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FACULDADE ESTÁCIO DE FLORIANÓPOLIS CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

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CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Gabriele Vieira

UM ESTUDO DAS FERRAMENTAS DE TESTES DE ACESSIBILIDADE

E VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO NA SOFTPLAN

Florianópolis/SC

2015

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CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Gabriele Vieira

UM ESTUDO DAS FERRAMENTAS DE TESTES DE ACESSIBILIDADE

E VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO NA SOFTPLAN

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como parte dos requisitos necessários para obtenção do Grau de Bacharel em Sistemas de Informação na Faculdade Estácio de Florianópolis.

Prof. Orientadora: Maiara Heil Cancian

Florianópolis/SC

2015

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Gostaria de agradecer primeiramente a Deus por ter a possibilidade de chegar até aqui, por ser um dos momentos mais importante na minha vida, aonde estou prestes a realizar um sonho e alcançar meu objetivo.

Gostaria de agradecer os meus pais, Elson Vieira e Elisete Aparecida Correia, por todos os aprendizados e ensinamentos, pelas palavras de incentivo e que me fizeram acreditar ainda mais no meu potencial.

Agradeço a minha irmã Francine Vieira, por sempre me apoiar e me ajudar nas dificuldades e ao meu namorado Mathias Osmar Silva, pelas as palavras de incentivo e por estar no meu lado nesse momento tão importante na minha vida.

Agradeço todos os professores do curso de sistema de informação, em especial a professora Maiara Heil Cancian, por me orientar no trabalho de conclusão de curso, e me apoiar no projeto. Agradeço também aos meus amigos e colegas de turma, pela amizade e companheirismos.

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Com avanço das tecnologias e democratização dos ambientes virtuais é possível qualquer pessoa ter acesso à informação, mesmo que seja em ambiente virtual. No entanto, ainda é comum encontrarmos barreiras quando se trata de acessibilidade digital. Desta forma, interagir e comunicar-se através de ambientes web se torna difícil para os usuários que possuem deficiência visual. Geralmente isso ocorre quando as páginas não são totalmente acessíveis. Todavia, já existem mecanismos para amenizar estes problemas. A W3C é uma organização que propõe recomendações e diretrizes com objetivo de padronizar sites da web. Desse modo, garantir a qualidade de acessibilidade nos ambientes virtuais, no que diz respeito a erro de codificação, ou erro na tela, também se faz importante, sendo possível através das ferramentas específicas de acessibilidade. Estas ferramentas possibilitam a realização de testes encontrando os erros de acessibilidade. Neste sentido, este TCC consiste em realizar um estudo sobre as ferramentas de teste de acessibilidade e avaliar se, de fato, a ferramenta utilizada na empresa Softplan, é a ferramenta ideal para encontrar os erros no portal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e-saj. Esta pesquisa também pretende a avaliar a ferramenta utilizada pela a equipe de testes – software NVDA, bem como avaliar possibilidade de implantação de outras ferramentas de acessibilidade no portal e-saj desenvolvido pela a empresa Softplan. As ferramentas que serão abordadas são: Ferramentas de tecnologia Assistivas (Leitores de tela) e Ferramenta de Validação. Foi realizado levantamento bibliográfico e entrevistas orientadas por questionários, possibilitando a comparação de duas ferramentas Assitivas e duas ferramentas de Validação, sendo no final analisado qual o melhor software a ser utilizado pela equipe de teste, para o desenvolvimento do portal e-saj.

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Figura 1 - Exemplo de relatório de acessibilidade de validação...27

Figura 2 – Gráficos de sítios web...31

Figura 3 - Painel de controle NVDA...38

Figura 4 - Painel de navegação JAWS... 39

Figura 5 - Tela de navegação Window-Eyes...41

Figura 6 - Painel de controle Voice Over...42

Figura 7 - Painel de controle Virtual Vision...43

Figura 8 - Configuração Total Validator...45

Figura 10 - Relatório da ferramenta Hera...47

Figura 11 - Relatório Cyntia Says...48

Figura 12 - Relatório da ferramenta Da Silva...49

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Tabela 1 - Cronograma...………...20

Tabela 2 - Diretrizes WCGA2.0...30

Tabela 3 - Características ferramenta Assistiva………...50

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ARIA - Accessible Rich Internet Applications Suite CSS - Cascading Style Sheets

EAD – Ensino a Distância

E-MAG - Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico E-SAJ – Portal Sistema Automação Jurídica

HTML - HyperText Markup Language HTTP - Hypertext Transfer Protocol IBC – Instituto Beijamim Constant JAWS - Job Access With Speech

SAPI – Sistema de Avaliação e Produção Institucional TCC – Trabalho de Conclusão de Curso

WAB - Web Accessibility Barrier WAI – Web Accessibility Initiative WEB - Word Wide Web

WCAG - Web Content Accessibility Guidelines W3C - Word Wide Web Consortium

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1. INTRODUÇÃO ... 17

1.1. OBJETIVO GERAL ... 19

1.1.1 Objetivos Específicos ... 19

1.2. METODOLOGIA ... 19

1.2.1 Enquadramento metodológico ... 19

1.2.2 Metodologia de condução da pesquisa ... 20

1.3. CRONOGRAMA ... 21

2. REVISÃO DA LITERATURA ... 23

2.1. ENGENHARIA DE SOFTWARE ... 23

2.1.2 Modelos de Qualidade de Software... 24

2.2. TESTES DE SOFWARES ... 25

Tipos de Ferramentas de Testes ... 26

2.2.1 Ferramentas Assistivas ... 26

2.2.2 Ferramentas de Validação ... 27

2.3. ACESSIBILIDADE ... 28

2.3.2 Acessibilidades em portais da Web ... 28

2.3.4 Recomendações para a Acessibilidade ... 29

2.3.5 WCGA 2.0 ... 30

3. REVISÃO DO ESTADO DA ARTE ... 33

3.1 Acessibilidades dos sítios web dos governos estaduais brasileiros: uma análise quantitativa entre 1996 e 2007 (FGV EBAPE, 2009) ... 33

3.2 EditWeb: Ferramenta para Autoria de Páginas Web com Acessibilidade em Ambientes de E-Learning Rio Grande do Sul (UFRG, 2004) ... 34

3.3 Eduquito: Ferramentas acessíveis no processo de ensino/aprendizagem um aluno com paralisia cerebral (CINTED-UFRGS, 2013)... 35

3.4 Diretrizes de Acessibilidade: Uma abordagem comparativa entre WCAG e e-Mag Rio de Janeiro. (UNIRIO, 2009) ... 36

3.5 Sínteses ... 37

4. DESENVOLVIMENTO ... 40

4.1 FERRAMENTAS DE TESTES PARA ACESSIBILIDADE ... 40

Ferramentas Tecnologia Assistivas ... 40

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4.1.2 JAWS ... 42 4.1.3 Window Eyes ... 43 4.1.4 Voice Over ... 44 4.1.5 Virtual Vision ... 46 Ferramentas de Validação ... 47 4.1.6 Total Validator ... 47 4.1.7 Access Monitor ... 48 4.1.8 Hera ... 49 4.1.9 Cyntia Says ... 50 4.1.10 Da Silva ... 51

4.2 COMPARAÇÕES ENTRE AS FERRAMENTAS ... 52

4.2.1 Tabelas de Característica das Ferramentas Assistida ... 53

4.2.2 Tabela de Característica das Ferramentas de Validação ... 54

4.3 ANÁLISE DE INDICADORES... 54 4.4 ESTUDO DE CASO ... 55 4.4.1 Contexto do Caso ... 55 4.4.3 Instrumentos de Pesquisa ... 56 4.4.4 Análises de Dados ... 56 5. CONCLUSÕES ... 61 5.1 Tabalhos Futuros: ... 62 APÊNDICE A – Questionário 1 ... 63 APÊNDICE B – Questionário 2 ... 64

ANEXO A – Foto 1 - Equipe de testes de acessibilidade ... 65

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1. INTRODUÇÃO

A era digital, associada ao aumento do uso da tecnologia por todos os seguimentos da sociedade impôs a necessidade da democratização dos ambientes virtuais. Segundo, Lobo, Cardoso e Magalhães (2010), os dados do censo Demográficos do ano de 2010 afirma que 23,9% dos brasileiros possuem algum tipo de deficiência, seja elas físicas ou mentais. Desta forma, a inclusão digital é uma preocupação efetiva, pois, atualmente, é imprescindível que todos os usuários utilizem os espaços virtuais, independente das suas limitações.

Para garantir esse direito, no ano de 2000 foi publicado a Lei Federal n°10.098/00 que estabelece normais gerais e critérios básicos para promover a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. O governo também impôs, através da Lei nº 5.296/04, a obrigatoriedade de sites oficiais do Estado a disponibilizaram seus conteúdos e serviços para todos os usuários.

No entanto, ainda é comum nos depararmos com sites e portais que não atendem essa necessidade, limitando, assim, a acessibilidade dos usuários.

Segundo o site, Bemgalalegal (2015), ainda existem muitos ambientes virtuais que não possuem acessibilidade, ou quando são acessíveis, não conseguem interagir ou se comunicar, por encontrar erros, defeitos ou falhas. As reclamações mais comuns para esse público são a quantidade de defeitos que são encontrados.

Para que a informação seja compreendida com qualidade é preciso que haja conscientização sobre a importância da acessibilidade em ambientes da web, seguindo as diretrizes da WCGA sobre as recomendações da acessibilidade.

Definir o uso dos testes que será apresentado, é algo muito importante e difícil de compreender. Faz-se necessário pesquisar e avaliar o custo benefício e os esforços dos resultados e gerenciamentos de diversas questões envolvidas. (BEMGALALEGAL, 2009)

Diante dessa problemática, empresas do ramo tecnológico vem buscando mecanismos a fim de garantir que toda a sociedade possa utilizar qualquer tipo de ambiente virtual, de forma independente.

Temos como exemplo, a Empresa Softplan, que atua no ramo tecnológico fornecendo serviços para os Governos Estaduais, em especial para os Tribunais Estaduais.

A Softplan desenvolve portais para área Jurídica e, por força da Lei nº 5.296/04 é necessário que seu conteúdo seja acessível para todos os usuários. Por isso existe uma equipe

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que desenvolve e testa a acessibilidade nos portais com o apoio das ferramentas que serão estudadas.

De acordo com Silveira (2010), existem diferentes maneiras de se testar a acessibilidade de um Website, como por exemplo testes automáticos, testes manuais com especialista, entre outros.

Por esta razão, a ideia principal deste trabalho é verificar se a ferramenta NVDA utilizada na equipe de teste na empresa Softplan é de fato a ideal para identificar os erros no portal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Para alcançar o objetivo, foi feito um levantamento bibliográfico, conceituando e ressaltando as características das ferramentas de testes. Além da pesquisa literária foi realizado um estudo de campo com a equipe de teste de acessibilidade, a fim de descobrir qual, ou quais, as ferramentas que melhor se aplica no portal e-saj.

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1.1. OBJETIVO GERAL

O objetivo geral desta pesquisa é avaliar ferramentas de acessibilidade para verificar qual a mais apropriada para ser utilizada no portal do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catatina- e-saj.

1.1.1. Objetivos Específicos

Para atingir o objetivo geral serão realizadas ao decorrer do projeto, as seguintes etapas descritas abaixo:

· Pesquisa bibliográfica e pesquisa do Estado da Arte referente ao tema;

· Levantamento na literatura das pesquisas das ferramentas teste de acessibilidade; · Levantamento na literatura da ferramenta NVDA;

· Compilação dos dados e comparação;

· Análise de viabilidade de uso, usando entrevista e questionário perguntas abertas; · Compilação dos dados da análise dos dados.

1.2. METODOLOGIA

Neste capítulo será apresentado a metodologia usada nessa pesquisa, a fim de apresentar as etapas mais detalhadas que serão vistas nesse projeto.

1.2.1 Enquadramento metodológico

A metodologia desta pesquisa tem como natureza uma pesquisa básica, por gerar novos conhecimentos, através do levantamento bibliográfico sobre as ferramentas de testes de acessibilidade, envolvendo verdades e interesses nas informações coletadas.

A abordagem do problema será de maneira qualitativa com caráter exploratório, haja vista a necessidade de levantamento de informações, através da revisão bibliográfica e criação de questionários, a fim de criar uma hipótese sobre quais seriam a melhores ferramentas a serem utilizadas no portal e-saj.

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O Procedimento técnico desta pesquisa será de forma Documental, pois todas informações levantadas serão analisadas, através de estudo de campo realizado com a equipe de testes de acessibilidade.

1.2.2 Metodologia de condução da pesquisa

Neste trabalho, verificou-se a necessidade de dividir em três partes, observando as atividades que serão feitas na condução da pesquisa.

A primeira parte desse trabalho consiste na realização de um estudo e levantamento de conteúdos bibliográficos, que sejam relevantes, aprofundando nos itens que se enquadra nesse projeto.

Já no estado da arte serão apresentados quatro artigos de pesquisa relacionados ao tema de acessibilidade digital, com finalidade de verificar o que já foi estudado e pesquisado. Será elaborado uma síntese com tópicos mais importantes sobre os artigos que relacionam com o trabalho em si.

A segunda parte do trabalho consiste na comparação das ferramentas de testes de acessibilidade digital, descrevendo as características de cada ferramenta pesquisada, e as suas diferenças. A partir disso, será apresentado as ferramentas de testes existentes no mercado, com objetivo de garantir ainda mais a qualidade do produto, enfatizando a questão de acessibilidade.

Para coletar resultados será aplicado questionários, com perguntas sobre as ferramentas de testes, a fim de validar com o profissional da área, quais seriam as melhores ferramentas a ser utilizada no portal.

Na terceira etapa desta pesquisa, será feito uma análise das informações obtidas e diante disso, será concluído escolhendo a melhor ferramenta de teste de acessibilidade, propondo uma solução de qualidade de acessibilidade no portal e-saj.

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1.3. CRONOGRAMA

Neste projeto foi realizado um cronograma com as atividades desenvolvidas ao decorrer dos meses, com intuito de planejar e organizar o entendimento do projeto.

Cronograma

Etapas Fev/15 Mar/15 Abr/15 Mai/15 Jun/15 Ago/15 Set/15 Out/15 Nov/15

Definir o tema X Levantamento de Bibliogr. X X X X X Introdução do Projeto X X X X Pesquisa de Campo X X Análise de Dados X X Comparação dos Dados X X X Validação dos Dados X Revisão do Trabalho X Elaboração da Apresentação X Finalização e entrega do TCC X Tabela 1 - Cronograma

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2. REVISÃO DA LITERATURA

Este capítulo apresenta alguns temas importantes para o desenvolvimento do trabalho. Diante disso, serão vistos na revisão bibliográfica os seguintes tópicos: Os conceitos de engenharia de software, modelo de qualidade de software, testes de softwares, conceito de ferramenta Assitiva e ferramenta de Validação e também a acessibilidade em portais web.

2.1. ENGENHARIA DE SOFTWARE

Engenharia de software é uma disciplina na área da informática, que abrange todos os aspectos de uma produção de um software, ou seja, desde estágios iniciais da ideologia de um sistema, até a especificação do projeto, desenvolvimento, manutenção do sistema entre outros. (SOMMERVILLE, 2011)

Rios, Moreira Filho, conceitua o software deste modo:

O software tem desempenhado um papel importante no apoio das empresas, principalmente com as que focam no mercado na internet. A globalização a cada ano que passa a necessidade de obtermos software confiáveis. Desta forma as aplicações estão cada vez mais complexas, por isso se tornam mais difícil de ser testado. (RIOS, MOREIRA FILHO 2013)

Na engenharia de software, aprendemos que um processo de software é um conjunto de atividades relacionadas, que levam a sua produção. Essas atividades podem ser desenvolvidas em diversas linguagens de programação.

Existem muitos processos de software, porém quatro atividades se destacam são elas: Especificação de Software, Projeto de implementação de software, Validação de Software, Evolução de Software.

A especificação de software consiste em demonstrar as funcionalidades do software e o seu funcionamento, e como deve ser incluída. Já no Projeto de implementação, visa atender as especificações do software. Por outro lado, a Validação deve ser analisada para garantir que seja atendida as demandas dos clientes. No que se refere a Evolução do Software, podemos destacar que ela é necessária para atender as mudanças dos clientes. (SOMMERVILLE, 2011)

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A engenharia de software também está relacionada com a internet. O desenvolvimento de sistemas web, deu início a um novo conceito chamado web services. Os webs services são softwares acessados pela a internet que fornecem funcionalidade específica e útil. Essas aplicações são construídas integrando a web services. (SOMMERVILLE, 2011)

2.1.2 Modelos de Qualidade de Software

O objetivo da qualidade de software é garantir que este seja executado de acordo com a definição e normatização de processo de desenvolvimento.

Para Salgueiro e Do Arte (2005), ao avaliar um produto de software, recomenda-se que seja definido um modelo de qualidade, usando definições das metas e normas de qualidade, para os produtos de software final e intermediários.

Rios, Moreira define o ISSO/IEC9126 da seguinte maneira:

A norma ISO/IEC9126 define as características de qualidade que todo o software deveria ter implantado. Essas características podem ser exigidas através de requisitos ou por políticas organizacionais de teste, ou seja, podem ser uma exigência de um projeto ou para os projetos da organização. (RIOS, MOREIRA 2013)

A norma ISO9126, recomenda um conjunto de normas que estabelece um modelo de qualidade com os seguintes componentes: Produto, Processo, Qualidade de Uso. A norma foca na qualidade de um produto de software, na qual propõe atributos de qualidade que são divididas em seis características principais: Funcionalidade, Confiabilidade, Usabilidade, Eficiência, Manutenibilidade, Portabilidade.

Segundo Dias (2006), a parti dessa norma o conceito de usabilidade ultrapassou os limites do ambiente acadêmico, fazendo parte do vocabulário técnico de outras áreas do conhecimento, tais como a tecnologia da informação e Interação com a tecnologia da informação.

A usabilidade em portais Web é avaliado pelo modo de utilização e a facilidade do uso do portal e compreensão do texto. Com isto é possível verificar e melhorar a usabilidade e acessibilidade do portal. (RIOS, MOREIRA 2013)

Emerson Rios e Trayahú Moreira Filho, ensinam que o teste de usabilidade é realizado em toda a aplicação Web, contando também com a verificação e todos os links do portal.

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A usabilidade pode ser considerada uma qualidade de uso, isto é, qualidade de interação com usuário do sistema, que depende das características tanto do usuário quanto do sistema. Em outras palavras, o mesmo sistema pode ser excelente para algumas pessoas e inadequado ou inaceitável para outras. (DIAS, 2006)

Para Nielsen (2003), a terminologia deve ser baseada na linguagem do usuário e não orientada ao sistema. As informações devem ser organizadas conforme o modelo mental do usuário.

De acordo com Dias (2006), a funcionalidade é garantir que o comportamento do sistema possa satisfazer o usuário em suas necessidades, dentro de um determinado contexto de uso. Suas características são, adequação mede o quanto o conjunto de funcionalidades é adequado as funcionalidades as necessidades do usuário, acurácia representa a capacidade do software de fornecer resultados precisos, inteperobilidade, segurança mede a capacidade do sistema de proteger as funcionalidades, conformidade.

2.2. TESTES DE SOFWARES

Conforme visto na engenharia de software, a construção de um sistema não é uma tarefa tão simples. Um programa, independente da sua dimensão, é passado por diversas etapas até a sua conclusão. Apesar de se garantir ao cliente o funcionamento do sistema, muitas vezes o software fica sujeito a diversos tipos de problemas o que resulta num produto diferente da aquilo que foi esperado.

Muitas outras definições poderiam ser ainda citadas, porém em essência, teste de software é um processo que visa a execução de forma controlada, com objetivo de avaliar o comportamento baseado no que foi especificado. A execução do teste é considerada um tipo de validação. (RIOS, MOREIRA FILHO, 2012)

De acordo com Delamaro, Maldonado e Jino (2007), “construção de um software depende principalmente da habilidade, da interpretação e da execução das pessoas que constroem”. Porém a interpretação e o desenvolvimento do homem não garantem que o software tenha o mesmo resultado esperado.

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Para os erros não sejam descobertos no cliente final, a engenharia de software, busca enfatizar e melhorar cada vez mais os testes de software. Existe uma série de atividades de testes que são feitas durante todo o processo de desenvolvimento do sistema.

Nielsen (2003), afirma “Para evitar erros, deve conhecer as situações que mais ocorrem erros e modifica-la a interface para que esses erros não ocorram”

Segundo Delamaro, Maldonado e Jino (2007, p 1). “As atividades Validação, Verificação e Testes de Software não se restringe ao produto final. Ao contrário deve ser conduzida durante todo o processo de desenvolvimento do software, desde da sua concepção, englobam diferentes técnicas. ”

Quanto mais tarde um defeito for identificado mais caro fica para corrigi-lo e mais, os custos de descobrir e corrigir defeitos no software aumentam exponencialmente na proporção em que o trabalho evolui através das fases do desenvolvimento do projeto. (RIOS, MOREIRA FILHO, 2012)

Nos testes existem diversos fatores que podem contribuir as ocorrências dos erros. Por isso a atividade de testes é dívida em fases com objetivos distintos. De acordo Delamaro, Maldonado e Jino (2007), “De uma forma geral, podemos estabelecer como uma forma de testes, os testes de unidade, o teste de integração, teste de sistemas e testes de regressão”.

Tipos de Ferramentas de Testes

Neste capítulo, será abordado os tipos de ferramentas de testes existentes no mercado para possível implementação no sistema e-saj. Através do levantamento bibliográfico serão apresentadas ferramentas Assistivas e suas características, bem como as ferramentas de Validação e as características.

2.2.1Ferramentas Assistivas

Tecnologias Assistivas, são ferramentas que possuem serviços e recursos que proporciona uma melhor ampliação funcional, principalmente para pessoas que possuem necessidades especiais. Essa ferramenta, se caracterizarem como um mecanismo para apoiar o usuário final, aonde a finalidade é proporcionar uma independência e autonomia às pessoas com necessidades especiais. (GALVÃO e DAMASCENO, 2000).

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As Tecnologia Assistivas, têm contribuído com independência das pessoas que utilizam o computador como meio de comunicação. Sua finalidade é proporcionar a autonomia de todas as pessoas que consigam utilizar a ferramenta.

Segundo os autores Galvão e Damasceno (2000), os recursos de acessibilidade para uso do computador podem ser divididos de acordo com três grupos:

· Adaptação físicas ou órteses; · Adaptação de hardware; · Software de Acessibilidade.

As adaptações físicas ou órteses são aparelhos adaptados que auxiliam na utilização do computador, através do uso de mouses oculares, ponteiras para cabeça e estabilizadores de punhos.

As adaptações de Hardware são componentes físicos adicionados ao computador, mouses com botões maiores, mouse para o pé, mouse com esfera, teclados adaptados, máscara para teclado (colmeias), lupas eletrônicas, telas que permitem o toque, entre outras ferramentas que podem ser adicionadas ao funcionamento do computador.

Os Softwares de Acessibilidade são programas instalados no computador que permitem a interação do usuário com a máquina de forma viável que atende sua necessidade especifica, existem programas leitores de tela (Sintetizadores de voz), programas que completam palavras, programas acionados pela fala, além de outros programas que podem ser utilizados com o auxílio das adaptações de Hardware.

2.2.2 Ferramentas de Validação

As Ferramentas de Validação de portais WEB, são responsáveis por apoiar o projetista e também os auditores na avaliação dos testes de acessibilidade em Portais da WEB.

Com isso, é possível verificar aonde estão os possíveis erros na página, através de análise do código HTML. Assim, é feito uma análise na Página gerando um relatório com informações do que está ocasionando o erro, podendo o desenvolvedor tomar a decisão mais importante. (DIAS, 2006)

As ferramentas são automatizadas, pois permite que seja feita a análise sem ajuda do especialista. Existem ferramentas disponíveis gratuitamente na WEB para que todos possam ter acesso e verificar se o portal está seguindo o padrão estabelecido pela a W3C. (DIAS, 2006)

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A W3C disponibiliza uma lista de ferramentas de validação existente no portal, o que significa dizer que todo acesso segue a padronização das recomendações.

Para melhor compreensão do tema, vemos abaixo a imagem do relatório de testes de Validação, disponível no sistema DaSilva.

Figura 1 – Exemplo de relatório de Acessibilidade de Validação

2.3. ACESSIBILIDADE

Neste capitulo será abordado assuntos que foram pesquisados na literatura e sendo, portanto, relevante para o entendimento do projeto. Será apresentado conceito de acessibilidade em portais web, lei da acessibilidade e recomendações da W3C.

2.3.2 Acessibilidades em portais da Web

Conforme Dias (2006), “A acessibilidade na web significa que qualquer pessoa, usando qualquer tipo de tecnologia, possa ser capaz de utilizar interagir com qualquer site, compreendendo inteiramente as informações que são apresentadas”.

Muitos sites da web, não se preocupam com a questão da acessibilidade, projetistas tratam a internet ainda de maneira visual, porém o grande receio da acessibilidade na Web, são as barreiras que os deficientes encontram nos ambientes da internet. (DIAS, 2006)

Para Nielsen (2007), o sistema deve garantir que a operação realizada consiga, apresentar o mesmo efeito.

Os deficientes que utilizam sites e portais da web, passam por diversas dificuldades para interagir com o sistema. Umas das dificuldades é a compreensão das páginas Web, por

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exemplo, se o deficiente é cego e estrangeiro, teria dificuldade de entender as informações, pois a maioria dos sites é apresentado em único idioma e não são acessíveis. Além disso, a linguagem deve ser fácil de ser compreendida, sem jargões técnicos. O uso de tabelas e planilhas, mesmo que o conteúdo seja apenas textual, pode ser difícil a compreensão. As marcações hipertextos, as apresentações de imagens, sem texto alternativo também impossibilita o usuário deficiente a compreender a informação. Tecnologias novas, nem sempre são acessíveis para todas as pessoas. Contudo, vários projetistas ainda não possuem conhecimento sobre os problemas de acessibilidade na internet. (DIAS, 2006)

Apesar de novas tecnologias surgirem, a questão de sites da web, ainda é puramente visual. Desenvolvedores constroem barreiras que dificultam o acesso para as pessoas acharem a informação na internet. Porém essa barreira não se trata exclusivamente dos deficientes, mais também de pessoas mais idosas, de jovens, que possui uma limitação, ou dificuldades de encontrar a informação. (DIAS, 2006)

2.3.4 Recomendações para a Acessibilidade

W3C (Word Wid Web Consortium) é um consórcio internacional, que desenvolve padrões para a Web. Tem como objetivo auxiliar a sites a realizações de padrões, recomendações e melhorias nos ambientes virtuais.

Sua principal função e permitir acesso universal, questões com a Web semântica, ambiente de confiança, interoperabilidade, evolução para uma web mais simples, modular, compatível e extensível, descentralização e multimídia mais rica e interativa (W3C, 1999).

As recomendações do guia WCGA, mostra como tornar um conteúdo da web mais acessível, a todas as pessoas, principalmente as com deficiência, sem intuito de restringir a utilização de imagem ou vídeo. (DIAS, 2006)

O principal objetivo das recomendações é prover a acessibilidade. Tornando o conteúdo da Web mais acessível para todos os usuários, independente da utilização de ferramentas e da forma que será usada, referente a pessoas que possui deficiência. (DIAS, 2006)

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2.3.5 WCGA 2.0

Através da necessidade de criar padrões de acessibilidade para WEB, a W3C que é uma organização que desenvolve especificação para padronização, também é responsável por especificar diretrizes e recomendações para padronizar acessibilidade digital nos sites WEB. (W3C, 2011)

Em 1999, foi criado as primeiras diretrizes de acessibilidade para conteúdo WEB, chamado WCGA1.0. Ao decorrer dos anos, a acessibilidade e o conteúdo digital foi sendo atualizado, conforme as necessidades dos usuários deficientes físicos e visuais e com isso foi lançado WCGA 2.0. (W3C, 2011)

A acessibilidade da Web não depende apenas do conteúdo acessível, mas também da forma como é suportada pelos navegadores Web e ferramentas de apoio como Leitores de Tela.

A WCGA2.0 é a versão atual de padronização de acessibilidade da W3C, consiste como fundamentação quatro princípios referente a acessibilidade. Segue abaixo, uma tabela com informações sobre as diretrizes de acessibilidade dos quatro princípios relacionado para tonar a WEB acessível:

Diretrizes WCGA 2.0

Princípio 1: Perceptível * Diretriz 1.1 Alternativas em Texto: Fornecer alternativas em texto para todo o conteúdo não textual de modo a que o mesmo possa ser apresentado de outras formas, de acordo com as necessidades dos utilizadores, como por exemplo: caracteres ampliados, braile, fala, símbolos ou uma linguagem mais simples.

*Diretriz 1.2 Média Dinâmica ou Contínua: Fornecer alternativas para conteúdo em multimídia dinâmica ou temporal.

*Diretriz 1.3 Adaptável: Criar conteúdo que possa ser apresentado de diferentes formas (por ex., um esquema de página mais simples) sem perder informação ou estrutura.

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visão dos conteúdos nomeadamente através da separação do primeiro plano do plano de fundo.

Princípio 2: Operável *Diretriz 2.1 Acessível por Teclado: Fazer com que toda a funcionalidade fique disponível a partir do teclado.

*Diretriz 2.2 Tempo Suficiente: Proporcionar aos utilizadores tempos suficiente para lerem e utilizarem o conteúdo.

*Diretriz 2.3 Convulsões: Não criar conteúdo de uma forma que se sabe que pode causar convulsões.

Princípio 3:

Compreensivo

*Diretriz 3.1 Legível: Tornar o conteúdo textual legível e compreensível.

*Diretriz 3.2 Previsível: Fazer com que as páginas Web apareçam e funcionem de forma previsível.

*Diretriz 3.3 Assistências na Inserção de Dados: Ajudar os utilizadores a evitar e a corrigir os erros.

Princípio 4: Robusto *Diretriz 4.1 Compatível: Maximizar a compatibilidade com os agentes de utilizador atuais e futuros, incluindo as tecnologias de apoio.

Tabela 2 – Diretrizes WCGA2.0

O Princípio 1, determina que o conteúdo WEB tem que ser perceptível de maneira que todas as pessoas consigam entender a informação. (W3C, 2011) Já o princípio 2, define que as operações dos componentes da interface, sejam fáceis de ser realizada. (W3C, 2011). Através das diretrizes do princípio 3, é possível verificar que consiste na utilização da interface, de modo que o utilizador consiga compreender as informações apresentada na WEB. (W3C, 2011). O princípio 4 refere-se que a página WEB deve ser suficientemente robusta para ser interpretada de forma viável por uma ampla variedade de agentes de utilizador, incluindo as tecnologias de apoio. (W3C, 2011).

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3. REVISÃO DO ESTADO DA ARTE

Neste capítulo tem como objetivo reunir e analisar informações publicadas sobre o tema do projeto. O propósito é apresentar quatro pesquisas que se refere-se a acessibilidade e, com isso, definir os pontos mais importante da pesquisa com objetivo de introduzir no projeto de pesquisa.

3.1 Acessibilidades dos sítios web dos governos estaduais brasileiros: uma análise quantitativa entre 1996 e 2007 (FGV EBAPE, 2009)

A proposta deste trabalho é apresentar um estudo sobre a acessibilidade nos sítios da web dos governos estatuais do Brasil. Foram avaliadas as evoluções da acessibilidade no ano de 1996 até 2007, por meio de métricas e estatísticas apontadas neste estudo.

Tendo como procedente a Lei n° 5.296/2004 publicado no ano de 2004, foi decretado medidas adequadas para acomodar requisitos de acessibilidade, atendo um prazo de 12 meses para que todos os portais possam realizar essa mudança.

Na análise das informação, foram avaliadas todas as páginas referentes aos governos estaduais, num total de 1.232 páginas avaliadas, correspondendo uma média de 45,63 por sítios.

Neste estudo, foi utilizada a ferramenta HTTrack, sua funcionalidade é a coleta das informações realizadas nas varreduras dos links, criação de cópias de todos os arquivos e avaliação do mesmo. Entretanto, a ferramenta não oferece todos os serviços para fazer comparação no nível de acessibilidade. Desta forma, foram utilizadas métricas de acessibilidade em relação aos números de problemas.

Para avaliações de grandes números de páginas coletadas, foram utilizadas ferramentas automáticas, porém essas ferramentas não são capazes de avaliar todos os pontos e diretrizes de acessibilidade, uma vez que essas analises, só podem ser verificadas em avaliações efetuadas manualmente.

Através das análises utilizadas pelas a ferramenta Hera, foram comparados os resultados obtidos nas pesquisas e observado o comportamento das métricas de acessibilidade, principalmente entre o ano de 2004 até 2006 que deveriam ser adaptados de acordo com a legislação brasileira. O gráfico abaixo demonstra o índice de barreira de acessibilidade em sites do governo estaduais no decorrer dos anos.

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Figura 2 - Gráfico sítios web

Pode ser observado que os índices de unidades da Federação com sítios web, foi aumentado ao decorrer dos anos. Verifica-se que no ano de 1996 somente um estado possuía site da web acessível.

Da análise do gráfico acima, extrai-se no ano de 1999 até o ano de 2000 houve uma evolução de sites da web acessíveis. A partir do ano 2003 todos os portais estaduais se tornaram acessíveis, no que diz respeito a questões de acessibilidade.

Através dessa análise foi identificado que a evolução de tornar acessível ocorreu da forma gradativa, confirmando a hipótese que não houve mudança significativas sobre acessibilidade no prazo estipulado, como determina a legislação.

3.2 EditWeb: Ferramenta para Autoria de Páginas Web com Acessibilidade em Ambientes de E-Learning Rio Grande do Sul (UFRG, 2004)

Neste trabalho será apresentado um estudo sobre a ferramenta EditWeb. O objetivo é tornar ambientes EAD mais acessível, guiando através das regras e recomendações de acessibilidade e usabilidade. Também será mostrado neste tópico, os resultados das validações dessa ferramenta.

A proposta dessa nova ferramenta é guiar o desenvolvedor na elaboração de páginas da WEB, seguindo as recomendações da W3C sobre usabilidade e acessibilidade. O mecanismo de auditoria assistida proposto pela EditWeb, busca promover o autor na

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elaboração de EAD seguindo alguns elementos, auxiliando a programação visual e navegacional de uma página web.

A arquitetura dessa ferramenta é composta por quatro módulos. São elas: Módulo de acesso a navegação, Módulo de auditoria assitida, Módulo de geração de página e Módulo de geração ao ambiente.

O Módulo de navegação fornece o controle de acesso no sistema. Por outro lado, o Módulo de auditoria assistida, possui característica na identificação da página, edição de conteúdo entre outros. Módulo de geração de página, composta pela geração do código HTML, composição do corpo e do cabeçalho, validação da página. Módulo de geração do ambiente, aonde será configurado o ambiente, e cadastrado o usuário.

O projeto teve como objetivo avaliar a ferramenta, através de questionários de pesquisa de satisfação na Universidade Federal Rio Grande do Sul. Para levantar informações referente a ferramenta e identificar os principais problemas associado a acessibilidade e usabilidade.

O estudo de caso real na Universidade, 14 professores foram avaliados através do questionário e obteve os seguintes resultados: 71,4% se sentiram satisfeitos em relação ao ambiente da ferramenta, 50% consideram de o processo de aprendizagem de fácil, 64,2% não tiveram dúvidas na utilização de comando do ambiente e 71,4% não encontraram falhas.

Com os resultados apresentados, foi possível perceber que a ferramenta obteve bons resultados. Sendo considerado uma ferramenta inovadora, através do estudo foi visto que tem uma importância na sociedade e que muitas pessoas com deficiência podem usufruir do benefício.

Futuramente pesquisadores pretende em tornar o projeto público, para amplificar a sua popularidade e obter bons e novos resultados.

3.3 Eduquito: Ferramentas acessíveis no processo de ensino/aprendizagem um aluno com paralisia cerebral (CINTED-UFRGS, 2013)

Na atual pesquisa, apresenta-se um estudo de caso, sobre a utilização de ferramentas acessível em ambiente virtual, com aluno que possui uma deficiência física. Através do estudo foi possível analisar as informações coletadas e o resultado final da análise

A ferramenta chamada Eduquito, foi introduzido em um ambiente virtual de aprendizagem. A ferramenta possui diversos serviços, cujo o objetivo é propor uma solução

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para as pessoas motivarem no processo de conversação, criatividade individual, em uma dinâmica de trocas/colaboração e cooperação. O Eduquito é ferramenta totalmente acessível, obtendo uma área específica chamado de barra de ferramentas acessível, para que todos possam usufruir dos serviços.

Este trabalho foi elaborado através de um caso real, sobre um aluno com paralisia cerebral. O aluno apresentava dificuldade na leitura e na escrita, com alteração de linguagem e fala. A Ferramenta tem como objetivo auxiliar o aluno na aprendizagem e no conhecimento que será adquiro através da ferramenta.

Nesta pesquisa foi observado que através da ferramenta Eduquito, o aluno obteve melhorias na capacidade linguagem falada e escrita. Diante disso, foi observado a evolução durante os 3 meses de utilização de ferramenta. O aluno também teve como auxilio sessões de fonoaudiólogo, foram totalizadas 15 sessões durante os meses de setembro e novembro de 2008.

Foi concluído que os resultados obtidos mostraram que a ferramenta Eduquito, estimularam as funções mentais do deficiente físicos, fazendo com que o aluno interagisse com ambiente, conseguindo desenvolver processos psicológicos e outras habilidades motoras. Além disso, este projeto teve interesse de despertar e aprofundar novas pesquisas e envolvendo ambientes virtuais com pessoas que possui alguma deficiência física.

3.4 Diretrizes de Acessibilidade: Uma abordagem comparativa entre WCAG e e-Mag Rio de Janeiro. (UNIRIO, 2009)

Este estudo teve como proposta realizar uma comparação entre dois padrões utilizados auxiliar Acessibilidade digital. Os modelos que foram estudados são: WCAG que segue recomendações internacional, E-MAG padrão nacional. Neste trabalho foi descrito as principais características, e realizado uma comparação entre semelhanças e diferenças. Também foi avaliado os modelos e demostrado os resultados das pesquisas e avaliação, com isso será concluído analisado e comparado o grau de aderência às diretrizes dos modelos.

A WCAG é conhecida mundialmente por ser um consórcio voltado ao desenvolvimento de padrões para a WEB, cujo o objetivo é a elaboração recomendações, diretrizes que envolve a acessibilidade do conteúdo para Web.

No Brasil, após o decreto da Lei Federal 5.296/04 que impõe a obrigatoriedade de sites do governo brasileiro ser acessível, foi criado modelo de acessibilidade conhecido por

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E-MAG. Apresenta-se um conjunto de recomendações e diretrizes que devem ser considera para o desenvolvimento e adaptação de conteúdo do Governo Brasileiro na WEB.

Neste estudo foi realizado uma pesquisa com um grupo de 351 da área administração pública, com interesse em identificar o percentual de conhecimento sobre a Lei Federal nº 10.048/00 que determina o atendimento prioritário à acessibilidade com as pessoas de deficiência. Através de uso de questionário de perguntas, foram avaliados os resultados que apontam, 60% das pessoas já conhecia a lei, 22% não conheciam, 8% não soube responder.

Também foi realizado uma pesquisa sobre conhecimentos das pessoas referente ao modelo de acessibilidade Brasileiro E-MAG. Mostrou índice de percentual baixo, comparando com as pessoas que não conheciam. Foi avaliado que 42% conhecia o modelo brasileiro e 48% não conheciam.

No site do governo eletrônico, Intituto Beijamenin Constant (IBC) e o Portal do Governo Brasileiro, foi realizado um estudo comparando os pontos de verificação entre as diretrizes e recomendações de WCAG e e-MAG. Os resultados do estudo foi verificado muitos pontos em comuns, por exemplo no site do governo eletrônico, foi encontrado 10 erros de prioridade baseado pelo o modelo WCAG, já pelo o modelo e-MAG, foi encontrado 11 erros de prioridade. Comparando com o site do Instituto Beijamin Constant o modelo WCAG foi encontrado 3 erros de prioridade, o modelo e-MAG, também foi encontrado 3 erros de prioridade. O portal Brasileiro também obteve o mesmo resultado, 3 erros de prioridade baseado pelo os dois modelos. A avaliação foi semelhante a cada modelo, mudando apenas o texto explicativo

Com esses resultados, foi concluído que poucas pessoas conhecem sobre o modelo de acessibilidade brasileiro E-MAG, porém muitas pessoas conhecem a Lei Federal e o decreto. O resultado do estudo comparativo pode indicar que ao promover a acessibilização de um site com base no WCAG, que é um padrão internacional, a acessibilização proposta pelo e-MAG seria também atendida. Conclui-se que o WCAG atende à realidade brasileira sem a necessidade de treinar os profissionais envolvidos no desenvolvimento de sites em mais de um padrão de acessibilidade.

3.5 Sínteses

No artigo, Acessibilidade dos sítios web dos governos estaduais brasileiros: uma análise quantitativa entre 1996 e 2007, de fato a pesquisa mostra a evolução de acessibilidade

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nos sites Estaduais do governo, esta pesquisa se torna importante, pois o projeto baseia em um portal e-saj para tribunais, a pesquisa teve como amplificar a informação sobre a evolução da acessibilidade no sites do governo estatual, após a lei que obriga a acessibilidade em sites estatuais.

No artigo EditWeb: Ferramenta para Autoria de Páginas Web com Acessibilidade em Ambientes de E-Learning, após análise dos resultados, mostrou ser uma ferramenta inovadora cujo o objetivo é melhoria na qualidade de softwares, certificando a autoria em páginas WEB e em Ambientes EAD. Este artigo serviu para entender a importância de uma ferramenta de autoria, com isso, foi abordado no projeto, sendo um exemplo de ferramenta de apoio sobre a acessibilidade. No qual foi incluído os tipos de ferramentas assitiva no levantamento bibliográfico.

Eduquito: Ferramentas acessíveis no processo de ensino/aprendizagem um aluno com paralisia cerebral. Foi visto a importância da metodologia utilizada mostrando a evolução do aluno através de uma pesquisa de campo. Será abordado no projeto o estudo de caso, da mesma maneira que foi realizado o estudo de caso com o aluno com paralisia cerebral.

No artigo Diretrizes de Acessibilidade: Uma Abordagem Comparativa entre WCAG e e-MAG, trouxe um comparativo entre os modelos que recomenda e disponibiliza diretrizes a seguir sobre acessibilidade digital. Com este conhecimento, foi visto a importância dessas diretrizes e padronizações, e como se realmente está sendo usada essa padronização em websites. Neste trabalho foi levantado as diretrizes da WCGA2.0, complementando o levantamento bibliográfico.

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4. DESENVOLVIMENTO

Neste capítulo, será apresentado o desenvolvimento do projeto, com objetivo de verificar qual é a melhor ferramenta de testes de acessibilidade ser implementada na empresa Softplan, será levado em consideração as informações relevantes até então exposta neste trabalho.

Para melhor compreensão o trabalho será dividido em duas partes, a primeira apresenta-se cinco ferramentas Assistivas, abordando o conceito e as características. Na segunda, será visto cinco ferramentas de Validação que apresentando conceituando as características, levantada na bibliografia.

4.1 FERRAMENTAS DE TESTES PARA ACESSIBILIDADE

Foram encontradas diversas ferramentas de teste de a acessibilidade, que possuem diferentes funções para apoiar o desenvolvedor e o testador no teste de acessibilidade para WEB.

Verificou-se que o no mercado existem ferramentas assistidas, que são ferramentas que ajudam o testador deficiente visual a interagir com o computador com total autonomia.

Foram encontradas também as ferramentas de Validação de teste de acessibilidade que checam o código HTML, seu objetivo validar o código verificando se existem erro no sistema. Dessa forma, para melhor descrever essas ferramentas pesquisadas, este capítulo foi dividido em Ferramentas Assistivas e Ferramentas de Validação, que serão apresentados a seguir.

Ferramentas Tecnologia Assistivas

Neste projeto, foram identificadas cinco ferramentas Assistivas de Software de Acessibilidade que serão estudadas e analisadas seguindo com as necessidades da empresa Softplan. Essas ferramentas serão descritas a seguir.

4.1.1 NVDA

O NVDA (Non Visual Desktop Access) é uma ferramenta que reproduz o conteúdo através da leitura das informações apresentado na tela do computador. O software gratuito,

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possui código aberto e foi desenvolvido na linguagem Phyton no ano de 2006 pela NV Access, organização australiana sem fins lucrativos. Através de voz sintética os deficientes visuais podem acessar e interagir com o sistema operacional e vários outros aplicativos. (INSTITUTO FEDERAL, 2011)

Figura 3 – Painel de Controle NVDA

Além disso, a ferramenta possui mais de quarenta idiomas, incluindo a língua portuguesa. Outra característica da ferramenta é a facilidade de ser transportada, podendo ser realizado em pendrive, cabo USB ou qualquer mídia portátil sem a necessidade de instalação. (BENGALALEGAL, 2010)

A NVDA possui navegação na internet com o Mozilla Firefox. Também tem suporte aos serviços da Microsoft, como por exemplo Explorer, Microsoft Outlook, Microsoft Word e Microsoft Excel, e com aos aplicativos Java Acessíveis, anúncio automático de texto, quando o mouse estiver navegando e Indicação Audíveis opcional da posição do mouse. (BENGALALEGAL, 2010)

A Ferramenta é coberta pela Licença e Copyright (Licença Publica Geral Versão 2), sendo livre para compartilhar e modificar o software, e também sendo possível compartilhar e obter a ferramenta modificada. (INSTITUTO FEDERAL, 2011)

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A Ferramenta opera nos principais sistemas operacionais Windows incluindo os servidores. Para se comunicar com os programas e com sistema operacional, a ferramenta utiliza um Mix de funções do sistema operacional, MSAA (Microsoft Active Accessibility), IAccessible2, Java Access Bridge e interfaces de programação. (BENGALALEGAL, 2010)

4.1.2 JAWS

A JAWS (Job Access With Speech) é a ferramenta de leitura de tela que permite apoiar os usuários deficientes visuais na comunicação com o mundo digital. Atualmente é a ferramenta mais completa de leitores de tela que há no mercado. É desenvolvida pela a

Freedom Scientific, no ano 1995. (FREEDOM SCIENTIFIC, 2015)

Figura 4 – Painel de navegação JAWS

Estudioso do tema considera a ferramenta mais completa do mercado, por atender as principais necessidades do usuário. Atualmente está na versão 16 e possui a licença ILM ou

Dougle.

O Sintetizador Vocalizer Expressive, possui voz para mais de 20 idiomas, entre elas Português, Inglês, Espanhol, Francês, Alemão, italiano, entre outros. (TECNOVISÃO, 2015)

A ferramenta obtém suporte para o Office 2000, Office XP, Office 2003, Office 2007, Office 2010, Office 2013, Internet Explorer, Firefox, Google Chrome, e Adobe Acrobat (Links, listas, tabelas, gráficos, frames, flash, etc), SAP, aplicativos com base em Java, TunderBird, LotusNotes, VisualStudio2010, Skype, YahooMensenger, MSN, MsProject, SoundForge, Cacewalk, DacingDots, Borland Developer Studio, FoxPro, DreamWeaver. Ela

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também tem como característica suporte para plataformas Citrix, Emuladores de terminal em Putty, TeraTerm, IBM. (TECNOVISÃO, 2015)

A JAWS possui compatibilidade com os Sistemas Operacionais de 32 e de 64 bits, quer seja Windows 98, Windows 2000, Millenium, 2003, XP, Windows Vista, Windows 7, Windows 8, Windows 8.1 , Windows Server 2000, Windows Server 2003, Windows Server 2008. (TECNOVISÃO, 2015)

Além disso a JAWS, consegue obter leituras de telas especialmente para telas inacessíveis e também para aplicações flash, menus de DVD, PDF inacessíveis. Possui funcionalidade de barras flutuantes virtuais no Office 2007, Office 2010 e Office 2013 com navegação em menus e submenus como se fossem barras clássicas. (TECNOVISÃO, 2015)

Porém, a ferramenta JAWS se destaca por possuir funcionalidades e serviços que as outras ferramentas de leitura de tela não possuem.

Como por exemplo a marcadores no Word, analisadores de texto, índice de palavras para Braille abreviado, a ferramenta também possui leitura de títulos de linhas e colunas do Excel, busca de texto de tela com contexto do histórico específico. A ferramenta JAWS, possui funcionalidade do texto estar selecionado do teclado em uma página HTML é realçado e o Formato HTML, mantido quando estiver copiando e colando.

A ferramenta possui recurso de falar rápida, retrocesso rápido em combinação com teclas de navegação rápida. Também é compatível com linha Braille e permite desenvolvimento de scripts. (TECNOVISÃO, 2015)

4.1.3 Window Eyes

Windows Eyes é uma ferramenta de leitura de tela desenvolvida pela a empresa Microsoft, sua principal função é atender as necessidades dos deficientes visuais através da comunicação entre o computador e o usuário.

A ferramenta é conhecida por ser a líder no mercado, pois possui diferentes características que se destacam das outras ferramentas.

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Figura 5 – Tela de Navegação Window-Eyes

Sua função é a leitura de tela através de uma voz sintetizada permitindo o acesso completo aos sistemas operacionais Windows e os seus programas, sem a necessidade de configuração a já que este pois já possui recurso de compatibilidade.

Por ser um software proprietário, a aquisição desse produto custa em média 895,00$ dólares, porém essa ferramenta proporcionar interagir os sistemas operacional Windows com acesso instantâneo, sem ter a necessidade de aprender um sobre um conjunto complicado de teclas.

Outro diferencial dessa ferramenta é parcerias feita com empresas tradicionais como a Microsoft, Adobe, EA, Apple permitindo transformar Windows-Eyes uma das principais ferramentas para acessibilidade do produto de teste.

A Ferramenta possui recurso abrangente sem custo extra para todas as funcionalidades do Microsoft. Além do ter, também, suporte ao Microsoft Word, Microsoft Excel, PowerPoint e Microsoft Outlook. Suporte avançado de navegação na web com o Internet Explorer e Mozilla Firefox Apoio à Accessible Rich Internet Applications Suite (ARIA), incluindo pontos de referência, regiões ao vivo e muito mais.

4.1.4 Voice Over

É um leitor de tela exclusivo para quem utiliza sistema operacionais da Apple, como por exemplo IOS e OS X.

A ferramenta é considerada pelos os usuários deficientes visuais, uma ótima ferramenta Assistiva por possuir diversas funcionalidades, além de ser considerada de fácil aprendizagem e ser compatível em todos os produtos da Apple e alguns Apps.

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A ferramenta se destaca, pois permite, que o usuário navegue com mais facilidade, através de movimentos no mouse pad. Através dos movimentos no mouse pad, é possível controlar a navegação com maior facilidade, além de fornecer uma melhor noção de como os itens estão na tela.

O Voice Over possui um controle visual, através de um giro com os dedos, é possível o usuário navegar pelo o sistema mais rapidamente, como por exemplo navegar pelo o documento como se estivesse verificando um documento através da ortografia e gramática.

A ferramenta Voice Over, possui tecnologias avançadas para produzir fala com um tom natural, no OS X por exemplo, a ferramenta é conhecida pelo o nome Alex, assim se torna fácil o entendimento da leitura da tela.

O Voice Over é o primeiro leitor de tela que funciona tranquilamente com os monitores em braile. Ao se conectar e sincronizar o monitor, o Voice Over mostre uma descrição em braile. O OS X vem com drivers de software para mais de 50 modelos de monitores em braile USB e wireless. É só conectar e usar.

A ferramenta também possui tradução para mais em mais de 30 idiomas: inglês (EUA), inglês (Reino Unido), inglês (Austrália), inglês (Irlanda), inglês (Escócia), inglês (África do Sul), inglês (Índia), espanhol (México), espanhol (Espanha), espanhol (Colômbia), espanhol (Argentina), francês (França), francês (Canadá), alemão, italiano, japonês, coreano, mandarim (China continental), mandarim (Taiwan), cantonês (Hong Kong), árabe, tcheco, dinamarquês, hebraico, holandês, finlandês, flamengo (Bélgica), grego, hindi, húngaro, indonésio, norueguês, polonês, português, português (Brasil), romeno, russo, eslovaco, sueco, tailandês e turco.

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4.1.5 Virtual Vision

É um software voltado aos usuários que possuem deficiências visuais, porque possui a funcionalidade de leitura de tela. Com isso os usuários têm total autonomia de acesso para se comunicar e interagir com computador.

O Virtual Vision é um software desenvolvida pela a empresa Micro Power no Brasil e atualmente está na versão 8.0.

Figura 7 – Painel de Controle Virtual Vision

A ferramenta se destaca no mercado por possuir característica diferenciadas, na qual é importante para a validação de um site.

Umas das principais caraterística da Virtual Vision é ter navegação simples e transparente, a navegação pode ser feita por meio de todos os elementos da página de maneira simples e inteligível

A ferramenta permite a leitura de textos de forma contínua e com posicionamento automático do cursor na última palavra falada, em caso de interrupção de leitura. Possui capacidade de mapeamento e adaptação a aplicativos que não oferecem acessibilidade a leitores de tela, por meio de sistemas de mapas de posicionamento e até mesmo reconhecimento de gráficos. Esses podem ser configurados pelo próprio usuário.

Possui integração total com o Microsoft Office, permitindo explorar a maioria dos recursos desses aplicativos de forma bastante eficiente. Ao utilizar slides do PowerPoint

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podem ser lidos de forma detalhada, planilhas do Excel podem ser exploradas ao máximo, recursos de calendário, tarefas, contatos e anotações no Outlook, que antes eram inacessíveis, agora podem ser usados facilmente

O leitor de tela Virtual Vision possui a funcionalidade multi-idiomas: fala em português e inglês, com vozes masculina e feminina em cada uma das línguas, além de permitir a expansão para outros idiomas por meio do uso de qualquer sintetizador de voz padrão SAPI 5.0 ou 5.4.

A ferramenta também oferece controle de voz distinto para leitura de objetos da tela e textos, além disso o leitor de tela, faz leitura automática de textos em janelas de assistentes. Outra característica da ferramenta é a seleção vozes masculina e voz feminina também em outros idiomas.

Ferramentas de Validação

Foram identificadas cinco ferramentas de validação de acessibilidade com intuito de observar e analisar qual é a ferramenta mais adequada para a realização de teste de acessibilidade. As ferramentas serão descritas a seguir.

4.1.6 Total Validator

A ferramenta Total Validator permite a validação de código HTML e CSS seguindo a padronização do W3C, com objetivo de identificar os erros de acessibilidade em páginas da WEB.

Entretanto, não é uma ferramenta totalmente gratuita, pois possui módulo licença paga, mais funcionalidade no sistema para avaliar os testes de acessibilidade.

Além de ser uma ferramenta de fácil acesso, a ferramenta permite que execute uma validação do código HTML, verificando ortográfica em Espanhol, Inglês, Francês, Italiano e Alemão, disponível também em versão diferentes do sistemas operacionais. (TOTAL VALIDATOR, 2015). Ela é também considerada a melhor validação do HTML contra marcações e padrões da W3C, a ferramenta valida a acessibilidade de acordo com as diretrizes WCAG 1.0 e WCAG 2.0. A ferramenta possui um corretor ortográfico com idioma Inglês americano e britânico, francês, italiano, espanhol e alemão. Para utilizar a ferramenta, é necessário baixar uma extensão de navegador.

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Figura 8 – Painel de Configuração Total Validator Pro

A ferramenta Pro, tem como características validar um site inteiro, ou mais de um site, de uma só vez. Validação CSS contra as normas do W3C. Ela trabalhar com sites que exigem autenticação. Validar páginas por trás de uma ou mais formas, tais como formulários de login. Selecionar exatamente o que partes do seu site para validar o código.

4.1.7 Access Monitor

Access Monitor é uma ferramenta valida código HTML que auxilia o analista desenvolvedor ou analista de testes a realizar os testes de acessibilidade. Sua principal função é avaliar a acessibilidade verificando o código HTML, ao emitir o relatório será apresentado as prioridades das diretrizes da acessibilidade, recomendada pela a W3C, WCGA 2.0.

O AccessMonitor funciona integralmente na web e não requer quaisquer tipos de instalação, nem depende de um qualquer browser ou sistema operativo e também não precisa de qualquer plug-in adicional para funcionar. Pode ser utilizado a partir de um qualquer dispositivo que ocorra um navegador web, o AccessMonitor sendo integralmente universal.

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Figura 9 – AccessMonitor

A validação da ferramenta Access Monitor segue as diretrizes da WCAG 1.0 e WCGA 2.0, sabe-se que a validação WCGAC2.0 ainda é muita escassa.

A ferramenta AccessMonitor, disponibiliza a validação através da aplicação das WCAG 2.0 das folhas de estilo CSS 3.0 e CSS 2.1 externas e, ainda, a validação do código HTML. (ACESSO, 2013)

A ferramenta também emite um relatório qualitativo de acessibilidade, em língua portuguesa, que evita o uso de jargão técnico, em que as práticas de concepção encontradas na página se encontram organizadas pelos 3 níveis de prioridade com que os critérios se apresentam nas WCAG 2.0.(ACESSO, 2013)

A ferramenta também procura obter uma síntese de resultados de leitura imediata dos testes efetuados, quantos apresentam resultados positivos, quantos assinalam erros e quantos apontam a necessidade de uma validação manual. A síntese apresenta os resultados de forma a pôr em clara evidência os erros encontrados e a orientar os utilizadores para a sua correção. (ACESSO, 2013)

4.1.8 Hera

HERA é uma ferramenta utilizada para verificação a acessibilidade das páginas Web de acordo com as recomendações das Diretrizes de Acessibilidade para o Conteúdo Web 1.0 (WCAG 1.0). Além de analisar automaticamente prévia da página e disponibiliza informação e dos erros encontrados (detectáveis de forma automática) avaliando quais os pontos de verificação que devem ser revistos manualmente. (SIDAR, 2005)

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A ferramenta que possibilita e facilita a revisão manual, proporcionando informação sobre os elementos a verificar, instruções de como realizar esse controlo e duas visões modificadas da página (uma visão gráfica, outra do código HTML) com os elementos mais importantes destacados com ícones e cores diferenciadoras. (SIDAR, 2005)

O relatório modificar os resultados automáticos, agregar comentários a cada um dos pontos de verificação e indicar um nome do especialista de teste. Também é possível gerar um relatório final que possa ser emitida em diversos formatos como por exemplo: XHTML, RDF e PDF. (SIDAR, 2005)

Um diferencial da ferramenta, é a disponibilidade de obter as informações do relatório durante 7 dias, aparti do início da revisão. Serão armazenados a informação na base de dados Sidar, com isto é possível retomar o trabalho utilizando a URL da página como resumo. (SIDAR, 2005)

Figura 10 - Relatório da ferramenta Hera

4.1.9 Cyntia Says

Cyntia Says, é uma ferramenta de testes acessibilidade em páginas Web, desenvolvido pela Web Test de HiSoftware Compliance Sheriff. Essa tecnologia está disponível para testar e relatar sobre os riscos de acessibilidade em sites inteiros. (CRYPTZONE NORTH AMERICA INC, 2003)

Por ser uma ferramenta automatizada, permite que seja identificado facilmente os erros de acessibilidade em websites, intranets, bibliotecas de documentos, e-mail e conteúdo

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de mídia social entre outros. Ao contrário de outras soluções, também permite que os usuários possam definir e realizar testes personalizados para próprias políticas únicas de uma organização sem qualquer tipo de consultoria e de programação. (CRYPTZONE NORTH AMERICA INC, 2003)

A ferramenta está disponível on-line, pelo o site http://www.cynthiasays.com/ sendo possível preencher o formulário para que seja gerado o relatório identificando os erros em cada nível de prioridade que a W3C propõe. Essa ferramenta analisa a qualidade dos textos dos seus links, as legendas das imagens, entre outras análises. (CRYPTZONE NORTH AMERICA INC, 2003)

Figura 11 – Relatório Cyntia Says

4.1.10 Da Silva

DaSilva é a primeira ferramenta Web de avaliação em língua portuguesa, desenvolvida pela Acessibilidade Brasil em parceria com a empresa W2B Soluções Internet, com base nos princípios e padronização W3C/WAI (WCAG1 e WCAG2) e pelo documento E-mag, a ferramenta possibilita analisar a página WEB, indicando os erros da página ao decorrer do relatório. (DASILVA, 2014)

O avaliador DaSilva versão WEB já realizou diversos testes em sites e portais WEB, onde obtiveram o selo de acessibilidade. Porém ainda existe a preocupação de tornar ambientes WEB mais acessível, com base na experiência constatou que a grande maioria de portais e sites ainda não possuem selo de acessibilidade, com isso acaba prejudicando a sociedade como um todo. (DASILVA, 2014)

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DaSilva apresenta uma abordagem baseada em prioridades de condições de acessibilidade. A lista de prioridades varia entre 1 a 3 e também sinalizam o nível de importância dos erros (DASILVA, 2014)

Figura 12 – Relatório da ferramenta Da Silva

4.2 COMPARAÇÕES ENTRE AS FERRAMENTAS

Sabe-se para que o usuário com deficiência visual, existem muitas barreiras e impedimentos que ele encontra ao interagir com ambientes webs. As principais barreiras encontradas são: Sintaxe dos textos, Folhas e Estilos da página, Contraste de Cores, Som e as Imagens, Corretores Ortográficos e Gramaticais.

Dentro deste contexto, foram levantadas informações das cincos ferramentas de testes Assistivas e cinco ferramentas de validação. Foram identificadas as características importantes para se realizar os testes com qualidade. Para ter um melhor entendimento de comparação com as características e as ferramentas, foi realizado uma tabela mostrando o que cada ferramenta tem em comum. Na tabela apresenta as características os nomes das ferramentas e uma marcação com X, para identificar as características das ferramentas, segue a tabelas abaixo.

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4.2.1 Tabelas de Característica das Ferramentas Assistida

NVDA JAWS Windows

Eyes Voice Over Virtual Vision SOFTWARE GRATUITO X X SOFTWARE PROPRIETÁRIO X X X X VOZ SINTÉTICA X X X X MULTI IDIOMAS X X X X X SUPORTE SO X X X X

SAPI 5.4

X CONTROLE DE VOZ X X MIDIA PORTATIL X X COMPATIBILIDADE SERVIÇO WINDOWS X X X COMPATIBILIDADE NAGEGADORES X

Tabela 3 – Característica ferramenta leitores de tela

Ao analisar as ferramentas Assistidas, notou-se que cada ferramenta tem padrões e características diferentes, analisando as ferramentas com mais funcionalidade e outras com menos. Diante disso, é importante notar que todas as ferramentas transmitem a leitura da navegação através da Voz Sintética, porém somente a ferramenta Voice Over apresenta uma nova tecnologia de voz natural e Virtual Vision apresenta Voz Sintética Sapi 5.4, obtendo uma melhor qualidade ao transmitir a informação.

A comparação entre as ferramentas mostrou-se também que apenas as ferramentas NVDA são gratuitas e algumas particularidades do virtual Vision são gratuitas já as ferramentas JAWS, Windows Eyes e Virtual Vision são softwares proprietários na qual é necessário efetuar o pagamento para a sua utilização. A ferramenta JAWS, NVDA, Voice Over e Virtual Vision, apresentam algumas características em comuns, como por exemplo a transmissão de áudio com mais de vinte idiomas diferentes.

Entretanto a ferramenta JAWS se destaca em comparação as outras, por ter Compatibilidade software, navegadores e com sistema operacionais, e também disponibiliza outras funcionalidades ao usuário, porém é o software com licença mais cara hoje no mercado.

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