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TRABALHO DIREITO CIVIL - RESUMIDO PARA DAR 5 PAGS COM FONTE 14

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Academic year: 2021

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(1)

FACULDADE DE DIREITO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

RESPONSABILIDADE CIVIL

NAS RELAÇÕES DE CONSUMO

Trabalho de Direito Civil V Professor Rodrigo Gago

5º “AN”

Renata Sampaio Valera RA 14833

Nayara Nancy Ferreira da Silva RA 14507

Fernanda Caroline de Amorim Lemos RA 14458

Camila Carolina Muniz RA 14543

Marília Melo Alves Martins RA 14626

Vinícius Guarnieri Sala RA 14503

Bruno Alves Amoroso RA 14542

(2)

SUMÁRIO

1. ASPECTOS GERAIS DA RESPONSABILIDADE CIVIL NAS RELAÇÕES

DE CONSUMO ... 3

2. RESPONSABILIDADE OBJETIVA ... 4

2.1. RESPONSABILIDADE PELO FATO ... 4

2.1.1. DO PRODUTO ... 4

2.1.2. DO SERVIÇO ... 5

2.2. RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO ... 5

2.2.1. DO PRODUTO ... 5 2.2.1.1. Vícios de qualidade ... 5 2.2.1.2. Vícios de quantidade ... 6 2.2.2. DO SERVIÇO ... 6 2.2.2.1. Vícios de qualidade ... 6 2.2.2.2. Vícios de quantidade ... 6 3. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA ... 7

4. EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE CIVIL ... 7

(3)

1. ASPECTOS GERAIS DA RESPONSABILIDADE CIVIL NAS RELAÇÕES DE CONSUMO

É o Código de Defesa do Consumidor1 que trata da responsabilidade civil nas

relações de consumo, e não o Código Civil. São relações de consumo as que

tem como sujeitos consumidore fornecedor e por objeto produto e/ou serviço2.

Neste contexto, cumprindo a tarefa de proteção dos consumidores, reconhecidamente os sujeitos vulneráveis das relações de consumo na atual sociedade massificada, o CDC consagrou, em matéria de responsabilidade civil nas relações de consumo, as seguintes normas:

─ Responsabilidade objetiva como regra (somente há responsabilidade subjetiva no caso do art. 14, § 4º, CDC);

─ Solidariedade passiva dos fornecedores (todos da cadeia produtiva) para responder pelos danos (art. 7º, parágrafo único e art. 12 do CDC), ressalvada a responsabilidade subsidiária do comerciante em caso de fato do produto (art. 13 CDC);

─ Inexistência de limite para indenização (havendo danos causados aos consumidores, o fornecedor deve indenizá-los integralmente);

─ Impossibilidade de excluir ou atenuar contratualmente a indenização, pois o

art. 51, I, CDC3 considera este tipo de cláusula abusiva e, portanto, nula4;

─ Determinação da aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica (art. 28 CDC)5;

─ Limitação das possibilidades de exclusão da responsabilidade civil pelos arts. 12, § 3º e 14, § 3º do CDC;

─ Equiparação de todas as vítimas aos consumidores no caso de existência de lesões ou problemas com bens (art. 2º, parágrafo único, CDC);

─ Possibilidade da cumulação de indenização de danos morais e materiais

causados ao consumidor6; e

─ Impossibilidade de denunciação da lide (art. 88 CDC), mas possibilidade de

chamamento ao processo7, inclusive da seguradora (art. 101, II, CDC).

1

O CDC surgiu na dec. 90 (Lei nº 8.078/90) em razão do reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor perante a sociedade de produção e de consumo em massa e a necessidade de uma lei que se preocupasse com este aspecto social, de modo que esta é uma lei de cunho eminentemente protetivo.

2

É importante salientar que, por ser o conceito de fornecedor intimamente ligado à ideia de atividade (a prática de atos continuados e habituais, e não a prática de atos isolados), não é considerado fornecedor quem celebra, de forma eventual, um contrato de compra e venda, mas sim aquele que exerce habitualmente a atividade de comprar e vender. Portanto, continua regida pelo Código Civil compra e

venda de carro usado (p. ex.) entre particulares, inserindo-se, porém, no âmbito do CDC a compra do mesmo carro usado efetuada perante uma revendedora. “Assim como não é fornecedor quem vende a sua casa ou seu apartamento, mas o construtor que exerce a atividade de venda dos imóveis que constrói, habitual e profissionalmente”. GONÇALVES, Carlos R oberto. Responsabilidade civil. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 388-389.

3

"São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que [...] impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis"

4

Gonçalves, citando Nelson Nery Júnior (Aspectos da responsabilidade civil do fornecedor no Código de Defesa do consumidor, Revista

do Advogado, n. 33, p. 78-9), comenta que atualmente este tipo de cláusula de exclusão de responsabilidade civil é muito comum, por

exemplo, em avisos existentes em estacionamentos de automóveis. Contudo, com a entrada em vigor do CDC, tais cláusulas não tem mais eficácia.

5

Em relação a pessoas jurídicas e a grupos de sociedades, permitindo-se, assim, atingir-se o patrimônio dos sócios ou acionistas, para a satisfação do direito dos lesados, “quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social” e, também, “quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração”.

6 Conforme ensina Gonçalves, a conjuntiva “e” no texto do art. 6º, VI, CDC (“são direitos básicos do consumidor” [...] “a efeti va prevenção

e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos”), ao invés da conjuntiva “ou”, “deixa expressa a possibilidade de haver cumulação das indenizações por danos morais e patrimoniais ao direito do consumidor (Nelson Nery Júnior, Revista do Advogado, cit., p. 79). Nesse sentido proclama a Súmula 37 do STJ: 'São cumuláveis as indenizações por dano material e dano moral oriundos do mesmo fato'.” (p. 391)

(4)

2. RESPONSABILIDADE OBJETIVA

O Código de Defesa do Consumidor consagrou a responsabilidade objetiva do fornecedor em razão da sociedade de produção e de consumo em massa, não havendo a necessidade da prova de culpa para que haja a obrigação de indenizar do fornecedor, somente sendo necessário demonstrar a existência do dano, da conduta e do nexo de causalidade.

No CDC, são espécies de responsabilidade civil objetiva a pelo fato do produto ou do serviço e a por vícios do produto ou do serviço. Fato e vício são formas distintas de problemas que podem atingir o consumidor (e terceiros a ele

equiparados em caso de dano8), apresentados pelos produtos ou serviços no

mercado de consumo.

O fato também é chamado de defeito ou acidente de consumo. Constitui exteriorização de algum vício que cause dano físico-psíquico ao consumidor ou a terceiros (a repercussão é extrínseca); é afetação externa que o vício produz, com repercussão de perigo ou de dano, à incolumidade do consumidor

ou de terceiros. O fato produz dano ao consumidor, atingindo-o diretamente9.

São responsabilizados fabricante, produtor, construtor ou importador (art. 12) e, subsidiariamente, o comerciante (art. 13). Prescreve em 5 anos a pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou do serviço (art. 27). Já o vício é ligado a uma impropriedade ou inadequação do objeto de consumo, havendo problema de qualidade ou de quantidade (a repercussão é intrínseca); torna o produto ou serviço impróprio ou inadequado para o consumo ou reduz seu valor, mas não atinge a pessoa diretamente, não

produzindo dano10. A responsabilidade é solidária entre todos os fornecedores,

inclusive o comerciante11 (art. 18). O prazo para reclamar (decadencial) é de

30 dias para produtos não duráveis e 90 dias para produtos duráveis (art. 26).

2.1. RESPONSABILIDADE PELO FATO

Pode ser pelos acidentes de consumo causados por produto ou por serviço12.

2.1.1. DO PRODUTO

O art. 12 CDC trata do fato do produto, explicitando que consiste em defeitos

decorrentes de projeto ou fabricação 13 , bem como por informações

insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos, e explicitando que “o produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele

7 “Tendo em vista, porém, que o art. 90 proclama aplicarem-se às ações que objetivam a defesa do consumidor as normas do Código de

Processo Civil, pode o fornecedor acionado chamar ao processo os demais devedores solidários (CPC, arts. 77 a 80), para haver deles a respectiva cota-parte, prosseguindo no mesmo processo ou ajuizando contra eles ação autônoma.” GONÇALVES, Carlos Roberto.

Responsabilidade civil. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2003, p. 393. 8

Art. 2º, parágrafo único, CDC.

9

Ex: Liquidificador com problema na hélice, que rompe o copo e corta a mão do consumidor que o comprou.

10

Ex: Liquidificador com problema na hélice, que faz com que ela gire muito fraca e devagar.

11 “APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE CIVIL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. DEFEITO NO

PRODUTO. DESCASO COM O CONSUMIDOR. ILEGITIMIDADE PASSIVA DO COMERCIANTE. INOCORRÊNCIA. Em se tratado de pedido indenizatório decorrente de vício do produto, é parte legítima o comerciante, mesmo que possível a identificação do fa bricante, a teor do art. 18 do CDC. (...)”. (TJRS, 10ª Câmara Cível. Apelação Cível n. 70046917308 RS. Rel. Paulo Roberto Lessa Franz. Julgado em 01/02/2012. Publicação no Diário da Justiça de 09/02/2012)

12

Ex: defeitos de fabricação carros e eletrodomésticos que causem acidentes, medicamentos nocivos à saúde e agrotóxicos prejudi ciais à plantação. Gonçalves, p. 391-392.

13

(5)

legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais a sua apresentação, o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam, e a época em que foi colocado em

circulação”14. Ressalva, contudo, que “o produto não é considerado defeituoso

pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado”.

Neste caso, a responsabilidade do comerciante é subsidiária (art. 13 CDC), ressalvado seu direito de regresso (art. 13, parágrafo único, CDC).

2.1.2. DO SERVIÇO

Em relação ao serviço a situação não é muito diferente. Está previsto no art. 14 CDC e se dá em razão de defeitos relativos à prestação dos serviços (tais como informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos, ou devido a insegurança que não era legitimamente esperada).

2.2. RESPONSABILIDADE PELO VÍCIO

A responsabilidade pelo vício do produto está disposta no art. 18 CDC, enquanto a responsabilidade pelo vício do serviço está no art. 21 CDC.

O direito de reclamar por vícios aparentes caduca em 30 dias para serviços e produtos não duráveis e 90 dias para serviços e produtos duráveis (art. 26). Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito (§ 3º).

Tal como dita a regra geral da responsabilidade no CDC, há solidariedade passiva de todos aqueles que intervierem no fornecimento dos produtos (art. 18, caput). Contudo, restringe-se exclusivamente ao fornecedor imediato a responsabilidade nos casos de fornecimento de produtos in natura (exceto quando identificado claramente seu produtor - art. 18, § 5º), e nos casos de vícios de quantidade decorrentes de pesagem ou medição (art. 19, §2º).

2.2.1. DO PRODUTO

A responsabilidade pelo vício do produto pode ser referente aos vícios de qualidade (art. 18 CDC) ou aos vícios de quantidade (art. 19 CDC).

2.2.1.1. Vícios de qualidade

Previstos no art. 18 CDC, são vícios de qualidade do produto aqueles que tornam impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam, aqueles que lhes diminuam o valor ou aqueles que apresentam disparidade com a informação dada. Dita o § 6° do art. 18 que são impróprios ao uso e consumo (I) os produtos cujos prazos de validade estejam vencidos; (II) os produtos deteriorados, alterados, adulterados, avariados, falsificados, corrompidos, fraudados, nocivos à vida ou à saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em desacordo com as normas regulamentares de fabricação, distribuição ou

14

(6)

apresentação; e (III) os produtos que, por qualquer motivo, se revelem inadequados ao fim a que se destinam.

Há prazo de, no máximo, 30 dias15 para regularização do vício pelo fornecedor

(art. 18, § 1º). Esgotado o prazo de 30 dias sem que seja sanado o vício, o

consumidor pode exigir, alternativamente, as possibilidades do §1º do art. 1816.

2.2.1.2. Vícios de quantidade

Previstos no art. 19 CDC, são vícios de quantidade do produto aqueles cujo conteúdo líquido seja inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, da rotulagem ou de mensagem publicitária.

Neste caso, são alternativas à disposição do consumidor (art. 19): (I) o abatimento proporcional do preço; (II) complementação do peso ou medida; (III) a substituição do produto por outro da mesma espécie, marca ou modelo, sem

os aludidos vícios 17 ; ou (IV) a restituição imediata da quantia paga,

monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos.

2.2.2. DO SERVIÇO

Assim como a responsabilidade pelo vício do produto, podem ser os vícios do serviço referentes à sua qualidade ou à sua quantidade (art. 20 CDC).

2.2.2.1. Vícios de qualidade

Os vícios de qualidade do serviço são aqueles: (I) que acarretam a inadequação ou impropriedade do serviço ao consumo a que se destinam (o art. 20, § 2º dita que “são impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles se esperam, bem como aqueles que não atendam as normas regulamentares de prestabilidade”); e (II) aqueles que lhes diminuam o valor.

São alternativas à disposição do consumidor (art. 20): (I) a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível; (II) a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; ou (III) o abatimento proporcional do preço. Ainda, pode haver a reexecução do serviço por outro profissional, por conta e risco do fornecedor, tendo em conta que o consumidor, em se tratando de prestação de serviços, poderá não mais confiar no fornecedor que lhe prestou os serviços com vício (art. 20, §1º).

2.2.2.2. Vícios de quantidade

15

O prazo de 30 dias pode ser reduzido ou ampliado pelas partes, desde que não seja inferior a 7 nem superior a 180 dias, sendo que nos contratos de adesão, a cláusula de prazo deverá ser convencionada em separado e expressamente pelo consumidor (art. 18, § 2º).

16

Quais sejam: (I) a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso (sendo isso impossível, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço, cf. § 4º); (II) a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; ou (III) o abatimento proporcional do preço. Estas alternativas podem ser utilizadas de imediato pelo consumidor sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir -lhe o valor ou se tratar de produto essencial (art. 18, § 3º).

17

Na impossibilidade da substituição por produto de mesma espécie, poderá haver substituição por outro de espécie, marca ou modelo diversos, mediante complementação ou restituição de eventual diferença de preço (art. 19, §1º).

(7)

Ainda que sem mencionar, o art. 20 alude aos vícios de quantidade como aqueles que apresentam disparidade com a oferta ou mensagem publicitária. As alternativas à disposição do consumidor são as mesmas que se impõem aos vícios de qualidade, acrescentando apenas a possibilidade de complementação do serviço.

3. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA

O art. 14, § 4º do CDC dita a responsabilidade subjetiva dos profissionais

liberais18, regra que não se dá em qualquer hipótese, pois, estando em Seção

específica do CDC, somente se aplica nos casos de responsabilidade oriunda

de fato do produto ou serviço (acidente de consumo)19.

4. EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE CIVIL

As excludentes da responsabilidade civil são previstas de forma taxativa pelo CDC nos arts. 12, § 3º e 14, § 3º, CDC, e se referem a fatos que rompam o nexo causal ou à culpa exclusiva da vítima ou de terceiro, de modo que a culpa concorrente não exime o fornecedor de indenizar.

O art. 12, § 3º prevê hipóteses de exclusão de responsabilidade para fato do produto20, enquanto o art. 14, § 3º trata das excludentes de responsabilidade

em relação ao fato do serviço21. Por vícios não pode o fornecedor eximir-se da

responsabilidade, pois o CDC não prevê excludentes, recaindo sobre eles as

disposições do art. 18, § 1º; art. 19 e art. 20 do CDC22.

A excludente do caso fortuito, ou força maior, não foi inserida no rol das excludentes da responsabilidade do fornecedor. Contudo, a arguição desta

excludente é admitida pela jurisprudência23.

BIBLIOGRAFIA

GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade civil. 11. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.

GRINOVER, Ada Pellegrini [et al.] Código brasileiro de defesa do consumidor: comentado pelos autores do anteprojeto. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011.

18

Em razão da natureza intuitu personae desta atividade, que é contratada com base na confiança que estes profissionais inspiram aos seus clientes. GRINOVER [et al.] Código Brasileiro de Defesa do Consumidor. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2011, p. 213.

19

Confira: http://jus.com.br/revista/texto/12332/a-responsabilidade-civil-subjetiva-no-codigo-de-defesa-do-consumidor#ixzz29ZNmAdBq

20

Pelo art. 12, § 3º, pode haver exclusão da responsabilidade do fabricante, produtor, construtor ou importador somente quando conseguir provar: (I) Que não colocou o produto no mercado (neste caso, não há responsabilidade pela inexistência de nexo causal); (II) Que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste (neste caso não há responsabilidade pela inexistência de nexo c ausal); (III) A culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro (não se admitindo, portanto, a culpa concorrente como causa exoneratória da responsabilidade do fornecedor – o máximo que pode ocorrer é a diminuição do valor da indenização pela contribuição causal do consumidor ou de terceiro).

21

O art. 14, § 3º prevê as hipóteses em que poderá ser afastada a responsabilidade do prestador de serviços, caso este consiga provar: (I) que não prestou o serviço no mercado (não há responsabilidade pela inexistência de nexo causal); (II) que o defeito in existe (inexistência de nexo causal); ou (III) culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro (não havendo isenção por culpa concorrente).

22 Ademais, impende salientar que, conforme prevê o art. 23 CDC, “a ignorância do fornecedor sobre os vícios de qualidad e por

inadequação dos produtos e serviços não o exime de responsabilidade”.

23

Pois o fato inevitável rompe o nexo de causalidade, especialmente quando não guarda nenhuma relação com a atividade do fornec edor, não se podendo, destarte, falar em defeito do produto ou do serviço. Gonçalves, p. 398.

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