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Rev. Bras. . vol.72 número5

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Academic year: 2018

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REVISTA BRASILEIRADE OTORRINOLARINGOLOGIA 72 (5) SETEMBRO/OUTUBRO 2006

http://www.rborl.org.br / e-mail: revista@aborlccf.org.br

A inserção da otorrinolaringologia no

curso de graduação em medicina

EDITORIAL

Na maioria das escolas médicas, a Otor-rinolaringologia é inserida no currículo, em pequenos blocos, com carga horária didática restrita, e oferecida aos alunos do 5º ou 6º anos da graduação em Medicina. O aluno entra em contato, pela primeira vez, com a Disciplina na fase final de sua formação, sem ter conheci-mento prévio dos temas otorrinolaringológicos e dos detalhes do exame físico. Este assunto é constantemente debatido nos conselhos de graduação das universidades, e uma justificativa que nos é dada é que as grandes áreas médicas devem ser priorizadas nos primeiros anos da formação do aluno, para que, nos últimos anos da graduação, a maior bagagem teórica forneça ao aluno melhores condições de assimilação e, conseqüentemente, melhor aproveitamento do conteúdo oferecido pelas especialidades.

Recentemente, esses conceitos foram mu-dando, e a Disciplina de Otorrinolaringologia, em algumas escolas, foi inserida mais cedo nos cursos de graduação, fazendo parte dos blocos de Fisiologia e de Semiologia Médica. A conquis-ta deste merecido espaço da especialidade nos currículos médicos dessas instituições permitiu ao aluno aprender a semiologia da cabeça e pescoço com profissionais que conhecem os de-talhes anatômicos da região estudada, as doenças mais prevalentes e os tratamentos mais

adequa-dos, passando, assim, a ter uma visão global e prática e não apenas teórica sobre determinado assunto. Quando ensinamos semiologia e fisio-logia otorrinolaringológica na graduação, junto às grandes áreas médicas, podemos mostrar aos alunos as reais dimensões da nossa especialida-de e a extensão do nosso campo especialida-de trabalho, aspectos estes desconhecidos, até então, pela grande maioria deles. Além disso, o aluno passa a perceber, logo cedo, a importância do enfoque multidisciplinar e da tão almejada programação básico-aplicada.

Os alunos não se interessam pelo que não conhecem. Após alguns anos inseridos nos cursos de Semiologia e de Fisiologia médica, pudemos constatar um interesse maior por parte deles em eventos da especialidade, nas atividades práticas, nos concursos de residência médica e em pesquisas clínicas com temas otor-rinolaringológicos. Um comentário freqüente dos alunos é que não imaginavam como o campo de atuação da Otorrinolaringologia é abrangente. Acredito que este seja um dos caminhos para o reconhecimento de nossa especialidade como uma grande área nas instituições de ensino.

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