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Dicas & Oportunidades. A Nova Nota Fiscal na Importação. Conceitos e Procedimentos

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Academic year: 2021

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Dicas & Oportunidades

A Nova Nota Fiscal na Importação Conceitos e Procedimentos

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www.global-icms.com.br 1

Apresentação

Hamilton de Oliveira Marques

Foi Julgador Tributário Chefe da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo.

Escreveu a Tarifa do ICMS no Comércio Exterior. É editor do portal www.global-icms.com.br.

Consultor de órgãos de classe, empresas nacionais e estrangeiras.

É diretor da Global Assessoria Empresarial Ltda., com equipe formada por Advogados, Economistas, Contabilistas e

Engenheiros e profissionais de Tecnologia da Informação.

Dicas & Oportunidades

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www.global-icms.com.br 2 na área do ICMS do Estado de São Paulo, principalmente em importação de produtos e mercadorias do exterior.

Os e-books não esgotam o assunto, e não eximem o leitor de confrontar a legislação aplicável ao caso concreto, mas contribuem para o melhor entendimento de temas áridos e dispersos na vasta legislação.

Em caso de dúvidas, responderemos na medida do possível, basta enviar e-mail para contato@global-icms.com.br

Sucesso e boa leitura.

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Tópico 1

Novos Conceitos Nota Fiscal

Importação/SP

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo alterou alguns conceitos que envolvem a Nota Fiscal na importação de bens e mercadorias do exterior. Impactando a forma como se preenchia determinados campos e, até mesmo o momento e a finalidade da Nota Fiscal Complementar a Nota Fiscal de Importação.

Antes de vermos estas novas e importantes mudanças, temos que fixar quais sãos os itens que de fato, fazem parte da base de cálculo do ICMS na importação.

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IV - quanto ao desembaraço aludido no inciso IV, o valor constante do documento de importação, acrescido do valor dos Impostos de Importação, sobre Produtos

Industrializados e sobre Operações de Câmbio, bem como de quaisquer outros

impostos, taxas, contribuições e despesas aduaneiras,

observado o disposto nos §§ 5º, 6º e 8º

§ 5° - Na hipótese do inciso IV, o valor de importação expresso em moeda estrangeira será convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada no cálculo do Imposto de Importação, sem qualquer acréscimo ou devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço, observando-se o seguinte:

1 - o valor fixado pela autoridade aduaneira para base de cálculo do Imposto de Importação, nos termos da lei aplicável, substituirá o valor declarado;

2 - não sendo devido o Imposto de Importação, utilizar-se-á a taxa de câmbio empregada para cutilizar-se-álculo do Imposto de Importação no dia do início do despacho aduaneiro.

§ 6º - Para o fim previsto no inciso IV, entendem-se como demais despesas aduaneiras aquelas efetivamente pagas à repartição alfandegária até o momento do desembaraço da mercadoria, tais como diferenças de peso, classificação fiscal e multas por infrações.

§ 7º - In omissis (omitido pelo autor).

§ 8º - Na hipótese do inciso IV:

1 – havendo suspensão de tributos federais por ocasião do desembaraço aduaneiro, o lançamento da parcela do imposto correspondente a esses tributos federais fica também suspenso, devendo ser efetivado no momento em que ocorrer a cobrança, pela União, dos tributos federais suspensos; 2 – tratando-se de reimportação de bem ou mercadoria remetidos ao exterior sob amparo do Regime Aduaneiro Especial de Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo, disciplinado pela legislação federal específica, a base de cálculo do imposto será o valor dispendido ou pago pelo importador relativamente ao aperfeiçoamento

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www.global-icms.com.br 5 passivo realizado no exterior, acrescido dos tributos federais e das multas eventualmente incidentes na reimportação, bem como das respectivas despesas aduaneiras.

Analisando o art. 37

Explicitando a redação do artigo 37, inciso IV, §§ 5º, 6º e 8º para a linguagem do comércio exterior, a base de cálculo do ICMS na importação é a seguinte:

Itens da Base de Cálculo Atenção

1 Valor Aduaneiro É o mesmo valor utilizado pela Alfândega. Inclui capatazia¹ 2 Imposto de Importação 3 IPI 4 PIS 5 COFINS 6 Taxa do Siscomex 7 AFRMM 8 Despesas aduaneiras: Multas Multas aplicadas pela Alfândega até o desembaraço.

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Nota¹: A questão da Capatazia que está mal resolvida pelo

Fisco será assunto de outra edição de “Dicas &

Oportunidades”.

Nota²: Uma multa por infração aplicada pela Alfândega após

o desembaraço aduaneiro não é tributada pelo ICMS, pois as Multas aduaneiras integram a base de cálculo do imposto até o desembaraço.

Veja o Parágrafo 6º do artigo 37:

Artigo 37 - Ressalvados os casos expressamente previstos, a base de cálculo

do imposto nas hipóteses do artigo 2º é:

§ 6º - Para o fim previsto no inciso IV, entendem-se como demais despesas aduaneiras aquelas efetivamente pagas à repartição alfandegária até o

momento do desembaraço da mercadoria, tais como diferenças de peso,

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Mudanças Importantes

1. Valores com campos próprios, como ICMS, II, IPI, PIS, COFINS

e AFRMM devem ser registrados nos seus respectivos campos;

2. Valores da BC que não possuem campo próprio como Mul tas e

Tx. Siscomex registre no campo: “Outras Despesas Acessórias” , pode discriminar em “Informações Complementares”

Não preencha os seguintes campos da NF -e Importação:

Valor Total do Frete

Valor Total do Seguro

O campo “VALOR TOTAL DOS PRODUTOS ” é igual ao Valor

aduaneiro.

Valor Total dos Produtos = Valor aduaneiro Valor Total da Nota = Base de Cálculo do ICMS (menos nos casos de redução da base de cálculo).

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www.global-icms.com.br 8 O Fisco, através da Decisão Normativa CAT 06, de 11-09-2015, determinou que a NF-e Entrada relativa a importação deverá consignar apenas

os valores que compõe a base de cálculo, nos

termos do art. 37 do RICMS (quadro acima).

Para as importações realizadas por via marítima é obrigatório informar o valor do AFRMM, caso não exista o adicional de frete, coloque zero no campo de AFRMM.

Os itens da base como ICMS, IPI, II, PIS e COFINS serão informados nos campos próprios da NF-e.

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www.global-icms.com.br 9 Caso queira (é opcional) poderá discriminar individualmente a Taxa do Siscomex e Multas no campo: “Informações Complementares”.

Reforçando: ICMS sobre Multas

As multas aplicadas pela Alfândega integram a base de cálculo do ICMS até o momento do

desembaraço. As multas que forem aplicadas

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Valor Total dos Produtos

O Campo “Valor Total dos Produtos” na NF-e nunca foi objeto de um posicionamento conclusivo do Fisco sobre qual seria o conteúdo correto.

Por usos e costumes, o mercado registrava no campo “Valor Total dos Produtos” a soma do Imposto de Importação e do Valor aduaneiro (CIF + II).

Isto mudou!

No campo “Valor Total dos Produtos” deverá ser registrado exclusivamente o Valor aduaneiro, tal como está registrado na Declaração de Importação.

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www.global-icms.com.br 11 O preenchimento em desconformidade com a Decisão Normativa CAT 06/2015 pode trazer AUTUAÇÃO.

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Tópico 2

Nota Fiscal Complementar

A Decisão Normativa CAT 06/2015 mudou drasticamente o conceito sobre a Nota Fiscal Complementar. Também determinou a utilização de novos conceitos para campos da Nota Fiscal, conforme visto anteriormente.

Muitos importadores nunca tinham sequer ouvido falar nesta Nota Fiscal Complementar, e aqueles que sabiam a finalidade da Nota Fiscal Complementar foram surpreendidos com a guinada do Fisco.

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www.global-icms.com.br 13 cálculo para o rateio do Índice de Participação dos Municípios, este assunto veremos adiante. É importante compreender o que é a Nota Fiscal Complementar, para que se possa responder;

1) Quem deve emitir

2) Quando deverá ser emitida.

A Nota Fiscal Complementar estabelecida pelo inciso IV do artigo 137 do RICMS/SP:

“Artigo 137 - Relativamente à mercadoria ou bem importado a que se refere

a alínea "f" do inciso I do artigo anterior, observar-se-á, ainda, o seguinte: IV - conhecido o custo final da importação e sendo ele superior ao valor consignado no documento fiscal referido nos incisos I ou II, será emitida Nota Fiscal, no valor complementar, na qual constarão:

a) todos os demais elementos componentes do custo;

b) remissão ao documento fiscal emitido por ocasião da entrada da mercadoria;

V - a Nota Fiscal do valor complementar, emitida nos termos do inciso anterior, além do lançamento normal no livro Registro de Entradas, terá seu número de ordem anotado na coluna "Observações", na linha correspondente ao lançamento do documento fiscal emitido por ocasião da entrada da

mercadoria no estabelecimento.”

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www.global-icms.com.br 14 deveria emitir uma segunda Nota Fiscal de Entrada, não tributada, apenas para registrar os custos incorridos na importação.

Posso afirmar que os Importadores que emitiam a Nota Fiscal Complementar, registravam os custos da importação com todas as rubricas de fato incorridas. Então, na Nota Fiscal Complementar eram registradas despesas de todo o tipo, apenas para citar algumas: Transporte rodoviário do porto até o estabelecimento do Importador (frete nacional), honorários do Despachante Aduaneiro, despesa com a armazenagem e remoção, inclusive a capatazia que será tema de outra edição de “Dicas & Oportunidades”.

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www.global-icms.com.br 15 A Nota Fiscal Complementar que relacionava as despesas da importação sempre foi aceita pelo Fisco sem nenhum tipo de controvérsia.

Porém, em 2015, algumas Prefeituras entenderam que a emissão da Nota Fiscal Complementar, cujo CFOP utilizado era basicamente os códigos 3.101/3.102 (e demais do grupo 3) estariam mascarando o cálculo do delta.

A Constituição Federal estabelece que os Estados repassem 25% do ICMS arrecadado para os municípios. Este repasse segue alguns parâmetros, entre estes, o cálculo de uma variável chamada DELTA.

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Nota: O CFOP 3.949 não altera o valor das

“Entradas”, não interfere no DELTA.

Esta é a razão da reclamação das Prefeituras, pois quando o Importador emitia a Nota Fiscal Complementar, obviamente o CFOP era o mesmo da Nota Fiscal de Entrada (3.101/3.102 e demais do grupo 3).

Os Municípios com maior índice de participação recebem proporcionalmente mais em relação àqueles que tiveram pouca participação no Valor adicionado

Saídas – Entradas =

Quanto maior o valor de “Entradas” menor será o delta.

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www.global-icms.com.br 17 Ao se calcular o DELTA como acima, percebe-se que quanto maior for o valor de “ENTRADAS” menor será o DELTA do Município sede do Importador.

Para atender a solicitação das Prefeituras do Estado de São Paulo, a CAT – Coordenadoria da Administração Tributária DECIDIU que a Nota Fiscal Complementar somente seria emitida em uma situação específica, e com o CFOP 3.949 (não altera o DELTA).

Também foi decidido que todos os Importadores que emitiram nos últimos cinco anos a Nota Fiscal Complementar devem CORRIGIR o CFOP destas Notas Fiscais. Veja um trecho do Comunicado CAT 15/2015:

2 - Contribuintes que tenham equivocadamente, até a data da publicação deste Comunicado, emitido NF-e de Importação ou NF-e Complementar de Importação com referidos valores, deverão:

a) proceder à substituição da Guia de Informação e Apuração (GIA) do respectivo período, lançando no CFOP 3.949 os valores que erroneamente constaram da NF-e de Importação ou da NF-e Complementar de Importação, originalmente computados sob os CFOPs 3.101, 3.102, 3.126, 3.127, 3.201, 3.202, 3.205, 3.206, 3.207, 3.211, 3.251, 3.301, 3.351, 3.352, 3.353, 3.354, 3.355, 3.356, 3.503, 3.651, 3.652, 3.653, na ficha de Lançamento de CFOP;

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www.global-icms.com.br 18 3 - Os procedimentos para regularização deverão ser efetuados até:

a) em relação aos exercícios de 2014 a 2015: 30-10-2015;

3 - Os procedimentos para regularização deverão ser efetuados até: a) em relação aos exercícios de 2014 a 2015: 30-10-2015;

b) em relação aos exercícios de 2010 a 2013: 31-05-2016.

Nota: Os Comunicados CAT 15, e 17 de 2015 e Comunicado CAT 06/2016

estão disponíveis em “Fundamentos Legais” – www.global-icms.com.br

Devido à redação pouco clara do Comunicado CAT 15/2015, ou talvez, pelo prazo exíguo para a substituição das GIAs, estipulado nos Comunicados CAT 15/2015 e 17/2015, muitos Importadores não efetuaram a Substituição das GIAs.

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www.global-icms.com.br 19 Em Fevereiro/2016, a CAT – Coordenadoria da Administração Tributária emitiu outro Comunicado sobre o tema (Comunicado CAT 06/2016) em que estabelece que a correção dos CFOPs, através da Substituição das GIAs e, respectivas anotações deste procedimento no livro modelo 6 – RUDFTO (Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência) será considerado como denúncia espontânea (não implicará em penalidade).

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www.global-icms.com.br 20 15/2015 estarão sujeitas às multas previstas no artigo 527 do RICMS.

O que vale dizer

Se Você, Importador emitiu Notas Fiscais Complementares antes de 11 de Setembro de 2015 (quando vigorava o conceito antigo de NF-Complementar).

No Livro RUDFTO – Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência faça a anotação da correção efetuada, com a redação estabelecida no Comunicado CAT 15/2015, lembrado que deve ser assinada por quem tem poderes para representar a empresa.

Alto risco de Autuação!

Substitua as GIAs lançando no CFOP 3.949 o valor das Notas Complementares.

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www.global-icms.com.br 21 Exemplo de anotação no RUDFTO.

Nota: os termos da anotação acima são do Comunicado CAT 15/2015.

Apesar do ano de 2016 estar fora da exigência do Comunicado CAT 15/23015, considero mais seguro corrigir eventuais NF-e Complementares com CFOP diferente de 3.949 ainda que de 2016.

Operações realizadas nos termos do Comunicado CAT 15/2015.

Nesta data, substituímos as GIAs para regularizar o CFOP relativamente às seguintes Notas Fiscais:

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www.global-icms.com.br 22 Observe que o Comunicado CAT 15/2015 estabeleceu que a as Empresas que fizessem a regularização no prazo, estariam dispensados de regularizar os respectivos registros na EFD – Escrituração Fiscal Digital.

Isto significa, que além de substituir as GIAs, o

Importador que não conseguiu cumprir o prazo

(veja abaixo) deverá também regularizar os respectivos registros das Notas Fiscais corrigidas para o CFOP 3.949 na EFD – Escrituração Fiscal Digital. Em relação aos exercícios de 2014 a 2015: o prazo foi prorrogado pelo Comunicado CAT 17/2015 de 30/10/2015 para 30/11/2015.

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Quando emitir a NF-e

Complementar?

Já vimos que a Nota Fiscal Complementar à entrada de mercadoria importada deverá ser emitida pelo IMPORTADOR.

Resta definir quando se emite este tipo de documento. Como vimos no começo, a Nota Fiscal Complementar é regida pelo inciso IV (e V) do artigo 137 do RICMS/SP).

Lá é dito que a Nota Fiscal Complementar será emitida quando se conhecer o custo final da importação.

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www.global-icms.com.br 24 exclusivamente, aos valores que compõe a base de cálculo do ICMS na importação, nos termos do artigo 37, V do RICMS/SP:

Itens da Base de Cálculo

1 Valor Aduaneiro 2 Imposto de Importação 3 IPI 4 PIS 5 COFINS 6 Taxa do Siscomex 7 AFRMM 8 Despesas aduaneiras: Multas

Apenas quando houver variação em algum item acima é que o Importador poderá (e deverá) emitir a NF-e Complementar.

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www.global-icms.com.br 25 Nesta nova posição, houve a majoração do Imposto de Importação e, consequentemente houve diferenças a recolher referente ao IPI.

Também foi aplicada uma Multa pelo erro de classificação.

Neste caso o Importador deverá (mandatório) emitir uma NF-e Complementar referente:

1. Diferença do Imposto de Importação 2. Diferença do IPI

A multa aplicada pela Receita Federal após o desembaraço aduaneiro não integra a base de cálculo do ICMS, conforme parágrafo 6º do artigo 37 do RICMS.

Importante!!!

Neste caso, além da emissão da NF-e Complementar, o Importador deverá recolher o ICMS sobre a diferença do II e IPI com os acréscimos legais. NF-e Complementar e Fique atento !!!

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www.global-icms.com.br 26 Portanto, não basta apenas emitir a Nota Fiscal Complementar, se houver aumento no valor dos itens que compõe a base de cálculo do ICMS, deveremos recolher a diferença do imposto estadual.

Concluindo as nossas perguntas iniciais Quem deve emitir a NF-e Complementar? É uma atribuição do Importador.

E, quando deverá ser emitida?

Exclusivamente quando houver aumento no valor dos itens que compõe a base de cálculo do ICMS, exceto multas aduaneiras aplicadas após o desembaraço.

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www.global-icms.com.br 27 A Nota Fiscal tanto na Importação como nas demais operações é um documento importante, não pode ser emitida de qualquer jeito...

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Tópico 3

Requisito Fundamental da Nota Fiscal:

Exatidão.

Nas atividades empresariais o nível de controle aumenta constantemente, basta um pequeno erro para ser autuado.

Geralmente os erros são a principal fonte de autuações fiscais, as iniciativas para fraudar deliberadamente o sistema ocorrem em menor volume.

Porém, para a legislação tributária o erro, ainda que acidental é punível com multas em geral elevadas. Assim, devemos nos afastar da ideia romântica de que um simples erro na Nota Fiscal não trará consequências graves.

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www.global-icms.com.br 29 detalhes. Infelizmente são nos detalhes que o Fisco fatura.

Quanto a Nota Fiscal relativa à Entrada de produtos importados é vital obter o PERFIL do produto para que se atinjam dois objetivos:

É impressionante a quantidade de Empresas importadoras que recolhem o ICMS a mais que o devido.

Os responsáveis pela área de importação e/ou seus Despachantes por não conhecerem o PERFIL da mercadoria importada, muitas vezes deixam passar benefícios ou características que são exclusivamente da Legislação do Estado de São Paulo.

1- Pagar o imposto corretamente.

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www.global-icms.com.br 30 Ao consultar as publicações (em papel ou eletrônicas) sobre as Tarifas de Comércio Exterior, que são nacionais, acessam informações válidas para todo o Brasil, por isto, aquilo, que é específico de São Paulo não é percebido.

Quanto ao segundo objetivo, com dados deficientes sobre o perfil da mercadoria, muitas informações obrigatórias não são registradas na Nota Fiscal, possibilitando a autuação quando a empresa for fiscalizada futuramente.

Para proteger o seu negócio, sugiro que obtenha sempre, o Perfil do ICMS.

É melhor que inserir informações incorretas no SPED e ficar sujeito a autuações fiscais.

Receba o Perfil

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www.global-icms.com.br 31 sabendo se tem redução da base de cálculo, ou até mesmo uma alíquota diferenciada.

Se o produto a ser pesquisado for máquinas, equipamentos industriais, implementos agrícolas ou produtos de processamento de dados, ao digitar a NCM no link de “Pesquisa” em www.global-icms.com.br, você recebe todos os dados, inclusive a base legal que deve obrigatoriamente constar da Nota Fiscal.

Veja por exemplo, a máquina para estampar – NCM 8462.10.11.

Mesmo que se tenha a informação de que tem base reduzida, você precisa:

1- Saber a alíquota correta para não ter diferença na NF-e e no SPED

2- Ter a base legal rapidamente para poder informar na NF-e ou atender exigência do Posto Fiscal. Ao utilizar a Pesquisa em

www.global-icms.com.br

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www.global-icms.com.br 32

Suponha que você está trabalhando com um produto que pode estar no Convênio ICMS 52/91, ou na Resolução SF 4 /98. Isto significa que o produto tem redução da base de cálculo para 8,80%, porém, a alíquota poderá ser 12% ou 18%.

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www.global-icms.com.br 33 Caso o produto conste apenas do Convênio ICMS 52/91, terá a redução da Carga Tributária para 8,80%, para os produtos do Anexo I e, 5,60% para insumos do Anexo II.

Como não existem alíquotas de 8,80% ou 5,60% deveremos descobrir a alíquota correta do produto.

Suponha que o produto seja um Forno – NCM 8417.80.90. Este produto estará marcado na TEC como tendo redução do ICMS, mas isto é insuficiente.

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www.global-icms.com.br 34 Caso use a alíquota errada poderá ter consequências com o Fisco.

Ao usar a funcionalidade da “Pesquisa”, terá este retorno em milésimos de segundos:

O Regulamento do ICMS estabelece no artigo 187 de que nos casos de base de cálculo reduzida a fundamentação legal deverá ser registrada no campo de “Informações Complementares” da Nota Fiscal.

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www.global-icms.com.br 35 4/98+Resolução SF 31/08 basta digitar a NCM no campo de “Pesquisas” em www.global-icms.com.br .

Para as máquinas industriais, implementos agrícolas e produtos da de processamento, a

Base de Cálculo que deverá ser registrada na

Nota Fiscal será obtida com a função

“Calcular”, preencha alguns campos e automaticamente terá informações valiosas para a correta emissão da NF-e.

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www.global-icms.com.br 36 Estenda a Pesquisa

Caso o teu produto não esteja no Convênio ICMS 52/91-Máquinas e implementos agrícolas, ou na Resolução SF 4/98 Máquinas, Implementos Agrícolas e Processamento de Dados estenda a pesquisa para os links alíquotas de:

7%, 12%, 20%, 25% ou 30%.

Se o produto pesquisado não for encontrado em nenhuma destas cinco hipóteses de alíquotas, considere a alíquota geral que é de 18%.

Porém o produto poderá ainda ter: REDUÇÃO da BASE de CÁLCULO (fora do Convênio ICMS 52/91),

Artigo 187 - Quando o valor da base de cálculo for diverso do

valor da operação ou prestação, o contribuinte mencionará essa circunstância no documento fiscal, indicando o

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www.global-icms.com.br 37 ISENÇÃO,

DIFERIMENTO NÃO-INCIDÊNCIA.

Portanto, para elaborar o perfil do seu produto faça a consulta ampliada na parte esquerda

de www.global-icms.com.br

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www.global-icms.com.br 38 Se tiver alguma dúvida, ou quiser obter a assinatura anual do Global-ICMS. Mande e-mail para:

contato@global-icms.com.br

Para próxima edição de “Dicas & Oportunidades” envie sua sugestão para um tema relacionado com o ICMS/SP na importação.

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