• Nenhum resultado encontrado

21082RAF3

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "21082RAF3"

Copied!
12
0
0

Texto

(1)

Relat´

orio da Actividade Formativa 3

I - Escolha m´

ultipla

Grelha de Corre¸c˜ao

1. - a) 2. - a) 3. - d) 4. - b) 5. - b) 6. - c) 7. - a) 8. - d) Justifica¸c˜ao

1. A afirma¸c˜ao verdadeira ´e a a). De facto, da segunda equa¸c˜ao resulta que an−1 =

−bn+ 3bn−1. Substituindo na primeira equa¸c˜ao vem −bn+1+ 3bn= bn−1− 2(−bn+ 3bn−1)

e, portanto,

bn+1 = bn+ 5bn−1,

para todo n≥ 1.

Note que os primeiros 5 termos de cada uma destas sucess˜oes s˜ao: a0 = 1 , a1 =−1 , a2 = 4 , a3 =−1 , a4 = 19 , a5 = 14 ,

b0 = 1 , b1 = 2 , b2 = 7 , b3 = 17 , b4 = 52 , b5 = 137 ,

pelo que b), c) , d) s˜ao afirma¸c˜oes falsas.

2. A afirma¸c˜ao verdadeira ´e a a), porque (i) e (ii) s˜ao ambas verdadeiras.

(i) Temos que 71− 21 = 5, 72− 22 = (7− 2)(7 + 2) = 5 · 9, 73− 23 = (7− 2)(72+ 2· 7 + 22)

= 5· 67. Mais geralmente,

7n− 2n= (7− 2)(7n−1+ 2· 7n−2+ 22· 7n−3+· · · + 2n−2· 7 + 2n−1)

- para uma demonstra¸c˜ao rigorosa podemos recorrer ao m´etodo de indu¸c˜ao matem´a-tica. Logo, 7n− 2n= 5k com k ∈ N e, portanto, 7n− 2n ´e m´ultiplo de 5.

(ii) Temos que u0 = 0, u1 = 7− 2 = 5, pelos que os dois primeiros termos das sucess˜oes

un e vn coincidem. Al´em disso

9· (7n−1− 2n−1)− 14 · (7n−2− 2n−2)

=(7 + 2)· 7n−1− (7 + 2) · 2n−1− 2 · 7 · 7n−2+ 2· 7 · 2n−2 =7n+ 2· 7n−1− 7 · 2n−1− 2n− 2 · 7n−1+ 7· 2n−1 = 7n− 2n.

Logo$un% satisfaz a rela¸c˜ao de recorrˆencia linear xn= 9xn−1− 14xn−2, n≥ 2, sujeita

`as condi¸c˜oes iniciais x0 = 0, x1 = 5. Segue-se que $un% coincide com $vn%.

3. A afirma¸c˜ao verdadeira ´e a d). Por defini¸c˜ao an= αλn1 + βλn2 ´e uma solu¸c˜ao da rela¸c˜ao

de recorrˆencia linear xn= axn−1+ bxn−2 se λ1 e λ2 s˜ao as ra´ızes do polin´omio caracter´ıstico

da recorrˆencia. Portanto, neste caso, como an = 2n+ 3(−1)n vem que α = 1, β = 3 e que

(2)

4. Para n = 1, a ´unica sequˆencia de comprimento 1 que termina em 1 ´e: 1 - donde a1 = 1.

Para n = 2 as sequˆencias que terminam em 1 s˜ao: 01 e 11 - donde a2 = 2. Assim as

afirma¸c˜oes a) e c) s˜ao falsas. Agora suponhamos n≥ 2. Uma sequˆencia de comprimento n ou come¸ca por 0 e a seguir tem de vir 1, porque n˜ao pode ocorrer um bloco 00, ou come¸ca por 1: 0 1 . . . ! "# $ an−2 ou 1 . . . ! "# $ an−1 . Portanto an= an−1+ an−2 e b) ´e verdadeira.

5. A afirma¸c˜ao verdadeira ´e a b). De facto, t + 1 t2− 4t + 4 = t + 1 (t− 2)2 = t + 1 (−2(1 − 1 2t))2 = t + 1 4 1 (11 2t)2 = t + 1 4 % n=0 & 1 2 'n(2 + n − 1 n ) tn= & t 22 + 1 22 '% n=0 n + 1 2n t n = % n=0 n + 1 2n+2 t n+1+ % n=0 n + 1 2n+2 t n = mud. de var. n!n−1 % n=1 n 2n+1 t n+ % n=0 n + 1 2n+2 t n = % n=0 n 2n+1t n+ % n=0 n + 1 2n+2 t n= % n=0 2n + n + 1 2n+2 t n = % n=0 1 + 3n 2n+2 t n

Alternativa: Como antes, temos

t + 1 t2− 4t + 4 = 1 4 t + 1 (1 1 2t)2 .

Pelo teorema das frac¸c˜oes parciais, sabemos que existem α e β tais que t + 1 (1 1 2t)2 = α (1 1 2t)2 + β 1 1 2t = α + β(1− 1 2t) (11 2t)2 = (α + β)− β 2 t (1 1 2t)2 . Sendo assim, ter´a de ser α = 3 e β =−2, logo

t + 1 (11 2t)2 = 3 (11 2t)2 2 1 1 2t = 3 % n=0 1 2n (2 + n − 1 n ) tn− 2 % n=0 1 2nt n = % n=1 3(n + 1)− 2 2n t n= % n=0 3n + 1 2n t n.

Dividindo por 4, conclu´ımos que t + 1 t2− 4t + 4 = % n=0 3n + 1 2n+2 t n. 6. Temos que A(t)2 = A(t)A(t) = % n=0 * n % k=0 (−1)k(−1)n−k + tn= % n=0 n % k=0 (−1)ntn= % n=0 (n + 1)(−1)ntn,

(3)

7. A resposta ´e a a). Com efeito: A(t) 1− t2 = 1 1− t2 % n=0 antn = * % n=0 t2n + * % n=0 antn + = * % n=0 cntn + * % n=0 antn + , onde cn = 0 para n ´ımpar e cn = 1 para n par. Se chamarmos bn ao coeficiente de tn da

s´erie produto que temos vindo a analisar, sabemos que bn =,nr=0cran−r. Se n for par da

forma n = 2k ficamos com b2k = 2k % r=0 cra2k−r = r!2j k % j=0 a2k−2j = j!k−i k % i=0 a2i.

Se n for ´ımpar da forma n = 2k + 1 ficamos com b2k+1= 2k+1% r=0 cra2k+1−r = r!2j k % j=0 a2k+1−2j = j!k−i k % i=0 a2i+1.

8. A afirma¸c˜ao verdadeira ´e a d). Com efeito, temos que

% n=0 1 2n+1t n= 1 2 % n=0 & 1 2 'n tn= 1 2 1 1 12t = 1 2− t. Logo 1 t2 − 4 * % n=0 1 2n+1t n +−1 = 1 (t− 2)(t + 2) & 1 2− t '−1 = 1 t + 2 = 1 2 1 1 + 1 2t =1 2 % n=0 & 1 2 'n tn = % n=0 & 1 2 'n+1 tn.

II - Problemas

9. Temos: xn= 2n− xn−1 = 2n− (2n−1− xn−2) = 2n− 2n−1+ xn−2 = 2n− 2n−1+ 2n−2− xn−3 = 2n− 2n−1+ 2n−2− 2n−3+ xn−4 =· · · = c/ x0= 1 2n− 2n−1+ 2n−2− 2n−3+· · · + (−1)nx0 = n % i=0 (−1)i2n−i = i!n−k n % k=0 (−1)n−k2k= (−1)n n % k=0 (−2)k = (−1)n(−2)k −3 -n+1 0 = (−1) n+1 3 ((−2) n+1− 1) = 1 3(2 n+1+ (−1)n).

10. a) O caso base ´e trivialmente verdadeiro, pois temos d0 = 1 = 0! 0 % k=0 1 k!. Admitindo dn= n! n % k=0 1 k! − Hip´otese de Indu¸c˜ao,

(4)

provemos que dn+1 = (n + 1)! n+1 % k=0 1 k! − Tese de Indu¸c˜ao. Tem-se dn+1 = (n + 1)dn+ 1 = (n + 1) * n! n % k=0 1 k! +

+ 1 (por hip. de indu¸c˜ao) = (n + 1)! n % k=0 1 k!+ 1 = (n + 1)! n % k=0 1 k! + (n + 1)! 1 (n + 1)! = (n + 1)! * n % k=0 1 k!+ 1 (n + 1)! + = (n + 1)! n+1 % k=0 1 k!.

b) Aplicando o m´etodo da substitui¸c˜ao de diante para tr´as, obtemos dn= ndn−1+ 1 = n((n− 1)dn−2+ 1) + 1 = n(n− 1)dn−2+ n + 1 = n(n− 1)((n − 2)dn−3+ 1) + n + 1 = n(n− 1)(n − 2)dn−3+ n(n− 1) + n + 1 = · · · = (n(n− 1) · · · 2 · 1)d0+ (n(n− 1) · · · 3 · 2) + · · · + n(n − 1) + n + 1 = n! + (n(n− 1) · · · 3 · 2) + · · · + n(n − 1) + n + 1 = n % k=0 n(n− 1) · · · (n − k + 1) = n % k=0 n! (n− k)! = n! n % k=0 1 (n− k)! k!n−k= n! n % k=0 1 k! 11. a) Estando-se no estado 2, h´a duas possibilidades de ir para o estado 1 e trˆes possibi-lidades de obter directamente a solu¸c˜ao (i.e., ir para o estado 0). Logo, a2 = 2a1+ 3 = 7.

b) Claramente,

an= 2an−1+ 3an−2 (n ≥ 3).

O polin´omio caracter´ıstico desta f´ormula de recorrˆencia ´e p(t) = t2− 2t − 3, cujas solu¸c˜oes

s˜ao −1 e 3. Logo, an ´e da forma

an= α(−1)n+ β3n.

Calculam-se os valores das inc´ognitas de modo a que a1 = 2 e a2 = 7. Ficamos com

o sistema: −α + 3β = 2 e α + 9β = 7, cuja solu¸c˜ao ´e α = 1

4 e β = 3 4. Logo, an = 1 4((−1) n+ 3n+1). 12. Temos, claramente, a1 = 1 : ······ ··· ··· ··· ···· ···· ···· ···· e a2 = 3 : ······ ··· ··· ··· ···· ···· ···· ···· ··· ··· ··· ··· ··· ···· ···· ···· ···· , , ············································ ·· ··· ·· ··· ·· ··· ·· ··· ·· ··· · ··· · ··· · ··· ·

No caso geral, para n ≥ 2, a parte terminal do pavimento pode ser constitu´ıda por: um azulejo 1 × 2 colocado transversalmente, ou um azulejo 2 × 2, ou dois azulejos 1 × 2, colocados longitudinalmente: ··· ··· ··· ··· ··· ···· ···· ···· ···· 1 n− 1 2 2 n− 2 2 2 n− 2 1 1 ··· ·· ··· ·· ··· ·· ··· ·· ··· ·· ··· · ··· · ··· · ··· · ··· ·· ··· ·· ··· ·· ··· ·· ··· ·· ··· · ··· · ··· · ··· ·

(5)

No primeiro caso, os restantes azulejos pavimentam uma superf´ıcie 2×(n−1) e, nos outros dois, os restantes azulejos pavimentam uma superf´ıcie 2× (n − 2). Assim, a rela¸c˜ao de recorrˆencia pretendida ´e

an = an−1+ 2an−2.

O polin´omio caracter´ıstico ´e p(t) = t2− t − 2 = (t − 2)(t + 1), pelo que a

n = α2n+ β(−1)n,

para alguns α, β ∈ R. Dado que a1 = 1 e a2 = 3, obtemos o sistema

. 2α− β = 1 4α + β = 3 ⇐⇒      α = 2 3 β = 1 3 .

A solu¸c˜ao da rela¸c˜ao de recorrˆencia ´e, pois, an=

2n+1+ (−1)n

3 .

13. Temos que b1 = 1 (s´o tem um degrau para subir) e b2 = 2 (sobe um degrau de cada

vez ou sobe os dois degraus de uma vez s´o). Para n≥ 2 temos dois casos poss´ıveis:

ou sobe o ´ultimo degrau ! n− 1 degraus " # ou sobe os ´ultimos dois degraus de uma s´o vez

! n− 2

degraus

" #

Ora o n´umero de maneiras do Professor Cabe¸cudo subir n− 1 degraus ´e dado por bn−1 e

o n´umero de maneiras de subir n− 2 degraus ´e dado por bn−2. Assim, temos que bn= bn−1+ bn−2.

Deste modo,$bn% ´e a solu¸c˜ao da rela¸c˜ao de recorrˆencia xn = xn−1+xn−2 sujeita `as condi¸c˜oes

iniciais x1 = 1, x2 = 2. Ora a solu¸c˜ao desta recorrˆencia sujeita `as condi¸c˜oes iniciais x1 = 1,

x2 = 1 ´e dada pela sucess˜ao $Fn% dos n´umeros de Fibonacci. Deste modo,

bn = Fn+1= 1 5 ( Φn+1− 3Φn+1), n ≥ 1, onde Φ = 1+5 2 e 3Φ = 1−√5 2 .

14. O polin´omio caracter´ıstico, da recorrˆencia dada, ´e p(t) = t2−t+1=(t−1+√3i 2 )(t−

1−√3i 2 ),

pelo que a solu¸c˜ao geral ´e dada por an= α(1+ 3i 2 ) n+β(1−√3i 2 ) n, n≥ 0, para alguns α, β ∈ C.

Dado que a0 = 2 e a1 = 4, obtemos o sistema

   α + β = 2 α1 + 3i 2 + β 1−√3i 2 = 4      α + β = 2 (α + β) ! "# $ 2 1 2 + (α− β) 3i 2 = 4 . α + β = 2 (α− β)√3i = 6 . α + β = 2 α− β = −2√3i . α = 1√3i β = 1 +√3i .

(6)

A solu¸c˜ao da rela¸c˜ao de recorrˆencia ´e, pois, an= (1 3i) * 1 +√3i 2 +n + (1 +√3i) * 1−√3i 2 +n = (1

3i)(1 +√3i)n+ (1 +3i)(13i)n

2n .

Temos que (1√3i)(1 +√3i) = 4. Por outro lado, 4 12+32 = 2 e arctg3 = π 3, donde 1 +√3i = 2(cosπ 3 + i sen π 3 ) , 1√3i = 2(cosπ 3 − i sen π 3 ) . Segue-se, para n≥ 0, que

an= 45(1 +√3i)n−1+ (13i)n−16 2n = 4· 2n−1(5cosπ 3 + i sen π 3 6n−1 +5cosπ 3 − i sen π 3 6n−1) 2n = 2 && cos(n− 1)π 3 + i sen (n− 1)π 3 ' + & cos(n− 1)π 3 − i sen (n− 1)π 3 '' = 4 cos(n− 1)π 3 .

15. a) Temos que a1 = 3b0−a0 =−4, b1 = b0+a0 = 4, a2 = 3b1−a1 = 16 e b2 = b1+a1 = 0.

b) As sucess˜oes $an% e $bn% s˜ao definidas pelo sistema de recorrˆencias

.

an = 3bn−1− an−1

bn = bn−1+ an−1

.

Da segunda equa¸c˜ao, obtemos an−1 = bn−bn−1. Logo tamb´em an= bn+1−bn. Substituindo

na primeira equa¸c˜ao, vem bn+1− bn= 3bn−1− bn+ bn−1 ou seja bn+1 = 4bn−1 e, portanto

bn = 0bn−1+ 4bn−2 e b0 = 0, b1 = 4.

Temos, assim, uma f´ormula de recorrˆencia para a sucess˜ao $bn%, cujo polin´omio

carac-ter´ıstico ´e

p(t) = t2− 4 = (t − 2)(t + 2).

As solu¸c˜oes desta f´ormula de recorrˆencia s˜ao da forma bn = α2n+ β(−2)n, com α, β ∈ R.

Sabe-se que b0 = 0 e b1 = 4. Assim, resolvendo o sistema

. α + β = 0 − 2β = 4 ⇐⇒ . α =−β = 1 β =−1

obtemos a solu¸c˜ao bn= 2n− (−2)n= 2n(1− (−1)n) = 2n(1 + (−1)n+1). Segue-se que

an = bn+1− bn= 2n+1− (−2)n+1− 2n+ (−2)n= 2n(1 + 3(−1)n).

16. Seja A(t) =,n=0antna fun¸c˜ao geradora associada `a sucess˜ao que ´e solu¸c˜ao da rela¸c˜ao

de recorrˆencia. Note que o polin´omio caracter´ıstico deste rela¸c˜ao de recorrˆencia ´e p(t) = t3− 6t2+ 12t− 8 = 3 % i=0 (3 i ) ti(−2)3−i = (t− 2)3.

(7)

Temos: A(t) = a0+ a1t + a2t2+ % n=3 antn= 1 + 6t + 28t2+ % n=3 (6an−1− 12an−2+ 8an−3)tn = 1 + 6t + 28t2+ 6t * % n=3 an−1tn−1 + − 12t2 * % n=3 an−2tn−2 + + 8t3 * % n=3 an−3tn−3 + = 1 + 6t + 28t2+ 6t * % n=2 antn + − 12t2 * % n=1 antn + + 8t3 * % n=0 antn +

= 1 + 6t + 28t2+ 6t(A(t)− 1 − 6t) − 12t2(A(t)− 1) + 8t3A(t)

= 1 + 6t + 28t2− 6t − 36t2+ 12t2+ A(t)(6t− 12t2 + 8t3) = 1 + 4t2+ A(t)(6t− 12t2+ 8t3).

Logo, A(t)(1− 6t + 12t2− 8t3) = 1 + 4t2. Donde se conclui que

A(t) = 1 + 4t

2

1− 6t + 12t2− 8t3 =

1 + 4t2

(1− 2t)3.

Pelo teorema das fun¸c˜oes parciais (vers˜ao da p´agina 219), sabemos que existem valores α, β e γ tais que A(t) = 1 + 4t 2 (1− 2t)3 = α 1− 2t+ β (1− 2t)2 + γ (1− 2t)3 = α(1− 4t + 4t2) + β(1− 2t) + γ (1− 2t)2 .

Fazendo uns c´alculos simples, obtemos α = 1, β =−2 e γ = 2. Vem:

A(t) = 1 1− 2t 2 (1− 2t)2 + 2 (1− 2t)3 = % n=0 2ntn− 2 % n=0 (n + 1)2ntn+ 2 % n=0 (n + 2)(n + 1)2n−1tn (ver p´ag. 210) = % n=0 2n(1− 2(n + 1) + (n + 2)(n + 1))tn = % n=0 2n(1 + n + n2)tn. Logo, an = 2n(1 + n + n2).

17. Em primeiro lugar vamos pˆor a s´erie dada na forma duma frac¸c˜ao racional. Ora, n2+ 4n + 2 = (n + 2)2− 2 = (n + 2)((n + 1) + 1) − 2 = (n + 2)(n + 1) + (n + 1) − 1. Logo, % n=0 (n2+ 4n + 2)tn= % n=0 (n + 2)(n + 1)tn+ % n=0 (n + 1)tn− % n=0 tn = % n=0 2(n + 2n )tn+ 1 (1− t)2 1 1− t = 2 (1− t)3 + 1 (1− t)2 1 1− t (ver p´ag. 210) = 2 + (1− t) − (1 − t) 2 (1− t)3 = 2 + t− t2 1− 3t + 3t2− t3.

(8)

Logo, a s´erie inversa de que estamos `a procura tem 1− 3t + 3t

2− t3

2 + t− t2 como fun¸c˜ao racional.

Vamos agora calcular a s´erie formal desta frac¸c˜ao racional. Fazendo a divis˜ao dos polin´omios numerador e denominador, obtemos a igualdade 1−3t+3t2−t3 = (2+t−t2)(t−2)+5−3t.

Logo,

1− 3t + 3t2− t3

2 + t− t2 =−2 + t +

5− 3t 2 + t− t2.

Ora, 2 + t− t2 =−(t + 1)(t − 2) = (1 + t)(2 − t). Logo, pelo teorema das frac¸c˜oes parciais,

sabemos que existem constantes α e β tais que 5− 3t 2 + t− t2 = α 1 + t+ β 2− t = α(2− t) + β(1 + t) (1 + t)(2− t) = (2α + β) + (−α + β)t (1 + t)(2− t) . Efectuando uns pequenos c´alculos, vem α = 8

3 e β =− 1 3. Donde, 5− 3t 2 + t− t2 = 1 3 & 8 1 + t 1 2− t ' = 8 3 % n=0 (−1)ntn 1 3 & 1 2· 1 1 t 2 ' = 8 3 % n=0 (−1)ntn 1 6 % n=0 & t 2 'n = 8 3 % n=0 (−1)ntn 1 6 % n=0 tn 2n = 1 3 % n=0 & 8(−1)n 1 2n+1 ' tn= 5 2 11 4 t + 1 3 % n=2 & 8(−1)n 1 2n+1 ' tn. A s´erie inversa de que estamos `a procura ´e, portanto,

−2 + t + 5 2 11 4 t + 1 3 % n=2 & 8(−1)n 1 2n+1 ' tn = 1 2 7 4t + 1 3 % n=2 & 8(−1)n 1 2n+1 ' tn.

18. Determinando a sucess˜ao $an%, associada `a fun¸c˜ao geradora A(t), ent˜ao os n´umeros

pedidos s˜ao a15 e a25. Ora

A(t) = 1

(1− t)2(1− t2) =

1 (1− t)3(1 + t)

e, portanto, pelo teorema das frac¸c˜oes parciais existem n´umeros reais α, β, γ, δ tais que 1 (1− t)3(1 + t) = α 1 + t+ β 1− t + γ (1− t)2 + δ (1− t)3 = α(1− t) 3+ β(1 + t)(1− t)2+ γ(1 + t)(1− t) + δ(1 + t) (1− t)3(1 + t) = α(1− 3t + 3t 2− t3) + β(1− t − t2 + t3) + γ(1− t2) + δ(1 + t) (1− t)3(1 + t) . Resolvendo o sistema          α + β + γ + δ = 1 −3α − β + δ = 0 3α− β − γ = 0 −α + β = 0

(9)

= 1 8, γ = 1 4 e δ = 1 2. Deste modo, A(t) = 1 8 & 1 1 + t+ 1 1− t + 2 (1− t)2 + 4 (1− t)3 ' = 1 8 * % n=0 (−1)ntn+ % n=0 tn+ 2 % n=0 (n + 1)tn+ 4 % n=0 (n + 2 n ) tn + = % n=0 2(n + 1)(n + 3) + (−1)n+ 1 8 t n. Segue-se que a15 = 2· 16 · 18 8 = 4· 18 = 72 , a25= 2· 26 · 28 8 = 26· 7 = 182. 19. a)-(i) Temos que

A(t)2 = * % n=0 antn +2 = % n=0 * n % k=0 akan−k + tn. Seja n≥ 2. Logo, por defini¸c˜ao de an, n ≥ 0,

bn = n % k=0 akan−k = 2a0an+ n−1 % k=1 akan−k = 2an+ n−1 % k=1 (αak−1)(αan−k−1) = 2an+ α2 n−1 % k=1 ak−1a(n−2)−(k−1) = k!k+12an+ α 2 n−2 % k=0 aka(n−2)−k = 2an+ α2bn−2.

a)-(ii) Seja n≥ 3. Pela al´ınea a), an=

1 2(bn− α 2b n−2). Deste modo, an= αan−1 ⇐⇒ 1 2(bn− α 2b n−2) = α 1 2(bn−1− α 2b n−3) ⇐⇒ 1 2bn= α2 2 bn−2+ α 2bn−1− α3 2 bn−3 ⇐⇒ bn= αbn−1+ α2bn−2− α3bn−3. b) Temos que b0 = a0a0 = 1 , b1 = 2a0a1 = 2a1 = 2αa0 = 2α , b2 = 2a0a2+ a1a1 = 2α2+ α2 = 3α2.

Assim, por a)-(ii), B(t) = b0+ b1t + b2t2+ % n=3 bntn = 1 + 2αt + 3α2t2 + % n=3 (αbn−1+ α2bn−2− α3bn−3)tn = 1 + 2αt + 3α2t2+ αt * % n=3 bn−1tn−1 + + α2t2 * % n=3 bn−2tn−2 + − α3t3 * % n=3 bn−3tn−3 + = 1 + 2αt + 3α2t2+ αt * % n=2 bntn + + α2t2 * % n=1 bntn + − α3t3 * % n=0 bntn + = 1 + 2αt + 3α2t2+ αt(B(t)− 1 − 2αt) + α2t2(B(t)− 1) − α3t3B(t) = 1 + 2αt + 3α2t2− αt − 2α2t2− α2t2+ B(t)(αt + α2t2− α3t3) = 1 + αt + B(t)(αt + α2t2− α3t3).

(10)

Logo, B(t)(1− αt − α2t2+ α3t3) = 1 + αt. Donde se conclui que B(t) = 1 + αt 1− αt − α2t2+ α3t3 = 1 + αt (1− αt)2(1 + αt) = 1 (1− αt)2 = % n=0 (n + 1)αntn. Segue-se que bn = (n + 1)αn para todo n≥ 0.

c) Temos que A(t) =7A(t)2 =7B(t) = 8 1 (1− αt)2 = 1 1− αt.

Alternativa: Por a)-(i), an= 12(bn− α2bn−2). Por outro lado, por c), bn= (n + 1)αn. Logo

an = 1 2 5 (n + 1)αn− α2(n− 1)αn−26 = αn, donde A(t) = % n=0 antn = % n=0 αntn = 1 1− αt. 20. a) Tem-se C(t2) = % n=0 cnt2n= % n=0 c$ntn onde c$n= . 0, se n ´e ´ımpar, cn/2, se n ´e par . Sendo assim, pn= n % k=0 bkc$n−k = k!n−k n % k=0 bn−kc$k = % 0≤k≤n k ´e par bn−kck/2= % 0≤l≤&n2' bn−2lcl = &n 2' % k=0 bn−2kck

- a pen´ultima igualdade ´e verdadeira fazendo a substitui¸c˜ao k = 2l e notando que 0≤ 2l ≤ n se e s´o se 0≤ l ≤ ,n

2-.

b) Usamos a al´ınea anterior com

B(t) = C(t) = % n=0 & r n ' tn (de modo que bn= cn =

5r n 6 , n≥ 0). Tem-se an = &n 2' % k=0 & r k '& r n− 2k ' = &n 2' % k=0 & r n− 2k '& r k ' = &n 2' % k=0 bn−2kck e, portanto, A(t) = B(t)C(t2) = B(t)B(t2).

Como 5r+1r 6=5r+2r 6=5r+3r 6=· · · = 0 (porque r + i > r para i ≥ 1), tem-se B(t) = % n=0 & r n ' tn= r % n=0 & r n ' tn= (1 + t)r

(11)

(pelo bin´omio de Newton). Por conseguinte, A(t) = B(t)B(t2) = (1 + t)r(1 + t2)r = [(1 + t)(1 + t2)]r = (1 + t + t2 + t3)r. 21. a) Tem-se P (t) = 1 2[A(t) + A(−t)] = 1 2 * % n=0 antn+ % n=0 an(−t)n + = 1 2 * % n=0 antn+ % n=0 (−1)nantn + = 1 2 % n=0 [an+ (−1)nan]tn = 1 2 5 2a0+ 2a2t2+ 2a4t4+· · · 6 = a0+ a2t2 + a4t4+· · ·

e, portanto, a s´erie formal P (t) est´a associada `a sucess˜ao a0, 0, a2, 0, a4, 0, . . ..

b) Tem-se I(t) = 1 2[A(t)− A(−t)] = 1 2 * % n=0 antn− % n=0 an(−t)n + = 1 2 * % n=0 antn− % n=0 (−1)na ntn + = 1 2 % n=0 [an− (−1)nan]tn = 1 2 5 2a1t + 2a3t3+ 2a5t5+· · · 6 = a1t + a3t3+ a5t5+· · ·

e, portanto, a s´erie formal I(t) est´a associada `a sucess˜ao 0, a1, 0, a3, 0, a5, 0, . . ..

c) Pondo A(t) = % n=0 F2ntn= F0+ F2t + F4t2+ F6t3+· · · , temos que A(t2) = % n=0 F2nt2n= F0+ F2t2+ F4t4+ F6t6+· · ·

e, portanto, a s´erie formal A(t2) est´a associada `a sucess˜ao F

0, 0, F2, 0, F4, 0, . . .. Sendo

assim, pela al´ınea a), tem-se

A(t2) = 1 2[F (t) + F (−t)] onde F (t) = % n=0 Fntn= F0+ F1t + F2t2+ F3t3+· · ·

´e a s´erie formal que est´a associada `a sucess˜ao dos n´umeros de Fibonacci. Como

F (t) = t 1− t − t2, obtemos A(t2) = 1 2 & t 1− t − t2 + −t 1 + t− t2 ' = 2t 2 2(1− 3t2+ t4) = t2 1− 3t2+ t4

(12)

e, portanto, % n=0 F2ntn= A(t) = t 1− 3t + t2 .

Por outro lado, pondo B(t) = % n=0 F2n+1tn = F1+ F3t + F5t2+ F7t3+· · · , temos que tB(t2) = t % n=0 F2n+1t2n = % n=0 F2n+1t2n+1 = F1t + F3t3+ F5t5+ F7t7+· · ·

e, portanto, a s´erie formal tB(t2) est´a associada `a sucess˜ao 0, F

1, 0, F3, 0, F5, 0, . . .. Sendo

assim, pela al´ınea b), tem-se tB(t2) = 1 2[F (t)− F (−t)] = 1 2 & t 1− t − t2 −t 1 + t− t2 ' = 2(t− t 3) 2(1− 3t2+ t4) = t 1− t2 1− 3t2+ t4 e, portanto, B(t2) = 1− t 2 1− 3t2+ t4, donde % n=0 F2n+1tn = B(t) = 1− t 1− 3t + t2. FIM

Referências

Documentos relacionados

Serão apresentados os materiais e métodos utilizados nos experimentos de extração do óleo da casca de manga através das técnicas convencionais de extração (Soxhlet, maceração

b) Os resultados e conclusões de um ensaio clínico especificamente projetado para o produto médico em questão, desenvolvido anteriormente... Os produtos médicos deverão

a) Comunicação ao Conselho Europeu da Primavera: Trabalhando juntos para o crescimento e o emprego –Um novo começo para a Estratégia de Lisboa doc. 5825/05 ENV 38 ENT 17..

Faculta Instâncias adicionais do Hortonworks Data Platform Enterprise Plus para utilização por parte do Cliente durante o mês civil solicitado.. As Instâncias adicionais expiram

Est.. As equações ajustadas para o desenvolvimento volumétrico por estrato da Alternativa VI é apresentada na Tabela 9 com o erro padrão de cada parâmetro e sua

18:20 – 19:05 Planejamento e Controle de Obras Técnicas de Manutenção Projetos de Instalações Elétricas (Emerson) Planejamento e Controle de Obras Desenho de Estruturas

O Instituto Federal de Goiano (IF Goiano) de acordo com o EDITAL 19, DE 16/12/2014, por intermédio da Coordenação Geral de Educação a Distância, torna pública

O primeiro capítulo nos fala da importância da história e de nos- sas marcas. Podemos então compreender porque é importante fa- zer memória de nossas ações: é como olhar um álbum