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Panos e lendas: três décadas de histórias

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Academic year: 2021

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(1)   

(2) 

(3) 

(4) 

(5) 

(6)  

(7)      

(8)   !"#

(9) $ $.   %. & '(

(10)

(11)   ) 

(12) . *+, + . . #!-.//0.

(13)    

(14) 

(15) 

(16) 

(17) 

(18)  

(19)      

(20)   !"#

(21) $ $.   %. & '(

(22)

(23)   ) 

(24)  . *+, + . Disserta 

(25)     

(26) 

(27)  

(28)  exigido pelo Programa de P-Gradua  Artes,.         . C

(29)  

(30)    

(31)   

(32)  

(33)  Hist

(34)   

(35)    

(36)     Dr  

(37)    !

(38)  "

(39) #

(40)  para a obten  $  %     .. #!-.//0. 1.

(41) SUPERBI, F

(42)     

(43)    

(44)   S&''( 147 p)

(45) * Disserta Mestrado. Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista  UNESP. Orientador: Prof+  nice Albuquerque Raulino de Oliveira Palavras-chave: Teatro infantil. Cria 

(46) #* .   ,

(47) * -      tradicionais brasileiros.. 2.

(48) *+, +.  

(49) 

(50)  %$12345$56. Disserta #     

(51) sito parcial para a obten  )  %    no Programa de P-Gradua  .        /

(52)  do Instituto de Artes da UNESP - Universidade Estadual Paulista.. Banca Examinadora:. Presidente (orientadora): ________________________________________________ Prof+  

(53)    !

(54)  "

(55) #

(56)  IA/UNESP. Titular: ___________________________________________________ Prof. Dr. Reyn,

(57) 0  -

(58)  IA/UNESP. Titular (externo): ___________________________________________________ Prof+1)

(59) +

(60) 2  ECA/USP. Suplente: ___________________________________________________ Prof. Dr. M

(61) 3   ) 

(62)  IA/UNESP Suplente (externo): ___________________________________________________ Prof. Dr. Felisberto Sabino da Costa ECA/USP. #!-.//0. . 3.

(63) 53$5          A. Milena, minha esposa e incentivadora incans#  

(64) #

(65) . e aos meus pais, iniciadores de minha hist

(66) *                  4.

(67)

(68) 357$         A Profa. Dra. Berenice Raulino, guia dedicada e amiga nessa trajet

(69) .. A Jos45  ! /

(70) /  amigos e referenciais imprescind$#

(71)    

(72) *. Aos meus amigos e irm, que souberam entender a minha aus

(73) *. Aos companheiros de viagem: Evill Rebou% % "# 6

(74) *.        . 5.

(75) !. Investiga         , de 1978, dramaturgia de Jos4 5   Rocha e Vladimir Capella e que representa um marco na dramaturgia voltada ao p,

(76)  infantil. A an

(77)           7  #

(78) 

(79)   

(80)  

(81) #   8)  * S 

(82)  #) 4  9:('    #

(83) 

(84)   

(85) 

(86)  ; 

(87)   < os contos brasileiros. Os autores e diretores guiam o p,

(88)    #      

(89)    recria=   

(90) 

(91) 

(92)  #

(93) 

(94)  

(95)    

(96)      *  # ; cena determinadas hist

(97)               

(98)  )is 4             

(99)  

(100) )  

(101) = * Dessa forma, mesmo ap  4     

(102)      

(103)        

(104)   p,

(105) *

(106)  

(107) )-se como uma refer

(108) rama teatral. -8348% Teatro infantil. Cria 

(109) #* .   ,

(110) * -      

(111) 

(112) 

(113)  brasileiros.. 6.

(114)

(115) 9$3$. Research on the play         , from 1978, written by Jos4 Geraldo Rocha and Vladimir , that represents a landmark in the playwrighting for children. The detailed analysis of the processes of elaboration of the text reveals two elements: the collective creation and the theatrical game. Those elements were in vogue in the 1970 they give vitality and dynamism to the approached theme: Brazilian tales. The authors and directors guide the public to observe the play from the point of view of constant recreations, endless cycles in which humanity would be bound to face. They bring to the scene certain stories that present spectators with a deep character of integration because they show a world conception where the human beings are linked by its own traditions. Thus, even after three decades the play continues to awake interest from the audience. It is also acclaimed as a timeless reference in the theatrical panorama. :;<% Children>   . Collective Creation, Playful Element, Traditional Brazilian legends and tales.. 7.

(116) !=5   7$!"#...............................................................................................................................................08  (>?$!-

(117) 23@A0/B!98>C9!-.......................................................................... 13 1.1  O contexto pol$

(118) *****************************................................................................................ 13 1.2  A cria

(119) #******************************................................................................................. 18 1.3  O teatro de grupo............................................................................................................... 20 1.4  O teatro infantil na d4  9:('****............................................................................... 24 (>?$!-7-7%$D$................................................................................................... 36 2.1  Os autores.......................................................................................................................... 36 2.1.1  Jos45  !.......................................................................................... 36 2.1.2  Vladimir Capella................................................................................................. 46 2.2  Aspectos do texto............................................................................................................... 53 2.2.1  Contando lendas: o processo de cria******..................................................... 53 2.2.2  Influ

(120) < $  ********....................................................................... 57 2.2.3  Estrutura: mitos e hist

(121) *********....................................................................... 67 2.2.4  O eterno retorno e o her

(122) **********************............................................................ 84 (>?$!-7-7%737"E...................................................................................... 98 3.1 Vinte e nove anos de hist

(123) **************************.................................................................. 98 3.1.1  A montagem original: 1978................................................................................ 98 3.1.2  A segunda montagem: 1991.............................................................................102 3.1.3  A terceira montagem: 1999...............................................................................104 3.1.3.1  Chico Cabrera .................................................................................104 3.1.3.2  A montagem da Cia Pic & Nic .........................................................106 3.2  Uma descri   *********................................................................................. 112  (75"EF575............................................................................................................................ 139 +59-5F5............................................................................................................................................ 147

(124) 7D................................................................................................................................................... 152. 8.

(125) 7$!"#. A presente pesquisa tem por objetivo analisar   , pe escrita em 1978 por Jos45  ! ?

(126)

(127) /   

(128) #  aspectos relacionados ;

(129)   7   ;  = *Pretende-se tamb4  que este seja um material bibliogr

(130)     

(131)          crian 

(132)      

(133)  

(134)     #    7 acerca de suas especificidades. O espet

(135) # 

(136) )        hist

(137)     infantil. E como tantas outras montagens, essa tamb4      

(138)   de um registro devidamente elaborado. S  s publica=  acerca dos espet#  ;

(139)   ) #

(140) *Os materiais a que se tem acesso s  

(141)     6

(142)    prios profissionais envolvidos com as montagens e s

(143) 

(144) 

(145) 

(146) 6   

(147)  na Internet. As cr$

(148)  8

(149)   #

(150)  

(151)     

(152)  *% . dirigem a um p,

(153)   e muito variado, os textos s 

(154) # 6  . superficiais. Todavia, os documentos relacionados aos espet  8  p)

(155)   @

(156)   # $   

(157)  d conta principalmente de fatores ligados ;    =   <  

(158)    4

(159)   7   m,

(160) 

(161)       * =    um detalhamento acerca dos processos (te

(162)   

(163) A referentes a sua cria* H    

(164)      ampliar as pesquisas sobre as pe infantis. E dessa forma, criar materiais que extrapolem o plano das cr$

(165)    registro interno dos grupos e consigam fomentar discuss=  4

(166)   aprofundadas a respeito dessa categoria teatral. Portanto, ao investigar     pretende-se esquadrinhar a trajet

(167)    4   7  6

(168)  . 9.

(169) sua elabora  

(170) ))  

(171) 

(172) 6       6  profissionais envolvidos, entre diversos outros fatores relacionados ; * Este estudo est

(173) vidido em duas etapas. A primeira 4 

(174) $  pelo levantamento de informa= 8 a livros, teses, disserta=  )

(175)    palestras e f que tenham por tema o teatro infantil. Algumas das obras analisadas t           quais:       de Maria L,

(176)  *     

(177) 6   an

(178)     

(179) 

(180)   4  9:(' 

(181)   

(182) 

(183)       anos de 1970 e 1976. Ela investiga os diversos elementos presentes nas montagens, como: os temas, os recursos t4

(184) 

(185) 

(186) 6     envolvimento do p,

(187) * 

(188) 

(189) . de. Ingrid. Dormien. Koudela. 4   $ . imprescind$# * ) 

(190)  B

(191) 

(192)  

(193) 8 8) teatral est             . C   

(194) 

(195)  por meio do qual podemos observar os processos desenvolvidos a partir do jogo junto ;

(196)       * Outro autor essencial para a pesquisa 4 /B  / *   fornece os subs$

(197)    ss

(198)     .    

(199) =   costumes. Duas obras s   

(200) 

(201) 6 <   

(202) !    e "#     !   No primeiro, h   

(203) 

(204)     e das lendas presentes no Brasil e est

(205) #idido pelos estados e regi=  $* O segundo livro 4   7     

(206)   

(207) ,  7 =  nomenclaturas e explica=     

(208)         dan  ,

(209)   

(210) ,   

(211)   =  

(212)   

(213) * Uma ,

(214)   

(215) 

(216)    

(217)    4  

(218) #  Bruno Bettelheim: $ %#   

(219)    , que apesar de n   teatro como tema, traz informa=  #

(220) * 0         

(221) #  especificidades da percep

(222) 

(223)  mo, por exemplo, o interesse por determinadas hist

(224)     

(225)   #

(226)  

(227)   

(228)  # 6   identifica       )     6      * 

(229)  . 10.

(230) autor aponta meios para decodifica  significados de determinadas personagens e situa=    

(231) #tradicionais. N  

(232) 

(233) 7  

(234)   4     

(235)     desenvolvimento de minha pesquisa, como: Ana Mae Barbosa, Viola Spolin, Maria Clara Machado, Mircea Eliade e Joseph Campbell. Na segunda etapa deste estudo, s  

(236) 6    #

(237)     profissionais ligados a    ou ao teatro infantil. Para tanto, 4

(238) 

(239) 6  como base o material estruturado a partir do levantamento bibliogr

(240) *4   est)

(241)   documenta=  e materiais relacionados ;  )  agregados ; 

(242)  < )

(243) $

(244)   #

(245)   8

(246)  )#=  em v$  * A disserta  

(247) #

(248)

(249)   $ *0

(250)

(251) D$  . &'() ! *% + !  prio t$ 

(252) 

(253)      em linhas gerais, de alguns dos principais acontecimentos ligados ao per$  abordado. S

(254) # 

(255) )   7

(256)      

(257)  

(258) #     grupo e a utiliza 8)  .  

(259)    o caminho percorrido pelos profissionais vinculados ao teatro para crian 

(260)   ##

(261)   da modalidade na 4* No segundo cap$  D     

(262) ,

(263)  4  

(264) 6  ma pesquisa detalhada acerca dos autores, do processo de cria  as refer

(265)  aos mitos e lendas brasileiras. E ainda, s

(266)   .  

(267) )

(268) 

(269) 

(270) # e inovadores (para os parB   4   9:('A          obra, como a dramaturgia, a concep

(271)     4

(272) * No terceiro cap$ 

(273) 

(274)  D   -. esquadrinhadas as tr  ) . As duas primeiras s

(275) 

(276) )

(277)   /  uma em 1978 e outra em 1991. A terceira vers4

(278) 

(279) )

(280)  /

(281) /   estr4

(282)   9:::* E 

(283)    $  ma descri    

(284)   

(285)    registro da encena* Nas. considera=  

(286) 

(287)  .  -se. expor. determinadas. caracter$

(288)   .     m ao espet sua duradoura carreira e o grande alcance que tem junto ao p,

(289) * Todavia, a inten4esgotar o. 11.

(290) assunto, nem tampouco encontrar verdades absolutas ou f . Mas sim, fomentar as discuss=  e, dessa maneira, contribuir para a amplia  reflex=       )    F .      

(291)    infantil.. 12.

(292) (>?$!-

(293) 23@A0/B!98>C9!-6      nasce na d4   9:(' mais especificamente em 1978, 4 

(294) )

(295) 

(296) 

(297) # para o teatro brasileiro, com inova=   experimenta=   

(298)  

(299)   

(300)  te a maneira de fazer e pensar o teatro no Brasil. N .      , tecer um estudo detalhado acerca desse per$  

(301)  ))

(302)    )     alguns procedimentos utilizados que fazem desse per$    hist

(303)   nosso teatro. Indico aqui alguns exemplos ligados aos palcos paulistanos que, se n      

(304)         apresenta as tend

(305)  #

(306)       4 * +   

(307)   reconstituir o panorama no qual Jos4 5   !  ?

(308)

(309)  /  acompanhados pelo Grupo Pas)   #   

(310) 

(311)  

(312) * C   4    7   

(313)  

(314)  * # 6 mais do que os anos, certos acontecimentos delimitem esse per$ *. @6@37$D$>-?$53 Inicio com um fragmento do artigo de Oswaldo Mendes, no encarte Folhetim. Ele apresenta o esp$

(315)      #      ) 

(316)   brasileiros, que mant4 #

(317) #  

(318) 

(319)   )

(320)  ra militar na qual todo o pais est # *? 8 < Enquanto houver um homem que se comova com outro, disposto a ouvir, a crer e a duvidar, o Teatro existe. [...] Apesar de todas as Cassandras e de todos os arautos do caos, que nestes anos, insistiram em diminu$-lo [...]. Mas mesmo assim em tempos negro o Teatro reafirma, sempre, a sua vitalidade, como. 13.

(321) a F

(322) 7     6 

(323)        #@  4 improv#

(324) *0 

(325)  

(326) 

(327)    

(328)  7 

(329)   coragem inquieta dos seus jovens Quixotes, o pano se abriu, as luzes se acenderam e, no palco, o Teatro brasileiro cumpriu a sua tarefa de manter as esperan     *. 1. C    $  

(330)      *   )  9:GH situa 4 )#  

(331)   

(332)     instaura  Ato Institucional nI J  1968. C o mais abrangente e autorit

(333)     atos: vem refor   do presidente da rep,

(334)    F .       

(335) 

(336)     comandam o pa$*  )

(337) 

(338)  #

(339) 

(340) s 4

(341)   

(342)     implac# * Tempo nefasto, 4      pela censura, pela tortura. e. pelos. in,  

(343)       

(344)  7

(345) #

(346) . desaparecimentos. S

(347) ,   D

(348)     

(349) )   )  movimentos de resist

(350)  ;

(351)     8

(352)   

(353)      * Os militares calam aqueles que reclamam. Eles querem emudecer todas as vozes dissonantes. As organiza=  

(354) #

(355)          #

(356) )

(357)    censuradas. As informa=   sonegadas, recortadas, truncadas e, muitas vezes, forjadas. As rela=  

(358)   

(359)   )   4  

(360) ) 

(361)  significa problema. As pessoas s

(362) ) #

(363) #  ) 

(364) 

(365)  governamentista, a qual diz que tudo vai muito bem. C o crescimento econ@

(366)   a moderniza $<D

(367) ) 

(368) 

(369) K O AI-5 vigora at4    9:(L  6

(370)   

(371)  4

(372)   duradouros. Pois, concede poderes ao presidente para, entre outras coisas: decretar o recesso do Congresso Nacional; intervir nos estados e munic$

(373) M cassar mandatos parlamentares; suspender, por dez anos, os direitos pol$

(374)   qualquer cidadM  

(375)   

(376)  

(377) $

(378) M    garantia do habeas-corpus. Em outras palavras, d 

(379) 

(380) res poderes para punir, indiscriminadamente, aquele que 4

(381)  

(382) 

(383)

(384) )  )

(385) #

(386) )  * 1. Oswaldo Mendes,  

(387)  

(388) 

(389)    

(390)  , Folhetim, p. 02, 11 nov. 1979.. 14.

(391) Gianfrancesco Guarnieri, em entrevista a Florestan Fernandes Jr, relembra a amargura desses tempos: O que marcou foi a tortura, o que marcou foi a morte dos patriotas. [...] Foi uma d4  

(392)  

(393)  $*" )

(394)  foi fundamentalmente a censura. Era um clima de medo, de atemoriza  * N***O    #

(395)   =   )   

(396)  sabendo. A gente sabia dos companheiros que estavam sendo torturados, que tinha gente sendo morta. Ao mesmo tempo voc n

(397)    

(398)       

(399)      manifestar. Ent               per$    

(400)    #     

(401)  2. ou de outra, mostrar isso.. Guarnieri, quando se refere a autores D 

(402)       figuras como Pl$

(403)  % " #  ?

(404)  3

(405)   ?

(406) 

(407)      dele pr

(408) * C    $  

(409)  

(410)   

(411)         

(412)   cr$

(413)      ; 

(414)   ao tipo de encena  

(415) 6   determinados grupos. O panorama pol$

(416)   #    

(417)     

(418)    validade de se produzir espet

(419) D )8 

(420)

(421) 6 * Um dos grupos que sofre tal cr$

(422)  4  Pessoal do Vitor. Em entrevista a S$#

(423)  3  3, Paulo Betti, diretor do espet /  0 %       , recriminado pelas chamadas patrulhas ideol)

(424) 4, rebate as cr$

(425)   

(426) * 

(427)         ##

(428)   grupo transcorre de maneira sadia e totalmente democr

(429)      #6 direitos e recebem igualmente por seus trabalhos. Visto que em determinadas montagens, e ele toma como exemplo a montagem de 

(430)  # de Chico Buarque, apesar de um claro posicionamento pol$

(431)  xplicitado no texto, a. Gianfrancesco Guarnieri,  

(432) 

(433)    

(434)  , Folhetim, p. 03, 11 nov. 1979. Silvia Fernandes,   Campinas, Editora da UNICAMP, 2000, p. 27. 4 Patrulhas ideol  

(435)   

(436) 

(437) 

(438)  

(439) 

(440)   urante o per

(441)

(442)   ditadura militar, os cerceamentos impostos    

(443) 

(444)   

(445)    

(446) 

(447)  

(448)  ideologicamente com determinados agrupamentos de esquerda. Tais       

(449)  validade da encena

(450)   !tos po 

(451)    

(452) 

(453) 

(454)  

(455) 

(456)  

(457) " 2 3. 15.

(458) rela     

(459) 

(460) 

(461)  ##

(462)  4 absolutamente critic# * P   apresenta diferencia=   =      

(463) * Guarnieri nos apresenta sua vis 

(464)       rumos tomados por determinados grupos. E apesar de n     

(465)    determinada companhia ou artista especificamente, ele nos aponta para o caminho trilhado por aqueles que preferem n

(466) 

(467)    

(468)  

(469)

(470)   do Brasil: Foi a d4   

(471)  

(472)   

(473) r sufoco. Onde, ao lado de uma censura terr$#   )  

(474)        4   capacidade que o homem tem de compreender sua realidade e lutar contra ela. Quer dizer contra o racionalismo que estava se instalando.. O. fascismo. estava. influenciando. tamb4  )  . importante [...] que partiu no sentido de absolutizar o homem; n hist

(475) $     )$ 4    si, esse neg

(476)   *  #          

(477)  querendo trabalhar no que era poss$#   do raciocinar, pensar e conhecer a sua realidade, o seu momento.. 5. Muitas pe 

(478)  

(479)   )  

(480)       aprova  7    4    

(481)    )#      -se anos. C / -1 e de %2

(482)  de Oduvaldo Vianna Filho. Outras s   8      4

(483)   4  

(484)  ) * C    ocorre com / ! de Chico Buarque e Paulo Pontes. Outras ainda s interrompidas na noite de estr4

(485)        * C    

(486)   ra a censura, os autores est     corda bamba. Determinadas palavras e express=     $     pro$  

(487)      7   

(488)    

(489)   $# * "   censor retorna depois em 4  

(490) ) #  s indica=  seguidas. C     . 

(491)    #           teatro; Maria Adelaide Amaral explicita essa vontade:. Silvia Fernandes,  ., p. 27.. 5. 16.

(492) Por que os autores continuam a escrever durante os anos negros n      s dificuldades? Essa foi a pergunta que fiz a muita gente nas mesmas condi= * DPorque 4  

(493) . DPorque 4  #       mantenho vivo. DPorque 4   

(494) . Mesmo que as possibilidades de ver a pe          preciso [...]. E quem declarou bombasticamente que n escreveria mais continuou escrevendo. [...] O que sabemos 4 que era imperioso escrever, um v@

(495) 

(496) 

(497)  

(498)   *. 6. O teatro tem de ser reinventado. Os artistas querem discutir, mesmo que clandestinos ou relegados ;

(499)  )

(500)  * "    passividade n    palco, n #  Q )A*"  4    de den,

(501)     4     8

(502)   ,

(503)     

(504)   cinema, a literatura etc. Por4   6   e a m    militares cai sobre todos. Autores, diretores e atores vivem em isolamento em seu pr

(505) $* Editores de jornais publicam receitas culin

(506)      3 4  para evidenciar a a

(507)  

(508)  ,

(509)   7$

(510)   

(511)  D   * Mas os trabalhos ent  ##

(512)      

(513)

(514)   d4  9:('    )

(515)    

(516) 

(517)  $

(518)   ideol)

(519) * 0 #  $

(520)  %< DR          profunda f4    

(521)   assim: n 

(522)  B

(523)    apesar de eles serem muitos, a gente caminha para frente e n#  )* Quando um cai, aparece outro e a gente leva a coisa pra frente7.     . Maria Adelaide Amaral, #

(524) 

(525)    

(526)  , Folhetim, p. 04, 11 nov. 1979. Pl

(527) $

(528)   

(529) 

(530)  

(531) 

(532) 

(533)    

(534) % 

(535) Casa Grande. Apresentado no artigo de Maria A. Amaral, #

(536) 

(537)    

(538)  , Folhetim, 11 nov. 1979, p. 04. 6 7. 17.

(539) @6.

(540) 35"#3-$58     apresenta uma tend

(541) 

(542) 

(543) ciada ainda na d4  anterior ;    <  

(544)  

(545) #. A id4

(546)  4

(547) 

(548)    ) muita for

(549)     4  9:G'*%

(550)    ##

(551)  mas nem todos chegam aos palcos. Mesmo assim, constituem forte influ

(552)  para diversos artistas e grupos que posteriormente erigem seus trabalhos nesses moldes. As investidas e experimenta=  

(553) # 

(554) 

(555) 

(556)   cria 

(557) #      @

(558)  

(559) 

(560) 

(561)     4   9:('* Esse tipo de cria   fortalece e encontra seu espa    determinados grupos, pois permite que todos ampliem sua participa  processos referentes ; cria  espet*5

(562)   

(563)   atores aprofundam seus conhecimentos acerca dos temas a partir dos quais s constru$ s as pes. Dessa maneira, n    do autor pode ser substitu$  pelos int4. , como tamb4   demais fun=  s $#

(564)      executadas por eles, como a cenografia, os figurinos, a ilumina * R

(565) #ia Fernandes nos apresenta essa id4

(566)    8      Q 

(567)    ) teatrais) t 

(568) 

(569)    )

(570)  

(571) #*   procedimentos relacionados ao espet 3 5 * *   5    6, do Royal Bexiga>/ S< Nos cr4

(572)     N***O D

(573)  

(574) #  !S Bexiga>/ S  ) 

(575) #    *N***O grupo j    #  $

(576)    

(577) 

(578) 

(579)     pr

(580)    F   4  ('* 

(581)

(582) ) cria  

(583)    

(584) #

(585)

(586)         coordena  7  

(587) #   

(588) 

(589)  

(590) # e art$

(591)  Q

(592) 

(593)    

(594)  

(595) )

(596) 

(597) #) etc). [...] Outra caracter$

(598)  

(599) 

(600)    

(601)  

(602)  na produ* " )po n  

(603) 

(604)    

(605) )4  subsistindo atrav4  

(606)   

(607) # 

(608)  . 18.

(609) cooperativado, com a sociedade divididas em seis cotas id

(610)  

(611)    

(612) N***O*. 8. Outro grupo paradigm

(613)   

(614)   4-

(615) #

(616) ) Theatre, grupo experimental norte-americano que vem ao Brasil em 1970: D#

(617) N***O realizar uma experi

(618) 

(619) #      "

(620) 

(621)  5- de Bueno Aires9. O espet 78 de 1972, realizado por Jos4/  Martinez Corr    

(622)      

(623) )  ; #

(624)     

(625)  grupos. Na montagem 4    $#     

(626) 

(627) 6          constru$ 

(628)   

(629) 

(630) #

(631) =    * O. Living. ainda. desenvolve. outros. trabalhos. durante. sua. perman

(632)      

(633)       

(634)   

(635)   *. 

(636)  -1 no largo da Matriz, na cidade do Embu, realizada com alunos da Escola de Arte Dram

(637)  Q+A* )  0ova York eles delineiam um novo trabalho, adaptando experi

(638)    

(639)      ##

(640)  

(641)  no Brasil. Mesmo tratando-se de uma cria

(642) #  

(643)  4 maior parte das vezes, mantido. As improvisa=   7 

(644)  =  ele propostas. Ainda assim h   

(645)         4  #   delinear personagens e cenas com mais propriedade. O int4.  

(646) 

(647)  ativamente dos processos de elabora   *T  7  

(648) 4 94 , a recria  bra de M

(649)       

(650) 6       Antunes Filho em colabora   5 

(651) * O procedimento ganha muita for   4  9:('    diretamente ligado ao chamado teatro de grupo. Aqueles atores que optam pela cria 

(652) #     

(653)   

(654) 

(655) , desenvolver uma linguagem e criar um trabalho continuado de pesquisa.. Silvia Fernandes,  ., p. 21. S&

(656) $ $%'(      

(657)   !"#S

(658) ) 

(659) ,Editora SENAC, 2000, p. 422.. 8 9. 19.

(660)     4     7     $ * " 7  4 assinado por Capella e Rocha, por4           relacionada aos trabalhos realizados pelos integrantes do Grupo Pas) *  participa     

(661)     4 

(662) #    6     tamb4 

(663)      

(664) )

(665)     *. @6G$$!> Ao observarmos o panorama teatral da d4   9:('    que, ;

(666)    #    )    

(667) )     # 6 

(668)   montagens voltadas ; 

(669) *R  )  $ )

(670)  a cria 

(671) # 4      * 4   

(672) 

(673) 6a   procedimento, ou a assimila      

(674)  #

(675)         uma hora para outra e tampouco 4  -vinda e praticada pela totalidade dos artistas. Muitos continuam a desenvolver espet

(676)   #  as caracter$ticas das novas propostas. S   

(677)      

(678)      . 

(679)      ou diretor, seguindo linguagens e op=   4

(680)  

(681) #  7

(682) #    vontades de seus respons#

(683) *  4   

(684)      

(685) 

(686) 

(687)   d4  de 1970, constitui a maioria das pe   6      paulista. Silvia Fernandes nos apresenta mais detalhadamente o quadro: Ap 

(688)    

(689)   #

(690)   4   1960  o Teatro de Arena em 1971 e o Oficina em 1973 , a atividade. teatral. paulista. passara. a. desenvolver-se. preferencialmente como produ

(691)     )   constituir fator que modificasse a linguagem e a pr

(692)   teatro. A preocupa    7 

(693)    #  presente nos espet  $   )      semelhante, que previa a realiza 

(694) 

(695)    

(696)  . 20.

(697) atores e t4

(698)    7   

(699) N***O .  de enveredar pelos caminhos mais    

(700) *. 10. A mudan   

(701) #   ) parte, em fun  chamado teatro de grupo. Contudo, mesmo entre aqueles que se identificam com o trabalho coletivo, existe uma divis< de um lado, est

(702)   que t  propostas e direcionamentos norteados pelo engajamento pol$

(703)      transformador. Eles buscam meios para desenvolver uma arte popular, que possa ser realizada nas periferias. Destacam-se, seguindo este ideal, grupos como: Uni "?

(704) #0,    8   * De outro lado, figuram os grupos Asdr,7e o Trombone, Pod Minoga e Teatro do Ornitorrinco. Suas pesquisas apontam,  .  , para. quest=  #

(705)   ; 

(706)   *     

(707)  ) 

(708) #   oriundos das artes pl

(709)     7 

(710) 

(711)     

(712)    alterando seus moldes, seus limites, suas defini=        reconstru   *         

(713)  #

(714)    .   art$

(715)    4

(716) * % #

(717) .             questionamento do teatro, n      mentos provocadores e contundentes como a s

(718) 

(719) 

(720)

(721) =  * Todavia, n     

(722)  

(723) 

(724)      

(725)   menos ou mais valiosos. E sim, deixar apontado o que os une de um mesmo lado do jogo: o trabalho coletivo, o grupo. O cr$

(726) P  + !

(727)  

(728) )

(729)   9:(: descreve tr  

(730) 

(731) 

(732)   7

(733)        4      

(734)  compreender um pouco mais o quadro que se apresenta: Interessa saber, todavia, o que sobrou. Tr tes n$

(735) *  primeira 4    )     

(736) )    

(737) #  encomenda figurinos 

(738) :

(739)  , lota as salas de rotundos cavalheiros. conservadores.. H    )    . falsamente importante de uma esquerda oportunista, m$ . 10. Silvia Fernandes,  ., p. 13.. 21.

(740) ou. caduca. que. n.  . #  .  .  . academicamente t$       

(741)   nada; e por fim, os grupos jovens que emergem sedentos de liberdade ao lado dos bons profissionais tarimbados, ansiosos por uma nova est4

(742)     

(743)       de comunica*. 11. Com rela)8# + !

(744) #

(745) 4  #-nos a pensar na continuidade de seus trabalhos: Fazem, ; # 6   

(746)  * N***O !       gera #

(747)           4 4   a$* N***O 

(748) tivos e brilhantes, mas de f@ )  * /    ser  4   )

(749)  U R     

(750) 

(751)  f

(752) UC##       8 iniciais; outros j   

(753) 

(754)   

(755)      um peso art$

(756)   )antir uma posi 

(757)  

(758)   teatro.. 12. Oswaldo Mendes, da ;   7  , tamb4      panorama teatral no mesmo per$ < [...] se mant4  #

(759) # N  O      

(760) 

(761)  imposto a todos os homens do seu tempo, ele se atreve e encontra e reinventa formas de se dizer presente. [...] Claro, houve espa  4       

(762)  $# desesperados, para muita contempla #   

(763) ) para muita meia-verdade cheirando a mentira. Claro. Se o teatro 4     eu tempo, ele tamb4   se equivocar, e muito. Mas por isso mesmo, talvez, ele vive.. 13. Jefferson Del Rios, %

(764)   

(765)        

(766)  , Folhetim, p. 02, 11 nov. 1979. 12 $ %  13 Oswaldo Mendes,  ,. p. 02. 11. 22.

(767) H 4   8 

(768)   #

(769)    

(770)     

(771)    fundamentam seus trabalhos na constru 

(772) #*  4      significativo de tais grupos que se d  

(773)    <  

(774)   Cooperativa Paulista de Teatro, formada em 1979: A organiza        

(775)   ;

(776) $

(777)  condi=   * Desde a regulamenta  

(778)  de artista, muitos grupos haviam constatado a impossibilidade de atender ; # 7

(779) )

(780)   )

(781)  

(782)   R

(783) 

(784)    Artistas e o Minist4

(785)        

(786)   contrato cooperativado. [...] Tinham que falsificar um contrato de trabalho, com um testa-de-ferro no papel de empres

(787)  encarregado de legalizar os registros em carteira. Diante da situa

(788)   #   )    

(789)      uma forma jur$

(790)   

(791)      

(792) #* [...] Onze equipes participaram da funda  4dia de 80 filiados que conseguia garantia legal para uma realidade de produ#

(793) $#   

(794) $

(795)   4 *. 14. A an

(796)        ) )

(797)    9:(' torna clara a sua contribui       * 4  #

(798) 

(799)  tamb4 ) 

(800) versidade que h      ##

(801)    coletivos. Mesmo entre aqueles que, teoricamente, compartilham de linhas aproximadas. Na realidade, cada um deles trilha seu caminho e apresenta um tipo de cria  

(802) )) 

(803) * As pesquisas e as encena=  ) "

(804) 

(805)    extrapolam a d4   9:G': embasam e influenciam diversos trabalhos na d4   )

(806)  * 

(807)    4       )          per$ 

(808)   

(809)   re meados da d4  9:(' e os primeiros anos da d4  9:L'*R

(810) 

(811) 

(812)  

(813)   8  

Referências

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