Parecer Consultoria Tributária Segmentos
Instrução Normativa sobre Ressarcimento de ICMS ST no Estado CE
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Sumário
1.
Questão ... 3
2.
Normas apresentadas pelo cliente ... 3
3.
Análise da Legislação ... 3
3.1
Instrução Normativa nº 32 de 2012 do Estado do Ceará. ... 3
4.
Conclusão ... 5
5.
Informações Complementares ... 5
6.
Referências ... 7
3
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Parecer Consultoria Tributária Segmentos TIIMOB Instrução Normativa sobre ressarcimento de ICMS ST no Estado CE
1. Questão
A empresa, uma distribuidora de lubrificantes que atua em diversos estados da federação, solicita que o sistema Microsiga-Protheus
disponibilize entre suas rotinas a Instrução Normativa 32/2012, específica para o Estado do Ceará, que trata sobre Ressarcimento
de ICMS Substituição Tributária.
2. Normas apresentadas pelo cliente
De acordo com a interpretação do cliente, como contribuinte, está obrigado à entregar para o Estado do Ceará o arquivo magnético
descrito na Instrução Normativa 32/2012 para que tenha o direito ao ressarcimento do ICMS recolhido por Substituição Tributária.
3. Análise da Legislação
3.1 Instrução Normativa nº 32 de 2012 do Estado do Ceará.
O SECRETÁRIO DA FAZENDA DO ESTADO DO CEARÁ, no uso de suas atribuições legais;
CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer critérios para o aproveitamento do crédito de ressarcimento do ICMS nas operações com produtos sujeitos a substituição tributária decorrente de saídas interestaduais;
CONSIDERANDO, ainda, a necessidade de estabelecer procedimentos para os pedidos de ressarcimento de ICMS decorrente de operações em que haja retenção do ICMS na origem em valor superior ao devido na sistemática da carga tributária líquida, proveniente da legislação interna;
CONSIDERANDO, por fim, a necessidade de viabilizar a compensação do crédito fiscal dos contribuintes substitutos por entradas que não possuem débito do ICMS normal, RESOLVE:
Art. 1º O processo de ressarcimento de ICMS decorrente de operações de saídas interestaduais com produtos sujeitos ao regime de substituição tributária, nos casos em que o sistema de tributação alcance, simultaneamente, substituição tributária tanto de âmbito interno como decorrente de convênio e protocolo, será analisado pela Célula de Gestão da Substituição Tributária e do Comércio Exterior (CESUT), que se manifestará mediante informação fiscal sobre a legitimidade do pedido, e se for o caso, sobre o valor do crédito tributário a ser ressarcido.
§ 1º O disposto no caput deste artigo aplica-se, inclusive, aos processos de ressarcimento de ICMS decorrente do regime de substituição tributária nas operações com peças, componentes e acessórios para veículos, de que trata o Decreto nº 30.519, de 26 de abril de 2011, em que haja retenção do ICMS na origem em valor superior ao devido na sistemática da carga tributária líquida, proveniente da legislação interna.
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§ 2º Para formalização do processo de requerimento do ressarcimento do ICMS de que trata o caput deste artigo, o contribuinte deverá elaborar arquivo eletrônico atendendo às especificações técnicas estabelecidas no Anexo Único desta Instrução Normativa. § 3º Na impossibilidade de ser efetuado o ressarcimento em forma de compensação do crédito fiscal, o processo será encaminhado à Coordenadoria de Administração Tributária (CATRI) para emissão de parecer homologatório do valor do crédito autorizado, quando reconhecida a sua legitimidade pelo órgão competente.
§ 4º O descumprimento do disposto no § 2º deste artigo impede a análise do processo e implica o arquivamento deste.
Art. 2º O ressarcimento de que trata o artigo 1º deverá ser compensado com o débito de substituição tributária apurado no mês da sua homologação, devendo ser operacionalizado mediante a dedução do crédito nos sistemas corporativos da Sefaz, sob a responsabilidade do órgão que emitiu a informação fiscal respectiva.
§ 1º A utilização do crédito tributário a que se refere o caput, será limitada a 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto substituição tributária apurado no mês em que o crédito for autorizado.
§ 2º Na hipótese de não existir débito de imposto substituição tributária apurado, o saldo do crédito tributário existente será transferido para os meses subseqüentes em que exista débito, até o seu aproveitamento total.
§ 3º Fica vedado o abatimento de qualquer outro débito fiscal com o crédito autorizado na forma desta Instrução Normativa.
Art. 3º Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenadoria de Administração Tributária - CATRI.
Art. 4º Fica revogada as disposições em contrário, em especial a Instrução Normativa nº 19, de 27 de junho de 2006.
Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir do 1º dia do mês subsequente de sua vigência.
SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO CEARÁ, em Fortaleza, aos 30 de outubro de 2012.
A Instrução Normativa, visa regulamentar a utilização do ressarcimento pelos contribuintes que possuem uma valor de crédito do
imposto maior que os seus débitos. Para que se possa solicitar, junto ao governo este direito, será necessário atender as condições
pré determinadas na norma, conforme abaixo:
Operações de saídas interestaduais de produtos sujeitos ao regime de substituição tributária, estabelecida tanto
por normatização interna do Estado quanto por convênio ou protocolo.
Existência de débito do imposto retido por substituição tributária. Se não houver débito o crédito passa para os
meses subsequentes em que haja débito até o seu aproveitamento total.
Utilização limitada à 50% (cinquenta por cento) do valor de crédito retido e apurado, no mês da liberação pelo
órgão responsável.
O crédito do imposto retido não poderá ser abatido por qualquer outro tipo de débito fiscal.
Para a utilização do crédito de que trata a instrução, será necessário a elaboração de um arquivo magnético, com informações sobre
os produtos que foram abrangidos pelo regime de substituição tributária. O crédito será autorizado após análise do órgão
responsável CESUT (Célula de Gestão da Substituição Tributária e do Comércio Exterior) e se procedente a solicitação do
contribuinte, o valor a que possui direito será deduzido do total do valor apurado deste imposto, nos sistemas corporativos da Sefaz
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Se este crédito não puder ser compensado, a CATRI (Coordenadoria de Administração Tributária) deverá analisar e emitir parecer
homologatório sobre o valor do crédito autorizado e definir a forma de sua utilização.
4. Conclusão
O arquivo magnético de que trata a Instrução Normativa 32/2012 é a forma que o contribuinte tem de realizar o processo de
solicitação de ressarcimento do imposto retido por substituição tributária de produtos provenientes de operações sujeitas a este
regime, obedecendo ao regulamento interno ou a um regulamento determinado por convênio e ou protocolo. Deverá ser utilizado
inclusive pelos contribuintes que praticam operações de saída com peças, componentes e acessórios para veículos e regulamentado
pelo Decreto 30.519/2011.
Deve-se verificar, entretanto, se o desenvolvimento desta rotina atenderá um leque de contribuintes que compense tal esforço, uma
vez que se trata de um arquivo magnético que fará a parte comprobatória dos produtos sujeitos ao regime de substituição tributária,
apenas para a concretização do processo de ressarcimento, ou seja, não é uma obrigação acessória exigida pelo Estado para fins
de fiscalização, e sim, parte de um requerimento para fins de solicitação da utilização de um benefício.
Entedemos que neste caso, se a aderência a utilização for pequena, o contribuinte pode ter satisfeita a sua necessidade através de
um desenvolvimento participativo e/ou uma customização da fábrica de software.
5. Informações Complementares
Layout do arquivo:
ANEXO ÚNICO DA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 32 /2012 SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DO CEARÁ
CELULA DE GESTÃO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA E DO COMERCIO EXTERIOR - CESUT
Nucleo de Controle da Substituição Tributária de Convenios e Protocolos - NUCON ARQUIVO (.txt) ELETRÔNICO DO RESSARCIMENTO EM REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Registro1.Operações Interestaduai,sinclusive Inventário
Nº Denominação do Campo Conteúdo Tamanho Posição Formato
1 IE_Requerente Incrição do representante ao ressarcimento no CGF da Sefaz/CE
14 1 14 N
2 IE_ Remetente(i) Inscrição estadual do remetente na Sefaz/CE ou
Fisco de origem 14 15 28 N
3 Destinatario Inscriação estadual do destinatario na UF de
destino das mercadorias 14 29 42 N
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5 Emissão_NF Data de emissão da NF no padrão:
DD/MM/AAAA 10 52 61 X
6 CFOP Código Fiscal de Operação e
Prestações,conforme Ajuste SINIEF 07/01
4 62 65 N
7 UF (ii) Unidade da federação de origem nas compras e
do destinatarionas vendas 2 66 67 X
8 Codi_ Produto Codigo interno odo produto de informe 14 68 81 X
9 Qtde_ Produto Quantidade de embalagens do produto (com 3 decimais)
13 82 94 N
10 Valor_Produto Valor total do produto (com 3 deciamais) 13 95 107 N
11 Desconto Valor total concedido (com 2 deciamais) 13 108 120 N
12 BC_ICMS Base de cálculo do ICMS próprio (com 2
deciamais) 13 121 133 N
13 ICMS próprio Valor do ICMS próprio de operação (com 2 decimais)
13 134 146 N
14 Desp Acessoria Valotr de despesa acessório (frete,seguro e
outros encargo, com 2 decimais) 13 147 159 N
15 % IPI Alíquota utilizada no cáculo do IPI (com 2
deciamis)
4 160 163 N
16 IPI Valor de IPI (com 2 deciamis) 13 164 176 N
17 BC_ ICMS_ST Base de cálculo do ICMS retido por substituição tributaria (com 2 deciamis)
13 177 189 N
18 ICMS_Retido ICMS retido por substituição tributaraia (c0m 2
decimais) 13 190 202 N
19 Evento Codigo do eveneto da
opração:C-compra,V-vendas e I-inventario 1 203 203 X
RESISTRO 2 . Produto
nº Demoninação do campo Conteúdo Tamanho Posição Formato
1 IE_ Requerente Inscrição do requerente ao ressarcimento no
CGF da Sefaz/CE 14 1 4 N
2 Codi_Produto (iii) Codigo interno do produto do informante 14 15' 28 X
3 Descrição Descrição do produto 53 29 81 X
4 Unidade de Medida de
Comercialização Unidade de medidasde comercialização do produto (un,kg,mt,m3,sc,frd,kwh, etc..) 6 82 87 X 5 Peso kg (iv) Peso da unidade de comercialização (em kg) co
3 deciamais
7 88 94 N
6 NCM Codificação da Nomenclatura Comum do
Mercosul (9999.99.99) 10 95 104 X
NOTAS:
(i) Na hipótese de não existir inscrição de contribuinte substituto tributário no CGF do Ceará, nas compras, informar a inscrição estadual do fornecedor no Fisco de origem
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(ii) No registro de Inventário de cada item, a UF de origem = CE e a IE_Requerente=IE_Remetente=IE_Destinatário
(iii) O mesmo item deve ter o mesmo código nas Compras, nas Vendas e no Inventário (iv) Preencher este campo somente quando o peso da embalagem for parâmetro para o ressarcimento
FORMATO DOS CAMPOS
1. Numerico (N), sem sinal, não compactado, alinhado à direita, suprimidos a virgula e os pontos decimais, com as posições não significativas zeradas;
2. Alfanumerico (X), alinhado à esquerda, com as posições não significativas em branco PREENCHIMENTO DOS CAMPOS
1. NUMERICO - Na ausencia de informação, os campos deverão ser preenchidos com zeros.
2. ALFANUMERICO - Na ausencia de informação, os campos deverão ser preenchidos com brancos. As datas deverão ter o formato: DD/MM/AAAA
D - dia; M - mês e A – ano