Geometria Analítica - Forma e Excentricidade
Denição Unicada das Cônicas
Cleide Martins
DMat - UFPE
Resumo: cônicas e seus parâmetros geométricos
Denimos os parâmetros geométricos de uma elipse como sendoo eixo maior: 2a o eixo menor: 2b a distância focal: 2c
com a2 = b2+ c2
Denimos os parâmetros geométricos de uma hipérbole como sendo o eixo transverso: 2a
o eixo conjugado: 2b a distância focal: 2c
com c2 = a2+ b2
Elipses em posição canônica
Os parâmetros geométricos estão marcados nas guras das elipses em posição canônica.
x2 y2 b b b b b bF2 F1 A1 A2 B1 B2 c a b x y c a b x2 y2 b b b b b b F1 F2 A1 B1 B2 c a b x y
Hipérboles em posição canônica
Os parâmetros geométricos da hipérbole estão marcados nas guras das hipérboles em posição canônica. x y c a b c −c a −a b F2 b F1 b A2 b A1 x y c a b c −c a −a bF1 bF2 b A1 bA2 2 2 2 2
Parábolas em posição canônica
O parâmetro geométrico da parábola está marcado nas guras das parábolas em posição canônica com eixo de simetria Oy.
y = x 2 4p x y b ℓ : x =−p F p y =−x 2 4p x y b ℓ : x = p F −p
Parábolas em posição canônica
O parâmetro geométrico da parábola está marcado nas guras das parábolas em posição canônica com eixo de simetria Ox..
x = y 2 x y b ℓ : y =−p F p x =−y 2 x y b ℓ : y = p F
Excentricidade da elipse e da hipérbole
Independente da posição de uma elipse ou de uma hipérbole em relação ao sistema de coordenadas.
Denição
A excentricidade de uma elipse ou de uma hipérbole é denida por e = c
a
Elipse: Excentricidade X Forma
Em qualquer elipse a relação entre os parâmetros geométricos é dada por a2 = b2+ c2
Como na elipse c < a, a excentricidade de uma elipse e = c
a é um número entre 0 e 1.
elipses que têm excentricidade pequena, próxima de zero, são aquelas onde
I a distância focal é muito pequena, de modo que a ≈ b ou
I o eixo maior é muito maior que a distância focal, de modo que também a ≈ b. I Nesses casos a elipse tem a forma mais arredondada
elipses que têm uma excentricidade próxima de 1 são aquelas que têm eixo maior quase igual à distância focal, de modo que o eixo menor é pequeno, póximo de zero.
Elipse: Excentricidade X Forma
Em qualquer elipse a relação entre os parâmetros geométricos é dada por a2 = b2+ c2
Como na elipse c < a, a excentricidade de uma elipse e = c
a é um número entre 0 e 1.
elipses que têm excentricidade pequena, próxima de zero, são aquelas onde
I a distância focal é muito pequena, de modo que a ≈ b ou
I o eixo maior é muito maior que a distância focal, de modo que também a ≈ b. I Nesses casos a elipse tem a forma mais arredondada
elipses que têm uma excentricidade próxima de 1 são aquelas que têm eixo maior quase igual à distância focal, de modo que o eixo menor é pequeno, póximo de zero.
Elipse: Excentricidade X Forma
Em qualquer elipse a relação entre os parâmetros geométricos é dada por a2 = b2+ c2
Como na elipse c < a, a excentricidade de uma elipse e = c
a é um número entre 0 e 1.
elipses que têm excentricidade pequena, próxima de zero, são aquelas onde
I a distância focal é muito pequena, de modo que a ≈ b ou
I o eixo maior é muito maior que a distância focal, de modo que também a ≈ b.
I Nesses casos a elipse tem a forma mais arredondada
elipses que têm uma excentricidade próxima de 1 são aquelas que têm eixo maior quase igual à distância focal, de modo que o eixo menor é pequeno, póximo de zero.
Elipse: Excentricidade X Forma
Em qualquer elipse a relação entre os parâmetros geométricos é dada por a2 = b2+ c2
Como na elipse c < a, a excentricidade de uma elipse e = c
a é um número entre 0 e 1.
elipses que têm excentricidade pequena, próxima de zero, são aquelas onde
I a distância focal é muito pequena, de modo que a ≈ b ou
I o eixo maior é muito maior que a distância focal, de modo que também a ≈ b. I Nesses casos a elipse tem a forma mais arredondada
elipses que têm uma excentricidade próxima de 1 são aquelas que têm eixo maior quase igual à distância focal, de modo que o eixo menor é pequeno, póximo de zero.
Elipse: Excentricidade X Forma
Em qualquer elipse a relação entre os parâmetros geométricos é dada por a2 = b2+ c2
Como na elipse c < a, a excentricidade de uma elipse e = c
a é um número entre 0 e 1.
elipses que têm excentricidade pequena, próxima de zero, são aquelas onde
I a distância focal é muito pequena, de modo que a ≈ b ou
I o eixo maior é muito maior que a distância focal, de modo que também a ≈ b. I Nesses casos a elipse tem a forma mais arredondada
elipses que têm uma excentricidade próxima de 1 são aquelas que têm eixo maior quase igual à distância focal, de modo que o eixo menor é pequeno, póximo de zero.
Elipse: Excentricidade X Forma
Em qualquer elipse a relação entre os parâmetros geométricos é dada por a2 = b2+ c2
Como na elipse c < a, a excentricidade de uma elipse e = c
a é um número entre 0 e 1.
elipses que têm excentricidade pequena, próxima de zero, são aquelas onde
I a distância focal é muito pequena, de modo que a ≈ b ou
I o eixo maior é muito maior que a distância focal, de modo que também a ≈ b. I Nesses casos a elipse tem a forma mais arredondada
elipses que têm uma excentricidade próxima de 1 são aquelas que têm eixo maior quase igual à distância focal, de modo que o eixo menor é pequeno, póximo de zero.
Hipérbole- Excentricidade X Forma
Em qualquer hipérbole, a relação entre os parâmetros geométricos é dada por c2 = a2+ b2
Como na hipérbole c > a, a excentricidade de uma hipérbole e = c
a é um número maior que 1.
Uma excentricidade pequena signica e ≈ 1 e hipérboles podem ter excentricidade arbitrariamente grande.
Se a excentricidade de uma hipérbole é pequena é porque
I o eixo transverso é próximo da distância focal, c ≈ a, de modo que b ≈ 0 I Nesse caso a hipérbole é mais fechada.
Hipérboles que têm uma excentricidade grande são aquelas onde
I o eixo transverso é muito pequeno, a ≈ 0 de modo que b ≈ c ou seja, a inclinação da
assíntota em relação ao eixo é grande ou
I a distância focal é muito maior que o eixo transverso, de modo que também a inclinação da
assíntota em relação ao eixo é grande
Hipérbole- Excentricidade X Forma
Em qualquer hipérbole, a relação entre os parâmetros geométricos é dada por c2 = a2+ b2
Como na hipérbole c > a, a excentricidade de uma hipérbole e = c
a é um número maior que 1.
Uma excentricidade pequena signica e ≈ 1 e hipérboles podem ter excentricidade arbitrariamente grande.
Se a excentricidade de uma hipérbole é pequena é porque
I o eixo transverso é próximo da distância focal, c ≈ a, de modo que b ≈ 0
I Nesse caso a hipérbole é mais fechada.
Hipérboles que têm uma excentricidade grande são aquelas onde
I o eixo transverso é muito pequeno, a ≈ 0 de modo que b ≈ c ou seja, a inclinação da
assíntota em relação ao eixo é grande ou
I a distância focal é muito maior que o eixo transverso, de modo que também a inclinação da
assíntota em relação ao eixo é grande
Hipérbole- Excentricidade X Forma
Em qualquer hipérbole, a relação entre os parâmetros geométricos é dada por c2 = a2+ b2
Como na hipérbole c > a, a excentricidade de uma hipérbole e = c
a é um número maior que 1.
Uma excentricidade pequena signica e ≈ 1 e hipérboles podem ter excentricidade arbitrariamente grande.
Se a excentricidade de uma hipérbole é pequena é porque
I o eixo transverso é próximo da distância focal, c ≈ a, de modo que b ≈ 0 I Nesse caso a hipérbole é mais fechada.
Hipérboles que têm uma excentricidade grande são aquelas onde
I o eixo transverso é muito pequeno, a ≈ 0 de modo que b ≈ c ou seja, a inclinação da
assíntota em relação ao eixo é grande ou
I a distância focal é muito maior que o eixo transverso, de modo que também a inclinação da
assíntota em relação ao eixo é grande
Hipérbole- Excentricidade X Forma
Em qualquer hipérbole, a relação entre os parâmetros geométricos é dada por c2 = a2+ b2
Como na hipérbole c > a, a excentricidade de uma hipérbole e = c
a é um número maior que 1.
Uma excentricidade pequena signica e ≈ 1 e hipérboles podem ter excentricidade arbitrariamente grande.
Se a excentricidade de uma hipérbole é pequena é porque
I o eixo transverso é próximo da distância focal, c ≈ a, de modo que b ≈ 0 I Nesse caso a hipérbole é mais fechada.
Hipérboles que têm uma excentricidade grande são aquelas onde
I o eixo transverso é muito pequeno, a ≈ 0 de modo que b ≈ c ou seja, a inclinação da
assíntota em relação ao eixo é grande ou
I a distância focal é muito maior que o eixo transverso, de modo que também a inclinação da
assíntota em relação ao eixo é grande
Hipérbole- Excentricidade X Forma
Em qualquer hipérbole, a relação entre os parâmetros geométricos é dada por c2 = a2+ b2
Como na hipérbole c > a, a excentricidade de uma hipérbole e = c
a é um número maior que 1.
Uma excentricidade pequena signica e ≈ 1 e hipérboles podem ter excentricidade arbitrariamente grande.
Se a excentricidade de uma hipérbole é pequena é porque
I o eixo transverso é próximo da distância focal, c ≈ a, de modo que b ≈ 0 I Nesse caso a hipérbole é mais fechada.
Hipérboles que têm uma excentricidade grande são aquelas onde
I o eixo transverso é muito pequeno, a ≈ 0 de modo que b ≈ c ou seja, a inclinação da
assíntota em relação ao eixo é grande ou
I a distância focal é muito maior que o eixo transverso, de modo que também a inclinação da
assíntota em relação ao eixo é grande
Hipérbole- Excentricidade X Forma
Em qualquer hipérbole, a relação entre os parâmetros geométricos é dada por c2 = a2+ b2
Como na hipérbole c > a, a excentricidade de uma hipérbole e = c
a é um número maior que 1.
Uma excentricidade pequena signica e ≈ 1 e hipérboles podem ter excentricidade arbitrariamente grande.
Se a excentricidade de uma hipérbole é pequena é porque
I o eixo transverso é próximo da distância focal, c ≈ a, de modo que b ≈ 0 I Nesse caso a hipérbole é mais fechada.
Hipérboles que têm uma excentricidade grande são aquelas onde
I o eixo transverso é muito pequeno, a ≈ 0 de modo que b ≈ c ou seja, a inclinação da
assíntota em relação ao eixo é grande ou
I a distância focal é muito maior que o eixo transverso, de modo que também a inclinação da
Hipérbole- Excentricidade X Forma
Em qualquer hipérbole, a relação entre os parâmetros geométricos é dada por c2 = a2+ b2
Como na hipérbole c > a, a excentricidade de uma hipérbole e = c
a é um número maior que 1.
Uma excentricidade pequena signica e ≈ 1 e hipérboles podem ter excentricidade arbitrariamente grande.
Se a excentricidade de uma hipérbole é pequena é porque
I o eixo transverso é próximo da distância focal, c ≈ a, de modo que b ≈ 0 I Nesse caso a hipérbole é mais fechada.
Hipérboles que têm uma excentricidade grande são aquelas onde
I o eixo transverso é muito pequeno, a ≈ 0 de modo que b ≈ c ou seja, a inclinação da
assíntota em relação ao eixo é grande ou
E se e = 0 ou e = 1?
Para elipses0 < e < 1 Para hipérboles
e > 1 Que gura geométrica tem excentricidade nula?
I A circunferência.
Que gura geométrica tem excentricidade igual a 1?
E se e = 0 ou e = 1?
Para elipses0 < e < 1 Para hipérboles
e > 1 Que gura geométrica tem excentricidade nula?
I A circunferência.
Que gura geométrica tem excentricidade igual a 1?
E se e = 0 ou e = 1?
Para elipses0 < e < 1 Para hipérboles
e > 1 Que gura geométrica tem excentricidade nula?
I A circunferência. Todos os pontos de uma circunferência estão a mesma distância do centro,
não há pontos mais ou menos excêntricos.
Que gura geométrica tem excentricidade igual a 1?
E se e = 0 ou e = 1?
Para elipses0 < e < 1 Para hipérboles
e > 1 Que gura geométrica tem excentricidade nula?
I A circunferência. Todos os pontos de uma circunferência estão a mesma distância do centro,
não há pontos mais ou menos excêntricos.
Que gura geométrica tem excentricidade igual a 1?
E se e = 0 ou e = 1?
Para elipses0 < e < 1 Para hipérboles
e > 1 Que gura geométrica tem excentricidade nula?
I A circunferência. Todos os pontos de uma circunferência estão a mesma distância do centro,
não há pontos mais ou menos excêntricos.
Que gura geométrica tem excentricidade igual a 1?
E se e = 0 ou e = 1?
Para elipses0 < e < 1 Para hipérboles
e > 1 Que gura geométrica tem excentricidade nula?
I A circunferência. Todos os pontos de uma circunferência estão a mesma distância do centro,
não há pontos mais ou menos excêntricos.
Que gura geométrica tem excentricidade igual a 1?
I A parábola. As parábolas não têm centro, a excentricidade é a razão entre a distância de um
Exemplo- motivação para a denição unicada das cônicas
Dado o ponto F = (0, 3) e a reta ` : y = 16
3. Identique e esboce o lugar geométrico dos
pontos P = (x, y) tais que
d(P, F ) = 3 4d(P, `)
Solução
px2+ (y− 3)2 = 3 4 y−16 3 (px2+ (y− 3)2)2 = 3 4 y− 16 3 2 16(x2+ y2− 6y + 9) = 9 y2−32 3 y + 256 9 16x2+ 7y2 = 112 x2 7 + y2 16 = 1Solução
px2+ (y− 3)2 = 3 4 y−16 3 (px2+ (y− 3)2)2 = 3 4 y− 16 3 2 16(x2+ y2− 6y + 9) = 9 y2−32 3 y + 256 9 16x2+ 7y2 = 112 x2 7 + y2 16 = 1É uma elipse em posição canônica com parâmetros geométricos dados por b2= 7⇒ b =√7⇒ 2b = 2√7 a2 = 16⇒ a = 4 ⇒ 2a = 8 c2 = 16− 7 = 9 ⇒ c = 3 ⇒ 2c = 6 e = 3 4
Esboço
ℓ x y b b b b b bF1 F2 A1 A2 B1 B2Denição unicada das cônicas
Considere um número real positivo e, um ponto F e uma reta ` tal que F 6∈ `. O lugar geométrico dos pontos P tais que
d(P, F ) = e.d(P, `) é
uma parábola se e = 1 uma elipse se e < 1 uma hipérbole se e > 1
Denição unicada das cônicas
Considere um número real positivo e, um ponto F e uma reta ` tal que F 6∈ `. O lugar geométrico dos pontos P tais que
d(P, F ) = e.d(P, `) é
uma parábola se e = 1
uma elipse se e < 1 uma hipérbole se e > 1
Denição unicada das cônicas
Considere um número real positivo e, um ponto F e uma reta ` tal que F 6∈ `. O lugar geométrico dos pontos P tais que
d(P, F ) = e.d(P, `) é
uma parábola se e = 1 uma elipse se e < 1
Denição unicada das cônicas
Considere um número real positivo e, um ponto F e uma reta ` tal que F 6∈ `. O lugar geométrico dos pontos P tais que
d(P, F ) = e.d(P, `) é
uma parábola se e = 1 uma elipse se e < 1 uma hipérbole se e > 1
Denição unicada das cônicas
Considere um número real positivo e, um ponto F e uma reta ` tal que F 6∈ `. O lugar geométrico dos pontos P tais que
d(P, F ) = e.d(P, `) é
uma parábola se e = 1 uma elipse se e < 1 uma hipérbole se e > 1
Informações complementares sobre as elipses
Como uma elipse tem dois focos, elipses têm duas diretrizes As diretrizes da elipse x2 a2 + y2 b2 = 1 são as retas x = a e e x = −ae As diretrizes da elipse x2 b2 + y2 a2 = 1 são as retas y = a e e y = −ae
Informações complementares sobre as hipérboles
Como uma hipérbole tem dois focos, hipérboles têm duas diretrizes As diretrizes da hipérbole x2 a2 − y2 b2 = 1 são as retas x = a e e x = −ae As diretrizes da hipérbole −x 2 b2 + y2 a2 = 1 são as retas y = a e e y = −ae
Parametrizações das cônicas em posição canônica
Da mesma maneira que denimos uma reta por suas equações paramétricas
x = x0 + aλ
y = y0 + bλ λ∈ R
podemos descrever os pontos sobre uma parábola, uma elipse ou uma hipérbole em função de um parâmetro
Equações paramétricas da parábola y =
x24p
Existe uma parametrização natural para uma parábola, considerando que ela é o gráco de uma função, nesse caso y = f(x), simplesmente considerando que x é o parâmetro:
(
x = t
y = 4pt2 ∈ R
Equações paramétricas da circunferência x
2+
y
2=
a
2A circunferência de centro C = (x0, y0) e raio a > 0 é o lugar geométrico dos pontos
P = (x, y)tais que d(P, C) = a. Sua equação é
(x− x0)2+ (y− y0)2 = a2
Quando C é a origem temos
x2+ y2= a2
Podemos localizar cada ponto dessa circunferência pelas equações
x = a cos t
Equações paramétricas da circunferência x
2+
y
2=
a
2A circunferência de centro C = (x0, y0) e raio a > 0 é o lugar geométrico dos pontos
P = (x, y)tais que d(P, C) = a. Sua equação é
(x− x0)2+ (y− y0)2 = a2
Quando C é a origem temos
x2+ y2= a2
Podemos localizar cada ponto dessa circunferência pelas equações x = a cos t y = a sen t t∈ R x y b O b bP b b t a
Equações paramétricas da elipse
x2a2
+
y2
b2
= 1
Para escrever equações paramétricas para essa elipse, consideramos que, como na
circunferência, vale a identidade trigonométrica fundamental: cos2t + sen2t = 1, de modo que,
escrevendo sua equação na forma x a 2 +y b 2 = 1 é natural que façamos a identicação
x = a cos t
y = b sen t 0≤ t ≤ 2π
Qual a relação entre a posição de cada ponto da elipse e o parâmetro t?
Equações paramétricas da elipse
x2a2
+
y2
b2
= 1
Para escrever equações paramétricas para essa elipse, consideramos que, como na
circunferência, vale a identidade trigonométrica fundamental: cos2t + sen2t = 1, de modo que,
escrevendo sua equação na forma
x a 2 +y b 2 = 1 é natural que façamos a identicação
x = a cos t
y = b sen t 0≤ t ≤ 2π
Qual a relação entre a posição de cada ponto da elipse e o parâmetro t? bP b b b b t
Equações paramétricas da hipérbole
x2a2
−
y2
b2
= 1
Para escrever equações paramétricas para essa hipérbole, consideramos que, para seus pontos, vale a identidade trigonométrica: sec2t− tg2t = 1, de modo que, escrevendo sua equação na
forma x a 2 −y b 2 = 1 é natural que façamos a identicação
x = a sec t y = b tg t
Qual a relação entre a posição de cada ponto da hipérbole e o parâmetro t?
Equações paramétricas da hipérbole
x2a2
−
y2
b2
= 1
Para escrever equações paramétricas para essa hipérbole, consideramos que, para seus pontos, vale a identidade trigonométrica: sec2t− tg2t = 1, de modo que, escrevendo sua equação na
forma x a 2 −y b 2 = 1 é natural que façamos a identicação
x = a sec t y = b tg t
Qual a relação entre a posição de cada ponto da hipérbole e o parâmetro t? x y b b b P b b b b b b b θ
Mudanças de Coordenadas
Os eixos de simetria de uma cônica que não está em posição canônica podem ser obtidos a partir do sistema de coordenadas padrão xOy por
Mudanças de Coordenadas
Os eixos de simetria de uma cônica que não está em posição canônica podem ser obtidos a partir do sistema de coordenadas padrão xOy por
Translação
x y
Mudanças de Coordenadas
Os eixos de simetria de uma cônica que não está em posição canônica podem ser obtidos a partir do sistema de coordenadas padrão xOy por
Rotação
x y
Mudanças de Coordenadas
Os eixos de simetria de uma cônica que não está em posição canônica podem ser obtidos a partir do sistema de coordenadas padrão xOy por
Translação e rotação
x y
Translação de Eixos
Dois sistemas de coordenadas construídos com uma mesma base e origens diferentes estão relacionados por translação
Se B = (e→1, →
e2) é uma base ortonormal e O e Q são pontos distintos, considere os sistemas de
coordenadas xOy construído com O e B e uQv construído com Q e B
Considere um ponto P desse plano. Qual a relação entre as coordenadas (x, y) de P em (O, B) e as coordenas (u, v) de P em (Q, B)?
Lembre que
(x, y) =OP→ e (u, v) =QP→ Lembre também que
→ OP = → OQ + → QP Então, se OQ= (x→ 0, y0), ou seja Q = (x0, y0) em xOy, temos
(x, y) = (x0, y0) + (u, v) Portanto x = u + x0 y = v + y0 ou u = x − x0 v = y − y0
Cônicas transladadas
Se os eixos de simetria de uma determinada cônica são uma translação uCv com C = (x0, y0)
do sistema xOy, então em uCv sua equação é reduzida e em xOy é uma das seguintes
(x−x0)2 h2 + (y−y0)2 k2 = 1 (x−x0)2 h2 − (y−y0)2 k2 =±1 y− y0= (x−x0) 2 4p x− x0= (y−y0) 2 4p
Exercícios
1 Identique e esboce o lugar geométrico dos pontos P cuja distância ao ponto F = (3, 3) é
o dobro da distância ao eixo Ox
2 Identique e esboce o lugar geométrico dos pontos P cuja distância ao ponto F = (3, 3) é
a metade da distância ao eixo Oy
3 O gráco da função y = f(x) = x2− 4x + 5 é uma parábola. Determine o foco, o vértice
e a diretriz dessa parábola.
4 Identique e esboce o lugar geométrico dos pontos P = (x, y) que satisfazem as equações
paramétricas x = b(t22t+1) y = a(t22t−1) t6= 0; a ≥ b > 0