1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ MAHLE METAL LEVE S.A / CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

(1)

01.01 - IDENTIFICAÇÃO

00857-5 MAHLE METAL LEVE S.A. 60.476.884/0001-87

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.

4 - NIRE

964.173.908-53 00471-5

B. Alfredo Baddini Blanc

Ernst & Young Auditores Independentes S.S.

01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia)

Axel Erhard Brod

Av. Ernst Mahle, 2000

13846-146 Mogi Guaçu SP Mombaça 19 3861-9260 - - 19 3861-4486 - - 01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO 1 - Último 2 - Penúltimo 3 - Antepenúltimo 01/01/2006 01/01/2005 01/01/2004 31/12/2006 31/12/2005 31/12/2004 1 - NOME

2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO

7 - DDD 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX

12 - DDD 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX

01.02 - SEDE

Av. Ernst Mahle, 2000 Mombaça

13846-146 Mogi Guaçu 19 3861-9100 - - - - 3861-9255 19 SP 1 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF

6 - DDD 7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX

11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX

15 - E-MAIL

6 - UF

axel.brod@br.mahle.com 16 - E-MAIL

1 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - BAIRRO OU DISTRITO

4 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 5 - CÓDIGO CVM

6 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 7 - CPF DO RESP. TÉCNICO

Pág: 1 02/04/2007 14:53:51

(2)

00857-5 MAHLE METAL LEVE S.A. 60.476.884/0001-87

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

1 - ÍTEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL

Total

6 - TIPO DE CONSOLIDADO

Empresa Comercial, Industrial e Outras

1 - TIPO DE EMPRESA

Operacional

2 - TIPO DE SITUAÇÃO

Privada Nacional

3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Número de Ações (Mil) 1 31/12/2006 2 31/12/2005 3 31/12/2004 1 - Ordinárias 2 - Preferenciais 3 - Total Em Tesouraria 4 - Ordinárias 5 - Preferenciais 6 - Total Do Capital Integralizado 30.454 18.193 12.261 3.678.112 5.457.959 9.136.071

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

12.261 18.193 30.454 0 0 0 0 0 0 0 0 0

1070 - Máquinas, Equipamentos, Veículos e Peças

4 - CÓDIGO ATIVIDADE

Indústria e comércio de peças e componentes para motores a combustão

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO

1 - ÍTEM 2 - EVENTO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE E

CLASSE DE AÇÃO

7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO 3 - APROVAÇÃO

01 RCA 05/12/2006 Juros Sobre Capital Próprio 20/12/2006 ON 0,9590549380 02 RCA 05/12/2006 Juros Sobre Capital Próprio 20/12/2006 PN 1,0549604318

03 PROPOSTA Dividendo ON 0,6197151909

04 PROPOSTA Dividendo PN 0,6816867099

01.09 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES

2 - ASSINATURA 1 - DATA

(3)

02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2006 4 - 31/12/2005 5 - 31/12/2004

1 Ativo Total 965.948 921.747 943.521 1.01 Ativo Circulante 495.157 444.343 476.648 1.01.01 Disponibilidades 93.962 86.840 28.415 1.01.01.01 Caixa e bancos 9.508 2.809 1.633 1.01.01.02 Aplicações financeiras 84.454 84.031 26.782 1.01.02 Créditos 266.332 235.767 265.631 1.01.02.01 Clientes 226.226 187.365 219.925

1.01.02.01.01 Contas a receber de clientes 145.492 132.655 141.734

1.01.02.01.02 Contas a receber de partes relacionadas 157.976 144.208 142.097 1.01.02.01.03 Provisão para devedores duvidosos (6.289) (8.290) (15.759)

1.01.02.01.04 Cambiais descontadas (70.953) (81.208) (48.147) 1.01.02.02 Créditos Diversos 40.106 48.402 45.706 1.01.02.02.01 Impostos a recuperar 34.356 37.501 27.856 1.01.02.02.02 IR e CS diferidos 5.750 10.901 17.850 1.01.03 Estoques 128.516 118.539 170.447 1.01.03.01 Produtos acabados 48.397 44.303 63.767 1.01.03.02 Produtos em eleboração 60.420 45.045 60.004 1.01.03.03 Máterias-primas 17.661 19.107 33.768 1.01.03.04 Materiais auxiliares 9.458 16.877 18.361 1.01.03.05 Importações em andamento 2.506 2.327 4.670

1.01.03.06 Provisão para oersas (9.926) (9.120) (10.123)

1.01.04 Outros 6.347 3.197 12.155

1.02 Ativo Não Circulante 470.791 477.404 466.873

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 59.859 54.738 55.159

1.02.01.01 Créditos Diversos 0 0 0

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0 0

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0 0

1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0 0

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 0

1.02.01.03 Outros 59.859 54.738 55.159

1.02.01.03.01 IR e CS diferidos 43.739 38.975 42.402

1.02.01.03.02 Impostos a recuperar 14.938 14.595 10.407

1.02.01.03.03 Depósitos judiciais 0 0 0

1.02.01.03.04 Outras contas a receber 1.182 1.168 2.350

1.02.02 Ativo Permanente 410.932 422.666 411.714

1.02.02.01 Investimentos 27.350 26.903 25.224

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0 0

1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0 0

1.02.02.01.03 Participações em Controladas 26.979 26.532 24.853

1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0 0

1.02.02.01.05 Outros Investimentos 371 371 371

(4)

02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -31/12/2006 4 -31/12/2005 5 -31/12/2004 1.02.02.02 Imobilizado 345.422 331.670 303.477 1.02.02.02.01 Terrenos 7.644 4.567 4.567 1.02.02.02.02 Edifícios e construções 88.636 81.962 81.042 1.02.02.02.03 Máqs. equips. e instalações 786.670 707.293 639.019 1.02.02.02.04 Móveis e utensílios 16.466 14.781 13.683 1.02.02.02.05 Bens de transporte 16.074 16.004 14.223 1.02.02.02.06 Imobilizações em andamento 55.403 61.496 42.225 1.02.02.02.07 Adiantamentos a fornecedores 5.916 13.992 25.201 1.02.02.02.08 Outros 0 0 0 1.02.02.02.09 Depreciação acumulada (631.387) (568.425) (516.483) 1.02.02.03 Intangível 7.790 9.301 11.492 1.02.02.04 Diferido 30.370 54.792 71.521

(5)

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2006 4 - 31/12/2005 5 - 31/12/2004

2 Passivo Total 965.948 921.747 943.521

2.01 Passivo Circulante 416.798 422.739 301.215

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 210.769 5.264 1.599

2.01.02 Debêntures 0 0 0

2.01.03 Fornecedores 52.203 63.289 53.181

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 4.415 3.126 422

2.01.05 Dividendos a Pagar 41.804 262.541 119.453

2.01.05.01 Dividendos a pagar 20.000 223.513 116.328

2.01.05.02 Juros sobre o capital próprio 21.804 39.028 3.125

2.01.06 Provisões 41.501 34.803 53.393

2.01.06.01 Provisões para férias e 13º salário 20.508 18.787 19.260

2.01.06.02 Provisões diversas 20.993 16.016 34.133

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 21.289 16.996 34.949

2.01.08 Outros 44.817 36.720 38.218

2.01.08.01 Obrigações trabalhistas 22.395 20.947 21.548

2.01.08.02 Adiantamentos de clientes 2.256 3.066 2.669

2.01.08.03 Outras obrigações 20.166 12.707 14.001

2.02 Passivo Não Circulante 106.086 105.826 71.431

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 106.086 105.826 71.431

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 19.240 17.629 1.582

2.02.01.02 Debêntures 0 0 0

2.02.01.03 Provisões 86.314 88.123 69.784

2.02.01.03.01 Provisão para contingências 80.023 73.404 61.025

2.02.01.03.02 Provisão para garantias 4.152 6.546 8.759

2.02.01.03.03 Provisão para passivo descoberto contr. 2.139 8.173 0

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 0

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 0

2.02.01.06 Outros 532 74 65

2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 0 0 0

2.04 Patrimônio Líquido 443.064 393.182 570.875

2.04.01 Capital Social Realizado 352.755 352.755 352.755

2.04.02 Reservas de Capital 0 0 0 2.04.03 Reservas de Reavaliação 0 0 0 2.04.03.01 Ativos Próprios 0 0 0 2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0 0 2.04.04 Reservas de Lucro 90.309 40.427 218.120 2.04.04.01 Legal 90.309 40.427 35.352 2.04.04.02 Estatutária 0 0 0 2.04.04.03 Para Contingências 0 0 0 2.04.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 0 2.04.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0 02/04/2007 14:54:06 Pág: 5

(6)

02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -31/12/2006 4 -31/12/2005 5 -31/12/2004

2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 0

2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 182.768

2.04.04.07.01 Reserva para expansão e modernização 0 0 182.768

2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0 0

(7)

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2006 a 31/12/20064 - 01/01/2005 a 31/12/20055 - 01/01/2004 a 31/12/2004

3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 1.685.455 1.650.506 1.651.011

3.02 Deduções da Receita Bruta (274.119) (265.469) (220.577)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 1.411.336 1.385.037 1.430.434 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (1.077.855) (1.062.598) (956.276)

3.05 Resultado Bruto 333.481 322.439 474.158

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (233.185) (248.253) (276.217)

3.06.01 Com Vendas (82.959) (69.789) (89.520)

3.06.02 Gerais e Administrativas (90.494) (81.239) (84.465)

3.06.02.01 Honorários da admininstração (4.187) (3.927) (3.304)

3.06.02.02 Despesas gerais admininistrativas (62.849) (55.189) (59.485)

3.06.02.03 Amortizações de ágio (23.458) (22.123) (21.676)

3.06.03 Financeiras (41.591) (83.486) (71.062)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 58.576 53.093 36.961

3.06.03.02 Despesas Financeiras (100.167) (136.579) (108.023)

3.06.03.02.01 Despesas financeiras (69.216) (80.919) (52.892)

3.06.03.02.02 Juros sobre o capital próprio (30.951) (55.660) (55.131)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 23.376 32.658 31.164

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (56.754) (45.449) (59.604)

3.06.05.01 Despesas c/ tecnogia e desenvolvimento (32.872) (28.910) (27.640)

3.06.05.02 Outras despesas operacionais (23.882) (16.539) (31.964)

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 15.237 (948) (2.730)

3.06.06.01 Resultado da equivalência patrimonial 9.468 7.225 (2.730) 3.06.06.02 Prov. desvalor. part. societ. permanente 5.769 (8.173) 0

3.07 Resultado Operacional 100.296 74.186 197.941

3.08 Resultado Não Operacional 1.475 164 686

3.08.01 Receitas 1.596 924 686

3.08.02 Despesas (121) (760) 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 101.771 74.350 198.627 3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (31.634) (18.154) (85.824)

3.11 IR Diferido (387) (10.376) 12.549

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0

3.12.01 Participações 0 0 0

3.12.02 Contribuições 0 0 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 30.951 55.660 55.131

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 100.701 101.480 180.483

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)

3,30666 3,33224 0,01975

30.454 30.454 9.136.071

Pág: 7 02/04/2007 14:54:10

(8)

04.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Reais Mil)

4.01 Origens 192.009 225.404 275.114

4.01.01 Das Operações 176.624 206.237 271.606

4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Período 100.701 101.480 180.483

4.01.01.02 Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante 75.923 104.757 91.123

4.01.01.02.01 Depreciação e amortizações 95.323 87.094 81.670

4.01.01.02.02 Resultado de equivalencia patrimonial (9.468) (7.225) 2.730 4.01.01.02.03 Prov. desvalor. part. societ. permanente (5.769) 8.173 0 4.01.01.02.04 Variação monetária s/ invest. exterior (265) 267 (25) 4.01.01.02.05 Juros e variações monetárias longo prazo 2.192 8.382 12.237

4.01.01.02.06 Valor res. ativo permanente baixado 1.086 1.472 276

4.01.01.02.07 IR e CS diferidos (4.764) 3.427 (9.727)

4.01.01.02.08 Provisão para contigências (2.412) 3.167 3.962

4.01.02 Dos Acionistas 0 0 0

4.01.03 De Terceiros 15.385 19.167 3.508

4.01.03.01 Aumento do exigivel a longo prazo 6.398 13.785 0

4.01.03.02 Juros sobre o capital próprio recebido 1.653 1.935 1.641

4.01.03.03 Redução do realizavel a longo prazo 0 0 1.867

4.01.03.04 Dividendos recebidos 7.202 3.447 0

4.01.03.05 Dividendos prescritos 132 0 0

4.02 Aplicações 135.254 379.233 292.278

4.02.01 Dividendos propostos 20.000 223.513 116.328

4.02.02 Juros sobre o capital próprio 30.951 55.660 55.131

4.02.03 Aumento do ativo não circulante 241 2.117 0

4.02.04 Investimentos 0 166 12.446

4.02.05 Imobilizado 81.985 89.733 86.478

4.02.06 Diferido 2.077 8.044 3.706

4.02.07 Diminuição do não circulante 0 0 18.189

4.03 Acréscimo/Decréscimo no Cap. Circulante 56.755 (153.829) (17.164)

4.04 Variação do Ativo Circulante 50.814 (32.305) 84.155

4.04.01 Ativo Circulante no Início do Período 444.343 476.648 392.493 4.04.02 Ativo Circulante no Final do Período 495.157 444.343 476.648

4.05 Variação do Passivo Circulante (5.941) 121.524 101.319

4.05.01 Passivo Circulante no Início do Período 422.739 301.215 199.896 4.05.02 Passivo Circulante no Final do Período 416.798 422.739 301.215

(9)

05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2006 A 31/12/2006 (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO

REAVALIAÇÃO

CAPITAL LUCRO ACUMULADOS

3 - CAPITAL SOCIAL

LÍQUIDO 4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO

5.01 Saldo Inicial 352.755 0 0 40.427 0 393.182

5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 0 0

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0

5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0

5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0

5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 100.701 100.701

5.07 Destinações 0 0 0 5.034 (55.985) (50.951)

5.07.01 Reserva legal 0 0 0 5.034 (5.034) 0

5.07.02 Juros sobre o capital próprio 0 0 0 0 (30.951) (30.951)

5.07.03 Dividendos propostos 0 0 0 0 (20.000) (20.000)

5.08 Outros 0 0 0 44.848 (44.716) 132

5.08.01 Const. de res. p/expansão e modernização 0 0 0 44.848 (44.848) 0

5.08.02 Dividendos e JCP prescritos 0 0 0 0 132 132

5.09 Saldo Final 352.755 0 0 90.309 0 443.064

9 Pág: 02/04/2007 14:54:17

(10)

00857-5 MAHLE METAL LEVE S.A. 60.476.884/0001-87 05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2005 A 31/12/2005 (Reais Mil)

REAVALIAÇÃO

3 - CAPITAL SOCIAL

5.01 Saldo Inicial 352.755 0 0 218.120 0 570.875

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0

5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 101.480 101.480

5.07 Destinações 0 0 0 5.074 (101.480) (96.406)

5.07.01 Reserva legal 0 0 0 5.074 (5.074) 0

5.08 Outros 0 0 0 (182.767) 0 (182.767)

5.08.01 Transferência para lucros acumulados 0 0 0 (182.767) 182.767 0

(11)

05.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2004 A 31/12/2004 (Reais Mil)

REAVALIAÇÃO

3 - CAPITAL SOCIAL

5.01 Saldo Inicial 223.901 0 0 337.950 0 561.851

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 128.854 0 0 (128.854) 0 0

5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 180.483 180.483

5.07 Destinações 0 0 0 9.024 (180.483) (171.459)

5.07.01 Reserva legal 0 0 0 9.024 (9.024) 0

5.07.03 Dividendos propostos 0 0 0 0 (116.328) (116.328) 5.08 Outros 0 0 0 0 0 0 5.09 Saldo Final 352.755 0 0 218.120 0 570.875 11 Pág: 02/04/2007 14:54:25

(12)

06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2006 4 - 31/12/2005 5 - 31/12/2004 1 Ativo Total 1.008.509 946.888 973.129 1.01 Ativo Circulante 543.697 477.326 514.646 1.01.01 Disponibilidades 113.058 100.761 38.173 1.01.01.01 Caixa e bancos 16.767 5.139 5.484 1.01.01.02 Aplicações financeiros 96.291 95.622 32.689 1.01.02 Créditos 267.407 248.077 285.563 1.01.02.01 Clientes 226.989 200.004 238.615

1.01.02.01.01 Contas a receber de clientes 197.777 154.023 153.128

1.01.02.01.02 Contas a receber de partes relacionadas 106.840 135.665 149.665 1.01.02.01.03 Provisão para devedores duvidosos (6.675) (8.476) (16.031)

1.01.02.01.04 Cambiais descontadas (70.953) (81.208) (48.147) 1.01.02.02 Créditos Diversos 40.418 48.073 46.948 1.01.02.02.01 Impostos a recuperar 34.376 36.673 28.602 1.01.02.02.02 IR e CS diferidos 6.042 11.400 18.346 1.01.03 Estoques 156.588 125.137 178.592 1.01.03.01 Produtos acabados 60.069 45.098 65.024 1.01.03.02 Produtos em elaboração 63.214 48.121 63.102 1.01.03.03 Matérias-primas 18.763 20.150 34.912 1.01.03.04 Materiais auxiliares 10.724 18.683 20.295 1.01.03.05 Importações em andamento 14.099 2.339 5.487

1.01.03.06 Provisão para perdas (10.281) (9.254) (10.228)

1.01.04 Outros 6.644 3.351 12.318

1.02 Ativo Não Circulante 464.812 469.562 458.483

1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 61.600 56.070 56.246

1.02.01.01 Créditos Diversos 0 0 0

1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0 0

1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0 0

1.02.01.02.02 Com Controladas 0 0 0

1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0 0

1.02.01.03 Outros 61.600 56.070 56.246

1.02.01.03.01 IR e CS diferidos 44.670 39.588 42.883

1.02.01.03.02 Impostos a recuperar 15.623 15.188 10.888

1.02.01.03.03 Depósitos judiciais 0 0 0

1.02.01.03.04 Outras contas a receber 1.307 1.294 2.475

1.02.02 Ativo Permanente 403.212 413.492 402.237

1.02.02.01 Investimentos 371 371 371

1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 0 0 0

1.02.02.01.02 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0 0

1.02.02.01.03 Participações em Controladas 0 0 0

1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 0 0 0

(13)

06.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1.02.02.02 Imobilizado 364.324 348.649 318.480 1.02.02.02.01 Terrenos 8.019 4.942 4.942 1.02.02.02.02 Edificios e construções 93.989 86.868 85.788 1.02.02.02.03 Máqs. e equipamentos e instalações 854.160 768.508 698.021 1.02.02.02.04 Móveis e utensílios 17.204 15.445 14.264 1.02.02.02.05 Bens de transportes 17.121 17.052 15.213 1.02.02.02.06 Imobilizações em andamento 56.853 63.920 43.868 1.02.02.02.07 Adiantamentos a fornecedores 7.613 16.481 25.314 1.02.02.02.08 Outros 0 0 0 1.02.02.02.09 Depreciação acumulada (690.635) (624.567) (568.930) 1.02.02.03 Intangível 8.147 9.680 11.865 1.02.02.04 Diferido 30.370 54.792 71.521 02/04/2007 14:54:29 Pág: 13

(14)

06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2006 4 - 31/12/2005 5 - 31/12/2004 2 Passivo Total 1.008.509 946.888 973.129 2.01 Passivo Circulante 444.443 440.777 320.639 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 211.672 5.293 1.599 2.01.02 Debêntures 0 0 0 2.01.03 Fornecedores 55.334 65.630 57.569

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 5.388 4.309 1.391

2.01.05 Dividendos a Pagar 43.812 263.246 120.051

2.01.05.01 Dividendos propostos 20.000 223.513 116.328

2.01.05.02 Juros sobre o capital próprio 23.812 39.733 3.723

2.01.06 Provisões 49.459 41.705 63.307

2.01.06.01 Provisão pata férias e 13º salário 22.307 20.212 21.006

2.01.06.02 Provisões diversas 27.152 21.493 42.301

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 31.148 21.397 36.061

2.01.08 Outros 47.630 39.197 40.661

2.01.08.01 Obrigações trabalhistas 23.586 21.934 22.009

2.01.08.02 Adiantamentos de clientes 2.292 3.182 3.348

2.01.08.03 Outras obrigações 21.752 14.081 15.304

2.02 Passivo Não Circulante 109.440 101.630 71.925

2.02.01 Passivo Exigível a Longo Prazo 109.440 101.630 71.925

2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 23.407 20.542 1.582

2.02.01.02 Debêntures 0 0 0

2.02.01.03 Provisões 85.428 81.012 70.278

2.02.01.03.01 Provisão para contingências 81.276 74.186 61.519

2.02.01.03.02 Provisão para garantias 4.152 6.826 8.759

2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 0

2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 0

2.02.01.06 Outros 605 76 65

2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 0 0 0

2.03 Part. de Acionistas Não Controladores 11.562 11.299 9.690

2.04 Patrimônio Líquido 443.064 393.182 570.875

2.04.01 Capital Social Realizado 352.755 352.755 352.755

2.04.02 Reservas de Capital 0 0 0 2.04.03 Reservas de Reavaliação 0 0 0 2.04.03.01 Ativos Próprios 0 0 0 2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0 0 2.04.04 Reservas de Lucro 90.309 40.427 218.120 2.04.04.01 Legal 90.309 40.427 35.352 2.04.04.02 Estatutária 0 0 0 2.04.04.03 Para Contingências 0 0 0 2.04.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 0 2.04.04.05 Retenção de Lucros 0 0 0

(15)

06.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO CONSOLIDADO (Reais Mil)

2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 0

2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 182.768

2.04.04.07.01 Reserva para expansão e modernização 0 0 182.768

2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0 0

2.04.06 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 0

(16)

07.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO CONSOLIDADO (Reais Mil)

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2006 a 31/12/20064 - 01/01/2005 a 31/12/20055 - 01/01/2004 a 31/12/2004 3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 1.809.879 1.774.820 1.755.263

3.02 Deduções da Receita Bruta (306.918) (299.513) (242.936)

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 1.502.961 1.475.307 1.512.327 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (1.124.202) (1.121.235) (1.006.215)

3.05 Resultado Bruto 378.759 354.072 506.112

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (269.408) (270.556) (301.100)

3.06.01 Com Vendas (98.315) (77.644) (108.921)

3.06.02 Gerais e Administrativas (94.628) (85.737) (87.848)

3.06.02.01 Honorários da admininstração (4.187) (3.927) (3.304)

3.06.02.02 Despesas gerais e administrativas (66.983) (59.687) (62.868)

3.06.02.03 Amortizações de ágio (23.458) (22.123) (21.676)

3.06.03 Financeiras (41.838) (84.650) (71.186)

3.06.03.01 Receitas Financeiras 63.934 59.546 43.728

3.06.03.02 Despesas Financeiras (105.772) (144.196) (114.914)

3.06.03.02.01 Despesas financeiras (74.112) (87.707) (59.079)

3.06.03.02.02 Juros sobre o capital próprio (31.660) (56.489) (55.835)

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 23.376 42.069 31.164

3.06.05 Outras Despesas Operacionais (58.003) (64.594) (64.309)

3.06.05.01 Desp. c/ tecnologia e desenvovlvimento (37.606) (32.159) (29.642)

3.06.05.02 Outras despesas operacionais (20.397) (32.435) (34.667)

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0 0

3.07 Resultado Operacional 109.351 83.516 205.012

3.08 Resultado Não Operacional 1.593 (837) 631

3.08.01 Receitas 1.692 966 631

3.08.02 Despesas (99) (1.803) 0

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 110.944 82.679 205.643 3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (37.569) (23.531) (90.601)

3.11 IR Diferido (276) (10.241) 12.832

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0 0

3.12.01 Participações 0 0 0

3.12.02 Contribuições 0 0 0

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 31.660 56.489 55.835

3.14 Part. de Acionistas Não Controladores (4.058) (3.916) (3.226)

3.15 Lucro/Prejuízo do Período 100.701 101.480 180.483

PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) LUCRO POR AÇÃO (Reais)

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)

3,30666 3,33224 0,01975

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08.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CONSOLIDADAS (Reais Mil)

4.01 Origens 207.692 230.081 278.329

4.01.01 Das Operações 200.146 212.793 276.587

4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Período 100.701 101.480 180.483

4.01.01.02 Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante 99.445 111.313 96.104

4.01.01.02.01 Depreciações e amortizações 98.545 90.884 84.937

4.01.01.02.02 Juros e variações monetárias longo prazo 2.336 8.150 12.354 4.01.01.02.03 Valor res. ativo permanente baixado 1.644 1.690 1.354

4.01.01.02.04 IR e CS diferidos (5.082) 3.295 (9.829)

4.01.01.02.05 Provisão para contigências (2.056) 3.378 4.062

4.01.01.02.06 Partic.dos acionistas minorit. resultado 4.058 3.916 3.226

4.01.02 Dos Acionistas 0 0 0

4.01.03 De Terceiros 7.546 17.288 1.742

4.01.03.01 Aumento do passivo não circulante 7.414 17.288 0

4.01.03.02 Redução do realizável a longo prazo 0 0 1.742

4.01.03.03 Dividendos prescritos 132 0 0

4.02 Aplicações 144.987 387.539 289.126

4.02.01 Dividendos propostos 20.000 223.513 116.328

4.02.02 Particip. dos acionistas minorit. no JCP 3.794 2.306 704

4.02.03 Juros sobre o capital próprio 30.951 55.660 55.131

4.02.04 Aumento do ativo não circulante 333 2.229 0

4.02.05 Imobilizado 87.741 95.786 89.610

4.02.06 Diferido 2.168 8.045 6.207

4.02.07 Diminuição do não circulante 0 0 21.146

4.03 Acréscimo/Decréscimo no Cap. Circulante 62.705 (157.458) (10.797)

4.04 Variação do Ativo Circulante 66.371 (37.320) 99.977

4.04.01 Ativo Circulante no Início do Período 477.326 514.646 414.669 4.04.02 Ativo Circulante no Final do Período 543.697 477.326 514.646

4.05 Variação do Passivo Circulante 3.666 120.138 110.774

4.05.01 Passivo Circulante no Início do Período 440.777 320.639 209.865 4.05.02 Passivo Circulante no Final do Período 444.443 440.777 320.639

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(18)

Aos

Administradores e Acionistas da MAHLE Metal Leve S.A.

1. Examinamos os balanços patrimoniais da MAHLE Metal Leve S.A. e os balanços patrimoniais consolidados da MAHLE Metal Leve S.A. e empresas controladas, levantados em 31 de dezembro de 2006 e 2005, e as respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras.

2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia e empresas controladas; b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia e empresas controladas, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da MAHLE Metal Leve S.A. e a posição patrimonial e financeira consolidada da MAHLE Metal Leve S.A. e empresas controladas em 31 de dezembro de 2006 e 2005, os resultados de suas operações, as mutações de seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

(19)

09.01 - PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA

02/04/2007 14:54:56 Pág: 19

4. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitirmos parecer sobre as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1, tomadas em conjunto. As demonstrações dos fluxos de caixa, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2006 e 2005, apresentadas para propiciar informações suplementares sobre a Companhia e empresas controladas, não são requeridas como parte integrante das demonstrações financeiras básicas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações dos fluxos de caixa foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos no parágrafo 2 e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Campinas, 02 de fevereiro de 2007 (exceto pela nota explicativa 27, cuja data é 20 de março de 2007)

ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S.

CRC2SP015199/O-6

B. Alfredo Baddini Blanc Contador CRC1SP126402/O-8

(20)

Prezados Acionistas

A administração da Companhia submete à apreciação dos acionistas o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes, relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2006.

1 - Cenário Macroeconômico Brasileiro

O desempenho da economia brasileira em 2006 ficou aquém da meta de 4,5% estabelecida pelo governo. O Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 2,9% pouco acima dos 2,3% apurados em 2005 em função, principalmente do desempenho desfavorável das taxas de câmbio, que refletiu em perda de competitividade e desestímulo aos investimentos para exportação, resultando num fraco aumento das quantidades exportadas e reduzindo substancialmente a rentabilidade das exportações. A atividade econômica também não apresentou o desempenho esperado devido à manutenção das taxas de juros em níveis altos.

Com a desvalorização cambial, as importações apresentaram aumentos expressivos em 2006, que comprometeram a competitividade de alguns segmentos da economia do país, entre eles o de bens duráveis (como automóveis e eletroeletrônicos), e contribuiu também para a estagnação do crescimento do PIB e para a entrada de novos investimentos no país.

O mercado interno manteve-se aquecido ao longo do exercício de 2006 em decorrência das condições econômicas internas favoráveis que mantiveram estáveis os principais indicadores econômicos, entre eles: inflação; crédito e renda.

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10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

02/04/2007 14:55:02 Pág: 21 TAXA SELIC - % a.a.

25, 00 16 ,5 0 ₁₇,7 5 19 ,7 5 18, 00 13 ,2 5 11,00 13,00 15,00 17,00 19,00 21,00 23,00 25,00 31 .1 2 .02 31 .1 2 .03 31 .1 2 .04 31 .0 8 .05 31 .1 2 .05 31 .1 2 .06 % Taxa do Dólar 2,14 2,34 2,65 2,89 3,53 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 2002 2003 2004 2005 2006 R$ queda de 39% Taxa de juros – Brasil

A taxa básica de juros (Selic), embora tenha apresentado queda de 4,75% no ano e de 6,50% desde de agosto de 2005 (quando atingiu o nível mais alto em 2005), continua em níveis elevados, fechando o ano em 13,25% (18,00% dezembro de 2005).

Inflação

Os principais índices de inflação do país ficaram abaixo da meta estabelecida pelo Banco Central de 4,5%. Em 2006, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou com alta de 3,14% a.a.; o Índice Geral de Preços por Mercado - IGPM em 3,83% a.a. e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC em 2,81% a.a.

Taxa do dólar

O dólar encerrou o ano cotado a R$ 2,138, apresentando queda de 8,7% no ano e na média diária apurada quando comparada entre os dois últimos exercícios, apresentou queda de 10,7%. A moeda nacional apresentou uma variação expressiva nos últimos quatro anos, acumulando uma valorização de 65%, em relação à moeda norte-americana, saindo do patamar de R$ 3,53/dólar em 31.12.2002, para R$ 2,138/dólar no final de 2006.

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Vendas Brasileira de Veículos 1. 36 3 1. 35 5 1 .517 ₁.626 1.78 6 41 5 53 5 75 9 ₈₉₇ 84 5 0 300 600 900 1.200 1.500 1.800 2.100 2.400 2.700 2002 2003 2004 2005 2006 unid. mil

Mercado nacional Mercado externo

1.890 1.778

2.276

2.523 2.631

Balança Comercial

A balança comercial brasileira apresentou um superávit comercial de US$ 46,1 bilhões em 2006, crescimento de 3% em relação a 2005. No ano, devido ao comportamento do dólar e da demanda interna mais aquecida, as importações registraram crescimento mais expressivo em relação às exportações, apresentando aumento de 24% e 16%, respectivamente.

2 - Desempenho do Setor Automobilístico brasileiro

Composição das vendas e produção de veículos montados e desmontados (CKD). Unidade mil Segmentos 2006 2005 Var.% Vendas nacional 1.786,0 1.626,5 9,8% Exportação - veículos montados - veículos desmontados (CKD Total exportação 637,3 207,4 844,7 724,2 172,9 897,1 -12,0% 20,0% -5,8%

Total das Vendas 2.630,7 2.523,6 4,2%

Produção - veículos montados - veículos desmontados (CKD) Total da Produção 2.399,8 206,5 2.606,3 2.351,8 176,5 2.528,3 2,0% 17,0% 3,1%

Vendas de veículos ao Mercado Interno - Unidades

As vendas de veículos nacionais ao mercado interno registraram aumento de 9,8% em relação ao ano anterior e totalizaram 1.786,0 mil unidades, superando as previsões das montadoras feitas no início do ano.

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02/04/2007 14:55:02 Pág: 23

Veículos bicom bustivel - Participação nas vendas de veículos leves (%)

78,1 50,2 21,6 3,7 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 2003 2004 2005 2006 % Esse aumento deve-se à maior oferta de novos

produtos, principalmente de veículos bi-combustível, que representaram 78,1% nas vendas de veículos leves; de um cenário de estabilidade macroeconômica mais confortável e da expansão do crédito ao consumidor.

Vendas de veículos ao Mercado Externo – Unidades

No mercado externo as vendas de veículos em unidades (que incluem veículos montados e desmontados) apresentaram queda de 5,8% em 2006 em relação a 2005 e totalizaram 845 mil unidades, conforme ilustrado acima, sendo queda de 12% em veículos montados e aumento de 20% em veículos desmontados. A queda no volume exportado é resultado da redução dos pedidos internacionais, em decorrência principalmente da forte valorização da moeda nacional em relação à moeda norte americana.

O setor automotivo, para atenuar o problema, incrementou as exportações de carros desmontados (CKD), objetivando preços mais competitivos com a redução de custo de mão de obra sobre o produto.

A participação das exportações no segmento de veículos leves desmontados sobre as exportações totais de veículos leves representou 25% em 2006 (19% em 2005).

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Produção Brasileira de Veículos 0 300 600 900 1.200 1.500 1.800 2.100 2.400 2.700 2002 2003 2004 2005 2006 unid. mil Automóveis Ônibus

Caminhões Comerciais Leves 1.791 1.828

2.317 2.528

2.606

Produção de veículos

O acréscimo apresentado na produção de veículos (veículos leves, caminhões e ônibus), deve-se principalmente ao bom desempenho obtido pelo setor no mercado interno, proporcionando, no exercício de 2006, que a produção de veículos registrasse recorde histórico, fechando o ano com 2.606 mil unidades, crescimento de 3,1% em relação a 2005, sendo 2% em veículos montados e 17% em veículos desmontados.

O acréscimo concentrou-se basicamente no segmento de automóveis e comerciais leves (aumento de 3,9%), devido ao aquecimento do mercado interno e ao incremento das exportações de veículos leves desmontados (CKD). O segmento de caminhões registrou queda de 10,4%, em decorrência principalmente da baixa produtividade e redução da renda agrícola, causada pelo câmbio valorizado e fatores climáticos em algumas regiões do país. O segmento de ônibus, embora tenha apresentado uma melhora ao longo do exercício motivado pelo ano eleitoral, que historicamente apresenta crescimento, fechou o ano com queda de 3,9%.

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02/04/2007 14:55:02 Pág: 25

Produção Brasileira de Máquinas Agricolas Autom otrizes 0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 2002 2003 2004 2005 2006 unid. mil 52,0 61,0 69,4 52,9 46,1

Im portação de Veículos leves

138,4 85,1 59,6 0,0 50,0 100,0 150,0 2004 2005 2006 unid. m il 63% 43%

Produção de Máquinas Agrícolas Automotrizes A produção do segmento máquinas agrícolas automotrizes em 2006, apresentou queda de 12,9%. Esse resultado foi decorrente do fraco desempenho das vendas ao mercado externo, com queda de 26,9%, em decorrência da forte valorização da moeda nacional em relação ao dólar norte-americano. No mercado Interno houve aquecimento das vendas em unidades,

fechando o ano com aumento de 10,6% em relação ao ano anterior.

Importação de veículos leves

As importações de veículos leves apresentaram uma curva ascendente ao longo dos três últimos anos, motivada principalmente pela forte desvalorização cambial, fechando o ano com aumento de 63%, representando 8% do total de veículos leves vendidos no mercado interno.

3 - Desempenho Econômico e Financeiro da Companhia

O desempenho da Companhia em 2006 foi satisfatório, impulsionado principalmente pelo crescimento das vendas ao mercado interno, motivado pela continuidade no aquecimento moderado da economia do país, que manteve em ritmo positivo o setor automotivo de equipamentos originais e o mercado de peças de reposição. O mercado externo, embora ainda afetado pelos efeitos cambiais sobre as exportações, também contribuiu a partir do segundo semestre para alavancar as vendas totais da Companhia, conforme demonstrado a seguir, nas vendas por mercado.

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Receita Líquida de Vendas 1.411,3 1.385,0 1.430,4 1.107,5 737,8 0,0 500,0 1.000,0 1.500,0 2002 2003 2004 2005 2006 R$ milhões Receita Líquida de Vendas

A receita líquida de vendas foi de R$ 1.411,3 milhões, apresentando um aumento de 1,9% em relação ao exercício de 2005. Desse montante, 53,2% vieram de vendas no mercado interno e 46,8% no externo, mostrando uma inversão da proporção em relação a anos anteriores, em decorrência principalmente dos efeitos cambiais sobre as exportações.

Em reais milhões

Ano 1º semestre 2º semestre Total

2006 694,2 717,1 1.411,3

2005 702,2 682,8 1.385,0

Var.% -1,1% 5,0% 1,9%

Evolução da Receita Líquida de Vendas – Período de 2002 a 2006

Ao longo dos últimos cinco anos, as vendas da companhia apresentaram variações expressivas conforme refletidas nos gráficos, tanto no mercado interno quanto no externo, resultado principalmente do processo de reorganização societária ocorrida entre o período de 2002 e 2003, com aquisição e

incorporação de empresas, bem como em função dos investimentos contínuos, das alterações no mix de vendas e do comportamento macroeconômico a nível nacional e internacional.

Em 2005, houve queda de participação no mercado externo mais expressiva devido principalmente à retomada no crescimento

nacional e à continuidade da desvalorização da moeda morte-americana em relação ao Real, conforme ilustrado no gráfico das vendas por mercado.

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02/04/2007 14:55:02 Pág: 27

Receita Líquida de Vendas Mercado Interno 750,7 714,2 644,1 478,1 359,0 0,0 200,0 400,0 600,0 800,0 2002 2003 2004 2005 2006 R$ milhões

Receita Líquida de Vendas Mercado Externo 378,8 629,4 786,3 670,8 _660,6 0,0 200,0 400,0 600,0 800,0 2002 2003 2004 2005 2006 R$ milhões Vendas - Mercado Interno

As vendas ao mercado interno totalizaram R$ 750,7 milhões, com crescimento de 5,1% em relação ao exercício de 2005.

Comportamento das vendas do mercado interno por semestre 2006 x 2005: Em reais milhões

2006 370,5 380,2 750,7

2005 352,7 361,5 714,2

Var.% 5,0% 5,2% 5,1%

O comportamento positivo nas vendas ao mercado interno, ao longo de 2006, tanto no de equipamento original quanto de peças para reposição, foi conseqüência do bom desempenho apresentado no setor automotivo, bem como das condições econômicas favoráveis que mantiveram estáveis os indicadores econômicos, entre eles: inflação; crédito e renda.

Vendas - Mercado Externo

As vendas ao mercado externo, quando analisadas em moeda forte, apresentaram crescimento no ano de 10,5% em relação ao ano anterior. Esse crescimento foi neutralizado pela valorização da moeda nacional em relação à moeda norte-americana, que resultou, em Reais, em uma queda de 1,5%, conforme abaixo.

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Comportamento das vendas do mercado externo por semestre 2006 x 2005: Em Reais milhões

2006 323,7 336,9 660,6

2005 349,6 321,2 670,8

Var.% -7,4% 4,9% -1,5

Em US$ milhões

2006 148,3 156,1 304,4

2005 135,7 139,7 275,4

Var.% 9,3% 11,7% 10,5%

Gestão Financeira

Em 2006, a Companhia apresentou um resultado financeiro líquido negativo de R$ 10,6 milhões, redução de R$ 17,2 milhões em relação aos R$ 27,8 milhões do exercício de 2005. Essa redução está diretamente relacionada com o comportamento da exposição cambial e monetária líquida da Companhia, associada à desvalorização cambial registrada no período.

Em reais milhões

Financeira, líquida 2006 2005 Variação

Variações cambiais e monetárias 1,2 (23,6) 24,8

Outras receitas (despesas) líquidas (11,8) (4,2) (7,6)

Resultado financeiro líquido (10,6) (27,8) 17,2

Endividamento

O endividamento líquido da Companhia em 2006 foi de R$ 206,9 milhões, aumento de R$ 189,6 milhões na comparação com 2005. Esse acréscimo foi decorrente do empréstimo realizado no segundo trimestre de 2006 junto ao BNDES, na modalidade Exim, destinado ao financiamento de exportações, que ficaram vinculadas em garantia.

(29)

10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 02/04/2007 14:55:02 Pág: 29 Em reais milhões Exigibilidades 31.12.2006 31.12.2005 Variação Financiamentos 230,0 22,9 207,1 Cambiais descontadas 70,9 81,2 (10,3) Ativos

Caixa/ bancos/ aplicações financeiras 94,0 86,8 7,2

Endividamento líquido 206,9 17,3 189,6

Síntese das Demonstrações de Resultados

Em reais milhões

2006 2005 Variação %

Receita Líquida de Vendas

-Mercado Interno 750,7 714,2 5,1%

-Mercado Externo 660,6 670,8 -1,5%

Total 1.411,3 1.385,0 1,9%

-Mercado Externo em US$ milhões 304,4 275,4 10,5%

Resultado bruto -margem bruta 333,5 23,6% 322,4 23,3% 3,4% 0,3% Resultado Operacional (antes dos JSCP)

-margem operacional 131,2 9,3% 129,8 9,4% 1,1% -0,1% Lucro Líquido -margem líquida 100,7 7,1% 101,5 7,3% -0,8% -0,2% EBITDA (1) -Margem EBITDA 237,0 16,8% 244,8 17,7% -3,2% -0,9% Ações 2006 2005 Variação %

Quantidade de ações / mil 30.453 30.453 -

Patrimônio líquido por Ação - (R$) 14,55 12,91 12,7

Lucro líquido por Ação - R$ 3,307 3,332 -0,8

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Síntese das Dem onstrações dos Resultados 1. 41 1, 3 1.077,9 100,7 1. 107,5 737,8 1. 38 5, 0 1. 4 30, 4 4 58, 4 718,4 1.062, 6 956, 3 175 ,9 150,1 101, 5 180 ,5 0 300 600 900 1200 1500 2002 2003 2004 2005 2006 R$ milhões

ROL CPV Lucro Líquido

Desempenho Operacional – EBITDA

O desempenho operacional proporcionou uma EBITDA de R$ 237,0 milhões, no exercício de 2006, menor em 3,2%, quando comparado aos R$ 244,8 milhões de 2005. A margem EBITDA (divida pela receita líquida) foi de 16,8% (17,7% em 2005). Apesar dos esforços da companhia em redução de custos e aumentos de eficiência e produtividade, a margem EBITDA apresentou pequena queda, devido principalmente ao câmbio valorizado frente ao dólar e à alta nos preços das principais matérias-primas e no custo da mão de obra.

Demonstração do EBITDA

Em reais milhões

2006 2005 Variação %

Resultado Operacional 100,3 74,2 35,2

Financeiras, líquidas 10,6 27,8 -61,9

Juros sobre o capital próprio 30,9 55,7 -44,5

Depreciação e amortizações 95,2 87,1 9,3

EBITDA 237,0 244,8 -3,2

EBITDA = Lucro antes dos impostos, receitas e despesas Financeiras, JCP; depreciação e amortizações

Lucro Líquido

O lucro líquido do exercício de 2006 foi de R$ 100,7 milhões, redução de 0,8% em relação ao resultado de 101,5 milhões de 2005. Embora ainda afetada pela valorização do Real em relação à moeda norte-americana, que tem comprometido substancialmente a rentabilidade das exportações, a formação desse resultado teve a contribuição do aumento das vendas no mercado interno de equipamento original e de

peças para reposição, da redução do resultado financeiro líquido e no aumento do resultado de equivalência patrimonial nos investimentos em empresas controladas.

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02/04/2007 14:55:02 Pág: 31

Evolução dos Investim entos no Ativo Im obilizado 65,9 60,6 86,5 89,7 _82,0 0,0 25,0 50,0 75,0 100,0 2002 2003 2004 2005 2006 R$ milhões

A margem líquida, relação entre Lucro líquido e Receita líquida de Vendas, manteve-se na casa dos 7% nos dois últimos anos (7,1% em 2006 e 7,3% em 2005).

Entretanto, para fins de comparabilidade, salienta-se que em 2005 havia receita extraordinária de recuperação de crédito presumido de IPI sobre as exportações, no montante de R$ 6,6 milhões.

4 - Investimentos no Ativo Imobilizado

Em 2006, o Conselho de Administração aprovou o Orçamento de Investimentos no montante de R$ 107,4 milhões, equivalente a US$ 41,8 milhões, destinados aos projetos citados a seguir.

No exercício de 2006, a companhia investiu em ativo imobilizado o montante de R$ 82,0 milhões, que visaram à continuidade em modernização das operações, aprimoramento na qualidade de produção, ampliação estrutural e produtiva, bem como ao projeto do novo Centro de Tecnologia da Companhia para novas instalações no município de Jundiaí (SP).

5 - Pesquisa & Desenvolvimento

O Centro de Tecnologia da MAHLE Metal Leve continuou o processo de ampliar sua atuação para abranger todos os produtos produzidos pelo Grupo MAHLE, e mais do que isso, ser reconhecido no mercado como um sistemista, capaz de participar profundamente do desenvolvimento de novos motores. Através da MPT Brasil, a empresa tornou-se representante e consultora de empresas para uso do software GT Power - uma das ferramentas reconhecidas no desenvolvimento virtual de motores. Iniciamos trabalhos com

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Distribuição dos Benefícios e Participação nos lucros

Alimentação 21% Assistência Médica e social 24% Transporte 10% Outras 17% Participação nos Lucros 22% Treinamentos 6%

montadoras para o uso deste e de outros processos avançados de simulação. Além disso, a MPT Brasil já realizou em 2006 trabalhos de calibração e ensaio de motores para vários clientes. No segmento de bronzinas e buchas, a introdução de um novo material de alto desempenho para buchas livre de chumbo, foi um marco importante para a MAHLE, pois fixa sua posição como uma das primeiras empresas que dispõe de portfólio completo para atender às novas legislações que irão exigir produtos sem chumbo em sua composição.

A participação da MAHLE em eventos técnicos continua reforçando a imagem tecnológica da empresa sendo que no SAE 2006, o trabalho apresentado recebeu menção honrosa. O projeto do novo Centro Tecnológico em Jundiaí previsto para o final do ano de características modernas e de grande apelo tecnológico será fundamental em nossa estratégia.

6 - Recursos Humanos

O efetivo de mão de obra da Companhia em 31 de dezembro de 2006 contava com 7.107 funcionários (6.849 em 31.12.2005). Esse aumento visou adequar o número de colaboradores aos atuais níveis de

produção.

Os benefícios e a participação nos resultados destinados aos funcionários totalizaram R$ 65,2 milhões, acréscimo de 11,8% em relação aos R$ 58,3 milhões de 2005.

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02/04/2007 14:55:02 Pág: 33

Plano de Previdência Complementar

Em continuidade ao compromisso constante com seus colaboradores, implementando programas de desenvolvimento profissional, social, benefícios compatíveis com o seu ramo de atuação e, sempre que possível, antecipando-se às tendências de mercado, a Companhia instituiu em 2006 um Plano de Previdência Complementar administrado por entidade aberta de previdência complementar, oferecendo a todos os colaboradores a opção de participar, com o objetivo de obterem um beneficio adicional à Previdência Social que proporcionará maior tranqüilidade e segurança para o futuro.

Sustentabilidade

a) Responsabilidade Social

A Companhia manteve seu compromisso em 2006 no desenvolvimento dos seus recursos humanos, através de investimentos no desenvolvimento técnico e humano de seus colaboradores, com foco nos Programas: Gestão por Competências, Desenvolvimento Gerencial, Desenvolvimento de Lideranças. Além dessas iniciativas, a Escola Profissional MAHLE e o programa de ensino fundamental e médio em parceria coma Fundação Bradesco asseguraram a qualificação e especialização das áreas produtivas e técnicas, dando continuidade às certificações de qualidade e reconhecimento dos clientes MAHLE. A companhia mantém incentivos para o aprendizado contínuo dos colaboradores como subsídio para cursos de idiomas, formação superior, pós-graduação e estende apoio educacional através da entrega de material escolar aos filhos dos colaboradores que cursam o ensino fundamental; à distribuição de livros educativos e da organização de eventos recreativos.

O Programa de Responsabilidade Social ganhou ainda mais força em 2006 por meio da expressividade das ações voltadas à educação e difusão do voluntariado. O reconhecimento veio através dos Prêmios “Gestão de Pessoas” concedido pela AAPSA (Associação

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Administradores de Pessoal de Santo Amaro), “Empresa Socialmente Responsável” para a unidade Limeira e “Best Practice of the Year 2006” para o programa Escola MAHLE Formare.

Projetos Próprios - Escola MAHLE FORMARE - Escola profissionalizante destinada a jovens pertencentes a famílias de baixa renda - O projeto já formou 314 jovens, e conta hoje com 05 escolas ativas e 106 alunos; Difusão do Voluntariado - Disseminação da cultura do voluntariado com aproximadamente 800 voluntários que atuam em grupos de trabalho em ações solidárias junto à comunidade. Projetos Incentivados - Incentivo à Leitura - Edição de livros infantis em parceria com o MEC destinados aos filhos dos colaboradores e comunidade como incentivo à leitura e educação; Projeto Dança e Cidadania - Destinado a 450 crianças pertencentes a famílias de baixa renda da cidade de Campinas e Mogi Guaçu, tem como objetivo principal tirá-las das ruas, desenvolver o gosto pela arte e musicalidade e trabalhar valores de cidadania; Instituto Cultural Ivoti - Formação e aperfeiçoamento de professores de educação musical, ministrando à comunidade de Ivoti, no Rio Grande do Sul, aulas de coral infantil, infanto-juvenil e juvenil; Escola de Música de Piracicaba - Incentivo para a formação de futuros músicos, que além de suas aulas individuais, desenvolvem o conhecimento da teoria musical, participam de corais e tocam flauta doce em orquestras; Associação Viva e Deixe Viver e Doutores da Alegria - Apoio financeiro e formação de voluntários (contadores de histórias) para trabalho de humanização hospitalar; Projetos Valores Sem Preço - Edição e distribuição de 50.000 exemplares da coleção que aborda em seu conteúdo valores humanos, destinados à comunidade e escolas públicas que tiveram a oportunidade de desenvolver projetos educacionais e concorrer a prêmio pelo melhor projeto apresentado. Projeto “O Sol Nasceu para todos”- contribuir para a formação de nossos jovens, proporcionando-lhes a oportunidade de participar de um evento cultural, desenvolvendo interesse pela arte, através da história da artista Tarsila do Amaral, além de focar a importância da auto-estima e dos valores humanos.

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b)- Meio Ambiente

O Grupo MAHLE no Brasil e em todo o mundo mantém uma só Política de Meio Ambiente que em 2006 teve seus princípios e intenções representadas por ações responsáveis de treinamentos e educação ambiental dos seus colaboradores, investimentos importantes para o desenvolvimento contínuo e sustentável da organização, e o efetivo comprometimento com o meio ambiente de sua influência. Dessa forma, alguns resultados puderam durante o ano contribuir também para a melhoria do desempenho ambiental dos processos, produtos e serviços, como: o comprometimento com a conformidade legal em todas as unidades da empresa, sendo pré-requisito da sua Política de Meio Ambiente; planos de prevenção de acidentes ambientais estão abrangentes, treinados e testados internamente e externamente; há uma efetiva gestão dos produtos químicos utilizados considerando aspectos operacionais e de saúde; os fornecedores da empresa receberam novas e atualizadas informações sobre os requisitos ambientais da MAHLE para o fornecimento; objetivos e metas anuais são mantidos de forma a promover ganhos concretos, associados à reciclagem de materiais, racionalização do uso de recursos naturais e ações de responsabilidade social; informações ambientais sobre a composição, uso e destinação dos materiais no final da sua vida-útil são também orientadas aos clientes e usuários finais; são tratados e destinados com responsabilidade os resíduos inservíveis, os lançamentos de efluentes e emissões atmosféricas, monitorados e auditados várias vezes por ano para se garantir o pleno atendimento à importante legislação ambiental brasileira. 7 - Relações com Investidores

No ano de 2006 os contínuos avanços na transparência da relação com investidores da companhia resultaram na reestruturação da área de RI (Relação com Investidores), com o objetivo de oferecer aos acionistas, investidores e comunidade o acesso regular às informações sobre resultados, eventos e fatos relevantes. A MAHLE Metal Leve S.A. reafirma o seu compromisso com o mercado de capitais e com a criação de valor para seus acionistas por meio da comunicação tempestiva e incremento das informações prestadas.

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Neste sentido, foi lançado na divulgação dos resultados anuais de 2006 o novo site de Relações com Investidores e o serviço de e-mail alert, colocando à disposição dos stakeholders um canal de comunicação direto e democrático onde se encontram ferramentas interativas de análise das ações e resultados da companhia, dados históricos e informações sobre a MAHLE Metal Leve. Acesse http://ri.mahle.com.br

8 - Atendimento aos Acionistas

Para exercício de seus direitos e obtenção de informações sobre a posição de ações, os acionistas são atendidos nas agências do Banco Itaú S.A. A comunicação poderá ser feita pessoalmente em qualquer agencia do Banco Itaú S.A. em todo o país ou através de correspondência para a sua Assessoria de Ações e Debêntures - Rua Boa Vista, 185 – 7º andar – SP – CEP – 01014-900.

9 - Governança Corporativa

A Companhia em 2006, visando à melhoria contínua na governança corporativa realizou uma reunião pública na APIMEC onde foram apresentados seus resultados, comportamento e perspectivas do mercado para uma audiência com expressiva participação de analistas e investidores. Na ocasião a companhia foi agraciada com o Selo Assiduidade APIMEC. A partir do exercício findo em dezembro de 2006, a companhia passa a divulgar trimestralmente a Demonstração do Fluxo de Caixa a fim de melhorar a qualidade das informações prestadas, e assim, afirmar seu compromisso com a transparência. Em 2006 foi instituído o Comitê de Comunicação, um órgão da administração, composto pelo quadro diretivo da companhia e presidido pelo Diretor de Relações com Investidores, que tem a função de instituir as diretrizes no que diz respeito às informações prestadas ao mercado bem como zelar pelo cumprimento da Instrução CVM 358 e avaliar e propor incrementos na comunicação regular da MAHLE Metal Leve S.A.

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Dividendos e Juros s/ Capital Próprio valor líquido de im postos

271,8 46,8 35,6 43,6 164,1 0 50 100 150 200 250 300 2002 2003 2004 2005 2006 R$milhões 10 - Dividendos e Destinação de Resultados

Em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária de 18 de abril de 2006, os acionistas da Companhia aprovaram a distribuição de dividendos complementares relativos ao exercício de 2005 no montante de R$ 40,7 milhões, pagos a partir de 17 de maio de 2006, correspondendo à totalidade dos lucros auferidos no exercício de 2005, após a retenção de 5% da Reserva Legal e a distribuição bruta dos juros sobre o capital

próprio, aprovado em RCA em 06 de dezembro de 2005 no montante de R$ 48,3 milhões, líquido do imposto de renda retido na fonte, pagos em 20 de dezembro de 2005.

Foi aprovado também na AGO/E de 18 de abril de 2006, a distribuição, como dividendos do saldo da Reserva de lucros para Expansão e Modernização, no montante de R$ 182,8 milhões, pagos a partir de 17 de maio de 2006.

Em Reunião do Conselho de Administração de 05 de dezembro de 2006, foi aprovada a distribuição de dividendos sob a forma de juros sobre o capital próprio, no montante bruto R$ 31,0 milhões, que após retidos os 15% de imposto de renda na fonte (exceto para os acionistas pessoas jurídicas que comprovaram, imunes ou isentos), montou de R$ 26,8 milhões, pagos a partir de 20 de dezembro de 2006.

Adicionalmente, a administração irá propor aos acionistas, em Assembléia Geral, a distribuição de dividendos no montante de R$ 20,0 milhões, conforme mencionado em notas explicativas nº 20 - item b) Remuneração aos acionistas.

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Em reais milhões

Remuneração aos acionistas 2006 2005 2004 2003 2002

Juros sobre o capital próprio:

- Valor bruto 31,0 55,7 55,1 50,1 30,4

- Valor líquido do IR 26,8 48,3 47,8 43,6 26,3 Dividendos:

- complementares 20,0 40,7 116,3 - 9,3

- Saldo da Reserva de Lucros para Expansão - 182,8 - - -

Total dos Dividendos e JCP, líquidos do IR 46,8 271,8 164,1 43,6 35,6

A Administração da Companhia submeterá também à aprovação na próxima Assembléia Geral, através da apresentação de orçamentos, a retenção de parcela de lucros acumulados, no montante de R$ 44,8 milhões, em 31 de dezembro de 2006, visando à continuidade de investimentos em expansão e modernização.

11 - Mercado de Capitais

Neste exercício, as ações da Companhia, listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) foram transacionadas em 4.116 negócios e montou o equivalente a R$ 103,6 milhões, volume em reais superior em 16,9% ao de 2005. No final do exercício o preço unitário das ações preferenciais estava cotado a R$ 37,45 (R$ 36,30 por ação no final de 2005).

12 - Serviços prestados pelos Auditores Externos

Em atendimento à Instrução CVM nº 381/03, relacionamos a seguir informações a respeito da prestação de outros serviços pelos nossos auditores independentes – Ernst & Young Auditores Independentes S/S e suas partes relacionadas, durante o exercício de 2006, a MAHLE Metal Leve S.A., empresas controladas e sociedades integrantes do mesmo grupo a qual a Companhia pertence:

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Natureza, data da contratação e duração dos serviços:

Natureza Data da contratação Duração

Revisões trimestrais da carga tributária de 2006,

bem como da DIPJ (referente ao ano de 2005). 28 de abril de 2006

Janeiro a dezembro de 2006 Serviço de auditoria externa para sociedades

integrantes do mesmo grupo a qual a Companhia pertence.

28 de abril de 2006 Janeiro a dezembro de 2006 Revisão dos procedimentos e critérios adotados na

apuração de PIS/Cofins 02 de abril de 2006 Abril a dezembro 2006

Os honorários contratados totalizam R$345 mil e representam 84% dos honorários correspondentes aos serviços de auditoria externa prestados e a serem prestados para a MAHLE Metal Leve S.A. e suas controladas em 2006.

As políticas da Companhia e de suas controladas vedam a contratação de seus auditores independentes para a prestação de serviços que acarretem conflito de interesses, perda de objetividade dos mesmos ou de independência.

A Administração da MAHLE Metal Leve S.A. e suas controladas, em discussão com seus auditores independentes, concluiu que esses trabalhos não são considerados ameaças à independência da entidade de auditoria, pois não caracterizam a perda real ou suposta da sua objetividade e integridade.

13 - Outros eventos no ano

(a) Estudos de sinergia de empresas do grupo MAHLE Brasil

Em 14 de agosto de 2006, o acionista controlador da MAHLE Metal Leve S.A. iniciou a coordenação de estudos que visam o aumento da competitividade da Companhia, além das medidas implementadas até o presente momento. Para tanto, está sendo estudado o

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aproveitamento de sinergias entre a Companhia e a MAHLE Componentes de Motores do Brasil Ltda., subsidiária da MAHLE Participações Ltda., outra empresa do Grupo MAHLE no Brasil, preservando-se as marcas e os canais de distribuição existentes.

14 - Evento Subseqüente

Em 09 de março de 2007 a Companhia efetivou a aquisição dos ativos líquidos operacionais referentes à unidade de Bronzinas da empresa Dana Industria Ltda., localizada na cidade de Gravataí, Estado do Rio Grande do Sul, ofertados em Leilão Publico perante a autoridade Norte-americana, pelo valor total de US$ 1.465.000,00.

Em 20 de março de 2007 a Companhia e sua controlada integral MAHLE Metal Leve GmbH efetivaram a aquisição das 1.400.000 ações ordinárias que as empresas Graceland Limited Holding LLC, constituída sob as leis de Delaware, USA e Dinansen Inversora S.A, constituída sob as leis da Republica da Argentina, possuem na empresa Establecimientos Metalúrgicos Edival S.A, com sede na Av. Santa Fé 2350, cidade de Rafaela, Republica da Argentina, visando a inserção dos produtos desenvolvidos pela Edival (válvulas para motores de combustão) à gama de produtos oferecidos pela Companhia ao mercado interno e externo, pelo valor de US$ 41,2 milhões.

15 - Perspectivas

A economia brasileira iniciou 2007 numa posição confortável em alguns aspectos, como a inflação sob controle; juros em queda gradual; bom resultado comercial; queda nas taxas básicas de juros e melhoria na renda. O governo deverá manter a estabilidade da economia, com objetivo de crescimento do PIB ao redor de 4,0% em 2007, respeitando três pontos fundamentais: responsabilidade fiscal; inflação na meta e programa social e distribuição de renda.

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A taxa do dólar deverá continuar com baixa volatilidade com relativa apreciação ao longo do exercício de 2007, devendo ficar em torno de R$2,15 por dólar. A meta de inflação prevista pelo mercado, medido pelo IPCA, é de 4,0%, um pouco abaixo do centro da meta de 4,5% e a taxa básica de juros -Selic, continuará na trajetória de queda, devendo cair próximo de 11%, até o final do ano.

Para a balança comercial, a previsão é de um superávit em torno de US$ 43 bilhões, queda em torno de 7% em relação aos US$ 46,1 bilhões de 2006. No conjunto, as importações continuarão crescendo em ritmo maior que as exportações, em função do comportamento do dólar, do aquecimento do mercado interno, e da estabilidade nas principais economias mundial.

Por outro lado, visando destravar a economia e garantir a meta de crescimento de 5% a partir de 2008, o governo anunciou neste inicio de ano o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, com destaque principalmente a investimentos em infra-estrutura.

Indústria Automobilística

O segmento de auto-veículos, impulsionado pelo resultado das vendas ao mercado interno ao longo de 2006 e pelas projeções macroeconômicas para 2007, projeta elevação em torno de 4% na produção e de 8% nas vendas em unidades no mercado interno.

No mercado externo, o setor automotivo em decorrência da estratégia de amenizar as baixas margens de rentabilidade, causada principalmente pela forte valorização do Real sobre o dólar, prevê manter os mesmos níveis de vendas em unidade obtidos em 2006.

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Companhia

A administração da companhia baseando-se nas perspectivas de crescimento da economia nacional mais expressiva e no controle dos principais indicadores econômicos, projeta continuidade de aumento no volume de vendas no mercado interno em níveis próximo aos projetados para o setor automotivo. No mercado internacional a perspectiva é de manutenção dos volumes de vendas obtidos em 2006, em função principalmente do aquecimento moderado da economia mundial, em especial a América Latina, bem como das previsões de redução nas vendas ao exterior pelo setor automotivo, em decorrência da perda de rentabilidade provocada pela continuidade da valorização do Real.

Agradecimento

A Administração da Companhia agradece o apoio e a confiança que recebeu de seus acionistas, clientes, fornecedores e colaboradores durante o exercício.

A Administração