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RELATÓRIO E CONTAS 2007 HOSPITAL DE SÃO SEBASTIÃO, E.P.E.

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Índice

1.

Mensagem do Conselho de Administração

2

2.

Indicadores económico-financeiros e da actividade assistencial

4

3.

Órgãos Sociais

6

4.

Organograma

7

5.

Breve apresentação

8

6.

Actividade assistencial desenvolvida em 2007

12

7.

Avaliação da satisfação dos utentes

29

8

Recursos humanos

33

Evolução dos efectivos 33

Segurança higiene e saúde no trabalho 37

Formação 39

9. Investigação 40

10.

Visão económica e financeira

43

Análise económica 44

Situação financeira e patrimonial 60

Investimentos 62

11

Desenvolvimento estratégico e actividade para 2008

64

Principais linhas de actuação 64

Actividade assistencial prevista 65

Investimentos 67

12.

Proposta de aplicação de resultados

68

13.

Demonstrações financeiras

69

Balanço analítico 69

Demonstração de resultados 71

Demonstração dos fluxos de caixa 73

Demonstração de resultados por funções 74

14.

Anexo ao balanço e à demonstração de resultados

75

15.

Certificação legal de contas

84

16.

Relatório e parecer do Fiscal Único

86

17

Governo da sociedade

87

(3)

Mensagem do Conselho de Administração

O Hospital de São Sebastião foi criado pelo Decreto-Lei n.º 218/96, de 20 de Novembro, e iniciou o seu funcionamento em 4 de Janeiro de 1999, beneficiando de um estatuto jurídico inovador que lhe permitiu utilizar alguns instrumentos de natureza empresarial, nos termos do Decreto-Lei n.º 151/98, de 5 de Junho. Em 2002, foi transformado em sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, com a publicação do pelo Decreto-Lei n.º 296/2002, de 11 de Dezembro. Em 2005, o estatuto jurídico passou a ser o de uma entidade pública empresarial, nos termos do Decreto-Lei n.º 93/2005, de 7 de Junho.

No decurso dos nove anos de funcionamento o hospital procurou adequar a oferta de cuidados de saúde de acordo com a procura manifestada pelos centros de saúde e ainda em função das responsabilidades assistenciais definidas pelos organismos de coordenação. Por outro lado, a manutenção de níveis elevados de eficiência tem sido uma preocupação constante, contribuindo para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde.

O ano de 2007 ficou marcado por um conjunto de medidas por parte do Ministério da Saúde e com profundas implicações na rede de prestação dos cuidados de saúde, designadamente no que respeita às unidades de saúde familiares, aos cuidados continuados e à reorganização das urgências hospitalares.

O Hospital de São Sebastião foi afectado, em particular, pelas seguintes medidas: (a) em Março foi encerrado o SAP do Centro de Saúde de Santa Maria da Feira, a funcionar nas instalações do serviço de urgência do hospital, desde o início do funcionamento do hospital; (b) Em Fevereiro o hospital assumiu o atendimento dos doentes de pediatria do Hospital de Ovar, tanto no internamento como na urgência; (c) Finalmente, em Outubro assume por inteiro a urgência médico-cirúrgica do Hospital de São João da Madeira.

De facto, o Hospital de São Sebastião está inserido numa região que conta com mais quatro unidades de pequena dimensão, com um número limitado de valências e com estruturas físicas envelhecidas e desajustadas à prestação de cuidados, localizados em São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Ovar e Espinho, constituindo-se naturalmente o hospital de referência para algumas das especialidades mais diferenciadas. No que respeita ao Hospital de Espinho, no último trimestre do ano veio a ficar integrado num centro hospitalar, em conjunto com o Centro Hospitalar de Gaia.

A actividade assistencial do internamento apresenta uma ligeira descida por força da redução da actividade de obstetrícia/ginecologia e da transferência de uma parte dos doentes

(4)

cirúrgicos para a cirurgia do ambulatório (35% dos doentes intervencionados em cirurgia convencional programada). Por outro lado, a actividade de ambulatório, em especial a consulta externa e o hospital de dia oncológico mantêm taxas de crescimento relativamente elevadas, a exemplo do verificado em anos anteriores. Já a diminuição do número de doentes atendidos na urgência teve a ver com a saída do SAP, tendo-se verificado um aumento da gravidade das patologias tratadas.

O hospital continua a dar uma atenção particular ao tratamento do enfarto agudo do miocárdio, respondendo de forma adequada às exigências da rede de referenciação hospitalar de intervenção cardiológica, em articulação com o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, hospital de referência para o envio de doentes. De igual modo, o hospital apresenta um número elevado de tratamentos por trombólise para os acidentes vasculares cerebrais, com a utilização dos fármacos adequados, no período de três horas após o acidente, período que constitui a janela terapêutica durante o qual é possível a reversão parcial ou total dos efeitos secundários.

Para o ano de 2008 está prevista a criação de um centro hospitalar, englobando os hospitais de S. Sebastião, S. João da Madeira e S. Miguel (Oliveira de Azeméis), potenciando uma redução substancial dos custos de funcionamento dos serviços de gestão e logística, facilitando a articulação das três unidades e, por consequência, melhorando o nível de prestação de cuidados à população abrangida.

O conselho de administração mantém-se fortemente empenhado na acreditação do hospital pela norma de qualidade da Joint Commission International, processo iniciado em 2005 e a concluir no final de 2008, o que tem implicado o envolvimento de uma parte significativa dos colaboradores.

(5)

Indicadores económicos e financeiros

2005 2006 2007 Contas de Resultados Prestações de Serviços 59.453.382 62.612.466 65.407.933 Subsídios à Exploração 133.749 85.315 110.500 Resultados Operacionais 24.943 793.697 1.454.340 Resultados Financeiros 1.109.748 1.231.956 1.695.078 Resultados Correntes 1.134.691 2.025.653 3.149.417 Resultado Líquido 2.566.981 2.369.990 2.486.354 Estrutura do Balanço Activo Fixo 27.152.865 26.235.346 24.809.876 Activo Circulante 52.805.702 55.182.449 61.761.538 Activo Total 81.194.560 82.428.725 86.571.414 Capital Próprio 69.926.918 72.296.907 74.786.205 Passivo Corrente 7.706.547 6.708.787 7.911.920

Rácios de Situação Financeira

Liquidez Geral 4,80 5,55 5,24 Liquidez Reduzida 4,65 5,38 5,06 Rácios de Estrutura Autonomia Financeira 0,86 0,88 0,86 Solvabilidade 6,42 7,29 6,62 Rácios de Gestão

Prazo Médio Recebimento (em dias) 109 93 62

Prazo Médio Pagamento (em dias) 64 41 33

(6)

Indicadores da actividade assistencial

2005 2006 2007

Internamento e Cirurgia do Ambulatório

Nº de Camas ( Com Berçário e OBS ) 317 317 310

Doentes Saídos

Internamento( Com Berçário e OBS ) 20.607 21.306 20.409

Cirurgia do Ambulatório 3.006 3.278 3.315

Total 23.613 24.584 23.724

Demora Média 4,0 4,0 4,2

Taxa de Ocupação 70,9 73,5 75,5

Doentes Tratados / Cama 65 67 66

Case - mix 0,95 0,96 0,92 Ambulatório Consultas Externas Total de Consultas 192.592 208.775 218.673 Nº de Primeiras Consultas 59.580 63.920 65.690

Primeiras Consultas / Total 30,9% 30,6% 30,0%

Urgências 175.910 176.746 157.153

Urgências / Dia 482 484 431

Hospital Dia Oncológico (nº de sessões) 13.765 15.758 17.652

Outros

Medicina Fisica e Reab. (nº de sessões) 493.005 525.971 488.863

(7)

Órgãos Sociais

Conselho de Administração

Presidente Hugo de Almeida de Azevedo Meireles Vogais Fernando Martins da Silva

João Gregório de Sousa Gonçalves - Director Clínico José David dos Santos Ferreira – Enfermeiro Director

Fiscal Único

Efectivo Rosa Lopes, Gonçalves Mendes & Associado, SROC Suplente Pedro Leandro e António Belém, SROC

(8)
(9)

Breve apresentação

Missão e valores

O Hospital de São Sebastião, E.P.E. possui um regulamento interno, elaborado nos termos do artº.22º do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro e ainda nos estatutos constantes do anexo II do mesmo diploma legal, tendo sido aprovado por Despacho do Secretário de Estado da Saúde em 5 de Janeiro de 2007.

Assim neste documento é referido … “a missão do Hospital está centrada no atendimento e no tratamento, em tempo útil, com eficiência, qualidade e a custos socialmente comportáveis, dos doentes dos concelhos da parte norte do distrito de Aveiro, em articulação com a rede de centros de saúde e hospitais que integram o Serviço Nacional de Saúde. Faz, ainda, parte da missão, a participação no ensino e na formação de pessoal técnico de saúde e o desenvolvimento de linhas de investigação clínica e de melhoria da gestão hospitalar”.

Ainda de acordo com o mesmo regulamento, o funcionamento do hospital e a actuação dos colaboradores regem-se por um conjunto de valores que se podem sintetizar nos seguintes valores:

a) Qualidade – Procurando a excelência na prestação de cuidados, utilizando modernas tecnologias, num ambiente seguro, atractivo e amigável;

b) Ética – Advogando os mais elevados princípios de conduta em todas as acções e decisões, como base para a confiança pública;

c) Respeito pelo indivíduo – Procurando responder às necessidades dos doentes e dos colaboradores, com respeito pela privacidade e encorajando a sua participação no processo de decisão;

d) Performance – Utilizando de modo eficiente os recursos da comunidade;

e) Inovação – Incentivando e premiando a exploração de novas ideias e o desenvolvimento de novas actividades.

Evolução da população residente na área de atracção

O Hospital de São Sebastião, localizado no concelho de Santa Maria da Feira, presta assistência a uma área que integra um conjunto de oito concelhos localizados na região norte do distrito de Aveiro. A população residente nestes concelhos era constituída, segundo o último censo realizado em 2001, por 383.050 habitantes., dos quais 187.202 eram do sexo masculino e 195.848 do sexo feminino, conforme se regista no quadro seguinte.

(10)

População residente por concelho

1991 2001 v. 91-01

Concelho

H M HM H M HM HM

Sta. Maria da Feira 57.573 61.068 118.641 66.601 69.363 135.964 14,6%

Ovar 24.181 25.478 49.659 26.936 28.262 55.198 11,2% Espinho 16.825 18.131 34.956 16.218 17.483 33.701 -3,6% Arouca 11.609 12.285 23.894 11.891 12.337 24.228 1,4% Castelo de Paiva 8.153 8.362 16.515 8.575 8.763 17.338 5,0% Sub-Total 118.341 125.324 243.665 130.221 136.208 266.429 9,3% Oliveira de Azeméis 32.739 34.107 66.846 34.683 36.038 70.721 5,8% Vale de Cambra 12.022 12.515 24.537 12.226 12.572 24.798 1,1% S. João da Madeira 8.910 9.542 18.452 10.072 11.030 21.102 14,4% Sub-Total 53.671 56.164 109.835 56.981 59.640 116.621 6,2% Total 172.012 181.488 353.500 187.202 195.848 383.050 8,4% Continente 4.521.845 4.854.081 9.375.926 4.765.270 5.103.780 9.869.050 5,3%

Fonte: INE - Censos 2001

De acordo com o diploma de criação do Hospital de São Sebastião, a área de influência directa abrangia os concelhos de Arouca, Castelo de Paiva e Santa Maria da Feira, sendo que a sua sede está neste último concelho. No entanto, a assistência em diversas especialidades consideradas como não básicas e no serviço de urgência, passou a abranger progressivamente as populações dos concelhos de Espinho, Oliveira de Azeméis, Ovar, São João da Madeira e Vale de Cambra.

Conforme se observa no mesmo quadro , a população do concelho de Santa Maria da Feira representa cerca de 35,5 % do total de residentes nesta parte do distrito de Aveiro e 51,0% dos residentes na área de influência directa, sendo também este o concelho que apresentou um maior crescimento entre 1991 e 2001. O crescimento populacional foi também significativo nos concelhos de São João da Madeira e Ovar. Nos restantes concelhos esse crescimento foi moderado, tendo-se verificado mesmo um decréscimo na população residente no concelho de Espinho, o qual registou uma redução de 3,6 %.

Caracterização do dispositivo assistencial

A prestação de cuidados hospitalares na parte norte do distrito de Aveiro, é assegurada pelo Hospital de São Sebastião (HSS) e por mais 4 estabelecimentos, ou seja os Hospitais de Oliveira de Azeméis e de São João da Madeira, ambos hospitais distritais de nível 2, e os Hospitais de Ovar e de Espinho, ambos classificados como hospitais de nível 1 .

(11)

Até 2006, os dois primeiros hospitais complementavam-se, sendo que ao Hospital de Oliveira de Azeméis estavam cometidas responsabilidades assistenciais nas especialidades de Cardiologia, Medicina Interna, Ginecologia/Obstetrícia, Pneumologia e Pediatria, competindo ao Hospital de São João da Madeira a assistência nas especialidades de Cirurgia Geral, Ortopedia, ORL, Oftalmologia e Urologia.

Porém, a exígua dimensão dos quadros médicos destes dois hospitais em algumas especialidades, a par da inexistência de unidades de cuidados intermédios ou intensivos, transformaram o HSS no hospital de referência dos mesmos, em especial na oftalmologia, cardiologia, neurologia, gastrenterologia, urologia e oncologia.

No que diz respeito ao Hospital de Espinho, no quarto trimestre de 2007, em conjunto com o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, passou a estar integrado numa única unidade jurídica (Centro Hospitalar), pelo que ficou perfeitamente definido o encaminhamento dos pedidos de consulta externa das diversas especialidades, e ainda o fluxo de doentes para a urgência, tendo-se registado uma diminuição dos que acorrem ao hospital.

O Hospital de Ovar que tem vindo a passar por uma reformulação da sua missão, com uma aposta na cirurgia do ambulatório e na prestação de cuidados continuados, deverá continuar a drenar os doentes para o Hospital de São Sebastião, em desfavor do Hospital de Aveiro, por razões de acessibilidade e preferência da população.

A partir de 2006, assistiu-se a uma profunda reformulação do dispositivo assistencial desta região, como consequência de um conjunto de reformas que foram definidas pelo Ministério da Saúde, não abrangendo apenas as que se prendem com a reestruturação da rede de urgências, salientando-se de seguida as que tiveram um impacto mais importante na actividade assistencial do hospital:

• Em 1 de Junho de 2006, na sequência do plano de reorganização da rede de maternidades do país, foi encerrado o núcleo de partos do Hospital de Oliveira de Azeméis, pelo que, desde então, todos os partos passaram a ser realizados no HSS, assim como as urgências obstétrica e ginecológica;

• A partir de Fevereiro de 2007, foi encerrada a urgência e o internamento de pediatria do Hospital de Ovar, competindo ao Hospital de São Sebastião a responsabilidade pelo atendimento na urgência e no internamento de todos os doentes do foro pediátrico que até então eram atendidos naquele hospital;

• A partir de Março de 2007, o Hospital deixou de ter um SAP a funcionar nas suas instalações, e que era assegurado por médicos do Centro de Saúde de Santa Maria da Feira, no período compreendido entre as 8 e as 24 horas. Este SAP funcionava com

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base num protocolo celebrado com a Sub-Região de Saúde de Aveiro, desde o início de funcionamento do Hospital em Janeiro de 1999;

• Em Outubro de 2007 a urgência médico-cirúrgica do Hospital de São João da Madeira passou a ser assegurada integralmente pelo Hospital de São Sebastião, com base num protocolo celebrado entre as duas instituições;

• A partir de Dezembro de 2007 foi encerrada a urgência do Hospital de Ovar, passando os doentes a ser encaminhados para o Hospital de São Sebastião.

Em Junho de 2007, o Hospital de São Sebastião passou a depender da Administração Regional de Saúde do Norte, bem como os restantes hospitais atrás mencionados, com excepção do Hospital de Ovar.

A necessidade de melhorar a articulação de cuidados de saúde hospitalares da região e racionalizar a utilização dos recursos disponíveis, determinou o início de um estudo com vista à constituição de um centro hospitalar, abrangendo os Hospitais de São Sebastião, o de São João da Madeira e o de Oliveira de Azeméis.

(13)

Actividade Assistencial

Internamento

Durante o ano de 2007, assistiu-se a um ligeiro decréscimo do número de doentes tratados no internamento, quando comparado com o ano de 2006, tendo o número total de doentes saídos diminuído 4,2%. No entanto, o número de doentes saídos, excluindo-se o berçário e o OBS, apresenta uma descida inferior (cerca de 2,5%).

Esta evolução tem a ver com um conjunto de factores, uns de natureza interna e outros de natureza externa, que sintetizam nos seguintes pontos:

• Transferência de doente cirúrgicos do internamento para o hospital de dia cirúrgico, provocando um aumento da actividade desta linha de produção;

• Redução acentuada da natalidade, afectando o movimento do serviço de obstetrícia e o berçário;

• Redução da actividade cirúrgica desenvolvida no âmbito do exercício da clínica privada; • Redução significativa do número de doentes internados no serviço de observações

existente na urgência.

Evolução dos indicadores do internamento

2005 2006 2007 Δ% 06/07

Total de doentes saídos 20607 21306 20409 -4,2%

Doentes saídos sem Berçário e OBS 17495 17855 17405 -2,5%

Berçário 2538 2765 2625 -5,1%

OBS 945 1038 754 -27,4%

Demora média 4,00 4,00 4,20 5,0%

Demora média sem Berçário e OBS 4,20 4,20 4,40 4,8%

Demora média do Berçário 2,90 2,90 3,10 6,9%

Demora média do OBS 1,20 1,20 1,00 -16,7%

Taxa de Ocupação 70,9 73,5 75,5 2,7%

Taxa de ocupação sem Berçário e OBS 71,2 73,3 76,0 3,7% Taxa de ocupação do Berçário 69,9 76,6 76,5 -0,1%

Taxa de ocupação do OBS 60,9 70,5 42,4 -39,9%

Doentes saídos por cama 65,0 67,2 65,8 -2,1%

Doentes saídos por cama s/ Berçário e OBS 61,8 63,1 63,1 0,0% Doentes saídos por cama no Berçário 87,5 95,3 90,5 -5,0% Doentes saídos por cama no OBS 189,0 207,6 150,8 -27,4%

(14)

As especialidades médicas apresentam uma subida de 2,4%, o que se deve em grande medida ao crescimento do internamento da pediatria e da medicina interna, com taxas de 21,9% e 6,3%, respectivamente. Já as especialidades de cardiologia e neurologia mantiveram-se a um nível semelhante ao registado no ano anterior.

Já no que respeita à complexidade dos casos tratados, o HSS continua a diferenciar-se, sendo relevantes os aumentos dos “case-mix” observados nos serviços de cardiologia, medicina Interna, neonatologia e as unidades de cuidados intensivos cardíacos e polivalente.

No que respeita a este indicador, importa salientar que o cálculo do “case-mix” sofreu uma alteração em meados de 2006, provocando alterações nas ponderações usadas nos diversos grupos de diagnóstico homogéneos, o que não permite uma comparação perfeita com o ano de 2007

.

Índice de case-mix dos doentes saídos

Serviços 2005 2006 2007 Berçário 0,21 0,18 0,14 Cardiologia 1,46 1,51 1,58 Cirurgia Geral 1,11 1,13 1,15 Ginecologia 0,95 1,00 0,76 Medicina 1,20 1,26 1,27 Neonatologia 1,34 1,24 2,21 Neurologia 1,01 1,14 0,85 OBS 0,43 0,45 0,41 Obstetrícia 0,54 0,54 0,51 Oftalmologia 0,89 0,93 0,72 Ortopedia 1,63 1,76 1,50 ORL 0,89 0,89 0,76 Pediatria 0,61 0,62 0,72 Pneumologia 1,29 1,05 1,01 Quartos Particulares 1,20 1,61 1,29

Unidade de Cuidados Intermédios 1,33 1,11 1,43

UCI Cardiológicos 1,21 1,30 1,77

UCI Polivalente 3,78 3,66 4,07

Urologia 0,97 1,04 0,73

Total 0,95 0,96 0,92

A maior especialização do HSS ocorre, em particular, devido ao facto de a reorganização que se está a operar no sistema de saúde local, colocar o hospital como instituição de referência para diversas especialidades médicas e cirúrgicas. Por outro lado, tem existido um claro esforço de diversos serviços, nomeadamente serviços cirúrgicos, no sentido de promoverem actividades mais especializadas nos seus serviços.

(15)

Embora esta prática dos serviços seja, habitualmente, uma fonte de maiores despesas nos hospitais, entende-se que ela deve ser fomentada, dentro de limites aceitáveis e negociados com os directores de serviço. Por outro lado, esta prática deveria ser também objecto de negociação com a tutela, através dos contratos programa anuais, o que permitiria desenvolver no País serviços de alta competência em áreas mais especializadas, pois a concentração dessas actividades em alguns centros permitiria aumentar a casuística dos mesmos e, portanto, criar as condições adequadas à formação de novos técnicos

.

Bloco Operatório

O Hospital de S. Sebastião possui 8 salas operatórias distribuídas por um bloco operatório central no piso 3 com 6 salas, e por outro situado no piso 1 com 2 salas. Por outro lado, a zona de recobro do primeiro dos blocos operatórios dispõe apenas de 7 camas, provocando algumas limitações no normal fluxo de doentes.

A actividade cirúrgica do hospital apresenta em 2007 um ligeiro decréscimo relativamente ao ano anterior, em consequência de uma redução substancial do movimento do serviço de ginecologia e essencialmente por uma alteração da inclusão de alguns procedimentos cirúrgicos no conceito de intervenções cirúrgicas, afectando sobretudo a actividade do hospital de dia cirúrgico.

No entanto, o hospital mantém um elevado nível de actividade, muita acima do registado em hospitais com a mesma dimensão e diferenciação, em termos da quantidade de recursos humanos e o número de salas operatórias disponíveis. No movimento observado nos diferentes serviços, é de assinalar que todos os serviços com maior dimensão apresentam um crescimento da actividade (cirurgia geral, ortopedia, oftalmologia e ORL), registando-se como excepção o serviço de ginecologia com uma diminuição de 672 doentes.

Número total de doentes intervencionados

Serviços 2005 2006 2007 Cirurgia Geral 3.593 3.730 3.780 Cirurgia Plástica 201 193 120 Obstetrícia 1.155 1.235 1.258 Ginecologia 1.967 2.123 1.451 Oftalmologia 1.706 1.815 1.817 ORL 1.187 1.117 1.170 Ortopedia 2.601 2.713 2.841 Urologia 353 311 315 Cirurgia Privada 91 138 64 Total 12.854 13.375 12.816

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A cirurgia urgente manteve um volume praticamente idêntico ao registado em 2005 e 2006 com um número de doentes superior a três milhares, correspondendo a cerca de 8,6 doentes/dia. A cirurgia de ambulatório apresenta um peso crescente, quando se analisa a evolução entre 2005 e 2007, representando cerca 35% da actividade cirúrgica programa, conforme se apresenta no quadro seguinte

.

Número de doentes intervencionados por tipo de cirurgia

Tipo de cirurgia 2005 2006 2007 Programada convencional 6.763 6.921 6.359 Ambulatório 3.006 3.278 3.315 Urgente 3.085 3.176 3.142 Total 12.854 13.375 12.816

Total doentes programados 9.769 10.199 9.674

% Ambulatório 30,8% 32,1% 34,3%

O conselho de administração tomou algumas medidas tendo em vista o desenvolvimento da cirurgia do ambulatório, afectando para o efeito um número de 10 camas para os doentes que precisam de permanecer menos de 24 horas, com a redução da lotação dos quartos particulares, mantendo-se assim uma vigilância médica e de enfermagem. Noutras situações os doentes não possuem condições para seguir no próprio dia para as suas residências.

Assim, os serviços de cirurgia geral, oftalmologia e ORL puderam aumentar de forma significativa o volume de doentes incluídos neste tipo de cirurgia, registando-se apenas uma forte regressão por parte do serviço de ginecologia

.

Número de doentes intervencionados na cirurgia do ambulatório

Serviços 2005 2006 2007 Cirurgia Geral 209 230 491 Cirurgia Plástica 87 89 32 Ginecologia 1.002 1047 476 Oftalmologia 1.205 1271 1.424 ORL 123 137 403 Ortopedia 323 457 431 Urologia 53 41 52 Cirurgia Privada 4 6 6 Total 3.006 3278 3.315

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Em termos da lista de espera cirúrgica refira-se que a mesma se situava um pouco acima dos 4.200 doentes em 30 de Junho de 2007, sendo que a mediana do tempo de espera correspondia a 3,6 meses, denotando uma evolução positiva quando se compara com os dados referentes à mesma data de 2006 e no que concerne a este indicador.

Nº de doentes inscritos na lista de espera cirúrgica

30-Jun-06 31-Jan-07 30-Jun-07

Serviço

Nº Doentes Mediana Nº Doentes Mediana Nº Doentes Mediana

Cirurgia Geral 659 1,5 662 1,6 592 1,2 Cirurgia Plástica 319 7,4 375 10,5 312 11,9 Ginecologia 394 7,8 364 2,5 222 1,5 Oftalmologia 773 2,7 910 3,4 1.131 3,3 Ortopedia 1.157 4,0 1.273 4,7 1.250 4,6 ORL 696 4,9 726 4,5 691 5,1 Urologia 38 1,9 11 0,4 54 0,3 Total 4.036 3,8 4.321 3,8 4.252 3,6

Aos serviços de ortopedia e oftalmologia cabem mais de 60% dos doentes em espera, por força do grande volume de produção de primeiras consultas que têm registado, apresentando desta forma uma situação de difícil resolução no curto prazo, sem o recurso a um plano de produção extraordinário.

No entanto, o esgotamento da capacidade dos blocos operatórios e, por outro lado, a necessidade de contenção dos custos globais, tanto em material clínico como em pessoal, impedem uma politica de maior desenvolvimento da actividade cirúrgica, face aos objectivos fixados pelo Ministério da Saúde em sede de contrato programa.

Núcleo de Partos

Como foi referido no relatório do ano anterior, o encerramento da maternidade do Hospital de S. Miguel (Oliveira de Azeméis), concretizado em 1 de Junho de 2006, permitiu que o Hospital de São Sebastião registasse em 2006 um número de partos superior ao verificado no ano anterior (+213 partos).

No entanto, a baixa da taxa de natalidade que se tem vindo a sentir em todo o país, implicou uma redução de 132 partos no ano de 2007. Esta evolução afigura-se particularmente grave, tendo em conta que em 2006 os partos transitados do Hospital de S. Miguel correspondiam a cerca de metade de um ano. Na análise por concelhos pode-se verificar que o número de partos oriundos de Santa Maria da Feira apresenta uma forte redução em 2007

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Movimento do núcleo de partos 2005 2006 2007 Δ% 06/07 Tipo de partos Eutócicos 1441 1586 1494 -5,8% Cesarianas 858 914 924 1,1% Ventosas 244 281 241 -14,2% Forceps 48 23 13 -43,5% Total 2591 2804 2672 -4,7% Taxa de cesarianas 33,1% 32,6% 34,6% 6,1%

N.º de partos por dia 7,1 7,7 7,3 -4,7%

Tendo em atenção que em 2000 o hospital registou o maior número de partos (2.963), a influência sobre o número global de doentes internados corresponde a uma redução de cerca 800 doentes.

Em 2007 o peso das cesarianas no total dos partos equivaleu a uma taxa de 34,6%, com um ligeiro agravamento em relação ao ano anterior quando se tinha registado um valor de 32,6%, ficando, deste modo, acima das práticas recomendadas pela Direcção Geral da Saúde.

Consulta Externa

A consulta externa mantém o dinamismo verificado nos anos anteriores, propiciando uma boa acessibilidade nas diversas especialidades, em particular nas mais carenciadas como sejam a oftalmologia, a ORL, a gastrenterologia e a neurologia.

Apesar do grande volume de consultas já realizado por este hospital nos anos anteriores, o número total de consultas volta a aumentar, em 2007, na ordem dos 4,7%, embora inferior ao crescimento registado no ano anterior (+8,2%).

Evolução do número de consultas

2005 2006 2007 Δ% 06/07

Primeiras consultas 59.580 63.920 65.690 2,8%

Consultas subsequentes 59.580 63.920 65.690 2,8%

Total 192.592 208.775 218.673 4,7%

Primeiras consultas / Total (%) 30,9% 30,6% 30,0%

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As especialidades médicas apresentam uma taxa de crescimento nas consultas superior ao registado para as especialidades cirúrgicas, com variações de 8,8% e 1,1%, respectivamente, quando se analisa os dados de 2006 e 2007.

O peso relativo das primeiras consultas no total evoluiu no sentido de uma ligeira baixa, passando de 30,9% em 2005, para 30,6% em 2006 e 30,0% em 2007. Deve ainda assinalar-se o aumento das primeiras consultas, as quais crescem, percentualmente, 2,8%, passando de 63.920, em 2006, para 65.690 em 2007. Este facto é tanto mais de salientar, quanto o volume total de consultas é já um dos maiores dos hospitais do grupo.

O hospital tem reforçado os mecanismos de aviso dos doentes, através de envio de mensagens por SMS, mediante o acesso ao agendamento das consultas e exames registados na aplicação de gestão de doentes SONHO. Desta forma tem sido possível manter as faltas de comparência às consultas em taxas inferiores a 9%.

Serviço de Urgência

Em 2007, a actividade do serviço de urgência ficou marcada por um conjunto de medidas que se inseriram no plano de reestruturação da rede de urgências e que merecem ser realçadas, a saber:

• O encerramento da urgência cirúrgica do Hospital de S. João da Madeira; • O encerramento da urgência do Hospital de Ovar;

• A limitação de atendimento do serviço de urgência básica do Hospital de Oliveira de Azeméis, em virtude de obras de remodelação, com reorientação dos doentes emergentes;

• A concentração do atendimento urgente e emergente de pediatria, existente nos Hospitais de Ovar e de Oliveira de Azeméis;

Movimento da urgência 2005 2006 2007 Δ% 06/07 Atendimentos urgentes Urgência Geral 84.036 79.774 10.108 -87,3% Emergência 91.874 96.972 147.045 51,6% Total 175.910 176.746 157.153 -11,1% Média diária 482 484 431 -11,1%

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Com a saída do SAP do Centro de Saúde da Feira, que estava integrado na actividade da urgência do hospital, verificou-se uma diminuição de 11,1% de atendimentos neste serviço, em relação ao ano de 2006. Esta diminuição é pouco significativa, pois constata-se que nos anos anteriores, o total de atendimentos da responsabilidade do SAP do Centro de Saúde da Feira correspondia a cerca de 45% do total de atendimentos da Urgência do HSS.

Por concelhos, apenas se verificou uma diminuição do número de doentes de Espinho que afluíram à urgência, sendo o aumento mais significativo nos concelhos de Vale de Cambra, S. João da Madeira, Oliveira de Azeméis e Ovar.

Proveniência dos doentes admitidos na urgência

2005 2006 2007 Δ% 06/07

Sta. Maria da Feira 139.533 134.819 107.405 -20,3%

Ovar 10.564 11.373 17.443 53,4% Oliveira de Azeméis 2.836 4.608 6.982 51,5% Arouca 4.806 5.641 5.881 4,3% S. João da Madeira 1.872 2.407 3.439 42,9% Espinho 5.911 6.453 3.412 -47,1% Vale de Cambra 872 1.173 2.496 112,8% Castelo de Paiva 2.097 2.349 2.534 7,9%

Outros concelhos do distrito de Aveiro 1.057 1.200 1.558 29,8%

Distrito do Porto 3.783 4.007 3.488 -13,0%

Outros distritos 1.017 1.096 1.044 -4,7%

Sem indicação de distrito 1.562 1.620 1.471 -9,2%

Total 175.910 176.746 157.153 -11,1%

Analisando a diferenciação da resposta do serviço, pode observar-se na tabela seguinte que em 2007 o número de transferências para hospitais mais diferenciados atingiu um valor de 0,72%, considerada a totalidade de doentes admitidos. Embora se verifique um crescimento significativo relativamente ao ano anterior, quando este indicador se situou em 0,52%. Esta evolução tem a ver com as alterações no tratamento dos enfartes agudos do miocárdio, preferindo-se o encaminhamento para o Centro Hospitalar de Gaia, em desfavor do tratamento local por fibrinólise.

Assim, apesar da melhoria da capacidade de resposta, assinale-se um aumento da gravidade dos doentes, impondo-se a transferência quando se trata de acidentes vasculares cerebrais para os quais não podem ser utilizados fibrinolíticos, de doentes com problemas cardíacos graves e doentes politraumatizados a carecer de cuidados de neurocirurgia.

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Quanto às instituições para onde os doentes são transferidos, salientam-se o crescimento para o Centro Hospitalar de Gaia, e ainda para os Hospitais de São João e Santo António. Pelo contrário, as transferências para os Hospitais da Universidade de Coimbra registam uma significativa redução.

Doentes transferidos para hospitais de nível superior ou especializados

2005 2006 2007 Δ% 06/07

CHVNG – Gaia 292 288 476 65,3%

H. Sto. António – Porto 449 445 466 4,7%

H.S. João – Porto 76 120 137 14,2%

HUC – Coimbra 43 30 20 -33,3%

IPO – Porto 11 10 15 50,0%

H da Prelada – Porto 13 8 10 25,0%

HC Maria Pia – Porto 3 5 0 -100,0%

H. Joaquim Urbano – Porto 4 7 2 -71,4%

Maternidade Júlio Diniz – Porto 2 1 1 0,0%

Outros 7 14 10 -28,6%

Total 900 928 1137 22,5%

Transferências / Doentes (%) 0,51% 0,52% 0,72%

Hospital de Dia Oncológico

O hospital de dia oncológico constitui o sector do hospital com maiores taxas de crescimento anuais nos últimos cinco anos, assegurando-se o tratamento integral de cuidados, desde as terapêuticas oncológicas por quimioterapia, até aos tratamentos por radioterapia, sem necessidade de recurso aos IPO’s. Apenas para algumas situações de doença, cujas técnicas terapêuticas são impossíveis de implementar localmente, é efectuado o recurso a estes hospitais especializados.

Uma parte da procura corresponde a doentes residentes para além da área de responsabilidade directa do hospital, não tendo o Conselho de Administração determinado quaisquer medidas para condicionar o acesso destes doentes, dada a natureza da prestação dos cuidados e a exigência de um tratamento o mais célere possível, o que o hospital ainda consegue propiciar. Em 2007, o número de doentes em tratamento aproximou-se dos dois milhares, mais exactamente 1.946, enquanto que o número de sessões de quimioterapia foi de 17.652, correspondendo a variações positivas de 12,0% e 11,0%, respectivamente, quando se compara com o movimento do ano anterior.

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Movimento do hospital de dia oncológico 2004 2005 2006 2007 06/07 Δ% 04/07 Δ%

Nº de sessões de tratamento 11.912 13.765 15.758 17.652 12,0% 48,2% Nº de doentes em tratamento 1.276 1.584 1.753 1.946 11,0% 52,5% Nº de tratamentos de radioterapia 7.608 8.793 9.685 9.664 -0,2% 27,0% Nº doentes em radioterapia 251 286 325 342 5,2% 36,3%

Quando se compara o movimento dos anos de 2004 e 2007, tanto para a quimioterapia como para a radioterapia, pode-se constatar subidas acentuadas no número de doentes em tratamento, com +52,5% e +36,3%, respectivamente, o que tem originado um acréscimo acentuado de encargos com medicamentos e subcontratos, como mais adiante se pormenoriza.

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INTERNAMENTO - Número de doentes saídos

Especialidade 2005 2006 2007 2006/07 Cardiologia 514 492 494 0,4% Medicina Interna 1.659 1.625 1.727 6,3% Neurologia 540 476 473 -0,6% Pediatria 995 875 1.067 21,9% Pneumologia 562 780 591 -24,2%

Total das especialidades médicas 4.270 4.248 4.352 2,4%

Cirurgia Geral 4.429 4.623 4.519 -2,2% Ginecologia 1.082 1.247 1.141 -8,5% Oftalmologia 508 567 401 -29,3% ORL 1.172 1.099 887 -19,3% Ortopedia 2.471 2.390 2.562 7,2% Obstetrícia 3.139 3.298 3.220 -2,4% Urologia 332 300 324 8,0% Quartos Particulares 103 159 64 -59,7%

Total das especialidades cirúrgicas 13.236 13.683 13.118 -4,1%

UCIC 261 247 229 -7,3%

UCIP 299 302 314 4,0%

UC Intermédia 1.221 1.191 1.371 15,1%

Neonatologia 214 203 258 27,1%

Total de outras especialidades 1.995 1.943 2.172 11,8%

Total sem berçário e OBS (a) 17.495 17.855 17.405 -2,5%

Berçário 2.538 2.765 2.625 -5,1%

OBS 945 1.038 754 -27,4%

Total com berçário e OBS (a) 20.607 21.306 20.409 -4,2%

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INTERNAMENTO - Demora média dos doentes saídos

Especialidade 2005 2006 2007 2006/07 Cardiologia 4,02 3,50 4,00 14,3% Medicina Interna 7,80 7,00 6,80 -2,9% Neurologia 4,49 6,60 6,20 -6,1% Pediatria 4,46 4,50 4,20 -6,7% Pneumologia 7,22 5,20 7,30 40,4%

Total das especialidades médicas 6,07 5,70 5,80 1,8%

Cirurgia Geral 3,40 3,40 3,50 2,9% Ginecologia 2,84 3,10 3,10 0,0% Oftalmologia 1,32 1,60 1,60 0,0% ORL 1,72 1,70 1,80 5,9% Ortopedia 3,20 3,60 3,50 -2,8% Obstetrícia 3,07 3,40 3,50 2,9% Quartos Particulares 4,14 2,70 3,50 29,6% Urologia 3,02 3,20 3,90 21,9%

Total das especialidades cirúrgicas 3,01 3,20 3,30 3,1%

UCIC 2,00 1,90 2,00 5,3%

UCIP 8,35 8,80 8,90 1,1%

UC Intermédia 1,63 1,60 1,80 12,5%

Neonatologia 13,61 12,70 10,10 -20,5%

Total de outras especialidades 3,97 3,90 3,80 -2,6%

Total sem berçário e OBS (a) 4,21 4,20 4,40 4,8%

Berçário 2,89 2,90 3,10 6,9%

OBS 1,17 1,20 1,00 -16,7%

Total com berçário e OBS (a) 3,98 4,00 4,20 5,0%

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INTERNAMENTO - Doentes tratados por cama

Especialidade 2005 2006 2007 2007/06 Cardiologia 64 62 62 0,5% Medicina Interna 35 35 38 11,0% Neurologia 68 60 47 -20,5% Pediatria 71 63 76 21,9% Pneumologia 47 65 49 -24,2%

Total das especialidades médicas 48 48 49 2,5%

Cirurgia Geral 84 87 85 -2,2% Ginecologia 98 113 95 -16,1% Oftalmologia 102 113 80 -29,3% ORL 98 92 89 -3,2% Ortopedia 88 85 92 7,1% Obstetrícia 77 80 81 0,1% Quartos Particulares 10 16 13 -19,5% Urologia 55 50 54 8,0%

Total das especialidades cirúrgicas 80 82 83 0,1%

UCIC 131 124 115 -7,3%

UCIP 37 38 39 4,0%

UC Intermédia 136 132 152 15,1%

Neonatologia 24 23 29 27,0%

Total de outras especialidades 71 69 78 11,8%

Total sem berçário e OBS (a) 62 63 63 0,0%

Berçário 88 95 91 -5,0%

OBS 189 208 151 -27,4%

Total com berçário e OBS (a) 65 67 66 -2,1%

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CONSULTA EXTERNA - Nº total de consultas

Especialidade 2005 2006 2007 2006/07 Anestesia 9.285 9.227 10.398 12,7% Cardiologia 5.577 6.383 6.435 0,8% Gastrenterologia 3.097 3.421 2.749 -19,6% Imuno-hemoterapia 10.754 12.524 14.176 13,2% Medicina Interna 6.389 6.534 7.669 17,4% MFR 11.319 13.354 12.106 -9,3% Neurologia 4.849 4.826 5.395 11,8% Oncologia 13.039 15.252 19.327 26,7% Pediatria 8.889 9.359 9.875 5,5% Pneumologia 5.313 6.281 6.639 5,7% Psiquiatria (1) 148 704 934 32,7% Endocrinologia(1) 1.393 1.603 1.652 3,1% Reumatologia(1) 1.119 1.529 1.122 -26,6% Clínica Geral(1) 1.590 1.120 1.711 52,8%

Total das especialidades médicas 82.761 92.117 100.188 8,8%

Cirurgia Geral 23.171 24.804 25.837 4,2% Obstetrícia 8.461 8.447 7.409 -12,3% Ginecologia 12.330 11.772 10.171 -13,6% Oftalmologia 18.497 21.412 22.936 7,1% ORL 12.442 12.220 12.908 5,6% Ortopedia 23.464 23.996 24.313 1,3% Urologia 3.984 3.509 3.866 10,2% Cirurgia Plástica(1) 1.287 1.411 1.186 -15,9%

Total das especialidades cirúrgicas 103.636 107.571 108.626 1,0%

Nutrição 3.461 4.326 3.733 -13,7%

Psicologia 2.734 4.761 6.126 28,7%

Total Esp. Não Médicas 6.195 9.087 9.859 8,5%

Total 192.592 208.775 218.673 4,7%

(1)

(27)

CONSULTA EXTERNA - Nº de primeiras consultas e primeiras/total

Especialidade 2005 2006 2007 2006/07 2005 2006 2007 Anestesia 7.999 8.041 9.146 13,7% 86,1% 87,1% 88,0% Cardiologia 1.975 2.021 1.669 -17,4% 35,4% 31,7% 25,9% Gastrenterologia 1.121 1.265 932 -26,3% 36,2% 37,0% 33,9% Imuno-hemoterapia 423 495 562 13,5% 3,9% 4,0% 4,0% Medicina Interna 1.211 1.299 1.844 42,0% 19,0% 19,9% 24,0% MFR 3.696 4.512 4.149 -8,0% 32,7% 33,8% 34,3% Neurologia 1.898 1.769 2.101 18,8% 39,1% 36,7% 38,9% Oncologia 789 855 863 0,9% 6,1% 5,6% 4,5% Pediatria 3.180 3.124 3.410 9,2% 35,8% 33,4% 34,5% Pneumologia 1.450 1.858 1.898 2,2% 27,3% 29,6% 28,6% Psiquiatria (1) 97 339 440 29,8% 65,5% 48,2% 47,1% Endocrinologia(1) 407 443 359 -19,0% 29,2% 27,6% 21,7% Reumatologia(1) 310 329 206 -37,4% 27,7% 21,5% 18,4% Clínica Geral(1) 607 374 547 46,3% 38,2% 33,4% 32,0%

Total esp. médicas 25.163 26.724 28.126 5,2% 30,4% 29,0% 28,1%

Cirurgia Geral 6.250 7.319 7.663 4,7% 27,0% 29,4% 29,7% Obstetrícia 2.556 2.313 2.247 -2,9% 30,2% 27,4% 30,3% Ginecologia 3.292 2.999 2.403 -19,9% 26,7% 27,3% 23,6% Oftalmologia 8.410 9.725 10.181 4,7% 45,5% 45,4% 44,4% ORL 4.295 4.244 4.540 7,0% 34,5% 34,7% 35,2% Ortopedia 5.978 6.337 6.307 -0,5% 25,5% 26,4% 25,9% Urologia 1.258 1.180 1.326 12,4% 31,6% 33,6% 34,3% Cirurgia Plástica(1) 413 449 242 -46,1% 32,1% 31,8% 20,4%

Total esp. cirúrgicas 32.452 34.566 34.909 1,0% 31,3% 36,3% 32,1%

Nutrição 1.064 1.264 1.148 -9,2% 30,7% 29,2% 30,8% Psicologia 901 1.366 1.507 10,3% 33,0% 28,7% 24,6%

Total esp. não

médicas 1.965 2.630 2.655 1,0% 31,7% 28,9% 26,9%

TOTAL 59.580 63.920 65.690 2,8% 30,9% 30,6% 30,0%

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ACTIVIDADE CIRÚRGICA -

Nº de cirurgias / doentes intervencionados

Número de cirurgias Número de doentes intervencionados Especialidade 2005 2006 2007 2006/07 2005 2006 2007 2006/07 Cirurgia Geral 3.848 3.972 3.966 -0,2% 3.593 3.730 3.780 1,3% Cirurgia Plástica 263 252 155 -38,5% 201 193 120 -37,8% Obstetrícia 1.281 1.398 1.419 1,5% 1.155 1.235 1.258 1,9% Ginecologia 2.635 3.625 3.003 -17,2% 1.967 2.123 1.451 -31,7% Oftalmologia 1.793 1.903 1.915 0,6% 1.706 1.815 1.817 0,1% ORL 1.886 1.852 1.957 5,7% 1.187 1.117 1.170 4,7% Ortopedia 3.106 3.055 3.185 4,3% 2.601 2.713 2.841 4,7% Urologia 415 367 368 0,3% 353 311 315 1,3% Cirurgia Privada 100 159 78 -50,9% 91 138 64 -53,6% TOTAL 15.327 16.583 16.046 -3,2% 12.854 13.375 12.816 -4,2%

CIRURGIA DO AMBULATÓRIO

-

Nº de cirurgias / doentes intervencionados

Número de cirurgias Número de doentes intervencionados Especialidade 2005 2006 2007 2006/07 2005 2006 2007 2006/07 Cirurgia Geral 215 246 534 117,1% 209 230 491 113,5% Cirurgia Plástica 111 110 39 -64,5% 87 89 32 -64,0% Obstetrícia 7 5 Ginecologia 1.251 1.693 1.125 -33,5% 1.002 1.047 471 -55,0% Oftalmologia 1.227 1.296 1.459 12,6% 1.205 1.271 1.424 12,0% ORL 175 190 608 220,0% 123 137 403 194,2% Ortopedia 346 477 453 -5,0% 323 457 431 -5,7% Urologia 53 44 54 22,7% 53 41 52 26,8% Cirurgia Privada 4 6 6 0,0% 4 6 6 0,0% TOTAL 3.382 4.062 4.285 5,5% 3.006 3.278 3.315 1,1%

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URGÊNCIA

- Nº total de doentes e por dia

Número de doentes Número de doentes / dia Àrea 2005 2006 2007 2006/07 2005 2006 2007 2006/07 Emergência 91.874 96.972 147.045 51,6% 252 266 403 51,6% SAP 84.036 79.774 10.108 -87,3% 230 219 28 -87,3% TOTAL 175.910 176.746 157.153 -11,1% 482 484 431 -11,1%

HOSPITAL DE DIA ONCOLÓGICO

- Nº doentes e tratamentos

Especialidade 2005 2006 2007 2006/07

Nº de sessões de tratamento 13.765 15.758 17.652 12,0% Nº de doentes em tratamento 1.584 1.753 1.946 11,0% Nº de tratamentos de radioterapia 8.793 9.685 9.664 -0,2%

Nº doentes em radioterapia 286 325 342 5,2%

MEIOS COMPLEMENTARES DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA

Especialidade 2005 2006 2007 2006/07 Anatomia patológica 17.407 18.411 15.051 -18,2% Cardiologia 17.564 18.634 18.759 0,7% Gastroenterologia 12.907 9.235 5.024 -45,6% Ginecologia/obstetrícia 45.171 45.970 47.209 2,7% Imagiologia 126.649 130.181 136.182 4,6% Imunohemoterapia (análises) 19.156 34.989 32.750 -6,4% Imunohemoterapia (transfusões) 2.144 3.148 2.616 -16,9% Neurologia 2.644 4.631 5.512 19,0% MFR (exames) 2312 1912 1627 -14,9% MFR (tratamentos) 493.005 524.059 488.863 -6,7% Oftalmologia 15.673 17.781 20.223 13,7% ORL 6.874 7.012 10.932 55,9% Patologia clínica 1.096.099 1.090.644 1.198.858 9,9% Pneumologia 12.355 13.536 17.446 28,9% Oncologia 56.408 62.737 53.840 -14,2% Pediatria 171 219 333 52,1% Psiquiatria de ligação 1.877 3.029 6.251 106,4% Urologia 943 783 768 -1,9%

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Avaliação da satisfação dos utentes

Desde a abertura do Hospital, em 1999, o Conselho de Administração determinou que a avaliação de satisfação dos utentes deveria constituir um instrumento indispensável para o acompanhamento do processo de produção e para a avaliação do funcionamento dos diversos serviços, determinando os pontos fortes e fracos, na perspectiva dos utentes, e de modo a influenciar em tempo oportuno as decisões internas sobre os ajustamentos que se revelem indispensáveis.

Assim, é realizada mensalmente uma sondagem aos doentes internados, com base num inquérito pré-definido, de forma a avaliar o nível de expectativas e o grau de satisfação centrado nos atendimentos técnico e humano do pessoal médico, do pessoal de enfermagem e do pessoal auxiliar de acção médica, englobando não só o internamento, mas também as outras áreas com as quais o doente teve contacto, designadamente a consulta externa, o núcleo de partos e a urgência. Por outro lado, procede-se ainda à auscultação sobre a satisfação respeitante à alimentação e ao sistema de visitas.

Desta forma, os doentes atribuem as classificações de Bom, Satisfaz e Mau, em resposta aos diversos aspectos para os quais são questionados. Em média foi possível recolher a opinião de 66% dos doentes internados. No gráfico seguinte, regista-se a evolução, entre 2003 e 2007, da percentagem de respostas a que foi atribuído o grau Bom.

Evolução do grau de satisfação dos doentes/familiares de 2003 a 2007 (Nível Bom

)

65,0% 70,0% 75,0% 80,0% 85,0% 90,0% 95,0% 100,0% 2003 2004 2005 2006 2007 M édico s Enferm eiro s A A M Urgência (SE) N P C E

A lim entaç ão

Da análise do gráfico, verifica-se que o nível de satisfação dos utentes se mantém elevado ao longo dos anos considerados, no que respeita ao atendimento médico, de enfermagem e dos auxiliares de acção médica no internamento, sendo que a média global do parâmetro Bom se situa próximo dos 95%.

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urgência, na consulta externa e no núcleo de partos, o grau de satisfação situa-se entre os 80 e os 85%, não apresentando grandes variações, com excepção da urgência que tem tido uma trajectória descendente, dado o grande volume de doentes que acorrem ao serviço e também face à profunda reorganização da prestação de cuidados na região de Aveiro Norte, verificando-se que o nível de satisfação nos três últimos anos verificando-se situa ainda acima dos 78%.

Já em relação à alimentação, após uma fase de descida acentuada nos níveis de satisfação, que em 2005 chegou aos 67%, houve uma franca recuperação deste índice em 2006 e 2007, registando neste ano um valor acima dos 76%, e que teve a ver com os investimentos em novos carros de distribuição de alimentos e com um melhor acompanhamento junto da empresa fornecedora deste serviço.

Ao contrário do registado em anos anteriores, em 2007 apenas se procedeu a inquéritos dos doentes internados no 1º semestre. Este facto, deveu-se à reestruturação empreendida no Serviço de Relações Públicas, de modo a dar resposta a novas exigências, nomeadamente, a obrigatoriedade de inserção de todas as exposições no Sistema Nacional de Registo de Exposições – Sim Cidadão.

De qualquer forma, apesar de no ano de 2007 se contar apenas com um semestre de sondagens telefónicas, a evolução do grau de satisfação nos diversos aspectos manteve-se relativamente estável em comparação com o ano de 2006, sendo que apenas a alimentação e a urgência apresentam uma classificação inferior a 80% no parâmetro Bom, conforme se pode verificar no quadro seguinte.

Avaliação da satisfação dos doentes internados em 2007

Àreas Bom % Satisf. % Mau % Total

Internamento

Médicos 5.010 94,6% 211 4,0% 76 1,4% 5.297

Enfermeiros 5.034 95,0% 199 3,8% 64 1,2% 5.297

Auxiliares de acção médica 5.096 96,2% 146 2,8% 55 1,0% 5.297

Alimentação 3.323 76,1% 803 18,4% 241 5,5% 4.367

Actos Administ. / Gestão 4.225 81,3% 937 18,0% 38 0,7% 5.200 Núcleo de partos 877 83,9% 123 11,8% 45 4,3% 1.045 Consulta externa 3.708 83,2% 661 14,8% 89 2,0% 4.458

Urgência 1.360 78,3% 274 15,8% 102 5,9% 1.736

Tendo em conta as profundas alterações que se fizeram sentir em 2007, designadamente no que concerne à reorganização das urgências hospitalares da região, a manutenção de elevados índices de satisfação por parte dos utentes, constitui um facto relevante e que deve ser assinalado.

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No que diz respeito às exposições entradas no Serviço de Relações Públicas, quer seja por via espontânea (presencial, carta, e-mail e telefone) ou registadas no Livro de Reclamações (Livro Amarelo), constata-se um aumento significativo entre 2006 e 2007.

Número de exposições por tipo de ocorrência

2005 2006 2007

Tipologia

Quant. % Quant. % Quant. %

Reclamações 497 75,0% 527 75,6% 759 75,7% Pedidos de esclarecimento 88 13,3% 75 10,8% 137 13,7% Sugestões 10 1,5% 10 1,4% 17 1,7% Elogios 68 10,3% 85 12,2% 90 9,0% Total 663 100,0% 697 100,0% 1003 100,0%

Contudo, da análise das exposições registadas ao longo destes quatro anos, verifica-se que, apesar do número de exposições efectivas ter aumentado significativamente, em termos percentuais, o número de reclamações aumentou, comparativamente com o ano de 2006, apenas 0.1% em termos do peso relativo.

Em relação à tipologia das reclamações, como se constata no quadro seguinte, cerca de 50% dos motivos de insatisfação prendem-se com a prestação de cuidados. Esta área apresenta a seguinte decomposição percentual: cuidados desadequados (26.1%); doentes sem cuidados (12.9%); tempo de espera para cuidados (61.1%). Neste último item, os tempos de espera referem-se, essencialmente, ao serviço de urgência.

Tipologia das reclamações – Área / problema de nível 1

2005 2006 2007

Tipologia

Quant. % Quant. % Quant. %

Prestação de cuidados 239 48,1% 259 49,1% 381 50,2%

Actos administrativos/de gestão 152 30,6% 161 30,6% 209 27,5% Relacionais / Comportamentais 90 18,1% 86 16,3% 148 19,5% Infra-estruturas / Amenidades 16 3,2% 21 4,0% 21 2,8%

Total 497 100,0% 527 100,0% 759 100,0%

Fazendo agora uma análise do número de reclamações por grandes áreas de atendimento, no que se refere ao ano de 2007, continua, naturalmente, a verificar-se que a grande maioria das reclamações se refere ao serviço de urgência (66.8%), seguido da consulta externa com 11.2% e, por último, o internamento com 6.2%.

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Repartição das reclamações pelas principais áreas de atendimento entre 2005 e 2007 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0% 2005 2006 2007 Urg ência

Co nsult a Ext erna

Int ernament o

Contudo, comparando o número de reclamações com o número de episódios efectivados, constata-se um aumento do número efectivo de reclamações, em cada uma destas grandes áreas de atendimento, tanto no internamento como na consulta externa e, com maior incidência, na urgência. Neste serviço deve sublinhar-se a saída do SAP, pelo que o número de episódios não é comparável.

Total de reclamações por grandes áreas de atendimento

2005 2006 2007

Áreas

Episód. Reclam. % Episód. Reclam. % Episód. Reclam. %

Internamento 20.607 41 0,20% 21.306 37 0,17% 20.409 47 0,23% Consulta externa 192.592 73 0,04% 208.775 71 0,03% 218.673 85 0,04%

Urgência 91.874 253 0,28% 96.972 276 0,28% 147.045 507 0,34%

Em 2007, o registo de exposições no Serviço de Relações Públicas melhorou significativamente em relação ao ano anterior, sendo suportado pela aplicação informática do Sim Cidadão, como atrás foi referido.

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Recursos Humanos

Evolução dos efectivos

A exemplo do que se verificou nos últimos cinco anos com a empresarialização de um conjunto de hospitais integrados no SNS, o Conselho de Administração tem procurado racionalizar os efectivos de pessoal, ajustando-os na medida do possível aos objectivos de produção traçados, e em sintonia com as medidas de forte de contenção de custos com pessoal, impostos em sede do contrato-programa celebrado com a ACSS e a Administração Regional de Saúde do Centro. Desde o inicio de funcionamento, em Janeiro de 1999, o Hospital beneficiou de um estatuto jurídico inovador, nos termos do Decreto - Lei nº 155/98, de 15 de Julho, tendo sido aprovado um sistema de incentivos aplicado ao pessoal técnico e que tem subjacente o alcance de indicadores de produtividade significativamente superiores aos verificados na generalidade dos restantes hospitais.

Por outro lado, o Plano de Actividades e Orçamento de cada ano contempla uma dotação de pessoal ajustada à actividade assistencial prevista, a qual representa um limite máximo de colaboradores com contrato individual de trabalho sem termo ou com vínculo à função publica. Para 2007 esta dotação do quadro contemplava um total de 1.070 efectivos, tendo-se encerrado o ano com menos 84.

Em 31 de Dezembro de 2007, o Hospital de São Sebastião tinha 986 colaboradores a ocupar lugares do quadro permanente, correspondendo a uma redução de três efectivos em relação à mesma data de 2006 (cerca de -0,3%).

Número de colaboradores com vínculo (31 Dez.)

Grupo profissional 2005 2006 2007

Conselho de Administração / Pessoal Dirigente 9 7 7

Médico 153 160 156

Enfermagem 280 292 276

Técnico Superior 26 29 31

Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 55 55 56

Outro Pessoal Técnico 3 3 1

Administrativo 94 97 100

Auxiliar 322 331 343

Operário 14 15 16

Total 956 989 986

As maiores variações referem-se a pessoal médico (menos quatro colaboradores), a pessoal de enfermagem (menos dezasseis colaboradores) e a pessoal auxiliar (mais doze colaboradores).

(35)

Refira-se que o Hospital continua a ter dotações de pessoal para os diversos grupos profissionais muito abaixo do que se verifica na generalidade dos hospitais do SNS.

No que respeita ao pessoal médico, assistiu-se à saída de colaboradores em áreas já carenciadas, designadamente nos cuidados intensivos, imunohemoterapia e oncologia, situação que se deverá recompor em 2008. Por outro lado, em 2007 não foi possível ainda aumentar a dotação da equipa médica de emergência profissionalizada, por falta de recursos humanos no mercado. Refira-se as responsabilidades acrescidas da urgência do hospital, com a extinção de alguns serviços na região de Aveiro Norte, como é o caso da urgência do Hospital Francisco Zagalo(Ovar), no âmbito do plano de reestruturação das urgências hospitalares.

O número de colaboradores de enfermagem apresenta uma variação de -2,5% relativamente ao ano anterior, facto que se deve fundamentalmente à saída de um conjunto de colaboradores de nacionalidade espanhola, muitos dos quais por terem encontrado emprego no seu país, situação que se tem vindo a verificar de uma forma regular nos últimos anos. Como é referido mais adiante, o número de enfermeiros com contrato de trabalho a termo era claramente superior ao registado em 2006(mais 18 efectivos), o que deverá implicar o aumento, em 2008, da dotação do quadro.

No pessoal auxiliar, a par do aumento de efectivos do quadro registou-se uma relativa estabilização do número de contratados, sendo que nos últimos três anos se tem situado à volta da meia centena. Neste grupo profissional, maioritariamente do sexo feminino, muitas contratações a termo tornam-se indispensáveis para suprir ausências por maternidade e assistência a menores, e de forma a satisfazer as necessidades mínimas dos serviços de prestação de cuidados.

Número de colaboradores com vínculo à função pública e CIT (31 Dez.)

2005 2006 2007

Grupo profissional

FP CIT Total FP CIT Total FP CIT Total

Conselho Adm./ P. Dirig. 3 6 9 3 4 7 3 4 7

Médico 11 142 153 10 150 160 10 146 156 Enfermagem 42 238 280 40 252 292 39 237 276 Técnico Superior 2 24 26 2 27 29 2 29 31 Téc. Diagnóstico e Terap. 6 49 55 5 50 55 5 51 56 Técnico - Outro 3 3 3 3 1 1 Administrativo 21 73 94 20 77 97 20 80 100 Auxiliar 40 282 322 40 291 331 40 303 343 Operário 2 12 14 2 13 15 2 14 16 Total 127 829 956 122 867 989 121 865 986 Dist.. % 13,3% 86,7% 100,0% 12,3% 87,7% 100,0% 12,3% 87,7% 100,0%

Do total de efectivos, em 31 de Dezembro de 2007, 121 exerciam funções no âmbito do regime jurídico da função pública (FP), oriundos do quadro de pessoal do extinto Hospital de São Paio

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de Oleiros. Por outro lado, 865 estavam vinculados com contrato individual de trabalho sem termo (CIT), correspondendo a aproximadamente 88% dos efectivos totais.

Assim, de 2005 para 2007, observa-se um ligeiro decréscimo dos efectivos com vinculo à função pública (-6 colaboradores) e um aumento dos que exercem no âmbito do contrato individual de trabalho (+36 colaboradores), não provocando uma grande alteração no peso relativo de cada um dos tipos de vínculo.

A exemplo do que se verificou em anos anteriores, o quadro de pessoal é composto maioritariamente por colaboradores do sexo feminino (cerca de 3/4), com uma estrutura etária relativamente jovem, resultando num número considerável de ausências por licença de maternidade ou para assistência a familiares menores, o que prejudica o normal funcionamento dos serviços, e de que resultou um elevado número de contratações a prazo.

Número de colaboradores com vínculo por sexo (31 Dez.)

2005 2006 2007

Grupo profissional

H M Total H M Total H M Total

Conselho Adm./ P. Dirig. 5 4 9 4 3 7 4 3 7

Médico 78 75 153 79 81 160 77 79 156 Enfermagem 59 221 280 63 229 292 59 217 276 Técnico Superior 5 21 26 6 23 29 6 25 31 Téc. Diagnóstico e Terap. 13 42 55 13 42 55 13 43 56 Técnico-Outro 3 3 3 3 1 1 Administrativo 13 81 94 14 83 97 14 86 100 Auxiliar 56 266 322 55 276 331 57 286 343 Operário 13 1 14 14 1 15 14 2 16 Total 242 714 956 248 741 989 244 742 986 Dist.. % 25,3% 74,7% 100,0% 25,1% 74,9% 100,0% 24,7% 75,3% 100,0%

No total dos efectivos, há 68 que não possuem a nacionalidade portuguesa (6,9%), com especial destaque para o pessoal de enfermagem. Neste grupo profissional, no total de 276 colaboradores, 52 possuem nacionalidade estrangeira, ou seja cerca de 20% do total, sendo predominante a Espanha como país de origem.

Refira-se a diminuição acentuada do número de trabalhadores estrangeiros que se tem verificado nos últimos anos, face a um contínuo movimento de regresso a Espanha de enfermeiros espanhóis, os quais constituíram um forte pilar no arranque do Hospital em 1999, sendo agora progressivamente substituídos por enfermeiros portugueses.

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Número de colaboradores com vínculo por nacionalidade (31 Dez.)

2006 2007

Grupo profissional

Port. U. E. Outra Total Port. U. E. Outra Total

C. Adm./ P. Dirigente 7 7 7 7 Médico 145 8 7 160 142 7 7 156 Enfermagem 237 55 292 232 44 276 Técnico Superior 28 1 29 30 1 31 Téc. Diagnóstico e Terap. 54 1 55 55 1 56 Técnico-Outro 3 3 1 1 Administrativo 96 1 97 99 1 100 Auxiliar 326 5 331 337 6 343 Operário 14 1 15 15 1 16 Total 910 64 15 989 918 52 16 986 Dist.. % 92,0% 6,5% 1,5% 100,0% 93,1% 5,3% 1,6% 100,0%

Em relação à estrutura etária do pessoal, há a salientar que a idade média dos colaboradores é significativamente mais baixa do que a da generalidade dos hospitais portugueses, facto que é motivado pela proximidade temporal do início do funcionamento do Hospital, em Janeiro de 1999.

Número de colaboradores com vínculo e por grupo etário (31 Dez.)

2005 2006 2007

Grupo etário

Total % % Acum Total % % Acum Total % % Acum

Até 24 anos 33 3,5% 3,5% 20 2,0% 2,0% 9 0,9% 0,9% 25-29 anos 342 35,8% 39,2% 317 32,1% 34,1% 247 25,1% 26,0% 30-34 anos 185 19,4% 58,6% 225 22,8% 56,8% 271 27,5% 53,4% 35-39 anos 126 13,2% 71,8% 136 13,8% 70,6% 145 14,7% 68,2% 40-44 anos 117 12,2% 84,0% 123 12,4% 83,0% 128 13,0% 81,1% 45-49 anos 78 8,2% 92,2% 95 9,6% 92,6% 91 9,2% 90,4% 50-54 anos 43 4,5% 96,7% 40 4,0% 96,7% 61 6,2% 96,6% 55-59 anos 24 2,5% 99,2% 25 2,5% 99,2% 22 2,2% 98,8% mais 60 anos 8 0,8% 100,0% 8 0,8% 100,0% 12 1,2% 100,0% Total 956 100,0% 989 100,0% 986 100,0%

No entanto, o número de efectivos com idade inferior a 30 anos apresenta uma variação claramente negativa entre 2005 e 2007, passando de 39,2% para 26,0% do total. Por outro lado, os colaboradores com 50 ou mais anos correspondem ainda a menos de 10% do total. Para suprir necessidades temporárias, essencialmente, por férias, por doença ou por licença de maternidade, ou ainda por acréscimo de actividade estavam contratados 167 profissionais, dos quais 125 a termo certo(CTTC) e 42 a termo incerto(CTTI), o que no conjunto corresponde a aproximadamente 17% dos colaboradores do quadro.

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Número de colaboradores com contrato a termo (31 Dez.)

2005 2006 2007

Grupo profissional

CTTC CTTI Total CTTC CTTI Total CTTC CTTI Total

Conselho Adm./ P. Dirig.

Médico 3 3 1 1 5 5 Enfermagem 67 3 70 53 13 66 78 9 87 Técnico Superior 1 1 1 1 1 1 2 Téc. Diagnóstico e Terap. 5 5 10 5 3 8 7 4 11 Técnico-Outro 0 Administrativo 8 4 12 6 2 8 8 2 10 Auxiliar 26 27 53 24 24 48 26 26 52 Operário 0 Total 110 39 149 90 42 132 125 42 167 Dist.. % 73,8% 26,2% 100,0% 68,2% 31,8% 100,0% 74,9% 25,1% 100,0%

Segurança, higiene e saúde no trabalho

O Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho do hospital iniciou as suas funções em Janeiro de 2005, adoptando a modalidade de serviços internos na higiene e na segurança, e de serviços externos na medicina do trabalho, tendo-se assumido como um serviço essencial para a organização e funcionamento do hospital e ainda para a melhoria da satisfação dos colaboradores. Foram definidos como principais objectivos os seguintes:

• A realização de consultas de medicina do trabalho a todos os trabalhadores do hospital; • A avaliação dos riscos potenciais em todos os serviços do hospital, e a definição de

soluções preventivas e/ou correctivas para cada uma das situações;

• A formação de todos os trabalhadores em questões relacionadas com a segurança e higiene do trabalho;

• A recolha das participações respeitantes a ocorrências em serviço e seu tratamento; • A colaboração na participação de doenças profissionais e seu acompanhamento

posterior.

Tendo em conta que o serviço apenas iniciou o funcionamento em 2005, todos os trabalhadores foram avaliados neste ano. Como a lei exige que a avaliação periódica é feita de dois em dois anos para os trabalhadores com idades compreendidas entre os 18 e os 50 anos, observa-se uma grande discrepância no número de exames, quando se compara os anos de 2005 e 2006. Em 2007, o serviço efectuou um número de exames mais próximo do realizado em 2005.

Referências

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