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FEIRA É MELHOR OPORTUNIDADE DO ANO PARA COMPRAR INSUMOS E EQUIPAMENTOS EM CONDIÇÕES DIFERENCIADAS

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Agosto de 2017

Páginas 4 e 5 Páginas 8 e 9

Ano 2 • Nº 20 • Agosto 2017

Regularização ambiental Fim dos prazos Página 3

AGO Coplana Previna incêndios

na propriedade

FEIRA É MELHOR OPORTUNIDADE

DO ANO PARA COMPRAR

INSUMOS E EQUIPAMENTOS EM

CONDIÇÕES DIFERENCIADAS

A Feira Coplana de Negócios tornou-se um evento esperado com grande expectativa, de-vido às condições especiais para a aquisição de produtos. A partir da negociação com fornecedores, a Cooperativa irá oferecer, entre os dias 13 e 15 de setembro, no espaço da Loja de Jaboticabal, pacotes exclusivos que irão promover um novo ânimo para a progra-mação de cana e cereais.

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Expediente • Coplana - Cooperativa Agroindustrial - Diretoria: pres. - José Antonio de Souza Rossato Junior, vice-pres. - Bruno Rangel G. Martins e secretário - Francisco A.

de Laurentiis Filho, superintendente - Mirela Gradim • Socicana - Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba - Diretoria Executiva: Bruno Rangel Geraldo Martins, José Antonio de Souza Rossato Júnior e Mauricio Palazzo Barbosa, superintendente - José Guilherme Nogueira • Comitê de Comunicação - Carlos Eduardo Mucci, César Gonzales, Cezar Cimatti, Cristiane de Simone, Elaine Maduro, Eduardo Pacífico, Francisco Politi, Helton Bueno, José Marcelo Pacífico, Pablo Silva, Pedro Sgarbosa, Regiane Chianezi, Re-nata Montanari, Roberto Moraes, Valdeci da Silva • Produção - Neomarc Comunicação - Regiane Alves (Jorn. Resp., MTb 20.084), ReRe-nata Massafera (reportagens), Ewerton Alves, Daiana Scaldelai (gestão de projetos), Karlinhus Mozzambani (design e diagramação). • Contatos: cemucci@socicana.com.br, pasgarbosa@coplana.com, regiane@ neomarc.com.br

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“A data da Feira coincide com o início da nova safra de cereais, e focamos em pacotes especiais para o cooperado conduzir o novo plantio. As prin-cipais empresas de defensivos agrícolas, correti-vos, fertilizantes e foliares são nossas parceiras, e durante a Feira, elas nos oferecem condições dife-renciadas, que podemos repassar aos cooperados. É uma grande oportunidade para o produtor. Esta-mos na nossa 4ª edição, e sempre alcançando ex-celentes resultados, tanto para o cooperado como para a Cooperativa”, comentou José Marcelo Alves Pacífico, gerente Técnico-Comercial de Insumos.

Durante a Feira, o cooperado também poderá adquirir pacotes de serviços do Departamento de Tecnologia e Inovação, em condições que só va-lem para o evento, além da conhecida assistência técnica de qualidade, visando o melhor custo-be-nefício para as lavouras.

Cezar Antonio Cimatti, gerente de Marketing e Varejo, reforça que a 4ª Feira Coplana de Negócios trará todos os benefícios das edições anteriores e ainda mais vantagens na linha completa de máqui-nas e implementos agrícolas, financiamentos para aquisição dos equipamentos, orientação técnica para compra, estrutura para receber o cooperado, e principalmente, preços diferenciados para o

perí-odo do evento. “Vale ressaltar que nesta edição há novidades: um setor específico para expositores de novas tecnologias agrícolas, um stand de tiro esportivo, no qual o cooperado poderá manusear e testar carabinas de ar comprimido, e uma ampla e confortável praça de alimentação para melhor atender os visitantes”, encerrou Cimatti.

A expectativa é que o movimento seja ainda maior que o dos anos anteriores e, para isso, será montada uma estrutura modernizada para acolher de forma confortável cooperados e público da re-gião.

Coplana mantém-se competitiva em relação a preços e condi-ções para o produtor

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Agosto de 2017 Fot os: E wer tonAlv es

AGO Coplana

A Coplana realizou, no dia 7 de julho de 2017, a sua Assembleia Geral Ordinária (AGO), com a presença de conselheiros, cooperados, executivos, colaboradores, além do conselheiro consultivo da Organização das Cooperativas do Estado de São Paulo, Américo Utumi.

Entre os fatos relevantes do último exercício, esteve a safra de amendoim desafiadora, em vir-tude de questões de produtividade. Porém, os re-sultados foram mantidos, devido à reestruturação de despesas e custos, além dos investimentos na armazenagem a granel. Destaque também para a venda de implementos, que se configurou como a maior da história da Cooperativa, e à obtenção de crédito para insumos.

Tanto o balanço geral, como o demonstrativo das contas e o relatório de gestão e planejamento para o exercício 2017/2018 foram aprovados por unanimidade.

Para o Conselho de Administração, a chapa úni-ca, composta por José Antonio de Souza Rossato Junior, Bruno Rangel Geraldo Martins, Francisco Antonio de Laurentiis Filho, Waldyr da Cunha Ju-nior, Sérgio de Souza Nakagi, Fernando Escaroupa Panobianco e Luiz Joaquim Donegá, foi aprovada por unanimidade. Do Conselho Fiscal 2017/2018, fazem parte: Walter Aparecido de Souza, Maurício Palazzo Barbosa e Ricardo Magnani. Como su-plentes: Carmem Izildinha, Rafael Cestari e Renato Trevizoli.

Homenagens a conselheiros

Na AGO, também houve homenagens a dois cooperados que encerraram seus trabalhos como Conselheiros de Administração: Delson Luiz Palazzo e Roberto Cestari foram aplau-didos com reverência e agradecimento pelos anos de dedicação à Cooperativa, liderando de-cisões estratégicas e contribuindo para a evo-lução dos trabalhos. Izildinha Penariol também concluiu suas atividades como Conselheira de Administração, mas mantém-se como Conse-lheira Fiscal Suplente.

Momento da homenagem a Delson Palazzo

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Faltam poucos meses para terminar o prazo para a inscrição no CAR (Cadastro Ambiental Ru-ral) e adesão ao PRA (Programa de Regularização Ambiental). É fato que a lavoura apresenta desa-fios econômicos e operacionais que tomam pra-ticamente todo o tempo de produtores, familiares e colaboradores. Entretanto, as questões de regu-larização ambiental devem ser consideradas com precisão, porque implicam em exigências legais.

Além disso, a organização de documentação pode levar tempo. Assim, é necessário que haja or-ganização e planejamento.

A Socicana se mobilizou com uma equipe espe-cializada para atender o produtor na inscrição do CAR e adesão ao PRA. Entretanto, não será pos-sível atender àqueles que deixarem para a última hora ou ficarem fora dos prazos estabelecidos.

Converse hoje mesmo com nossa equipe, regu-larize sua propriedade e garanta mais tranquilida-de para tranquilida-dedicar-se às estratégias tranquilida-de sua empresa rural.

Cadastro Ambiental Rural

- não dá mais para adiar

Faltam poucos meses para o encerramento do prazo da inscrição no CAR – Cadastro Ambien-tal Rural. Esta é uma exigência legal e também o primeiro passo para a regularização ambiental da propriedade.

Muitos produtores já estão com esta questão regularizada e estão seguros quanto às questões legais referentes ao CAR. Portanto, dê este impor-tante passo para manter a documentação da pro-priedade em dia.

Por questão de organização, as inscrições são

Regularização

Ambiental

Fim dos prazos se aproximam, e Socicana

se mobiliza para atender o produtor

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Agosto de 2017

feitas pela ordem da entrega dos documentos e somente para os produtores que providenciarem a documentação a tempo.

O prazo termina no dia 31 de de-zembro de 2017. Não espere por novas prorrogações.

A Socicana não irá fazer o cadas-tro se o produtor entregar os docu-mentos fora do prazo estabelecido.

Documentos necessários

• CCIR,

• Matrículas lançadas no CCIR apresentado,

• Imposto Territorial Rural - ITR referente ao fundo agrícola do CCIR apresentado, • Cópias simples do RG e CPF dos proprietários,

• Arquivo digital do perímetro georreferenciado da área (arquivo .dwg),

• Comprovante de endereço, • Inscrições de Produtor (DECA) referentes aos imóveis do CCIR.

A Socicana realiza o CAR para seus associados ativos, para as áre-as dentro de seu raio de atuação.

A Socicana não cobra pela ins-crição no CAR, mas há uma taxa de conversão do mapa da propriedade no valor de R$ 100,00, pago à Co-plana.

Adesão ao PRA - o prazo

também termina em 31

de dezembro de 2017

O prazo para adesão ao PRA - Programa de Regularização Am-biental - termina em 31/12/2017 (art. 59, § 2º, Lei 12.651/12), e todo

proprietário ou possuidor que não tiver 20% de Re-serva Legal e/ou não tiver as áreas de preRe-servação permanente, conforme a regra geral da Lei, está obrigado a fazer.

O Novo Código Florestal marca o início do pro-cesso de regularização ambiental da propriedade rural no Brasil. O primeiro passo foi a inscrição do imóvel rural no CAR - Cadastro Ambiental Rural. O segundo passo é a adesão ao PRA.

Benefícios

Por meio do PRA, os proprietários ou possuido-res podem possuido-resolver problemas na forma do dispos-to no Código Florestal, especialmente nas disposi-ções transitórias. Além disso, ficam suspensas to-das as infrações relativas à supressão irregular de Reserva Legal, Área de Preservação Permanente e de uso restrito.

A adesão ao PRA no Estado de São Paulo por ser feita na internet, na plataforma do CAR, e a SO-CICANA está convocando seus Associados que já inscreveram seus imóveis no CAR.

Para melhor atendê-los, a Socicana solicita que os Associados agendem seu horário pelo telefone (16) 3251-9270, ramal 9316, com Caique.

Durante o atendimento para adesão ao PRA, também serão feitas atualizações no CAR, neces-sárias para a adequação ao novo sistema.

MAIS INFORMAÇÕES - DEPARTAMANENTO JURÍDICO DA SOCICANA De segunda à sexta-feira, das 14h às 17h,

telefone (16) 3251-9250. Mês

Agosto Setembro

Outubro

Nomes iniciados com a letra

A Até E F Até M N Até Z Fot o: E wAlv es

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6

Avaliar ações implementadas para adotar no-vas medidas ou repetir estratégias bem sucedidas: Este foi um dos propósitos da palestra ministrada no dia 27 de julho, em Guariba, pelo Prof. Dr. Odair Fernandes, do Depto. de Fitossanidade - Unesp/ Jaboticabal. A palestra fez parte da Reunião Téc-nica da Soja, realização do depto. de Tecnologia Agrícola e Inovação, que entre outras informações, trouxe os resultados do MIP Soja (Manejo Integra-do de Pragas da Soja), desenvolviIntegra-do em par-ceria com a universidade.

“As áreas de soja destes coopera-dos recebem semanalmente a visi-ta de técnicos da Coplana, que ava-liam a infestação das pragas-alvo, bem como os inimigos naturais. As informações são inseridas em um aplicativo que está sendo desenvolvi-do por empresa parceira (HTM Gestão e Tecnologia). Em seguida, são repassadas aos produtores que, com isso, realizam, quando necessário, a aplicação de defensivos agrícolas no momento adequado, ou seja, quando as popu-lações das pragas já atingem níveis não tolerados pela cultura”, explicou Fernandes.

O gerente de Tecnologia Agrícola e Inovação, Pablo Humberto Silva, destacou ganhos expressi-vos. “Tivemos relatos de cooperados que conse-guiram economizar em pulverizações com inseti-cidas, seguindo rigorosamente as nossas orienta-ções de flutuação populacional das pragas. Nosso programa se apoia na parceria sólida com o pro-fessor Odair, que direciona as evoluções que pre-cisamos galgar, safra após safra. Neste ano, a ino-vação ficou por parte do software AGROGESTOR, da HTM, personalizado para nossas necessidades, que permitiu otimização no monitoramento; facili-dade no apontamento de campo; automação dos

Reunião Técnica da Soja

Um momento para apresentar resultados

dados; agilidade na tomada de decisão; e tem cus-to bastante acessível”, disse.

Acima, momentos da Reunião Técnica da Soja. Em destaque, o Prof. Dr. Odair Fernandes: resultados positivos

Dia de Campo da Soja, ocorrido em fevereiro, apresentou o desempenho dos principais lançamentos

Fot os: E wAlv es Fot os: RenataM assaf era

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Principais tópicos da reunião

MIP Soja

• Apresentação dos resultados gerais do programa MIP Soja,

implementado pelo terceiro ano consecutivo pelo Depto. de Tecnologia Agrícola e Inovação.

• Evoluções tecnológicas com o advento do software

AGRO-GESTOR: Otimização no monitoramento • Facilidade no apon-tamento de campo • Automação dos dados • Agilidade na to-mada de decisão • Custo acessível.

Variedades

• Apresentação dos resultados finais de produtividade e

per-formance dos principais 16 lançamentos de cultivares de soja. Testes feitos lado a lado, em um hectare plantado de cada va-riedade, com identificação do desempenho para as condições regionais de cultivo.

• Área experimental exposta no 4º Dia de Campo Soja

Copla-na, realizado tradicionalmente na Fazenda Santa Cecília, em Jaboticabal, em fevereiro de 2017.

• Sempre ofertando opções de materiais Intacta IPRO e para

o refúgio. Todos os parâmetros biométricos foram avaliados, quanto a população final; ciclo; engalhamento; número total e relação de grãos/vagem; PMS (peso de mil sementes) e, por fim, produtividade.

• Materiais que mais se destacaram, com produtividades

mé-dias entre 70 e 86 sacas/ha: AS3590 IPRO; TMG 7067 IPRO; BS2606 IPRO; BRS 1001 IPRO e TMG 7063 IPRO. Como op-ções de refúgio, o padrão de mercado, NA 5909 RR, compa-rando com BRS 388 RR; TMG 1264 RR e BS2640 RR.

• Características das principais variedades de soja já

planta-das em larga escala comercial pelos cooperados. Todos os materiais já passaram por avaliação técnica nas edições an-teriores dos Dias de Campo da Soja Coplana.

• Resumo das produtividades médias das variedades

comer-ciais, com dados de diversos cooperados que colaboram com o programa controle mútuo de cultivares de soja, avaliando a performance conforme a fertilidade do solo.

• Abordagem pela Monsanto (detentora da tecnologia Intacta

IPRO) dos benefícios e necessidade primordial de áreas de re-fúgio estruturado, em todos os plantios, na recomendação de 20% do total plantado.

Opinião do produtor

Os produtores mostraram--se otimistas. “A agricultura, como dizem, não tem receita de bolo. Tem que experimen-tar e, neste caso, foi muito interessante o Projeto MIP, que uniu produtores e técni-cos em torno da produção de soja”, apontou Murilo Moreli. Lincoln Arruda concorda. Se-gundo ele, a quantidade de pontos de amostragem, com o passar das safras, e os es-tudos geram mais segurança para conquistar mais eficiên-cia no controle das pragas. Sérgio Nakagi comemora. “O monitoramento das pra-gas que atacam as lavouras, causando danos e, poste-riormente, quebra na produ-tividade é fundamental. Este ano tivemos uma surpresa que nos agradou muito: com o MIP, conseguimos reduzir as aplicações de inseticidas, reduzindo o custo considera-velmente.” A seu ver, o ponto alto dos projetos é a troca de informações entre produtores e ambiente acadêmico. “Es-tas informações, que somam a teoria e a prática, são funda-mentais para nossa tomada de decisão”, encerrou.

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Período de inverno é motivo para atenção redo-brada no campo. Isso porque nesta época, o tempo seco favorece os incêndios, e com a concentração da colheita da cana, esta situação se agrava.

Para reduzir os riscos, é importante eliminar ou diminuir as fontes de propagação do fogo ou con-trolar o volume de material que pode se transfor-mar em combustível.

Aceiros como aliados na prevenção

Os aceiros são faixas livres de vegetação locali-zadas ao longo de divisas, cercas e áreas de vege-tação nativa. A vegevege-tação deve ser completamente removida da superfície do solo para prevenir a pas-sagem ou a propagação do fogo.

Muito melhor do que apagar incêndios

é cuidar da prevenção

Medidas do aceiro

O Decreto 47.700/2003 recomenda as seguin-tes medidas: 10 metros nas divisas de Unidades de Conservação; 6 metros nas divisas com APPs (Áre-as de Preservação Permanente) e Reserva Legal; 3 metros nas demais áreas.

Carreadores

Também são considerado aceiros, desde que estejam dentro das medidas mínimas descritas.

É fundamental a manutenção

Aceiros só são eficientes quando existe a ma-nutenção efetiva, com a eliminação de material combustível, como retirada da palha após colheita,

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Como a produção de cana possui um grande número de processos, o planejamento das opera-ções e sua organização fazem a diferença entre o lucro e o prejuízo. A colheita é uma etapa funda-mental, que vai coroar todo o trabalho realizado até então.

É neste momento também que ocorrem perdas consideráveis, que poderiam ser evitadas. Para isso, o associado tem à disposição o serviço de “Avaliação de Perdas na Colheita”.

Os técnicos realizam o levantamento e, no pró-prio local, orientam sobre as medidas corretivas. As alterações podem ser feitas de imediato.

Entre em contato hoje mesmo com o Departamento Técnico da Socicana (16) 3251-9275.

A diferença entre lucro e prejuízo

pode estar na colheita

Avaliação de

Perdas na Colheita

retirada de capim e eliminação de depósitos de resíduos e entulho.

Quando deve ser feita

a manutenção dos aceiros?

A manutenção deve ser periódica. É de ex-trema importância manter os aceiros nivelados, especialmente após chuvas e colheita, para evi-tar acúmulo de material combustível de qual-quer espécie.

Quais as outras medidas

de prevenção?

• Associar-se a produtores vizinhos para for-mar brigadas de incêndio, compostas por pes-soas capacitadas para o combate e uso de equi-pamentos contra incêndios • Conscientizar cola-boradores sobre a importância de se manterem alertas quanto a focos de incêndios próximos à propriedade. E se possível, que estejam disponí-veis para ajudar a apagar o fogo quando neces-sário • Manter tanque de água próximo ao local da colheita • Orientar os colaboradores para que fiquem atentos quanto ao trânsito de pessoas estranhas nas imediações • Informar-se com as Usinas sobre prevenção e ações para minimizar os efeitos dos incêndios • Organizar a colheita de modo a evitar blocos concentrados que per-mitam a propagação do fogo.

E se mesmo assim, ocorrer

incêndio na propriedade?

• Comunique imediatamente a Usina, vi-zinhos e o corpo de bombeiros para apagar o fogo e minimizar os impactos • Entre em con-tato imediato com o departamento Jurídico da Socicana, pelo telefone (16) 3251-9250, para re-ceber orientações • Aceiros construídos correta-mente e com manutenção adequada contarão como pontos positivos em caso de incêndio e poderão evitar lavratura de auto de infração e, consequentemente, a aplicação das pesadas multas.

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o: Ricar

doCar

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Pablo Humberto Silva

O sistema de Meiosi (Método Inter rotacional Ocorrendo Simultaneamente) foi descrito e publicado inicialmente em 1984, pelo pesquisador Dr. Barcelos, J.E.T. A técnica ficou adormecida nas últimas décadas por grande parte do setor sucroenergético, pela ausência de tecnologias agregadas que viabilizassem o sistema.

Alguns fatos mais recentes mudaram este cenário, fazendo com que o interesse pela técnica fosse recuperado. Como exemplo, o advento do piloto automático e GPS (que propicia paralelismo e repetibilidade contínua) e o sistema de plantio com MPB - Mudas Pré-Brotadas, com protocolo idealizado pelo IAC - Centro de Cana Ribeirão Preto e demais instituições. O plantio por MPB resgata o conceito de produção de mudas sadias, com um pacote tecnológico embutido nesta plântula, que possui vigor, sanidade, pureza e identidade genética conhecidas. Assim, a Meiosi passou novamente a ser admitida pelos produtores.

A Coplana já realizou diversos eventos com o tema, em parceria com cooperados da região, pioneiros na adesão de novas tecnologias, como é o caso de Ismael Perina Junior, que atua com a Meiosi junto com MPB, desde 2012. Vários grupos de usinas também têm adotado a ferramenta, com o suporte de empresas como Syngenta e Basf. E quais são os requisitos fundamentais

para o sucesso desta técnica?

1) Planejamento - item fundamental, momento em que é necessário escolher a melhor variedade que se adapte ao ambiente de produção. A encomenda da cultivar deve ser feita com bastante antecedência e com empresas idôneas, como a Cooperativa. É preciso ainda definir a taxa da desdobra, e a recomendação é que, no início, os números sejam mais conservadores (1:8, 1:10 ou 1:12), como forma de o produtor adquirir conhecimento, experiência e segurança, que vão ajudá-lo a galgar taxas mais altas nas safras seguintes.

A técnica exige parceira no modelo ganha-ganha, entre o proprietário da área (produtor de cana que planta as linhas mães da Meiosi) e seu parceiro (arrendatário que promove a rotação de culturas na maior parte da área, com amendoim ou a soja). Isso exige a definição de responsabilidades e riscos calculados para resultados

Sistema de Meiosi com MPB é

alternativa viável para a produção de

viveiros com sanidade e economia

AR

TI

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positivos. Ressalta-se a importância de se definir a taxa de desdobra em conjunto, o que atenderá à estrutura operacional do produtor de cereais e à necessidade do produtor dono da área.

2) Janela de plantio - é necessário determinar a janela ideal de plantio destas linhas, sendo que, preferencialmente, recomenda-se o período de agosto a recomenda-setembro, podendo-recomenda-se estender até 15 de outubro. Isso vai depender da época que se pretende desdobrar. Nesta etapa, fica mais clara a importância da variedade selecionada, que permita rápido crescimento vegetativo com alta população de colmos finais.

3) Manejo – este é um fator de sucesso nestas linhas de mudas, que são o seu viveiro satélite, e devem estar bem localizadas na área de renovação ou expansão. O manejo envolve bom preparo de solo nas faixas cultivadas; sequência de adubação de base e de coberturas no decorrer do ciclo; controle de plantas daninhas e pragas, como lagartas elasmo, desfolhadoras e a broca da cana (Diatrea S.). Além disso, deve-se atentar para uma irrigação de pegamento e estímulo ao perfilhamento, que garanta stand inicial suficiente.

A técnica possui inúmeras vantagens, dentre elas elevada economia em consumo de mudas no plantio da desdobra; e redução da estrutura operacional, com plantadoras, colhedoras, caminhões, transbordos, carregadeiras e tratores, o que reduz significativamente o custo total de plantio se comparado ao mecanizado ou ao tradicional manual. Outro fator positivo é a redução da dispersão do bicudo da cana (Sphenophorus Levis), importante praga de solo que é disseminada no transporte de mudas de uma área para outra.

Vale colocar atenção ainda na fertilização a partir da rotação de culturas nas faixas entre as linhas de Meiosi, incrementando renda com o cultivo de grãos e fortalecendo as parcerias saudáveis de longa duração.

A Coplana promove a técnica entre os cooperados para a sustentabilidade da produção de cana, com benefícios financeiros e agronômicos. Informações: tecnologia@coplana.com

Pablo Humberto Silva Engenheiro Agrônomo, Gestor do Depto.

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170 160 150 140 130 120 110 100 90 ATR P rovisório S afr a 17/18 -130,00 k g. ATR P rovisório S afr a 17/18 - 135,15 K g. ATR P rovisório S afr a 17/18 – 136,74 k g. SAFR A 16/17 SAFR A 17/18 ABR 1,40 1,47 2,00 1,90 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 -R$/LITRO MAI 1,39 1,41 JUN 1,50 1,33 JUL 1,50 1,30 AG O 1,56 SET 1,67 OUT 1,86 NOV 1,87 DEZ 1,87 JAN 1,82 FE V 1,69 MAR 1,53 MESES D A SAFR A MESES D A SAFR A SAFR A 16/17 SAFR A 17/18 ABR 0,5881 0,6496 0,700 0,600 0,500 0,400 0,300 0,200 0,100 -R$/KG MAI 0,5812 0,6401 JUN 0,5926 0,6233 JUL 0,6028 0,5991 AG O 0,6122 SET 0,6273 OUT 0,6459 NOV 0,6624 DEZ 0,6819 JAN 0,6879 FE V 0,6899 MAR 0,6839 1,47 1,41 1,33 1,30 1,40 1,39 1,50 1,50 1,56 1,67 1,86 1,87 1,87 1,82 1,69 1,53 0,6496 0,6401 0,6233 0,5991 0,5881 0,5812 0,5926 0,6028 0,6122 0,6273 0,6819 0,6624 0,6624 0,6879 0,6899 0,6839 1ª Q ABR 114,88 116,79 SAFRA 16/17 SAFRA 17/18 2ª Q ABR 118,25 115,05 1ª Q M AI 125,59 120,28 2ª Q M AI 123,10 123,10 1ª Q JUN 119,54 126,47 2ª Q JUN 124,27 131,39 1ª Q JUL 124,07 134,38 2ª Q JUL 130,14 139,88 1ª Q A GO 135,44 2ª Q A GO 123,85 1ª Q SET 135,26 2ª Q SET 138,64 1ª Q OUT 139,31 2ª Q OUT 132,85 1ª Q NO V 125,71 2ª Q NO V SAFR A 16/17 SAFR A 17/18 ATR

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or

1ª Q ABR 121,07 118,92 SAFRA 16/17 SAFRA 17/18 2ª Q ABR 123,03 120,48 1ª Q M AI 126,68 124,54 2ª Q M AI 125,42 127,46 1ª Q JUN 130,90 131,60 2ª Q JUN 132,75 136,33 1ª Q JUL 135,12 137,67 2ª Q JUL 135,35 140,65 1ª Q A GO 141,77 2ª Q A GO 140,78 1ª Q SET 139,61 2ª Q SET 142,46 1ª Q OUT 144,20 2ª Q OUT 138,33 1ª Q NO V 132,42 2ª Q NO V 128,44 SAFR A 16/17 SAFR A 17/18 ATR 170 160 150 140 130 120 110 100 90 170 160 150 140 130 120 110 100 90 1ª Q ABR 119,78 SAFRA 16/17 SAFRA 17/18 2ª Q ABR 125,19 121,90 1ª Q M AI 124,80 127,35 2ª Q M AI 126,85 128,87 1ª Q JUN 127,63 133,63 2ª Q JUN 133,90 134,90 1ª Q JUL 133,42 137,87 2ª Q JUL 134,67 139,83 1ª Q A GO 137,66 2ª Q A GO 143,93 1ª Q SET 140,17 2ª Q SET 146,74 1ª Q OUT 149,64 2ª Q OUT 147,81 1ª Q NO V 2ª Q NO V SAFR A 16/17 SAFR A 17/18 ATR USINA SANT A ADÉLIA USINA BONFIM USINA SÃ O MAR TINHO Fon te: C irc ular C onsec ana Variaç ão do A TR A cumulado MESES D A SAFR A SAFR A 16/17 SAFR A 17/18 ABR 72,20 72,58 100 80 60 40 20 -R$/KG MAI 68,85 68,91 JUN 73,36 67,94 JUL 82,37 60,05 AG O 80,92 SET 80,66 OUT 85,46 NOV 91,72 DEZ 88,52 JAN 80,45 FE V 82,21 MAR 77,96 72,58 68,91 67,94 60,05 72,20 68,85 73,36 82,37 80,92 80,66 85,46 91,72 88,52 80,45 82,21 77,96 MESES D A SAFR A SAFR A 16/17 SAFR A 17/18 ABR 51,70 62,00 80,00 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 -R$/SC MAI 51,87 60,88 JUN 55,24 56,83 JUL 56,84 49,30 AG O 58,73 SET 64,51 OUT 66,96 NOV 71,86 DEZ 72,47 JAN 67,63 FE V 64,47 MAR 64,52 62,00 60,88 56,83 49,30 51,70 51,87 55,24 56,84 58,73 64,51 66,96 71,86 72,47 67,63 64,47 64,52 Fon te: C irc ular C onsec ana Variaç ão do A çúc ar VHP CEPEA Fon te: C irc ular C onsec ana Variaç

ão do Etanol Hidra

tado C arburant e CEPEA Fon te: C irc ular C onsec ana Variaç ão Do A çúc ar Branco Mer cado Int erno - C epea 128,44 132,42 138,33 144,20 142,46 139,61 140,78 141,77 135,35 135,12 132,75 130,90 125,42 126,68 123,03 121,07 120,48 124,54 127,46 131,60 136,33 137,67 140,65 118,92 118,25 135,59 123,10 119,54 124,27 124,07 130,14 135,44 123,85 135,26 138,64 139,31 132,85 125,71 114,88 116,79 115,05 120,28 123,10 126,47 131,39 134,38 139,88 121,90 109,85 119,68 124,35 128,40 128,36 131,48 138,01 127,35 128,87 133,63 134,90 137,87 139,83 119,78 125,19 124,80 126,85 127,63 133,90 133,42 134,67 137,66 143,93 140,17 146,74 149,64 147,81 ATR P rovisório S afr a 17/18 – 136,74 k g. 170 160 150 140 130 120 110 100 90 1ª Q ABR 113,81 SAFRA 16/17 SAFRA 17/18 2ª Q ABR 120,63 109,85 1ª Q M AI 126,54 119,68 2ª Q M AI 126,63 124,35 1ª Q JUN 123,52 128,40 2ª Q JUN 129,43 128,36 1ª Q JUL 134,08 131,48 2ª Q JUL 135,86 138,01 1ª Q A GO 141,46 2ª Q A GO 144,50 1ª Q SET 145,24 2ª Q SET 150,07 1ª Q OUT 147,21 2ª Q OUT 144,82 1ª Q NO V 136,13 2ª Q NO V SAFR A 16/17 SAFR A 17/18 ATR USINA PIT ANGUEIRAS 113,81 120,63 126,54 126,63 123,52 129,43 134,08 135,86 141,46 144,50 145,24 150,07 147,21 144,82 136,13

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