3$ o.
ELEITORAL
ESTADOS UNIDOS DO BRASIL
(Decreto a. 21.076, de 24 de fevereiro de 1932)
A N X O rv R I O D E J A N E I R O , 27 D E A G O S T O D E 1935 i \ . Ti
TRIBUNAL SUPERIOR DE JUSTIÇA ELEITORAL
JULGAMENTOS
0 S r . m i n i s d o presidente designou o dia 28 do corrente, para julgamento dos seguintes processos:
1 — Recurso eleitoral n . 3 (relator, S r . desembargador Collares M o r e i r a ) , sendo recorrentes D r . K e r g i n a l d o C a v a l - cante e outros, o r e c o r r i d o o T r i b u n a l R e g i o n a l do !Rio G r a n - de do
:N o r t e . ( C o n t i n u a ç ã o ) .
2 — R e p r e s e n t a ç ã o n . 1.001 (relator S r . desembargador Collares Moreira) do Presidente do T r i b u n a l Regional da P a - rahvba. em que, expondo os m o t i v o s pelos quaes entende n ã o se poder r e a l i z a r a 13 de outubro p r ó x i m o , a e l e i ç ã o p o r suffragio directo, p a r a um Senador F e d e r a l , pede m s t r u c ç õ e s a respeito.
3 — R e p r e s e n t a ç ã o u . 1.604 (relator S r . desembargador Collares Moreira}, sobre a a l t e r a ç ã o do plano de d i v s i ã o e l e i - t o r a l da r e g i ã o do R i o Grande do S u l .
i — A p p e l l n ç ã o c r i m i n a ! t i . 30 (relator S r , D r . M i r a n - da V a l v e r d e ) sendo appellantc a P r o c u r a d o r i a Regional de M i - nas Geracs e appellados M a r i a n a Roberta e o u t r o s .
Secretaria do T r i b u n a l , em 26 de agosto de 1935. —
Âgripino Veado, SecretarioJ U R I S P R U D Ê N C I A E S T A D O D E M I N A S G E R A E S
Consulta n . 1.2.85 C i a s . 6
ado a r t . 30 do Regimento Interno
A G C O R D Ã D
Vistos, e í c .
A c c o r d a m os juizes do T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i - t o r a l converter o j u l g a m e n t o em d i l i g e n c i a p a r a p e d i r i n f o r - m a ç õ e s sobre o í a c t o narrado no i n i c i a l do T r i b u n a l Regional E l e i t o r a l do Estado de Minas Gera.es.
R i o de J a n e i r o , 24 de j u l h o de 1935. — Hermcnegildo
de Barros, P r e s i d e n t e . — José Linhares, R e l a t o r .E S T A D O D E M A T T O G R O S S O
Consulta n . 1.353 — C i a s . 6
ado a r t . 30 dq Regimento Interno
A C G O R D Ã O
V i s t o s , e t c .
A' consulta de J o a q u i m Cesario, t a b e l l i ã o da comarca d s A q u i d a u a n a , se p e r d e r á este cargo pelo facto de assumir o mandato de Deputado á C o n s t i t u i n t e de Matto Grosso, p a r a que f o i eleito,
A c c o r d a m os juizes do T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i - t o r a l em n ã o conhecer da consulta p o r ser d i r i g i d a i m m e d i a - tamente a este T r i b u n a l , segundo cuja j u r i s p r u d ê n c i a , pois que se t r a t a de mandato á l e g i s l a t u r a , ou Constituinte l o c a l , d e v e r i a d i t a consulta ser d i r i g i d a ao T r i b u n a l Regional e s ó em caso de r e c u r s o v i r á s u p e r i o r i n s t â n c i a .
T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i t o r a l , em 29 de j u l h o de 1935. —Hermenegildo de Barros, P r e s i d e n t e . — João Ca-
bral, R e l a t o r .E S T A D O D O P A R A N Á ' C o n s u l t a n . 1.588 C i a s . 6" do a r t .
Interno
30 do Regimento
O T r i b u n a ! , em sua 86" s e s s ã o o r d i n á r i a r e a l i z a d a em 23 de agosto de 1935, sob a p r e s i d ê n c i a do S r . m i n i s t r o H e r m e - negildo de B a r r o s , r e s o l v e u :
1°, n ã o tomar conhecimento da consulta n . 1.602 ( r e l a - tor S r . m i n i s t r o P l í n i o Casado) do Syndicato dos C o m m e r - eiarios, de J o ã o Pessoa ( P a r a h y b a ) , porquanto a mesma de- v n i v i r por i n t e r m é d i o do P r e s i d e n t e do T r i b u n a l R e g i o n a l , u n a n i m e m e n t e ;
2°, responder a consulta n . 1.011 (relator, S r . p r o f e s s o r J o ã o Cabral) do J u i z E l e i t o r a l de Santa V i c t o r i a e n c a m i n h a - da-pelo T r i b u n a l Regional do P a r a n á , declarando que os j u i - zes devem permanecer nas suas sedes n o d i a das eleiçctes m u n i ç i p u c s , seguindo logo depois destas, p a r a a sede do c i r - c u l o da a p u r a ç ã o , sendo q u e . a j u n t a a p u r a d o r a deve r e u n i r - s e ' n o d i a seguinte, l a v r a n d ò - s e a e í a s negativas, a t é que se v e r i f i q u e n u m e r o n a r à o f ü n c c i o n a i r . e n t o :
3", adiar p a r a 7 de setembro p r ó x i m o n convocação d a A s s e m b l í a . C o n s t i t u i n t e cie M a l t o Grosso, u n a n i m e m e n t e .
Secretaria do T r i b u n a l . S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i t o r a l , em 20 de agosto de 1935. — Agripino Veado, S e c r e t a r i o .
A C O O R D Ã O
V i s t o s , e t c .
O T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i t o r a l , tendo em v i s t a a r e c l a m a ç ã o do b a c h a r e l M a r i o A r a ú j o e de outros, pela d e - m o r a na sua transferencia eleitora) do E s t a d o da B a h i a p a r a
o Estado do P a r a i i á , a c c o i d a m em s o l i c i t a r i n f o r m a ç õ e s ao,desembargador Presidente do T r i b u n a l Regional desse u l t i m o Estado, o que s e r á feito em o i f i c i o , acompanhado corn a c ó p i a da r e c l a m a ç ã o .
R i o de J a n e i r o , 12 de agosto de 1935". — EcrmenegUdo
de Barrou, P r e s i d e n t e . — / . du Miranda V a Z r e r r f c / R c l a t o r .E S T A D O D E M I N A S G E R A E S
A B P E L L A C Ã O C R I M I N A L N . 30
(5* classe do a r t . 30, do Regimento Interno')
A p e l l a n t e , D r . P r o c u r a d o r Regional da J u s t i ç a E l e i t o r a ! — App-elladõs, . M a r i a n n a Roberto e outros —"^velafbr, E x í n o . S r . D r . M i r a n d a V a l v e r d e .
P a r e c e r n . 227
A 8 de agosto do ã n n o . p a s s , a d o , M a r i a n n a RobGrto r e q u e -
r e u a sua q u a l i f i c a ç ã o ao J u i z E l e l t o r a l . d e Jacutitígu.' n# - E s -
tado de Minas G e r a e » ,
19ãê Terça-feira 27 B O L E T I M E L E I T O R A L "Agosto de 1035
Os funccionarios m u n i c i p a e s J o s é M a r i a de Campos e K o w i i o de P a i v a a t t e s i a r a i n a identidade pessoal da r e q u e - rente e a verdade das suas d e c l a r a ç õ e s , f l s . 2 .
O t a b e l l i ã o J o s é V a l l a d a r e s C a n a b r a v a reconheceu a l e - tra e a f i r m a da p e t i c i o n a r i a e as f i r m a s dos seus abonado- r e s . F l s . 2 v .
D e f e r i d a a q u a l i f i c a ç ã o , n ã o podendo a alistanda passar o recibo da entrega dos autos, por se confessar analphabeta, o e s c r i v ã o c o m m u n i c o u o facto ao J u i z E l e i t o r a l o q u a l v e r i f i c o u que de facto c i l a n ã o sabia l è r nem escrever. P o r o c c a s i ã o da prova em a u d i ê n c i a p u b l i c a , M a r i a n n a Roberto declarou, entretanto, que o r e q u e r i m e n t o de q u a l i f i c a ç ã o fora por ella p r ó p r i a escripto, copiando-o de u m a n o r m a que lhe fornecera G r e g o r i o Q u i n t i n o de O l i v e i r a , F l s . 9 . O r d e n o u - lhe o J u i z que novamente copiasse a. n o r m a , n ã o conseguindo ella mais do que os resultadus falhos que se v ê e m nos autos, fls. 9 e Í O .
E m c o n s e q ü ê n c i a disso, o J u i z d e t e r m i n o u que se apurasse a responsabilidade c r i m i n a l dos que t i v e r a m p a r t i c i p a ç ã o no í a c t o , sobretudo, a de G r e g o r i o Q u i n t i n o de O l i v e i r a , o m a i s culpado, na e x p r e s s ã o do despacho a f l s . 11 v .
A f l s . 13, J o s é M a r i a de Campos, e K o w n o de P a i v a j u n t a r a m u m a d c e i a r a ç ã o de que h a v i a m abonado a f i r m a da alistanda porque ella, no acto da entrega do documento, a f f i r m a r a tei
1feito o seu r e q u e r i m e n t o , n ã o pondo elles em d u v i d a a a s s e v e r a ç ã o , de modo que foram: colhidos em estado de bòa-Pé, pois, anteriormente, h a v i a m visto, por diversas vezes, M a r i a n n a Roberto assignar o seu n o m e .
A l i s . 15, o t a b e l i ã o Canabravo e x h i b i u a sua defesa, na qual se lê o seguinte:
lendo o P a r t i d o Progressista desta cidade i n c u m b i -
*i]'o a alguns p a r t i d á r i o s das zonas ruraes de a u x i l i a r e m TI q u a l i f i c a ç ã o , no bairro R i b e i r ã o de São Paulo, d i s t a n - te desta cidade mais de dez l d l o m e t r o s . tocou essa i n c u m b ê n c i a no professor de escola r u r a l • G r e g o r i o Q u i n t i n o nV O l i v e i r a , nue_, nesse mister, á parte o i n c i - dente deste processo, nrestmi bons s e r v i ç o s ao r e f e r i d o p a r t i d o . E s i e --enhor forneceu á alistanda M a r i a n n a R o - berto u m a m i n u t a do r e q u e r i m e n t o . Inl qual ella de- f e r i a fazer, cmno aconteee c o m -a grande m a i o r i a do eleitorado das zonas ruraes. e esta, ou porque n ã o s o u - besse copiar, nu.porque ignorasse as d i s p o s i ç õ e s legaes, entregou, a unv portador que p i ' o c u r o u . a p r ó p r i a m i - nuta, que, por engano o á r e v e l i a do professor, v e i o t e r ao posto de a u a l i f i c a ç ã o do P a r i ido m e n c i o n a d o : a l i chegando e em meio ao a t r o p e l l o com que se fazia
o s e r v i ç o , c m commorlo pequeno, c h e i o de m u i t a gente,foi r> dito r e q u e r i m e n t o abonado e enviado com' m u i t o s outros para que eu reconhecesse a letra e f i r m a ; abo- nado por pessoas i d ô n e a s c m i n h a s conhecidas, n ã o vaeillei um instante, no reconhecimento, porque s ó u m acontecimento i m p r e v i s t o p o d e r i a oceasionar o que suceedeu.
Quanto ao reconhecimento na letra e f i r m a da aiisfanoa, acnrescçTitou ellc que o fez, porque a isso era obrigado pelo a r t . 134, paragrapho ú n i c o do Código E l e i t o r a l e n t ã o vigente, sendo certo que a l e i n ã o exige que o r e q u e r i m e n t o seja feito e assignado nn p r e s e n ç a do t a b e l l i ã o , dizendo apenas que. se a letra « a f i r m a forem da alistanda, " p o d e r á o t a b e l l i ã o e x i g i r q u « o r e q u e r i m e n t o seja escripto e assignado em sua p r e s e n ç a " , existindo grande d i f f e r e n ç a entre poderá e deverá.
Gregorio Q u i n t i n o de O l i v e i r a appensou aos autos as a l l e g a ç õ e s de f l s . 19, ás .quaes ainda me r e f e r i r e i .
A f l s . 23. F r a n c i s c o Coscelli, delegado do P a r t i d o P r o - gressista, e x h i b i u a defesa de M a r i a n n a Roberto, assegurando que esta, "sem o testemunho de pessoas extranhas á sua farr.i- liaridade, copia q u a l q u e r escripto que lhe seja apresentado;
que fazia isso c o m difficuldade, pois. f r e q ü e n t o u escolas q u a n - do c r e a n ç a , e, n ã o tendo fido depois o c c a s i ã o de se e x e r c i t a r , q u a s i nada guardou do que aprendera, assignando. p o r é m , p e r - feitamente, o seu p r ó p r i o nome. conforme se deu sempre que teve necessidade de a d q u i r i r direitos ou c o n t r a i r o b r i g a ç õ e s : que, em c a r t ó r i o , ficando profundamente nervosa com o' que lhe aconteceu e com a p r e s e n ç a de pessoas extranhas, entre as qaes o D r . J u i z E l e i t o r a l , foi incapaz de escrever cousa que prestasse; que n f f í r m o u e n t ã o ser seu o r e q u e r i m e n t o , porque, devido á pouca v i s t a de que é dotada, pensou t r a t a r - s e do mesnw r e q u e r i m e n t o que h a v i a f e i t o dias atrnz longo fjo
s u p p ò r que o r e q u e r i m e n t o entrado em c a r t ó r i o corr: a sua assignatura era a n o r m a que lhe h a v i a sido dada p o r G r e - gorio Q u i n t i n o de O l i v e i r a , p a r a ser c o p i a d a .
A f l s . 28 e s t á a denuncia m o v i d a pelo D r . P r o c u r a d o r Regional, a 12 de o u t u b r o do anno passado, contra Marianna.
Roberto, como i n c u r s a nas penas do a r t . 107, § 2°; contra G r e g o r i o Q u i n t i n o de O l i v e i r a , como i n c u r s o nas penas d'o mesmo artigo, p a r a g r a p h o t e r c e i r o ; c o n t r a J o s é M a r i a de C a m - pos e K o w n o de P a i v a , como i n c u r s o no mesmo artigo, p a r a - grapho -sétimo, c c o n t r a o t a b e l l i ã o J o s é V a l l a d a r e s C a n a b r a - v a , como i n c u r s o no mesmo artigo, paragrapho sexto, todos, do Código E l e i t o r a l e n t ã o em v i g o r .
Citados os denunciados ( f l s . 39), apresentaram suas de- fesas escriptas, que se achanv a fls. 42, 44, 35, 37, reiterando a r - gumentos j á u s a d o s .
T i v e r a m u m a d i l a ç ã o p r o b a t ó r i a , c o m m u m de dez dias (fls. 50 v . ) ; j u n t a r a m documentos de f l s . 58 a 09 e, a fls. 72, por i n t e r m é d i o de u m mesmo advogado, o f í e r e c e r a m a l l e g a - ções fiiiaes, arguindo, p r e l i m i n a r m e n t e , o processo de nullo, por ser inepta a d e n u n c i a , pois n ã o mencionou o g r ã o da pena.
em que t e r i a i n c o r r i d o cada u m dos denunciados c n ã o indicoui o tempo em que os c r i m e s t e r i a m sido commetidos. Quanto ao m é r i t o , o defensor a l l e g o u : 1") no concernente á M a r i a n n a Roberto, que n ã o foi a denunciada q u e m entregou em c a r t ó - r i o o r e q u e r i m e n t o i n c r i m i n a d o e. s i m , G r e g o r i o Q u i n t i n o de O l i v e i r a ; que é certo haver a denunciada declarado em j u i z o que t i n h a e s c r i p t o o requerimento, porque elfectivamente o escreveu e o entregou ao professor "Gregorio Q u i n t i n o de O l i - v e i r a o qual, por equivoco, d e i x o u ' e m c a r t ó r i o , n ã o o re-«
q u e r i m e n t o da alistanda. mas a n o r m a que l h e h a v i a forne- cido e que f o r a reconhecida pelos abonadores como sendo do p r ó p r i o p u n h o de M a r i a n n a Roberto; que, reconhecendo em j u i z o o r e q u e r i m e n t o como sendo de sua lavra, a denunciada o fez inconsciente da c r i m i n a l i d a d e do acto, dadas a sua t i - m i d e z e i g n o r â n c i a , n ã o se lhe podendo, por isso, i m p u t a r a i n t e n ç ã o de fraudar o a l i s t a m e n t o : 2") no concernente a G r e - g o r i o Q u i n t i n o de O l i v e i r a , que foi por u m l a m e n t á v e l e q u i - voco que elle. em vez do r e q u e r i m e n t o leito e assignado pela alistanda, entregou em c a r t ó r i o a n o r m a que lhe dera p a r a s e r v i r de m o d e l o ; que, se delicto ello p r a t i c o u , n ã o foi o do a r t . 10/, § 3° indicado na denuncia, porque a p e t i ç ã o de fo- lhas ?>, n ã o é, no r i g o r da techniea. uni documento, tendo tal caracter apenas os papeis que com o requerimento de q u a l i f i c a ç ã o se apresentam; que, se c r i m e houve, t e r i a sido o de fazer a autoridade u m a falsa d e c l a r a ç ã o para fins c l e i - toraes, i n c i d i n d o assim nas penas do a r l . 107, § 2
o; 3") no concernente a J o s é M a r i a de Campos e K o v n o do P a i v a que houve equivoco por parte da P r o c u r a d o r i a Regional na c l a s - s i f i c a ç ã o do delicio, que n ã o pode ser a do § 7
odo a r t . 107, porquanto os denunciados nada a U e s k i r a m junto ao t a b e l l i ã o , de modo que, se c r i m e p r a t i c a r a m , foi quando m u i t o o do a r - tigo 107, § 2
o) ; 4
o) no concernente ao t a b e l l i ã o Canabrava, porque, se este n ã o usou da cautela aconselhada pelo art. 134, paragrapho ú n i c o , foi devido ao facto de conhecer p e r f e i t a - mente as assignaturas. dos abonadores e saber tratar-se de funccionarios p ú b l i c o s i d ô n e o s o incapazes de attestar u m a falsidade.
A f l s . 80 e s t á o a c c o r d ã o pelo qual o T r i b u n a l Regional desprezou a p r e l i m i n a r de n u l l i d a d e do processo, j u l g o u i m - procedente a a c ç ã o penal e absolveu os denunciados. E i s os fundamentos do a c c o r d ã o :
a) F i c o u provado nos autos que a p r i m e i r a de-
n u n c i a d a é analphabeta e n ã o revelou i n t e n ç ã o c r i m i - nosa de fraudar o alistamento, ao tentar receber o processo de sua q u a l i f i c a ç ã o e ao declarar que a p e t i - ção nesse processo existente era s u a . Pessoa r ú s t i c a , sem traLo de coisas referentes ;í j u s t i ç a eleitoral, f o i p r o c u r a d a onde m o r a , no d i s t r i c l o para alistar-se e" l á compareceu sem d i s c e r n i r a responsabilidade do acto- 6) O delicto i m p u t a d o a G r e g o r i o Q u i n t i n o ó o do p a - r a g r a p h o .3°, que se inscreve — " F o r n e c e r ou usar d o - cumentos falsos ou falsificados par,i fins e l e ü o r a e s " . A i n t e l l i g e n c i a desse d i s p o s i t i v o — quanto á e x t e n s ã o do v o c á b u l o "documentos" e s t á , — pela lei e l e i t o r a l mesma, estabelecida, como se v6 do a r t . 103, § 2",.
onde se l ê . O j u i z r e c o r r i d o . . . f a r á s a h i r os autos c o m
a sua resposta e documentos em que se f u n d a r . T e m .
pois, a e x p r e s s ã o o l i m i t e de r e f e r i r - s e t ã o somente ;í
p r o v a documental, ã q u e l l a que. na f ô r m a do decreto
n . 3.084. de 1898, d i r e i t o s u b s i d i á r i o no caso, está,
expressa, nos a r t s . 203 e seguintes desse mesmo de-
c r e t o . Nesses termos, a p e t i ç ã o de q u a l i f i c a ç ã o , que é
Te tv-a-feira 27
a peca processual a u t b e n ü c a — n ã o é documento c certo*é o apftorisma nullum crimen sine lege. -Não e s t á portanto, p r e v i s t o na l e i eleitora! o delicto que a
•esse denunciado se i m p u t a , c) A defesa de J o s é V a l - ladares — t e m p r o c e d ê n c i a . Na verdade, a a t t e s t a ç ã o da identidade do qualificando e a de h a v e r sido p o r
«lie escripta e assignada a p e t i ç ã o do q u a l i f i c a ç ã o , teve o escopo de f a c i l i t a r o processo do a l i s t a m e n t o . Se duas testemunhas -abonadas, no caso, attestaram a autiienticidade da letra e f i r m a , á denunciada M a r i a n - n a Roberto attribuidos, n ã o lhe cabe. ao t a b e l l i ã o de- nunciado, responsabilidade pelo delicto do a r t . 107.
§ 6
o, — p o r q u e : 1°) N ã o reconheceu como v e r d a d e i r a a -letra e f i r m a , dando o motivo — por e x e m p l o : de a conhecer, _pu de h a v e r sido l a n ç a d a s em sua p r e s e n ç a ,
"""i Omisso o reconhecimento quanto á sua f i r m a , é de crer-se que a a t t e s t a ç ã o de autiienticidade dessa letra e f i r m a da requerente, f i r m a d a pelo 3° e 4
od e n u n c i a - dos — f e r a a causa determinante do reconhecimento.
"No que se refere a K o v n o de P a i v a e J o s é M a r i a de Campos, denunciados como incursos n o a r t . 107, p a - ragrapho 7" do Código E l e i t o r a l , a i m p r o c e d e n c i a da a c ç ã o foi "julgada por empate, prevalecendo o voto f a - v o r á v e l nos denunciados proferidas pelos Sr-""., j u i z e s O i i y de. Menezes e José. R i b e i r o V i a n n a , contra os do S r . j u i z W a l f r i d o Andrade o do r e l a t o r do f e i t o .
Do voto f a v o r á v e l desses juizes o fundamento fora, n ã o só a i n e x i s t ê n c i a de dólo dos agentes, quanto n ã o haverem elles ntlestado junto ao t a b e l l i ã o a i d e n - tidade de l e t r a e f i r m a da alistanda. na e x p r e s s ã o do a r t . 107. § 7
o. Canrcllndns tres p a l a v r a s . B e l l o H o r i - zonte, 10 de m a i o de 1935.
Não se conformando
1com a d e c i s ã o , o representante do M i n i s t é r i o P u b l i c o E l e i t o r a l , delia i n t i m a d o a 23 cie m a i o do corrente anno, a p p e l l o u a 25. conforme c e r t i d ã o o termo de f l s . 81 e 8 1 . As' r a z õ e s de a p p e l l a ç ã o e s t ã o a f l s . 8 2 .
Como os autos subissem ao T r i b u n a l S u p e r i o r sem que •
<juc tivesse sido observado o disposto no a r t . 82. § 2
odo seu Regimento interno, foi o julgamento c o n v e r t i d o em d i l i - gencia, a requerimento desta P r o c u r a d o r i a G e r a l , resultando
arrazoarem os denunciados a f l s . 92 e seguintes.
Considerei minuciosamente todas as c i r c u m s t a n c i a s que r e r r a r a m o facto narrado na denuncia e agora passo a dar o meu parecer. '
Onino pelo n ã o p r o v i m e n t o da a n p e l l a ç ã o e c o n s e q ü e n t e c o n f i r m a ç ã o rio a c c o r d ã o quanto n M a r i a n n a Roberto e ao T a b e l l i ã o J o s é V a l l a d a r e s Canabrava-.
Não colhe a defesa que este apresentou, na parte em que invocou a , s e u favor a d i s p o s i ç ã o do a r t . 153, paragrapho ú n i c o do Código E l e i t o r a l e n t ã o vigente, d i s p o s i ç ã o r e p r o d u - zida pelo a r t . 200, paragrapho uriico, da l e i e l e i t o r a l a c t u á l - Jincnte em v i g o r . A l e i contem, nos incisos citados, d i s p o s i - ções o b r i g a t ó r i a s e f a c u l t a t i v a s . E m se tratando de d o c u m e n - tos n e c e s s á r i o s á i n s t r u c ç ã o de. requerimentos, é o b r i g a t ó r i o rme o tabellif.o c o n h e ç a a pessoa cuja f i r m a reconhece ou. ce
•não i. conhecer, que esta c o m p a r e ç a á sua p r e s e n ç a com dois abonadores seus conhecidos. Quando se t r a t a r de alistando, a l é m das cautelas impostas com caracter o b r i g a t ó r i o , ha p a r a o t a b e l l i ã o a faculdade de e x i g i r que o requerimento soja escripto e assignado em sua p r e s e n ç a , ou. :.e se t r a t a r de d o -
•cumenío, que o seu s i g n a t á r i o escreva erii sua p r e s e n ç a , p a r a
ix devida c o n f e r ê n c i a .No caso vertente, a alistanda e os abonadores n ã o f o r a m á p r e s e n ç a do notar >o. E ' o que se deduz da defesa que este.
pessoalmente offereceu a fls. 47 dos nufos. na qual declaroif que o rcqueriiinenlo do q u a l i f i c a ç ã o foi levado pelo professof' Gregorio Q u i n t i n o de O l i v e i r a ao posto de q u a l i f i c a ç ã o do P a r t i d o Progressista,
onde. juntamente com outros r e q u e r i m e n t o , foi a b o - nado pelos S r s . J o s é M a r i a de Campos e K o w n o de P a i v a , funccionarios da P r e f e i t u r a M u n i c i p a l , vindo, depois, com dezenas de outros para o reconhecimento da letra e f i r m a .
Entretanto, consoante se nota a f l s . 5 v. elle notario, reconheceu f i r m a e letra da alistanda c dos seus abonadores.
Não se p ô d e , p o r é m , d e i x a r de a d m i t t i r , em p r e s e n ç a da prova colhida nos auios e das c i r c u m s t a n c i a s em que se de-
r a m òs f a d o s , que o t a b e l l i ã o Canabrava foi colhido e m s u a boa fé, pois que lhe faltou o elemento subjectivo do á o l o , O que elle fez foi uma v i o l a ç ã o i m p u t a v e l , mas não culposa, da l e i p e n a l .
No p é do r e q u e r i m e n t o de f l s . 5. que é a peça i n c r i m i - nada, J o s é M a r i a de Campos c K o w n o de P a i v a escreveram i s i o :
A f f i r m a m o s . sob as penas da l e i , que a reque- rente c a p r ó p r i a e por ella foi escripta e assignada a presente p e t i ç ã o .
Não era verdade, porque a p e ça que t i n h a m sob as m ã o s ' e r á a m i n u t a que o professor G r e g o r i o Q u i n t i n o disse ter
fornecido á alistanda, para (modelo. O requerimento que, . segundo se a ü e g a , foi por ella feito, mediante copia cio m o -
delo, é u m a balela da defesa, famo que nunca f o i " e x h i b i d o nem se acha nos autos. A alistanda n ã o sabia ler nem es- c r e v e r ; desenhava apenas a s u a a s s i g n a t u r a . E ' t a m b é m i n - , acceitavel a a l l e g a ç ã o que estes abonadores fazem a f l s . 13 e 14, de que h a v i a m visto, p o r diversas vezes, a alistanda assignar o seu nome e, por isso, a!testaram a autiienticidade de sua f i r m a no r e q u e r i m e n t o . E m p r i m e i r o logar, elles n ã o abonaríijm apenas esta f i r m a ; asseveraram que a p e t i ç ã o fora escripta por M a r i a n n a R o b e r l o . E m segundo logar, se, p o r mais de u m a vez, t i n h a m - n a visto escrever sua assignatura, n ã o p o d i a m c o n f u n d i r essa assignatura com a do r e q u e r i - mento, pois, s ã o . completamente diversas, consoante se prova comparando a de f l s . 5 c o m as de f l s . 9, 10, 23 v . e 44 v .
Cumpre, notar que, c o m r e l a ç ã o a estes denunciados, a improcedencia da a c ç ã o f o i decretada p o r empate, consoan- te se !e no a c c o r d ã o , fundando-se o voto f a v o r á v e l nas c o n - s i d e r a ç õ e s seguintes: i n e x i s t ê n c i a de dolo; n ã o a t t e s t a ç ã o j u n t o ao t a b e l i i ã o , c o n f o r m e e x i g i a o a r t . 107, § 7", no q u a l f o r a m considerados incursos pela d e n u n c i a .
E l l e s , com e í f e i t o , n ã o c o m p a r e c e r a m á p r e s e n ç a do t a - b e l l i ã o . O seu delicto t e r i a sido o de concorrer para a f e i - t u r a de u m documento falso, q u a l c o requerimento de q u a - l i f i c a ç ã o , prestando, assim, a u x i l i o , sem o q u a l o c r i m e n ã o s e r i a e o m m e t t i d o .
Não entro agora na q u e s t ã o de saber se, nos crimes eleitoraes em que n ã o ha p r o n u n c i a , na qual é l i c i t o alte- r a r r. q u a l i f i c a ç ã o rio c r i m e feita na denuncia, tal a l t e r a ç ã o pode ser d e t e r m i n a d a pelo T r i b u n a l Regional ou pelo T r i - b u n a l S u p e r i o r , ao d e c i d i r dos r e c u r s o s .
I n c l i n o - m e a reconhecer que os denunciados n ã o a g i - r a m com dolo. pois c o n f i a r a m no que lhes declarou o p r o - fessor G r e g o r i o Q u i n t i n o .
Não posso d e i x a r de o p i n a r pelo p r o v i m e n t o da a p p e l - lação, quanto a Gregorio- Q u i n t i n o de O l i v e i r a , j á conside- rado como o mais r e s p o n s á v e l , desde o despacho de f l s . 11.
A p r o v a do seu delicto e s t á nas d e c l a r a ç õ e s que elle j u n t o u aos autos, a f l s . 19 e 4 5 . Nas p r i m e i r a s e s c r e v e u :
que, na o c c a s i ã o da q u a l i f i c a ç ã o - eleitoral neste m u - n i c í p i o , elle, como encarregado dos s e r v i ç o s n ó b a i r r o de R i b e i r ã o de S ã o Paulo, fez, como a diversos, u m a n o r m a de r e q u e r i m e n t o p a r a D . M a r i a n n a Roberta e que p o r o c c a s i ã o de arrccadal-os o fez com d i s t r a e ç ã o , tendo i n c l u í d o enlre os verdadeiros trjmbcm esse como sendo da a u t o r i a e do p r ó p r i o punho do D . M a r i a n n a Roberta, o mesmo affirmanclo ás pessoas encarregadas do abono de f i r m a s exigido pelo Código E l e i t o r a l .
Só m u i t o depois é que veio h dar pelo engano em que t i n h a elaborado, estando j á i s papeis com despa- cho de q u a l i f i c a ç ã o .
Nada mais ' e m a altegar a n ã o ser qua agiu de boa fé e foi victiim.i de u m engano, pois, n ã o percebe a menor r e m u n e r a ç ã o nesse trabalho apenas o fazendo por e s p i r i t o p a t r i ó t i c o <• com o j u M o p r o p ó s i t o de a u - x i l i a r os poderes c o n s t i t u í d o s do m u n i c í p i o na e l e v a ç ã o do s é u c o e f i c i e n t e e l e i t o r a l . J a c u t i n g a , 8 de setembro de 1934. — Gregorio .Quintino de Oliveira.
A f l s . 45, em a l l e g a ç õ e s que assignou, c o n f i r m o u que
era encarregado de q u a l i f i c a r eleitores para o P a r t i d o P r o -
gressista, o que d e s t r ó e o aflestado de f l s . 67, que j u n t o u
em sua defesa, no cpial se affirroou que elle n ã o era filiado
a partidos p o l í t i c o s .
199S Terça-feira 27 B O L E T I M E L E I T O R A L Agosto de 1935 Escreveu mais o seguinte, que me parece da m a i o r r e l e -
vância :
aconteceu que, ao p r o c u r a r o (requerimento) da p r e - tendente a ser eleitora, D . M a r i a n n a Roberto, recebeu
desta a cópia que lhe fornecera e o requerimento di sev próprio punho.E l l e . portanto, l i n h a em m ã o s o modelo e a c ó p i a tb, lá- via cia alistanda. Por que n ã o j u n t o u aos autos essa cópia"?
F.ra uma peca decisiva p a r a a sua defesa. D e m o n s t r a r i a eme a alistanda sabia escrever, posto que m a l , pois, sem isto, n i n - g u é m copia u m a p a g i n a .
Se elle tinha c ó p i a e modelo, n ã o se e x p l i c a que e x h i - bisse por d i s l r a r ç ã o o modelo aos abonadores a f f i r m a n d o - lhes ser da autoria e do próprio punho de Marianna Roberto, como e s t á nas suas d e c l a r a ç õ e s de f l s . Í 9 , pois, o abono f o i l a n ç a d o na mesma pagina em que e s t á a n o r m a . E x h i b i n d o assim o modelo, é i n a c r e d i t á v e l que n ã o verificasse t r a t a r - s a da norma que elle mesmo r e d i g i a e na qual l a n ç a r a o nome da requerente, tornando-se por isso i n c o n c e b í v e l a d i s t r a - eção de que se soecorreu na sua defesa.
-Não procedem, a m e u ver, os fundamentos do r e s p e i t á - vel a c c o r d ã o que absolveu o denunciado, por entender que o delicto que lhe foi imputado foi o de fornecer ou usar d o - cumentos falsos ou falsificados, quando o que elle forneceu ou usou foi u m requerimento de q u a l i f i c a ç ã o e l e i t o r a l , coisa que n ã o se p ó d c considerar como documento. Com esta d i s t i n - eção, que por nada se j u s t i f i c a , chegou o T r i b u n a l R e g i o - nal a c o n c l u i r que o delicto a t t r i b u i d o ao denunciado não foi
previsto pela lei eleitoral.• Falso era o requerimento, porque n ã o p r o v i n h a da pes- soa a quem era a t t r i b u i d o . Quando o denunciado, p r o m o v e n - do interesses eleitoraes do partido a cujo s e r v i ç o se achava, entregou em c a r t ó r i o o requerimento de M a r i a n n a Roberto, servia-se delle como de um documento, p a r a p r o v a r que esta h a v i a requerido a sua q u a l i f i c a r ã o . O requerimento c o n t i - nha u m a s o l i c i t a ç ã o , mas foi u t i l i z a d o p a r a a d e m o n s t r a ç ã o de u m facto: a q u a l i f i c a ç ã o de u m a e l e i t o r a . F o i com a i n t e n ç ã o .de p r o v a r u m facto que o,denunciado manejou : i p e t i ç ã o da alistanda. Documento 6 tudo a q u i l í o que serve p a r a provar um facto. Metto, por exemplo, u m a a c ç ã o contra u m i n d i v í d u o que promoveu contra m i m u m a q u e i x a - e r i m e f a l - s a ; instruo a m i n h a p c l h . ã o com a p e t i ç ã o rle q u e i x a . Q u e m d i r á que esta p e t i ç ã o , que este requerimento n ã o é .um d o - cumento de que me s i r v o p a r a p r o v a r o f á c t o ? 0 que i m p r i m e c a r a c t e r i z a ç ã o a u m papel em q u e s t õ e s da natureza de que se trata, é o uso que delle se f a z .
A lei previne o c r i m e que o denunciado praticou, i l l u - dindo a bòa fé da alistanda e assim- insinuando erii c a r t ó r i o um falso requerimento de q u a l i f i c a ç ã o e l e i t o r a l . E l l e n ã o era rnstico. era um professor p a r t i c u l a r ; n ã o era u m desinteres- sado, servia a u m a a g g r e m i a ç ã o p o l í t i c a . A sua b ò a fé ó inacceitavel. Incorreu, segundo entendo, naa penas pedidas na denuncia do seu g r ã o m í n i m o , por n ã o e x i s t i r e m aggra- vantes, e m i l i t a r a seu favor a attenuante do exemplar c o m - portamento a n t e r i o r .
E' o que peço ao T r i b u n a l S u p e r i o r que r e c o n h e ç a . Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1935. — Armando Prado, P r o c u r a d o r G e r a l .
E D I T A L
0 bacharel em d i r e i t o A g r i p i n o "Veado,' d i r e c t o r geral"
da S e c r e í n r i a do T r i b u n a l S u p e r i o r do J u s t i ç a E l e i t o r a l : Faz saber aos que o prVsentc edital v i r e m , ou delle n o - ticias tiverem, que o senhor M i n i s t r o P l í n i o Casado, relator das eleições do T e r r i t ó r i o do Acre. d e t e r m i n o u fossem c o n - vocados os interessados nas referida? eleições para, no dia vinte e oito do c o n e n l e , ;h quatorze horas, na sala das ses- sões do T r i b u n a l Superior, assistirem, querendo, a a p u r a ç ã o ' das eleições renovadas d a ; I
ae 2" secções de T a r a u a c á , T e r - r i t ó r i o do A c r e . E . para que chegue a noticia ao c o n h e c i - mento de todos, mandou l a v r a r o presente que vao,.af£.ixado n a - p o r t a r i a do T r i b u n a l c publicado no Boletim EJciloral.
Dado e passado na S e c r e t á r i a do T r i b u n a l S u p e r i o r de J u s t i ç a E l e i l w r a l , e m , v i n t e e seis de;ag05tci-.;cle.-mil
:ifq,v,eeen- Uos-e, t r i n t a e cinco... E u , R r a z C o r r ê a . Swmpkiie;;:ofíieial da
Secretaria, .o s u b s c r e v o . - — Agripino -Veádot S e c r e t a r i o do T r i b u n a l .
TRIBUNAL REGIONAL DE JUSTIÇA ELEP TORAL DO DISTRICTO FEDERAL
EDITAES E AVISOS
Q U A L I F I C A Ç Ã O R E Q U E R I D A Primeira Circumscripção
SEGUNDA ZONA ELEITORAL (Districto Municipal de São José) Juiz — Dr. Martinho Garcez Caldas Barreto
E s c r i v ã o — Dr. Waldeinar de Figueiredo
R E C T I F I C A Ç Õ E S
J u l g o q u a l i f i c a d a Lilah G l o r i a Saldanha da G a m a A n d r a - de e n ã o como s a h i u no B . E . 71 de, 20 de j u n h o de 1935, Zilah G l o r i a Saldanha d a G a m a A n d r a d e .
Qualificado P l í n i o M o r e i r a da S i l v a , p o r despaeho de 8 de agosto de 1935, e n ã o o S r . J o ã o M a r t i n s M o r e i r a como s a h i u no B o l e t i m E l e i t o r a l 92, de 15 de agosto de 1935.
TERCEIRA ZONA E L E I T O R A L
(Districtos inunicipaes de Santa Rita, Sacramento e São Domingos)
Juiz — Dr. Eduardo Sousa Santos E s c r i v ã o — Dr. Carlos Waldemar de Figueiredo Q U A L I F I C A D O P O R D E S P A C H O D E 20 D E A G O S T O D E 1935
1.584. • Coracy R i b e i r o da C u n h a .
Q U A L I F I C A D O P O R D E S P A C H O D E 21 D E A G O S T O D E 1935 1.585. M a x S a n f A n n a .
Q U A L I F I C A D O S P O R D E S P A C H O D E 22 D E A G O S T O D E 1935
1.580. J o s é da S i l v a S p a n i e r . 1.587. L u i z C a c c i a f ô r i P a l h a r e s .
Q U A L I F I C A D O S P O R D E S P A C H O D E 23 TJE A G O S T O DE 1935
1.589. E r o s i n o A l v e s de O l i v e i r a . 1.590. Carlos dos Santos P i r e s . 1.591. A l c i n d o S a l g u e i r o .
1.592. Iracema Lopes de S i q u e i r a . 1.593. A r l c t t e L i m a C a r v a l h o .
Segunda Circiunscripçàci QUINTA ZONA ELEITORAL
(Districtos m u n i c í p a e s de Gloria e Santa Thereza) J u i ; . ~ Dr. Frederico de Barros Barreto)
E s c r i v ã o — Francisco Farias
Q U A L I F I C A D O S P O R D E S P A C H O S D E 19 D E A G O S T O D E .1933
2 . 2 2 5 . Gerria L o u r o n c o .
2 . 2 2 0 . Ros-a A-yrcMa de OlÍYpktt C a m p b e l l . 2 . 2 2 7 . H i n d o n b u r g Joffre da M o t t a . 2 . 2 2 S . '"ierahfo S i l v a F e r r e i r a . 2 . 2 2 9 . Y v o n n e F e i j ó R i b e i r o .
2 . 2 3 0 . J o a q u i m B r a n d ã o de A l c â n t a r a .
2 . 2 3 ! . P a u l o de M u r i n e U y C i m e .
2 . 2 3 2 . L u i z D i a s de O l i v e i r a . '
To roa-f o ira. 27 B O L E T I M E L K I T O R A L Aposto Je VM) 2 . 2 3 3 . M a r i o . G o n ç a l v e s F o n t e s .
2 . 2 3 1 . J o s é Gomes R i b e i r o F i l h o . 2 . 2 3 5 . Glodomyr G a l v ã o J u c á .
2 . 2 3 6 . M a u r í c i o M a r t i n s cia Rocha. N o g u e i r a . 2.237 . Severina L u c e n a B a r b o z a Novaes.
2 . 2 3 8 . G e n t i l Rodrigues dos Santos.
2 . 2 3 9 . A n t ô n i o V i c t o r F i g u e i r e d o . 2 . 2 4 0 . Tasso Domingos dos Santos.
2 . 2 4 1 . H e r a c i i o cio Rego L o p e s . 2 . 2 4 2 . F e l i c i a n o Gomes de S o u z a . 2 . 2 4 3 . Pau fino cie A r a ú j o J o r g e . 2 . 2 4 4 . J o a q u i m Barboza C o n t i n u o .
2 . 2 4 5 . Orozinho G o n ç a l v e s F e r r e i r a J ú n i o r . 2 . 2 4 6 . M a r i o dos Santos.
2 . 2 4 7 . Perv F a u s t o de S o u z a . 2 . 2 4 8 . J o s é M a r t i n s T o s t a . 2 . 2 4 9 . D a n i e l A n s e l m o . 2 . 2 5 0 . Mario L i m a P o r t o . 2 . 2 5 1 . J o s é Holianda C a v a l c a n t e . 2 . 2 3 2 . G u i n é o s R a d u s z e i v s k i . 2.253. Giacomo S e b a s t i ã o L a n z a . 2.254. A l e y r S a r d i n h a P i r e s . 2 . 2 5 5 . G o n ç a l o B a r b o z a . 2.230. L i n o de O l i v e i r a . 2.257. Pedro Calheiros B o m f i m . 2 . 2 5 8 . E l i s a L i s p e c t o r .
2 . 2 5 9 . Tliereza de F i g u e i r e d o . 2 . 2 6 0 . M a r i a Rodrigues, 2 . 2 6 1 . E d i t h R o d r i g u e s . 2.2(52. M a r t i n h o de H a r o .
O U A l , ! F I C A D A POR DES.PACH.O J6F, 21 D E A G O S T O D E 1935
2 . 2 0 3 . J u d i t h B e h a r .
Q U A L I F I C A D A f ' O R D E S P A C H O D E 22 D F A G O S T O D E 1935
2 . 2 G Í . M a r i a Tliereza- de Azevedo Coelho.
RECÍTIFICAÇ 'O
2 . M)*,v<Map£aricla Carvalho Roque, •, despacho de 8 de agost,/
de 1935.
NONA Z.ONA ELEITORAL
(Districtos municipaes de Tijuca e Engenho Velho) Juiz — Dr. João Severiano Garneiro da Cunha
Escrivão — Francisco Farias
Q U A L I F I C A D O S POR D E S P A C H O D E 22 D E A G O S T O D E 1935
1.459. J o s é L u i s P e r e i r a de S o u z a .
•1.460. Abel F e r r a z N u m e s .
.1.461. L u p e r c i n i n . Cavalcante M a r a n h ã o . 1.403. A m a u r y B r i t o .
1 . 1 0 Í . Nelson Soares X a v i e r . 1.465. A n n i b a l Alves P e r e i r a . 1.460. E u g ê n i o Alves A n t u n e s . 1.467. Cecília de S o u z a . 1.468. A l o y s i o G o n ç a l v e s L e i t e . 1.469. Renato P i n h e i r o Wernecfr.
1.470. Odette C i n t r a Santos.
R A T I F I C A Ç Ã O U E U M N O M E