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Lifting nasolabial com realce do vermelhão

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Academic year: 2021

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Lifting nasolabial com realce do vermelhão

“Double duck” nasolabial lifting

RESUMO

Introdução: Durante o envelhecimento, o lábio superior sofre enrugamento, alongamento e inversão do vermelhão, em decorrência da ação esfinctérica do músculo orbicular dos lábios. Além disso, a retrusão da parede anterior da maxila provoca diminuição do ângulo nasolabial. A maioria das técnicas para encurtamento labial não obtém a abertura desse ângulo. Neste trabalho, é proposta uma abordagem que contemple o tratamento de todos esses sinais de envelhecimento. Métodos: No período de um ano, foram operados 10 pa-cientes pela seguinte técnica: 1. incisão transversa da pele do assoalho nasal e margem alar bilateral; 2. descolamento cutâneo de todo o lábio superior até a transição cutaneomucosa; 3. estabilização das asas nasais com ponto transcolumelar; 4. elevação da pele descolada, com ressecção elíptica do segmento justa-alar e trapezoide do segmento do assoalho nasal; e 5. suturas dérmica, com fio de náilon, e epidérmica, com fio absorvível. Resultados: Encur-tamento e projeção do lábio com eversão do vermelhão, diminuição das rágades e abertura do ângulo nasolabial adequados foram obtidos em 9 dos 10 pacientes. Em um paciente que apresentava paralisia unilateral do lábio, não houve correção significativa da assimetria. Conclusões: A técnica proposta mostrou-se de simples realização, de resolução efetiva dos objetivos e com boa ocultação das cicatrizes.

Descritores: Lábio/cirurgia. Remoção. Envelhecimento. Cirurgia plástica/métodos. ABSTRACT

Background: During aging the upper lip suffers wrinkling, stretching and inversion of the vermillion border due to sphincteric action of the orbicularis oris muscle. Also a de-crease of the nasolabial angle can be seen because of retro positioning of the maxilla. Most techniques for lip shortening do not act on this angle. In this paper, a treatment approach that addresses all of these signs of aging is proposed. Methods: During one year period, 10 patients were operated by the following technique: 1. transverse incision of the skin of the nasal floor and the alar margin bilaterally; 2. the skin of the upper lip is released until the mucocutaneous transition; 3. stabilization of the nostrils with a transcolumellar nylon stitch; 4. the released skin is elevated with elliptical skin resection at the alar margin and a trapezoid segment resection at the nasal floor; 5. nylon sutures were used to approach the dermis and absorbable sutures close the skin. Results: Adequate results were observed in 9 patients, with shortening and projection of the upper lip, vermilion eversion, decreased rhagades and improve at the naso-labial angle. In one patient with unilateral paralysis of the lip, significant correction of the asymmetry was not achieved. Conclusions: The proposed technique proved to be simple, realization of the goals of effective resolution and with good concealment of scars.

Keywords: Lip/surgery. Lifting. Aging. Surgery, plastic/methods.

Trabalho realizado no Núcleo de Plástica Avançada (NPA), São Paulo, SP, Brasil. Artigo submetido pelo SGP

(Sistema de Gestão de Publicações) da RBCP. Artigo recebido: 3/4/2011

Artigo aceito: 14/8/2011

1. Cirurgiã plástica, doutorado em Concentração em Cirurgia Geral pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP), pósdou -torado pela FCMSCSP, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e da Associação Brasileira de Cirurgia Crânio-Maxilo-Facial (ABCCMF), doutora responsável pelo Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Cirurgia Craniofacial da Beneficência Portuguesa de São Paulo e pelo Serviço de Cirurgia Plástica – Núcleo de Plástica Avançada (NPA), São Paulo, SP, Brasil.

2. Cirurgião plástico, membro titular da SBCP e da ABCCMF, médico assistente do NPA, São Paulo, SP, Brasil.

3. Cirurgião plástico, membro titular da SBCP e da ABCCMF, mestre em Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), médico assistente do NPA, São Paulo, SP, Brasil.

4. Cirurgião plástico, membro associado da SBCP, São Paulo, SP, Brasil.

Vera Lucia Nocchi cardim1

aLessaNdrados saNtos

siLVa2

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José orLofede souza BLom4

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INTRODUÇÃO

O envelhecimento facial determina, no centro da face, alguns eventos previsíveis, se forem considerados os efeitos da remodelagem óssea, da flacidez muscular e da perda da elasticidade cutânea. A anatomia natural e a forma dos lábios superior e inferior já foram amplamente descritas1.

A ação da musculatura mímica sobre a área piriforme impõe pressão à estrutura óssea da parede anterior da maxila e na fossa piriforme. Essa retroposição progressiva do terço médio facial provoca não só o aumento relativo da projeção anterior do nariz, como a queda da ponta nasal, diminuindo o ângulo nasolabial.

O trabalho centrípeto da cinta orbicular no selamento labial, associado à perda de elasticidade cutânea, provoca o alongamento vertical progressivo do lábio superior, com o estreitamento do vermelhão. A queda da ponta nasal e o alongamento do lábio superior são, portanto, características inequívocas de envelhecimento, que, quando presentes em faces jovens por fatores hereditários ou individuais, remetem à ideia de envelhecimento precoce ou desarmonia estética.

Com a idade, o lábio superior sofre transformações que obstruem a visualização dos dentes2. A perda de volume e arquitetura, associada ao descenso do lábio, promove a perda de visualização dos dentes superiores, enquanto a rotação externa sofrida pelo lábio inferior permite a visualização da arcada dentária inferior, ocasionando o aspecto envelhecido3.

O reconhecimento desses conceitos é unânime e as pro -postas de tratamento são inúmeras, variando desde procedi-mentos pouco invasivos, destinados a melhorar a qualidade da cobertura cutânea, até cirurgias que visam à diminuição da dimensão vertical da pele do lábio superior, passando por preenchimentos de muitos tipos.

As formas de tratamento do lábio senil propostas dividem o tratamento em dois objetivos: correção de forma e correção de volume4.

Para a correção de volume são utilizados preenchimentos e enxertos autólogos (gordura e enxerto dermogorduroso)5, enquanto para a correção de forma os objetivos podem ser o encurtamento labial, o aumento da exposição do vermelhão ou a associação de ambos.

Muitos autores têm buscado corrigir essas alterações uti -lizando técnicas que envolvem avanço da porção úmida da mucosa labial, ressecções em base nasal2,4,6, em transição cutaneomucosa7,8 ou mesmo em sulco nasogeniano9.

Na maioria das vezes, é necessária a associação de abor-dagens, na base alar e em transição cutaneomucosa, com o objetivo de promover a rotação do lábio, com exposição do vermelhão e melhora de rugas finas da pele4,10. Alguns autores utilizam ainda procedimentos complementares na região, associados à cirurgia11. Haworth10 propôs um algoritmo de tratamento global, observando a necessidade de preenchi-mento labial e a presença de rugas.

Entendendo o comprometimento do ângulo nasolabial no processo de envelhecimento do lábio, Haddad Filho et al.12 propuseram o aproveitamento da pele ressecada junto às bases das narinas na técnica do buffalo horn, para embu-ti-la, desepitelizada e pediculada medialmente, na columela. Isso provoca a abertura do ângulo nasolabial, projetando a columela verticalmente.

No intuito de solucionar o máximo possível de problemas encontrados no lábio senil, é proposta a abordagem apresen-tada nesse trabalho.

Este estudo teve como objetivo encurtar o lábio superior por meio de descolamento da pele, que, ao ser tracionada para cima, provoca a rotação do volume labial, projetando e aumentando o vermelhão. As ressecções cutâneas na implan-tação das asas e no assoalho do nariz, poupando a columela, pretendem produzir cicatrizes praticamente inaparentes. Essas ressecções provocam uma redundância (de pele) na base da columela, que abre automaticamente o ângulo naso-labial, elevando discretamente a ponta nasal, sendo essa elevação tanto maior quanto mais amplo o descolamento da região columelar, entre as crux medialis.

MÉTODO

Entre os meses de julho de 2009 e agosto de 2010, foram operados 10 pacientes, sendo 9 mulheres e 1 homem, com idades variando entre 48 anos e 66 anos (média de idade, 55,2 anos).

Em todos os pacientes, a indicação da aplicação da técnica foi a dimensão vertical excessiva da pele do lábio superior, com perda de espessura do vermelhão. A intervenção de redução labial foi primária em 9 pacientes e secundária em 1 caso, já tendo sido realizada cirurgia de encurtamento labial quatro anos antes. Em 40% dos casos, havia relato de emprego anterior de preenchedores definitivos.

O paciente do sexo masculino apresentava paralisia unila-teral associada, por sequela de cirurgia ortognática prévia.

Nos casos em que a técnica foi aplicada isoladamente, a anestesia foi local, com xilocaína a 2%, com adrenalina 1:200.000. Quando a técnica foi associada a ritidoplastia e sob anestesia geral, a infiltração do local se fez com levobu-pivacaína, com adrenalina 1:200.000.

O desenho da incisão, percorrendo o assoalho nasal desde a base da columela até circundar a implantação da asa nasal em seu sulco cutâneo, já prevê a ressecção de pele pretendida (que corresponde à necessidade de encurtamento do lábio). A linha inferior do desenho pode ser tatuada com o verde brilhante em agulha de insulina, mas nunca incisada no mesmo momento da incisão proximal (Figura 1).

Após a incisão nas linhas proximais dos desenhos, a pele de todo o lábio superior foi descolada (Figura 2). A derme profunda foi separada de sua inserção no músculo orbicular,

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de lado a lado, passando pelo filtrum e tendo como limite infe-rior a linha cutaneomucosa do vermelhão, que correspondia ao ponto que sofreria rotação para cima, quando a pele fosse encurtada (Figuras 3 e 4).

A redundância de pele na base da columela, fruto das orelhas formadas pela excisão bilateral de pele no assoa lho nasal, provocou por si só uma elevação discreta da ponta nasal. Em casos de ângulo nasolabial fechado, nesse mo -mento pode ser feito um descola-mento intercartilaginoso entre as crux medialis, com tesoura de Fomon, levando esse descolamento a toda a ponta nasal, entre as alares e as triangulares, para induzir o reposicionamento da ponta nasal em rotação superior (Figura 5). A fixação foi feita com pontos transfixantes de cat-gut 4-0 simples na columela,

A B

Figura 1 – Demarcação das incisões na base nasal,

frente (A) e perfil (B).

Figura 2 – Descolamento da pele do lábio superior em toda sua

extensão, tendo como limite inferior a linha cutaneomucosa do vermelhão.

Figura 3 – Rotação do plano posterior (muscular) decorrente do

encurtamento do plano anterior (pele).

Figura 4 – Demarcação e descolamento cutâneo.

interessando as crux medialis e a margem distal da carti-lagem quadrangular.

Um ponto profundo de mononáilon 3-0 foi passado trans versalmente na base nasal, apoiando-se na derme das asas e respeitando a largura original do nariz. Esse ponto, que passa por trás da columela, na espessura do lábio, visa à estabilização das asas nasais, para que não se distorçam ou apaguem ao receber a tração da sutura das margens do retalho labial (Figura 6).

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Figura 5 – Descolamento intercrural da columela, mobilizando

anteriormente a ponta nasal.

Figura 6 – Ponto estabilizador das asas (largura do nariz).

Figura 7 – Reavaliação da quantidade de tecido a ser ressecado,

excisão das porções distais da pele labial, e fixação das margens com pontos de Halsted.

Após cuidadosa hemostasia, a pele foi tracionada verticalmente, confirmando a quantidade de ressecção previamente pro -jetada no desenho, ou modificando-a conforme a necessidade.

Após a excisão, as margens do retalho labial foram al -çadas às margens proximais, na implantação das asas, com pontos de Halsted de mononáilon 5-0 (Figura 7).

Estabilizado o encurtamento do lábio com as suturas distais, os segmentos mediais (do assoalho nasal) foram ressecados, possibilitando a sutura contínua final com Mono-cryl 5-0 (Figura 8).

Após imobilizar o lábio com micropore, foram passados pontos de colchoeiro com mononáilon 4-0, tomando o máximo possível de tecido muscular e tendo como apoio e proteção o curativo de esparadrapo. Isso foi feito para evitar

Figura 8 – Excisão das porções mediais do retalho labial,

fragmentos de pele ressecados e resultado imediato: projeção da ponta nasal, encurtamento e projeção central do lábio.

espaço morto, mas principalmente para manter a rotação inferior do plano posterior do lábio. Essa imobilização lo -calizou todo o excesso de comprimento do lábio na linha cutaneomucosa do vermelhão, provocando assim sua rotação e alargamento (Figura 9). Como o lábio é muito móvel, esses pontos transfixantes foram mantidos por quatro dias de pós--operatório, para que não ficassem marcas na pele.

RESULTADOS

O resultado pretendido foi alcançado em 9 dos 10 pa -cientes, tanto para o lábio quanto para a ponta nasal. No

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pa ciente portador de paralisia unilateral, não houve melhora significativa.

O edema foi intenso nos primeiros 4 dias, mas a resolução de sua maior contingência se deu em oito ou nove dias.

Não houve hematoma, necrose, paralisia ou anestesia permanente em nenhum caso.

O edema evidente se resolveu entre 8 e 9 dias, em 8 dos 10 casos. Em um dos casos, em que havia generoso preen-chimento prévio com silicone líquido e polimetilmetacrilato (PMMA) em lábio e sulcos nasogenianos, o edema inflama-tório se prolongou por aproximadamente 30 dias. Após esse período, a evolução foi igual à dos demais casos. O outro caso de resolução demorada do edema foi o do paciente do sexo masculino, portador de paralisia unilateral prévia. No lado afetado, a estase e o linfedema determinaram a anulação do efeito de encurtamento labial pretendido, mantendo-se, dessa forma, a assimetria labial inicial.

A mobilidade plena e a sensibilidade do lábio superior voltaram em 2 a 3 semanas de pós-operatório, excetuando-se os 2 casos de prolongamento da fase edematosa, nos quais o retorno da sensibilidade acompanhou o ritmo da regressão do edema.

DISCUSSÃO

Há mais de 20 anos realizamos o encurtamento vertical do lábio superior com uma técnica muito semelhante à apresen-tada. A linha de incisão era uma variação do buffalo horn, em que, ao invés de ressecar pele abaixo da implantação do nariz, a incisão se abrigava dentro do assoalho nasal, descendo à base do nariz apenas na implantação das asas e na base da columela (Figura 10). A preocupação em provocar a rotação

do volume labial com maior exposição do vermelhão já era o foco do procedimento. Para isso toda a pele do lábio superior era descolada até a linha cutaneomucosa, localizando-se aí a base do retalho de pele e o ponto de rotação que determina o aumento do vermelhão (Figura 11). Dentro dessa rotina já existiam todos os cuidados com a estabilização das implan-tações das asas nasais (ponto transfixante de náilon 3-0 na base nasal) e com o curativo imobilizador da rotação do plano posterior do lábio. A cicatriz, no entanto, passava pela base da columela. Esse fato, isoladamente, não tem maior

Figura 11 – Descolamento já praticado na técnica inicial,

produzindo a rotação dos planos e a eversão do vermelhão.

Figura 10 – Antiga incisão praticada pelos autores, que foi base da

evolução para a técnica proposta.

Figura 9 – Curativo com ponto transfixante englobando

as duas camadas de tecido descoladas, para manter a eversão do vermelhão.

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repercussão, se considerarmos que a cicatriz se coloca em uma dobra natural, e mesmo cicatrizes muito mais expostas na columela (produzidas pela rinoplastia aberta) são aceitas com grande naturalidade, como se fossem inevitáveis ou até mesmo obrigatórias. O ponto fraco dessa continuidade da ressecção de pele sob a columela reside no fato de, em se retirando nesse ponto central a mesma quantidade de pele necessária ao encurtamento global do lábio, o resultado ficar restrito ao lábio, não trazendo nenhuma vantagem ao nariz ou ao ângulo nasolabial. Haddad Filho et al.12 também não projetam anteriormente a ponta nasal, já que a faixa de pele sob a columela fica sepultada entre as duas margens da incisão, não sendo aproveitada no alongamento ântero--posterior da columela.

Conhecendo os efeitos rejuvenescedores do aumento do ângulo nasolabial e os esforços de outros autores na busca desse efeito3, resolveu-se interromper a ressecção de pele na região central, correspondendo à base da columela. Além de eliminar a cicatriz dessa área, foi produzida uma redundância de pele justamente no fulcro do ângulo nasolabial, em decor-rência das ressecções praticadas nas bases narinárias. Essa redundância de tecido provoca, por si só, o alongamento da columela, e, se for acompanhada de um descolamento inter-cartilaginoso da ponta nasal, será redistribuída a toda essa região, propiciando a rotação efetiva da ponta nasal.

O efeito de rotação superior do vermelhão é conseguido pela tração da pele, que foi toda descolada até a margem cutaneomucosa. Esse aumento de exposição do vermelhão é o mesmo objetivo dos autores que preconizam ressecar pele junto à transição cutaneomucosa, porém a diferença é que, deslocando-se a cicatriz para o assoalho nasal, se consegue a diminuição das rugas labiais pelo descolamento cutâneo, além de se manter essa transição sem cicatrizes aparentes.

Essa tração dissociada dos planos teciduais (encurtar so -mente a pele para permitir o giro anterior do volume labial) é o diferencial dessas técnicas, quando comparadas à proposição de Santanchè & Bonarrigo7. Esses autores, ao ressecarem em bloco o músculo labial em sua base superior, obtêm o encurtamento do lábio também em bloco, sendo o aumento do vermelhão correspondente apenas à acomodação do excesso de mucosa úmida. Apesar de proporem uma ressecção de pele muito semelhante à apresentada neste trabalho, a técnica de

Santanchè & Bonarrigo não contempla o aumento do ângulo nasal, devido ao esvaziamento muscular na base da columela.

CONCLUSÃO

A técnica proposta foi efetiva em encurtar o lábio superior através de cicatriz ocultada no assoalho nasal e sulco de base alar. O descolamento da pele permitiu localizar o ponto de rotação do vermelhão na transição cutaneomucosa, além de dissimular as rugas labiais. A redundância de pele na base da columela aumentou o ângulo nasolabial e permitiu discreta projeção da ponta nasal.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos ao colega Newton Roldão (São Paulo, SP, Brasil) pela sugestão de chamar a técnica apresentada de “double duck”, pela forma das incisões propostas.

REFERÊNCIAS

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12. Haddad Filho DH, Alonso N, Oksman D, Wulkan M, Godoy P. Surgical treatment of the acute columellar-labial angle. Aesthet Surg J. 2008; 28(6):627-30.

Correspondência para: Vera Lúcia Nocchi Cardim

Rua Augusta, 2709 – conj. 42 – Cerqueira César – São Paulo, SP, Brasil – CEP 01413-100 E-mail: vera@npa.med.br

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