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A INFLUÊNCIA E AS CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS SOBRE A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DE GÊNERO

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Academic year: 2021

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A INFLUÊNCIA E AS CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS SOBRE A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DE GÊNERO

Rochelle Cristhine Bernardes Paulino1

RESUMO: O presente artigo aborda a questão da diversidade de gênero, realizando

uma retrospectiva histórica e uma análise, a partir da ótica da psicologia, do que é a homossexualidade e o que leva a existência de uma sociedade tão diversa, ainda que seus componentes compartilhem dos mesmos valores culturais. A pesquisa realizada utiliza o método da rota dependência, que se vale de fatos históricos e acontecimentos passados para entender a construção atual da situação analisada. Além dela usa-se também a literatura já existente sobre o tema, sobretudo da opinião de importantes filósofos, sociólogos, psicólogos e historiadores que já escreveram sobre o assunto, dentre os quais se destacam estudiosos de renome, como Michel Foucault, Gilles Deleuze, Félix Guattari e Jacques Derrida.

PALAVRAS-CHAVE: Diversidade. Gênero. Sexualidade. Cultura. Psicologia.

ABSTRACT: This article deals with the issue of gender diversity, making a historical

retrospective and an analysis, from the perspective of psychology, of what is homosexuality and what leads to the existence of such a diverse society, even if its components share the same cultural values. The research carried out uses the route dependence method, which relies on historical facts and past events to understand the current construction of the analyzed situation. Beyond it is also used the already existent literature on the subject, mainly of the opinion of important philosophers, sociologists, psychologists and historians who already wrote on the subject.

KEYWORDS: Diversity. Gender. Sexuality. Culture. Psychology.

INTRODUÇÃO

A diversidade por anos foi enxergada como algo negativo, usada como argumento para discursos suprematistas e para atrocidades várias. Nas últimas décadas, entretanto, tem se entendido que a diversidade é, ao contrário do que se pensava, algo positivo, sendo defendida por alguns, em seu aspecto biológico (racial, étnico, etc.), como a razão da longevidade da humanidade face a tantos intemperes durante sua existência.

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Pode-se enxergar a diversidade por vários aspectos, desde biológicos até culturais e sociais. Situada no campo da diversidade cultural e social se encontra a questão de gênero e da sexualidade, tema deste artigo.

Este estudo será dividido em duas partes, a princípio serão abordados conceitos importantes para o entendimento da discussão e em seguida se abordarão a questão da diversidade de fato.

CONCEITOS PRELIMINARES PARA O ENTENDIMENTO DA QUESTÃO DE GÊNERO

As discussões e os estudos sobre a sexualidade e a ideia de gênero já tiveram vários marcos importantes, como a publicação do primeiro tomo do estudo sobre a sexualidade de Michael Foucault, intitulado “História da Sexualidade”. O tomo I analisa as ideias de Foucault quanto à "hipótese repressiva", a ideia que a sociedade ocidental teria suprimido a sexualidade desde o século XVII até meados do século XX.

Além da obra de Foucault merece destaque a criação do termo gênero, introduzido por feministas de língua inglesa, na década de 1970. Tal destaque é merecido já que o conceito expande o entendimento de sexualidade e designa as representações acerca do masculino e do feminino que são construídas culturalmente, distanciando-se de uma compreensão biologizante. Para Louro (1997, p. 23), a importância do conceito de gênero afirma-se, pois:

“(...) obriga aquelas/es que o empregam a levar em consideração as distintas so ciedades e o s dist into s mo me nto s histórico s de que est ão trat ando. Afast a -se de propo siçõ es essenc ia list as so bre o s gênero s; a ót ica est á dir ig ida para um pro cesso, para uma co nst rução, e não para algo que exist a a prio ri. O co nceito passa a exig ir que se pense de modo plural, acentuando que os projetos e as representações so bre mu lheres e ho mens são diverso s. Observa -se que as co ncepçõ es de gênero difere m não apenas entre a so ciedades o u o s mo me nto s histó ricos, mas no interior de uma dada sociedade, ao se considerar os diversos grupos (étnicos, religiosos, raciais, de classe) que a constituem”.

Ainda que a introdução desse conceito tenha sido um passo muito importante para o entendimento da noção de sexualidade e para uma eventual alteração na compreensão da formação da identidade de gênero, as pesquisas que se desdobraram na época eram muito mais ligadas a pautas feministas, discutindo mais a dominação masculina sobre as mulheres, do que contribuições para o campo da diversidade sexual.

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Foi só recentemente que o uso destes termos foi utilizado efetivamente para tal, sendo discutidas principalmente por estudiosos foucaultianos.

Mas o que exatamente é gênero? De forma simplificada pode-se afirmar que gênero é a percepção do indivíduo em relação às representações do masculino e feminino em si mesmo, construídas através de influências culturais e sociais a que se sofre exposição desde a infância. Se visto desta forma o gênero não tem ligação qualquer com o sexo do sujeito, e, portanto, não é de forma alguma descrito por uma lógica biológica. Não existe, por consequência, um gênero natural ou correto, assim como não existe hierarquia entre as diferentes percepções de gênero.

Quanto à sexualidade, é o termo que se refere a que representações (masculino, feminino ou ambos) o indivíduo sente atração sexual. Não tem necessariamente ligação com o gênero ou com o sexo (biológico), mas geralmente condiciona o gênero dos sujeitos.

Uma vez que se tenha compreendido os termos gênero e sexualidade pode-se dar um passo adiante na exposição deste estudo, a fim de introduzir as bases da discussão propriamente dita.

Como já frisado acima, esta pesquisa toma como ponto de partida o ponto de vista de Foucault, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Jacques Derrida e vários outros pensadores que acreditam que a identidade de gênero e a sexualidade são construções sociais, e não biológicas. Portanto, não há norma, ou um padrão, e sim diferentes construções, que não devem ser valoradas ou hierarquizadas. É importante, todavia, entender de onde nasceram às concepções biologizantes a respeito do tema.

Para Foucault (1992), que realizou a empreitada de reconstruir toda a história da sexualidade em sua pesquisa “A História da Sexualidade”, a fonte das concepções biologizantes remonta ao século XIX, segundo o filosofo isso fica claro, já que embora não seja difícil encontrar relações homossexuais e homoafetivas na antiguidade, é somente no século XIX que se emprega pela primeira vez o conceito de “homossexualidade” para se identificar uma identidade sexual a ser vigiada e controlada: “(...) foi por volta de 1870 que os psiquiatras começaram a constituí-la com objeto de análise médica: ponto de partida, certamente, de toda uma série de intervenções e de controles novos” (FOUCAULT, 1992, p. 233).

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Assim como aponta Foucault, antes, era comum a ideia da convivência com dois sexos em um só corpo. Só a partir do século XVII é que as concepções e teorias biológicas da sexualidade e as necessidades jurídicas impostas aos indivíduos conduziram à superação da possibilidade da mistura de sexos em um corpo só, e restringiram “a liberdade de escolha dos indivíduos incertos” (FOUCAULT, 1993, p. 116).

Os dispositivos de poder criaram a necessidade de se saber através da medicina qual o sexo naturalmente determinado do indivíduo, consequentemente, aquele que a justiça reconhece. Dessa forma, ser “sexuado” é submeterem-se a um conjunto de regulações sociais, que constituem uma norma que, simultaneamente guia uma inteligibilidade e uma coerência entre sexo, gênero, prazeres e desejos, e funciona como uma técnica hermenêutica de autointerpretação (BUTLER, 2003, p.142).

A CONSTRUÇÃO DO GÊNERO E DA SEXUALIDADE

Atualmente pensadores de todo o mundo vem refinando algumas definições e traçando distinções conceituais importantes. Citando por exemplo Jeffrey Weeks (1993, p. 6) "a sexualidade tem tanto a ver com as palavras, as imagens, o ritual e a fantasia como com o corpo”. Ele compartilha da opinião de diversos outros pensadores sobre o tema, "compreender a sexualidade observando apenas seus componentes 'naturais'(...), esses ganham sentido através de processos inconscientes e formas culturais" (p. 21). A reconstrução da história da sexualidade por Foucault (1988) só foi possível pelo fato de sua compreensão da mesma como uma "invenção social", ou melhor, por entender que a sexualidade é composta por uma série de fatores histórico-sociais, sobretudo discursos sobre o ato sexual: os que regulam, que normalizam, que definem saberes, que constituem "verdades".

Os sujeitos podem conviver com sua sexualidade de maneiras diversas, sem necessariamente ter que seguir um padrão, "viver seus desejos e prazeres corporais" de N modos (WEEKS, apud BRITZMAN, 1996).

A identidade sexual de cada um se constitui a partir da forma como se vive a sexualidade, seja com parceiros/as do mesmo sexo, do sexo oposto, de ambos os sexos ou sem parceiros/as. Simultaneamente, os indivíduos se identificam mais ou menos, social e historicamente, com as representações do feminino e do masculino constituindo

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desta forma sua identidade de gênero. É óbvio que as identidades sexuais e de gênero estão profundamente inter-relacionadas, apesar de necessariamente uma não condicionar a outra; a definição sobre o pertencimento a um dos gêneros pode se confundir com a atração que se sente por um dos sexos, tornando muito raro uma se desvincularem da outra. Todavia, e como já citado, não são a mesma coisa. Sejam masculinos ou femininos, todos os sujeitos podem ser heterossexuais, homossexuais, bissexuais (assim como podem, ao mesmo tempo, serem também negros, brancos, ou índios, ricos ou pobres). O importante nesse ponto é ter em mente que, tanto na dinâmica da sexualidade como na dinâmica do gênero, sempre há a construção da identidade, e estas não são terminadas, ou concluídas em determinado momento. Não se sabe em que período da vida a identidade de gênero ou sexual se assenta, se define e se delimita, é um mistério, portanto, em que momento da vida alguém se “torna” homossexual ou heterossexual.

Britzman (1996, p. 74) afirma:

Nenhuma identidade sexual — mesmo a mais normativa — é automática, autêntica, facilmente assumida; nenhuma identidade sexual existe sem negociação ou construção. Não existe, de um lado, uma identidade heterossexual lá fora, pronta, acabada, esperando para ser assumida e, de outro, uma identidade homossexual instável, que deve se virar sozinha. Em vez disso, toda identidade sexual é um constructo instável, mutável e volátil, uma relação social contraditória”.

Deve se pensar a construção da identidade de gênero da mesma maneira: ela também está continuamente se conformando e se transformando. A partir das relações sociais, somadas a símbolos, discursos, representações práticas, os sujeitos vão se construindo como masculinos ou femininos, achando e perdendo sua posição na sociedade, suas disposições, suas formas de ser e de ocupar o mundo. Cada uma dessas construções é condicionada por diversas variáveis, históricas, sociais e até pessoais.

Ainda vale nota que alguns estudiosos, como Butler, vem defendendo que normalmente nos referimos aos gêneros "numa matriz heterossexual". Contudo, Butler afirma que é primordial definir uma ligação não-causal e preferencialmente não redutiva entre sexualidade e gênero. Justamente devido a homofobia se manifestar como uma visão do homossexual como o sujeito de um gênero defeituoso, falho ou mesmo abjeto, como é visível ao observar que se chamam os homens gay de "femininos" e mulheres lésbicas de "masculinas".

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Homofobia que inclusive pode ser descrita como o medo voltado contra os/as homossexuais, ou a um "terror em relação à perda do gênero", ou seja, o pavor de não ser mais considerado como um homem ou uma mulher "autênticos/as" ou "reais". Por essas razões que Judith defende que é "crucial manter um aparato teórico que leve em consideração o modo como a sexualidade é regulada através do policiamento e da censura do gênero".

A PERCEPÇÃO DO OUTRO SEGUNDO ROLNIK

Sendo o conceito de gênero obrigatoriamente fruto das relações sociais ele nos coloca em contato com os outros, e frente ao desafio da interpretação e entendimento de todos aqueles fora do nosso eu. Segundo Rolnik (1994), num primeiro momento prevalece uma concepção mais óbvia do que seja o outro, a ideia de que tudo fora do campo do “seu eu” representa os demais. Ou seja, de forma empírica, através do que pode ser captado pela percepção, o outro é tudo aquilo que se encontra fora dos limites do que define o meu eu, é uma unidade separável externa a mim, com a qual é possível criar algum tipo de relação, mas sem jamais romper as fronteiras que nos separam. Entretanto, da mesma forma que aquilo que é empírico não se restringe ao que é visível, a subjetividade dos indivíduos também não se restringe a um eu, uma unidade. Ela é composta por inúmeros fluxos, de informações, costumes, hábitos, que advém e transpassam o que era entendido como a unidade do “outro”, e que quando somados tornam-se parte do eu, conectando-se com outros fluxos e partículas os quais coexistem e geram outras composições.

A subjetividade deixa de ser uma composição estática de identidade para ser processual. A desestabilização provocada pelo encontro com diferentes fluxos (...) coloca a exigência de criarmos um novo corpo (um novo modo de sentir, de pensar, de agir) que venha encarnar este estado inédito que se fez em nós. E a cada vez que respondemos à exigência imposta por um destes estados – ou seja, a cada vez que encarnamos uma diferença – nos tornamos outros (ROLNIK, 1994, p. 161).

Desta perspectiva, pode-se concluir que o outro não é apenas uma unidade externa, outro eu “homem, mulher, homossexual, heterossexual” (...) com o qual tenho a obrigação de estabelecer uma relação de vizinhança baseado na filosofia do politicamente correto. O outro é tudo aquilo (humano, não-humano, visível, não-visível)

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que me tira da inércia da pretensa estabilidade de uma identidade fixa imutável, um modo padronizado de pensar, sentir, agir, convidando-me para abandonar hábitos engessados e me levando a diferentes formas de ser/estar no mundo. Um convite para um entendimento mais complicado e para um exercício mais complexo da alteridade que nos leva a um tratamento distinto às políticas de tolerância, tidas como corretas na atualidade. Desta forma, discutir e entender o que representa a diversidade sexual não se torna agenda somente de um grupo especial, composto por uma minoria e desinteressante a todos os demais, mas sim um importante passo para o entendimento de um comportamento que, como todos os outros, compõem também nossa identidade, nos chamando para uma nova forma de pensar, agir e encarar o mundo em que estamos inseridos.

A DIVERSIDADE

Uma vez entendido o processo da construção da identidade de gênero e da sexualidade dos indivíduos, torna-se evidente a emergência de se superar formas de exclusão e de se celebrar a diversidade. Por se tratar de uma condição imputada pela vivência social e histórica não se pode atribuir a homossexualidade, ou a qualquer outra espécie de diversidade do campo social/cultural, uma posição de inferioridade as demais formas de sexualidade ou de identidade de gênero, ou melhor, não se pode colocá-la em uma estrutura hierárquica, visto que não há certo ou errado, como se imaginava no passado, quando a visão dominante era a “biologizante”, mas sim de diferentes condições que definiram o sujeito.

Além disso, dado as bases infundadas em que se levantam as formas de preconceito contra aqueles tidos como “desviantes” do padrão heteronormativo se mostra premente a necessidade de superação de tais questões para a criação de uma sociedade inclusiva e da consecução do bem coletivo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao fim do estudo que deu origem a este artigo ficam claras algumas conclusões. Destacam-se entre elas o fato da identidade de gênero e da sexualidade dos indivíduos serem uma construção social, realizada pela soma de fatores próprios ao momento

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histórico que se vive, dentre os quais está a condição social, a geração, a criação familiar, etc. Além disso, baseando-se sobretudo nos estudos de Foucault nota-se o processo da construção da ideia de um prazer perverso para todos aqueles que desviam da norma hétero reprodutora, nos levando a entender as raízes das formas de exclusão e preconceito existentes na atualidade.

Dentro dessas formas pode-se citar a ideia de uma identidade de gênero corrompida devido a sexualidade do sujeito, daí o motivo para entender homossexuais como “afeminados” e lésbicas como “masculinas”, ainda que uma coisa não tenha qualquer ligação com a outra. A sexualidade não é necessariamente um condicionante da identidade de gênero, não existindo por vezes qualquer ligação entre uma e outra.

Ademais, a partir dos estudos de Rolnik, enxerga-se outra forma de entender o outro, uma outra lente para o entendimento das relações sociais, através da qual os demais (ou seja, tudo aquilo fora da “unidade do meu eu”) são variáveis importantes para a formação da identidade, seja ela de gênero, vocacional, etc. Esse tipo de entendimento nos convida para a missão da compreender o outro como premissa do nosso próprio entendimento, deslocando as discussões sobre diversidade de gênero e sexual da agenda de um grupo minoritário para uma questão relevante para toda a sociedade.

Por fim se alcança o entendimento de que a diversidade de gênero e sexual é uma consequência da maneira com que as pessoas são expostas a seu ambiente, a sua realidade, não inerentes aos indivíduos, mas sim fruto da exposição aos valores culturais e sociais de dada sociedade, da criação individual e de experiências singulares. Por isso qualquer forma de exclusão se mostra infundada e sem razão, já que não existe uma sexualidade ou gênero correto, mas sim uma miscelânea de diversas características nem superiores, nem inferiores, e sim diferentes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA

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