• Nenhum resultado encontrado

Capacidade de interseções com controle de prioridade.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Capacidade de interseções com controle de prioridade."

Copied!
99
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

CURSO DE PÓS GRAOUAÇÀO EM ENGENHARIA CIVIL

CAMPUS II — CAMPINA GRANDE

CAPACIDADE DE INTERSEÇÕES

COM CONTROLE POR PRIORIDADE

(2)

CAPACIDADE DE INTERSEÇÕES

(3)

CAPACIDADE DE IííTERSEÇQES

COM CONTROLE POR PRIORIDADE

D i s s e r t a ç ã o a p r e s e n t a d a a o C U R S O DE P Ó S -G R A D U A Ç Ã O E P E S Q U I S A E M E N -G E N H A R I A C I V I L d a U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d a P a r a í b a , e m c u m p r i m e n t o ãs e x i g ê n c i a s p a r a o b t e n ç ã o , d o G r a u d e M e s t r e e m C i ê n c i a s ( M . S c . ) . ÃREA DE C O N C E N T R A Ç Ã O : T R A N S P O R T E S W A L T E R SANTA CRUZ O r i e n t a d o r DIGITALIZAÇÃO: SISTEMOTECA - UFCG C A M P I N A G R A N D E J U L H O - 19 87

(4)
(5)

Ao P r o f e s s o r W a l t e r Santa Cruz p e l a dedicação, a s s i s

-tência e orientação p r e s t a d a s na elaboração d e s t e t r a b a l h o .

 minha irmã M a r i a José Andrade P e r e i r a (Zezé) e ao

Dr. I v a n Rocha N e t o p e l o i n c e n t i v o e a p o i o p r e s t a d o s , i n d i s

pensáveis ã realização d e s t e c u r s o .

Ao P r o f e s s o r Élio Santana Fontes p e l a s c r x t i c a s , d i s

-cussões e atenção d i s p e n s a d a s , de grande importância p a r a es

t e e s t u d o .

.Ao P r o f e s s o r K o s h i Yamamoto p e l a g e n t i l e z a em p a r t i c i _

p a r da banca e x a m i n a d o r a na d e f e s a f i n a l .

Aos funcionários Vandenberg dos Santos ( S i r i g u e l a ) e

J o s e t e de Souza B a r r o s p e l o s v a l i o s o s serviços p r e s t a d o s .

 t o d o s que d i r e t a ou i n d i r e t a m e n t e contribuíram p a r a

a realização d e s t e t r a b a l h o .

(6)

V

C A P A C I D A D E D E I N T E R S E Ç Õ E S

COM CONTROLE POR P R I O R I D A D E

N I L T O N P E R E I R A DE"ANDRADE

D I S S E R T A Ç Ã O APROVADA EM 2 0/0 7/87

WALTER SANTA CRUZ

O r i e n t a d o r

Examinador E x t e r n o

CAMPINA GRANDE

JULHO - 19 87

(7)

v i

C A P A C I D A D E DE I N T E R S E Ç Õ E S COM CONTROLE POR P R I O R I D A D E

D I S S E R T A Ç Ã O DE MESTRADO

POR

N I L T O N P E R E I R A DE ANDRADE

R E S U M O '

E s t e t r a b a l h o tem como o b j e t i v o o e s t u d o s o b r e c a p a c i

dade de interseções com c o n t r o l e p o r p r i o r i d a d e .

São a p r e s e n t a d o s métodos de cálculo de c a p a c i d a d e p a

r a interseções com esse t i p o de c o n t r o l e e r e a l i z a d a s a p l i

-cações e discussões dos r e s u l t a d o s o b t i d o s .

(8)

v i i

C A P A C I T Y OF I N T E R S E C T I O N S W I T H P R I O R I T Y CONTROL H . S c D I S S E R T A T I O N BY . N I L T O N P E R E I R A DE ANDRADE

A B S T R A C T

The o b j e c t i v e o f t h i s work i s t o s t u d y about t h e

c a p a c i t y o f i n t e r s e c t i o n s w i t h p r i o r i t y c o n t r o l .

I t has been showed some methods t o c a l c u l a t e t h e

c a p a c i t y o f t h e i n t e r s e c t i o n s w i t h t h i s t y p e o f c o n t r o l as

w e l l as a p p l i c a t i o n s and d i s c u s s i o n s o f t h e o b t a i n e d

(9)

Pag.

C A P I T U L O I - INTRODUÇÃO 0 1

1 . 1 - Apresentação do P r o b l e m a 0 1

1.2 - J u s t i f i c a t i v a do T r a b a l h o 0 2

1.3 - O b j e t i v o s 0 3

1.4 - E s t r u t u r a do T r a b a l h o 0 3

CAPÍTULO I I - MÉTODOS DE CÁLCULO

DE C A P A C I D A D E • ° 5

2 . 1 - Introdução 0 5

2.2 - Considerações G e r a i s 0 5

2 . 2 . 1 - C o n t r o l e P o r P r i o d i d a d e 0 5

2 . 2 . 2 - Capacidade 0 6

2 . 3 - 0 Método Alemão 0 8

2 . 3 . 1 - Capacidade P a r a um F l u x o de 2 -

Or-dem

0 9

2 . 3 . 2 - Capacidade P a r a um F l u x o de 3-

Or-dem

1 1

2.3.3 - Capacidade P a r a um F l u x o de 4-

Or-dem

1 2

2.3.4 - Capacidade P a r a F l u x o s M i s t o s .... 1 3

2.3.5 - Capacidade Prática 1 4

2.4 - O Método Inglês 1 5

(10)

i x

Pág.

2 . 4 . 1 - Volume C o n f l i t a n t e 17

2 . 4 . 2 - I n t e r v a l o s Críticos 17

2 . 4 . 3 - Capacidade .. 17

2 . 5 - 0 Método Americano 17

2 . 5 . 1 - I n t e r v a l o s Críticos 20

2 . 5 . 2 - Volume C o n f l i t a n t e 20

2 . 5 . 3 - Capacidade Básica 20

2 . 5 . 4 - F a t o r de Impedância 25

2 . 5 . 5 - Ajustamento da Capacidade Básica.. 26

2 . 5 . 6 - Capacidade Para Faixas Mistas .... . 26

2 . 5 . 7 - Níveis de Serviço e Atrasos 27

2.6 - Análise dos Métodos 28

CAPÍTULO I I I - ESTUDO DO MÉTODO ALEMÃO 3 l

3 . 1 - Introdução 31

3.2 - Conceitos Básicos 31

3 . 2 . 1 - Fluxos nas Interseções 32

3 . 2 . 2 - I n t e r v a l o Crítico 35

3 . 2 . 3 - I n t e r v a l o de Sequência 36

3 . 2 . 4 - Distribuição de I n t e r v a l o s 37

3.3 - Desenvolvimento de Formulas 3 8

3 . 3 . 1 - Formula Básica Para um Fluxo na Via

P r i n c i p a l

39

3 . 3 . 2 - Formula Básica Para Mais de um F l u

x o na Interseção 44

3 . 3 . 2 . 1 - Com I n t e r v a l o s I g u a i s .. 44

(11)

Pag.

3 . 3 . 3 - Capacidade P a r a F a i x a s M i s t a s .... 4 8

3.4 - Ação C o n j u n t o de F l u x o s Com P r i o r i d a d e s D i

f e r e n t e s 4 8

3 . 4 . 1 - Capacidade P a r a F l u x o s de 2 - Ordem 5 0

3 . 4 . 2 - Capacidade P a r a F l u x o s de 3- Ordem 5 1

3 . 4 . 2 . 1

- T r a t a m e n t o de F i l a P a r a

um F l u x o de 2 - Ordem ... 5 1

3 . 4 . 3 - Capacidade P a r a um F l u x o de 4-

Or-dem

5 3 3 . 4 . 3 . 1

- T r a t a m e n t o de F i l a P a r a

um F l u x o de 3- Ordem ... 5 3

3 . 4 . 4 - Capacidade Prática 5 4

CAPÍTULO I V - ESTUDO DE CASO 5 6

4 . 1 - Introdução 5 6

4.2 - C o l e t a de Dados 5 7

4 . 2 . 1 - Dados de Caracterização G e r a l das

Interseções 5 7

4 . 2 . 2 - Dados de Tempo 5 7

4 . 2 . 2 . 1

- I n t e r v a l o s A c e i t o s e

Re-j e i t a d o s 5 7

4 . 2 . 2 . 2

- I n t e r v a l o s E n t r e Veículos

da V i a Secundária 6 1

4 . 2 . 3 - Dados de Volume de Veículos da V i a

P r i n c i p a l Que Giram ã D i r e i t a .... 6 2

4.3 - Determinação dos I n t e r v a l o s Críticos 6 3

4.4 - Determinação dos I n t e r v a l o s de Sequência . 6 7

(12)

x i

Pág.

4.5 Determinação da " I n f l u e n c i a do G i r o ã D i

-r e i t a " 6 7

4.6 - Determinação da Capacidade 6 9

4.7 - Análise C o m p a r a t i v a dos R e s u l t a d o s 7 5

CAPÍTULO V - CONCLUSÕES E SUGESTÕES 7 9

5 . 1 - Conclusões . 7 9

5.2 - Sugestões 8 0

(13)

QUADRO Pag.

2 . 1 - I n t e r v a l o s Críticos e de Sequência U t i l i z a d o s

P e l o Método Alemão 10

2.2 I n t e r v a l o s Críticos U t i l i z a d o s P e l o Método I n

-glês 18

2.3 - I n t e r v a l o s Críticos U t i l i z a d o s P e l o Método Ame

r i c a n o 2 1

2.4 - Conversão do Tráfego em Veículos P o r Hora P a r a

Unidade de Cursos de P a s s e i o p o r Hora 26

2.5 - Níveis de Serviço e A t r a s o s nas Interseções .. 2 8

^4.-1 _ Caracterização G e r a l da Interseção 1 58

4.2 - Caracterização G e r a l da Interseção 2 5â

4.3 - Intervalos Aceitos e Rsgeitados para a Interseção 1 . . . 60

4 . 4 - Intervalos Aceitos e Regeitados para a íiterseção 2 . . . .61

4.5 - I n t e r v a l o s E n t r e Veículos da V i a Secundária .. 62.

4.6 - Veículos da V i a P r i n c i p a l Que Giram à D i r e i t a . 63

4.7 - I n t e r v a l o s A c e i t o s Acumulados e I n t e r v a l o s

Re-j e i t a d o s Acumulados P a r a a Interseção 1 6 4

4.8 - I n t e r v a l o s A c e i t o s Acumulados e I n t e r v a l o s

Re-j e i t a d o s Acumulados P a r a a Interseção 2 6 6

4.9 - Capacidade das Interseções 1 e 2 70

4.10 - Capacidade em Função do Volume C o n f l i t a n t e

Pa-r a a IntePa-rseção 1 ... 7 1

4.11 - Capacidade em Função do Volume C o n f l i t a n t e

(14)

Pa-x i i i

QUADRO Pag.

r a a Interseção 2 7 1

4.12 - Capacidade em Função do Volume C o n f l i t a n t e P a r a

os V a l o r e s dos I n t e r v a l o s Críticos e de

Sequên-c i a

7 3

4.13 - Cálculo das Capacidades das Interseções 1 e 2 ,

Segundo os Métodos Alemão, Inglês e A m e r i c a n o . . 75.

4.14 - Comparação dos R e s u l t a d o s era Termos de P o r c e n t a

gera 7 6

4 . 1 5 - Capacidades das Interseções 1 e 2 Segundo os Me

t o d o s Inglês e A m e r i c a n o , U t i l i z a n d o - s e os Parã

metros L o c a i s 7 7

(15)

FIGURA Pag.

.2.1 - F l u x o s em Uma Interseção de Q u a t r o Acessos Com

Todos os Movimentos Possíveis 09

2.2 - Volumes C o n f l i t a n t e s Segundo o Método Inglês.. 16

2.3 - Capacidade de Interseções Com C o n t r o l e P o r P r i o

r i d a d e Segundo o Método Inglês 19

2.4 Volumes C o n f l i t a n t e s Segundo o Método A m e r i c a

-no 23

2.5 - Capacidade Básica de Interseções Com C o n t r o l e

Por P r i o r i d a d e , Segundo o Método A m e r i c a n o ... 24

2.6 - Redução da Capacidade Básica Devido ao

Conges-t i o n a m e n Conges-t o 25

2.7 - A j u s t a m e n t o da Capacidade Básica 27

3.1 - F l u x o s em Interseções - Situação 1 33

3.2 - F l u x o s em Interseções - Situação 2 34

3.3 - F l u x o s em Interseções - Situação 3 35

3.4 - Representação Gráfica do C o n c e i t o de I n t e r v a l o

Crítico 36

3.5 - A j u s t a m e n t o dos I n t e r v a l o s p o r Uma Curva

Expo-n e Expo-n c i a l N e g a t i v a 38

3.6 - Situação C o n s i d e r a d a na Fórmula Básica P a r a um

F l u x o na V i a P r i n c i p a l 39

3.7 - Representação Grafica-da-Frequência Relativa ..era

(16)

X V

FIGURA pãg.

3.8 - Tráfego da V i a P r i n c i p a l Composto P o r D o i s F l u

xos Com I n t e r v a l o s I g u a i s 4 4

3.9 - Tráfego da V i a P r i n c i p a l Composto P o r Dois F l u

xos Com I n t e r v a l o s D i f e r e n t e s 46

4.1 - Representação da Interseção 1 49

4.2 - Representação da Interseção 2 49

4.3 - Determinação do I n t e r v a l o C r i t i c o P a r a a I n t e r

seção 1 65

4.4 - Determinação do I n t e r v a l o Crítico P a r a a I n t e r

seção 2 66

4.5 - Representação Gráfica da Capacidade em Função

do Volume C o n f l i t a n t e P a r a as Interseções 1 e 2 72

4.6 - Representação Gráfica da Capacidade em Função

do Volume C o n f l i t a n t e P a r a os V a l o r e s Médios

(17)

I N T R O D U Ç Ã O

1.1 - Apresentação do Problema

A b u s c a f r e q u e n t e p e l a satisfação das suas n e c e s s i d a

-des econômicas e s o c i a i s f a z cora que o homem p r o c u r e os

a-glomerados u r b a n o s , q u e , à raedida que vão se d e s e n v o l v e n d o ,

tendem a a t r a i r mais a i n d a , pessoas da zona r u r a l e de a g l o

merados menores.

Cora a evolução, esses aglomerados passam a e x i g i r um

a p a r e l h a m e n t o u r b a n o adequado, capaz de c o n t r i b u i r p a r a ame

l h o r i a do padrão de v i d a de seus h a b i t a n t e s . Como p a r t e des

se a p a r e l h a m e n t o e n c o n t r a - s e o s i s t e m a de t r a n s p o r t e s , que

é u t i l i z a d o nos d e s l o c a m e n t o s de p e s s o a s e c a r g a s e que cons

t a n t e m e n t e s o f r e alterações f a c e ao aumento do número de veí

c u l o s e p e d e s t r e s que c i r c u l a m através do s e u complexo

con-j u n t o de v i a s i n t e r r e l a c i o n a d a s , que se denomina malha

viá-r i a . Nessa malha viáviá-ria, os l o c a i s onde ocoviá-rviá-reviá-ra com m a i o viá-r

frequência o s c o n f l i t o s e n t r e veículos são os cruzamentos e

as convergências de v i a s , o u s e j a , as interseções.

Essas interseções, são e l e m e n t o s d e t e r m i n a n t e s na p e r

formance g l o b a l do s i s t e m a viário, se c o n s t i t u e m em um

mes-mo espaço físico a s e r u t i l i z a d o p o r d i f e r e n t e s c o r r e n t e s de

(18)

0 2

tráfego em movimentos c o n f l i t a n t e s , p r o v o c a n d o c o n g e s t i o n a

-mentos, a t r a s o s , a c i d e n t e s , e t c .

1.2 - J u s t i f i c a t i v a do T r a b a l h o

Nas c i d a d e s b r a s i l e i r a s , os d i s p o s i t i v o s de c o n t r o l e

de tráfego empregados amplamente nas interseções são o semã

f o r o , os s i n a i s "Pare" e "Dê a Preferência". O primeiroé um

d i s p o s i t i v o que c o n t r o l a o d i r e i t o de passagem das correntes

de tráfego através de f o c o s l u m i n o s o s . O seg-ndo e o t e r c e i _

r o d i s p o s i t i v o s são chamados de c o n t r o l e p o r p r i o r i d a d e e se

c a r a c t e r i z a m p o r e s t a b e l e c e r que a v i a na q u a l escoa o

trá-f e g o de m a i o r volume, geralmente' denominada v i a p r i n c i p a l ,

tem p r i o r i d a d e no uso da interseção.

Dos d i s p o s i t i v o s acima c i t a d o s , o semáforo é o que r e

q u e r um m a i o r i n v e s t i m e n t o i n i c i a l e m a i o r c u s t o de manuten

ção. P o r e s t a s razões, sua implantação em a l g u n s casos tem

se t o r n a d o p r o i b i t i v o , f a c e às restrições econômicas.,

Por o u t r o l a d o , as interseções com c o n t r o l e p o r p r i o

-r i d a d e são d o t a d a s de elementos s i m p l e s e de b a i x o c u s t o , e

esse t i p o de c o n t r o l e têm p r e v a l e c i d o na m a i o r i a das i n t e r

-seções urbanas b r a s i l e i r a s .

E n t r e t a n t o , não o b s t a n t e a q u a n t i d a d e de interseções

urbanas com c o n t r o l e p o r p r i o r i d a d e , não se tem r e a l i z a d o

grande número de e s t u d o s a c e r c a da c a p a c i d a d e dessas i n t e r

-seções, l e v a n d o — s e em consideração a r e a l i d a d e h r a s i l e i r a .

P o r t a n t o , e s t u d o s s o b r e esse a s s u n t o se fazem necessários

p a r a p o s s i b i l i t a r um m a i o r conhecimento do nível o p e r a c i o n a l

(19)

dessas interseções, a s s i m como a elaboração de p r o j e t o s

ló-g i c o s , econômicos e f u n c i o n a i s .

1.3 - O b j e t i v o s do T r a b a l h o

E s t e t r a b a l h o tem como o b j e t i v o s :

- R e a l i z a r um e s t u d o de capacidade de interseções com

c o n t r o l e p o r p r i o r i d a d e , através dos métodos Alemão, Inglês

e Americano;

- A n a l i s a r a concepção e o d e s e n v o l v i m e n t o do Método

Alemão;

F a z e r um e s t u d o de caso baseado em p e s q u i s a s r e a l i

-zadas na c i d a d e de João Pessoa-PB, na q u a l f o r a m c o l e t a d o s

dados p a r a a determinação dos parâmetros u t i l i z a d o s nesses

métodos; e

- R e a l i z a r uma análise c o m p a r a t i v a dos r e s u l t a d o s dos

cálculos das c a p a c i d a d e s , o b t i d o s através dos métodos A l e

-mão, Inglês e Americano.

1.4 - E s t r u t u r a do T r a b a l h o

O conteúdo d e s t e , t r a b a l h o é formado p o r c i n c o

capítu-l o s , que são a p r e s e n t a d o s resumidamente a s e g u i r .

CAPITULO 1 Neste capítulo encontramse a a p r e s e n t a

-ção do e s t u d o , suas j u s t i f i c a t i v a s e seus o b j e t i v o s ;

CAPÍTULO 2 Contém uma abordagem g e r a l s o b r e o j c o n

-t r o l e p o r p r i o r i d a d e , capacidade de In-terseções e suas a p l i _

cações, além de a p r e s e n t a r três métodos de cálculo de

(20)

capa-04

c i d a d e ;

CAPÍTULO 3 - A p r e s e n t a a formulação matemática do

Mé-t o d o Alemão;

CAPÍTULO 4 Contém um e s t u d o de c a p a c i d a d e de i n t e r

-seções cora c o n t r o l e p o r p r i o r i d a d e na c i d a d e de João Pessoa,

u t i l i z a n d o - s e o Método Alemão; e

CAPÍTULO 5 A p r e s e n t a uma síntese c o n c l u s i v a dos r e

-s u l t a d o -s o b t i d o -s e alguma-s -suge-stõe-s p a r a e -s t u d o -s f u t u r o -s .

(21)

MÉTODOS DE CÁLCULO DE C A P A C I D A D E

2 . 1 - Introdução

O e s t u d o de interseções com c o n t r o l e p o r p r i o r i d a d e é

de t a l importância, que instituições de t r a n s p o r t e s de

muit o s países vem se empenhando c o n s i d e r a v e l m e n muit e em p e s q u i

-f

sas sobre o a s s u n t o .

São v a r i a s as técnicas e x i s t e n t e s de e s t i m a t i v a da ca

p a c i d a d e , e n t r e t a n t o , n e s t e capítulo encontram-se apenas três

dos métodos mais u t i l i z a d o s no e x t e r i o r , além de algumas

considerações s o b r e o c o n t r o l e p o r p r i o r i d a d e , a c a p a c i d a d e

de interseções e suas aplicações.

2.2 - Considerações I n i c i a i s

2 . 2 . 1 - C o n t r o l e p o r p r i o r i d a d e

O c o n t r o l e p o r p r i o r i d a d e c a r a c t e r i z a - s e p o r e s t a b e l e

c e r que o tráfego da v i a p r i n c i p a l tem p r i o r i d a d e no uso da

interseção em relação ao tráfego da v i a secundária. E s t e con

t r o l e é f e i t o m e d i a n t e a utilização de p l a c a s e marcação

no p a v i m e n t o com as indicações Pare ou De a Preferência, e a

escolha de una d e l a s depende também das condições de v i s i b i l i d a

(22)

-06

de l o c a i s . O s i n a l De a Preferência é u t i l i z a d o quando as

condições de v i s i b i l i d a d e são favoráveis e p e r m i t e m os

veí-c u l o s da v i a seveí-cundária e n t r a r e m na interseção veí-com uma

de-t e r m i n a d a v e l o c i d a d e , e x i g i n d o um menor de-tempo p a r a a

mano-b r a . Quando as condições de v i s i mano-b i l i d a d e f o r e m precárias o

s i n a l u t i l i z a d o ê o P a r e , que e x i g e do m o t o r i s t a uma p a r a d a

obrigatória p a r a a n a l i s a r a situação. A v e l o c i d a d e de p a r t i

da dos veículos é z e r o e seu desempenho é mais crítico do

que o das interseções com s i n a l Dê a Preferência.

T r a t a - s e p o r t a n t o , de um c o n t r o l e p a s s i v o , estático ,

onde nenhuma informação é a p r e s e n t a d a i n d i c a n d o o i n s t a n t e

em que o tráfego não prioritário pode u s a r a interseção, t e n

do o próprio m o t o r i s t a que d e c i d i r s o b r e quando r e a l i z a r a

manobra desejada, de forma s e g u r a , sem cometer possíveis e r

-r o s de j u l g a m e n t o . P o -r i s s o , t o -r n a - s e i m p o -r t a n t e se conhece-r

bem o comportamento dos m o t o r i s t a s nessas situações e os pa

râmetros e n v o l v i d o s em t a l p r o c e s s o de decisão, que são e l e

mentos f u n d a m e n t a i s na p e r f o r m a n c e das interseções.

2 . 2 . 2 - Capacidade

O p r i n c i p a l o b j e t i v o em um e s t u d o de c a p a c i d a d e na En

g e n h a r i a de Tráfego, ê a obtenção da m a i o r q u a n t i d a d e de veí_

c u l o s que uma v i a consegue l i b e r a r na u n i d a d e de tempo, den

t r o das condições p r e v a l e c e n t e s de tráfego, v i a e a m b i e n t e .

Em interseções com c o n t r o l e p o r p r i o r i d a d e , o f l u x o da v i a

p r i n c i p a l não s o f r e a t r a s o e, p o r i s s o , a capacidade ê

ex-p r e s s a em t e r m o s de veículos ex-p r o v e n i e n t e s da v i a secundária

que podem e n t r a r na interseção, p a r a um c e r t o f l u x o na v i a

(23)

p r i n c i p a l .

Assim sendo, â medida que c r e s c e o f l u x o na v i a p r i n

c i p a l , os i n t e r v a l o s de tempo e n t r e seus veículos são r e d u

-z i d o s , o escoamento do t r a f e g o da v i a secundária através da

interseção d i m i n u e , e os veículos da v i a secundária que aguar

dam sua o p o r t u n i d a d e p a r a e n t r a r na interseção tem seu

tem-po de e s p e r a tendendo p a r a v a l o r e s e l e v a d o s , formando assim

e x t e n s a s f i l a s que podem i n t e r f e r i r no escoamento nas v i a s

a d j a c e n t e s . Esses veículos passam a a c e i t a r i n t e r v a l o s meno

r e s do que s e r i a a c e i t o em condições mais favoráveis, aumen

t a n t o assim a p r o b a b i l i d a d e de ocorrência de a c i d e n t e s .

Para que i s t o s e j a e v i t a d o , são e s t a b e l e c i d o s v a l o r e s

admissíveis p a r a o volume de tráfego na v i a secundária com

base na c a p a c i d a d e da interseção, v i s a n d o p r o p o r c i o n a r

con-dições de escoamento aceitáveis e s e g u r o s . O u t r a s aplicações

do e s t u d o de c a p a c i d a d e são ( 3 )

:

- Previsão das possíveis consequências r e s u l t a n t e s de

mudanças na circulação do tráfego;

- Identificação das manobras que estão operando em cqn

dições críticas;

- E s t a b e l e c i m e n t o do desempenho g l o b a l da interseção

- em t e r m o s de r e s e r v a de c a p a c i d a d e e possíveis

ní-v e i s de a t r a s o s o f r i d o p e l o tráfego secundário;

- Verificação da adequação do c o n t r o l e p o r p r i o r i d a d e

em função da m a g n i t u d e do p r o b l e m a e x i s t e n t e ; e

- E s t a b e l e c i m e n t o de uma h i e r a r q u i a e n t r e as i n t e r s e

ções com base nas n e c e s s i d a d e s de m e l h o r i a s .

(24)

08

2 . 3 - 0 Método Alemão

E s t e método, p u b l i c a d o o r i g i n a l m e n t e em 1972 (

), f o i

2

d e s e n v o l v i d o p a r a interseções de q u a t r o a c e s s o s , onde t o d o s

os movimentos são possíveis e r e a l i z a d o s a p a r t i r de f a i x a s

e x c l u s i v a s , s e g u i n d o uma r e g r a de. p r i o r i d a d e do d i r e i t o de

passagem e n t r e os f l u x o s na interseção. Essa r e g r a e s t a b e l e

ce que os f l u x o s de v i a p r i n c i p a l que seguem d i r e t o e os que

g i r a m ã d i r e i t a , tem p r i o r i d a d e s o b r e t o d o s os o u t r o s . Em

s e g u i d a , e em ordem d e c r e s c e n t e de p r i o r i d a d e , tem-se os f l u

xos que g i r a m â e s q u e r d a p a r t i n d o da v i a p r i n c i p a l e â d i

-r e i t a p a -r t i n d o da v i a ria, os f l u x o s da v i a

secundá-r i a que csecundá-ruzam a intesecundá-rseção, e, f i n a l m e n t e , os f l u x o s da v i a

secundária que g i r a m ã e s q u e r d a . Temse p o i s , uma c l a s s i f i

-*•» c l c l ci c5

cação de f l u x o s em 1 - , 2-, 3- e 4- ordem. A F i g u r a 2.1

mos-t r a os f l u x o s numa inmos-terseção de q u a mos-t r o a c e s s o s .

Como e l e m e n t o s d e t e r m i n a n t e s da c a p a c i d a d e , o Método

Alemão c o n s i d e r a o volume c o n f l i t a n t e , o i n t e r v a l o crítico

e o i n t e r v a l o de sequência. 0 volume c o n f l i t a n t e é o volume

do f l u x o que c o n f l i t a com o f l u x o de veículos que estão exe

cutando a manobra e que t e m p r i o r i d a d e s o b r e e s t e s ; o i n t e r

v a l o crítico é o menor i n t e r v a l o de tempo e n t r e os veículos

do f l u x o prioritário que pode s e r a c e i t o p o r q u a l q u e r veícu

l o do f l u x o não prioritário; e o i n t e r v a l o de sequência é o

i n t e r v a l o de tempo médio e n t r e os veículos do f l u x o não p r i o

ritário que a c e i t a m um mesmo i n t e r v a l o de tempo e n t r e os veí

c u l o s do f l u x o prioritário. No Quadro 2.1 estão a p r e s e n t a

-dos a l g u n s v a l o r e s -dos i n t e r v a l o s críticos e de sequência,

(25)

recomendados p e l o Método Alemão.

F i g u r a 2.1 - Fluxos em uma Interseção de Quatro Acessos

cem Todos os Movimentos Possíveis

A s e g u i r serão a p r e s e n t a d a s as expressões p a r a o

cál-d. 3, c l

c u l o da capacidade dos movimentos de 2-, 3- e 4- ordens, i l u s

t r a d o s na F i g u r a 2 . 1 .

2.3.1 - Capacidade P a r a Um F l u x o de 2- Ordem

Um f l u x o de 2- ordem, i s t o é, a q u e l e que g i r a a esquer

da p a r t i n d o da v i a p r i n c i p a l ou ã d i r e i t a p a r t i n d o da v i a

s e c u n d a r i a , depende, apenas, dos f l u x o s de 1 - ordem, e a sua

capacidade ê dada p o r :

(26)

Quadro 2.1 - I n t e r v a l o s Críticos e de Sequência U t i l i z a d o s no Método Alemão

MANOBRA

OPERAÇÃO

. . NA PRINCIPAL

DÊ A PREFERÊNCIA

PARE

MANOBRA

OPERAÇÃO

. . NA PRINCIPAL

INT. CRÍT. INT. SEQ. INT. CRÍT. INT. SEQ.

Convergência

A P a r t i r

da Secund.

Mão O n i c a

5.2

2.7

6.2

4.0

Cruzamento

A P a r t i r

da Secund.. . .

Mão O n i c a

5.2

2.7

6.2

4.0

Cruzamento

A P a r t i r

da P r i n c . . .

Mão Dupla

5.2

2.7

6.0

3.5

A P a r t i r

da P r i n c . . .

6.0

3.5

Cruzamento e

Convergência

A P a r t i r

da Secund.. . .

Mão Dupla

6.0

3.2

7'. 3

4.0

(27)

C

2

=

. V ( 2 . 1 )

e

a

- 1

sendo: o = — — . I

s

; e (2.2)

3600

0

= — — . ( I

C

" I

s

) (2.3)

3600

onde: C

2

= capacidade p a r a ura f l u x o de 2- ordem (veic/h) ;

I

c

= i n t e r v a l o crítico p a r a movimentos de 2- ordem

( s e g ) ;

A c l

I

s

= i n t e r v a l o de s e q u e n c i a p a r a movimentos de 2 o r

-dem ( s e g ) ; e

V = volume c o n f l i t a n t e do f l u x o de 2- ordem (veíc/h).

2.3.2 - Capacidade P a r a um F l u x o de 3- Ordem

c l

F l u x o s de 3- ordem sao f l u x o s da v i a s e c u n d a r i a que

cruzam a interseção. E l e s dependem dos de 1 - e 2- ordens e da

não ocorrência de f i l a nos f l u x o s de 2- ordem que g i r a m â

e s q u e r d a , p a r t i n d o da v i a p r i n c i p a l .

A capacidade p a r a um f l u x o de 3- ordem é e x p r e s s a por:

e "

3

C

3

= P

2

.

. V (2.4)

e - 1

onde: C^ = capacidade p a r a um f l u x o de 3- ordem (veic/h) ;

V = volume c o n f l i t a n t e com f l u x o de 3- ordem (veic/h);

ct,|$ = conforme f o r a m d e f i n i d o s p e l a s expressões (2.2) e

(28)

-12

rs

pondentes aos movimentos de 3- ordem;

V2 = p r o b a b i l i d a d e de não h a v e r f i l a no f l u x o de 2^ o r

dem que i n t e r f e r e no de 3- ordem, dada p o r :

C2 "

V 2

p =

( 2

. 5 )

( V l - I c + V2 . * s )

C

2

- e 3FDÜ . v

2

Sendo: C

2

= c a p a c i d a d e p a r a o f l u x o de 2 ordem que c o n f l i

-t a com o de 3- ordem (veic/h) ; e

V

2

= volume do f l u x o de 2- ordem que c o n f l i t a com o

de 3- ordem ( v e i c / h ) .

V]_ = volume do f l u x o de 1 - ordem que c o n f l i t a com o

de 2- ordem ( v e i c / h ) ; e

I

c

,

l

s

= i n t e r v a l o s críticos e de sequência, r e s p e c t i

vãmente, p a r a os movimentos de 2- ordem (seg) .

2.3.3 - Capacidade p a r a um F l u x o de 4- Ordem

Os f l u x o s de 4- ordem são os que g i r a m ã e s q u e r d a a

c l c l

p a r t i r da v i a secundária. E l e s dependem dos f l u x o s de 1-,

2-c l *** **• 2-c l cL

e o r d e n s e da nao formação de f i l a s nos f l u x o s de 2- e

3-o r d e n s . Sua capacidade ê c a l c u l a d a p e l a expressã3-o:

e

~ 3

C

4

= P

2

. P

3

. — - • V (2.6)

e - 1

onde: C4 = c a p a c i d a d e p a r a um f l u x o de 4- ordem (veic/h) ;

V = volume c o n f l i t a n t e do f l u x o de 4- ordem (vèic/h);

a,3 = conforme f o r a m d e f i n i d o s p e l a s expressões (2.2) e

(29)

-p o n d e n t e s aos f l u x o s de 4- ordem; P2 = já d e f i n i d o a n t e r i o r m e n t e ;

P3 = p r o b a b i l i d a d e de não h a v e r f i l a no f l u x o de

3-ordem que i n t e r f e r e no de 4- 3-ordem, dada p o r :

D C3 - v3 P3 =

(2.7) (V.Iç + V 3 . I s ) C - P e 3 6 0 0 v c3 *2 * e * v3 sendo: C3 = c a p a c i d a d e do f l u x o de 3- ordem ( v e i c / h ) ;

V3 = volume do f l u x o de 3- ordem que c o n f l i t a com o de 4- ordem (veic/h) ;

= volume do f l u x o de 1 - ordem que c o n f l i t a com o de 3- ordem ( v e i c / h ) ; e

l c / !s = i n t e r v a l o s críticos e de sequência, r e s p e c

-t i v a m e n -t e p a r a o movimen-to de 3- ordem (seg) .

Os f l u x o s de 1 - ordem que g i r a m ã d i r e i t a , a p e s a r de não c o n f l i t a r e m com os f l u x o s p r o v e n i e n t e s da v i a secunda -r i a , i n t e -r f e -r e m n e s t e s i n i b i n d o , em a l g u n s c a s o s , a -r e a l i z a ção da manobra. E s t a influência i c o n s i d e r a d a adicionando-se,

ao volume c o n f l i t a n t e , 50% do volume da v i a p r i n c i p a l que g i r a â d i r e i t a .

2.3.4 - Capacidade P a r a F a i x a s M i s t a s

Quando as manobras p a r t i r e m de f a i x a s não e x c l u s i v a s , ou s e j a , quando os movimentos de g i r o ã d i r e i t a , g i r o â e s -q u e r d a e c r u z a m e n t o da interseção p a r t i r e m de uma mesma f a i xa da v i a secundária, denominada de f a i x a m i s t a , a capacida

(30)

14

de c o r r e s p o n d e n t e a e s t a f a i x a será dada p o r :

V2 + V3 + V4

^

=

5

Yl

^4

í 2

'

8 )

C2 C3

+

C4

Onde: C

m

= c a p a c i d a d e p a r a a f a i x a m i s t a ( v e i c / h ) ;

C21 C3, C4 = c a p a c i d a d e p a r a os f l u x o s de 2-, 3- e

4o r d e n s , r e s p e c t i v a m e n t e , p r 4o v e n i e n t e s da v i a s e

-cundária ( v e i c / h ) ; e

c l 3. 3.

v

2 /

v

3 *

v

4

=

volumes dos f l u x o s de 2-, 3- e 4- ordens,

r e s p e c t i v a m e n t e , p r o v e n i e n t e s da v i a secundária

( v e i c / h ) .

2.3.5 - Capacidade Prática

As expressões a p r e s e n t a d a s p a r a o cálculo da c a p a c i d a

de f o r n e c e m o número máximo de veículos que podem c r u z a r e/

ou c o n v e r g i r na interseção, na u n i d a d e de tempo. O nível ope

r a c i o n a l , nessas condições, toma-se indesejável'. P o r i s s o se

e s t a b e l e c e um v a l o r máximo p a r a o volume que possa

assegu-r a assegu-r condições aceitáveis de tassegu-ráfego. E s t e volume máximo p e assegu-r

m i t i d o chama-se capacidade prãtica„e édeterminado p o r :

Cfei .

C i

- 13SS2-.

( 2

.

9

)

max t

e

onde: C

P i

= capacidade prática p a r a um f l u x o de ordem i (veic/h);

max t

e

= m a i o r v a l o r admissível p a r a o tempo de

espe-r a ( s e g . ) ; e

(31)

Os v a l o r e s r e c o m e n d a d o s p a r a o t e m p o de e s p e r a máximo admissível são de 18 s e g . p a r a períodos f o r a ' • de p i c o , e de 24 s e g . p a r a períodos de p i c o .

2.4 - 0 Método Inglês

A c a p a c i d a d e d e t e r m i n a d a p o r e s t e método ( 3 ) b a s e i a -se a p e n a s no i n t e r v a l o crítico e no v o l u m e c o n f l i t a n t e . São vários os f a t o r e s q u e i n f l u e n c i a m no e s t a b e l e c i m e n t o do i n -t e r v a l o crí-tico, porém e s -t e mé-todo c o n s i d e r a a p e n a s o -t i p o de m a n o b r a , o número de f a i x a s e a v e l o c i d a d e de p r o j e t o n a v i a p r i n c i p a l . Os t i p o s de m a n o b r a s c o n s i d e r a d a s são a convergência, o c r u z a m e n t o , e o c r u z a m e n t o e convergência. 0 p r i m e i r o t i -po e n v o l v e o s m o v i m e n t o s de junção dos f l u x o s a p a r t i r d a secundária ( g i r o ã d i r e i t a ) o u do c a n t e i r o c e n t r a l com o f l u xo da v i a p r i n c i p a l q u e p a s s a d i r e t o ; o s e g u n d o t i p o ê a q u e l e q u e c r u z a o f l u x o d a v i a p r i n c i p a l , s e j a p e l o f l u x o 1 d a v i a secundária que s e g u e d i r e t o , s e j a p e l o f l u x o d a v i a p r i n c i p a l q u e g i r a ã e s q u e r d a ; e o t e r c e i r o t i p o é r e a l i z a d o pe l o s veículos da v i a secundária q u e g i r a m â e s q u e r d a . N e s t a última m a n o b r a são r e a l i z a d o s o s m o v i m e n t o s de c r u z a m e n t o do f l u x o p r i n c i p a l a d j a c e n t e e de convergência com o f l u x o opqs t o da v i a p r i n c i p a l . C o n s i d e r a - s e , n e s t e c a s o , q u e a v i a p r i n c i p a l o p e r a em mão d u p l a , sem c a n t e i r o c e n t r a l e com l a r g u -r a i n s u f i c i e n t e p a -r a p e -r m i t i -r a -realização da m a n o b -r a em duas e t a p a s . A F i g u r a 2.2 r e p r e s e n t a e s q u e m a t i c a m e n t e e s s a s m a n o b r a s .

(32)

16

MANOBRA VOLUME CCNFUTONTE

ILUSTRAÇÃO Convergência a p a r t i r da v i a v = v i V ^ t 1 secundária V = 0.40 (V, + V2) v l -v2 / / 1 Convergência a p a r t i r do c a n t e i r o c e n t r a l v i * - ^ v2 Convergência a p a r t i r do c a n t e i r o c e n t r a l V = 0.60 (Vx + V2) v l < v2 * N. Convergência a p a r t i r do c a n t e i r o c e n t r a l V = Vj_ + v 2 v i < V2 " N Cruzamento a p a r t i r do c a n t e i r o c e n t r a l V • V j

/

v i » Cruzamento a p a r t i r da v i a secundária V = v1 v i , 1 1 Cruzamento a p a r t i r da v i a secundária v = v1 + v 2 v l - i v2 ! i Cruzamento e convergên dLa a p a r t i r da v i a secundária v = vx + v 2 V l * V v2 \ -\

OBS.: No caso do f l u x o da v i a p r i n c i p a l que g i r a à esquerda c o n f l i t a r com os f l u x o s provenientes da v i a secundária, deve-se a d i c i o n a r ao volume con-f l i t a n t e , o p r o d u t o de 1,667 p e l o volume da v i a p r i n c i p a l que g i r a a es querda.

(33)

2 . 4 . 1 - V o l u m e C o n f l i t a n t e

Quando o f l u x o q u e r e a l i z a a m a n o b r a s o f r e r interferên c i a s de c o r r e n t e s de tráfego próximas ao f l u x o q u e será c r u z a d o e / o u entrelaçado , f a z e m - s e necessárias a l g u m a s correções no v o l u m e c o n f l i t a n t e . A determinação do v o l u m e c o n f l i t a n t e a s s i m como s u a s e v e n t u a i s correções estão r e p r e s e n t a d o s na F i g u r a 2.2. 2.4.2 - I n t e r v a l o s Críticos Os i n t e r v a l o s críticos em função do t i p o de m a n o b r a , do n u m e r o de f a i x a s e da v e l o c i d a d e de p r o j e t o n a v i a p r i n -c i p a l , e n -c o n t r a m - s e no Q u a d r o 2.2. 2.4.3 - C a p a c i d a d e De p o s s e do i n t e r v a l o crítico e do v o l u m e c o n f l i t a n t e , d e t e r m i n a - s e a c a p a c i d a d e de c a d a um dos m o v i m e n t o s através da F i g u r a 2.3. Se os m o v i m e n t o s não se r e a l i z a r e m em f a i x a s e x c l u s i v a s , a c a p a c i d a d e d a f a i x a m i s t a é c a l c u l a d a p e l a equação ( 2 . 8 1 . Em ambos os c a s o s , a c a p a c i d a d e prática é c o n s i d e r a d a como s e n d o 85% do v a l o r e n c o n t r a d o .

2 . 5 - 0 Método A m e r i c a n o

A s s i m como n o Método Inglês, a c a p a c i d a d e e s t i m a d a a t r a vês do Método A m e r i c a n o ( 1 ) se b a s e i a também no i n t e r v a l o

(34)

18

Q u a d r o 2.2 - I n t e r v a l o s Críticos U t i l i z a d o s n o Método Inglês

MANOBRA NÚMERO DE . FAIXAS INTERVALO CRITICO . . MANOBRA NÚMERO DE . FAIXAS VELOCIDADE DE PROJETO (Km/h) MANOBRA NÚMERO DE . FAIXAS < 65 > 6 5 C 0 N V E R G Ê N C I A a p a r t i r da v i a se cundária p i s t a simples 1 4 s e g . C u r v a A 6 s e g . C u r v a C C 0 N V E R G Ê N C I A a p a r t i r da v i a se cundária p i s t a d u p l a 1 4 s e g . C u r v a A 6 s e g . C u r v a C C 0 N V E R G Ê N C I A A p a r t i r do c a n t e i r o cen-t r a l 1 f a i x a por s e n t i d o 1

-6 seg. Curva C C 0 N V E R G Ê N C I A A p a r t i r do c a n t e i r o cen-t r a l 2 f a i -xas p o r sen-t i d o ,Con- ver- gen-cãa na I a f a i -x a 1 8 s e g . C u r v a C 8 s e g . C u r v a E C 0 N V E R G Ê N C I A A p a r t i r do c a n t e i r o cen-t r a l 2 f a i -xas p o r sen-t i d o ,Con- ver- gen-cãa na I a f a i -x a C 0 N V E R G Ê N C I A A p a r t i r do c a n t e i r o cen-t r a l 2 f a i -xas p o r sen-t i d o Con-v e r - gên-c i a n a 2a f a i -xa 2 8 s e g . C u r v a D 12 s e g . C u r v a G 2 CRUZA-MENTO a p a r t i r d a v i a secundária e d o c a n t e i r o c e n t r a l 1 4 s e g . C u r v a A 6 s e g . C u r v a C CRUZA-MENTO a p a r t i r d a v i a secundária e d o c a n t e i r o c e n t r a l 2 6 s e g . C u r v a B 8 s e g . . . C u r v a D 6 s e g . C u r v a B 8 s e g . . . C u r v a D CRUZAMEN-E CCMVCRUZAMEN-ER- CCMVER-GÊNCLA p i s t a o p e r a n d o em mão d u p l a - 1 f a i x a . p o r s e n t i d o : 2 8 s e g . C u r v a D 10 s e g . . . . C u r v a F

(35)

Volume C o n f l i t a n t e (veic/h)

F i g u r a 2.3 - C a p a c i d a d e de Interseçao com C o n t r o l e p o r P r i o r i d a d e S e g u n d o o M e t o g do Inglês.

(36)

20

r i e de a j u s t a m e n t o s e modificações q u e são f e i t a s n a c a p a c i d a d e , no i n t e r v a l o crítico, e no v o l u m e c o n f l i t a n t e , d e v i d o as condições físicas e o p e r a c i o n a i s d a s interseções.

2 . 5 . 1 - I n t e r v a l o s Críticos Os f a t o r e s c o n s i d e r a d o s no e s t a b e l e c i m e n t o do i n t e r v a l o crítico são o t i p o de c o n t r o l e e de m a n o b r a , v e l o c i d a d e de p r o j e t o na v i a p r i n c i p a l e o número de f a i x a s , porém a l g u n s a j u s t a m e n t o s se f a z e m necessários p a r a c o m p u t a r a i n fluência do r a i o da c u r v a , d a f a i x a de aceleração, d a p o p u -lação e d a v i s i b i l i d a d e . A popu-lação f o i i n c o r p o r a d a p o r q u e p e s q u i s a s m o s t r a r a m que o s m o t o r i s t a s d a s g r a n d e s c i d a d e s , jã a c o s t u m a d o s com o tráfego i n t e n s o , t e n d e m a a c e i t a r i n t e r v a l o s m e n o r e s do q u e os d a s p e q u e n a s c i d a d e s . Os v a l o r e s dos i n t e r v a l o s crítico e s u a s modificações estão no Q u a d r o 2.3.

2.5.2 - V o l u m e C o n f l i t a n t e

No e s t a b e l e c i m e n t o do v o l u m e c o n f l i t a n t e , F i g u r a 2.4, o f l u x o q u e g i r a ã d i r e i t a a p a r t i r da p r i n c i p a l , a p e s a r de não c o n f l i t a r com o s f l u x o s d a v i a secundária, e x e r c e uma i n fluência s o b r e e s t e s . P o r i s s o , 5 0 % do v o l u m e q u e g i r a ã d i _ r e i t a a p a r t i r da p r i n c i p a l ê a d i c i o n a d o ao v o l u m e c o n f l i -t a n -t e p a r a c o n s i d e r a r e s s a influência.

2.5.3 C a p a c i d a d e Básica

(37)

TIPO DE MANOBRA E DE CONTROLE

VELOCIDADE DE PROJETO (Km/h)

TIPO DE MANOBRA E DE CONTROLE 50 90

TIPO DE MANOBRA E DE CONTROLE

2 FAIXAS 4 FAIXAS 2 FAIXAS 4 F A I X A S G i r o â D i r e i t a d a V i a Secundária PARE DÊ A PREFERÊNCIA 5,5 5,0 5,5 5,0 6,5 5,5 6,5 5,5 G i r o â E s q u e r d a d a V i a P r i n c i p a l . 5,0 5,5 5,5 6,0 C r u z a m e n t o d a V i a P r i n c i p a l PARE DÊ A PREFERÊNCIA 6 ,0 5,5 6,5 6 ,0 7,5 6,5 8,0 7,0 G i r o ã E s q u e r d a d a V i a Secundária PARE DÊ A PREFERÊNCIA * 6,5 6,0 7,0 6,5 8,0 7,0 8,5 7,5 AJUSTAMENTOS E MODIFICAÇÕES PARA 0 INTERVALO CRÍTICO ( s e g . )

CONDIÇÃO AJUSTAMENTO G i r o ã D i r e i t a d a v i a Secundária R a i o d a c u r v a 15 m - 0,5 A n g u l o de g i r o < 6 0 ° 1,0 T o d o s o s m o v i m e n t o s : população > 250.000 - 0,5 V i s i b i l i d a d e r e s t r i t a + 1,0

OBS.: Decréscimo máximo em um i n t e r v a l o crítico: 1,0 seg. I n t e r v a l o crítico máximo = 8,5 seg.

Para velocidades e n t r e 50 e 90 Km/h, f a z e r interpolação.

(38)

22

m i n a - s e a c a p a c i d a d e básica a p a r t i r da F i g u r a 2.5. E s t a c a p a c i d a d e é a m a i o r t a x a de e s c o a m e n t o q u e p o d e s e r alcança-da p o r ura m o v i m e n t o não prioritário, numa interseçao onde o tráfego não b l o q u e i a a v i a p r i n c i p a l ; não há interferências de c o n g e s t i o n a m e n t o s n a s interseções próximas; há uma f a i x a e x c l u s i v a p a r a c a d a m o v i m e n t o ; e não há interferência d o s o u t r o s m o v i m e n t o s d a interseçao.

(39)

1. Convergência a p a r t i r da v i a secundária v - \ v x + V2 v2 ft.

.

vi

—\

r

2. Cruzamento a p a r t i r da v i a p r i n c i p a l V = v1 + V2 v2 • Vl

\

3. Cruzamento a p a r t i r da v i a secundaria V " 1 Vl + V2 + V3 + V l + V2 + V3 V3

S

V3 v2 •

N í

4, Cruzamento e convergência a p a r t i r da v i a secundária V = \ Vl + V2 + V3 + V3 + V2, + è V l + V4 + V5 + 1

>

v2 V l

\

r5 , ^ V l ' v2 '

s y

V \ \

- Nos movimentos 1 , 3 e 4 quando o g i r o ã d i r e i t a da v i a p r i n c i p a l f o r p r o v i d o de f a i x a e x c l u s i v a , o f l u x o Vt_ pode s e r o m i t i d o ; e

- Nos movimentos 2 e 3, quando o rato? da curva f o r grande, os f l u x o s Vj_' e V-j_ podem s e r o m i t i d o s . F i g u r a 2.4 - V o l u m e C o n f l i t a n t e Segundo o Método A m e r i c a n o .

(40)

F i g u r a 2.5 - C a p a c i d a d e Básica de Interseções com C o n t r o l e p o r P r i o r i d a d e , Segundo o Método A m e r i c a n o

(41)

2.5.4 - F a t o r de Impedância Quando a interseçao a n a l i s a d a p o s s u i r t o d a s as c o n d i -ções c i t a d a s a n t e r i o r m e n t e , a c a p a c i d a d e p a r a o s m o v i m e n t o s de g i r o â d i r e i t a d a v i a secundária e g i r o ã e s q u e r d a da v i a p r i n c i p a l será i g u a l ã c a p a c i d a d e b á s i c a . Porém, p a r a o s mo v i m e n t o s de g i r o â e s q u e r d a d a v i a secundária e c r u z a m e n t o da v i a p r i n c i p a l s e r e m r e a l i z a d o s , mesmo em t a i s condições, é necessário q u e não h a j a c o n g e s t i o n a m e n t o s n o s f l u x o s não prioritários e c o n f l i t a n t e s . P a r a c o n s i d e r a r e s s a p o s s i b i l i d a d e , f a z - s e um a j u s t a m e n t o d a c a p a c i d a d e básica a p a r t i r da F i g u r a 2.6, de o n d e se obtém um f a t o r de impedância ( I ) p a -r a c a d a f l u x o não p-rio-ritá-rio q u e c o n f l i t a com o f l u x o e s t u d a d o . E s t e parâmetro r e p r e s e n t a a p r o b a b i l i d a d e de não haver f i l a p a r a e x e c u t a r a m a n o b r a e é d e t e r m i n a d o como função d a t a x a de utilização da c a p a c i d a d e .

20 4 0 6 0 80 100 Taxa de Utilização (%)

F i g u r a 2.6 - Redução da Capacidade Básica Devido ao Conges-tionamento .

(42)

26

A t a x a de utilização da c a p a c i d a d e é a relação e n t r e a demanda e a c a p a c i d a d e básica de c a d a m o v i m e n t o . Como a u n i d a d e d a demanda é veíc/h, a conversão p a r a u c p / h é f e i t a u t i l i z a n d o - s e o Q u a d r o 2.4.

Q u a d r o 2.4 Conversão do Tráfego em veículos p o r h o -r a (veíc/h) p a -r a u n i d a d e de c a -r -r o s de pas s e i o p o r h o r a ( u c p / h ) . GREIDE TIPO DE VEÍCULO * 4 | - 2 % 0% + 2% + 4% M o t o c i c l e t a s 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 Automóveis 0,8 0,9 1,0 1,2 1,4 Caminhões/ônibus 1/0 1,2 1,5 2,0 3,0 Reboques 1,2 1,5 2,0 3,0 6,0 Veículo m o t o r i z a d o * 0,9 1,0 1,1 1,4 1,7

* Valores aproximados para o caso de não s e r conhecida a composição do tráfego.

2.5.5 - A j u s t a m e n t o s d a C a p a c i d a d e Básica

As configurações e a s equações u t i l i z a d a s no a j u s t a m e n t o d a c a p a c i d a d e básica ãs interferências c a u s a d a s pelos

pos-síveis c o n g e s t i o n a m e n t o s , estão r e p r e s e n t a d a s n a F i g u r a 2.7.

2.5.6 - C a p a c i d a d e p a r a F a i x a s M i s t a s

Se a aproximação da v i a secundária p o s s u i r uma única f a i x a p a r a a realização de t o d o s o s m o v i m e n t o s , a c a p a c i d a

(43)

-de p a r a f a i x a m i s t a será d a d a p e l a expressão ( 2 . 8 ) .

T I P O DE MOVIMENTO CONFIGURAÇÃO EQUAÇÃO

G i r o â esquerda da v i a segundaria nana interseçao em "T" i l CCE = C . I X Cruzamento da v i a p r i n c i p a l numa i n t e r -seçao de q u a t r o aces-sos x2

A

c j 1 CD = Cj-,.I I • I2 G i r o a esquerda da v i a secundária numa interseçao de q u a t r o acessos

|

14. 13 1 1 / -COE = Cjy.1^ . I 2 • I 3 • I 4 G i r o a esquerda da v i a secundária numa interseçao de q u a t r o acessos -4 12 ' -J y

Á

-

1

!

COE = Cjy.1^ . I 2 • I 3 • I 4

Onde: Cqe, GD = c a p a c i d a d e s dos m o v i m e n t o s de g i r o â e s q u e r d a e q u e s e g u e d i r e t o , r e s p e c t i v a m e n t e ( u c p / h ) ; C]-, = c a p a c i d a d e básica d o f l u x o c o n s i d e r a d o ( u c p / h ) ; e 12,13,14 = f a t o r e s de impedância. F i g u r a 2.7 - A j u s t a m e n t o d a C a p a c i d a d e Básica 2.5.7 - Níveis de Serviço e A t r a s o s Após d e t e r m i n a r a c a p a c i d a d e , o Método A m e r i c a n o o f e -r e c e condições de se a n a l i s a -r a p e -r f o -r m a n c e das inte-rseções através do c o n c e i t o de nível de serviço, q u e i n d i c a a s c o n

(44)

-2 8

dições o p e r a c i o n a i s d a interseçao, b a s e a d o n o s a t r a s o s s o -f r i d o s p e l o s veículos d o s -f l u x o s não prioritários p a r a c a d a f a i x a de r e s e r v a de c a p a c i d a d e ( Q u a d r o 2 . 5 ) . A r e s e r v a de c a p a c i d a d e é a diferença e n t r e a c a p a c i d a d e d a f a i x a e o v o lume q u e a u t i l i z a .

Q u a d r o 2.5 - Níveis d e Serviço e A t r a s o s n a s Interseções.

RESERVA DE CAPACIDADE ( u c p / h ) NÍVEL DE SERVIÇO ATRASO ESPERADO » 400 A P o u c o o u nenhum 300 - 399 B P e q u e n o 200 - 299 C Médio 100 - 199 D L o n g o 0 - 99 E M u i t o L o n g o * F

*

(*) Quando o volume excede a capacidade da f a i x a , extensas f i l a s e tem-pos de espera ocorrem na interseçao causando congestionamentos e

afetando o tráfego de o u t r a s interseções.

2.5.8 - Análise d o s Métodos

O método Alemão f o i d e s e n v o l v i d o p a r a interseções com q u a t r o a c e s s o s com t o d o s o s m o v i m e n t o s possíveis, porém, c o mo as c a p a c i d a d e s são c a l c u l a d a s através de expressões, é possível adaptá-los a o s c a s o s o n d e o número de a c e s s o s é me n o r q u e q u a t r o ; s u a utilização em o u t r o s países é p o s s í v e l , d e s d e q u e s e j a m u t i l i z a d o s i n t e r v a l o s críticos e de

(45)

sequên-c i a espesequên-cífisequên-cos d e s s e s p a í s e s ; a utilização de fórmulas, ape s a r de f o r n e c e r r e s u l t a d o s m a i s p r e c i s o s , t o r n a o cálculo da c a p a c i d a d e m a i s t r a b a l h o s o ; a determinação dos i n t e r v a l o s c r i t i c o s e de sequências b a s e i a - s e no t i p o de operação d a v i a p r i n c i p a l , no t i p o de s i n a l u t i l i z a d o e n o t i p o de m a n o b r a a s e r r e a l i z a d a ; c o n s i d e r a a influência d a formação de f i -l a s n o s f -l u x o s c o n f -l i t a n t e s e a inf-luência d o s veícu-los d a v i a p r i n c i p a l q u e g i r a m ã d i r e i t a n a s m a n o b r a s p r o v e n i e n t e s d a v i a secundária; e p e r m i t e o cálculo da c a p a c i d a d e práti-c a em função do t e m p o de e s p e r a máximo apráti-ceitável.

No Método Inglês são a p r e s e n t a d a s t o d a s as situações possíveis numa interseçao com q u a t r o a c e s s o s , i n c l u s i v e quan do as m a n o b r a s t i v e r e m início no c a n t e i r o c e n t r a l ; a p e n a s o c o n t r o l e p o r p a r a d a obrigatória é u t i l i z a d o ; hão se u s a o i n t e r v a l o de sequência, e o i n t e r v a l o crítico ê d e f i n i d o em função da v e l o c i d a d e n a v i a p r i n c i p a l , do número de f a i x a s a serem c r u z a d a s e do t i p o de m a n o b r a ; c o n s i d e r a s e a i n f l u -ência do f l u x o próximo ao f l u x o s o b r e o q u a l está s e n d o e x e c u t a d o a m a n o b r a , e m b o r a não s e j a c o n s i d e r a d a a influência dos veículos d a v i a p r i n c i p a l q u e g i r a m ã d i r e i t a ; o. t r a t a -m e n t o n a for-mação de f i l a s é f e i t o a p e n a s p a r a o f l u x o da v i a p r i n c i p a l q u e g i r a ã e s q u e r d a , e mesmo a s s i m , de f o r m a genérica; s u a m e t o d o l o g i a é s i m p l e s e fácil de s e r a p l i c a d a .

0 Método A m e r i c a n o ê uma adaptação do Método Alemão, b a s e a d o em e s t u d o s de validações d e s t e método n o s Estados Uni d o s ; e n v o l v e t o d a s as situações possíveis em interseções cem até q u a t r o a c e s s o s ; h ã o u t i l i z a o i n t e r v a l o de sequência, e o i n t e r v a l o crítico b a s e i a - s e n a v e l o c i d a d e e número de f a i

(46)

30 x a s d a v i a p r i n c i p a l , no t i p o de s i n a l e de m a n o b r a , além de s o f r e r e m a j u s t a m e n t o s e modificações d e v i d o s âs interferên-c i a s l o interferên-c a i s ; São interferên-c o n s i d e r a d a s as p o s s i b i l i d a d e s de ointerferên-corrêninterferên-cias de c o n g e s t i o n a m e n t o s em a l g u n s f l u x o s e é o único método q u e p e r m i t e a n a l i s a r a p e r f o r m a n c e d a s interseções, através de níveis: de serviço e a t r a s o s s o f r i d o s p e l o s f l u x o s não prioritários. P e l o e x p o s t o n e s t e sub-ítem, p e r c e b e - s e f a c i l m e n t e que o Método A m e r i c a n o é o m a i s c o m p l e t o dos três a p r e s e n t a d o s , e, p o r t e r s i d o d e s e n v o l v i d o v o l t a d o p a r a a r e a l i d a d e a m e r i c a n a , é de se e s p e r a r . q u e a s u a utilização no B r a s i l p r o d u z a r e s u l t a d o s incompatíveis com as n e c e s s i d a d e s l o c a i s , f a -ce âs d i f e r e n t e s condições e x i s t e n t e s n o s d o i s países . E n t r e t a n t o , como se t r a t a de uma adaptação do Método Alemão

aos E s t a d o s U n i d o s , s e r i a c o n v e n i e n t e e s t u d a r com d e t a l h e s a concepção do Método Alemão, p a r a uma possível adaptação ãs condições b r a s i l e i r a s . E s t e e s t u d o será o t e m a do capítulo s e g u i n t e .

(47)

ESTUDO DO MÉTODO ALEMÃO

3.1 - Introdução

Os métodos de cálculo de c a p a c i d a d e d a s interseções c o n t r o l a d a s com p r i o r i d a d e b a s e i a m - s e f u n d a m e n t a l m e n t e n a f o r m a como o s i n t e r v a l o s são o f e r e c i d o s p e l o f l u x o prioritã r i o e no j u l g a m e n t o dos m o t o r i s t a s do f l u x o não prioritário na seleção d e s s e s i n t e r v a l o s p a r a a realização d a s m a n o b r a s . Em g e r a l , e s s e s métodos são d e s e n v o l v i d o s em b a s e s p u r a m e n -t e ma-temá-ticas e, em s e g u i d a , c o m p l e m e n -t a d o s com parâme-tros d e t e r m i n a d o s a p a r t i r de d a d o s c o l e t a d o s em campo.

E s t e c a p i t u l o o b j e t i v a a p r e s e n t a r com d e t a l h e s a f o r -mulação matemática do Método Alemão (2 ) , q u e f o i d e s e n v o l

-v i d o p a r t i n d o de uma distribuição teórica e n c o n t r a d a p a r a d e s c r e v e r a ocorrência de i n t e r v a l o s no f l u x o prioritário, e d o s c o n c e i t o s de i n t e r v a l o s crítico e de sequência.

3.2 - C o n c e i t o s Básicos

São a p r e s e n t a d o s a s e g u i r a l g u n s c o n c e i t o s e s s e n c i a i s ao e s t u d o do Método Alemão.

(48)

32

3.2.1 - F l u x o s n a Interseçao

Quando d u a s c o r r e n t e s de tráfego se e n c o n t r a r a numa i n terseção, a superfície o n d e e l a s se i n t e r c e p t a m ê chamada de área de c o n f l i t o . Se um veículo da v i a secundária c r u z a a área de c o n f l i t o , o i n t e r v a l o de t e m p o e n t r e o s d o i s veícu l o s d a v i a p r i n c i p a l , através do q u a l f o i r e a l i z a d a a mano-b r a , é c o n s i d e r a d o como a c e i t o . Caso contrário o i n t e r v a l o é c o n s i d e r a d o como r e j e i t a d o .

E s s e s i n t e r v a l o s podem s e r de um d o s d o i s t i p o s seguin t e s :

L a g : I n t e r v a l o de t e m p o e n t r e a c h e g a d a do p r i m e i r o veículo do f l u x o secundário n a interseçao e a che g a d a d o próximo veículo do f l u x o p r i n c i p a l ; e Gap: I n t e r v a l o de t e m p o e n t r e d o i s veículos s u c e s s i v o s do f l u x o p r i n c i p a l q u e seguem d i r e t o . D e p e n d e n d o d a f o r m a como o s i n t e r v a l o s e n t r e o s veícu l o s d a v i a p r i n c i p a l se a p r e s e n t a r a e d a existência o u não de f i l a n a v i a secundária, p o d e - s e i d e n t i f i c a r três situações d i s t i n t a s n a s interseções, a s a b e r : 1 . Há g r a n d e s i n t e r v a l o s e n t r e o s veículos d a v i a p r i n -c i p a l e não há formação de f i l a n a v i a se-cundária. V e r F i g u r a 3 . 1 .

0 veículo d a v i a secundária ao c h e g a r n a interseçao , e n c o n t r a ura i n t e r v a l o s u f i c i e n t e m e n t e g r a n d e p a r a a r e a l i z a ção d a m a n o b r a , a c e i t a n d o a s s i m um L a g . 0 t e m p o d e c o r r i d o d e s d e a c h e g a d a até a saída do veículo n a interseçao é d e n o

(49)

m i n a d o de t e m p o de e s p e r a ( t e ) . N e s t e c a s o , o tempo de e s p e r a é i g u a l ao t e m p o de p e r cepção e reação do m o t o r i s t a . - L i n h a de Parada -*• Taipo -Fluxo P r i n c i p a l

Fluxo Secundário - Chegada F l u x o Secundário - Saída

F i g u r a 3.1 - F l u x o s em interseções - Situação 1

2. Há p e q u e n o s i n t e r v a l o s e n t r e o s veículos da v i a p r i n c i p a l e não há formação de f i l a n a v i a s e c u n d a r i a . V e r F i g u r a 3.2.

0 veículo d a v i a secundária ao c h e g a r n a interseçao , e n c o n t r a um l a g p e q u e n o , s e n d o o b r i g a d o a e s p e r a r a ocorrên

c i a de um Gap com duração s u f i c i e n t e p a r a a realização d a m a n o b r a . De a c o r d o com a F i g u r a 3.2, o i n t e r v a l o e n t r e o s veículos jch e g e 1 + 1 « um l a g r e j e i t a d o ; e n t r e o s veículos

i + 1 e i + 2 é um Gap r e j e i t a d o ; e e n t r e o s veículos i + 2 e i + 3 é um Gap a c e i t o .

(50)

34: (d U S CO

n

M 1 • 1 I 1 1 1 1 1 l 1 1 1 1 1 1 1 •LAG GAP 1 1 H i 1 , — « n i ! n i + 1 n i + 2 i n i + 3 I A i L i n h a de Parada Tempo Fluxo P r i n c i p a l

-Fluxo Secundário - Chegada

Fluxo Secundário - Saída

F i g u r a 3.2 - F l u x o s era Interseções - Situação 2

3. Há i n t e r v a l o s de t e m p o com duração m u i t o v a r i a d a n a v i a p r i n c i p a l , e há formação de f i l a n a v i a s e c u n

-dária. V e r F i g u r a 3.3.

Há formação de f i l a na v i a secundária e há ocorrência de Gaps n a v i a p r i n c i p a l q u e podem s e r a c e i t o s p o r m a i s de um veículo. No c a s o do i n t e r v a l o e n t r e o s veículos i + 1 e i + 2 o Gap é a c e i t o p o r d o i s veículos.

(51)

Linha de Parada

Tempo

Jlí+2 Fluxo P r i n c i p a l

Fluxo Secundário - Chegada

J U fl 3+ 1 Fluxo Secundário - Saída

F i g u r a 3.3 - F l u x o s em Interseções - Situação 3

3.2.2 - I n t e r v a l o Crítico

O i n t e r v a l o crítico, q u e f o i d e f i n i d o como s e n d o o me n o r i n t e r v a l o de t e m p o q u e s e r i a a c e i t o p o r q u a l q u e r veícul o do f veícul u x o não prioritário, a p r i o r i não p o d e s e r c a veícul c u veícul a -do m a t e m a t i c a m e n t e . E n t r e t a n t o , p o d e - s e d e t e r m i n a - l o p a r t i n do do s e g u i n t e c o n c e i t o : "0 i n t e r v a l o crítico I c é a q u e l e p a r a o q u a l o número de i n t e r v a l o s de t e m p o r e j e i t a d o s e m a i o r e s q u e e l e é i g u a l ao número de i n t e r v a l o s de t e m p o a c e i t o s e m e n o r e s q u e e l e . "

(52)

36

F i g u r a 3.4 - Representação Gráfica do C o n c e i t o de I n t e r v a l o Crítico.

P a r a a determinação d e s t e parâmetro, supõese uma f i -l a p e r m a n e n t e no f -l u x o não prioritário de f o r m a a p o d e r a c e i t a r o u r e j e i t a r t o d o s os i n t e r v a l o s o f e r e c i d o s p e l o f l u x o prioritário, s e j a m e l e s L a g s o u Gaps.

3.2.3 - I n t e r v a l o de Sequência

0 i n t e r v a l o de sequência, como já f o i d e f i n i d o , é o i n t e r v a l o de t e m p o médio e n t r e d o i s veículos do f l u x o não p r i o ritário q u e a n t e s e s p e r a v a m , e q u e a c e i t a m o mesmo i n t e r v a -l o o f e r e c i d o p e -l o f -l u x o prioritário.

Supondo q u e há ura f l u x o d e s i m p e d i d o após a interseçao, p o d e - s e d e s c r e v e r o f l u x o de veículos q u e p a s s a m através do

(53)

I n = I c + ( n - 1) . I s ( 3 . 1 ) o u I n = I c - I s + n . I s ( 3 . 2 ) Onde: I n = m e n o r i n t e r v a l o q u e p o d e s e r a c e i t o p o r n veícul o s p a r a c r u z a r e / o u c o n v e r g i r com o f veícul u x o p r i o -ritário ( s e g j ; I c = i n t e r v a l o crítico (seg.) ; e I s = i n t e r v a l o de sequência (seg.) 3.2.4 - Distribuição de I n t e r v a l o s

Através d a realização de p e s q u i s a s , f o i c o n s t a t a d o que a ocorrência d o s i n t e r v a l o s de t e m p o , e n t r e os veículos q u e t r a f e g a m numa v i a o p e r a n d o com f l u x o l i v r e , p o d e s e r d e s c r i t a p o r uma distribuição e x p o n e n c i a l n e g a t i v a ; o u s e j a : -• - y - . i p C t > I I = e ( 3 . 3 ) Onde: p ( t > D = p r o b a b i l i d a d e de ocorrência de um i n t e r v a -l o de t e m p o t m a i o r o u i g u a -l a I ; V = v o l u m e de t r a f e g o do f l u x o c o n s i d e r a d o (veíc/h 1 ; e t , I = i n t e r v a l o de t e m p o (seg.) . G r a f i c a m e n t e t e r - s e - i a :

(54)

38

•> I (seg) . I n t e r v a J o s

F i g u r a 3.5 - A j u s t a m e n t o dos I n t e r v a l o s p o r Uma C u r v a E x p o n e n c i a l N e g a t i v a

P a r a f l u x o s não l i v r e s , como o c o r r e geralmente nas áreas u r b a n a s , não s e r i a válida a distribuição e x p o n e n c i a l n e g a t i ^ v a . E n t r e t a n t o , em se t r a t a n t o de interseções com c o n t r o l e p o r p r i o r i d a d e , o n d e uma d a s c o r r e n t e s de tráfego t e m p a s s a gem l i v r e , p o d e - s e p a r t i r d e s s a distribuição. 3.3 - D e s e n v o l v i m e n t o de F o r m u l a s N e s t e i t e r a será a p r e s e n t a d o o d e s e n v o l v i m e n t o d a s fór m u l a s básicas u t i l i z a d a s p e l o m é t o d o . E l a s e n v o l v e m a s s i -tuações em q u e o tráfego d a v i a p r i n c i p a l é c o m p o s t o de um o u m a i s f l u x o s , e q u e o tráfego n e s t a v i a não s o f r e i n t e r f e rências dos f l u x o s d a v i a secundária, o n d e se c o n s i d e r a q u e o tráfego é d e s i m p e d i d o após a interseçao.

(55)

3 . 3 . 1 F o r m u l a Básica p a r a um F l u x o n a v i a p r i n c i -p a l

Quando o tráfego d a v i a p r i n c i p a l f o r c o m p o s t a de ape n a s um f l u x o , a realização d a m a n o b r a d e p e n d e a p e n a s d a ocor-rência de i n t e r v a l o s s u f i c i e n t e s n e s t e f l u x o . A F i g u r a 3.6 i l u s t r a e s s a situação: A < C v F i g u r a 3.6 - Situação C o n s i d e r a d a n a Fórmula Bá-s i c a p a r a um F l u x o n a V i a P r i n c i p a l . S e j a a l i n h a de soma dos i n t e r v a l o s de t e m p o do f l u x o p r i n c i p a l . Os v a l o r e s de a i , a 2 , a3 , . .. dão a frequência r e l a t i v a p a r a a ocorrência de i n t e r v a l o s de t e m p o onde 1 , 2, 3, veículos podem c r u z a r a interseçao.

(56)

40

De a c o r d o com a F i g u r a 3.7, um veículo e x i g e um i n t e r v a l o I > I Q p a r a p a s s a r , o n d e I Q = ( I c - I s ) + 1 . I s = I c

(Equação 3 . 2 ) . D o i s veículos e x i g e m um I > 1 ^ , onde I i = I c +

l g . A s s i m , o p r i m e i r o veículo p a s s a e n t r e I Q e A p a r t i r de 1 ^ até 12 p a s s a m d o i s veículos. P ( t > I ) l.C

i

, 4 1 1 a2 1 — 1 T !

*•

IO l i I 2 I 3 I (seg) H 1 1 1 1 1 IC -Is Is zs I s xs

F i g u r a 3 . 7 - Representação Gráfica d a Frequência R e l a t i v a em Função d a Duração dos I n t e r v a l o s .

(57)

Como a i , a 2 , 3 3 , . . . são as frequências r e l a t i v a s de ocorrências de l i , I 2 , 1 3 , . . . , a p a r t i r d a l i n h a de soma tem s e : aD - P d < I 0 ) - 1 - P ( I > l 0 ) a1 = P ( I > I i J - P ( I > l 0 ) &l - P ( I Q < I < I i l G e n e r a l i z a n d o , t e m - s e q u e : 3600 an = e ( I c- I s) + n . I S ] - 3—Q [ d c - IS) + (n+11 . I s (3.4) Num f l u x o de V veículos t e m s e um t o t a l de V i n t e r v a -l o s , -l o g o a frequência a b s o -l u t a de i n t e r v a -l o s será: An • an . V ( i n t e r v a l o s / h o r a ) , ( 3 . 5 ) o n d e : An é o n u m e r o de i n t e r v a l o s p o r h o r a , n o q u a l g r u p o s

de n veículos podem c r u z a r . A p a r c e l a de contribuição d e s s e i n t e r v a l o n a c a p a c i d a d e é: A Cn = n . An ( 3 . 6 1 S i m p l i f i c a n d o a expressão (.3.4), t e m - s e : " 360~Õ ( I c " 1 sl " 367JÕ * n *I s an = e . e - 3 6 W - I Ã O " (3'7) - e . e

Referências

Documentos relacionados

Local de realização da avaliação: Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação - EAPE , endereço : SGAS 907 - Brasília/DF. Estamos à disposição

A deformação permanente nos revestimentos asfálticos pode ser definida como depressões longitudinais nas trilhas de roda, as quais aumentam com as cargas

Mas, como patrocinador, ele também não deixa de ser só um torcedor, que tem de torcer para o time ir bem, mas que pode cobrar com um pouco mais de peso se o resultado não

Em média, a Vivo forneceu a melhor velocidade de download para os seus clientes em 2020... A Vivo progrediu em especial a partir de abril

Não Não Min./horas Baixa Semi- persistente Min./horas Min./horas Não Não Horas/dias Média Circulativa Min./horas Min./horas Horas/dias Não Dias/semanas Alta Propagativa

• Os municípios provavelmente não utilizam a análise dos dados para orientar o planejamento de suas ações;. • Há grande potencialidade na análise dos micro dados do Sisvan

[r]

Este trabalho tem como objetivos apresentar os problemas ocasionados pelo recebimento de mensagens não solicitadas e pesquisar técnicas variadas no combate ao spam, em especial,