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Fucape Vitória 10 de julho de 2008

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PROFA. DRA. ANA CRISTINA LIMONGI-FRANÇA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM GESTÃO DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO EDITORA ATLAS – WWW.EDITORA-ATLAS.COM.BR

PRÁTICAS DE RECURSOS

HUMANOS

Fucape

Fucape

Vitória 10 de julho de 2008

“Se o progresso econômico significa que nos

tornamosmeras engrenagens de uma grande máquina, então o progresso é uma

falsa promessa. O desafio deve ser mostrar como o paradoxo pode ser controlado”.

Charles Handy. A Era do Paradoxo, 1995.

Fonte: Rev.Exame: Ed.Abril:out.1998

Objetivos

1. Descrever a Administração de Recursos Humanos – ARH, com breve visão histórica.

2. Analisar procedimentos, práticas e ferramentas das Práticas de Recursos Humanos;

3. Refletir sobre os dilemas da Administração no que se refere a Comportamento, doença e bem-estar pessoal e organizacional;

4. Apresentar dados de campo qualitativos e quantitativos sobre práticas, valores e tendências;

5. Indagar sobre horizontes para (re)construção do conhecimento e da prática das relações possíveis e (im)possíveis entre práticas organizacionais e níveis de decisão.

MARCOS HISTÓRICOS DA VIDA & TRABALHO

Revolução Agrícola: África 12.000 a.C.

www.planetaorganico.com.br

Revolução Industrial: Europa século XVIII e XIX

www.vestigios.hpg.ig.com.br/revolucaoindustrial.htm

Revolução Tecnológica: Ásia e América do Norte – Século 20 Anos 60

http://www.comciencia.br/resenhas/bioinformatica/ socialismo.htm

EVOLUÇÃO DA GESTÃO ORGANIZACIONAL

visão socioeconômica

mecanização

hardware

conhecimento

software

informações

microware

rapidez

speedware

pessoas

humanware

comunicação

speakware

Cenário do 3º. Milênio

Hábitos Alterados Valores e Gestão Pressão Tecnológica

(2)

Novas exigências do trabalho

Exigências

Exigências

Velocidade Velocidade Tecnologia Tecnologia Competitividade Competitividade Estilo de Vida Estilo de Vida Autogestão da carreira Autogestão da carreira

Trabalho sadio

Trabalho sadio

Integra socialmente Integra socialmente Gera credibilidade de Gera credibilidade de car

carááterter

Capacita e realiza

Capacita e realiza

Efetiva a sobrevivência

Efetiva a sobrevivência

pr

próópria, familiar e da pria, familiar e da

comunidade comunidade Tem Expectativas Tem Expectativas conhecidas e priorizadas conhecidas e priorizadas

Ra

Ra

í

í

zes do RH, da era industrial

zes do RH, da era industrial

à

à

era digital:

era digital:

Guarda-livros: controle numérico/contábil de horas trabalhadas e horas a

pagar (ainda hoje praticado: controle do ponto);

Instrutores: Sofisticação da estrutura organizacional com grupos de trabalho, líderes e chefes: novas demandas de treinamento em supervisão, administração por objetivos;

Consultores internos/externos: diferenciação da área com ênfase em desenvolvimento de pessoas, comprometimento pessoal à estratégia e qualidade de produtos, serviços e atendimento.

CAMINHOS NA PRODUÇÃO TEÓRICO-CONCEITUAL

Planejamento e gestão: tempos e movimentos - Taylorismo, Fordismo – início séc. XX ao RH estratégico - anos 90;

Comportamento Organizacional: do Experimento de Hawthorne, da moral – anos 40 ao comprometimento – anos 90;

Liderança: Teoria X/Y – anos 60, administração por objetivos nos anos 70 e influência transacional e transformacional – anos 80; Necessidades e Motivação: revitalização da Teoria da Pirâmide de

Necessidades de Maslow – anos 40-90;

Modelo Sociotécnico: evolução dos modelos produtivos de linha de produção para Círculos de Controle da Qualidade e Células de Produção com enfoque socioeconômico e psicossocial – anos 70; Equipes de alta performance: sistemas de qualidade e critérios de

excelência anos 90;

Tecnologia e sustentabilidade: Riscos & Custos, Aprendizagem e Gestão do Conhecimento e Responsabilidade Empresarial e Impactos ambientais do Planeta– século XXI.

Princípios do Comportamento Humano no

Trabalho

O comportamento humano não ocorre ao acaso, não é aleatório;

“Os seres humanos têm capacidade limitada de lidar com a imprevisibilidade” (SELLIGMAN, 1955, p.42, in Beker 2006);

“A esfera trabalho representa uma dimensão importante na construção de identidade do indivíduo, até porque existe uma relação estreita com a auto-estima e a confiança do indivíduo em si mesmo” (SELLIGMAN, 1955, p.42 in Beker, 2006);

A rede de relacionamentos e as equipes às quais cada um de nós pertencemos são o alimento saudável (ou não) desta dimensão.

Alinhamento das necessidades pessoais e coletivas; Natureza dos direitos e deveres;

Identidade e individuação organizacional; Proteção da sua personalidade e da sua privacidade; Perenidade da experiência e fragilidade dos vínculos.

DILEMAS DA GESTÃO DE PESSOAS NAS

ORGANIZAÇÕES

CONJUNTO DE AÇÕES SOBRE AS FORÇAS HUMANAS VOLTADAS PARA ATIVIDADES:

PRODUTIVAS, GERENCIAIS E ESTRATÉGICAS EM UM DETERMINADO AMBIENTE ORGANIZACIONAL POTENCIAL POTENCIAL INTERA INTERAÇÇÃOÃO

COMPROMISSO

COMPROMISSO INOVAINOVAÇÇÃOÃO

FOR FORÇÇA DE A DE TRABALHO TRABALHO CRIATIVIDADE CRIATIVIDADE

Administração de Recursos Humanos

(3)

Funções da Administração de Recursos

Humanos

• Recrutamento e Seleção: Interno, externo, misto, terceirizado, eventual;

• Treinamento e desenvolvimento:Integração inicial, capacitação, aperfeiçoamento;

• Avaliação de Desempenho:Auto-avaliação, avaliação aos pares, pela chefia, pelos clientes internos e externos, 360º;

• Remuneração, Salário e Benefícios:compensações integrados às Políticas Públicas;

• Comunicação Interna: Imagem da empresa e endomarketing;

• Segurança, Saúde Ocupacional: Qualidade de Vida no Trabalho:

promoção e prevenção de morbidade e mortalidade;

• Sistemas de Informação:Tecnologia de Informação e Rede de Relacionamento.

O campo de atuação

ARH:

Nível de Poder: - Estratégico; - Gerencial; - Operacional.

Desenvolvimento de um Modelo de ARH:

- Corporativo; - Consultivo; - Regional. Atua sobre: - atitude; - conhecimento; - comportamento individual; - comportamento do grupo; - institucionalização.

Natureza e significado do trabalho: muitas Natureza e significado do trabalho: muitas vezes um desafio de qualidade e realiza vezes um desafio de qualidade e realizaçção.ão.

H

Hááconsultorias com alta tecnologia e consultorias com alta tecnologia e diversidade de qualifica diversidade de qualificaççãoão..

www.tbs-sct.gc.ca/.../images/figure2.gif

ARH no 3

ARH no 3º

º. Milênio

. Milênio

• •HeterogêneaHeterogênea • •SofisticadaSofisticada • •IncompletaIncompleta

A ebulição dos mundo do trabalho

Ceo´s: U$ 249 milhões/ano Richard D. Fairbank, em 2005 pagos

pela Capital One Financial (EEUU);

Bikeboys: hoje, são quase 1.100 no Sindicato dos

Mensageiros e Motociclistas de São Paulo;

Second Life: Ogilvy – empresa de de inovação digital, Eletric

Sheep Company: contratou 27 empregados.

Fonte: Rev. Fortune;

Varig: 41 pilotos brasileiros foram contratados por empresa

Chinesa (2006).

Cada contexto gera uma solução de produto ou serviço

Competências

Competências

organizacionais

organizacionais

são constru

são construí

ídas

das

a partir da

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qualidade

qualidade

da informa

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ção

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e do poder

e do poder

da percep

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ção.

ão.

(4)

• MAPEAMENTO REALIZADO EM FEVEREIRO 2007 SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE ARH E GQVT COM 247 RESPONDENTES CADASTRADOS NO SITE DA FEA+ -PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO DOS EX-ALUNOS:

WWW.USP.BR/FEAMAIS

APOIO: WAGNER T. CASSIMIRO

Mapeamento preliminar sobre o que se pensa na

Economia, Administração,

Contabilidade da FEA/USP

35,6% 64,4% Pós-universitária Universitária Técnica Outros

Perfil do respondente

Formação: 12,1 % 6,5% 16,6 % 64,8 % Administração Contabilidade Economia Outro 3 Psicologia 3 Ciências Sociais 3 Engenharia 7 Outros Curso: 35,2 % 64,8 % Masculino Feminino Gênero: 86 65 62 34 0 25 50 75 100 De 21 a té 3 0 an os De 31 a té 4 0 an os De 41 a té 5 0 an os Aci ma de 5 0 an os 34,8% 26,3% 25,1% 13,8% Idade:

Relações entre ARH Estratégica e visão das pessoas

15,0% 61,1% 20,6% 3,2% É estratégica Não é estratégica É indiferente para os resultados Não sei 1 0 3 25 27 32 38 61 74 0 25 50 75 100 125 Gerador de resultados Colaborador Cumprir normas Recursos Estratégicos Ser Humano Servidor Mal necessário Inexistente Outro 49,0% 40,4% 25,2% 21,2% 17,9% 16,6% 2,0% 0,0% 0,7% 14,0 % 3,2% 19,7 % 63,1 %

Relações entre Regime de trabalho (CLT, Servidor Público e Empresário) e importância da ARH

24,3 % 5,4% 27,0 % 43,2 % 5,6% 11,1 % 83,3 % É estratégica Não é estratégica É indiferente para os resultados Não sei

CLT

157 respondentes (63,6% do total)

Servidor Público

37 respondentes (15% do total)

Empresário

18 respondentes (7,3% do total)

O Contrato Psicológico de Trabalho e os Gestores

As expectativas e a atitude nas relações de trabalho sofrem ajustes e influências dos argumentos e projecto de vida da pessoa. As relações multi-contratuais desafiam os Gestores de Recursos Humanos a cada instante.

Estágios das Práticas de Recursos Humanos



Estágio 1: Não valoriza e não percebe



Estágio 2: Ignora os procedimentos



Estágio 3: Utiliza os resultados como indicador



Estágio 4: Dar suporte para gestão em divervos níveis



Estágio 5: Integrada à estratégia da organização

(5)



 Estilo de Vida e Expectativa de Vida; Estilo de Vida e Expectativa de Vida; 

 Desemprego como fator de risco;Desemprego como fator de risco; 

 EqEqüüidade nas faixas etidade nas faixas etáárias; rias; 

 Custos da Tecnologia;Custos da Tecnologia; 

 QualificaQualificaçção pessoal e organizacional;ão pessoal e organizacional; 

 Natureza e Indicadores de Resultados.Natureza e Indicadores de Resultados.

DILEMAS DAS PRÁTICAS DE RH

A explora

A exploraçção excessiva do recursoão excessiva do recurso

http://penut.net/images/links/donkey.jpg

DESAFIOS DE VALORIZAÇÃO DA VIDA ORGANIZACIONAL E PESSOAL

E A QUALIDADE DAS PRÁTICAS EMPRESARIAIS?

Riqueza significa educação(...) competência(...) tecnologia. Riqueza é conhecimento. Temos dinheiro, sim. Mas não somos ricos. Somos como filho que herdou dinheiro do pai que ele nunca conheceu. Não foi criado e preparado para gastá-lo. Tem-no em suas mãos, não sabe como usá-lo. Se você não sabe como gastar o dinheiro, você não é rico. Nós não somos ricos. Relato de um banqueiro do Golfo Pérsico in Riqueza e a pobreza das Nações, Landes, 1998.

CONSTRUINDO RH SUSTENTAVEL

Prós:

 Difusão do processo de Gestão;

 Motivação pessoal;

 Comprometimento gerencial.

Contras:  Dados parciais;  Mutações dos interesses;  Afeto instrumental;  Decepção com ARH.

PRÁTICAS DE RECURSOS HUMANOS

Fundamentos:

Ter políticas e práticas de rh

Valorizar ações participativas

Integrar níveis operacionais,

táticos e estratégicos.

Resultados possíveis

 Dar conta da diversidade pessoal-profissional

 Resultados e metas compatíveis com os recursos reais e disponíveis

 Gestão de Pessoas com visão especializada integrada a visão estratégica da organização.

Equipes de Alta Performance

Equipes de Alta Performance

(6)

E..a

ssimilar a evolução com alta tecnologia

Fonte:

Para inspirar mudanças organizacionais...

Se dizia daquela terra que era sonâmbula. Porque

enquanto os homens dormiam, a terra se movia

espaços e tempos afora. Quando despertavam, os

habitantes olhavam o novo rosto da paisagem e

sabiam que, naquela noite, eles tinham sido

visitados pela fantasia do sonho.

(Crença dos habitantes de Matimati in Terra Sonâmbula, Mia Couto, 2002)

Obrigada!

Saiba mais:

www.fia.com.br/capacitação em gestão da qualidade de vida no trabalho 11 3818.4004

eventos.gqvt@fia.com.br climongi@usp.br

Referências

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