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ESCOLA DE GOVERNO EM SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO PRISCYLLA DANIELLE DE SIQUEIRA FRAGA PROJETO DE INTERVENÇÃO:

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Academic year: 2022

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ESCOLA DE GOVERNO EM SAÚDE PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

PRISCYLLA DANIELLE DE SIQUEIRA FRAGA

PROJETO DE INTERVENÇÃO:

AÇÃO EDUCATIVA EM SAÚDE PARA O CUIDADO DE PESSOAS HIPERTENSIVAS: REORGANIZAÇÃO DO PROGRAMA HIPERDIA E

QUALIFICAÇÃO DE UMA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE CUSTÓDIA - PERNAMBUCO.

Serra Talhada, 2017

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PRISCYLLA DANIELLE DE SIQUEIRA FRAGA

PROJETO DE INTERVENÇÃO:

AÇÃO EDUCATIVA EM SAÚDE PARA O CUIDADO DE PESSOAS HIPERTENSIVAS: REORGANIZAÇÃO DO PROGRAMA HIPERDIA E

QUALIFICAÇÃO DE UMA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE CUSTÓDIA – PERNAMBUCO.

Orientador (a): Sandra Luzia Barbosa de Sousa.

Serra Talhada, 2017

Projeto de Intervenção apresentado ao Curso de Especialização em Saúde Pública, para obtenção do título de Especialista em Saúde Pública.

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RESUMO

A hipertensão arterial, conhecida como principal fator de risco de morbidade e mortalidade cardiovascular, é conceituada como uma síndrome caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados associados a alterações metabólicas, hormonais, que consistem na hipertrofia cardíaca e vascular. Nas estatísticas de saúde pública percebe-se que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) tem alta prevalência e baixas taxas de controle, falha na adesão do tratamento, sendo considerada um dos mais importantes problemas de saúde pública.

Compreende-se que em muitos indivíduos a hipertensão se manifesta associada a outras patologias, o que aumenta o padrão de morbidade gerando altos custos econômicos. Na assistência integral à saúde, é necessário tratar o indivíduo como um todo e a Unidade de Saúde da Família se insere neste contexto de prevenção, promoção e assistência, para evitar complicações, com o controle da HAS. Percebe-se que os gastos em saúde são minimizados se a intervenção for feita na atenção primária, evitando-se gastos com a atenção secundária ou terciária. O presente projeto visa qualificar o processo de trabalho na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Matadouro (Custódia/Pernambuco), com vistas à promoção em saúde dos usuários portadores de HAS dessa comunidade, como o objetivo de implantar oficinas de educação permanente, inserindo a estratificação de risco cardiovascular como ferramenta condutora para melhorar a assistência aos usuários hipertensos. Tem proposta de mensurar o quantitativo de usuários com HAS, capacitar a equipe sobre a classificação de risco para o acompanhamento adequado à cada usuário, promovendo oficinas de educação permanente e consultas de acompanhamento mensal.

Palavras-chaves: Hipertensão, Fatores de Risco, Atenção Primária à Saúde.

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ACS – Agente Comunitário de Saúde AVC – Acidente Vascular Cerebral DML – Depósito de Material de Limpeza ESF – Estratégia de Saúde da Família

ESUS AB - estratégia do Departamento de Atenção Básica IAM – Infarto Agudo do Miocárdio

NASF – Núcleo de Apoio a Saúde da Família PA – Pressão Arterial

PAD – Pressão Arterial Diastólica PAS – Pressão Arterial Sistólica

PES – Planejamento Estratégico Situacional

PMAQ – Programa de Melhoria do Acesso a Qualidade da Atenção Básica PSF – Programa Saúde da Família

SIAB – Sistema de Informação Ambulatorial SMS – Secretaria Municipal de Saúde

SUS – Sistema Único de Saúde

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 5

2. JUSTIFICATIVA ... 6

3. OBJETIVOS ... 11

4. REVISÃO DE LITERATURA ... 12

5. MÉTODOS ... 16

6. RESULTADOS ESPERADOS ... 20

7. VIABILIDADE ... 21

8. CRONOGRAMA ... 22

9. ORÇAMENTO ESTIMADO ... 23

10. FINANCIAMENTO ... 23

REFERÊNCIAS ... 24

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1. INTRODUÇÃO

A Hipertensão Arterial é, sabidamente, uma doença de alta prevalência nacional e mundial. Os valores limítrofes para adultos são definidos pela Pressão Arterial Sistólica (PAS) entre 130 e 139 mmHg e Pressão Arterial Diastólica (PAD) entre 85 e 89 mmHg. A pressão arterial ideal para a minimização do risco de problemas cardiovasculares situa-se abaixo de 120/80mmHg (SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO, 2017).

Segundo Lourenço (2007), as doenças cardiovasculares no Brasil nos últimos cem anos aumentaram a incidência entre os grupos populacionais, e este fato deve-se às modificações nos modos de produzir e reproduzir vivenciados pela sociedade contemporânea.

Tais transformações desencadearam a necessidade de novos estilos de vida entre os indivíduos, o que determinou o surgimento de distintos modos de adoecimento e morte nos diferentes grupos sociais homogêneos, ou seja, aquelas pessoas que compartilham de semelhantes formas de vida e do perfil de morbidade (apud ARAÚJO, PAZ, MOREIRA, 2010).

Concretamente, „ser hipertenso‟ poderá gerar déficits no processo saúde-doença individual e/ou coletivo, influenciado pelos determinantes sociais e de saúde distintos.

Em relação à magnitude, o problema da hipertensão arterial para o Sistema Único de Saúde é um dos mais importantes. Dos 35% da população diagnosticada com HAS (17 milhões de brasileiros), 75% do atendimento deste grupo é realizado na Atenção Primária por serviços ligados ao SUS, o que determina a necessidade de investimentos financeiros constantes para o desenvolvimento das ações ligadas à promoção, prevenção e tratamento, mas, principalmente, na recuperação dos acometidos por complicações dessa doença decorrente do mau controle pressórico no decorrer da vida (ARAUJO et al, 2010).

Possui evolução clínica lenta, e uma gama de fatores e quando não tratada adequadamente, resulta em graves complicações, temporárias ou permanentes.

Segundo o Ministério da Saúde em meio às diferentes possibilidades que vêm sendo experimentadas no âmbito da reorganização dos serviços de saúde, o Programa de Saúde da Família (PSF), concebido pelo Ministério da Saúde (MS) em 1994, vem se consolidando como eixo reestruturante da atenção básica. A equipe mínima é composta por um médico, um enfermeiro, um auxiliar ou técnico de enfermagem, um cirurgião-dentista, um auxiliar ou técnico de saúde bucal e de no mínimo no máximo doze agentes comunitários de saúde (que devem acompanhar no máximo 750 pessoas).

O Programa Saúde da Família surge desejando-se que sirva de exemplo de um novo tipo de assistência distinto do modelo que se tinha, visando o cuidado coletivo com o outro.

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Diferente do perfil epidemiológico do passado, onde se morria mais por doenças infectocontagiosas, nas últimas décadas houve uma importante mudança no perfil da mortalidade da população brasileira, com aumento dos óbitos causados por doenças crônico- degenerativas e causas externas (DUARTE, 2012).

Segundo o Departamento da Atenção Básica a estratégia do PSF propõe uma nova dinâmica para a estruturação dos serviços de saúde, bem como para a sua relação com a comunidade e entre os diversos níveis e complexidade assistencial. Assume o compromisso de prestar assistência universal, integral, equânime, contínua e, acima de tudo, resolutiva à população, na unidade de saúde e no domicílio, sempre de acordo com as suas reais necessidades – além disso, identifica os fatores de risco aos quais ela está exposta, neles intervindo de forma apropriada (BRASIL, 2010).

A dinâmica proposta pelo PSF representa tanto uma estratégia à forma de prestação da assistência à saúde, centrada na promoção da qualidade de vida e intervenção nos fatores que a colocam em risco, permite a identificação mais organizada e um melhor acompanhamento dos indivíduos com ações interdisciplinares e intersetoriais.

Outra situação que agrava a saúde da população adulta deve-se à ineficácia e iniquidade dos serviços de saúde ofertados nos espaços locais de construção das políticas de gestão e de cuidado. Estes fatores representam um dos pontos de estrangulamento para a efetivação das ações de acompanhamento e tratamento da hipertensão nos serviços primários de saúde, associado a não adesão terapêutica do usuário e práticas profissionais fragmentadas sem fortalecimento, e com base no paradigma biomédico que traz em sua concepção a cura do corpo mediante intervenções focadas na clínica tradicional (ARAÚJO et al, 2010).

Para conhecer como se processam as práticas cotidianas de cuidado em saúde realizadas pelas equipes junto aos adultos hipertensos assistidos pela Estratégia Saúde da Família do Matadouro (Custódia/Pernambuco), propusemo-nos a investigar esta realidade assistencial, pois o tratamento da hipertensão arterial sistêmica não se dá de modo unidirecional e sofre influência dos costumes e hábitos de vida que os indivíduos assumem ao longo de sua existência. Segundo levantamento de dados obtidos nas fichas de produção do E- SUS, observou-se que menos de 30% dos usuários cadastrados no Programa Hiperdia faziam acompanhamento mensal.

Como profissional da saúde, com graduação em Enfermagem, com experiência na assistência direta aos usuários, e hoje por assumir um cargo de coordenação de equipes de saúde, observo com mais clareza, os gastos com pacientes descompensados, alto número de encaminhamentos secundários e aumento do número de óbitos por doenças crônicas. Foi desse pressuposto que se surgiu a necessidade de desenvolver o presente estudo, envolvendo a

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hipertensão arterial sistêmica como problemática prioritária na referida Unidade de Saúde da Família.

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2. JUSTIFICATIVA

Este projeto de intervenção é uma proposta que possibilita um aprendizado qualificado junto aos portadores de hipertensão arterial sistêmica com o objetivo de focar na importância da adesão ao tratamento desta patologia, partindo do ponto de que a falta de conhecimento e orientações dificulta a adesão ao tratamento.

Diante do exposto, visa-se então, a necessidade da realização desse projeto, pois a Unidade de Saúde da Família estudada, comporta um alto índice de hipertensos cadastrados no programa hiperdia (786 cadastrados com hipertensão de um total de 3.439 utentes) e cerca de menos de 30 % desse total realiza consultas e periódicas. Com essa perspectiva o projeto de intervenção irá incentivar a adesão ao tratamento da HAS, para que, assim, possa-se contribuir para melhoria na qualidade de vida, alcançando o controle dessa patologia, além de contribuir com o aumento da adesão ao programa que engaja o hipertenso.

Compreendendo que a estratégia de saúde da família nos possibilita vivenciar grandes oportunidades para o desenvolvimento de um Sistema Único de Saúde (SUS), apesar das dificuldades e barreiras que são encontradas diariamente, desde o financiamento à adesão dos indivíduos ao serviço. Desafios são enfrentados rotineiramente e as recompensas são gratificantes, principalmente quando temos a oportunidade de planejar de forma ordenada a realização de trabalhos com o intuito de prevenir os agravos à saúde, e ao percebermos que um hipertenso está com a Pressão Arterial (PA) controlada, vemos o quanto importante é a adesão ao acompanhamento pela esquipe da ESF.

O Departamento da Atenção Básica ainda destaca que, um dos principais objetivos é gerar novas práticas de saúde, nas quais haja integração das ações clínicas e de saúde coletiva. Para que essa nova prática se concretize, faz-se necessária a presença de um profissional com visão sistêmica e integral do indivíduo, família e comunidade, um profissional capaz de atuar com criatividade e senso crítico, mediante uma prática humanizada, competente e resolutiva, que envolve ações de promoção, de proteção específica, assistencial e de reabilitação. Um profissional capacitado para planejar, organizar, desenvolver e avaliar ações que respondam às reais necessidades da comunidade, articulando os diversos setores envolvidos na promoção da saúde (BRASIL,2010).

É de extrema importância o desenvolvimento de um projeto de intervenção no contexto da promoção em saúde, em especial no que se refere a pacientes portadores de hipertensão e da mesma forma de outras doenças crônicas. Estas advêm do novo modelo de vida dos brasileiros, onde o acesso a recursos tecnológicos, envelhecimento populacional,

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sedentarismo e outros hábitos de vida têm tomado acentuado espaço em nosso atual contexto de vida.

Diante de tantas mudanças, a atenção primária à saúde necessita de uma nova reordenação dos serviços prestados aos usuários de saúde, a nossa porta de entrada tem sido procurada com mais frequência por pacientes com doenças de caráter crônico, o que a configura como grande responsável na resolutividade dos problemas neste nível.

Através da implantação do SUS que, a partir de 1994, se inicia um novo modelo assistencial, A ESF (Estratégia de Saúde da Família) com a finalidade de trabalhar o preceito da promoção à saúde, sendo esta uma importante ferramenta adotada na política pública brasileira (LOPES et al., 2010).

Um dos recursos para prover tais cuidados integrais pode ser pelo desenvolvimento de grupos educativos, principalmente se esses se constituírem em espaços de interação e discussão coletiva entre equipe e comunidade. Nesse sentido, autores como Carneiro (2012) e Fortuna (2011) apontam que, tradicionalmente, nos grupos educativos, há predominância de passagem de informação, centradas em patologias, com o predomínio de concepções pedagógicas tradicionais e transmitidas de forma verticalizada, fragilizando a integração e discussão coletiva.

Modificações de estilo de vida são de fundamental importância no processo terapêutico e na prevenção da hipertensão. Alimentação adequada, sobretudo quanto ao consumo de sal, controle do peso, prática de atividade física, tabagismo e uso excessivo de álcool são fatores de risco que devem ser adequadamente abordados e controlados.

Entende-se, diante do exposto, que o conceito prevenção obedece a etapas e paradigmas, onde diversas situações podem ser enquadradas de acordo com o estado e situação de saúde do indivíduo. Nesse momento a promoção da saúde toma grande importância configurando-se como item fundamental no processo da atenção primária à saúde, onde os profissionais inseridos na estratégia de saúde da família necessitam estar sensíveis aos hábitos de vida da comunidade sob sua responsabilidade.

A todos os atores envolvidos na atenção primária, desde profissionais a gestores, principalmente os que estão inseridos na estratégia saúde da família, resta o desafio maior:

gerenciar, que vai desde atuar com precisão propondo abordagens coletivas (grupos, campanhas e outros), além de ações individuais e de rotina nas unidades (consultas médica, de enfermagem, de odontologia e/ou com os profissionais do NASF), acrescentando-se, nesse

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mesmo contexto, uma atuação de qualidade e efetiva dos ACS nas visitas domiciliares para que o acompanhamentos seja feito adequado e com foco na morbidade cuidada.

Diante de tudo o que foi explanado sobre o agravo da hipertensão arterial, fica muito claro a dimensão do problema, bem como a necessidade de atuação frequente frente às necessidades de saúde deste público. A promoção à saúde realizada de forma eficaz pode minimizar gastos públicos que vão desde os farmacoterápicos ao alto custo das internações provenientes de complicações advindas da HAS.

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3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral:

Reorganizar o processo de trabalho da Unidade de Saúde da Família direcionado aos usuários utilizando a educação em saúde e inserindo a estratificação de risco cardiovascular como ferramenta condutora para melhorar a assistência aos usuários hipertensos, pertencentes à USF do Matadouro, no município de Custódia/PE.

3.2 Objetivos Específicos:

3.2.1 Realizar diagnóstico situacional da unidade para avaliar quantos usuários são cadastrados, quantos são acompanhados e quantos fazem adesão ao tratamento;

3.2.2 Realizar um levantamento com os ACS dos utentes cadastrados na USF com possíveis alterações na pressão arterial nos últimos 6 meses;

3.3.3 Promover capacitação com foco diferenciado aos diversos profissionais que compõe a equipe de saúde da família sobre classificação de risco da hipertensão arterial;

3.2.4 Recadastrar todos os hipertensos da ESF Matadouro com base na de classificação de risco;

3.2.5 Implantar um programa de oficinas de educação permanente em conjunto com a equipe do NASF para prática de ações educativas, a fim de proporcionar aos hipertensos informações sobre a sua doença e mecanismos de controle e da importância na corresponsabilidade no cuidar da saúde

3.2.6 Implantar o “Meu acompanhante favorito” – inserindo a pessoa de maior confiança e proximidade nas consultas mensais e nos grupos educativos.

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4. REVISÃO DE LITERATURA

Conforme Ministério da Saúde (BRASIL, 2006), a hipertensão arterial (HA) ou hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma das patologias que acomete grande parte da população brasileira sendo a mais frequente das doenças cardiovasculares. É também como fundamental fator de risco para as complicações mais comuns como acidente vascular cerebral (AVC) e infarto agudo do miocárdio (IAM), além da doença renal crônica terminal.

O Ministério da saúde alerta que Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo. Ela é um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral, por 25% das mortes por doença arterial coronariana e, em combinação com o diabete, 50% dos casos de insuficiência renal terminal. A prevalência na população urbana adulta brasileira varia de 22,3% a 43,9%, dependendo da cidade onde o estudo foi conduzido (BRASIL, 2006, p. 9).

O programa saúde da família nasceu num contexto onde sofria críticas, estas o colocavam numa posição de atenção restritiva. Porém, seu crescimento nos últimos anos e sua evidente importância o elevou a uma estratégia de mudança nos moldes da atenção básica. O controle e detecção da hipertensão arterial têm sido atribuição fundamental na saúde da família, configurando-se desta forma ação imprescindível na saúde do adulto em seu estádio inicial, sendo também uma estratégia de trabalho após o pacto pela Saúde em de defesa da vida, de 2005 (RABETTI; FREITAS, 2011).

“A equipe deve cumprir carga horária de 40 horas semanais. Cada unidade básica de saúde atende uma população de até 4.000 pessoas” (BRASIL, 2011).

4.1 CLASSIFICAÇÃO

A hipertensão arterial tem diversas formas de ser classificada, segundo Brasileiro Filho (2000) as principais são: a) suas causas (hereditariedade e fatores ambientais), b) aspectos hemodinâmicos (resistência periférica/débito cardíaco); c) característica clínica (rigidez arterial, hipertrofia cardíaca, concentração plasmática de aldosterona elevada,

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hiperatividade do sistema nervoso simpático, disfunção endotelial, obesidade e alteração de adipocinas plasmáticas) e prognósticos.

De acordo com a evolução do prognóstico, a hipertensão arterial pode ser benigna ou maligna. Segundo o mesmo autor na hipertensão arterial benigna, que corresponde a grande maioria dos casos, as cifras tensionais não são muito elevadas.

Ainda neste contexto Brasileiro Filho (2000) indica que na maioria dos casos, os pacientes são assintomáticos ou apresentam manifestações inespecíficas como: cefaleia, tonteira, ou cansaço e ainda se tratando de hipertensão arterial maligna se torna mais grave, pois as cifras tensionais são muito altas (a diastólica em geral ultrapassa 120mm/hg) e complicações graves são comuns.

4.2 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Smeltzer e Bare (2004, p. 905) apontam que a hipertensão é, por vezes, considerada silenciosa pois “[...] as pessoas que a possuem freqüentemente não evidenciam sintomas”.

Ainda segundo os autores, quando os sinais e sintomas específicos apresentam, elas geralmente indicam a lesão vascular, com manifestações especificas relacionadas com órgãos servidos pelos vasos afetados, como angina ou o acidente vascular cerebral.

4.3 DIAGNÓSTICO

Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2006) é necessário ter cautela antes de diagnosticar alguma pessoa como hipertensa, tanto pelos riscos de um diagnóstico falso positivo como pela repercussão na própria saúde do indivíduo e custo social resultante.

Em indivíduos sem diagnostico prévio e níveis de PA elevada em aferição, recomenda-se repetir a aferição de pressão arterial em diferentes períodos, e em pelo menos de oito a dez dias antes de caracterizar a presença de HAS.

De acordo Smeltezer e Bare (2005), a hipertensão arterial é diagnosticada através de exames laboratoriais rotineiros que incluem a urinálise, bioquímica sanguínea, glicemia em

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jejum, creatinina, potássio, analise dos níveis de sódio, colesterol total e lipoproteína de alta densidade (LDH) e um eletrocardiograma com 12 derivações.

A avaliação dos exames pode ser feita pelo médico da ESF sendo ele o responsável em fechar o diagnóstico e caso seja necessário ele também pode pedir acompanhamento de um cardiologista.

4.4 TRATAMENTO

Basicamente, há duas abordagens terapêuticas para a hipertensão arterial: o tratamento baseado em modificações do estilo de vida e o tratamento medicamentos. A abordagem mais fácil e principal para a prevenção da hipertensão é a adoção de hábitos de vida saudáveis.

As principais estratégias para o tratamento não farmacológico consistem em controle de peso, adoção de hábitos alimentares saudáveis, redução do consumo de sal de bebidas alcoólicas, abandono do tabagismo e prática de atividade física regularmente.

Sendo a hipertensão primaria uma doença que não tem cura, seu tratamento deve persistir por toda a vida. No entanto, geralmente pode ser controlada por dois tratamentos distintos as modificações no estilo de vida e com uso de medicamentos.

4.5 COMPLICAÇÕES

A elevação da pressão arterial representa um problema de saúde comum com consequências generalizadas e, algumas vezes devastadoras, quase sempre permanece assintomática até uma fase tardia da sua evolução, constituindo um dos fatores de risco mais importante na cardiopatia coronariana e nos acidentes vasculares cerebrais, além disso, pode resultar em hipertrofia cardíaca com insuficiência cardíaca (cardiopatia hipertensivo), dissecção da aorta e insuficiência renal (ROBBINS, 2000).

A lesão característica da hipertensão, no coração, apresenta-se como hipertrofia, ou seja, espessamento das paredes do ventrículo esquerdo, com aumento do peso a diminuição da cavidade. Esse aumento da massa ventricular esquerdo não é acompanhado pelo aumento da

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circulação coronária, o que acarreta alteração entre gasto energético e oferta, levando a isquemia miocárdica. (BRASIL, 2006).

4.6 EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE

De acordo com a Política de Educação Permanente em Saúde (BRASIL, 2004), a integralidade do atendimento é a referência central para orientar as ações de saúde voltadas, ao mesmo tempo, para o indivíduo, a família e a comunidade, em grau de complexidade crescente e nos aspectos preventivo, curativo e de promoção. A EPS destina-se à transformação do modelo de atenção, fortalecendo a promoção e a prevenção em saúde, para que a atenção integral seja a referência do trabalho visando a autonomia dos sujeitos na produção da saúde.

A Educação Permanente em Saúde (EPS) é uma perspectiva de aprendizagem no trabalho, é uma estratégia de educação para as equipes de saúde e para os usuários em geral.

Desenvolvida no próprio cenário, trabalha com grupos educativos, usando a problematização de situações e a educação popular como ferramentas de trabalho. Nos grupos troca-se saberes, posições, poderes, afetos e mudanças no processo de trabalho.

Observou-se que no município de Custódia não foi realizado projetos de intervenção com foco na educação à saúde de hipertensos, da mesma forma que não foram desenvolvidos qualquer outro tipo trabalho sobre educação permanente com equipes de saúde da família e usuários.

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5. MÉTODOS

5.1 Tipo de Estudo:

Trata-se de um projeto de intervenção para desenvolver estratégias para melhoria da adesão ao tratamento dos pacientes portadores da hipertensão arterial sistêmica da UBS Matadouro. Como benefício, espera-se conseguir captar maior número de usuários com hipertensão arterial a realizar consulta de acompanhamento mensal e uma maior participação nos grupos de educação permanente.

Para tanto, a partir do Método Simplificado do Planejamento Estratégico Situacional – PES, foi elaborado o plano de intervenção que ocorreu em três etapas sendo: a) diagnóstico situacional e b) revisão bibliográfica.

Este projeto de intervenção que está sendo realizado na unidade de saúde da família do Matadouro que após levantamento situacional constatou-se que: o número de hipertensos cadastrados na área de atuação da ESF Matadouro é menos do que relatado pelas agentes comunitárias de saúde, posteriormente foi observada juntamente com a equipe da unidade a dificuldade de realização de ações de promoção/educação em saúde com este público (dificuldades vivenciadas pela não adesão/participação nas ações de educação em saúde) e analisando nosso contexto de atenção à saúde no que se refere ao assunto prevenção e promoção.

5.2 Local do Estudo e Caracterização da População:

A pesquisa será realizada no município de Custódia/PE, localizada na mesorregião do Sertão Pernambucano. A população recenseada e estimada é de 36.184 habitantes, e a maioria da população residente é urbana. O município atualmente conta com 11 Unidades Básicas de Saúde (UBS), que funcionam como Estratégia de Saúde da Família, o que representa uma cobertura total da população adscrita no Sistema Local de Saúde.

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5.2.1 Unidade Básica de Saúde da Família Matadouro

A Unidade Básica de Saúde da Família Matadouro localiza-se na Avenida Inocêncio Lima S/N, Bairro Matadouro no município de Custódia-PE. Possui uma equipe completa e multidisciplinar composta por: 01 (um) médico do Programa Mais Médico, 01 (uma) enfermeira, 01 (uma) técnica de enfermagem, 08 (oito) agentes comunitários de saúde, além disso, existe 01 (uma) dentista, 01 (uma) auxiliar em saúde bucal, 01 (uma) recepcionista, 01 (uma) auxiliar de serviços gerais e 02 (dois) vigias. A área física da UBS é adequada, contendo várias salas como consultório médico, sala para enfermagem, sala de inalação, sala de curativos, sala para os agentes comunitários de saúde, um consultório para a equipe do Núcleo de Apoio a Saúde da Família, consultório dentário com uma sala de atividades educativas com escovódromo, uma sala de observação, depósito de material de limpeza, farmácia, sala de esterilização, cozinha, banheiros e sala de espera, depósito de resíduo contaminado/comum. O funcionamento é de segunda à sexta-feira, das 07h:00 às 16h:00.

A área está composta de 08 (oito) microáreas, são 1.605 famílias e um total de 3.439 pessoas cadastradas no sistema E-SUS AB, em 2015. Através dos registros existentes no Sistema de Informação de Atenção Básica (SIAB), em abril de 2014, concluiu-se que a maioria da população adscrita são adultos e idosos e desses, aproximadamente, um terço são portadores de doenças crônicas como Hipertensão Arterial e Diabetes.

5.2.2 Diagnóstico situacional do UBS Matadouro

A partir do plano de estratégias que visou ao estabelecimento do diagnóstico situacional da comunidade usuária dos serviços do UBS Matadouro, foram detectados vários problemas, que considerando a temática (baixa adesão dos hipertensos as consultas de acompanhamento), nortearam fatores como: quantidade inadequada de alguns medicamentos na farmácia; consulta médica com escuta desqualificada, baixa adesão dos pacientes portadores de hipertensão e diabetes ao tratamento farmacológico; acompanhamento inócuo de parte dos ACS; abandono do tratamento medicamentoso dos portadores de doenças crônicas; uso inadequado das medicações de uso contínuo.

O diagnóstico, realizado por meio dos sistemas de informação, permitiu conhecer a realidade social, econômica, política, cultural, ambiental, epidemiológica e de morbimortalidade da população. A partir desse diagnóstico, definiram-se as necessidades da população, as quais se tornaram base do planejamento local de saúde. Vários problemas foram

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identificados, em parceria da equipe da UBS, durante o diagnóstico situacional. Entretanto, a não adesão à consulta de acompanhamento e a terapêutica medicamentosa dos hipertensos foi considerada prioritária, devido à equipe considerar possuir certa governabilidade sobre tal problema. O grande número de pacientes hipertensos cadastrados (786 usuários) chamou a atenção da equipe no sentido de alertá-la sobre a necessidade de realizar ações para aumentar os números de adeptos ao acompanhamento mensal, que é outro fator que preocupa a equipe, pois o quantitativo é aquém do desejado. E, para atingir esse objetivo, deve ser elaborada uma proposta de intervenção no processo de atendimento do paciente hipertenso e o elo que o usuário tem com a unidade de saúde promovido pela educação permanente.

5.3 Período do Estudo:

O referido projeto terá duração de 18 meses, com início em janeiro de 2017 e avaliação final em junho de 2018.

5.4 Coleta de Dados:

Inicialmente, realizou-se o levantamento por meio do número de cadastros pelo SIAB na Secretaria Municipal de Saúde.

Além disso, a observação ativa foi realizada na vivência na comunidade da UBS, durante as consultas médicas, acolhimento e visitas domiciliares dos ACS, enfermeira e médico, observando os problemas de saúde mais prevalentes, seguimento de tratamento, estilo de vida dos moradores, moradia e nível de escolaridade.

Os pacientes serão convidados através de convites individuais, no momento do convite o usuário irá responder um questionário para que possa ser integrado nos grupos pré- estabelecidos. Este a participará de uma palestra sobre a importância da adesão ao tratamento da hipertensão, que será ofertada na sala de reuniões na dita USF, será utilizado como recurso audiovisual datashow (para uma melhor compreensão do assunto a ser abordado), contará com a participação da equipe da USF Matadouro, o nutricionista do NASF e um cardiologista do município como convidado. O público alvo das ações de promoção será os hipertensos,

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porém a equipe protagoniza o projeto de intervenção porque a finalidade do mesmo é sensibilizar os profissionais inseridos na ESF a realizarem mais ações promotoras/ educadoras em saúde.

5.5 Análise dos Dados:

A ação será avaliada mensurando-se o grau de participação do público alvo, tanto nas ações de hiperdia (acompanhamento nas consultas mensais), como em outras de caráter educativo. Para avaliação das ações a unidade terá um caderno único para registro de ações de promoção à saúde voltadas para hipertensos, onde serão colhidas as assinaturas dos participantes durante o desenvolvimento das atividades, permitindo o registro numérico da participação deste público nas ações de todos os profissionais, tanto as individualizadas, quanto as realizadas em grupo: assim como o registro em fotos e nas fichas de produção diária (ficha de atendimento individual ou atividade coletiva do E-SUS AB).

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6. RESULTADOS ESPERADOS

Tendo em vista a formatação e característica do projeto de intervenção, a análise dos dados será realizada de forma contínua e conforme previsto no cronograma.

Espera-se que, a partir do projeto de intervenção, mudanças sejam realizadas de forma que a atenção ao portador de hipertensão arterial sistêmica sofra importantes readequações, onde a comunidade possa ser mais bem assistida. É importante fomentar que a integralidade da assistência a estes pacientes torna-se ferramenta fundamental para a prevenção dos agravos advindos de quadros descompensados das referidas patologias.

Espera-se melhorar a relação/interação entre equipe e utentes com HAS e que, dos 200 convidados, 50% faça acompanhamento mensal por pelo menos 6 meses consecutivos e que na entrevista de avaliação possa identificar os resultados do projeto obtidos com a sua adesão ao acompanhamento na unidade de saúde da família.

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7. VIABILIDADE

O Projeto de Intervenção proposto tem total viabilidade de execução, seja no aspecto financeiro ou seja quanto ao aspecto de funcionalidade. As ações e/ou atividade propostas para o alcance dos objetivos aqui estabelecidos são possíveis de serem alcançadas sem a necessidade de demandar despesas financeiras extraordinárias, pois serão executadas dentro da rotina e fazem parte do rol das atribuições da Equipe de Saúde da Família. Temos os recursos humanos necessários, profissionais técnicos capacitados, assim como os insumos, material de consumo e permanente, que serão utilizados no projeto. A equipe de saúde do território encontra-se disponível à realização do projeto, a fim de fomentar melhorias para o cuidado ao acompanhamento do hipertenso.

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8. CRONOGRAMA

Cronograma de Atividades:

Atividades Previsão

Início Término

Escolha do Tema do Projeto. Janeiro 2017 Fevereiro 2017

Levantamento do número de hipertensos cadastrados. Fevereiro 2017 Abril 2017 Participação como ouvinte na palestra sobre Consulta de

hiperdia na USF Matadouro.

Março 2017 Março 2017

Construção do Conhecimento. Março 2017 Abril 2017

Participação no evento sobre o dia Mundial da Hipertensão Arterial na Academia da Saúde promovido pela USF Matadouro e USF da Cohab.

Abril 2017 Abril 2017

Entrega de parte do projeto para avaliação à ESPPE. Abril 2017 Abril 2017

Aplicação do Projeto. Maio 2017 Junho 2018

Convidar uma porcentagem dos usuários para participar da palestra sobre Adesão ao Tratamento da Hipertensão.

Maio 2017 Junho 2017 Realização da Palestra Adesão ao Tratamento da

Hipertensão com Convidados.

Junho 2017 Junho 2017 Entrega da Cartilha e treinamento dos Agentes

Comunitários de Saúde.

Novembro 2017

Novembro 2017 Acompanhamento do registro do livro de registro de

atendimento /atividade coletiva.

Junho 2017 Dezembro 2017 Entrevista de satisfação com o usuário sobre o

acompanhamento feito pela equipe multiprofissional.

Janeiro 2018 Fevereiro 2018 Reavaliação do Projeto com a equipe multiprofissional. Março 2018 Março 2018 Novo período de atividades de Educação Permanente

com os usuários inscritos no programa hiperdia.

Fevereiro 2018 Abril 2018 Monitoramento Trimestral do Grupo (Acompanhamento

do registro do livro de registro de atendimento /atividade coletiva)

Abril 2018 Maio 2018

Avaliação do Projeto de Intervenção. Junho 2018 Junho 2018

(O projeto tem um caráter contínuo com aplicação gradativa de acordo com a realidade e a necessidade da comunidade e de acordo com a participação dos usuários envolvidos na realização do projeto).

(24)

9. ORÇAMENTO ESTIMADO

Material Quantidade Valor individual (R$) Total (R$)

Convites 200 0,30 R$ 60,00

Questionário 200 0,08 R$ 16.00

Livro Ata 01 15,00 R$ 15,00

Cartilha do ACS 09 4,50 R$ 40,50

Café da Manhã – Palestra 06 82,00 R$ 492,00

Confecção de Lembrancinha 200 0,80 R$ 200,00

TOTAL - - R$ 823,50

10. FINANCIAMENTO

Parte do financiamento será de incentivo da autora do projeto, a fim de ofertar os meios necessários para a viabilização do projeto nos prazos estipulados; será solicitado também apoio institucional da SMS para prover a alimentação que pode ser ofertada com o recurso do PMAQ em âmbito municipal, que tem origem na transferência de recurso do Ministério da Saúde, fundo a fundo.

(25)

REFERÊNCIAS

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Ministério da Saúde, 2013.

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Análise do conceito de promoção da saúde. Revista Texto e Contexto – Enfermagem, Florianópolis, v. 19, n. 3, 2010.

12. RABETTI, A. C.; FREITAS, S. F. T. Avaliação das ações em hipertensão arterial sistêmica na atenção básica. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 45, n. 2, 2011.

13. ROBBINS & COTRAN. Patologia: Bases patológicas das doenças. 8ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.

14. SMELTZER, S.C; BARE B. Histórico e tratamento de pacientes com hipertensão. In:

______. Brunner & Suddarrth. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10, ed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 2004.

15. SMELTZER, S.C; BARE B. Histórico e tratamento de pacientes com hipertensão. In:

______. Brunner & Suddarrth Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10, ed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan, 2005. V3, cap. 29.

16. SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO Informações de Saúde. Informações Cardiológicas. Disponível em: <http://www.sbh.org.br/geral/faq.asp>. Acesso em abril 2017.

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ANEXO

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