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Trabalho Inscrito na Categoria de Artigo Completo ISBN 978-65-86753-33-2

EIXO TEMÁTICO:

( ) A ciência na obra de Chico Xavier ( ) A questão ambiental à luz do espiritismo ( ) Espiritismo perante a ciência

( ) A humanidade rumo a transição planetária

( X ) Tratamentos espirituais que cuidam do corpo e da alma

Efeito da impostação de mãos sobre a planta parietária (Parietaria

officinalis L.) no tratamento complementar de paciente diabético com

transtorno de ansiedade

Effect of laying on of hands on the parietaria plant (Parietaria officinalis L.) in the

complementary treatment of a diabetic patient with anxiety disorder

Efecto de la imposición de manos sobre la planta parietaria (Parietaria officinalis L.) en el

tratamiento complementario de un paciente diabético con trastorno de ansiedad

José Miguel Garrido Quevedo

Perito Agrário Mestre, INCRA – São Paulo, Brasil jose.quevedo@spo.incra.gov.br

Antonio Carlos Pries Devide

Pesquisador Doutor, APTA, Brasil antonio.devide@sp.gov.br

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14 RESUMO

A impostação de mãos é uma técnica tradicional de canalização de energias sutis transmitidas de uma pessoa para outra a fim de provocar alterações positivas no campo físico e emocional de quem recebe. Entretanto, há uma hipótese de que essa técnica, quando realizada sobre as plantas, pode complementar o tratamento de doenças que acometem o aplicador-paciente, tais como a ansiedade, depressão e diabetes. O objetivo deste trabalho foi registrar qualitativamente os efeitos da prática de impostação de mãos sobre a planta parietária (Parietaria officinalis L.) na alteração do campo psicológico de aplicador-paciente com quadro de diabetes Mellitus não-insulino-dependente e transtorno maníaco. A planta da família Urticaceae tem propriedades emoliente, calmante, diurética e eficaz contra inflamações, particularmente recomendadas no combate à nefrite, cálculos renais, distúrbios do aparelho urinário e afecções pulmonares. As sensações proporcionadas com a prática da impostação das mãos sobre a parietária foram a redução da tensão e do estresse, que são sintomas relacionados à ansiedade.

PALAVRAS-CHAVE: Bioenergia. Medicina complementar. Canalização.

ABSTRACT

The laying on of hands is a traditional technique of channeling subtle energies transmitted from one person to another in order to bring about provoke positive changes in the physical and emotional field of the recipient. However, there is a hypothesis that this technique, when performed on plants, can complement the treatment of diseases that affect the patient-applicator, such as anxiety, depression and diabetes. The objective of this study was to register qualitatively the effects of laying hands on the parietária plant (Parietaria officinalis L.) in the alteration of the psychological field of the applicator-patient with a patient with a non-insulin-dependent diabetes milltus chart and manic disorder. The plant of the Urticaceae family has emollient, calming, diuretic and effective against inflammation properties, particularly recommended in combating nephritis, kidney stones, urinary tract disorders and lung affections. The sensations provided by the practice of laying hands on the parietaria were the reduction of tension and stress, which are symptoms related to anxiety.

PALAVRAS-CHAVE: Bioenergy. Complementary medicine. Channeling.

RESUMEN

La imposición de manos es una técnica tradicional de canalización de energías sutiles transmitidas de una persona a otra con el fin de provocar cambios positivos en el campo físico y emocional del receptor. Sin embargo, existe la hipótesis de que esta técnica, cuando se realiza en plantas, puede complementar el tratamiento de enfermedades que acometen al paciente-aplicador, como la ansiedad, la depresión y la diabetes. El objetivo de este estudio fue registrar cualitativamente los efectos de la práctica de imposición de manos sobre la planta parietaria (Parietaria officinalis L.) en la modificación del campo psicológico del aplicador-paciente con cuadro de diabetes mellitus no insulinodependiente y trastorno maníaco. La planta de la familia de las Urticaceae tiene propiedades emolientes, calmantes, diuréticas y eficaces contra la inflamación, especialmente recomendada para combatir nefritis, cálculos renales, trastornos del tracto urinario y afecciones pulmonares. Las sensaciones que proporciona la práctica de imponer las manos sobre la parietaria fueron la reducción de la tensión y el estrés, que son síntomas relacionados con la ansiedad.

PALABRAS-CLAVE: Bioenergía. Medicina complementaria. Canalización.

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15 1 INTRODUÇÃO

O biocampo é uma energia sutil endógena aos corpos que consegue influenciar processos biológicos e a homeostase (habilidade de manter o meio interno em equilíbrio, independentemente das alterações no meio externo) (NINA-E-SILVA et al., 2018). Por outro lado, o estresse é um desvio da homeostase e pode contribuir para o desenvolvimento de uma série de sintomas que representam prejuízos à saúde.

O Sistema Único de Saúde do Brasil (SUS) emprega diversas terapias holísticas no tratamento complementar da saúde, dentre elas se destaca a impostação de mãos cuja técnica visa transferir a energia vital (Qi, prana) canalizada por meio do esforço meditativo com intuito de restabelecer o equilíbrio do campo energético humano que auxilie no processo saúde-doença (SUS, 2021).

A impostação ou imposição de mãos revela um potencial humano de cura que está despertando, mas que é conhecido desde antes de Jesus Cristo vir à Terra. Diversas terapias utilizam a impostação de mãos: O Toque Terapêutico; o Jin Shin Jyutsu; o Reiki; o Qi Gong e o Johrei (OLIVEIRA, 2003) e os praticantes dessas terapias acreditam que as mãos impostas sobre o corpo de uma pessoa - denominada paciente - provoca alterações positivas no campo físico, emocional e espiritual.

Existe uma certa semelhança dessas linhas de trabalho de cura ao espiritismo, que adota a prática do passe na transmissão voluntária deliberada do Fluído Cósmico Universal (FCU) do operador ou aplicador (quem doa o fluído) para o paciente (pessoa que recebe o passe) (OLIVEIRA, 2006). O FCU é um dos muitos estados da matéria elementar primitiva ultra-rarefeita, imponderável, invisível e impalpável.

Esse paradigma holístico encontra raízes na física que comprova a teoria de Einstein de que a matéria é igual à energia (E=mc²) e que o universo é constituído por fótons, inclusive a mente e o pensamento. Assim, o ser humano, composto de partes física, psíquica e espiritual em constante interação (SÁ, 2001), por meio da concentração e da impostação de mãos pode irradiar fótons curativos e auxiliar na melhora da condição de pessoas sob estresse, no controle de doenças crônicas e no bem-estar como um todo (OLIVEIRA, 2013).

Os recursos terapêuticos como o uso de plantas baseados em conhecimentos tradicionais, voltados para prevenir a depressão e hipertensão, também são utilizados no auxílio de tratamentos complementares em algumas doenças crônicas ou condições adversas de saúde (SUS, 2021). A utilização das plantas em práticas ritualísticas, com base nos conhecimentos populares, é comum nas religiões existentes no Brasil e está associado às diversas religiões, como a católica (COSTA & SILVA, 2014), a umbanda e o candomblé (ARRUDA et al., 2019) e o espiritismo (WEBER, 2013).

Experimentos comprovam a interação entre os campos eletromagnéticos dos vegetais e seres humanos. No livro A Vida Secreta das Plantas (1976), uma coletânea de pesquisas demonstra como os vegetais são capazes de compreender as alterações nas intenções humanas e manter estreito laço fluídico com as pessoas afins (TOMPKINS & BIRD, 1976). Experimentos de Grover Cleveland "Cleve" Backster Jr. (27/02/1924 - 24/06/2013); um especialista em interrogatórios da Agência Central de Inteligência (CIA); gerou a teoria da percepção primária extra-sensorial (PES) dos vegetais ao registrar a reação eletromagnética em gráficos produzidos

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por um polígrafo ao massagear uma planta Dracena. Mas no instante em que veio a ideia de o observador queimar a folha houve uma mudança dramática na emissão de ondas eletromagnéticas da dracena (TOMPKINS & BIRD, 1976). Entretanto, as primeiras pesquisas da resposta das plantas aos estímulos externos foram feitas por Chandra Jagadish Bose (BOSE, 1920), cuja formação inclui o milenar conhecimento dos vedas, de nossa imersão em um campo eletromagnético que une todos os seres vivos e o não vivo.

A hipótese desse trabalho é de que a técnica da impostação das mãos quando realizada sobre as plantas de parietária, pode complementar o tratamento de doenças que acometem o aplicador-paciente, tais como a ansiedade, depressão e diabetes.

2 OBJETIVOS

O objetivo deste trabalho é registrar os efeitos psicológicos da impostação das mãos na planta parietária (Parietaria officinalis) na redução da ansiedade e depressão, como terapia complementar de paciente crônico de diabetes com transtorno maníaco.

3 MÉTODO DE ANÁLISE 3.1. Histórico do paciente

Este é um auto-relato dos efeitos da terapia complementar de impostação de mãos sobre a planta parietária (P. officinalis) na saúde de um paciente branco, de 56 anos de idade, sexo masculino, com as comorbidades (CID): E11 - Diabetes Mellitus Não-insulino-dependente (tipo 2), F30 - Episódio Maníaco e E03 - Outros Hipotireoidismos. O paciente, que também é um dos autores do trabalho, é tratado com os medicamentos: Gliclazida, Metformina, Sitagliptina e Dapagliflozina para diabetes mellitus tipo 2, Risperidona e Divalproato de sódio para transtorno bipolar.

A diabetes foi diagnosticada em exame admissional no ano de 2007 e desde então o paciente realiza o uso de remédios e dietas restritivas, mantendo o controle da glicemia em níveis médios. Já o transtorno bipolar foi diagnosticado em 2000, com episódios de surtos espaçados entre anos, que revelam a fragilidade emocional frente às questões de estresse mental, porém, sem a necessidade de internações, mas com impactos na interrupção da vida produtiva, nos estudos e trabalho (Figura 1).

Figura 1 – Linha do tempo evolutiva do histórico do paciente.

Fonte: os Autores.

Em 2015, o paciente iniciou o tratamento com médico psiquiátrico especializado e retomou o uso regular e controlado de medicamentos. Também, ingressou no Centro Espírita Bezerra de Menezes, do município de Piracaia/SP, recebendo semanalmente o passe eletromagnético e participando de reuniões de estudo sobre ‘O Evangelho Segundo o Espiritismo’, quando sua saúde foi estabilizada.

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Em 2019, o paciente teve contato com a ciência da Agroecologia, os Sistemas Agroflorestais e uso da bioenergia na agricultura, na APTA - Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, onde aprendeu a prática da impostação de mãos como forma de comunicação com as plantas, o solo e no preparo de biofertilizantes (DEVIDE, 2019). Nesse mesmo ano, iniciou o Curso Iniciação ao Espiritismo no mesmo Centro Espírita.

Em 2020, durante a pandemia do covid-19 e sob isolamento social, diante da impossibilidade de participar das reuniões no Centro Espírita e receber os passes, o paciente continuou com a leitura do Evangelho no Lar e a realização de preces, iniciando, então, um auto- estudo de caso que é o tema deste trabalho, como forma de enfrentar os efeitos psicológicos com a impostação de mãos sobre as plantas.

O local escolhido foi o quintal da própria moradia, onde cultiva plantas alimentícias não convencionais (PANC) e diversas ervas espontâneas em associação. Uma delas é a parietária (P. officinalis) (a), que cresce em pequenas moitas pelo chão, de onde se coletam partes das plantas para o preparo do chá (b) e realiza-se a impostação das mãos (c) (Figura 2).

Figura 2 – Parietária (a), o local de coleta para o chá (b) e a impostação de mãos (c).

Fonte: os Autores.

3.2 Parietária - Parietaria officinalis

A parietária é uma erva espontânea da família Urticaceae que apresenta diversos nomes no Brasil, tais como: alfavaca-de-cobra, tiritana, erva-das-muralhas, saxifraga, erva-de- vidro, erva-fura-paredes, parte-pedras, erva-dos-muros, vitríolo, erva-de-santa-ana, erva-de- nossa-senhora, cobrinha, pulitaina, pulitária, mauerkraut (alemão), espargoule (francês), pellitory (inglês).

A parietária possui folhas pecioladas, de forma oval a lanceolada, agudas, verdes brilhantes na face superior e pilosas na parte inferior. Produz pequenas flores esverdeadas ou meio avermelhadas (TOWNSEND, 1968), e na região Sudeste do Brasil costuma florescer de Julho a Outubro.

Sua constituição é rica em nitrogênio, potássio, enxofre e mucilagem. Tem propriedades emoliente, calmante, diurética e eficaz contra inflamações, particularmente recomendadas no combate à nefrite, cálculos renais e outros distúrbios do aparelho urinário, furúnculos, feridas chagas e queimaduras, catarro brônquios, tosse e afecções pulmonares, hidropisia, disfunções hepáticas, fissuras dos seios, e do ânus, problemas das artérias e coração, febres inflamatórias.

O sabor da erva é ligeiramente salgado, com brotos tenros com sabor refrescante, porém, quando fervidos geram uma cor amarelo limão cujo sabor se assemelha ao dos pepinos.

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18 3.3 Uso experimental da parietária

Esta planta é utilizada pelo paciente todas as manhãs, de maneira complementar no controle da diabetes mellitus, através do suco do extrato da planta colhida fresca e diluído em água filtrada. O preparo é realizado com folhas e talos batidos em liquidificador, tomando a bebida coada.

A imposição diária de mãos sobre a planta por alguns minutos nas primeiras horas do dia no verão e ao entardecer no inverno, teve início a partir de 2020, sem, contudo, realizar o contato físico direto com as mesmas durante esse processo. A escolha da espécie vegetal é devido às propriedades fitoterápicas: calmante e diurético, particularmente recomendada no combate a diabetes mellitus tipo 2 que acomete o paciente.

4 RESULTADOS

As sensações descritas pelo aplicador-paciente proporcionadas com a prática da impostação das mãos sobre a parietária foram a redução da tensão, do estresse e da ansiedade. O paciente registra que este tipo de impostação oferece a sensação de relaxamento e plenitude.

Em silêncio, o aplicador-paciente se concentra todas as manhãs para manter um fluxo contínuo de pensamento de gratidão e o controle do ritmo cardiorrespiratório durante todo o período em que realiza a impostação das mãos sobre as plantas de parietária. Com isso, percebe maior equilíbrio emocional desde que o processo iniciou, em março de 2020, além do ganho de energia vital e disposição para o enfrentamento da jornada diária durante a pandemia. A percepção desses benefícios é sentida durante e após a atividade, permanecendo em estado de bom ânimo durante quase o dia todo.

A hipótese desse trabalho é de que exista intenso componente de vínculo interpessoal influenciado pela intenção e estado emocional do aplicador-paciente, inerente às terapias de biocampo e através da impostação de mãos com papel fundamental nos efeitos terápicos (NINA- E-SILVA et al., 2018). Sentimentos como confiança e crença, também podem fazer parte de um potencial auto-tratamento, visto que respostas de recompensa e percepção de prazer envolvem a estimulação de circuitos cerebrais comuns de sentimentos subjetivos de bem-estar (OLIVEIRA, 2013).

Oliveira (2013) sugere que muitos resultados decorrentes da impostação de mãos são derivados de mudanças dirigidas ao ‘sentimento de querer estar conectado com algo maior que a si mesmo, uma busca pelo sagrado em sua vida’. Assim, parece haver uma relação ser humano- planta que a ciência ainda não conseguiu explicar de maneira precisa a extensão e as formas de mensuração prática desses efeitos. A constatação de que a impostação de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar, chamada de energia sutil, é um fator que precisa ser investigado com meios apropriados.

Os vegetais respondem às alterações físicas em seu ambiente (GAGLIANO, 2013; RAVEN, EICHHORN & EVERT, 2014) e a impostação de mãos tem efeito fisiológico sobre as plantas (NINA-E-SILVA et al., 2018). A terapia de biocampo, ou seja, a técnica de impostação de mãos produziu significativo efeito fisiológico no crescimento de radículas do feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris) submetidas ao estresse salino.

A comunicação mental de um filodendro (Philodendron spp.) ligado ao galvanômetro, também foi registrada por Vogel ao se pôr diante do vegetal, respirando fundo e quase tocando- a com as mãos espalmadas, demonstrando afeto. Assim, obteve um gráfico produzido pela planta com uma série de oscilações ascendentes, enquanto na palma das mãos o aplicador sentia a energia irradiada pela planta ‘crescer’, indicando que os dois corpos se associaram em um só campo (TOMPKINS & BIRD apud SAUVIN, 1976).

Embora a ausência de instrumentos apropriados para medir a intensidade do suposto campo eletromagnético emitido das mãos do aplicador-paciente e amplificado pelos vegetais seja o fator limitante para determinar a magnitude dessa interação, este tipo de pesquisa traz

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elementos para abordagens futuras no meio acadêmico, que geralmente considera que a eficácia das terapias de impostação de mãos se deve apenas ao efeito placebo e não a uma influência física genuína.

Entretanto, pesquisas comprovam que há uma sensibilidade nos vegetais capaz de estabelecer sensível ligação com os seres humanos (BOSE, 1920; TOMPKINS & BIRD, 1976). A prática da meditação, também é uma ferramenta para que os humanos regenerem o campo eletromagnético e a ‘Medicina Florestal’, praticada no Japão, direciona essa relação energética entre os humanos e os vegetais como terapia curativa chamada popularmente de ‘banho de floresta’ (LIVNI, 2018). Em obra mediúnica Nosso Lar, de grande relevância para a Doutrina Espírita, o médico desencarnado André Luiz descreve como Narcisa, uma enfermeira das Câmaras de Retificação da cidade espiritual, recorre à natureza para obter os fluídos de mangueiras e eucaliptos, que são manipulados por seres elementais, para a cura de um enfermo encarnado na Terra (XAVIER, 1944).

Nada existe de inútil na morada do Criador e em toda parte, se há quem necessite aprender, há quem ensine; onde aparece a dificuldade, surge a providência (XAVIER, 1944). Na mutação incessante do universo, àqueles que veem apenas uma coisa, a estes, pertence a verdade eterna (BOSE, 1920). As plantas e os seres humanos estão unidos dentro do mesmo campo eletromagnético que recobre todo o universo constituído por fótons, inclusive, a mente e o pensamento que unem a parte física, psíquica e espiritual por meio da concentração. A impostação de mãos sobre as plantas pode irradiar fótons curativos, estabelecer fluxo de fótons entre os campos eletromagnéticos e auxiliar na melhora da condição de pessoas sob estresse, no controle de doenças crônicas e no bem-estar como um todo (OLIVEIRA, 2013).

5 CONCLUSÃO

A principal contribuição deste trabalho foi demonstrar que a impostação de mão em plantas de parietária pode interferir no estado psicoativo em processo de cura do ser humano. Apesar de ser baseado em evidência anedótica e poder estar sujeito ao efeito placebo, outros estudos experimentais podem ser indicados para elucidar os mecanismos subjacentes aos efeitos biológicos das terapias de impostação de mãos, no campo do biocampo nos organismos vivos. Sugere-se investigar, com precisão, o tempo necessário para que efeitos psicológicos possam ser constatados.

6 REFERÊNCIAS

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BOSE, Jagadish Chandra. Plant and animal response. Proc. R. Soc. Med., v. 13 (Gen_Rep), p. 1–17, 1920. doi:10.1177/003591572001300505.

COSTA, Gilmar da; SILVA, Patrícia Sanches da. Tratamento bioenergético: estudo farmacológico de plantas medicinais da Pastoral da Saúde Alternativa de Cotriguaçú, MT. Biodiversidade, v.13, n.1, p. 115-124, 2014.

DEVIDE, Antonio Carlos Pries. Relato de atividade do Curso de longa duração: Capacitação pedagógico-profissional em agroecologia. Tema do primeiro módulo - Sistemas Agroflorestais: Teoria e práticas de manejo. blog da Rede Agroflorestal do Vale do Paraíba. 11 de jun. 2019. Acesso em: 08 mai. 2021. Disponível em: http://redeagroflorestalvaledoparaiba.blogspot.com/2019/06/relato-de-atividade-do-curso-de-longa.html

LIVNI, Ephrat. Hearth of Barjness: Japanese “forest medicine” is the science of using nature to heal yourself— wherever you are. Quartzy Creative, Life as Laboratory. 2018. Acesso em: 05 mai. 2021. Disponível em: https://qz.com/1208959/japanese-forest-medicine-is-the-art-of-using-nature-to-heal-yourself-wherever-you-are/

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OLIVEIRA, R. M. J. de. Avaliação de efeitos da prática de impostação de mãos sobre os sistemas hematológico e imunológico de camundongos machos. 2003. Dissertação (Mestrado em Ciências). Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo. 2003. 75 p.

OLIVEIRA, R. M. J. de. Efeitos da prática do Reiki sobre aspectos psicofisiológicos de qualidade de vida de idosos com sintomas de estresse: Estudo placebo e randomizado. 2013. Tese (Doutorado em Ciências) Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, 2013. 165f.

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XAVIER, Francisco Cândidio. 1944. Nosso Lar (Obra Mediúnica). 26 ed., Federação Espírita Brasileira, 281 p.

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