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PROCESSO Nº TST-RR A C Ó R D Ã O (1.ª Turma) GMDS/r2/llmb/eo/dzc

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Firmado por assinatura digital em 29/04/2021 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP

A C Ó R D Ã O (1.ª Turma)

GMDS/r2/llmb/eo/dzc

AGRAVO INTERNO EM RECURSO DE REVISTA COM AGRAVO. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO A AGENTE DE RISCO (INFLAMÁVEL). CONTATO INTERMITENTE. SÚMULA N.º 364, I, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. Constatada a viabilidade

de seguimento do recurso trancado por meio de decisão monocrática, o Agravo Interno deve ser acolhido. Agravo

conhecido e provido. AGRAVO DE INSTRUMENTO EM RECURSO DE REVISTA. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO A AGENTE DE RISCO (INFLAMÁVEL). CONTATO INTERMITENTE. SÚMULA N.º 364, I, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO.

Constatada a contrariedade à Súmula n.º 364, I, do TST, admite-se o Recurso de

Revista. Agravo de Instrumento

conhecido e provido. RECURSO DE REVISTA. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO A AGENTE DE RISCO (INFLAMÁVEL). CONTATO INTERMITENTE. SÚMULA N.º 364, I, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. Extrai-se do acórdão

recorrido que o reclamante, no

desempenho de suas funções, estava exposto a inflamáveis, porquanto enchia galões com óleo diesel e abastecia máquinas. Quanto à frequência da

exposição ao risco, o Regional

consignou expressamente que tais atividades se davam por 4 (quatro) vezes por mês, conforme informado pela própria reclamada. Ressalte-se, ainda, que o tempo de exposição de 15 minutos declarado pelo reclamante não foi infirmado. Assim, de acordo com tais premissas fáticas, admite-se que o contato com líquido inflamável não era eventual nem por período extremamente reduzido. Precedentes. Recurso de

Revista conhecido e provido.

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Firmado por assinatura digital em 29/04/2021 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de Revista n.º TST-RR-596-11.2013.5.04.0351, em que é Recorrente JOSÉ

ADENIR DE OLIVEIRA e Recorrida CAMBARÁ S.A. - PRODUTOS FLORESTAIS. R E L A T Ó R I O

Inconformado com a decisão monocrática (fls. 868/870), que negou seguimento ao seu Agravo de Instrumento, o reclamante interpõe o presente Agravo.

Intimada a se manifestar, a reclamada quedou-se silente.

É o relatório.

V O T O

AGRAVO INTERNO ADMISSIBILIDADE

Conheço do Agravo, porque atendidos os pressupostos extrínsecos de admissibilidade recursal.

MÉRITO

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE - EXPOSIÇÃO A AGENTE DE RISCO (INFLAMÁVEL) - CONTATO INTERMITENTE - SÚMULA N.º 364, I, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

O Relator, mediante decisão monocrática, negou seguimento ao Agravo de Instrumento interposto pelo reclamante. Para tanto, valeu-se dos seguintes fundamentos:

“ADICIONAL DE PERICULOSIDADE

O Regional denegou seguimento ao Recurso de Revista adesivo do reclamante, sob os seguintes fundamentos:

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Firmado por assinatura digital em 29/04/2021 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP ‘PRESSUPOSTOS INTRÍNSECOS REMUNERAÇÃO, VERBAS INDENIZATÓRIAS E BENEFÍCIOS / ADICIONAL / ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.

Alegação(ões):

- contrariedade à(s) Súmula(s) 364 do Tribunal Superior do Trabalho. - divergência jurisprudencial.

A Turma ratificou o juízo de improcedência quanto ao adicional de periculosidade. Fundamentou no sentido de que, ‘Com efeito, a Súmula 364 do TST disciplina ser indevido o adicional de periculosidade quando o contato do empregado se dá de forma eventual, ou extremamente reduzido. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE (cancelado o item II e dada nova redação ao item I) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 n.os 05 - inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ 11.08.2003) Nessa linha, considerou o Juízo a quo que não restou comprovada a versão do reclamante de que realizava habitualmente o abastecimento da pá carregadeira a óleo a diesel. A reclamada, nesse diapasão, mencionou que havia um funcionário responsável por realizar o abastecimento, cabendo ao reclamante somente efetuá-lo uma vez ao dia, cerca de quatro vezes ao mês. Em que pese a contrariedade ao Laudo Pericial deva ser demonstrada pela parte prejudicada pelas suas conclusões, no presente caso o que restou controvertido foram as atividades desempenhadas pelo reclamante, visto que a reclamada alegou não ser função do autor o abastecimento dos equipamentos. A prova oral produzida durante a instrução não esclareceu satisfatoriamente quais seriam as atividades realizadas pelo reclamante. Assim, não havendo comprovação do exercício de atividade perigosa, correta a sentença ao indeferir o pedido, especialmente porque a exposição a risco em razão do abastecimento ocorria apenas em 4 oportunidades por mês, por reduzido período. Nego provimento ao recurso do reclamante neste aspecto.’ (Relatora: Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo).

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Firmado por assinatura digital em 29/04/2021 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP Tendo em vista os fundamentos acima referidos, não constato contrariedade à Súmula indicada.

A demonstração de divergência jurisprudencial hábil a impulsionar o Recurso de Revista deve partir de julgado que, reunindo as mesmas premissas de fato e de direito relacionadas ao caso concreto, ofereça diferente resultado. A ausência ou acréscimo de circunstância torna inespecífico o aresto paradigma.

A reprodução de aresto que provém de órgão julgador não mencionado na alínea ‘a’ do art. 896 da CLT não serve ao confronto de teses.

CONCLUSÃO Nego seguimento.’

Mantenho a decisão denegatória de seguimento do apelo.

A matéria relativa ao adicional de periculosidade foi apreciada levando-se em conta o contorno fático-probatório, tendo o Regional concluído que não houve a comprovação do exercício de atividade perigosa, pois a exposição a risco em razão do abastecimento ocorria apenas 4 vezes ao mês, por reduzido período.

Assim, infere-se, da leitura do acórdão, que o reclamante não se ativava na área de risco de forma permanente, e sim eventual. Logo, a decisão do Regional harmoniza-se com o disposto na parte final da Súmula n.º 364, do TST, I, verbis:

„ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE (inserido o item II) - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016

I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (Ex-Ojs da SBDI-1 n. os 05 - inserida em 14/3/1994 - e 280 - DJ 11/8/2003.)‟

Portanto, inviável a admissibilidade da Revista, nos termos do art. 896, § 7.º, da CLT.

Nego seguimento.”

Inconformado, o reclamante interpõe o presente Agravo, afirmando que o contorno fático-probatório dos autos não afasta

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Firmado por assinatura digital em 29/04/2021 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP o direito ao adicional de periculosidade conforme se concluiu no despacho Agravado, mas, ao revés, dá suporte ao pleito obreiro. Alega que o contato do autor com agente de risco se dava por meio de atividade realizada quatro vezes ao mês, durante quinze minutos, elemento fático suficiente para evidenciar que, ao contrário do que concluiu o Regional, havia trabalho habitual do reclamante em condições perigosas, por período de tempo que não pode ser considerado “extremamente reduzido”. Renova a alegação de contrariedade à Súmula n.º 364, I, do TST.

Ao exame.

A Corte de origem, ao apreciar a questão alusiva ao adicional de periculosidade, assim se manifestou:

“Em que pese a contrariedade ao Laudo Pericial deva ser demonstrada pela parte prejudicada pelas suas conclusões, no presente caso o que restou controvertido foram as atividades desempenhadas pelo reclamante, visto que a reclamada alegou não ser função do autor o abastecimento dos equipamentos.

A prova oral produzida durante a instrução não esclareceu satisfatoriamente quais seriam as atividades realizadas pelo reclamante.

Assim, não havendo comprovação do exercício de atividade perigosa, correta a sentença ao indeferir o pedido, especialmente porque a exposição a risco em razão do abastecimento ocorria apenas em 4 oportunidades por mês, por reduzido período.

Nego provimento ao recurso do reclamante neste aspecto.”

Extrai-se do acórdão recorrido que o reclamante, no desempenho de suas funções, estava exposto a inflamáveis, porquanto enchia galões com óleo diesel e abastecia máquinas.

Quanto à frequência da exposição ao risco, o Regional consignou expressamente que tais atividades se davam por 4 (quatro) vezes por mês, conforme informado pela própria reclamada. Ressalte-se, ainda, que o tempo de exposição de 15 minutos declarado pelo reclamante não foi infirmado.

Assim, de acordo com tais premissas fáticas, e, embasado na jurisprudência consolidada nesta Corte, consubstanciada na Súmula n.º 364 do TST, dou provimento ao Agravo Interno para examinar as razões expostas no Agravo de Instrumento denegado, diante de possível contrariedade aos termos do mencionado verbete sumular.

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Firmado por assinatura digital em 29/04/2021 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP Passo, portanto, à apreciação do Agravo de Instrumento.

AGRAVO DE INSTRUMENTO ADMISSIBILIDADE

Satisfeitos os pressupostos legais de

admissibilidade, conheço do Agravo de Instrumento.

MÉRITO

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE - EXPOSIÇÃO A AGENTE DE RISCO (INFLAMÁVEL) - CONTATO INTERMITENTE - SÚMULA N.º 364, I, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Cinge-se a questão controvertida a se verificar se o tempo de exposição à agente perigoso (inflamáveis) em uma vez por semana, por quinze minutos, enseja o reconhecimento do direito ao adicional vindicado. Em tais casos é entendimento assente nesta Corte Superior o de que o contato com o líquido inflamável não se caracteriza como eventual, ou como período de tempo extremamente reduzido, mas sim contato intermitente, com risco potencial de dano efetivo ao trabalhador.

Nesse sentido, dispõe a Súmula n.º 364, I, do TST:

“ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO

EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE (inserido o item II) - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016

I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido.”

Cite-se, ainda, por oportuno, os seguintes julgados em que houve reconhecimento do direito ao pagamento de adicional de periculosidade por exposição a risco ao menos 1 (uma) vez por mês:

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Firmado por assinatura digital em 29/04/2021 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP “AGRAVO DE INSTRUMENTO. RECURSO DE REVISTA INTERPOSTO A ACÓRDÃO PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI N.º

13.467/2017. RITO SUMARÍSSIMO. ADICIONAL DE

PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO A AGENTE DE RISCO

(INFLAMÁVEL). CONTATO INTERMITENTE. SÚMULA N.º 364, I, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. TRANSCENDÊNCIA DA CAUSA NÃO RECONHECIDA. 1. Cuida-se de controvérsia acerca da natureza da exposição ao agente de risco (abastecimento do veículo de trabalho), se intermitente ou eventual, quando o contato do empregado com inflamáveis dava-se uma vez por semana, por 15 minutos em média. 2. Constatado o preenchimento dos demais requisitos processuais de admissibilidade, o exame do Recurso de Revista sob o prisma do pressuposto de transcendência revelou que: a) não demonstrada a transcendência política da causa, na medida em que o acórdão recorrido revela consonância com o disposto na Súmula n.º 364, I, deste Tribunal Superior; b) não se verifica a transcendência jurídica, visto que ausentes indícios da existência de questão nova acerca da controvérsia ora submetida a exame, mormente diante da plena vigência da Súmula n.º 364, I, desta Corte superior, a obstaculizar a pretensão recursal. (...).” (TST-AIRR-11224-75.2016.5.15.0051, Relator: Ministro Lelio Bentes Corrêa, 6.ª Turma, DEJT 20/11/2020.)

“RECURSO DE REVISTA DO RECLAMANTE REGIDO PELA

LEI 13.467/2017. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE.

ABASTECIMENTO FEITO PELO PRÓPRIO MOTORISTA.

EXPOSIÇÃO AO RISCO. No caso dos autos, o reclamante, como motorista, era responsável pelo abastecimento, uma vez por semana, do caminhão em que trabalhava. Esta Corte tem jurisprudência firmada no sentido de que a exposição à líquidos inflamáveis, de forma intermitente, ainda que por reduzido tempo, gera direito a percepção de adicional de periculosidade.

Recurso de revista conhecido e provido.” (TST-RRAg-

1000471-05.2017.5.02.0363, Relatora Ministra: Delaíde Miranda Arantes, 2.ª Turma, DEJT 13/11/2020.)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. ADICIONAL DE

PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO AO AGENTE DE RISCO

(INFLAMÁVEIS) PELO MENOS UMA VEZ POR SEMANA PARA O ABASTECIMENTO DE MÁQUINAS CARREGADEIRAS. CONTATO INTERMITENTE. 1. Nos termos da Súmula n.º 364, item I, do Tribunal Superior do Trabalho, é devido o pagamento do adicional de periculosidade ao empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. O pagamento do referido adicional somente não é devido quando o contato se dá de forma eventual com o agente perigoso, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. 2. A SBDI- I, órgão uniformizador da Jurisprudência desta Corte superior, tem considerado que a permanência habitual em área de risco, ainda que por período de tempo reduzido, não

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Firmado por assinatura digital em 29/04/2021 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP consubstancia contato eventual, mas, sim, contato intermitente, com risco potencial de dano efetivo ao trabalhador. 3. Na hipótese dos autos, uma vez comprovada a permanência do reclamante na área de risco, com exposição a agente perigoso - inflamáveis - pelo menos uma vez por semana, para o abastecimento de máquinas carregadeiras, há de se reconhecer o contato de forma intermitente, suficiente a ensejar o reconhecimento do direito à percepção do adicional de periculosidade. 4. Agravo de Instrumento a que se nega provimento. (AIRR - 25-40.2011.5.03.0027 , Relator Desembargador Convocado: Marcelo Lamego Pertence, Data de Julgamento: 14/10/2015, 1.ª Turma, Data de Publicação: DEJT 16/10/2015)

“RECURSO DE REVISTA EM FACE DE DECISÃO PUBLICADA ANTES DA VIGÊNCIA DA LEI N.º 13.015/2014. [...] ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. ELETRICIDADE. TEMPO DE EXPOSIÇÃO. Nos termos da Súmula 364, I, do TST o ingresso na área de risco, ainda que por reduzido tempo, caracteriza exposição intermitente. A exposição eventual é fortuita, não habitual, esporádica e sem previsibilidade, o que não era o caso dos autos, visto que o Tribunal Regional registrou que autor „efetuava manutenções elétricas, corretivas e preventivas em equipamentos, e nessa situação, 01 vez por mês, deveria adentrar a subestação elétrica, lá permanecendo de 1 a 3 horas‟. O empregado exposto de forma intermitente a condições de risco com materiais energizados tem direito ao adicional de periculosidade. Óbice do artigo 896, §§4.º e 5.º, da CLT. Recurso de revista de que não se conhece. [...]” (RR-195-15.2011.5.03.0026, Relator: Ministro Cláudio Mascarenhas Brandão, Data de Julgamento: 29/3/2017, 7.ª Turma, Data de Publicação: DEJT 07/4/2017.)

Portanto, razão assiste ao Agravante, pois demostrada contrariedade à Súmula de Jurisprudência Uniforme desta Corte Superior - Súmula n.º 364, I, do TST.

Dou provimento ao Agravo de Instrumento para determinar o processamento do Recurso de Revista, por contrariedade à Súmula n.º 364, I, do TST, na forma regimental.

RECURSO DE REVISTA

Preenchidos os requisitos gerais de admissibilidade, passo à análise dos pressupostos intrínsecos.

CONHECIMENTO

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Firmado por assinatura digital em 29/04/2021 pelo sistema AssineJus da Justiça do Trabalho, conforme MP

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE - EXPOSIÇÃO A AGENTE DE RISCO (INFLAMÁVEL) - CONTATO INTERMITENTE - SÚMULA N.º 364, I, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Reportando-me às razões de decidir do Agravo de Instrumento, conheço do Recurso de Revista, por contrariedade à Súmula n.º 364, I, do TST.

MÉRITO

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE - EXPOSIÇÃO A AGENTE DE RISCO (INFLAMÁVEL) - CONTATO INTERMITENTE - SÚMULA N.º 364, I, DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO

Conhecido o Recurso de Revista, por contrariedade à Súmula n.º 364, I, do TST, dou-lhe provimento para condenar a reclamada ao pagamento de adicional de periculosidade e reflexos, na forma requerida na inicial, observada a prescrição parcial declarada. Invertido o ônus da sucumbência.

ISTO POSTO

ACORDAM os Ministros da Primeira Turma do Tribunal

Superior do Trabalho, à unanimidade: I - conhecer do Agravo Interno e, no mérito, dar-lhe provimento para prosseguir na apreciação do Agravo de Instrumento; II - conhecer do Agravo de Instrumento e, no mérito,

dar-lhe provimento para determinar o processamento do Recurso de Revista;

III - conhecer do Recurso de Revista, por contrariedade à Súmula n.º 364, I, do TST, e, no mérito, dar-lhe provimento para condenar a reclamada ao pagamento de adicional de periculosidade e reflexos, na forma requerida na inicial, observada a prescrição parcial declarada, invertido o ônus da sucumbência.

Brasília, 28 de abril de 2021.

Firmado por assinatura digital (MP 2.200-2/2001)

LUIZ JOSÉ DEZENA DA SILVA

Ministro Relator

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