.

(22)

Furasté 19 Normas Técnicas para o Trabalho Científico

O pitch que deve ser usado num trabalho, recomendado22 pela ABNT, é o pitch 12 - para o corpo do texto; e o pitch 1023 - para as citações longas,

notas de rodapé, paginação e legenda de ilustrações e das tabelas. 24

Novamente chamamos a atenção para que se saiba que recom endação não implica obrigação. Mas, atenção, o tamanho das letras não é uniforme, ele varia de um tipo de letra para outro, não são todos iguais (veja na lista acima). Então, se optarmos por um outro tipo de letra que não seja Times New Roman ou Arial, devemos analisar seu tamanho e escolher aquele cujo tamanho mais se aproxime do indicado. Pode haver uma oscilação entre o pitch 11 e o pitch 14.

E muito importante que se ressalte que, aos títulos de seções e subseções,

não se deve dar qualquer tipo de destaque que se relacione com o tamanho da letra, isto é, não se deve aumentar o seu tamanho.

SIGLAS 25

Quando se fizer necessário o uso de siglas para amenizar o texto, deve-se colocar a forma completa do nome em questão e a sigla correspondente, entre parênteses, na primeira aparição. Nas demais oportunidades, usa-se apenas a sigla. Vejamos um exemplo:

O trabalho deve ser digitado conforme às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para ser considerado oficial. Se o trabalho não estiver formatado dentro das normas da ABNT, não estará dentro daquilo que ser quer oficialmente brasileiro. • •' . .. ,. vr • “ ' •'

QUALIDADE

Como a maioria dos estudantes não é datilografo, é natural, e perfeitamente permitido, que se mande digitar/datilografar o trabalho por pessoas ou firmas especializadas, mas deve-se ter muito cuidado na escolha desse tipo de profissional, uma vez que nem todos os datilógrafos conhecem as normas técnicas oficiais e não se responsabilizam pelo que fazem. Muitos chegam a anunciar que seus trabalhos são feitos dentro das normas da ABNT, mas as desconhecem totalmente.

A qualidade deve falar mais alto num momento desses, já que a responsabilidade é toda do autor do trabalho, e as bancas examinadoras não aceitam que a culpa por eventuais erros seja atribuída aos datilógrafos.

22 Chamamos a atenção para o fato de a ABNT (NBR 14724:2011, item 5.1.) recomendar o tipo e o tamanho da

letra. Recomendar não implica obrigar, mas é claro que o bom-senso deve prevalecer. Em caso de dúvida, consulte-se o Orientador do Trabalho - ele é quem dará a palavra final.

^ A ABNT diz apenas que deve ser “tamanho menor e uniforme”. - NBR 14724:2011, item 5.1

No caso de máquinas de escrever, mantém-se o mesmo tamanho. A não ser que a máquina permita a troca de esfera, de margarida ou outro recurso que permita diminuir a letra.

(23)

Normas Técnicas para o Trabalho Científico 20 Furasté

3

M ARG ENS E ESPAÇ O S

MARGENS

Conforme a ABNT, 26 as margens, para todas as folhas dos diversos tipos de trabalho científico^ devem ser:

FRENTE (Anverso) margem esquerda: 3cm margem superior: 3cm margem direita: 2cm maraem inferior 2cm VERSO margem esquerda: 2cm margem superior 3cm margem direita: 3cm margem inferior 2cm

Mas, atenção, se o autor do trabalho optar por aceitar a sugestão da ABNT de utilizar ambos os lados da folha (verso e anverso) deve ter o cuidado de manter as margens dentro do apresentado acima.

Veja abaixo:

Observe-se que não se deve ampliar os 3cm da margem esquerda como forma de compensação de uma possível encadernação do trabalho. Essa margem já é maior que as demais justamente por esse motivo. Da mesma forma, a

(24)

Furasté 21 Normas Técnicas para o Trabalho Científico

margem superior é de 3cm j)ara poder destacar o número da página que será colocado ao alto e à direita. 2

ALINHAMENTO DA MARGEM DIREITA

O alinhamento da margem direita não é obrigatório. Apenas não se pode avançar além do limite estabelecido. É terminantemente proibido o uso de qualquer recurso do tipo tapa-margem (travessões, barras, hifens) para tentar fazer esse alinhamento.

É possivel e permitido, no entanto, o alinhamento feito com o recurso da expansão 28 de linhas que os computadores fazem, desde que o espaço entre as palavras da linha não seja exagerado e deixe um verdadeiro “buraco” no texto. O ideal é não ultrapassar o espaço correspondente a três letras.

Outro cuidado importante é com relação à partição silábica na translineação (passagem de uma linha para outra). Deve-se observar,

29 rigorosamente, os preceitos gramaticais.

É bom lembrar que nunca se coloca o hífen da partição silábica abaixo da última sílaba, mas ao fado da sílaba. Tanto texto manuscrito como digitado. Deve ser:

sim

Igualmente se pode fazer uso dos recursos dos programas de computador que se utilizam da possibilidade de hifenizar as separações, ou não permitir que elas aconteçam, mantendo todas as palavras inteiras na página. E claro que, ao justificar o texto, novamente, deve-se atentar para o detalhe de o espaçamento entre as palavras não ficar exagerado. Aconselha-se que o espaço entre as palavras não ultrapasse o equivalente ao espaço de três letras, como dissemos acima.

Observe-se a representação gráfica a seguir, ambas corretas:

e não

as

sim

Ver mais informações no Capítulo 4 - Paginação, pág. 27. Recurso chamado de “Justificar” no Word, nos microcomputadores.

(25)

Normas Técnicas para o Trabalho Científico 22 Furasté

TÍTULOS

A ABNT não faz nenhuma recomendação sobre a distância que devam manter da borda superior os títulos que não possuem indicativo numérico.

São eles: Errata, Agradecimento, Lista de Ilustrações, Lista de

Abreviaturas e Siglas, Lista de Símbolos, Sumário, Introdução, Conclusão, Referências, Apêndice(s), Anexo(s), Glossário.

Ela diz apenas que se coloque cada um desses títulos centralizado e em nova página. Dessa forma, não havendo explicitamente nada a favor ou contra, pode-se inferir que o espaço de 8 cm da borda superior do papel, que sempre se observou, ainda pode ser usado, ou, se assim for desejado, que se deixe apenas os 3 cm da borda, como em qualquer outra página de texto. Fica, então, a critério do autor essa opção.

Mais uma vez, recomendamos combinar com o professor orientador a foima a ser adotada.30

Qualquer que seja o espaço deixado da borda superior, o título deve permanecer centralizado na linha. Quando se deixam os 8cm da borda, separa- se do texto por três linhas em branco. Quando se deixam os 3cm, deixa-se apenas uma linha em branco.

Os títulos que recebem indicativos numéricos 31 devem ficar alinhados à

50 Em nossos exemplos, nesses casos, adotaremos sempre a distância de 8 cm da borda superior.

31 São todas as divisões do texto que contêm as matérias consideradas afins na exposição ordenada do assunto. São as diferentes seções do texto. A propósito: Introdução e Conclusão não são seções do texto, mas partes

do trabalha. Seção é a divisão de uma parte, são os capítulos e subcapítulos. Veja a esse respeito o que se diz

(26)

Furasté 23 Normas Técnicas para o Trabalho Científico

esquerda, com o numeral separado por um único espaço. 32 Estes ficarão distantes 3cm da borda superior.

Os títulos das seções secundárias em diante ficarão alinhados à ; esquerda, como veremos logo adiante.

Oportuno é lembrar, mais uma vez, que a letra a ser utilizada nos títulos, sejam eles quais forem, deve ser a mesma e do mesmo tamanho que a utilizada : no corpo do trabalho. Não se deve alterar o tipo nem o tamanho.

Vejamos a disposição dos títulos e/ou elementos na página:

Títulos e/ou elementos Disposição na página |

' Ciãpa _____________

Lombadav... ... ... :... variável .. ’ S

. Folha de rostò ... variável 7 ; J |

Errata variável "

Folha de aprovação variável , - ; WÊ

Dedicatória ... ... . . variável •• Agradecimento... . variávelV ' .■-■; ; ;;V^ : _ • | Epígrafe....:.____... ... variável .. | Resumo em Língua Portuguesa...!....^ centralizado a 8çm da borda superior*J Resumo em Língua Estrangeira... ACfintpalrzado ;a^ 8cm cfeborda superior*t Listas ... ...; 'centralizado : a 8cm cía borda superior*^ S u m á r i o .... :; céntrálizadòv \à : 8cm da bòrda superior* ^

■ Introdução centralizado / a 8cmdá borda superior*;

Seção primária ... alinhado à esq. a 3cm da borda superior - | Seções secundárias... alinhado à esq. na seqüência dó texto ^ Seções terciárias ... alinhado à esq. na seqüência do texto ;V| Seções quaternárias alinhado è esq.na seqüência do texto

Seções quinarias... ... . alinhado à esq. na seqüência do texto ’1 Conclusão ......V...;...;.. centralizado a 8cm da borda superior* ; j Referências ... ... centralizado a 8cm da borda superior* h Glossário . ... ... ... centralizado a 8cm da borda superior* 4 I Apêndices... ... variável 11

Anexos... ... variável

índice... centralizado a 8cm da borda superior* 1 í * Lembramos que é nossa opção esse espaço, conforme explicamos na página anterior. 1

32 NBR 6024:2003, item 3.2.

<

(27)

fjormas Técnicas para o Trabalho Científico 24 Furasté

e s p a c e ja m e n to

Título dos capítulos (seções prim árias)

Os títulos de início de capítulo, como já dissemos, devem estar distantes

3 cm da borda superior do papel e alinhados à esquerda, sempre em nova página.

Os títulos devem ser separados do texto que vem em seguida por uma linha em branco.33

Títulos dos subcapítulos (seções secundárias em diante)

Os títulos das seções secundárias (subseções) em diante devem estar

alinhados à esquerda. Deve-se deixar uma linha em branco entre o título da

seção e o texto anterior bem como do texto que o sucede . 3 4 Portanto, segue na

mesma página.

Entre as linhas do te x to

O espacejamento entre as linhas do texto do trabalho é o espaço 1 ,5 .35

Entre parágrafos

A ABNT 36 diz que todo o texto deve ser digitado em espaço 1,5. Isso significa que, inclusive os parágrafos devem ser separados uns dos outros por apenas um espaço 1,5, a exemplo do restante do texto.

Portanto, não se deixa linha em branco'entre os parágrafos.

Entre as linhas de citações longas, notas, legendas, referências, resumos, obras consultadas ou rodapé

Em citações longas, notas de qualquer natureza, referências, resumos (em vernáculo ou língua estrangeira), legendas das ilustrações e das tabelas, natureza do trabalhos, obras consultadas ou notas de rodapé o espaço deve ser o simples.37

IN ÍC IO DE PARÁGRAFOS E CITAÇÕES

Cada parágrafo do texto deve ter seu início com uma entrada aproximada entre lcm e l,5cm da margem esquerda, ou o equivalente a um

53 A NBR14724:2011, item 5.2.2, diz que os títulos das seções primárias e das subseções "devem ser separados

do texto que os precede ou que os sucede por um esoaco de entrelinhas de 1.5. " Isso eqüivale a dizer que

se deve deixar um a linha em branco. Ver nota anterior.

55 NBR 14724:2011, item 5.2. 36 NBR14724:2011, item 5.2. 37 NBR14724:2011, item 5.2.

(28)

Furasté 25 Normas Técnicas para o Trabalho Científico

toque na tecla TAB 38 no computador. Claro que esse distanciamento da margem não é rígido.

As citações longas devem ser localizadas com re-entrada de 4cm da margem esquerda, mantendo a exigência do lcm / l,5cm (ou um TAB) para o início de parágrafo.

Esquematicamente, podemos representar uma página de início de capítulo da seguinte maneira (observem-se as distâncias assinaladas):

Título do Capítulo alinhado com a — margem

uma linha em

branco-espaço 1,5 entre as linhas margem de 3cm ■ parágrafo a 1,5cm citação a 4cm de re-entrada, escrita com espaço simples* entre as linhas, LETRA MENOR e SEM ASPAS traço de 3 cm

rodapé com espaço simples entre as linhas

número da página

...— — „ — _ _ — —

espaço de 3cm da borda superior \

2cm da borda superior 2cm da borda direita margem de 2cm margem de 2cm

(29)

Selecionam os uma página comum de um trabalho para visualizar melhor:

fjonnas Técnicas para o Trabalho Científico 26 Furasté

3cm número da página

2cm ^ 34

2cm

3cm

feita mensalmente, as análises em tomo das taxas tendem a comprar suas variações

+-mês a mês. Em decorrência, os fatores sazonais são levados em consideração,

fazendo com que o leitor perca a dimensão do fenômeno no tempo e fique com a .*

impressão de que as oscilações da taxa, no decorrer do ano^ indiquem uma

2cm

diminuição real do nível de desemprego - " ■ - ....

«■—- 1(5cm> * l' • •

|dtwSoa4cm de *’ Ia,escrita

-> chamada para o rodapó

i entre as ■; LETRA NOReSEM

A PME do IBGE não se constitui uma pesquisa sobre emprego/desemprego ^. adequada na-análise das peculiaridades inerentes ao- mercado de-trabalho .

brasileiro, viste, quê > PME, ao adotar os mesmos critérios epouceitos utilizados ; nos Censos,Demográficos e na PNAD, traz dentro de si as mesmas limitaçSes e criticas désses lèvaniamentos,aliadas às restrições _ da pru ria PME, . jà anteriormenteapontadas (BRAGA, 1987, p.78).

2.1 EMPREGO E DESEMPREGO ♦

2.1.1 Pesquisa de Emprego e Desemprego

letras versais, semnegrito uma linha em branco. . " letras minúsculas e negrito

Finalmente implantada èin 1984 pelai Fundação Sistema Eikaduàl de Análise

^5

:: de Dados (SEADÉ) a PED propõe-se à elaborar um levantamento conjratúral de /^^m prego c desemprego n Estado de São Paulo, ' . ••• •.

1

• , ; v ; ■

Portanto não se poderia deixar de analisar um outro ângulo' já que a nova

perspectiva que se abre, vislumbra a possibilidade de se obterem dados maüs precisos

e mais dinâmicos para as pesquisas que serão feitas a partir da., base de dados

implantada com todos os aparatos técnicos do merçado e adotados pelo setor..

filete com 3cm de extensão

1 Uma maneira simples de contornar os problemas consiste em comparar ataxade cada mês com a d o . mesmo mês do ano anterior, pois elimina a dificuldade envolvida- na variação Sazonal do Índice,. quando analisado de um mês para o outro.

espaço simples

(30)

Furasté 27 Normas Técnicas para o Trabalho Científico

4

PAGINAÇÃO

Todos os trabalhos científicos devem ter suas páginas numeradas seqüencialmente, em algarismos arábicos inteiros, a partir da primeira página da parte textual, a 2cm das bordas.39 Quando o trabalho for digitado no anverso (frente) e verso da folha, a numeração das páginas deve ser colocada:

a) no anverso: no canto superior direito; b) no verso: no canto superior esquerdo.

Se for usado apenas um lado da folha (anverso), a numeração será colocada no cano superior direito.

(31)

N orm as Técnicas para o Trabalho Científico 28 Furasté

pela folha de rosto, porém a numeração só passa a ser colocada (escrita) a partir da primeira página da parte textual (que corresponde à introdução do trabalho), em algarismos arábicos.40

Então, nas páginas anteriores à Introdução, não aparecem os números,

nem mesmo romanos, como anteriormente se fazia. Essas páginas são apenas contadas.

Deve ficar claro que a contagem inicia na folha de rosto e que a capa41 não entra na contagem das páginas.

- Exemplo de paginação apenas no anverso

Paite Textual - da Introdução ao final do trabalho - todaa as páginas contadas e numeradas. Folha de Rosto, Folha de Aprovação, Dedicatória, Agradecimento, Resumo, Abstract, Listas e Sumário - são folhas que são contadas, mas não são n um eradas.

capa - não entra na contagem

Se houver anexo(s) ou apêndice(s), suas páginas serão igualmente numeradas de maneira que deem seqüência à numeração do trabalho.42

Só não serao numeradas se possuírem uma estrutura física diferente das páginas do trabalho, tais como cópias de páginas de outra publicação, formulários, mapas, fôlderes e/ou já possuírem uma paginação própria.

40 NBR 14724:2011, item 5.3. 41 Qualquer que seja o tipo de capa. 42 NBR 14724:2011, item 5.3.

(32)

Furasté 29 Normas Técnicas para o Trabalho Científico

5

ESTRU TU RA DO TRABALHO CIENTÍFICO

TESES,

DISSERTAÇÕES E

TRABALHOS ACADÊMICOS 43

Os trabalhos científicos possuem uma estrutura composta por elementos (partes) definidos que devem obedecer a uma ordenação seqüencial lógica preestabelecida. Alguns desses elementos são considerados essenciais e outros opcionais. Os opcionais, como o nome indica, não são obrigatórios na apresentação do trabalho, sendo, portanto, dispensáveis. Lembramos que essa estrutura é estabelecida pela ABNT, e não deve ser ignorada. 44

Teses, dissertações e trabalhos acadêmicos possuem uma estrutura que compreende duas partes, uma externa e outra interna.

A parte externa é composta pela capa e pela lombada.

A parte interna compõe-se, basicamente, de três elementos:

a) ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS,45 que são aqueles que antecedem o corpo do trabalho, propriamente dito, com informações que ajudam na identificação, finalidade e utilização do trabalho;

b) ELEMENTOS TEXTUAIS, que é o corpo do trabalho, onde se faz a exposição da matéria e deve ter, fundamentalmente, três partes: a Introdução, o Desenvolvimento e a Conclusão;

c) ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS, aqueles que complementam o trabalho e aparecem após o corpo propriamente dito;

Temos, então:

43 Ver Relatórios de Estágio, pág. 118; Relatório Técnlco-científíco, pág. 124; Projeto de Pesquisa, Pré- -projeto/Anteprojeto, pág. 133 e Artigo Científico (“Taper”), pág, 142.

44 NBR 14724:2011, item 4.

(33)

Normas Técnicas para o Trabalho Científico 30 Furasté PARTE EXTERNA Capa {obrigatório) Lombada (opcional) PARTE INTERNA ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

' • Fòlha^de rosto [obrigatório)

Fothade aprovação (obrigatório) ■ y

r; Dedicatória' ;(p/7ao«a/) .. . ••

' ú £ : v■ ;v-. -t- -.•=v - •• [>.- ■ . \ iÈjpfgrafeVl(opcional) : ••.:,•; ■ •••• ! > EM língua Aportuguesa v (obrigatório)^

R esum o e m Íírigua le s t r ^ (obrigatório)

Ustadesím bolos {opcional) \ Sumário (obrigatório) ;

Desenvolvimento . (:$.x ;' v • Conclusão ■••' . ' • ; •••;••'. -

-ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS: ,

; Obras consultadas (oòngatórío)46 Glossário : (opcional) -

Apêndice (opcional) Ànexo (opcional) índice (opcional)

46 O bras consultadas é um elemento obrigatório que a ABNT chamou apenas de referência. Porém, para não se confundir com as Referências realizadas no decorrer do Trabalho, deve-se optar pelo título obras consultadas.

(34)

Furasté 31 Normas Técnicas para o Trabalho Científico

Esquematicamente o trabalho deve ficar assim:

1 Capa 2 Folha de rosto 3 Errata 4 Folha de aprovação 5 Dedicatória 6 Agradecimentos 7 Epígrafe

8 Resumo em língua portuguesa 9 Resumo em língua estrangeira lOUstas.. 11 Sumário; 12 INTRODUÇÃO 13 DESENVOLVIMENTO 14 CONCLUSÃO 15 Obras consultadas. ; . - í ÍÇGlossário - ! \7 Apêndice \%Anèxo ^ 19 índice "• ■■

* Há, ainda, a lombada, que é opdonal. Observações:

• Os elementos numerados de 1 a 11 são os pré-textuais (não paginados); • Os elementos 12, 13 e 14 são os textuais (paginados);

(35)

N o rm a s Técnicas para o Trabalho Científico 32 Furasté

6JZAPA

_______________________________________

A Capa é um elemento obrigatório 47 que serve para proteção extema do trabalho. Na capa devem ser impressas apenas as informações indispensáveis que servem para identificação do trabalho, da mesma maneira que são apresentadas na folha de rosto.

Há diferentes tipos de capa:

a) capa padronizada pela instituição: a instituição estabelece um tipo de capa que deve ser adotado por todo e qualquer trabalho em seu âmbito;

b) capa dura: nome dado à capa feita de percaline com os dados gravados à semelhança de um livro;

c) brochura: feita com cartolina, ou com uma folha mais espessa;

d) capa plástica, transparente, também chamada de capa térmica, que dispensa a gravação dos dados.

As informações da capa devem ser apresentadas na seguinte ordem:

a) nome da lnstituição (opcioneif);

b) ;nome do.Autor;-: v ;> • : ; d) subtítulo (sé houver) ; : • ; ;

é) numero do volume (se houver rríais de Um);

f) lòcal (cidade onde se entrega o trabalho); -g) ano da entrega.

A ABNT não estabelece as distâncias desses elementos, por essa razão manteremos as distâncias consagradas peia tradição. Não há nenhum rigor nessas distâncias - não há, portanto, necessidade de as bancas usarem ‘reeuinhas’ para verificá-las:

a) nome da instituição (opcional) - centrado, em letras maiúsculas, em negrito, a ±3cm da borda superior, tamanho 12 a 14;

b) nome do autor - centrado, em letras maiúsculas, em negrito, a ±5cm da borda superior, tamanho 12 a 14;

c) título do trabalho - centrado na página, horizontal e verticalmente, em letras maiúsculas, em negrito, tamanho 12 a 14;

47 A NBR 14724:2011, item 4, estabelece como obrigatórios: Capa, Folha de Rosto, Folha de Aprovação, Resumo em língua vernácula, Resumo em Língua Estrangeira, Sumário, os elementos textuais e Referências.

(36)

Furasté 33 Normas Técnicas para o Trabalho Científico

d) subtítulo (se houver) - centrado, em letras maiúsculas, negrito, na linha seguinte, espaço simples, tamanho 12;

e) número do volume (se houver mais de um) - centrado, em letras maiúsculas, negrito, na linha seguinte, espaço simples, tamanho 12; f) local (cidade onde se entrega o trabalho) - centrado, em letras

minúsculas, a ±25 cm da borda superior, tamanho 12;

h) ano da entrega - centrado, em letras minúsculas, na linha seguinte, espaço simples, tamanho 12.

Lembramos que essas distâncias não foram estabelecidas pela ABNT - elas são meras sugestões razão pela qual não se deve ter um rigor extremo nas medidas sugeridas.

Vejamos um exemplo:

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jvlormas Técnicas para o Trabalho Científico 34 Furasté

7

LOMBADA

É um elemento opcional. Os dados da lombada, conforme a ABNT,48 devem ser:

a) nome do autor, que deve se lido do alto para o pé. Essa disposição permite que seja lido quando o livro estiver deitado, com a face para cima;

b) título do trabalho, disposto da mesma forma; c) elementos de identificação do volume (se houver).

Exemplo:

ÀTENÇÃÓ: ..

. Ciarei está que, mais uma vez, o [bom sèrisp áèVe estar presente.: , ^

>Alguns^rabalhòs-hao^^^ssuemèsp^ma- suficiente para ter uma LOMBÁDÀ, e como a ABNT nãò faz menção a isso, é preçiso um enl^dmentó do àutdf e seu .onén^or pàra saber: a; vpàEtir vde^que^e^essur^1^

còlocár ounãò. -.V ;

Por essa razão, é üm elemento opcional.

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Furasté 35 Normas Técnicas para o Trabalho Científico

8 FOLHA DE R O STO

_______ ___

___

Para todos os Trabalhos, a Folha de Rosto é um elemento obrigatório e deve conter todos os dados necessários para a sua identificação. A ABNT estabelece quais são os dados que devem ser indicados e apresenta a ordem (seqüência) de sua colocação. Não faz menção a medidas, espacejamento nem a tamanho de letras,49 porém, baseados na bibliografia existente, na tradição e na prática exaustiva, sugerimos a seguinte distribuição:

a) nome do autor - a ±5cm da borda superior, centrado, em negrito e letras maiúsculas, tamanho 12 a 14;

b) título principal do trabalho - a ±11 cm da borda superior, centrado, em negrito e letras maiúsculas, tamanho 12 a 14;

c) subtítulo (se houver) - uma linha abaixo do título, espaço simples; centrado, em negrito e letras maiúsculas, tamanho 12 a 14, precedido de dois-pontos no título;

d) número do volume (se houver mais de um) - uma linha abaixo do subtítulo, espaço simples, centrado, letras minúsculas, tamanho 12; e) a ±17cm da borda superior, do centro para a direita, em letras

minúsculas, tamanho 12, deve constar a natureza do trabalho (tese, dissertação, trabalho de conclusão...), o objetivo do trabalho (aprovação na disciplina, formação no curso, grau pretendido), o nom e da Instituição (Universidade, Centro, Instituto ou Faculdade; e a área de concentração (disciplina ou matéria);

f) nome do(s) orientador(es) (e do co-orientador, quando houver) - a ±22cm da borda superior, centrado, letras minúsculas, tamanho 12; g) local (cidade) da Instituição - a ±25cm da borda superior, centrado,

letras minúsculas, tamanho 12;

i) ano de entrega - uma linha abaixo, espaço simples, centrado, em

letras minúsculas, tamanho 12.

49 A ABNT, em sua NBR 14724:2005, item 5.1, afirmava que "o projeto gráfico é de responsabilidade do autor do trabalho". A ABNT retirou essa afirmação na atualização de 2011, mas fica implícito que ainda se deve

ter em mente que toda responsabilidade é do próprio autor.Lembramos novamente que as distâncias são sugestões e aproximadas, não deve haver rigor nesse sentido.

(39)
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Furasté 37 Normas Técnicas para o Trabalho Científico

9 FICHA CATALOGRÁFICA

Elemento obrigatório. No verso da folha de rosto deve haver a ficha catalográfica, preparada de acordo com o código de catalogação anglo- americana (ccaa2), em vigor. Ela compõe a folha de rosto, isto é, ela é considerada como um elemento que faz parte da folha de rosto.

Deve-se sempre solicitar a uma bibliotecária que realize essa tarefa. Aliás é dever da Instituição colocar à disposição esse profissional para realizar essa tarefa, sem ônus, para o aluno.

F983 ; Furasté, Pedro Augusto

Normas Técnicas' para o Trabalho Científico. Explicitação das Normas da ABNT. 16.éd. Porto Alegre: DactUo-Plus, 2012. .

O

CDD 001.4 CDU 001.81

CI73i . Câm^Jn- JoàqviimMâttoso, 19Ó4v|l570 J ^ J ^ V'-.; v - ; : ■. Manual (Je Expressão Oi^ e E ^ ta (jr ò r )'^ . ; ■= ; Câmara jr. 4.ed. Petrópotís : Vozes,,I977y60 p.s l \

1, OráranícaçãoOrai 2 ,Linguageme Línguaà I- Titulo , , , - T

-7. ' 'v'.-.'--.- .w -X /• . • ".'•••• , . .... v. -• -• -• -•-• -•:-•-•-•-•-•-• -• • : v .. -- ■; .

í.:./ ‘ - v - . ' ' . • . ‘ " ---

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-jvjortcas Técnicas para o Trabalho Científico 38 Furasté

l O E R R A T A _________ __________

Elemento opcional. A Errata é um recurso previsto na ABNT 50 e não se constitui em nenhum demérito para o autor, nem repercute em sua avaliação, uma vez que se destina a pequenos reparos relativos à apresentação física do trabalho em si (à datilografia, a erros ortográficos, omissões, trocas) e não ao conteúdo propriamente dito.

Hoje em dia, com os avanços dos modernos editores de textos e seus recursos, a errata está sendo cada vez menos utilizada. Mas se for o caso de se necessitar, ela pode ser feita numa folha avulsa ou encartada, acrescida ao trabalho depois de impresso, com dimensões reduzidas ou não, colocada loso

após a folha de rosto, contendo a indicação da página 51 e da linha onde se

encontra o problema, além da indicação: onde se /g. para o que está errado, e

leia-se, para o que deve ser o correto.

. V

:• :ERRATA

- pág. linha ' /Ondese-Jê:/ *•;! L e i a - s e : : .•y::''-’ ' ■' • .• 15 23 ' Früstação ; .y • ,>fhJstraçâo ./•%. .. 26 18 ; 2030 : ■%■ ; :2003; : V V ’ " ' 35 12 ;

' Revindicar •

r èMndi car p; ; 46 -27 • • ; • {^íu ijm t o m b o * • levou umi tombo/;:., ••••.*'■; .:. , 55/; ,2 0 . Blcábomato de sódio , . :

78 ’ r 23 "//. Tròu«á^mÓávr c . trouxemos -i ■ 120 ‘ 19 . pediu dele / C.-. pédiu paraôje ' : \ A . 243 .34 ' préoculpaçâo ; ^ ../preocupação : :

256 23 : nada é fado /.? //:/■/.•;/; nadaéfãcii )

349 12 Tranqüilo • : ‘ ;tranqüilo ’ '/ •

m NBR 14724:2011, item 4.2.1.2.

A ABNT manda que se indique a folha, mas vê-se que, visivelmente, se confundiu FOLHA com PÁGINA. Deve-se, indicar, na verdade, a página onde se localiza o erro, uma vez que há paginação.

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Furasté 39 Normas Técnicas para o Trabalho Científico

11 FOLHA DE APROVAÇÃO________________________________

Elemento que se tomou obrigatório em todos os trabalhos científicos a partir da atualização da ABNT em agosto de 2001,52 deve ser colocado logo após a folha de rosto.

A folha de aprovação deve conter:

a) nome do autor (ou autores) do trabalho;

b) título (por extenso) e subtítulo (se houver);

c) natureza do trabalho;

d) objetivo visado pelo trabalho;

e) nome da instituição a que o trabalho é submetido;

f) área de concentração;

g) data da aprovação;

h) nome, titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e Instituições a que pertencem.

A ABNT esclarece que a data de aprovação e as assinaturas dos componentes da banca examinadora devem ser colocadas após a aprovação d0 trabalho.

Não são fornecidos maiores detalhes quanto à forma que essa página dev ter, nem quanto a outras informações adicionais que os orientadores, via de regra colocam. Deduz-se, então, que as Instituições e/ou os orientadores têm liberda ‘ de redigir essa folha da maneira que lhes convier, desde que façam constar o itens exigidos pela Norma.

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Normas Técnicas para o Trabalho Cientifico 40 Furasté

AUGUSTO CARVALHO DA SILVA

O TEMPO C O LUGAR NO ROMANCE OE 1930 LENDAS E HISTÓRIAS

Dissertação de Mestrado em Literatura Brasileira para a obtenção do tftulo de Mestre em Literatura Universidade Federafdo RioBonrto,! Centro de Pós-Graduação e Pesquisa Facukiada de Fitosofta e Letras, Literatura Brasileira-.- .7. ..

: í' ' Banca Examinadora:

Profa Drar Clarissa de Borba Henrt - CESMARS 7

Prof. Dr. Marcelo Gomes de Oliveira Canuto CEUCAR

. Profa. Dra. Hateonora Cabral dos Santos Andrade

CEUCAR

-Prof. Pr. Ortáncfino Soares de Afmefda - CESMARS

Conceito:

Rio Q aro ,.^.„d e... d e .

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