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Generated by Foxit PDF Creator Foxit Software For evaluation only. Planejamento e Controle da Produção

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(1)
(2)

Por que planejamento é importante?

• Eliminação de problemas relacionados à incidência de perdas e

baixa produtividade

• Aumento da transparência dos processos (possibilidade de

visualização)

• Melhoria da comunicação entre níveis gerenciais e diferentes

intervenientes

• Proteção da produção contra a incerteza e a variabilidade

(3)

Por que planejamento é importante?

“Planejar significa promover condições suficientes dentro da

minha empresa de forma a garantir uma determinada

qualidade de vida para meus funcionários”.

Diretor de uma empresa de pequeno porte

(4)

Por que o planejamento costuma ser ineficaz?

• Planejamento não é encarado como um processo

– Excessiva ênfase na aplicação de técnicas para geração de planos

– Pouco esforço na coleta de dados e na disseminação de informações

– Atividades envolvidas: a coleta e o processamento de dados, o envio de informações, a realização de reuniões, a elaboração de planos e a tomada de decisão.

(5)

Por que o planejamento costuma ser ineficaz?

• Incerteza é negligenciada

– Variabilidade é inerente ao processo de construção

• Condições locais, ritmo dado pelo homem, caráter único do produto etc.

– Elaboração antecipada de planos excessivamente detalhados

• Atualização demanda muito esforço

• Maior prazo entre elaboração do plano e execução, maiores as incertezas

(6)

Exemplo de plano de obra

(7)

Por que o planejamento costuma ser ineficaz?

• Planejamento operacional tende a ser excessivamente informal

• Reduzido impacto do uso de programas computacionais

– Casos de informatização de processos ineficientes – Programas isolados (orçamento x planejamento)

• Necessidade de mudanças comportamentais

– Falta de percepção dos benefícios do planejamento – Depende de trabalho em equipe

(8)

O que é planejamento?

“O planejamento é um processo de tomada de decisão que

envolve o estabelecimento de metas e dos meios

necessários para atingi-las, sendo efetivo apenas quando

seguido de um controle”.

(9)

Preparação do Processo Coleta de Informações Difusão da Informação Avaliação do Processo Preparação dos Planos

Ação

Contínuo – Ciclo de Planejamento e Controle

(10)

Hierarquização do Sistema de PCP

Diretoria

Diretoria EngenhariaEngenharia ProduçãoProdução

Plano de Curto Prazo Plano de Curto Prazo Plano de Médio Prazo

Plano de Médio Prazo Plano de Longo Prazo

Plano de Longo Prazo

Projeto do Sistema de Produção Projeto do Sistema de Produção

(Plano Mestre)

(Look ahead plan)

(Plano de comprometimento) (Decisões estratégicas)

(11)

Quem deve realizar o planejamento?

• Planejamento e controle devem ser a essência da atividade de

gerenciamento

• Gerente de produção deve mudar sua forma de atuação e

envolver-se diretamente no PCP

• Principais intervenientes (executores) devem participar

diretamente: mestre de obras, sub-empreiteiros, encarregados,

(12)

Quem deve realizar o planejamento?

• Pode haver a necessidade de apoio para algumas atividades

– Por exemplo, coleta e processamento de dados

• Em alguns casos é mais eficaz manter o PCP tão simples quanto possível

(13)

Gestão da Produção

• Visão Tradicional

X

• Lean Construction

Qual visão

adotar?

(14)

Lean Production (produção enxuta)

• Originou-se no Japão nos anos 50, principalmente na indústria

automotiva

– Total Quality Management e Just in time

– Aplicação mais importante: Sistema Toyota de Produção

– Impacto do livro “A máquina que mudou o mundo” de J. Womack

Diferentes nomes: produção enxuta, world class manufacturing,

produção sem perdas etc.

• Eficiência x Flexibilidade

(15)

Lean Construction (construção enxuta)

Publicação do trabalho Application of the new production philosophy

in the construction industry por Lauri Koskela (1992) do Technical

Research Center (VTT) da Finlândia.

Criação do Grupo Internacional pela Lean Construction (IGLC),

engajado na adaptação e disseminação do novo paradigma no setor em diversos países.

(16)

Processo de produção

Sub Processo A

Sub Processo B

Matérias primas

Produtos

O modelo convencional de produção

(17)

O modelo convencional de produção

Construir uma edificação

Estrutura

Alvenaria

Operações:

1) Aplicar argamassa

2) Posicionar bloco

3) Aplicar argamassa entre

os blocos

(18)

Processo de conversão

• Processo de conversão pode ser subdividido em subprocessos, que

também são processos de conversão

– Ex.: Execução da estrutura

– Subdivisão: formas, corte, dobragem e montagem de armaduras e lançamento de concreto

• Redução de custo focado na redução de cada subprocesso

• Valor do produto é melhorado através de utilização de materiais de

melhor qualidade ou mão-de-obra mais qualificada

(19)

• Produção é um fluxo de materiais e/ou informações das matérias-primas até o produto final

• Melhoria de processo pode ser alcançada através de:

– aumento de eficiência de atividades de fluxo e de conversão – eliminação de certas atividades de fluxo

Estoque Transporte Processamento (conversão) Inspeção F

C

F

F

Rejeito

Retrabalho

(20)

Estoques

Produção como fluxo

(21)

Transporte

(22)

Inspeção

Produção como fluxo

(23)

Produção como uma rede de processos e operações

Blocos

Cimento

Areia

Cal

1 2 3 7 4 1 2 2 2 1 1 3 3 3 4 4 4 1 2 4 1 Argamassa Alvenaria 6 5 3

Inspeção

Transporte

Estoque

pessoas

(operações)

Fluxo de

materiais

(processo)

(24)

Princípios da Construção Enxuta

1) Reduzir a parcela de atividades que não agregam valor;

2) Aumentar o valor do produto através da consideração das necessidades dos clientes;

3) Reduzir a variabilidade; 4) Reduzir tempo de ciclo;

5) Simplificar através da redução do número de passos ou partes;

(25)

6) Aumentar a flexibilidade de saída;

7) Aumentar a transparência do processo; 8) Focar o controle no processo global;

9) Introduzir melhoria contínua no processo;

10) Manter um equilíbrio entre melhorias nos fluxos e nas conversões; 11) Fazer benchmarking.

(26)

Reduzir a parcela de atividades que não agregam valor

(27)
(28)

Reduzir a parcela de atividades que não agregam valor

• Pode-se melhorar a eficiência das atividades de transporte de

materiais, mas principalmente através da eliminação de algumas dessas atividades.

• Diversas atividades que não agregam valor ao cliente final de forma

direta são essenciais à eficiência global dos processos

– controle dimensional, treinamento de mão-de-obra, instalação de dispositivos de segurança.

• Importante explicitar as atividades de fluxo.

(29)

Redução do tempo de ciclo

• Entrega mais rápida ao cliente (lotes menores).

A gestão dos processos torna-se mais fácil (redução do work in progress).

• O efeito aprendizagem tende a aumentar.

• A estimativa de futuras demandas são mais precisas (menores lotes x

prazos reduzidos).

• O sistema de produção torna-se menos vulnerável a mudanças da

(30)

Simplificar através da minimização do número de passos ou partes

(31)

Simplificar através da minimização do número de passos ou partes

• Utilização de elementos pré-fabricados.

• Uso de equipes polivalentes, ao invés do maior número de equipes

especializadas.

• Eliminação de interdependência e agregação de pequenas tarefas em

atividades maiores.

• Disponibilização de materiais, equipamentos, ferramentas e informações

em locais adequados visando a redução de movimentos desnecessários.

(32)

Reduzir variabilidade

• Variabilidade nos processos anteriores: está relacionada aos

fornecedores do processo.

– Ex.: blocos cerâmicos com grandes variações dimensionais.

• Variabilidade no próprio processo: relacionada à execução de um

processo.

– Ex.: variabilidade na duração da execução de uma determinada atividade, ao longo de vários ciclos.

• Variabilidade na demanda: relacionada aos desejos e necessidades

dos clientes de um processo.

– Ex.: determinados clientes de uma incorporadora solicitam mudanças de projeto da edificação.

(33)

Variabilidade na construção

0 10 20 30 40 50 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 dia m2/di a

(34)

Reduzir variabilidade

Espessuras de Contrapiso 19 9 5 17 21 0 5 10 15 20 25 10-11,12 11,12-12,24 12,24-13,36 13,36-14,48 14,48-15,60 espessuras ( cm ) n º de o bs e rv aç õe s 34

(35)
(36)

Aumentar a transparência de processos

• O aumento da transparência de processos tende a:

– tornar os erros mais fáceis de serem identificados no sistema de produção;

– aumentar a disponibilidade de informações necessárias para a execução das tarefas, facilitando o trabalho;

– aumentar o envolvimento da mão-de-obra no desenvolvimento de melhorias.

(37)
(38)

Planejar fluxos das equipes

Inicio FUNDO P4 P3 P2 P1 P 1 P 1 L1 P2 P2 L2 P 3 P 3 P1 P2 P3 P4 RUA 38

(39)

cobertura 13º pav. 12º pav. 11º pav. 10º pav. 9º pav. 8º pav. 7º pav. 11 6º pav. 5º pav. 4º pav. 2 3º pav. 2º pav. 1º pav. playground 10 0 Legenda:

1 Alvenaria interna com tubulações e caixas elétricas 8 Madeiramento e telhamento Cobertura

2 Reboco externo 9 Fiação pavimentos tipo

3 Paredes hidráulicas, prumadas e detalhes esgoto 10 Alvenarias, Revestimentos pisos e paredes, Forros, Instalações

4 Cerâmica da fachada 11 Pintura fachada

5 Emboço interno c/ reboco varandas e tetos cozinhas 12 Pintura interna, esquadrias madeira e metálicas, vidros e ferragens

6 Revestimento em gesso tetos e paredes 13 Acabamentos: louças, metais, interruptores, disjuntores, etc.

Fér

ias Col

eti

vas

set/02 out/02 nov/02 dez/02 jan/03 fev/03 mar/03 abr/03

8

14

set/03 out/03 nov/03 dez/03 mai/03 jun/03 jul/03 ago/03

13 7 6 1 3 4 5 9 12

(40)

Linha de Balanço:sequenciamento de atividades

(41)

Impactos do uso desses conceitos e aplicações na Construção Civil

• Simplificar partes e etapas e reduzir tempo de ciclo

– Comparação entre o processo de argamassa fabricada em in loco e a pré-fabricada

(42)

Estocagem

Descarregamento do caminhão

Inspeção da areia

Transporte da areia até o local de estoque

Transporte até a betoneira

Inspeção da cal

Transporte da cal até o local de estoque Transporte até a betoneira Estocagem Descarregamento do caminhão Inspeção do no de sacos Transporte até o almoxarife Transporte até a betoneira

Estocagem em local fechado Descarregamento do

caminhão

Descarregamento da betoneira para o carrinho

Estoque no posto de trabalho Inspeção do produto

Transporte horizontal com carrinho até o elevador

Transporte horizontal no pavimento

Transporte vertical do carrinho através de um elevador

Produto em uso

Produção da argamassa

Areia

Cimento

Cal

(43)

1) Chegada do material ao canteiro 2) Inspeção do material

3) Transporte do material até a área de estocagem - descarregamento

4) Espera - material aguardando processamento 5) Transporte do material para processamento 16) Processamento

17) Transporte do material processado 18) Inspeção do material processado

19) Transporte do material até transporte vertical 20) Transporte vertical

21) Transporte horizontal até o ponto de utilização 22) Inspeção do material recebido

23) Utilização. 2 3 5 16 17 18 19 20 21 22 23 Elevador

(44)

Diagrama do processo de argamassa: pré-fabricação até a utilização

Descarregamento da argamassa pelo caminhão betoneira em tanque de Eternit

Estoque no posto de trabalho Inspeção do produto

Transporte vertical do tanque de Eternit em grua até o pav. de destino

Transporte horizontal com carrinho pelo pav. até o local de destino

Descarregamento em carrinho

Produto em uso

(45)

5 5 7 4

2 3

Grua 1) Descarregamento da argamassa pelo

caminhão betoneira em tanque de Eternit 2) Inspeção do material

3) Transporte vertical por grua 4) Descarregamento em carrinho

5) Transporte horizontal até o ponto de utilização

(46)
(47)

Comparação

• Com a utilização da argamassa pré-fabricada:

– retiram-se atividades do ciclo crítico;

– redução de etapas, atividades que não agregam valor (transporte, inspeção, espera);

– redução da variabilidade reduzindo inspeção; – reconfiguração do lay out do térreo;

– mudança de atividade sequencial para paralela; – redução da interdependência.

(48)

Fazer Benchmarking

• “Processo contínuo de comparação dos processos em uso pela

empresa com relação a outras práticas internas, práticas de competidores diretos, práticas de empresas de outras regiões ou outros setores”.

• Benefícios:

– conhecer os próprios processos da empresa; – identificar boas práticas em empresas similares; – entender os princípios por trás destas boas práticas;

– adaptar as boas práticas encontradas à realidade da empresa.

(49)

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 8,00 9,00 10,00

Notas

Prot. contra queda (per. pav.) Aberturas do piso Sinalização de segurança Plataforma do elevador Torre do elevador Armações de aço Proteção contra incêndio Posto do guincheiro Vestiário Refeitório Ordem e limpeza Máq., equip. e ferramentas Elevador de passageiros Andaimes suspensos Salvador Brasil

Benchmarking Setorial

Check list NR 18

(50)

Benchmarking e melhoria contínua

• Formação de times de melhoria para melhorar o desempenho de um

determinado processo.

– Ex: através da aplicação de ferramentas da qualidade (fluxograma, lista de verificação, diagrama de Pareto etc.), este time pode:

• mapear o processo;

• coletar dados referentes aos problemas mais frequentes; • discutir suas principais causas;

• propor um plano de ações corretivas.

(51)

Obrigado

Obrigado

Ibanes.paganella@uol.com.br Cel: 31-9234-2653

Referências

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