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EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. ENCORPAR NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS

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EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S.A. – ENCORPAR NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS

EM 30 DE SETEMBRO DE 2015 (Valores expressos em milhares de Reais)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Empresa Nacional de Comércio, Rédito e Participações S.A. – ENCORPAR (“Companhia”), domiciliada em Belo Horizonte - MG, é uma companhia aberta que tem por objetivo social a produção e a comercialização de fios e tecidos em geral, importação e exportação, podendo participar do capital de outras empresas e adquirir títulos negociáveis no mercado de capitais. As ações da Companhia são negociadas na BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros sob o código de negociação “ECPR3” e “ECPR4”. Sua controlada Encorpar

Empreendimentos Imobiliários Ltda (“Encorpar Empreendimentos”), subsidiária integral, tem por objetivo social a compra, venda, permuta, locação, loteamento e administração de imóveis. A Companhia possui investimento indireto na coligada Cantagalo General Grains S.A. (“Cantagalo”), com 20,76% de seu capital social, através de sua controlada Fazenda do Cantagalo Ltda. (“Fazenda”).

A Companhia possui investimento na coligada AVCO Polímeros do Brasil Ltda. (“AVCO”), com participação de 23,10% de seu capital social.

A Companhia possui investimento na coligada Companhia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas (“CTNM”), com 24,02% de seu capital social. A CTNM é controlada pela Wembley S.A. (“WSA”) que também é controladora da Companhia.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS

As demonstrações contábeis intermediárias foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia em 13 de novembro de 2015.

A Companhia apresenta suas demonstrações contábeis intermediárias individuais

(“Controladora”) e consolidadas (“Consolidado”), elaboradas, simultaneamente, de acordo com o pronunciamento técnico CPC 21 (R1) - Demonstração Intermediária e de acordo com a norma internacional IAS 34 - “Interim Financial Reporting”, emitida pelo “International Accounting

Standards Board - IASB”, bem como as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais – ITR.

A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo IASB e pela CVM que estavam em vigor em 30 de setembro de 2015.

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controlada Fazenda e Encorpar Empreendimentos e as coligadas CTNM, Cantagalo e AVCO estão sediadas no Brasil e sua moeda funcional é o Real (R$).

As demonstrações contábeis intermediárias consolidadas são apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação da Companhia.

2.2 – Práticas contábeis

Os principais critérios adotados na elaboração das demonstrações contábeis intermediárias são como segue:

(a) Apuração do resultado–O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência de exercício. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa quanto à sua realização. As receitas e despesas de juros são

reconhecidas pelo método da taxa efetiva de juros como receitas e despesas financeiras no resultado. Os ganhos e perdas extraordinários e as transações e provisões que envolvem ativos permanentes são registradas em lucros e perdas como “Outras, líquidas”.

(b) Instrumentos financeiros não derivativos–Os instrumentos financeiros não derivativos incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros recebíveis de curto e longo prazo, empréstimos e financiamentos, fornecedores, outras contas a pagar além de outros instrumentos de dívida e patrimônio. Os instrumentos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo seu valor justo acrescido dos custos diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados a cada data de balanço, de acordo com a sua classificação, que é definida no reconhecimento inicial com base nos propósitos para os quais foram adquiridos ou emitidos.

Os instrumentos financeiros classificados no ativo se enquadram na categoria de “Empréstimos e recebíveis” (exceto aqueles classificados como “Títulos e valores mobiliários” no ativo não circulante) e juntamente com os passivos financeiros, após seu reconhecimento inicial pelo seu valor justo, são mensurados com base no custo amortizado com base no método da taxa efetiva de juros. Os juros, atualização monetária, variação cambial, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado, como receitas ou despesas financeiras, quando incorridos.

Os instrumentos financeiros classificados no ativo não circulante, sob a rubrica “Títulos e valores mobiliários”, se enquadram na categoria de ativos financeiros disponíveis para a venda e tanto em seu reconhecimento inicial como nas medições subsequentes são avaliados pelo valor justo. As variações do valor justo entre o reconhecimento inicial e as medições subsequentes são reconhecidas como outros resultados abrangentes até o desreconhecimento final do ativo.

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como ativos financeiros não derivativos mensurados ao custo amortizado e seus rendimentos são registrados no resultado do período.

(d) Duplicatas a receber de clientes e provisão para devedores duvidosos–As duplicatas a receber de clientes são apresentadas líquidas da provisão para créditos de liquidação duvidosa, a qual é constituída com base em análise dos riscos de realização dos créditos, em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber. As contas a receber de clientes são classificadas como ativos

financeiros não derivativos mensurados ao custo amortizado.

(e) Estoques–São avaliados ao custo médio de aquisição ou produção que são inferiores aos valores de realização líquida e estão demonstrados líquidos da provisão para perdas com itens descontinuados e/ou obsoletos. Os valores de realização líquida são os preços estimados de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão de conversão e despesas de vendas diretamente relacionadas.

(f) Títulos e valores mobiliários—Os títulos e valores mobiliários se enquadram na categoria de ativos financeiros disponíveis para a venda e tanto em seu reconhecimento inicial como nas medições subsequentes, são avaliados pelo seu valor justo. As variações do valor justo entre o reconhecimento inicial e as medições subsequentes são reconhecidas como outros resultados abrangentes e reclassificadas ao resultado quando de sua realização pela venda dos instrumentos.

(g) Investimentos–Os investimentos em controladas e coligadas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial, com base em balanço patrimonial levantado pelas respectivas investidas na mesma data-base da Companhia.

(h) Imóveis para investimento–São classificados nesta rubrica os imóveis que foram adquiridos para obter renda ou para a valorização do capital. Os ativos existentes na data da transição para as IFRS foram avaliados pelo valor justo, atribuindo a eles um custo adicional, denominado de “custo atribuído”. A contrapartida do custo atribuído líquida dos efeitos do imposto de renda e da contribuição social foi a rubrica de “Ajuste de avaliação patrimonial”, no patrimônio líquido. Os ativos classificados como imóveis para investimento adquiridos após aquela data são registrados pelo custo de aquisição ou construção, e avaliados quanto à sua recuperabilidade. As depreciações são computadas pelo método linear com base nas taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens. Os gastos incorridos que aumentam o valor ou estendem a vida útil estimada dos bens são incorporados ao seu custo; gastos relativos à manutenção e reparos são lançados para resultado quando incorridos. A vida útil remanescente estimada dos imóveis para investimentos é conforme segue:

Vida útil

Edifícios 15 a 20 anos

(i) Gastos com pesquisa e desenvolvimento de produtos–São reconhecidos como despesas quando incorridos.

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A vida útil estimada dos itens do imobilizado é conforme segue: Vida útil

Edifícios 25 anos

Equipamentos 10 anos

Instalações 10 anos

Móveis e utensílios 10 anos

O valor residual e a vida útil dos ativos são avaliados pela Administração da Companhia pelo menos ao final de cada exercício.

(k) Intangível–Refere-se às marcas próprias ou adquiridas. Os ativos intangíveis com vida útil determinada são amortizados linearmente durante o período de vida útil estimado. Os ativos intangíveis cuja vida útil não se pode determinar são avaliados pelo seu valor recuperável anualmente ou na ocorrência de fato que justifique sua avaliação.

(l) Avaliação do valor recuperável dos ativos–Os bens do imobilizado, os intangíveis e outros ativos não circulantes são avaliados anualmente ou sempre que as circunstâncias indicarem que o valor contábil talvez não seja recuperável. Na ocorrência de uma perda decorrente desta avaliação a mesma será reconhecida ao resultado do período.

(m) Imposto de renda e contribuição social–A provisão para imposto de renda e

contribuição social sobre o lucro é calculada à alíquota de aproximadamente 34% sobre o resultado tributável e registrada líquida da parcela relativa à redução do imposto de renda. O saldo da provisão no passivo é demonstrado líquido das antecipações efetuadas no período, se aplicável.

(n) Imposto de renda e contribuição social diferidos–São registrados imposto de renda e contribuição social diferidos sobre os saldos do prejuízo fiscal e das diferenças temporárias decorrentes de provisões registradas contabilmente, que, de acordo com as regras fiscais existentes, serão dedutíveis ou tributáveis somente quando realizadas. Somente é

reconhecido um ativo de imposto de renda e contribuição social diferidos quando há expectativa de lucro tributável futuro.

(o) Provisões diversas–São constituídas em montante julgado suficiente pela

Administração para cobrir perdas prováveis. Os depósitos judiciais relativos às provisões estão apresentados no ativo não circulante.

(p) Lucro (prejuízo) básico e diluído por ação–O lucro (prejuízo) básico por ação é calculado dividindo-se o lucro ou prejuízo do período atribuído aos acionistas da Companhia pela média ponderada da quantidade de ações em circulação. O lucro

(prejuízo) diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média ponderada de ações em circulação para presumir a conversão de ações potenciais a serem emitidas. A Companhia não apurou potencial de emissão de novas ações e, portanto, de diluição do

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os investimentos indiretos em coligadas no exterior, os quais são reconhecidos por equivalência reflexa no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste acumulado de conversão”. (r) Reconhecimento de receita–A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações incondicionais concedidos ao comprador e outras deduções similares. A receita de vendas de produtos é reconhecida quando todas as seguintes condições forem satisfeitas: (i) a Companhia transferiu ao comprador os riscos e benefícios significativos relacionados à propriedade dos produtos; (ii) a Companhia não mantém envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em grau normalmente associado à propriedade nem controle efetivo sobre tais produtos; (iii) o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; (iv) é provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a Companhia; e (v) os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com confiabilidade.

(s) Demonstrações do Valor Adicionado (“DVA”)–Essas demonstrações tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período. É apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações contábeis intermediárias individuais e como informação suplementar às demonstrações contábeis intermediárias consolidadas, pois não é uma demonstração prevista e nem obrigatória conforme as normas das IFRS. A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações contábeis intermediárias.

2.3 – Uso de estimativas

Na elaboração das demonstrações contábeis intermediárias é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. Para efetuar estas estimativas, a Administração utilizou as melhores informações disponíveis na data da preparação das

demonstrações contábeis intermediárias, bem como a experiência de eventos passados e/ou correntes, considerando ainda pressupostos relativos a eventos futuros. As demonstrações contábeis intermediárias incluem, portanto, estimativas referentes principalmente à seleção da vida útil do ativo imobilizado, estimativa do valor de recuperação de ativos de vida longa, provisões necessárias para passivos tributários, cíveis e trabalhistas, determinações de

provisões para imposto de renda. Incluem ainda estimativas referentes à determinação do valor justo de instrumentos financeiros (ativos e passivos), ativos biológicos e outras similares,

estimativas referentes à seleção da taxa de juros, e retorno esperado dos ativos. O resultado das transações e informações quando da efetiva realização podem divergir das estimativas.

2.4 – Critérios de consolidação

As demonstrações contábeis intermediárias consolidadas abrangem as demonstrações contábeis intermediárias da controladora e de suas controladas Fazenda do Cantagalo Ltda. e Encopar Empreendimentos Ltda. das quais possui 100,00% do capital total.

O processo de consolidação das contas patrimoniais e de resultados corresponde à soma dos saldos das contas do ativo, passivo, receitas e despesas, segundo a sua natureza,

complementada com a eliminação dos investimentos nas controladas e dos saldos das contas que envolvem as companhias.

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a) Alguns novos pronunciamentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ou revisados e têm a sua adoção obrigatória para os períodos iniciados após 1º de janeiro de 2015. Esses novos pronunciamentos não geraram efeitos nas demonstrações contábeis intermediárias.

Norma Principais exigências

Melhorias anuais às IFRSs: Ciclo 2010– 2012

Alterações em diversas normas.

Melhorias anuais às IFRSs: Ciclo 2011– 2013

Alterações em diversas normas.

Alterações à norma IAS 19 – Planos de benefício definido: contribuições dos empregados e Revisão de

Pronunciamentos Técnicos n° 06 do CPC (Deliberação CVM n° 728/14)

Alteram os requerimentos para o reconhecimento das contribuições feitas pelos empregados ou terceiros que estão vinculadas aos serviços.

b) Alguns novos pronunciamentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram

publicados e/ou revisados e têm a sua adoção obrigatória para os períodos iniciados após 31 de dezembro de 2015. Todavia, não foi permitida a adoção antecipada dessas normas,

interpretações e alterações de normas:

Norma Principais exigências Data de entrada em vigor

IFRS 9 - Instrumentos Financeiros (emitida em 24 de julho de 2014) (*)

IFRS 9 (2014) foi emitido de forma completa, incluindo os requerimentos anteriormente emitidos e alterações adicionais, que introduzem um novo modelo esperado de perdas com valor recuperável e mudanças limitadas nos requerimentos de classificação e mensuração de ativos financeiros. Com as referidas alterações, o IASB concluiu o projeto para instrumentos financeiros.

Aplicável a exercícios ou períodos com início em ou após 1º de janeiro de 2018.

Agricultura: Ativos Biológicos de Produção – Alterações às normas IAS 16 e 41 (emitidas em 30 de junho de 2014) (*)

Alterações nas orientações para contabilização dos ativos biológicos de produção (bearer) que passam a ser incluídos no escopo da norma IAS 16 ao invés da norma IAS 41, em função da determinação pelo IASB de que “eles devem ser contabilizados da mesma forma que o imobilizado”.

Aplicáveis a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2016.

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Norma Principais exigências Data de entrada em vigor IFRS 15 – Receitas de Contratos com

Clientes (emitida em 28 de maio de 2014) (*)

A norma determina um único modelo abrangente para reconhecimento de receitas resultantes de contratos com clientes e substitui as orientações anteriores. A norma determina como e quando as entidades reconhecerão as receitas, através de um modelo simplificado baseado em cinco passos a ser aplicado a todos os contratos com clientes, e requer divulgações mais informativas e relevantes aos usuários das demonstrações contábeis intermediárias.

Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2018.

Alterações às normas IAS 16 e 38 – esclarecimentos sobre os métodos aceitáveis para depreciação e amortização (emitidas em 12 de maio de 2014) (*)

As alterações esclarecem que a

determinação da depreciação e amortização com base nas receitas geradas pelas atividades que incluem o uso dos ativos não é apropriada, exceto em circunstâncias limitadas para os ativos intangíveis.

Aplicáveis a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2016.

Alterações à norma IFRS 11 – Contabilização de aquisições de

participações em operações em conjunto (emitidas em 6 de maio de 2014) (*)

As alterações estabelecem que os princípios relevantes da norma IFRS 3 devem ser aplicados para a contabilização de aquisição de participações em operações em conjunto que constituem-se em um negócio.

Aplicáveis a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2016.

IFRS 14 – Ativos e Passivos Regulatórios (emitida em 30 de janeiro de 2014) (*)

A norma permite que as entidades que adotarem as IFRSs pela primeira vez continuem a reconhecer os ativos e passivos regulatórios de acordo com as práticas contábeis anteriores à adoção, tanto na adoção inicial quanto em períodos subsequentes.

Aplicável a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2016.

Melhorias anuais às IFRSs: Ciclo 2012-2014 (*)

Alterações em diversas normas. Aplicáveis a exercícios ou períodos com início em ou após 1º de janeiro de 2016. Venda ou Contribuição de Ativos entre

Investidor e Coligada ou Empreendimento Controlado em Conjunto — alterações à IFRS 10 e à IAS 28 (emitidas em 11 de setembro de 2014) (*)

Alterações às normas IAS 28 e IFRS 10 para resolver uma inconsistência entre as orientações da IFRS 10 e da IAS 28 sobre a “venda ou contribuição de ativos entre investidor e coligada ou empreendimento controlado em conjunto”. De acordo com as alterações, uma entidade deve reconhecer um ganho ou uma perda integralmente “quando uma transação envolver um negócio” e parcialmente “quando uma transação envolver um ativo que não constitua um negócio”.

Aplicáveis prospectivamente para as vendas ou

contribuições de ativos ocorridas em exercícios ou períodos com início em ou após 1º de janeiro de 2016.

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Norma Principais exigências Data de entrada em vigor Entidades de Investimento: Aplicando a

Exceção à Consolidação – alterações às normas IFRS 10, 12 e IAS 28 (emitidas em 18 de dezembro de 2014) (*)

Alterações às normas IFRS 10, 12 e IAS 28 para confirmar que (1) a dispensa de apresentar demonstrações contábeis intermediárias consolidadas está disponível para controladas de entidades de

investimento mesmo quando a entidade de investimento mensura todas as suas controladas ao valor justo; (2) as controladas que prestam serviços

relacionados às atividades de investimento da controladora não devem ser

consolidadas se a controlada for também uma entidade de investimento; (3) coligadas e empreendimentos controlados em conjunto contabilizados pelo método de equivalência patrimonial nas demonstrações contábeis intermediárias de investidora que não seja entidade de investimento poderão manter a mensuração ao valor justo em suas controladas quando qualificarem-se como entidades de investimento; e (4) entidades de investimento que mensuram suas investidas ao valor justo deve divulgar as informações requeridas pela norma IFRS 12.

Aplicáveis a exercícios com início em ou após 1º de janeiro de 2016.

(*) O CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos e modificações correspondentes às IFRS novas e revisadas e às IFRICs. Em decorrência do compromisso do CPC e da CVM de manter atualizado o conjunto de normas emitidas com base nas atualizações feitas pelo IASB, é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pela CVM até a data de sua aplicação obrigatória.

3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Controladora Consolidado 30.09.2015 31.12.2014 30.09.2015 31.12.2014 Depósitos bancários 25 14 99 361 CDB pós fixado 1.017 1.020 1.022 1.045 --- --- --- --- 1.042 1.034 1.121 1.406 ==== ==== ==== ====

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4. NOTAS PROMISSÓRIAS A RECEBER

Consolidado 30.09.2015 31.12.2014 Venda de imóveis para investimento - 6.199

Circulante - (6.199)

--- ---

Não circulante - -

===== ====

Valores a receber referentes à venda de imóveis para investimento, cujo saldo foi liquidado antecipadamente em março de 2015. 5. ESTOQUES Consolidado 30.09.2015 31.12.2014 Matéria-prima e secundários 34 103 Produtos acabados 5 13 --- --- 39 116 ==== ====

6. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Os títulos e valores mobiliários representam investimentos da Companhia em ações de outras empresas, mantidas como investimento e classificadas como disponíveis para a venda. São avaliados ao valor justo nos encerramentos dos períodos e são compostos como segue:

Controladora e Consolidado 30.09.2015 31.12.2014 Banco do Brasil – ON 440 688 Eletrobrás – PNB 70 70 Tractebel – ON 144 144 --- --- 654 902 ===== =====

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7. INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E COLIGADAS a) Controladora (investimentos diretos)

Partici- Resultado Resultado de equivalência

Patrimônio pação do Total dos investimentos patrimonial líquido % período 30.09.2015 31.12.2014 30.09.2015 30.09.2014 I – EM CONTROLADAS

Fazenda do Cantagalo Ltda. 5.388 100,00 (32.959) 5.388 42.167 (32.959) (20.093) Encorpar Emp. Imobiliários Ltda. 13.497 100,00 1.650 13.497 11.848 1.650 2.664 --- --- --- --- 18.885 54.015 (31.309) (17.429) ====== ====== --- ---II – EM COLIGADAS

Companhia de Tecidos Norte de

Minas – Coteminas 937.128 24,02 (49.041) 225.098 232.542 (11.780) (12.625)

AVCO Polímeros do Brasil Ltda. 19.836 23,10 1.428 4.582 4.249 333 -

--- --- --- --- 229.680 236.791 (11.447) (12.625) ====== ====== ---

Total (42.756) (30.054)

====== ======

b) Consolidado (investimentos diretos e indiretos em coligadas)

Partici- Resultado Resultado de equivalência

Patrimônio pação do Total dos investimentos patrimonial líquido % período 30.09.2015 31.12.2014 30.09.2015 30.09.2014 Cantagalo General Grains S.A. (1) 213.374 20,76 (136.485) 44.297 59.157 (28.332) (17.611) Companhia de Tecidos

Norte de Minas – Coteminas 937.128 24,02 (49.041) 225.098 232.542 (11.780) (12.625)

AVCO Polímeros do Brasil S.A. 19.836 23,10 1.428 4.582 4.249 333 -

--- --- --- --- 273.977 295.948 (39.779) (30.236)

======= ====== ====== ======

(1) Em janeiro de 2015, a controlada Fazenda do Cantagalo Ltda. adquiriu 2.365.540 ações, equivalentes a 2,06% da coligada Cantagalo General Grains S.A. pelo valor de R$17.296, apurando um ágio no valor de R$10.775, registrado em “Prejuízos Acumulados” no patrimônio líquido.

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c) Informações complementares sobre os investimentos em coligadas: Cantagalo General Grains S.A.(1) Companhia de Tecidos Norte de Minas - Coteminas(2) AVCO Polímeros do Brasil S.A. (3) 30.09.2015 31.12.2014 30.09.2015 31.12.2014 30.09.2015 31.12.2014 Ativos circulantes 1.244.903 971.084 1.840.746 1.665.402 22.766 20.920 Ativos não circulantes 1.081.910 854.966 1.593.039 1.591.325 11.032 10.425 Total dos ativos 2.326.813 1.826.050 3.433.785 3.256.727 33.798 31.345 Passivos circulantes 1.119.359 619.452 1.228.140 933.509 9.234 7.250 Passivos não circulantes 768.720 734.519 627.772 722.464 4.728 5.699 Total dos passivos 1.888.079 1.353.971 1.855.912 1.655.973 13.962 12.949 Patrimônio líquido – controladora 213.374 316.355 937.128 968.118 19.836 18.396 Receita líquida (período de nove meses) 3.640.841 2.616.229 1.905.001 1.796.253 27.878 33.696 Lucro (prejuízo) do período - Controladora (136.485) (94.173) (49.041) (52.565) 1.428 1.209 (1) Cantagalo General Grains S.A. -- A Cantagalo General Grains S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado, com sede na Avenida Magalhães de Castro, 4.800, 11º andar, sala 2, cidade de São Paulo - SP, constituída em 25 de outubro de 2010, com o objetivo de cultivo de soja, milho, algodão e outros cereais; produção de sementes certificadas, produção de sementes, mudas e outras formas de propagação vegetal certificadas; serviços de preparação de terreno, cultivo e colheita; fabricação de fertilizantes; comércio nos mercados interno e externo

(importação e exportação) de produtos agrícolas, especialmente grãos vegetais e seus derivados, de fertilizantes, suas matérias-primas e seus subprodutos, além de defensivos agrícolas entre outras atividades congêneres. Possui investimentos em controladas e controladas em conjunto, na Tropical Empreendimentos e Participações Ltda., Siqueira Empreendimentos e Participações Ltda, CGG Trading S.A. e Belarina Alimentos S.A.

(2) Companhia de Tecidos Norte de Minas - Coteminas -- A Companhia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas (“CTNM”) é uma companhia aberta sediada em Montes Claros – MG e que tem por objeto social a produção e a comercialização de fios e tecidos em geral, importação e exportação, podendo participar do capital de outras empresas e adquirir títulos negociáveis no mercado de capitais. As ações da CTNM são negociadas na BM&FBOVESPA S.A. - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros sob os códigos “CTNM3” e “CTNM4”.

(3) AVCO Polímeros do Brasil S.A. -- A AVCO Polímeros do Brasil S.A. é uma sociedade anônima de capital fechado com sede na Comarca de Maracanaú, estado do Ceará e tem como objeto social a fabricação, a comercialização, a importação e exportação de polímeros utilizados nos diversos segmentos do mercado, inclusive na indústria têxtil, bem como produtos e compostos químicos e matérias primas auxiliares na produção de polímeros. Distribuição de produtos químicos auxiliares e cores de pigmentos industrializados por terceiros.

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8. IMÓVEIS PARA INVESTIMENTO

A movimentação dos saldos consolidados dos imóveis para investimento é conforme segue:

Imóveis para Depreciação

Valorização Renda Total acumulada Líquido

Saldos em 31 de dezembro de 2014 18.547 18.166 36.713 (3.066) 33.647 Adições - - - (382) (382) Baixas - (21) (21) - (21) --- --- --- --- --- Saldos em 30 de setembro de 2015 18.547 18.145 36.692 (3.448) 33.244 ======= ======= ======= ======= =======

Os resultados líquidos obtidos com os imóveis para renda foram os seguintes:

Consolidado 30.09.2015 30.09.2014 Receita de aluguel 1.216 1.313 Depreciação (382) (382) --- --- Resultado líquido 834 931 ======= =======

A Administração da Companhia, anualmente, efetua avaliação independente dos imóveis para investimento. Os valores obtidos nas avaliações equivalem e/ou superam os valores contábeis dos referidos imóveis.

9. IMOBILIZADO

Consolidado

30.09.2015 31.12.2014

Taxa (*) Depreciação

% Custo acumulada Líquido Líquido

Terrenos e benfeitorias - 316 - 316 316 Edifícios 3,1 301 (299) 2 4 Equipamentos 2,0 141 (24) 117 117 Móveis e utensílios 4,9 110 (87) 23 28 Computadores e periféricos 20,0 6 (6) - - Pastagens - 196 (195) 1 1 Outros 15,0 8 - 8 98 --- --- --- --- 1.078 (611) 467 564 ====== ====== ===== =====

(13)

A movimentação dos saldos de ativo imobilizado consolidado é conforme segue: Custo: 31.12.2014 Adições Baixas 30.09.2015 Terrenos e benfeitorias 316 - - 316 Edifícios 301 - - 301 Equipamentos 141 - - 141 Móveis e utensílios 110 - - 110 Computadores e periféricos 6 - - 6 Pastagens 196 - - 196 Outros 98 34 (124) 8 --- --- --- --- 1.168 34 (124) 1.078 ====== ====== ====== ====== Depreciação acumulada: 31.12.2014 Adições 30.09.2015 Edifícios (297) (2) (299) Equipamentos (24) - (24) Móveis e utensílios (82) (5) (87) Computadores e periféricos (6) - (6) Pastagens (195) - (195) --- --- --- (604) (7) (611) ====== ====== ====== 10. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Taxa anual Venci- Consolidado Moeda de juros-% mento 30.09.2015 31.12.2014 Moeda nacional:

Banco Bradesco S.A. (Capital de giro) R$ 124,0 do CDI 2016 - 7.023 Banco do Brasil S.A. (Cédula de crédito) R$ 121,5 do CDI 2016 37.582 16.820 --- --- 37.582 23.843

Total do passivo circulante (21.572) (15.343)

--- ---

Total do passivo não circulante 16.010 8.500

======= =======

Os empréstimos com o Banco do Brasil S.A. são garantidos por aval do controlador e hipoteca de imóvel. O empréstimo com o Banco Bradesco foi liquidado antecipadamente. Os vencimentos dos empréstimos são como segue:

2016 2015 Curto prazo Longo prazo Total

(14)

11. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a. Capital social

O capital social subscrito e realizado em 30 de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014 está representado por 1.900.064 ações nominativas, escriturais e sem valor nominal, sendo 1.026.245 ações ordinárias e 873.819 ações preferenciais. As ações preferenciais não possuem direito de voto e gozam das seguintes vantagens: (a) prioridade no reembolso do capital na hipótese de liquidação; (b) prioridade na distribuição de dividendos e (c) direito a dividendos 10% maiores do que os atribuídos às ações ordinárias.

Não houve movimentação do número de ações subscritas e realizadas para o período entre 1º de janeiro de 2014 e 30 de setembro de 2015.

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 30 de abril de 2014, foi aprovado aumento do capital social no montante de R$75.453, mediante a capitalização de reservas de lucros, sem emissão de novas ações. A partir daquela data, o capital social, subscrito e realizado, passou a ser de R$150.000, sem modificação do número de ações já existentes.

b. Dividendos propostos

Aos acionistas é assegurado um dividendo correspondente a 1/3 do lucro líquido do exercício, ajustado conforme o Estatuto e a Lei das Sociedades por Ações.

Em Reunião do Conselho de Administração realizada em 16 de julho de 2014 foi aprovada a distribuição de dividendos intermediários, a todos acionistas com posição naquela data, à conta de reserva de lucros, no montante de R$13.912, correspondendo a R$7,00 por ação ordinária e R$7,70 por ação preferencial, cujo pagamento teve início no dia 23 de julho de 2014.

c. Reserva de retenção de lucros

A reserva de retenção de lucros é constituída nos termos do artigo 196 da Lei nº 6.404/76 e tem como objetivo a aplicação em futuros investimentos.

d. Ajuste acumulado de conversão

A movimentação e composição da rubrica de “Ajuste acumulado de conversão” foi como segue:

Variação % Adições

31.12.2014 na investida (Baixas) 30.09.2015 Variação cambial de coligadas

Companhia Tecidos Norte de Minas – Coteminas (23.868) - 4.850 (19.018)

Cantagalo General Grains S.A. 1.739 - 6.955 8.694

--- --- --- --- (22.129) - 11.805 (10.324)

(15)

Variação % Adições

31.12.2013 na investida (Baixas) 30.09.2014 Variação cambial de coligadas

Companhia Tecidos Norte de Minas – Coteminas (22.813) - (2.317) (25.130)

Cantagalo General Grains S.A. 79 - (438) (359)

--- --- --- --- (22.734) - (2.755) (25.489) ====== ====== ====== ======

e. Ajustes de avaliação patrimonial

A movimentação e composição da rubrica de “Ajustes de avaliação patrimonial” foi como segue:

Variação % Adições

31.12.2014 na investida (Baixas) 30.09.2015

Custo atribuído reflexo de coligadas 5.510 - (103) 5.407

Custo atribuído de imóveis para investimento 19.373 - (256) 19.117 Ganho atuarial em planos de aposentadoria de coligada (5.110) - 21 (5.089)

Variação do valor justo de ativos financeiros 472 - (248) 224

--- --- --- --- 20.245 - (586) 19.659 ====== ======= ====== ======

Variação % Adições

31.12.2013 na investida (Baixas) 30.09.2014

Custo atribuído reflexo de coligadas 5.662 - (114) 5.548

Custo atribuído de imóveis para investimento 19.710 - (252) 19.458 Ganho atuarial em planos de aposentadoria de coligada (2.766) - 200 (2.566)

Variação do valor justo de ativos financeiros 514 - 21 535

Hedge de fluxo de caixa em coligada (11.194) - 11.194 -

--- --- --- --- 11.926 - 11.049 22.975 ====== ======= ====== ======

(16)

12. SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

A receber A pagar

30.09.2015 31.12.2014 30.09.2015 31.12.2014 Controladora:

Fazenda do Cantagalo Ltda. 1.347 458 - -

Wembley S. A. - - 1.799 1.841

Encorpar Empreendimentos Imobiliários Ltda. - - 9.642 2.172

Companhia de Tecidos Norte de Minas - Coteminas - - 10.275 4.714

Coteminas S.A. - - 81 74 --- --- --- --- 1.347 458 21.797 8.801 ====== ====== ====== ====== Consolidado: Wembley S.A. - - 2.506 2.481

Companhia de Tecidos Norte de Minas - Coteminas - - 10.275 4.714

Coteminas S.A. - - 93 74 --- --- --- --- - - 12.874 7.269 ====== ====== ====== ====== Encargos financeiros Consolidado Receita (despesa) 30.09.2015 30.09.2014 Wembley S.A. (208) 772

JAGS - José Alencar Gomes da Silva - (54)

Companhia de Tecidos Norte de Minas - Coteminas (905) (135)

Companhia Tecidos Santanense - (34)

Coteminas S.A. (8) (2)

--- ---

(1.121) 547

===== =====

Os saldos referem-se a empréstimos com vencimentos a longo prazo, cujos encargos foram calculados de acordo com as taxas equivalentes às praticadas pelo mercado financeiro, ou seja, de 115% à 120% da variação do Certificado de Depósito Interbancário – CDI (100% da variação do Certificado de Depósito Interbancário – CDI em 2014).

Os valores pagos a diretores e pessoas-chave da Administração estão destacados nas demonstrações do resultado, sob a rubrica “Honorários da administração”.

(17)

13. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

a. Conciliação dos impostos sobre o lucro (imposto de renda e contribuição social)

Controladora Consolidado

30.09.2015 30.09.2014 30.09.2015 30.09.2014 Resultado antes dos impostos (46.490) (34.217) (46.044) (33.255) Equivalência patrimonial 42.756 30.054 39.779 30.236

Outras, líquidas 116 155 113 153

--- --- --- ---

Resultado tributável (3.618) (4.008) (6.152) (2.866)

Alíquota de 34% 1.230 1.363 2.092 974

Créditos fiscais não constituídos (924) (1.150) (2.498) (1.994)

Outras, líquidas - 129 266 400

--- --- --- ---

Total dos impostos sobre o lucro 306 342 (140) (620)

====== ====== ====== ======

Impostos correntes - - (446) (962)

Impostos diferidos 306 342 306 342

====== ====== ====== ======

(*) O regime de tributação da Companhia é o lucro real, cujo imposto pode representar até 34% sobre o resultado tributável. Sua controlada Encorpar Empreendimentos Imobiliários Ltda, em 2014 e no período de nove meses findos em 30 de setembro de 2015, ficou submetida às regras de tributação do lucro presumido, cujo imposto é calculado nos mesmos percentuais do lucro real, porém o resultado tributável é presumido em 8% para o imposto de renda e 12% para a contribuição social sobre a receita bruta.

b. Imposto de renda e contribuição social diferidos

Os valores de imposto de renda e contribuição social diferidos, registrados no ativo não circulante são provenientes de provisões temporariamente não dedutíveis.

Os valores registrados no passivo não circulante são provenientes de lucros temporariamente não tributados, lançados diretamente em lucros acumulados e decorrentes dos ajustes na transição para as IFRS e outros.

(18)

Os saldos são como segue:

Controladora Consolidado

30.09.2015 31.12.2014 30.09.2015 31.12.2014

Deságio em coligadas 157.136 157.136 157.136 157.136

Custo atribuído a imóveis para investimentos 28.968 29.351 28.968 29.351

Valor justo dos ativos biológicos - - 75 75

--- --- --- ---

Base de cálculo 186.104 186.487 185.179 186.562

Imposto de renda e contribuição

social diferidos (34%) 63.275 63.405 63.299 63.430

Impostos com pagamentos diferidos pela realização

da venda dos ativos - - 256 482

--- --- --- --- 63.275 63.405 63.555 63.912 ====== ====== ====== ====== Circulante (*) - - 103 232 Não circulante 63.275 63.405 63.452 63.680 ====== ====== ====== ======

A movimentação do imposto de renda diferido consolidado foi como segue:

Saldos em 31.12.2014 Reconhecido no resultado Pagamentos e outros Saldos em 30.09.2015 Ativo:

Provisões dedutíveis somente quando realizadas 295 175 - 470

--- --- --- ---

Ativo não circulante 295 175 - 470

====== ====== ====== ======

Passivo:

Deságio em coligadas (**) (53.425) - - (53.425)

Custo atribuído a imóveis para investimentos (**) (9.980) 131 - (9.849)

Valor justo dos ativos biológicos (25) - - (25)

--- --- --- ---

(63.430) 131 - (63.299)

Impostos com pagamentos diferidos pela realização da

venda dos ativos (482) - 226 (256)

--- --- --- ---

(63.912) 131 226 (63.555)

Circulante (*) (232) - 129 (103)

Não circulante (63.680) 131 97 (63.452)

(19)

14. PROVISÕES DIVERSAS

A Companhia e suas controladas vêm discutindo judicialmente a legalidade de alguns tributos e reclamações trabalhistas. As provisões foram constituídas de acordo com a avaliação do risco efetuada pela Administração e pelos seus assessores jurídicos, para as perdas consideradas prováveis.

Os processos judiciais cuja perda foi estimada como provável são assim resumidos:

Controladora Consolidado

30.09.2015 31.12.2014 30.09.2015 31.12.2014 Processos fiscais:

Imposto territorial rural – ITR - - 437 466

INSS 1 1 276 271 IPTU 1.141 625 1.141 625 Outras tributárias 9 9 52 52 --- --- --- --- 1.151 635 1.906 1.414 ==== ==== ==== ==== Depósitos judiciais 1.158 642 1.913 1.422 ==== ==== ==== ====

ITR - A controlada Fazenda, através de ações anulatórias de débitos fiscais, questiona autos de infração expedidos pela Delegacia da Receita Federal do Brasil em Montes Claros - MG, nos quais é cobrado Imposto Territorial Rural – ITR suplementar, acrescido de multas, juros de mora e atualização monetária.

INSS - A controlada Fazenda questiona a cobrança de contribuições sociais diversas pleiteadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

IPTU - A Companhia propôs Ação Anulatória de débito fiscal do IPTU referente aos exercícios de 2014 e 2015 pleiteando pela inconstitucionalidade de lei complementar Municipal e questionando a base de cálculo lançada pela Prefeitura de Montes Claros-MG.

As movimentações de provisões diversas consolidadas são apresentadas a seguir:

Saldos em

31.12.2014 Adições Baixas

Saldos em 30.09.2015 Processos fiscais:

Imposto territorial rural – ITR 466 - (29) 437

INSS 271 5 - 276 IPTU 625 516 - 1.141 Outras tributárias 52 - - 52 --- --- --- --- 1.414 521 (29) 1.906 ===== ===== ===== =====

(20)

15. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

a) Considerações gerais--A Companhia pode participar em operações envolvendo instrumentos financeiros exclusivamente com relação a suas atividades e com objetivo principal de reduzir a exposição aos riscos de mercado, taxa de juros e de seus ativos e passivos operacionais. A Companhia tem como principal atividade a participação em outras empresas de forma

permanente, o que afasta o risco das oscilações de preços das ações na Bolsa de Valores. Em 30 de setembro de 2015 e 31 de dezembro de 2014, o valor contábil dos ativos e passivos financeiros, quando comparados com os valores que se poderia obter em um mercado ativo, aproximava-se ao seu correspondente valor de mercado.

b) Valor justo--o valor justo dos instrumentos financeiros anteriormente citados, está demonstrado a seguir: Controladora Consolidado 30.09.2015 31.12.2014 30.09.2015 31.12.2014 Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo Valor contábil Valor justo ATIVOS -- CIRCULANTE:

Caixa e equivalentes de caixa 1.042 1.042 1.034 1.034 1.121 1.121 1.406 1.406

Duplicatas a receber - - - - 84 84 87 87

Notas promissórias a receber - - - 6.199 6.199

Aluguéis a receber - - - - 155 155 132 132

Outros créditos a receber 8 8 2 2 15 15 16 16

NÃO CIRCULANTE: Realizável a longo prazo:

Títulos e valores mobiliários (a) 654 654 902 902 654 654 902 902 Partes relacionadas 1.347 1.347 458 458 - - - - Outros créditos 121 121 121 121 150 150 150 150 PASSIVOS -- CIRCULANTE: Empréstimos e financiamentos - - 6.023 6.023 21.572 21.572 15.343 15.343 Fornecedores 5 5 6 6 9 9 15 15

Outras contas a pagar - - - - 3 3 3 3

NÃO CIRCULANTE:

Empréstimos e financiamentos - - 1.000 1.000 16.010 16.010 8.500 8.500 Partes relacionadas 21.797 21.797 8.801 8.801 12.874 12.874 7.269 7.269

Outras obrigações - - - - 159 159 254 254

(a) Os valores justos desses instrumentos financeiros são baseados em cotações obtidas na BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros e, portanto, classificados como nível I de informação. Esses instrumentos são classificados como “Disponíveis para a venda” e são mensurados a valor justo. A variação do valor justo é apresentada como “Outros resultados abrangentes” até o desreconhecimento final do ativo, quando são reclassificados para o

(21)

valor justo e atualizados pelo custo amortizado. A Companhia não possui instrumentos financeiros derivativos.

c) Risco de taxa de juros--Os valores referentes aos instrumentos financeiros não derivativos, de longo prazos, sujeitos à exposição de juros variáveis da Companhia, são como segue:

30.09.2015 31.12.2014 Descrição Valor do principal R$ mil Juros provisionados Saldo contábil a pagar Saldo contábil a pagar Contrato de empréstimo – (*) Juros: 124,0% do CDI

Contraparte : Banco Bradesco S.A.

Vencimento: fevereiro/2016 - - - 7.023 Contrato de empréstimo --

Juros: 121,5% do CDI

Contraparte: Banco do Brasil S.A.

Vencimento: dezembro/2016 15.000 3.791 18.791 16.820 Contrato de empréstimo --

Juros: 121,5% do CDI

Contraparte: Banco do Brasil S.A.

Vencimento: dezembro/2016 17.019 1.772 18.791 - Notas promissórias a receber--

Juros: 100,0% do CDI

Vencimento: outubro/2015 - - - (6.199) --- --- --- --- 32.019 5.563 37.582 17.644 ======= ======= ======= ======= (*) Saldos mantidos com a controladora

A análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros não derivativos acima, considerando os fluxos de pagamentos do principal e juros em 30 de setembro de 2015, é como segue:

Vencimento Risco Saldo médio Cenários Provável II III 2015 Alta do CDI 38.068 1.396 1.671 2.014 2016 Alta do CDI 17.287 2.756 4.014 4.929 ====== ====== ======

Os valores demonstrados nos cenários acima referem-se à projeção de despesa de juros em seus respectivos anos e cenários, considerando-se os saldos médios dos empréstimos e de notas promissórias a receber em cada ano.

O cenário “Provável” representa o resultado da evolução da taxa de juros dos Certificados de Depósitos Bancários, considerando-se as taxas futuras do CDI e os vencimentos do principal e dos juros. Para os cenários II e III, foi considerado um aumento das taxas futuras do CDI em 25% e 50% respectivamente.

(22)

mitigado pela política de aplicar os recursos disponíveis somente em instituições financeiras de grande porte e a Companhia possuir garantias para os principais instrumentos financeiros. e) Gestão de liquidez – A Companhia apresentou os valores dos ativos e passivos financeiros consolidados de acordo com os vencimentos de seus fluxos de caixa, com base na data mais próxima de liquidação dos mesmos, e utilizando as taxas de juros nominais contratadas em suas demonstrações financeiras anuais para o exercício findo em 31 de dezembro de 2014. Em 30 de setembro de 2015, não houve alteração significativa em relação ao divulgado nas

demonstrações financeiras anuais.

f) Gestão de capital--A Companhia administra sua estrutura de capital para assegurar a

continuidade de suas atividades operacionais e ao mesmo tempo maximizar o retorno aos seus acionistas. A estratégia da Companhia permaneceu inalterada no período coberto por estas demonstrações contábeis intermediárias. A dívida líquida da Companhia está apresentada como segue:

Consolidado 30.09.2015 31.12.2014

Empréstimos e financiamentos 37.582 23.843

Caixa e equivalentes de caixa (1.121) (1.406)

--- ---

Total da dívida líquida 36.461 22.437

--- ---

Total do patrimônio líquido 191.308 237.224

--- --- Total da dívida líquida e

patrimônio líquido 227.769 259.661

====== ======

16. DESPESAS POR NATUREZA

A Companhia optou por apresentar a demonstração do resultado consolidado por função. A seguir apresenta as despesas por natureza e sua classificação por função.

Por natureza:

Consolidado 30.09.2015 30.09.2014 Custo das matérias primas, materiais e serviços adquiridos (8) (271)

Benefícios a empregados (559) (654)

INSS (118) (125)

Depreciação e amortização (389) (390)

Variação dos estoques de produtos acabados e em processo (8) -

(23)

Por função:

Consolidado 30.09.2015 30.09.2014

Custo dos produtos vendidos - -

Vendas (27) (32) Gerais e administrativas (1.603) (2.009) Honorários da administração (193) (192) --- --- (1.823) (2.233) ======== ========

17. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO

Segmentos operacionais são definidos como componentes de um empreendimento para os quais informações financeiras separadas estão disponíveis e são avaliadas de forma regular pelo principal tomador de decisões operacionais, com o objetivo de alocar recursos para um

segmento individual e avaliar seu desempenho.

Abaixo são demonstrados, separadamente, a atividade agropecuária de sua controlada Fazenda, as atividades imobiliárias de sua controlada Encorpar Empreendimentos Imobiliários Ltda. e os resultados de seus investimentos em coligadas em outras operações da Companhia.

30.09.2015

Agropecuária Imobiliária Outras(*) Total Receitas e despesas operacionais:

Despesas de vendas, gerais e administrativas (778) - (1.045) (1.823)

Equivalência patrimonial (28.334) - (11.445) (39.779)

Outros:

Receita de aluguel, líquida - 834 - 834

Outras, liquidas 73 - - 73

--- --- --- ---

Resultado operacional (29.039) 834 (12.490) (40.695)

Resultado financeiro - - (5.349) (5.349)

--- --- --- ---

Resultado antes dos impostos (29.039) 834 (17.839) (46.044)

====== ====== ====== ====== Depreciação e amortização 3 382 4 389 ====== ====== ====== ====== Total de ativos 45.966 43.096 223.573 312.635 Total de passivos (40.578) (10.481) (70.268) (121.327) --- --- --- ---

Total de ativos líquidos 5.388 32.615 153.305 191.308

(24)

30.09.2014

Agropecuária Imobiliária Outras(*) Total Despesas de vendas, gerais e administrativas (949) - (1.284) (2.233)

Equivalência patrimonial (17.611) - (12.625) (30.236)

Outros:

Receita de aluguel, líquida - 931 - 931

Outras, liquidas (6) - - (6)

--- --- --- ---

Resultado operacional (18.566) 931 (13.909) (31.544)

Resultado financeiro - - (1.711) (1.711)

--- --- --- ---

Resultado antes dos impostos (18.566) 931 (15.620) (33.255)

====== ====== ====== ====== Depreciação e amortização 3 382 5 390 ====== ====== ====== ====== Total de ativos 70.356 65.915 220.742 357.013 Total de passivos (18.106) (11.805) (74.722) (104.633) --- --- --- ---

Total de ativos líquidos 52.250 54.110 146.020 252.380

====== ====== ====== ======

(*) Referem-se à despesas da controladora como equivalência patrimonial de coligadas e resultado financeiro não alocável.

18. PREJUÍZO BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO

O cálculo do prejuízo básico por ação foi calculado como segue:

Controladora e consolidado 30.09.2015 30.09.2014

PREJUÍZO LÍQUIDO DO PERÍODO (46.184) (33.875)

Número médio ponderado de ações:

Ordinárias 1.026.245 1.026.245 Preferenciais 873.819 873.819 --- --- 1.900.064 1.900.064 Resultado atribuído à: Ações ordinárias (23.847) (17.492) Ações preferenciais (22.337) (16.383)

PREJUÍZO BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO:

Ações ordinárias – R$ (23,2379) (17,0445)

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