METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO EM EDUCAÇÃO 2008/2009
TEXTO DE APOIO
O RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO
1. O que é?
O relatório é o suporte escrito (documento) que se elabora no sentido de comunicar os resultados de uma investigação e os procedimentos adoptados. O relatório deve dar uma ideia global de todo o processo da investigação. No domínio académico pode adquirir a forma de uma tese (dissertação).
2.Como se estrutura?
Regra geral o relatório científico clássico é composto de 5 secções: Introdução, Revisão de Literatura, Metodologia, Apresentação de Resultados e a Discussão e Conclusão.
No caso de dissertações e teses, as secções correspondem a capítulos que levam os títulos expressos como consta da Figura 1.
Capítulo 1 – INTRODUÇÃO
Capitulo 2 – REVISÃO DE LITERATURA
Capitulo 3 – METODOLOGIA
Capitulo 4 – APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS
Capitulo 5 – DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
Referências Bibiográficas
a revisão de literatura podem ser reunidos numa única secção, a iniciar o trabalho sem título expresso.
2.1 Introdução
Segundo Azevedo (2000), a introdução inclui, pela ordem julgada mais conveniente, os elementos de apresentação do tema e do trabalho de investigação. Entre esses elementos contam-se os seguintes:
1. interesse do tema;
2. enquadramento teórico dos assuntos tratados; 3. definição do problema;
4. referência geral ao objectivo do trabalho;
5. pressupostos das posições assumidas e sua fundamentação lógica;
6. indicação precisa dos objectivos e enumeração das hipóteses teóricas ou questões empíricas a que se pretende responder (quando a natureza do problema não torna possível a formulação de uma hipótese, formula-se apenas o problema/questão de investigação); 7. explicitação quer das variáveis independentes ou preditoras quer das variáveis dependentes
ou criteriais e indicação das previsões de resultados;
8. explicitação da planificação global dos conteúdos das diversas partes do trabalho.
Note-se que as expressões Capítulo 1 e Introdução costumam ser omitidas em artigos e em trabalhos de mais reduzida extensão. Deve ainda salientar-se que um trabalho académico ou um artigo de revista científica, que se limitem a algumas dezenas de páginas, não são divididos em capítulos e costumam começar com a introdução logo a seguir ao título, mas sem usar a palavra introdução.
Alguns autores de teses e dissertações preferem dividir este primeiro capítulo em dois, o primeiro dos quais, mais breve, constitui a introdução propriamente dita, e o segundo, mais de-senvolvido, contém o enquadramento teórico.
parágrafo de introdução ao que vai ser o assunto abordado e encerrar com uma subsecção de “Considerações Finais” em que pode resumir o capítulo e salientar os seus aspectos mais relevantes (Moro, et al, 2004).
2.2 Revisão de Literatura
A Revisão de Literatura destina-se a reunir informação sobre a investigação realizada em áreas próximas à que está a ser investigada.
A revisão da literatura inclui os seguintes elementos:
1. definição dos critérios que foram usados para a delimitação da área de investigação que se vai rever, directamente relacionada com o presente trabalho; 2. identificação dos trabalhos (empíricos) realizados por outros investigadores em
áreas que se aproximam daquela que nos ocupa e resumo da metodologia de investigação e dos resultados obtidos em cada um desses trabalhos;
3. sínteses gerais do resultados que foram obtidos por outrem e que são considerados relevantes para o presente trabalho.
2.3 Metodologia
O capítulo Metodologia destina-se a dar informação sobre os procedimentos gerais usados na pesquisa empírica, os instrumentos utilizados e a relatar a maneira como os dados foram recolhidos. Inclui normalmente os seguintes elementos:
1. alusão ao enfoque de investigação (quantitativa vs qualitativo vs misto) e apresentação do design ou plano metodológico do estudo;
2. descrição da população alvo, da população acessível, da amostra dos participantes utilizada e do processo de definição da amostra;
3. justificação dos instrumentos escolhidos;
4. descrição dos instrumentos usados (v.g., testes, questionários, entrevistas); 5. considerações sobre a fiabilidade e validade dos instrumentos;
6. descrição dos procedimentos adoptados no estudo.
ser integralmente reproduzi-dos nos apêndices, com o mesmo formato com que foram apresentados aos participantes.
Note-se que a palavra sujeitos caiu em desuso e deverá ser substituída por participantes ou, em estudos de natureza etnográfica, por informantes. Em estudos de caso, os informantes ou respondentes correspondem à amostra dos estudos de índole mais quantitativa.
Os resultados que se referem às dimensões psicométricas dos instrumentos, como, por exemplo, os resultados que dizem respeito à fiabilidade ou à validade, podem ser apresentados neste capítulo. Em alternativa, quando a investigação tem como objectivo primário o estudo de instrumentos, estes resultados de índole métrica aparecerão no capítulo Resultados.
2.4 Resultados
O capítulo Resultados destina-se a informar o leitor sobre as respostas que os dados obtidos forneceram em relação às questões empíricas formuladas no início do trabalho. Inclui entre outros os seguintes elementos:
1. descrição dos resultados obtidos, por referência às hipóteses e previsões iniciais, com ilustração através de figuras e quadros considerados convenientes;
2. descrição dos métodos utilizados para o tratamento dos dados; 3. indicação dos testes estatísticos aplicados;
4. informação sobre a confirmação ou não confirmação das previsões iniciais.
Em regra, os resultados são apresentados tendo em conta a ordem das questões empíricas do trabalho, e não a ordem dos instrumentos utilizados. Como em tudo, a lógica interna é que determina a sequência dos assuntos.
2.5 Discussão e Conclusão
O último capítulo, Discussão e Conclusão constitiu uma reflexão sobre os resultados encontrados. Inclui entre outros os seguintes pontos:
1. discussão dos resultados obtidos por referência às questões empíricas, hipóteses ou previsões iniciais;
possíveis generalizações, tendo em conta as ciscunstâncias da amostragem utilizada e da metodologia seguida;
3. limitações impostas pela imperfeições do processo de amostragem ou da metodologia seguida;
4. considerações sobre o interesse e novidade dos resultados obtidos;
5. ligação entre os resultados verificados e o estado actual dos conhecimentos sobre a matéria em questão;
6. sugestões para aplicação prática dos resultados obtidos;
7. problemas que se levantam com a presente investigação e pistas para prosseguir com investigações futuras.
2.6 Abstract
O Abstract é um resumo de umas 50-150 palavras que contêm a informação principal do estudo. No Abstract faz-se uma indicação expressa do tema que é objecto do estudo, da metodologia seguida e dos resultados obtidos. A importância do Abstract reside em proporcionar ao leitor elementos que lhe permitam decidir sobre a pertinência ou não da leitura do relatório completo.
2.7 Referências Bibliográficas
A secção Referências consta de uma lista de fontes citadas no relatório de investigação. O estilo de apresentar referência varia mas o mais recomendado é usar as normas da APA que inspiraram também as normas adoptadas pela Revista Portuguesa de Educação (CIED-UM). Importante: não se deve confundir Referências Bibliográficas com Bibliografia; a Bibliografia inclui, para além das fontes citadas no texto do relatório, aquelas fontes que não foram citadas no relatório mas que foram também consultadas e utilizadas pelo(s) autor(es). O quadro 2 resume o modo de citar as diferentes fontes.
Livro
APELIDO, Nome (data da publicação). Título do livro em itálico. Local de edição: Editora. APPLE, Michael (1979). Ideology and Curriculum. Boston: Routledge & Kegan Paul.
Livro editado pelo próprio autor
APELIDO, Nome (Ed) (data da publicação). Título do livro em itálico. Local de edição: Editora.
GARCIA HOZ, Vitor (Ed) (1994). Problemas e métodos de investigacion en educación. Madrid: Rialp
Capitulo de livro
do livro (Ed. / Coord. / Org.), Título do livro em itálico. Local de edição: Editora, páginas (inicial e final).
BRAVO, Mª Pilar C. (1992). Los Métodos de Investigación en Educacion. In Mª P. COLÁS BRAVO & L. B. EISMAN (Ed) Investigación Educativa. Sevilha: Ediciones Alfar. 43-67.
Artigo de revista de carácter científico
APELIDO, Nome, (data da publicação). Título do artigo. Nome da revista em itálico, vol. (nº), Local de Edição: Editora: páginas de início e fim do artigo.
DIAS, Paulo (2000). Hipertexto, hipermédia e media do conhecimento: representação distribuída e aprendizagens flexíveis e colaborativas na Web. Revista Portuguesa de Educação, vol. 13, nº 1, Braga: Universidade do Minho, 141-167.
Artigo de jornal ou revista de carácter divulgativo
APELIDO, Nome, (data da publicação). Título do artigo. Nome da revista em itálico, pág, data. MATOS, João Filipe (1987). Os computadores e a escola. O Público, pág. 26, 05/04/1987
Referência do ERIC
BERGIN, John; WALWORTH, Peter (1999). Developping a course in classroom behaviour: a study. ERIC Clearinghouse on Teacher Education, ED 429 071.
Tese Doutoral (não publicada)
MORAIS, Luís (2000). Elaboração e validação de um sistema de indicadores para avaliar programas educativos: um estudo exploratório. Tese de Doutoramento não publicada. Universidade de Coimbra.
Comunicação apresentada em congresso (não publicada, fotocopiada)
APELIDO, Nome (data). Título em itálico. Comunicação apresentada no ... segue a apresentação da reunião científica, realizado na cidade e local, data do encontro.
PEREIRA, Duarte C (1991) Aprendizagem e hipertexto. Comunicação apresentada no ICongresso da SPCE: Situação Actual e Perspectivas. Lisboa, 8 a 10 de Dezembro.
Comunicação publicada em actas de congresso
APELIDO, Nome (data). Título da comunicação. Nome e Apelido do editor/coordenador/organizador das Actas (Ed. / Coord. / Org.). Identificação do título das Actas em itálico. Local de Edição: Editor, página de início e fim da publicação.
COUTINHO, Clara P. (2001) Desafios à investigação em TIC na educação: as metodologias de desenvolvimento. In P. DIAS & C. V. FREITAS (Org) Actas da II Conferência Internacional das TIC na Educação: Desafios/Challenges 2001. Centro de Competência Nónio Sec XXI: Universidade do Minho. 895-904
Referências via internet
APELIDO, Nome (data). Título da comunicação (itálico). Endereço electrónico. Data de acesso.
Exemplos:
BERNERS-LEE, Tim (1996). The world wide web: Past, Present and Future. http://www.w3.org/People/Berners-Lee/1996/ppf.html. Acedido a 17.06.2005.
ONTOAST, N. (1996). Communication games for the public school Pig Latin classroom. E-Journal of PL Studies [Revista On-line], 16. E-mail disponível: hammw@pbarrel.com Message: get EJPLS
BACON, H. P. (s/d). The pig pen: Frequently asked questions about Pig Latin [página WWW]. URL http://www.hamnet.org/pigfaqs.html
Referências especiais
Artigo de Jornal/Semanário (sem autor)
Legislação
3. Redacção do relatório
3.1 A quem nos dirigimos? À humanidade, ou seja, a todos os interessados, uma vez que o leque de leitores pode ser vasto. Por isso, deve-se dominar e ter claro o assunto sobre o qual se escreve e fazer uma explicação dos conceitos fundamentais utilizados no texto.
3.2 Como se comunica/redige? (estilo da escrita). Em geral, usando linguagem sóbria, simples e correcta e isso obriga a:
evitar períodos longos e fazer parágrafos com frequência;
usar os termos e conceitos com propriedade e explicar os que são usados pela primeira vez;
usar de pontuação mas não utilizar reticências ou pontos de exclamação;
usar ironias e metáforas com parcimónia e não as explicar;
utilizar o plural majestático "nós" em vez de dizer "eu" pois, escrever é um acto social;
não colocar artigo (definido) antes de nomes próprios;
não aportuguesar nomes de baptismo estrangeiros a não ser que isso seja sancionado pela tradição;
não usar calões ou expressões da gíria popular;
3.3 As citações: como e quando se cita
Cita-se um texto (ou excerto) sobre o qual depois nos iremos debruçar interpretativamente ou para apoio da nossa interpretação. Por isso, citamos ideias que trazem algo de novo em relação ao que dissemos ou vamos dizer.
A citação obedece a regras, tais como:
quando não ultrapassa as 2 ou 3 linhas, pode inserir-se a citação no corpo do parágrafo, entre aspas. Quando é mais longa, é melhor colocá-la recolhida, após parágrafo, a um espaço e em letra de tamanho inferior. Neste caso não se usam aspas;
os textos de literatura critica só devem ser citados quando, através da sua autoridade, corroborarem ideias nossas;
de todas as citações deve ser claramente reconhecíveis o autor e a fonte impressa (ou manuscrita) especialmente quando é nomeado pela primeira vez. Usa-se a colocação do nome do autor, entre parêntesis, e depois da citação, seguido da data de publicação da obra referenciada e da página de onde foi extraída a citação. (Eco, 1984:169);
nas referências vias Internet em que não é possível indicar a página onde se encontra a citação deve citar-se da seguinte forma (Berners Lee, 2004: enum).
quando se cita pela segunda vez o mesmo autor e obra pode-se escrever à frente do nome op. cit.. Quando nos referimos a uma citação precedente (autor, obra e página) basta colocar ibid ou ibidem.
as citações de fontes primárias são feitas, na medida do possível, com referência à edição mais reputada (ou original);
as citações de obras em língua estrangeira (de autores estrangeiros) devem ser feitas na língua original. A tradução, quando possível e necessária, deve figurar em nota de rodapé;
quando se cita uma obra publicada que não foi possível consultar directamente referem-se as datas de publicação de ambas as fontes, devendo ser ambas incluídas na lista final de referências. Se a fonte primária é inédita, apenas a fonte secundária é incluída na bibliografia;
a referência ao autor e à obra referida devem ser claras para não suscitar dúvidas. A referência deve ser exacta e precisa. A fonte deve figurar obrigatoriamente na bibliografia final;
os autores são referidos pelo último nome com maiúscula inicial nas citações dentro do texto. Assim o livro Evaluation Research de Alan Clarke, seria citado no texto apenas como Clarke (1999);
se o nome do autor não faz parte do texto, nome e data são inseridos entre parêntesis; se o nome do autor citado faz parte do texto, só o ano do trabalho vai entre parêntesis;
respectivos nomes. Ex: (Woodworth, 1949; Jeremias & Elias, 1985, 1987; Marnoto, 1986, 1987; Vespúcia, 1988) ou (Jeremias & Elias, 1985, 1987; Marnoto, 1986, 1987; Vespúcia, 1988; Woodworth, 1949);
se uma obra tem dois autores citam-se sempre ambos;
se uma obra tem mais do que dois autores e menos que seis, cite todos os apelidos na primeira referência; nas seguintes cite apenas o apelido do primeiro autor seguido de et al;
se uma obra tem mais do que seis autores, cite sempre apenas o sobrenome do primeiro autor seguido de et al; no entanto na lista de referências bibliográficas a referência deve ser completa;
para citar trabalhos do mesmo autor ou autores, da mesma data, acrescentam-se ao ano as letras,a, b, c, até o que for necessário, repetindo sempre o ano.
as citações devem ser fiéis, transcrevendo as palavras tal como estão; não se deve eliminar partes do texto a citar sem que isso seja assinalado na forma (...); não se devem fazer interpolações ou comentários pessoais, sendo preferível sublinhar (ou destacar em negrito), acrescentando a observação [sublinhado nosso]; se tivermos de acrescentar palavras nossas à citação, para elevar a compreensão, isso deverá ser feito entre parêntesis. Se constatamos que o autor citado comete um erro ortográfico, escrevêmo-lo tal e qual seguido da nota [sic].
É preciso diferenciar a citação (transcrição exacta das ideias de um autor) da paráfrase (transcrição das ideias de um autor por palavras nossas) e do plágio (usar ideias de outrem, sem aspas, como se fossem nossas).
4. Asnotas de rodapé: para que servem
As notas de rodapé (ou de fim de página) servem para:
acrescentar outras indicações bibliográficas de reforço a um assunto discutido no texto;
fazer referências a outras fontes a que se remete para confronto
introduzir uma citação de reforço que no texto viria perturbar a leitura
ampliar e/ou corrigir as afirmações que se fizeram no texto;
fornecer a tradução de uma citação que teve de ser feita em língua estrangeira;
5.Formatação do texto
O aspecto do texto é importante, especialmente no que diz respeito às margens, aos parágrafos, aos sublinhados, aos títulos dos capítulos, aos espaços entre linhas, às abreviaturas e siglas, aos algarismos, à pontuação e acentuação, etc.
A escrita deve ser sóbria, com períodos curtos, com parágrafos frequentes. As ideias devem ser concisas, usando os conceitos adequados. Deve revelar seriedade, rigor e modéstia, especialmente quando se trata de comunicar "descobertas" acerca de um assunto de investigação.
Existem algumas normas gerais que se devem considerar na redacção de um texto para o tornar atraente, mas muito depende do bom senso de quem escreve, especialmente no que diz respeito à manutenção de um critério uniforme em todo o trabalho.
um texto de um trabalho académico processado em computador pode utilizar caracteres do tamanho 12 e a 2 espaços entre linhas; as linhas aumentam ao separar capítulos e subcapítulos;
as margens podem ser de 3 cm ao alto e à esquerda e de 2,5 cm em baixo e à direita. As notas de rodapé não devem ultrapassar o limite da margem inferior;
os títulos dos capítulos podem aparecer centrados ou alinhados à esquerda e escritos com MAIUSCULAS; neste caso levam numeração romana;
os subcapítulos ficam recolhidos em parágrafo e levam numeração árabe. Então, teríamos: I.1.; I.1.1.; I.2.; I.2.1.; II.1.; II.1.2.;
os capítulos e subcapítulos podem escrever-se em negrito.
usa-se o itálico para escrever palavras estrangeiras que não se traduzem para português, como por exemplo staff, performance, feedback, boom, software, etc.;
as aspas " " servem para enquadrar citações no corpo do texto ou para usar conceitos referidos a determinados autores; Quando se está a fazer uma citação e aparece uma expressão entre aspas, no texto original, essa expressão deve ficar entre aspas simples ´ `.
União Europeia;
os sublinhados devem ser usados com parcimónia, para destacar conceitos ou ideias, sabendo que o seu exagero retira-lhes a função de destaque e estraga o aspecto do texto;
os algarismos usados para exprimir quantidades devem ser usados da seguinte forma: escrever o algarismo árabe para valores inferiores a 9 e escrevê-los por extenso para valores iguais ou superiores a dez; as datas escrevem-se sempre 1997;
a pontuação e a acentuação devem ser rigorosamente cumpridas, tendo em conta as regras do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa em vigor. Isto permite melhorar a compreensão das ideias, facilitar a leitura do texto e mostrar domínio da língua em que se comunica.
6. Advertências
Não indicar referências e fontes para noções de conhecimento geral;
Não atribuir a um autor uma ideia que ele apresenta como ideia de outrem; evitar mesmo fazer citações em segunda mão; quando não o pudermos evitar, referimos o autor da ideia seguido da observação citado por...
Não acrescentar ou eliminar notas só para acertar a numeração.
Dar sempre indicações precisas sobre as edições criticas, revisões e similares.
Não esquecer de incluir no fim a lista da bibliografia consultada na e para a elaboração do trabalho.
Fazer uma revisão cuidadosa do texto para eliminar as gralhas e os erros. Se se detectarem erros posteriormente à edição, deve-se anexar uma corrigenda.
Todos os materiais que serviram de fontes primárias de recolha de informação (instrumentos do tipo questionários e roteiros de observação e de entrevista, documentos do tipo actas, relatórios, depoimentos) podem ser apresentados em anexo ao trabalho.
Grande parte das tabelas de dados, quadros e fórmulas utilizadas para o tratamento dos dados podem figurar em anexo, ficando no corpo do texto apenas os elementos imprescindíveis para ilustrar as análises.
Não esquecer os agradecimentos a todos os que colaboraram na elaboração
do trabalho (desde o orientador aos sujeitos inquiridos, passando pelos críticos, revisores do texto, facultadores de documentação/informação, etc.
Incluir o índice do trabalho no início do relatório, porque, em geral, é a primeira coisa que se procura para se ter uma visão geral do trabalho.
Fontes:
AZEVEDO, Mário (2000). Teses, relatórios e Trabalhos escolares: sugestões para estruturação da escrita. Lisboa: Universidade Católica Portuguesa. pp. 15-26.
CARDONA MOLTÓ, Maria Cristina (2002). Introduccion a los Métodos de Investigación en Educación. Madrid: Editorial EOS. pp. 38-42.
ECO, Umberto (1988). Como se faz uma tese em Ciências Humanas. Lisboa: Presença. pp. 156 -226. How to Study: Post Graduate Research. http://dmoz.org / Reference / Education /How_to_Study/ Postgraduate_Research/ Acedido a 19/10/2006
MORO, Mirella; GRAGANHOLO, Vanessa; NACUL, André; FORNARI, Miguel (2004). Rumo ao título de Doutor/Mestre. RITA, Vol. X (2). 99-112 (Revista Online).http://www.inf.ufrgs.br/~revista
/docs/rita10/ rita_v10_n2_p99a112.pdf. Acedido a 19/10/2006.
APA STYLES:
http://www.english.uiuc.edu/CWS/wWORKSHOP/writer_resources/citation_styles/apa/apa.htm