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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE

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OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE

Análise do Mercado de Trabalho Formal em Porto Alegre

Outubro de 2012

Termo de Contrato Nº. 48918/2012 - Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) Secretaria Municipal de Produção, Indústria e Comércio (SMIC) – Prefeitura de Porto Alegre,

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e DIEESE

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EXPEDIENTE DA PREFEITURA DE PORTO ALEGRE

SECRETARIA MUNICIPAL DE TRABALHO E EMPREGO (SMTE) E

JOSÉ FORTUNATI

Prefeito do Município de Porto Alegre

POMPEO DE MATOS

Secretário Municipal do Trabalho e Emprego

JOSÉ ALBERTO JONHER

Gerente de Qualificação para o Trabalho e Emprego

TATIANA DE NARDI Psicóloga

Prefeitura de Porto Alegre

Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE)

Rua Siqueira Campos, 1300 5º andar– Porto Alegre - Rio Grande do Sul CEP 90010-170

(3)

EXPEDIENTE DO SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS - SEBRAE

VITOR AUGUSTO KOCH

Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS LEO JOSÉ BORGES HAINZENREDER

Diretor-Superintendente MARCELO DE OLIVEIRA RIBAS Diretor de Administração e Finanças MARCO ANTÔNIO KAPPEL RIBEIRO

Diretor Técnico

SEBRAE – Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas Rua Sete de Setembro, 555 – Centro – Porto Alegre – RS – CEP 90010-190

(4)

EXPEDIENTE DO DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS – DIEESE

Direção Técnica

Clemente Ganz Lúcio – Diretor Técnico / Coordenador de Pesquisas Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento José Silvestre Prado de Oliveira – Coordenador de Relações Sindicais

Nelson de Chueri Karam – Coordenador de Educação Rosana de Freitas – Coordenadora Administrativa e Financeira

Coordenação Geral do Projeto

Ademir Figueiredo – Coordenador de Estudos e Desenvolvimento Angela Maria Schwengber – Supervisora dos Observatórios do Trabalho

Anelise Manganelli – Técnica Responsável pelo Relatório

Equipe Executora DIEESE

DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos Rua Aurora, 957 – Centro – São Paulo – SP – CEP 01209-001

Fone: (11) 3821 2199 – Fax: (11) 3821 2179 E-mail: institucional@dieese.org.br

(5)

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO ... 6

INTRODUÇÃO ... 7

1. COMPORTAMENTO DO SALDO DE VAGAS EM OUTUBRO DE 2012 ... 8

2. COMPOSIÇÃO POR ATIVIDADE ECONÔMICA E FAMÍLIAS OCUPACIONAIS DO SALDO DE VAGAS EM OUTUBRO DE 2012 ... 12

CONCLUSÃO ... 20

GLOSSÁRIO... 22

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APRESENTAÇÃO

O presente documento configura-se no Relatório intitulado: “Análise do Mercado de Trabalho

Formal em Porto Alegre – Outubro de 2012”, produto previsto no plano de atividades do

Observatório do Mercado de Trabalho de Porto Alegre, parceria entre o DIEESE, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e a Prefeitura de Porto Alegre, através da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE).

Este relatório tem por objetivo analisar o comportamento do mercado de trabalho formal celetista no município de Porto Alegre durante o mês de outubro de 2012. Para o acompanhamento do movimento do mercado de trabalho formal foram utilizados os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.

O relatório se apresenta em duas partes além da apresentação, introdução e considerações finais. A primeira parte analisa o comportamento do saldo acumulado de vagas de outubro de 2012 no município de Porto Alegre, trazendo análises comparativas com outros recortes geográficos. Já a segunda parte traz uma análise do comportamento dos admitidos e dos desligados em relação às famílias ocupacionais em destaque no período, considerando questões como, tipos de admissão e desligamento, porte do estabelecimento e tempo de permanência no emprego e salário médio.

(7)

INTRODUÇÃO

O Brasil em outubro de 2012 apresentou retração no saldo de empregos, embora tenha registrado resultado positivo de 66.988 vagas, quatro setores (Extrativa Mineral, SIUP, Construção Civil e Administração Pública) dos oito setores, eliminaram postos de trabalho. Esse foi o pior resultado para o ano de 2012 e o terceiro pior na análise que considerou os meses de outubro desde 2002.

Por outro lado, apesar da desaceleração no mercado de trabalho em comparação ao mesmo mês do ano anterior a Região Sul (26.819 vagas) se destacou, sendo a região com maior saldo positivo em outubro, superando, portanto, o Sudeste. O estado do Rio Grande do Sul que gerou 11.194 vagas, destacou-se entre os estados do Sul já que foi o que mais gerou emprego no mês, e no contexto nacional ficou em segundo lugar, somente atrás de São Paulo (21.067).

Entre as capitais brasileiras, Porto Alegre apresentou melhora no ranking, comparado ao mesmo mês do ano anterior, já que em outubro registrou um saldo positivo igual a 2.052 novas vagas, passando do sétimo para o quinto lugar entre as capitais com maior saldo de emprego entre 2011 e 2012. O resultado positivo para Porto Alegre deveu-se especialmente aos setores do Comércio (823 novas vagas) e os Serviços (972 novos empregos). Entre os subsetores o destaque foi o Comércio varejista que registrou saldo positivo de 721 vagas.

Entre as classes de atividade econômica foi possível identificar que as que mais geraram empregos no município foram àquelas atividades de Construção de Edifícios (338 vagas), seguida por atividades de Atendimento Hospitalar (224 vagas) e Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios (191 vagas).

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1. COMPORTAMENTO DO SALDO DE VAGAS EM OUTUBRO DE 2012

Em outubro de 2012, o saldo de empregos no país foi positivo em 66.988 postos de trabalho, sendo esse o terceiro pior resultado para o mês de outubro desde o ano de 2002, ficando atrás apenas dos resultados registrados no ano de 2002 (36.112) e no ano de 2008 (61.401) (Gráfico 01). O resultado de outubro representou uma redução de 55,4% em relação ao verificado no mês imediatamente anterior (setembro), quando o saldo de empregos no país havia sido de 150.334 postos. Ademais, verificou-se que esse foi o mês no ano de 2012, que menos gerou vagas (Anexo 01).

Na análise dos setores de atividade econômica no Brasil, verificou-se que o Comércio foi o setor onde foram criados mais postos de trabalho (49.597). Já a construção civil eliminou 8.290 postos. Com saldo negativo figuraram também a Administração Pública (-3.521), a Agropecuária (-20.153), os Serviços Industriais de Utilidade Pública (-597) e a Extrativa Mineral (-292) (Anexo 02).

GRÁFICO 01

Evolução do saldo de vagas celetistas para meses de Julho Brasil, 2002 a 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

A Região Sul foi a que mais empregou em outubro de 2012, com saldo de 26.819 vagas. A região Sudeste ficou em segundo lugar com 25.301 postos, seguido da Região Nordeste e Norte, que registraram 13.747 e 1.590 vagas, respectivamente. Em último lugar, a Região Centro-Oeste que foi a única a apresentar saldo negativo, com eliminação de 469 postos (Anexo 03).

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Entre os estados brasileiros, o Rio Grande do Sul foi o segundo estado com maior saldo positivo de vagas (11.194), ficando atrás apenas de São Paulo (21.067 postos). Todavia a colocação privilegiada do estado gaúcho, frente aos demais estados, deve ser analisada com cautela visto que, considerando o mesmo mês do ano anterior houve uma retração de 32,2% na criação de empregos, contudo uma diminuição inferior à média verificada para o país (-46,9%) (Anexo 04). Considerando os estados da região sul do Brasil, o Rio Grande do Sul, destacou-se como o estado com maior saldo de vagas no mês (Gráfico 02).

GRÁFICO 02

Saldo de vagas celetistas para meses de outubro Estados do Sul do Brasil, 2011 e 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

No acumulado do ano, Porto Alegre (14.511 vagas) ficou em 8º lugar entre as capitais brasileiras que mais geraram empregos. Na análise do mês de outubro de 2012, o município ocupou a quinta posição, com 2.052 vagas, enquanto em 2011 sua posição havia sido a sétima (Anexo 05). No entanto, na análise do mês de

outubro para a série histórica que inicia em 2002 (2.052 novos empregos), verifica-se que 2012 foi o quarto pior resultado, com saldo de emprego, inferior somente ao registrado no ano de 2002 (304 vagas), 2003 (1.943) e 2007 (1.120) (Gráfico 03).

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GRÁFICO 03

Evolução do saldo de vagas celetistas para meses de Outubro Porto Alegre, 2002 a 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

A geração de empregos em Porto Alegre, em outubro de 2012 ocorreu prioritariamente em dois setores da economia: Serviços, com 972 postos, e Comércio que gerou 823 vagas. Em terceiro lugar, a Construção Civil registrou 195 vagas e os demais setores apresentaram estabilidade. Em comparação com o mesmo mês do ano anterior, verificou-se uma retração de 39,7% no total de empregos no município (Tabela 01).

Ao longo dos meses de 2012 nota-se uma clara desaceleração na criação de vagas, e também na comparação com o ano anterior, na medida em que, de janeiro a outubro de 2011, Porto Alegre havia criado 24.9521 vagas, no mesmo período de 2012, registrou uma criação de 14.511 vagas, ou seja, uma retração de 41,8% na geração de emprego. E ao longo dos meses observa-se um volume de vagas simular a aquele gerado no ano de 2009 - períodos em que a economia brasileira sofre intercorrências da crise sobre a atividade econômica do mercado internacional (Anexo 06).

Na análise por subsetor, destacam-se, no setor de Serviços, os Serviços médicos, odontológicos e veterinários, que geraram 382 vagas, seguida de Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção e redação que registraram 335 novos empregos. O subsetor que mais gerou vagas foi o

1 Número de vagas sem ajustes posteriores.

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de Comércio varejista com 721 novos empregos, respondendo por 35,1% de todo emprego criado no município no mês.

No acumulado do ano, o único setor, que registou saldo negativo de vagas, foi o de Serviços Industriais de Utilidade Pública com uma eliminação de 293 empregos de janeiro a outubro de 2012. E entre os setores com maior dinâmica no mercado de trabalho neste mesmo período, foram o setor de Serviços com 11.200 novas vagas, seguido pelo Comércio com um saldo acumulado bastante inferior, de 1.813 vagas. Vale salientar que, na análise estrutural do mercado de trabalho e atividade econômica de Porto Alegre, já realizada por esse observatório2, o setor predominante, que responde por 43,9% do emprego no município é os Serviços e o Comércio 15,9%.

TABELA 01

Saldo de empregos celetistas, variação absoluta e relativa, por setor e subsetor de atividade econômica

Porto Alegre, acumulado de janeiro a outubro e Outubro de 2011 e 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

Nota (1): Embora seja possível matematicamente fazer a relação entre saldo positivo e negativo, por se tratarem de resultados de natureza completamente distintas, optou-se por não se realizar nas relações de variação.

2 Estudo disponível em: http://geo.dieese.org.br/poa/estudos/pesquisas_11_2012.pdf

Setor e subsetor de atividade out/11 out/12 Acumulado 2011 Acumulado 2012 Var. Acumulado absoluta Var. Acumulado relativa (%) Extrativa mineral 8 3 49 11 -38 -77,6 Indústria de transformação 238 8 3.069 226 -2.843 -92,6

Indústria de produtos minerais nao metálicos -7 -8 62 39 -23 -37,1

Indústria metalúrgica -3 -15 107 45 -62 -57,9

Indústria mecânica 72 -10 462 -37 -499

Indústria do material elétrico e de comunicações 19 -41 872 -29 -901

Indústria do material de transporte -32 116 3 105 102 3.400,0

Indústria da madeira e do mobiliário 10 0 75 -55 -130

Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica -26 -48 -75 -177 -102 -136,0

Ind. da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas -20 23 413 205 -208 -50,4

Ind. química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria, 34 -49 170 65 -105 -61,8

Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos 5 4 87 47 -40 -46,0

Indústria de calçados 4 -2 1 3 2 200,0

Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico 182 38 892 15 -877 -98,3

Serviços industriais de utilidade pública -5 -5 31 -293 -324

Construção civil 397 195 3.586 1.454 -2.132 -59,5

Comércio 793 823 2.221 1.813 -408 -18,4

Comércio varejista 593 721 1.268 1.384 116 9,1

Comércio atacadista 200 102 953 429 -524 -55,0

Serviços 1.984 972 16.476 11.200 -5.276 -32,0

Instituições de crédito, seguros e capitalização 108 -40 496 348 -148 -29,8

Com. e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico... 465 66 5.160 1.402 -3.758 -72,8

Transportes e comunicações 125 138 1.215 781 -434 -35,7

Serv. de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação, r... 1.062 335 7.164 4.518 -2.646 -36,9

Serviços médicos, odontológicos e veterinários 110 382 852 2.548 1.696 199,1

Ensino 114 91 1.589 1.603 14 0,9

Administração pública -18 38 -349 40 389

Agropecuária, extr. vegetal, caça e pesca 5 18 93 60 -33 -35,5

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2. COMPOSIÇÃO POR ATIVIDADE ECONÔMICA E FAMÍLIAS OCUPACIONAIS DO SALDO DE VAGAS EM OUTUBRO DE 2012

Na investigação detalhada do emprego por classes de atividade econômica destacam-se aquelas atividades de Construção de Edifícios (338 novas vagas), seguida por atividades de Atendimento Hospitalar (224) e Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios (191). Entre as atividades que registraram maior saldo negativo estão às aquelas de Construção de Rodovias e Ferrovias (-142), Atividades de Tele atendimento (-112) e as Obras de Instalações em Construções (-65) (Tabela 02).

Na comparação do saldo de emprego dessas atividades econômicas em relação ao mesmo mês do ano anterior, verifica-se que as dez que mais geraram vagas, totalizaram 1.506 postos, em outubro de 2012, ao passo que em 2011 haviam gerado apenas 68 vagas. Aquelas atividades que registraram os maiores saldos negativos no mês (totalizando uma eliminação de 660 postos), em 2011 haviam registrado saldo positivo de 391. Essa análise, associada à análise dos demais relatórios3 mensais elaborados por esse observatório em 2012, permite concluir que, a retração na geração do emprego não está caracterizada por dificuldade de um setor ou atividade econômica específica, e sim, pela dinâmica que caracterizou todos os setores do mercado de trabalho no município no período em análise, contudo três setores chamam atenção: pelo desempenho positivo e recorrente, estão as Atividades de Atendimento Hospitalar, que na maior parte dos meses, desde abril desse ano, aparecem em primeiro ou segundo lugar no ranking das classes de atividade econômica que mais geram empregos, seguida da Construção de Edifícios que aparece com frequência entre as três primeiras colocações. Por outro lado, na análise daquelas atividades que mais eliminam postos de trabalho aparece seguidamente, ora na primeira, ora na segunda colocação, as atividades de tele atendimento, vale reforçar que, o saldo não revela uma questão típica do setor - de rotatividade -, e sim, eliminação de postos de trabalho.

3

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TABELA 02

10 maiores saldos positivos e negativos de empregos das classes de atividade econômica Porto Alegre, outubro de 2011 e 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

Em Porto Alegre, o saldo de 2.052 postos verificado em outubro de 2012 foi resultado da combinação entre as famílias ocupacionais que obtiveram saldo positivo, ou seja, mais admissões que desligamentos e as famílias ocupacionais que desligaram mais do que admitiram - saldo negativo. As dez famílias ocupacionais com maior saldo positivo no período, somaram 1.476 vagas. E as dez famílias ocupacionais com os maiores saldos negativos registraram redução de 495 postos de trabalho (Tabela 03).

A família ocupacional que gerou mais empregos no mês foi a de Trabalhadores nos Serviços de

Manutenção de Edificações igual a 274 vagas, seguida por Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados (247 vagas) e Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos (163 vagas). Entre os destaques negativos, ou seja, das famílias que eliminaram

postos de trabalho estão os Técnicos de Vendas Especializadas (-98 vagas), seguido pelos

Motoristas de Veículos de Cargas em Geral (-83 vagas) e Operadores de Telemarketing (-56

vagas).

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, verificou-se que as famílias ocupacionais com saldo positivo em outubro de 2012, registravam em 2011 saldo ainda maior, totalizando 1.814 contra 1.476 no ano corrente. No entanto, as famílias ocupacionais que extinguiram vagas

Ranking Classe de Atividade Econômica out/11 out/12

1º Construção de Edifícios -143 338

2º Atividades de Atendimento Hospitalar 107 224

3º Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios 134 191 4º Fabricação de Peças e Acessórios para Os Sistemas de Marcha e Transmissão de Veículos Automotores -10 129 5º Atividades de Atenção Ambulatorial Executadas por Médicos e Odontólogos 2 119

6º Construção de Obras de Arte Especiais -138 116

7º Comércio Varejista de Calçados e Artigos de Viagem 98 105

8º Seleção e Agenciamento de Mão-De-Obra -25 103

9º Atividades de Vigilância e Segurança Privada 31 94

10º Atividades de Associações de Defesa de Direitos Sociais 12 87

Subtotal das 10 Classes de atividade econômica maior saldo 68 1.506

1º Construção de Rodovias e Ferrovias 138 -142

2º Atividades de Tele atendimento 103 -112

3º Obras de Instalações em Construções não Especificadas Anteriormente 158 -65

4º Instalações Elétricas 49 -64

5º Fornecimento e Gestão de Recursos Humanos para Terceiros -17 -53 6º Obras para Geração e Distribuição de Energia Elétrica e para Telecomunicações -19 -51

7º Atividades de Organizações Sindicais 13 -50

8º Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento - Financeiras -1 -47 9º Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos para Uso Humano e Veterinário -20 -41 10º Transporte Rodoviário Coletivo de Passageiros, com Itinerário Fixo, Municipal e em Região Metropolitana -13 -35

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revelaram saldos negativos com magnitude superior a aquele observado em 2011, ou seja, em 2012, totalizaram 495 contra o saldo positivo de foi de 173 vagas registrado em 2011.

TABELA 03

Saldo das famílias ocupacionais com maior e menor saldo de vagas Porto Alegre, outubro de 2011 e 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

No geral, o tamanho de estabelecimento que mais ampliou emprego foram aqueles com até 4 vínculos de emprego, visto que foram registradas 1.604 novas vagas. Por outro lado, aqueles estabelecimentos com o total de vínculos entre 10 e 19 foram os que mais eliminaram postos de trabalho. Na análise do perfil dos empregos gerados por aquelas famílias

ocupacionais que mais criaram vagas em Porto Alegre, no mês de outubro, notou-se que entre os

Trabalhadores nos Serviços de Manutenção de Edificações, - família ocupacional com maior saldo

de vagas -, os estabelecimentos que mais empregaram, foram aqueles com entre 250 a 499 vínculos. Em segundo lugar no ranking do mês - Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados, o saldo se concentrou em estabelecimentos com até 4 vínculos (Tabela 04).

Ranking

2012 Família Ocupacional out/11 out/12

1º Trabalhadores nos Serviços de Manutenção de Edificações 411 274

2º Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 209 247

3º Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos 421 163

4º Ajudantes de Obras Civis 335 153

5º Operadores de Maquinas de Conformação de Metais -10 128

6º Cobradores e Afins 227 109

7º Alimentadores de Linhas de Produção 116 109

8º Trabalhadores Auxiliares nos Serviços de Alimentação 29 101

9º Trabalhadores de Montagem de Estruturas de Madeira, Metal e Compositos em Obras Civis -5 97

10º Caixas e Bilheteiros (Exceto Caixa de Banco) 81 95

Subtotal das 10 famílias com maior saldo de vagas 1.814 1.476 Demais famílias ocupacionais com saldo positivo 1.863

1º Técnicos de Vendas Especializadas -60 -98

2º Motoristas de Veículos de Cargas em Geral -8 -83

3º Operadores de Telemarketing -95 -56

4º Cozinheiros -4 -56

5º Instaladores-Reparadores de Linhas e Equipamentos de Telecomunicações 131 -39

6º Operadores de Maquinas a Vapor e Utilidades -1 -37

7º Vendedores em Domicilio -6 -33

8º Trabalhadores da Mecanização Agropecuária -9 -33

9º Pintores de Obras e Revestidores de Interiores (Revestimentos Flexíveis) 19 -32

10º Trabalhadores nos Serviços de Manutenção e Conservação de Edifícios e Logradouros 206 -28

Subtotal das 10 famílias com menor saldo de vagas 173 -495

Demais famílias ocupacionais com saldo negativo -792

TOTAL 3.402 2.052 S a ld o s N e g a ti v o s S a ld o s P o si ti v o s

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TABELA 04

Saldo de empregos celetistas por família ocupacional selecionada¹, segundo tamanho do estabelecimento

Porto Alegre, outubro de 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

Nota: (1) Famílias ocupacionais com maior saldo de empregos no período.

Analisando as formas de admissão, verificou-se que o Reemprego correspondeu a 91,6% do total de trabalhadores admitidos em outubro 2012. As admissões por Primeiro Emprego representaram 8,1% do total, e enquanto a média brasileira (16,0%) conforme estudo já elaborado por esse observatório4. Entre as dez famílias que mais admitiram verifica-se que as admissões se distribuem da mesma forma, com predomínio do reemprego. Para duas destas famílias, o Primeiro Emprego aparece com um percentual mais elevado: os Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e

Auxiliares Administrativos (14,9% do total de

admissões) e os Cobradores e Afins (17,9%). Por outro lado, chamou atenção que 100% dos

Operadores de Maquinas de Conformação de Metais

foram admitidos por Reemprego. As admissões por contrato por prazo determinado e/ou reintegração se mostram inexpressivos no mês (Tabela 05).

4 Estudo disponível em: http://geo.dieese.org.br/poa/estudos/pesquisas_11_2012.pdf

Família Ocupacional ATÉ 4 DE 5

A 9 DE 10 A 19 DE 20 A 49 DE 50 A 99 DE 100 A 249 DE 250 A 499 DE 500 A 999 1000 OU MAIS Total

Trabalhadores nos Servicos de Manutencao de Edificacoes 39 -4 13 34 51 11 110 15 5 274

Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 217 6 28 30 -8 17 -15 -19 -9 247

Escriturarios em Geral, Agentes, Ass istentes e Auxiliares Adm inistrativos 161 3 34 11 94 -19 -27 39 -133 163

Ajudantes de Obras Civis 110 -4 13 -14 2 5 41 14 -14 153

Operadores de Maquinas de Conform acao de Metais 9 0 0 -1 0 0 0 0 120 128

Cobradores e Afins -1 -1 13 4 -4 -49 6 36 105 109

Alim entadores de Linhas de Producao 26 15 0 36 17 1 17 -4 1 109

Trabalhadores Auxiliares nos Servicos de Alim entacao 34 -2 18 3 4 4 0 31 9 101

Trabalhadores de Montagem de Estruturas de Madeira, Metal e Compositos em Obras Civis 48 -2 18 -13 18 27 6 -4 -1 97

Caixas e Bilheteiros (Exceto Caixa de Banco) 12 46 4 24 7 4 -1 -6 5 95

Subtotal das 10 famílias 655 57 141 114 181 1 137 102 88 1.476

Demais famílias 949 -58 -144 -23 52 77 -114 -98 -65 576

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TABELA 05

Distribuição (%) das admissões segundo tipo, por família ocupacional selecionada Porto Alegre, outubro de 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE

Na análise da remuneração média de outubro de 2012, verifica-se que os trabalhadores desligados possuem remuneração média superior à dos trabalhadores admitidos. No período em destaque, o salário médio dos desligados foi de R$ 1.026 e o dos admitidos R$ 990, ou seja, em média, o trabalhador admitido neste período recebia uma remuneração que correspondia a 96,5% da remuneração média do trabalhador desligado.

Ao analisar o mês de outubro comparativamente aos dois anos, imediatamente anteriores, verifica-se que existe um crescimento real na renda dos trabalhadores na admissão, na medida em que de 2010 para 2011 houve um incremento de 4,0% e de 2011 para 2012, de 1,9%. Por outro lado, entre os desligados, observa-se uma redução, no intervalo de 2010 e 2011 igual a -0,4% e de 2011 para 2012 verifica-se perda de -1,3% (Gráfico 04).

Familia Ocupacional Admissão por

primeiro emprego

Admissão por reemprego

Contrato por prazo determinado e

reintegração

Total

Trabalhadores nos Serviços de Manutenção de Edificações 4,3 95,4 0,3 100,0 Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 6,5 93,3 0,2 100,0 Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos 14,9 84,5 0,6 100,0 Ajudantes de Obras Civis 6,8 93,0 0,3 100,0 Operadores de Maquinas de Conformação de Metais - 100,0 - 100,0 Cobradores e Afins 17,9 82,1 - 100,0 Alimentadores de Linhas de Produção 5,3 94,7 - 100,0 Trabalhadores Auxiliares nos Serviços de Alimentação 9,6 90,4 - 100,0 Trabalhadores de Montagem de Estruturas de Madeira, Metal e Compósitos em Obras Civis6,3 93,7 - 100,0 Caixas e Bilheteiros (Exceto Caixa de Banco) 4,6 95,4 - 100,0

Subtotal das 10 famílias 8,2 91,6 0,2 100,0 Demais famílias 8,0 91,6 0,4 100,0 Total 8,1 91,6 0,4 100,0

(17)

GRÁFICO 04

Salário médio real de admissão e de desligamento e relação percentual do salário de admissão e desligamento

Porto Alegre, outubro de 2010, 2011 e 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE

Nota: Deflacionados pelo INPC/IBGE em R$ de outubro/2012.

A distribuição dos desligamentos em Porto Alegre, em outubro de 2012, ocorreu fundamentalmente entre os trabalhadores desligados sem justa causa (42,8%) e a pedido do trabalhador (35,3%), seguido pelo Término de contrato (19,3%) (Tabela 06).

Entre as dez famílias que mais desligaram, essas proporções ficam em 43,9%, 33,2% e 20,4%, respectivamente. Destacam-se três famílias ocupacionais: os Motoristas de Veículos de Cargas em

Geral, os Instaladores-Reparadores de Linhas e Equipamentos de Telecomunicações e os Técnicos de Vendas Especializadas, que registraram 68,9%, 59,2% e 54,7% dos desligamentos por iniciativa

do empregador sem justa causa, respectivamente Chamou atenção da grande representatividade dos desligamentos por término de contrato para as ocupações de Operadores de Maquinas a Vapor e

Utilidades que (59,3% dos desligamentos se deram por esse motivo) e os Trabalhadores da Mecanização Agropecuária (55,0%).

(18)

TABELA 06

Distribuição (%) dos desligamentos segundo tipo, por família ocupacional selecionada¹ Porto Alegre, outubro de 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE Notas:

(1) Famílias ocupacionais com maior saldo negativo no período.

(2) Outros - Incluem os desligamentos ocorridos por morte e aposentadoria

Em Porto Alegre, 68,3% dos trabalhadores desligados em outubro de 2012, não completaram um ano no último emprego, sendo que 47,8% dos trabalhadores permaneceram menos de seis meses completos, e 25,4%, menos de três meses completos (Tabela 07).

Entre as famílias ocupacionais que mais desligaram, 29,7% dos trabalhadores foram desligados antes de completar 3 meses no estabelecimento; 50,5% desses trabalhadores não permaneceram seis meses no emprego e 72,9% foram desligados antes de completar um ano.

Vale destacar que entre os Operadores de Telemarketing, 49,2% dos desligados não haviam

completado 3 meses de emprego. Essa família ocupacional, assim como a de telefonistas tem aparecido com frequência no monitoramento mensal realizado esse observatório5, sempre indicando a alta representatividade de desligamentos com menos de 3 meses de emprego. Ademais em outubro, 83,6% desses trabalhadores foram desligados antes de completar um ano no emprego.

E entre os Operadores de Maquinas a Vapor e Utilidades chamou a atenção os percentuais de desligados com tempo de permanência no emprego de 6 a 11,9 meses, o que possivelmente está

5 Relatórios mensais disponíveis em: http://geo.dieese.org.br/poa/estudos_mensais.php

Família Ocupacional Desligamento por Demissão sem Justa Causa Desligamento por Demissão com Justa Causa Desligamento a Pedido Término de Contrato Outros motivos Total

Tecnicos de Vendas Especializadas 54,7 1,2 30,5 13,6 - 100,0 Motoristas de Veiculos de Cargas em Geral 68,9 0,6 20,4 9,5 0,6 100,0 Operadores de Telemarketing 38,9 4,3 38,7 18,0 0,1 100,0 Cozinheiros 44,2 1,3 34,9 19,4 0,2 100,0 Instaladores-Reparadores de Linhas e Equipamentos de Telecomunicacoes 59,2 1,6 37,6 1,6 - 100,0 Operadores de Maquinas a Vapor e Utilidades 30,5 - 10,2 59,3 - 100,0 Vendedores em Domicilio 48,9 - 28,7 21,3 1,1 100,0 Trabalhadores da Mecanizacao Agropecuaria 45,0 - - 55,0 - 100,0 Pintores de Obras e Revestidores de Interiores (Revestimentos Flexiveis)47,9 2,1 21,3 28,7 - 100,0 Trabalhadores nos Servicos de Manutencao de Edificacoes 36,7 2,4 35,6 24,8 0,5 100,0

Subtotal das 10 famílias 43,9 2,2 33,2 20,4 0,3 100,0 Demais 42,6 2,1 35,7 19,1 0,5 100,0 Total 42,8 2,1 35,3 19,3 0,5 100,0

(19)

associado ao tipo de desligamento predominante nessa família ocupacional – como visto anteriormente - que registrou 59,3% dos desligamentos por término de contrato.

TABELA 07

Distribuição (%) dos desligamentos segundo tempo de permanência no emprego, por família ocupacional selecionada¹

Porto Alegre, outubro de 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE

Nota: (1) Famílias ocupacionais com maior saldo negativo no período.

Família Ocupacional 1,0 a 2,9 3,0 a 5,9 6,0 a 11,9 12,0 a 23,9 24,0 a 35,9 36,0 a 59,9 60,0 a 119,9 120,0 ou Mais TOTAL Técnicos de Vendas Especializadas 19,9 26,2 22,0 13,4 7,1 6,8 2,4 2,1 100,0 Motoristas de Veículos de Cargas em Geral 18,2 21,3 26,4 16,2 7,1 5,7 3,4 1,7 100,0 Operadores de Telemarketing 49,2 19,0 15,4 9,9 3,7 1,9 0,8 0,1 100,0 Cozinheiros 27,4 20,9 26,2 11,8 5,8 4,0 2,4 1,4 100,0 Instaladores-Reparadores de Linhas e Equipamentos de Telecomunicações 13,9 12,3 34,4 25,4 12,3 1,6 - - 100,0 Operadores de Maquinas a Vapor e Utilidades 6,9 31,0 36,2 10,3 3,4 5,2 1,7 5,2 100,0 Vendedores em Domicilio 18,5 25,0 21,7 10,9 17,4 6,5 - - 100,0 Trabalhadores da Mecanização Agropecuária 25,0 15,0 30,0 15,0 12,5 2,5 - - 100,0 Pintores de Obras e Revestidores de Interiores 33,0 29,7 16,5 11,0 6,6 1,1 - 2,2 100,0 Trabalhadores nos Serv. de Manut. e Conser. Edifícios e Logradouros 27,0 19,5 22,4 15,7 8,9 3,8 2,4 0,3 100,0

Subtotal das 10 famílias 29,7 20,8 22,5 13,4 7,0 3,8 1,9 0,9 100,0 Demais famílias 24,6 22,7 20,2 14,9 6,8 5,4 3,5 1,9 100,0 Total 25,4 22,4 20,6 14,7 6,8 5,2 3,2 1,7 100,0

(20)

CONCLUSÃO

Em Porto Alegre, o saldo de 2.052 postos de trabalho verificado em outubro de 2012 foi resultado da combinação entre as famílias ocupacionais que obtiveram saldo positivo, ou seja, mais admissões que desligamentos e as famílias ocupacionais que desligaram mais do que admitiram - saldo negativo.

A família ocupacional que mais gerou saldo positivo de emprego no mês foi a de Trabalhadores

nos Serviços de Manutenção de Edificações igual a 274 vagas, seguida por Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados (247) e Escriturários em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos (163). Entre os destaques negativos, ou seja, que eliminaram postos de

trabalho estão os Técnicos de Vendas Especializadas (-98), seguido pelos Motoristas de Veículos de

Cargas em Geral (-83) e Operadores de Telemarketing (-56).

Na análise que verificou qual foi o porte de estabelecimentos que mais gerou vagas, encontraram-se os pequenos estabelecimentos, ou seja, aqueles que empregam até 4 empregados, que responderam por 78,2% do saldo positivo. A maior parte (91,6%) dos trabalhadores admitidos em outubro já tinham tido emprego anterior, ou seja, a oportunidade para aqueles sem experiência ainda é restrita, na medida em que representou 8,1% das oportunidades de trabalho (sendo que a média de outras capitais brasileiras é de 16%).

A remuneração média dos trabalhadores admitidos em outubro (R$ 990), quando comparado ao mesmo mês dos dois anos imediatamente anteriores, apresentou modesta melhora, no entanto a remuneração dos desligados tem piorado. Nota-se que embora esteja reduzindo a diferença entre o salário médio do admitido e do desligado, em outubro, um admitido ganhava em média 96,5% do salário do desligado na capital gaúcha.

Foi possível identificar que, embora haja uma mobilização em busca de mão-de-obra em Porto Alegre, conforme registrado em sucessivas manifestações pelos empresários nas reuniões mensais da Comissão Municipal de Emprego, a maior parte dos desligamentos no município, ocorrem por iniciativa do empregador sem justa causa (42,8%), como vem sendo observado todos os meses6 em Porto Alegre. Ademais, na análise desses desligamentos, notou-se o baixo tempo de permanência no emprego, visto que, 68,3% dos trabalhadores desligados em outubro, não completaram um ano no último vínculo e 47,8% não completou seis meses. Algumas ocupações se destacam como foi o

6 Relatórios mensais de acompanhamento do mercado de trabalho formal de Porto Alegre, disponíveis em:

(21)

caso dos Operadores de Telemarketing, que 83,6% desses desligamentos foram de trabalhadores que não completaram um ano na empresa.

Resumidamente é possível concluir que, em outubro, apesar da retração na geração de emprego, no contexto nacional, Porto Alegre apresentou resultado positivo de emprego, puxado especialmente pelo Comércio varejista.

(22)

GLOSSÁRIO

Atividade econômica: Conjunto de unidades de

produção caracterizado pelo produto produzido, classificado conforme sua produção principal. O IBGE possui, dentre outras, uma classificação de nove setores de atividade econômica: extrativa mineral; indústria de transformação; serviços industriais de utilidade pública; construção civil; comércio; serviços; administração pública; agropecuária, extrativa vegetal, caça e pesca; e ‘outros’.

CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados): É um registro administrativo

do Ministério do Trabalho e Emprego, de periodicidade mensal e que contém as declarações

de estabelecimentos com movimentação

(admissões ou desligamentos) prestada até o dia 7 do mês subsequente à movimentação.

CBO (Classificação Brasileira de Ocupações): é

o documento que reconhece, nomeia e codifica os títulos e descreve as características das ocupações do mercado de trabalho brasileiro. Foi instituída pela portaria ministerial nº. 397, de 9 de outubro de 2002, e tem por finalidade a identificação das ocupações no mercado de trabalho, para fins classificatórios junto aos registros administrativos e domiciliares.

CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas): É um instrumento padrão de

classificação para identificação das unidades produtivas do Brasil, sob o enfoque das atividades

econômicas existentes. É desenvolvida sob a coordenação do IBGE, de forma compatível com a International Standard Industrial Classification – ISIC, terceira revisão aprovada pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em 1989 e recomendada como instrumento de harmonização das informações econômicas em âmbito internacional.

Família ocupacional: cada família ocupacional

constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação.

INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor

é medido pelo IBGE em 11 capitais brasileiras. Consideram-se apenas famílias com renda entre 1 e 8 salários mínimos.

Saldo do emprego: resultado da diferença entre

admissões e desligamentos nos estabelecimentos declarantes do CAGED. Indica o emprego efetivamente criado no período.

Variação percentual do estoque de emprego (%): Indica o aumento ou a diminuição do

estoque do emprego em decorrência da criação/perda de empregos no período. É calculado através da fórmula: saldo da movimentação do mês/ano ÷ estoque inicial do

(23)
(24)

ANEXO 01

Saldo de empregos celetistas Brasil, 2012

Fonte: MTE, Caged. Elaboração: DIEESE.

ANEXO 02

Saldo de empregos celetistas por setor e subsetor de atividade econômica Brasil, 2012 e outubro de 2012

Fonte: MTE, Caged. Elaboração: DIEESE.

* Nota: Resultados acrescidos dos ajustes;

Setor/Subsetor de atividade econômica Adm issões Desligam entos Saldo Adm issões Desligam entos Saldo

TOTAL 1.710.580 1.643.592 66.988 18.581.230 16.892.385 1.688.845

1.EXTRATIVA MINERAL 4.135 4.427 -292 55.326 42.622 12.704

2.INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO 318.155 300.635 17.520 3.449.585 3.168.666 280.919

Indústria de produtos minerais não metálicos 18.171 18.400 -229 204.694 190.645 14.049 Indústria metalúrgica 28.258 27.225 1.033 305.054 294.250 10.804 Indústria mecânica 23.010 21.969 1.041 252.110 235.185 16.925 Indústria do material elétrico e de comunicações 11.049 10.591 458 121.547 111.404 10.143 Indústria do material de transporte 14.683 14.439 244 143.038 139.206 3.832 Indústria da madeira e do mobiliário 21.333 20.184 1.149 224.732 207.576 17.156 Indústria do papel, papelão, editorial e gráf ica 13.009 12.260 749 133.546 126.977 6.569 Indústria da borracha, f umo, couros, peles, similares, ind. diversas 12.099 11.877 222 148.749 134.527 14.222 Indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria 35.774 32.134 3.640 369.514 316.591 52.923 Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos 42.324 40.624 1.700 457.260 428.880 28.380 Indústria de calçados 16.296 16.611 -315 185.497 165.961 19.536 Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico 82.149 74.321 7.828 903.844 817.464 86.380

3.SERV INDUST DE UTIL PÚBLICA 6.784 7.381 -597 92.714 79.844 12.870

4.CONSTRUÇÃO CIVIL 217.784 226.074 -8.290 2.518.431 2.246.251 272.180

5.COMÉRCIO 436.240 386.643 49.597 4.236.322 3.996.462 239.860

Comércio varejista 370.782 329.955 40.827 3.584.865 3.408.459 176.406 Comércio atacadista 65.458 56.688 8.770 651.457 588.003 63.454

6.SERVIÇOS 637.164 604.440 32.724 6.976.732 6.257.364 719.368

Instituições de crédito, seguros e capitalização 7.665 6.931 734 82.390 73.682 8.708 Com. e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnico 251.956 241.028 10.928 2.697.342 2.490.241 207.101 Transportes e comunicações 78.233 73.574 4.659 818.098 734.096 84.002 Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação 225.246 217.838 7.408 2.433.466 2.233.818 199.648 Serviços médicos, odontológicos e veterinários 45.433 39.989 5.444 493.535 395.798 97.737 Ensino 28.631 25.080 3.551 451.901 329.729 122.172

7.ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 4.073 7.594 -3.521 107.310 75.221 32.089

8.AGROPECUÁRIA 86.245 106.398 -20.153 1.144.810 1.025.955 118.855

(25)

ANEXO 03 Saldo de emprego

Grandes Regiões, outubro de 2011 e 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

(26)

ANEXO 04

Ranking do Saldo de vagas e variação Estados brasileiros, outubro de 2011 e 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

Nota (2): Embora seja possível matematicamente fazer o cálculo da variação entre saldo positivo e negativo, por se tratarem de resultados de natureza completamente distintas, optou-se por não se realizar esse tipo de relação.

Ranking

Out/2012 Estados out/11 out/12 Variação (%)

1º São Paulo 22.879 21.067 -7,9

2º Rio Grande do Sul 16.522 11.194 -32,2

3º Santa Catarina 13.153 8.969 -31,8 4º Rio de Janeiro 13.259 6.864 -48,2 5º Paraná 11.569 6.656 -42,5 6º Alagoas 5.938 5.419 -8,7 7º Ceará 6.250 3.934 -37,1 8º Pernambuco 7.421 3.600 -51,5 9º Sergipe 2.239 3.139 40,2 10º Espírito Santo 4.254 2.409 -43,4 11º Paraíba 2.056 1.754 -14,7 12º Amazonas 2.627 1.549 -41,0 13º Para 5.963 1.400 -76,5 14º Mato Grosso 481 1.048 117,9 15º Piaui 1.494 950 -36,4

16º Mato Grosso do Sul -1.986 774

17º Roraima 183 404 120,8

18º Maranhão 2.064 22 -98,9

19º Amapa 673 -94

20º Rio Grande do Norte 1.941 -185

21º Acre -40 -293 22º Tocantins 779 -370 23º Distrito Federal 3.179 -620 24º Rondônia -33 -1.006 25º Goiás -4.661 -1.671 26º Bahia 481 -4.886 27º Minas Gerais 7.458 -5.039 Total 126.143 66.988 -46,9

(27)

ANEXO 05

Ranking do Saldo de vagas

Capitais brasileiras, acumulado de 2012 e outubro de 2011 e 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE. Ranking

Out/2012 Capital out/11 out/12 Acumulado 2012 Total

1º São Paulo - SP 19.702 8.517 110.239 129.941 2º Rio de Janeiro - RJ 6.405 4.978 58.481 64.886 3º Recife - PE 5.342 3.351 7.287 12.629 4º Belo Horizonte - MG 4.415 2.862 43.237 47.652 5º Porto Alegre - RS 3.402 2.052 14.511 17.913 6º Fortaleza - CE 4.430 1.696 16.440 20.870 7º Manaus - AM 2.479 1.546 4.511 6.990 8º Curitiba - PR 3.948 1.380 26.640 30.588 9º Goiânia - GO 2.893 1.119 19.449 22.342 10º Terezina - PI 937 980 3.642 4.579 11º Belém - PA 1.532 815 5.496 7.028 12º Florianópolis - SC 275 606 1.017 1.292 13º Campo Grande - MS 758 599 6.149 6.907 14º Maceió - AL 881 513 2.749 3.630 15º Boa Vista - RR 172 376 1.859 2.031 16º São Luiz - MA 2.983 303 -102 2.881 17º Vitória - ES 1.241 220 793 2.034 18º Macapá - AP 687 22 1.292 1.979 19º João Pessoa - PB 347 -34 3.952 4.299 20º Palmas - TO 212 -64 1.633 1.845 21º Rio Branco - AC -11 -89 1.168 1.157 22º Cuiabá - MT -266 -131 5.021 4.755 23º Aracaju - SE 519 -195 5.598 6.117 24º Natal - RN 262 -386 4.251 4.513 25º Brasília - DF 3.179 -620 14.730 17.909 26º Porto Velho - RO 29 -734 1.593 1.622 27º Salvador - BA -439 -859 6.840 6.401 Demais regiões 59.829 38.165 950.614 1.010.443 Total 126.143 66.988 1.319.090 1.445.233

(28)

ANEXO 06

Evolução do Saldo de vagas para o mês de outubro Regiões Metropolitana de Porto Alegre, de 2002 e 2012

Fonte: MTE, Caged Elaboração: DIEESE.

ANEXO 07

Evolução do saldo do emprego formal acumulado Porto Alegre, 2002 a 2012

Fonte: MTE, Caged. Elaboração: DIEESE.

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