Reunião Matinal. Análise XP. Abertura. Índice. Fechamento. Painel Corporativo. Agenda do Dia. 18 de agosto de 2015

Reunião Matinal

Análise XP

Abertura

Pressão nos mercados vindo da China, as bolsas foram impactadas por uma dúvida maior do compromisso de Pequim em sustentar as ações locais e dar prosseguimento a reformas. No Brasil Congresso em destaque, o Senado tenta votar a desoneração das empresas, e a Câmara tem em pauta a correção maior do FGTS.

Fechamento

Ibovespa caiu pelo 5º pregão em sessão marcada por volatilidade pelo vencimento de opções. Recuo de -0,6%, atingindo 47.217,43.

Painel Corporativo

Banco do Brasil: Plano de Aposentadoria Incentivada Petrobras: Contra a abertura de capital da BR Distribuidora Siderúrgicas: Vale monitorar o INDA hoje

Aliansce: Recompra de ações

Agenda do Dia

Fontes dos textos: AE, Bloomberg, InfoMoney e Reuters.

Índice

Macroeconomia

Brasil – PT e PSDB voltam a se alfinetar, em dia de agenda cheia no Congresso.

FHC diz que renúncia seria 'gesto de grandeza' de Dilma - Líderes do PSDB aumentaram ontem a pressão sobre a presidente Dilma Rousseff. O primeiro foi o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que a renúncia dela seria um gesto de "grandeza". Em seguida, o senador Aloysio Nunes Ferreira disse que o partido apoiará o impeachment se ele for pedido na Câmara. Para Aécio Neves, a sigla agora está em "convergência" com a vontade expressada nas ruas. Por fim, em participação no programa Roda Viva, o senador José Serra disse considerar pouco provável que Dilma consiga concluir seu mandato como presidente da República até 2018. Nas palavras dele, a "única saída não traumática seria a renúncia, mesmo assim seria traumático". "O País está o tempo inteiro falando no assunto (impeachment), o governo tem uma rejeição muito alta, cria um clima como se fosse a única questão nacional", disse. Serra admitiu que, caso a presidente seja afastada, o PSDB poderá compor um novo governo, com o intuito, segundo ele, de contribuir para o País.

Líder do PT afirma que FHC age como 'líder de torcida' – Em represália a postura do ex-presidente FHC, o líder do PT no Senado, Humberto Costa, afirmou que ele age como um "líder de torcida". O Palácio do Planalto procurou ontem tratar as manifestações de domingo "como fatos naturais" de um regime democrático e cobrou otimismo da população e de empresários para superar uma agenda repleta de dificuldades, diante do agravamento da crise econômica e política. A presidente reforçará a agenda de encontro com empresários, com uma rodada de conversas programada para sexta-feira, no Recife.

Arrecadação, desoneração e FGTS no radar - A arrecadação de impostos de julho é um dos destaques desta terça-feira (14h30). Foco maior hoje no Congresso, onde o Senado pode votar o projeto de lei que revê a desoneração em folha de pagamento, enquanto a Comissão Mista que analisa a MP 675 tem reunião para leitura do relatório da senadora Gleisi Hoffmann, que aumenta alíquota da CSLL de bancos (14h30). Já a Câmara pode votar o projeto que corrige o FGTS pelo índice de poupança. O projeto do FGTS é o tema da reunião que o vice-presidente Michel Temer terá com o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, e relator do projeto, deputado Rodrigo Maia (8h30). Depois, Temer reúne-se com líderes da base aliada na Câmara (10h30). Também em Brasília, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, participa de debate sobre a reforma do PIS/Cofins (9h00) e depois vai para São Paulo, onde participa de evento privado com investidores, na 16ª Conferência de Equities do Santander (14h30). E o presidente do BC, Alexandre Tombini, participa de reunião do Comitê de Estabilidade Financeira do Banco Central (Comef), em Brasília.

Mercados Internacionais – China derruba mercados.

Bolsas da Europa e futuros de NY recuam - A pela piora nas praças chinesas, os futuros de NY e as bolsas na Europa operam no campo negativo, que impõe cautela aos negócios. A desvalorização do yuan pelo BC chinês foi vista como alerta para a desaceleração da economia chinesa.

CPI do Reino Unido recua ligeiramente - O índice de preços ao consumidor do Reino Unido caiu 0,2% em julho ante junho. Na comparação anual, registrou alta de 0,1% em julho. Os analistas aguardavam dados piores, com recuo mensal de 0,3%, e estabilidade na variação anual. A meta de inflação do BC britânico é de 2%. PBoC maior quantia em 19 meses no sistema - O PBoC injetou 120 bilhões de yuans (US$ 18,77 bilhões) no sistema financeiro por meio de operações de mercado aberto na terça-feira, em contratos de recompra reversa. Esta é a maior quantidade de dinheiro injetada no sistema financeiro em um dia em 19 meses, sinalizando os temores crescentes de que haja uma fuga de capitais devido a desvalorização do yuan.

Preço médio de moradias novas cai menos na China - O preço médio das novas moradias registrou queda de 4,4% em julho na comparação anual. A queda é menor que a de junho (5,4%) e maio (6,0%). Em julho, os preços apresentaram queda em 29 das 70 cidades pesquisadas, ante 34 junho. Na comparação mensal foi registrado o terceiro mês seguido de alta, com avanço de 0,15%.

Bolsas chinesas tombam – Impulsionadas pela forte queda nos mercados chineses, as bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta terça-feira. Na China, pesou sobre os mercados dúvidas sobre o compromisso de Pequim de sustentar as ações locais e dar prosseguimento a reformas. O Xangai Composto caiu 6,2% - ficando apenas 240 pontos acima da mínima vista em 8 de julho e 27% abaixo do pico alcançado em meados de junho, e o Shenzhen Composto recuou 6,6%. No fim do dia em Xangai, o dólar estava em 6,3938 yuans, com ligeira baixa de 0,01% ante o fechamento de 6,3947 yuans de ontem. Em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 1,43%, enquanto em Seul, o Kospi registrou baixa de 0,62%. Na Oceania, a bolsa de Sydney caiu 1,2% pressionada por ações de energia e de bancos. A Bolsa de Tóquio fechou em baixa de 0,3%. Às 7h23, o dólar caía a 124,25 ienes, de 124,41 ienes no fim da tarde de ontem.

Moradias iniciadas nos EUA no radar externo - No exterior, destaque para as vendas de moradias iniciadas em julho nos Estados Unidos (9h30), o outro fica com os estoques de petróleo API da semana passada (17h30).

Petróleo em queda – Pressionados pelo temor de uma demanda chinesa menor, os preços do petróleo apresentam queda. Às 9h00, o petróleo para setembro recuava 0,64%, a US$ 41,60 por barril, na Nymex. O petróleo brent para outubro registrava queda de 0,64%, a US$ 48,43 o barril.

Painel Corporativo

O relatório da senadora Gleisi Hoffmann sugere uma alíquota mais alta para a CSLL cobrada das instituições financeiras do que a proposta pelo governo na MP 675. O Palácio do Planalto propunha um aumento de 15% para 20% da alíquota da contribuição para bancos. No relatório, a senadora estabelece uma cobrança de 23% para bancos e outras instituições e 17% para cooperativas de crédito.

A reunião no Congresso para discutir o aumento de CSLL para o setor financeiro deveria ter ocorrido na última quarta-feira, mas foi adiada por falta de quórum. Gleisi previu que os bancos vão pagar por ano R$ 6 bi a mais com o aumento da CSLL proposta no seu relatório, a partir de 2017. O texto prevê ainda que o benefício fiscal relativo a juros sobre capital próprio seja eliminado gradualmente.

Segundo fontes ouvidas pelo Broadcast, o Ministério da Fazenda apresentou resistência à proposta de Gleisi em relação ao JCP. A Fazenda deixou claro que o assunto já era estudado e que poderia ser colocado em prática, só que mais adiante. Segundo a fonte, o ministério sinalizou que o temor não envolve o fim do JCP, mas o momento para incluir o assunto nas discussões.

Gleisi lerá hoje seu relatório em Comissão Mista, no início da tarde, mas sua equipe já conta com um pedido de vista, levando a votação das medidas para a semana seguinte. Pessoas próximas à discussão afirmam que o assunto deverá ser amplamente debatido, já que os bancos intensificaram o lobby para evitar a aprovação do aumento de alíquota. Ontem, as ações de bancos aceleraram as perdas na reta final do pregão, diante das expectativas em torno da reunião da comissão.

Bancos: PIS Cofins.

Os bancos podem ficar de fora da proposta de reforma das contribuições do PIS e da Cofins, que prevê aumento das alíquotas para todos os setores da economia, segundo informações do jornal O Globo. A mudança deve ser feita em etapas e, no fim, haveria a unificação das contribuições com alíquota única que pode ficar um pouco acima de 11%.

Banco do Brasil: Plano de Aposentadoria Incentivada.

O Banco do Brasil anunciou que o Plano de Aposentadoria Incentivada (PAI), lançado em junho deste ano pela instituição para funcionários com as condições de se aposentarem pelo INSS ou requerer aposentadoria antecipada à Previ encerrou-se na sexta-feira (14) e teve 4.992 adesões.

Segundo a instituição, as despesas com pagamento de incentivos do PAI em 2015 são estimadas em R$ 372,5 MM e a redução de despesa de pessoal em 2016, em R$ 511 MM. A redução esperada nas despesas de pessoal este ano já está contemplada no guidance divulgado ao mercado pelo banco, informa o BB.

Petrobras: Contra a abertura de capital da BR Distribuidora.

O presidente do conselho de administração da Petrobras, Murilo Ferreira, votou contra a abertura de capital da BR Distribuidora, segundo informações da ata da reunião do conselho realizada no último dia 6 de agosto. O documento, enviado à CVM, revela que Ferreira alegou ter "uma visão tática diferente", e defendeu a que a BR teria alguns passos a cumprir antes de uma decisão final sobre a abertura de capital.

Para Murilo Ferreira, a BR Distribuidora "precisa inicialmente contratar profissionais com experiência em varejo altamente qualificados, que formatariam um novo Plano de Negócios e Gestão para a BR, para depois se formatar a venda". Outro conselheiro a votar contra o IPO da BR Distribuidora foi Deyvid Bacelar, representante dos funcionários da Petrobras no conselho de administração.

Petrobras pode ter que pagar multa de US$ 1,6 bi para encerrar investigações nos EUA Punição seria recorde nos Estados Unidos para casos de corrupção

A Petrobras pode ter que pagar multa recorde de ao menos US$ 1,6 bi para encerrar investigações criminais e civis nos EUA sobre seu papel em um escândalo de corrupção, disse à Reuters uma fonte próxima a advogados da companhia. A Petrobras espera ter de pagar a multa aplicada por autoridades americanas em uma investigação de corrupção, de acordo com a fonte, que tem conhecimento direto do assunto. O processo pode levar de dois a três anos, disse. Até o momento, o maior acordo em casos de acusações de corrupção no Departamento de Justiça dos EUA e na SEC, órgão regulador de mercados de capitais do país, ocorreu em

Proventos

Fonte: Análise XP e Bloomberg

1 - Dividend Yield estimado da empresa no ano em questão, com base no consenso das previsões do Bloomberg. 2 - Yield do provento a ser distribuído (valor bruto do provento ÷ preço de fechamento)

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