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ALTERNATIVAS GERADORAS DE RESPONSABILIDADE E AS SUBJETIVIDADES. Loiva Leite

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Academic year: 2021

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ALTERNATIVAS GERADORAS DE RESPONSABILIDADE E AS SUBJETIVIDADES

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Grupo de Trabalho de Reabilitação do

Grupo de Trabalho de Reabilitação do

Grupo de Trabalho de Reabilitação do

Grupo de Trabalho de Reabilitação do

Instituto Psiquiátrico Forense Maurício

Instituto Psiquiátrico Forense Maurício

Instituto Psiquiátrico Forense Maurício

Instituto Psiquiátrico Forense Maurício

Instituto Psiquiátrico Forense Maurício

Instituto Psiquiátrico Forense Maurício

Instituto Psiquiátrico Forense Maurício

Instituto Psiquiátrico Forense Maurício

Cardoso

Cardoso

Cardoso

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 O Instituto Psiquiátrico Forense Mauricio Cardoso é um

estabelecimento médicomédicomédico----penamédico penapenapenal, inserido na Rede Penitenciaria do Estado do RS, fazendo parte da

SUSEPE – Superintendência dos Serviços Penitenciários da Secretaria de Justiça.

 Foi criado em 1925, como órgão de segurança em anexo

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Objetivo da Instituição:

Objetivo da Instituição:

Objetivo da Instituição:

Objetivo da Instituição:

Tem como objetivo a realização de exames periciais para a

Verificação de Responsabilidade Penal e Verificação de Cessação de Periculosidade, de pessoas que cometeram delitos;

delitos;

Visa também, proporcionar tratamento aos pacientes com

doença mental encaminhados à instituição para cumprir Medida de Segurança Detentiva.

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O IPF Hoje: O IPF Hoje: O IPF Hoje: O IPF Hoje:

•Nos dias atuais o IPF compõem-se de sete unidades de tratamento (seis masculinas e uma feminina) e uma unidade de triagem e admissão.

•Atende cerca de 700 pacientes, sendo 490 internos, os demais encontram-se em avaliação de periculosidade ou em demais encontram-se em avaliação de periculosidade ou em A.P.

•No seu quadro de pessoal há psiquiatras, neurologistas, clínicos, psicólogos, assistentes sociais, terapeuta ocupacional, equipe de enfermagem, equipe de segurança, serviço jurídico, serviço de farmácia e equipe de apoio.

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O Grupo de Trabalho O Grupo de TrabalhoO Grupo de Trabalho O Grupo de Trabalho

• Avaliando e estudando os casos de pacientes longamente

institucionalizados, a promotora de Justiça e Direitos Humanos em parceria com o juiz da VEPMA determinaram a criação de um Grupo de Trabalho (GT);

• O objetivo do GT é conhecer, discutir, avaliar e encaminhar os pacientes do IPF com extinção da medida de segurança;

• Esse Grupo iniciou suas atividades em setembro de 2007 e é composto por representantes da SES, SMS de Porto Alegre, composto por representantes da SES, SMS de Porto Alegre,

Fundação de Assistência Social, Poder Judiciário, Ministério Público e funcionários do próprio IPF;

• Os casos dos pacientes são apresentados pela equipe responsável do IPF e discutidos na reunião do GT, que se reúne uma vez por

semana, no mínimo;

• A partir da avaliação do GT, os encaminhamentos são feitos para a Rede de Saúde e Assistência existente, visando a integração dos pacientes na comunidade, respeitando a singularidade de cada situação.

(7)

Dados encontrados referente ao tempo de internação tempo de internação tempo de internação no tempo de internação IPF, em uma amostra de 74 casos:

02 + DE 40 ANOS 13 + DE 30 ANOS 59 + DE 20 ANOS

Dados encontrados de pacientes que cometeram crimes Dados encontrados de pacientes que cometeram crimes de menor potencial ofensivo como lesão corporal e tentativa

de furto, em uma amostra de 66 casos: 14 + DE 20 ANOS

02 + DE 30 ANOS 25 + DE 10 ANOS

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Caso encaminhado do IPF, discutido e avaliado através do GT.  Dados pessoais: - masculino - 41 anos - proveniente do interior - proveniente do interior

- escolaridade: 2ª série do ensino fundamental

- família numerosa (onze filhos); mãe com doença mental, esta institucionalizada; pai desaparecido; sem vínculos familiares que possam acolhê-lo

- diagnóstico: Esquizofrenia paranóide, RM leve,

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 “... Contexto social desestruturado, possuindo histórico

de vida caracterizado por mendicância e pequenos furtos cometidos entre a infância e a adolescência... tio materno visitou algumas vezes... pai totalmente desaparecido há anos... doença mental da mãe agravou-se e a mesma

encontra-se atualmente num asilo... um irmão mais velho, encontra-se atualmente num asilo... um irmão mais velho, com quem nunca conviveu , também cumpre medida de segurança no IPF...”

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Ingresso no IPF - 1ª vez novembro de 1987 2ª vez dezembro de 1990 Delito: roubos

Em Alta Progressiva desde 1995

Histórico de fugas da instituição; pouco autocuidado; Histórico de fugas da instituição; pouco autocuidado;

comportamento mais retraído, de pouca iniciativa; sem critica do seus atos e da sua situação; atitude passiva e submissa na maior parte do tempo; tranqüilo; às vezes com delírios paranóides e místicos; regressivo; necessidade de orientação nas tarefas do cotidiano; institucionalizado.

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Iniciou período de adaptação no SRT Pensão Nova Vida em 10 de abril de 2008 – comparecia na instituição em turnos alternados, após o dia todo, passando a incluir a noite, aumentando o número de dias de permanência

Relacionava-se de modo respeitoso e tranqüilo com os demais usuários; fez um vínculo mais próximo com uma das usuárias; participação nas atividades propostas; necessitava de orientação nas questões do autocuidado e na organização do ambiente.

(12)

Ingresso efetivo na Pensão Nova Vida – 17 de junho de 08

 Mantém um comportamento calmo;

 Conversa pouco mas manifestou interesse em visitar a mãe;

 De maneira geral tem respeitado as regras de convivência, embora em alguns momentos tenha ido aos convivência, embora em alguns momentos tenha ido aos quartos femininos e foi advertido;

 Autocuidado adequado, inclusive demonstrando vaidade;

 “Namorando” outra usuária;

 Testou limites com relação a sexualidade e esse foi nosso maior desafio no cotidiano com o usuário.

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 Várias queixas das mulheres em relação ao seu comportamento mais invasivo;

 Ele não apresentava crítica em relação a esse comportamento;

 Sai freqüentemente para passear no Jardim Botânico com a “namorada”, busca cigarros para os usuários e com a “namorada”, busca cigarros para os usuários e mantém um relacionamento amistoso com todos;

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• Atualmente está no SRT Gomes Jardim (residencial de maior autonomia), com mais alguns usuários;

• Administra seu cotidiano de auto-cuidado e medicação com supervisão diária. Divide as tarefas da casa;

• Já recebeu o primeiro salário de seu benefício continuado – LOAS;

• Consegue circular de ônibus pela cidade em alguns trajetos, como do CAPS para o SRT.

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Tratamento na Rede:

- Atendimento clinico no CS Modelo – exames laboratoriais, consulta médica e odontológica;

- Iniciou acompanhamento no CAPS Cais Centro em junho, sendo atendido pela psiquiatria e terapia ocupacional. Participa de grupos;

ocupacional. Participa de grupos;

- Interconsulta entre as equipes que o atendem: perspectivas de investimento para o desenvolvimento de sua autonomia e cidadania. Voltar a estudar?

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Perguntado sobre seu desejo após sair do IPF,

respondeu:

“ gostaria de trabalhar, visitar a mãe, fazer perícia

e ter um dinheirinho...”

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 Dados pessoais:

- masculino - 56 anos

- proveniente do interior - proveniente do interior

- escolaridade: superior completo

- delito: matricídio e tentou matar a irmã - diagnóstico: Esquizofrenia paranóide - ingresso no IPF: 18 de abril de 1979

(18)

“Nos primeiros anos de internação não respondia bem ao tratamento. Foi realizada troca de medicação e houve melhora dos sintomas. Sempre foi apoiado pela família. Concluiu o curso de filosofia durante o período em que cumpriu medida de segurança. Com o beneficio da Alta Progressiva ficava em casa por o beneficio da Alta Progressiva ficava em casa por períodos de 03 meses. Morou com o pai e com a irmã, sendo esta sua curadora após a morte do pai. Morou sozinho em um apartamento alugado por sua irmã. Recebe uma pensão do pai”.

(19)

Com o acompanhamento do caso no GT devido a prescrição da medida de segurança descobriu-se:

- A irmã não estava pagando o aluguel do apartamento em que o paciente morava, nem mesmo o mercado em que comprava alimentaçao;

- Ele passou a morar em uma casa na vila onde

- Ele passou a morar em uma casa na vila onde houve um tiroteio onde enfrentou policiais, o que fez com que fosse levado de volta ao IPF;

- Não estava em tratamento regular na cidade onde estava morando;

- A irmã ‘cuidadora’ não repassava a integralidade da sua pensão.

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Novas investigações:

- Descoberta de um filho casado;

- O paciente passou o Natal com esse filho e com a nora;

- Filho ciente da liberação do pai e disposto a ficar com ele, assumindo a curatela e levando-o a morar com ele, assumindo a curatela e levando-o a morar com sua família em uma cidade do estado do RJ;

- Irmã durante esses anos (desde 1995), no papel de sua curadora usufruiu de seus rendimentos, vendeu bens da família e não realizou o cuidado necessário para que se efetivasse a saída do paciente da instituição.

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Paciente está aguardando alvará de soltura. O Filho está com curatela provisória. Vai levar o pai para residir com ele no Rio de Janeiro. Compareceram na reunião o paciente, o filho e a nora para agradecer o atendimento do GT em especial dos técnicos do IPF – assistente social e psiquiatra e ao Juiz da VEPMA – assistente social e psiquiatra e ao Juiz da VEPMA pela oportunidade que recebera redescobrindo seu filho e sua nora. A nora refere que “adotará” o paciente como seu pai e que a partir desse momento eles formarão uma família feliz.

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Na mostra fotográfica do Programa de Volta Para Casa

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Referências

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