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Sequência didática. Eixo: Escrever em torno do literário. P4_Coletivo Leitor_Sequencia_Didatica3_6º e 7º_anos.indd 1. literatura

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Texto

(1)

Sequência

didática

Eixo: Escrever em

torno do literário

(2)

Leitura para escrever

desfechos de novelas

Eixo: Escrever em

torno do literário

6º e 7º anos

Apresentação

das obras

O mestre dos games

Afonso Machado Editora: Ática

Número de páginas: 136

Cláudio vai passar férias com o avô, mas não larga seu game. Um dia, os dois são rendidos por bandidos. O garoto foge e vai parar em outra dimensão, dentro de um jogo. Nesse lugar virtual, ele encontra ajuda para amadurecer e salvar o avô.

A maldição do tesouro do faraó

Sérsi Bardari Editora: Ática

Número de páginas: 160

Os irmãos Roxana e Ciro vão viajar com o pai. Antes de chega-rem ao Cairo, pesquisam sobre a história dos faraós em mu-seus e livrarias de Londres. Em um guia de viagem, Ciro des-cobre a lenda da maldição do faraó: morto aos dezoito anos, Tutancâmon foi enterrado com seus tesouros; seu túmulo só foi encontrado no século XX, por pesquisadores ingleses. E, após algum tempo, o chefe da expedição e seus ajudantes morreram em circunstâncias misteriosas. Será que as mortes têm relação com o contato que tiveram com o tesouro? Ciro e sua família poderão conferir essa história de perto!

A SÉRIE VAGA-LUME FOI LANÇADA NA DÉCADA DE 1970, conquistando milhares de jovens, que devoravam todos os seus livros. Além dos textos, que viraram clássicos, os leitores logo se apaixonaram pela figura de um simpático personagem que apresentava as tramas: Luminoso, o vaga-lume mascote da série. No começo, o personagem se vestia como um jovem da época: calças estilo boca de sino, boina, medalhão... Mas ele foi mudando com os anos, adaptando-se a cada geração de fãs. Agora a série de livros juvenis mais querida do Brasil está de cara nova. E, com ela, nosso Luminoso também ganhou um novo visual, mais dinâmico e atual. Como nossos leitores! 1. Coloque a capa

deste livro perto de uma fonte de luz por alguns minutos.

2. Leve o livro para

um lugar escuro e veja a surpresa.

O Mestre

dos Games

A F O N S O M A C H A D O

“— O Mestre dos Games disse que um homem verdadeiro deve ser capaz de estar acima de tudo. Tanto das coisas boas como das coisas ruins que aconteçam com ele. É como num jogo, em que é preciso aprender a ganhar e a perder.

— Sim. É um grande ensinamento estar acima de tudo. Para isso, o decurso dos dias é a melhor lição. Perder ou ganhar, coisas boas ou coisas ruins, afinal, pouco importa, pois o passar do tempo faz que se igualem. […]”

A F O N S O M A C H A D O nasceu no interior de Minas

Gerais. É autor de contos e romances para o público adulto, e publicitário. Vive atualmente em Embu-Guaçu (SP).

CLÁUDIO RENATO não via mais graça

em nada a não ser no mundo dos games de ação. Depois que ele começou a ganhar aparelhos e jogos eletrônicos cada vez mais avança-dos do seu tio que vivia nos Estaavança-dos Unidos, a única coisa que interes-sava era ficar no próprio quarto, mergulhado em jogos eletrizantes.

O que ele nem imagina é que um dia vai ter de encarar seques-tradores de verdade. E, ao fugir deles, acaba perdido na mata, enquanto seu avô fica nas garras dos bandidos.

É aí que o fantástico acontece… Com a ajuda do seu videogame portátil, Cláudio Renato vai parar em outra dimensão, dentro de um jogo! Nesse mundo virtual, ele terá de aprender a passar de fases, ven-cer desafios e marcar pontos para salvar o avô.

O Mestre dos Games é uma aven-tura repleta de fantasia e investiga-ção policial, que trata, sobretudo, da relação avô e neto e da intera-ção fantástica desse neto com o seu videogame, em uma trama que a cada fase toma rumos inesperados e surpreendentes. ¥ O Mestr e dos Games CAPA•O MestredosGames.indd 1 9/3/18 3:30 PM S É R S I B A R D A R I

A Maldição do

Tesouro do Faraó

ENFIM CHEGOU o último dia de aula dos irmãos Roxana e Ciro, e eles têm um grande plano para as férias. Vão viajar com o pai, Péri-cles, que é professor de História, para Londres e para o Egito.

A ansiedade é grande. Antes mesmo de chegarem ao Cairo, eles pesquisam sobre a história dos faraós em museus e livra-rias. Ao ler um guia de viagem, Ciro descobre a lenda da maldi-ção do faraó.

Morto aos dezoito anos, o jovem Tutancâmon foi enterrado com seus tesouros. Seu túmulo só foi encontrado no século 20, por pesquisadores ingleses. De-pois de algum tempo, o chefe da expedição inglesa e seus aju-dantes morreram em circuns-tâncias misteriosas. Será que as mortes têm relação com o con-tato que tiveram com o tesouro? Ciro e sua família poderão con-ferir essa história de perto!

Esta aventura reúne ação com curiosidades históricas e vai con-quistar os jovens leitores.

A Maldição do T

esour

o do F

araó

“— … e agora, eu vou dar a vocês a oportunidade de verem a famosa coleção de ouro de Tutancâmon. Uma das únicas que não foram descobertas pelos antigos sa-queadores…

Ciro e Roxana sentiram até calafrios ao passarem pelas estátuas dos soldados guardiões das riquezas. Lá estavam elas, do mesmo jeito que foram encontradas na tumba. — Estou até com medo de entrar aí, só de pensar na Mal-dição do Faraó — comentou Ciro. […]” A SÉRIE VAGA-LUME

FOI LANÇADA NA DÉCADA DE 1970, conquistando milhares de jovens, que devoravam todos os seus livros. Além dos textos, que viraram clássicos, os leitores logo se apaixonaram pela figura de um simpático personagem que apresentava as tramas: Luminoso, o vaga-lume mascote da série.

No começo, o personagem se vestia como um jovem da época: calças estilo boca de sino, boina, medalhão... Mas ele foi mudando com os anos, adaptando-se a cada geração de fãs. Agora a série de livros juvenis mais querida do Brasil está de cara nova. E, com ela, nosso Luminoso também ganhou um novo visual, mais dinâmico e atual. Como nossos leitores! 1. Coloque a capa

deste livro perto de uma fonte de luz por alguns minutos.

2. Leve o livro para

um lugar escuro e veja a surpresa.

S É R S I B A R D A R I nasceu no ano de 1954, em São

Paulo (SP). É jornalista, autor de livros juvenis e professor universitário.

(3)

Introdução

Com o intuito de favorecer o letramento li-terário dos alunos, o professor deve propor ati-vidades que proporcionem um movimento con-tínuo de leitura, partindo do “conhecido para o desconhecido, do simples para o complexo, do semelhante para o diferente, com o objetivo de consolidar o repertório cultural do aluno”, con-forme explica Cosson (2007, p. 47-48). Para tan-to, é necessário contemplar obras de diversos autores e gêneros textuais, que abordem temas distintos, apresentem estilos heterogêneos e retratem variados tempos e espaços.

Nesta sequência didática, serão exploradas duas obras do gênero novela, escritas por autores brasileiros, que apresentam narrativas envoltas em aventura e mistério. Por meio das atividades de leitura propostas para a exploração das obras, espera-se que os alunos, além de desenvolver suas habilidades de leitura e de interpretação de texto, ampliem sua aptidão de escrita a partir de propostas de produção de textos literários. Com isso, após a leitura e a apreciação das narrativas, os alunos serão desafiados a criar outro final para uma das tramas, definindo coletivamente novos aspectos da situação comunicativa em que

se-rão inseridos, como o público-alvo e o suporte de circulação dos textos.

Dessa forma, as ações propostas têm o ob-jetivo de levar os alunos a:

— desenvolver o hábito da leitura indivi-dual e em grupo;

— formular hipóteses de leitura ou pontos de vista com base nas obras estudadas; — ampliar conhecimentos acerca dos ele-mentos e da estrutura de textos narra-tivos;

— aprimorar seu repertório cultural, a partir da leitura de narrativas que re-tratam diferentes contextos histórico--culturais;

— identificar, na materialidade dos textos, elementos que possam servir para aná-lise de temas, recursos de linguagem, aspectos estilísticos, etc.;

— refletir sobre os próprios sentimentos e emoções;

— aperfeiçoar a imaginação e a criatividade; — planejar, textualizar e revisar finais

dife-rentes para as narrativas lidas.

BNCC

A proposta desta sequência didática é estimular o desenvolvimento das seguintes habilidades espe-cíficas previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC):

(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de

mundo, em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.

(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias

de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas par-tes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e indireto), do uso de pontuação expressiva, pala-vras e expressões conotativas e processos figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo.

(4)

(EF69LP49) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e por outras

pro-duções culturais do campo e receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, que representem um desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas experiências ante-riores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas pelo professor.

(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento, textualização, revisão/edição

e reescrita, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas dos textos preten-didos e as configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte, o contexto de circulação do texto, as finalidades etc. – e considerando a imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário.

(EF69LP53) Ler em voz alta textos literários diversos – como contos de amor, de humor, de

sus-pense, de terror; crônicas líricas, humorísticas, críticas; bem como leituras orais capituladas (com-partilhadas ou não com o professor) de livros de maior extensão, como romances, narrativas de enigma, narrativas de aventura, literatura infantojuvenil, – contar/recontar histórias tanto da tra-dição oral (causos, contos de esperteza, contos de animais, contos de amor, contos de encanta-mento, piadas, dentre outros) quanto da tradição literária escrita, expressando a compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura ou fala expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a entonação indicados tanto pela pontuação quanto por outros recursos gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, caixa-alta, ilustrações etc., gravando essa leitura ou esse conto/reconto, seja para análise posterior, seja para produção de audiobooks de textos literários diversos ou de podcasts de leituras dramáticas com ou sem efeitos especiais e ler e/ou declamar poemas diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa (como quadras, sonetos, liras, haicais etc.), empregando os recursos linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de sentido pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas e prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem como eventuais recursos de gestualidade e pantomima que convenham ao gênero poético e à situação de compartilhamento em questão.

(EF69LP54) Analisar os efeitos de sentido decorrentes da interação entre os elementos

linguís-ticos e os recursos paralinguíslinguís-ticos e cinésicos, como as variações no ritmo, as modulações no tom de voz, as pausas, as manipulações do estrato sonoro da linguagem, obtidos por meio da estrofação, das rimas e de figuras de linguagem como as aliterações, as assonâncias, as onoma-topeias, dentre outras, a postura corporal e a gestualidade, na declamação de poemas, apresen-tações musicais e teatrais, tanto em gêneros em prosa quanto nos gêneros poéticos, os efeitos de sentido decorrentes do emprego de figuras de linguagem, tais como comparação, metáfora, personificação, metonímia, hipérbole, eufemismo, ironia, paradoxo e antítese e os efeitos de sentido decorrentes do emprego de palavras e expressões denotativas e conotativas (adjetivos, locuções adjetivas, orações subordinadas adjetivas etc.), que funcionam como modificadores, percebendo sua função na caracterização dos espaços, tempos, personagens e ações próprios de cada gênero narrativo.

(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias

de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e su-portes –, romances infantojuvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferên-cias por gêneros, temas, autores.

(5)

(EF67LP30) Criar narrativas ficcionais, tais como contos populares, contos de suspense, mistério,

terror, humor, narrativas de enigma, crônicas, histórias em quadrinhos, dentre outros, que utilizem cenários e personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da estrutura narrativa próprios ao gênero pretendido, tais como enredo, personagens, tempo, espaço e narrador, uti-lizando tempos verbais adequados à narração de fatos passados, empregando conhecimentos sobre diferentes modos de se iniciar uma história e de inserir os discursos direto e indireto.

Encaminhamento da leitura

1- Apresentação dos livros e dos autores e orientações para leitura autônoma da obra

A maldição do tesouro do faraó

>

Organização do espaço: Sala de aula,

com a turma disposta em roda.

>

Duração: 50 minutos.

>

Materiais: Os livros O mestre dos games

e A maldição do tesouro do faraó; com-putador e projetor ou lousa.

Depois de dispor a turma confortavelmen-te na sala de aula, proponha a exploração inicial dos livros O mestre dos games e A maldição do

tesouro do faraó.

Antes de tudo, esclareça aos alunos que os dois livros serão explorados de modos diferen-tes: O mestre dos games será lido majoritaria-mente de forma compartilhada e A maldição do

tesouro do faraó, de modo autônomo. Explique

também que, além de ler e apreciar essas obras, para concluir esta sequência didática, deverão produzir um novo desfecho para uma das nar-rativas. No momento oportuno, defina com a turma outros elementos da situação de comu-nicação na qual serão inseridos: quem serão os leitores, onde o texto circulará e qual será o su-porte. Deixe claro que o objetivo é, além de de-senvolver as habilidades de leitura e de interpre-tação de texto, que eles ampliem aptidões de escrita a partir de propostas de produção textual de textos literários.

Em seguida, solicite aos alunos que pres-tem atenção aos títulos, observem as capas e leiam a quarta capa de ambas as obras e, então, pergunte-lhes se conseguem imaginar por que esses dois livros foram escolhidos para a leitura concomitante. Acolha as hipóteses dos alunos e teça comentários pertinentes com base nelas. É possível que apontem situações relacionadas a aventuras e mistério como pontos em comum entre as obras.

Na lousa ou com o uso de computador e projetor, desenhe uma tabela com duas colunas, identificando-as com os títulos dos livros, e regis-tre palavras-chave que representem as hipóteses dos alunos acerca das narrativas a serem lidas.

Proponha, então, a leitura compartilhada dos textos de apresentação das obras, “O game da vida”, em O mestre dos games (p. 5), e “Os mistérios do Egito”, em A maldição do tesouro

do faraó (p. 7). Após a leitura dos textos, retome o

registro na tabela e verifique com a turma o que é possível acrescentar ou riscar em cada coluna. É interessante que os alunos anotem essas ob-servações no caderno de Língua Portuguesa (se considerar pertinente, oriente-os a destinar uma parte do caderno para os registros de leitura).

Solicite a voluntários que realizem a leitura oral da biografia dos autores, ao final de cada li-vro. Nesses textos, fica claro que, considerando diferentes aspectos, os dois autores ressaltam a importância da leitura para a formação cidadã dos indivíduos. Aproveite para discutir esse as-sunto com os alunos, incentivando-os a expres-sar suas opiniões e a compartilhar suas experiên-cias de leitura mais significativas.

Peça aos alunos que apontem o nome da coleção a que pertencem os livros. Leia as in-formações sobre a Série Vaga-Lume presentes na orelha das obras. Oriente-os a identificar a data da primeira publicação de cada uma (p. 2):

O mestre dos games foi lançado em 2008 e A maldição do tesouro do faraó, em 1990. A

iden-tificação da época de lançamento dos livros é importante para que entendam determinados contextos que são retratados nas narrativas e, até mesmo, compreendam o emprego de pala-vras e expressões que podem não fazer parte de seu vocabulário cotidiano.

Se possível, exiba, com o uso de um proje-tor, diferentes capas que as obras já possuíram, de modo que percebam que não só Luminoso, o vaga-lume mascote da série, evoluiu, mas todo o projeto gráfico.

(6)

Apresente à turma outros volumes da série que estiverem disponíveis na biblioteca da esco-la e, se possível, peça ao responsável pelo setor que deixe exemplares em uma estante “especial” durante o desenvolvimento desta sequência de atividades, de modo que os alunos tenham fácil acesso. Algumas outras novelas da série Vaga--Lume indicadas para a faixa etária são:

— A grande virada, de Raul Drewnick; — A guerra do lanche, de Lourenço Cazarré; — A ilha perdida, de Maria José Dupré; — A magia da árvore luminosa, de Rosana

Bond;

— A turma da Rua Quinze, de Marçal Aquino; — Aventura no Império do Sol, de Silvia

Cin-tra Franco;

— Correndo contra o destino, de Raul Drew-nick;

— Crescer é uma aventura, de Rosana Bond; — Manobra radical, de Edith Modesto; — Menino de asas, de Homero Homem; — Missão no Oriente, de Luiz Puntel; — Morte no colégio, de Luis Eduardo Matta; — Na mira do vampiro, de Lopes dos Santos; — O jogo do camaleão, de Marçal Aquino; — O senhor da água, de Rosana Bond; — Os barcos de papel, de José Maviel

Mon-teiro;

— SOS Ararinha-azul, de Edith Modesto; — Tem lagartixa no computador, de Marcelo

Duarte;

— Tonico, de José Rezende Filho.

Incentive os alunos a perguntar aos respon-sáveis e a outras pessoas de gerações anterio-res se leram algum livro da Série Vaga-Lume na infância ou na adolescência e, em caso positivo, anotem os títulos para compartilhar a informa-ção com a turma.

Depois que Cláudio Renato descobriu o mundo dos games de ação, até curtir as férias na chácara do querido avô passou a ser um tédio. Legal mesmo é ficar no próprio quarto mergulhado num jogo eletrizante, descobrindo golpes irados e batendo recordes. Adrenalina maior ele vai sentir ao fugir de sequestradores de verdade e acabar perdido na mata. O avô ficou nas garras dos bandidos. O que fazer? É aí que algo fantástico acontece... Com a ajuda de seu videogame portátil, Cláudio Renato vai parar em outra dimensão, dentro de um jogo! Nesse mundo virtual, ele terá de aprender a passar de fases e marcar pontos. Mas como isso pode ajudá-lo a salvar o avô? Descubra nessa aventura que mistura fantasia e investigação policial. Quer entrar nesse game? Para dar start basta abrir o livro.

Afonso Machado

games

O mestre dOs Seu Vito Cláu dio Renato O mestre dO s GA mes Afonso Machado FANTASIA VAGA -Lume ASIA Afonso Machado nasceu no

interior de Minas Gerais, mas foi na capital paulista que passou parte da infância e toda a adolescência. É autor de contos e romances para o público adulto. O mestre dos

games é seu primeiro livro juvenil

e foi escrito em Embu Guaçu (SP), onde vive atualmente.

D r.A s drúbal O_mestre_CAPA_al.indd 1 10/7/11 2:10 PM A SÉRIE VAGA-LUME FOI LANÇADA NA DÉCADA DE 1970, conquistando milhares de jovens, que devoravam todos os seus livros. Além dos textos, que viraram clássicos, os leitores logo se apaixonaram pela figura de um simpático personagem que apresentava as tramas: Luminoso, o vaga-lume mascote da série. No começo, o personagem se vestia como um jovem da época: calças estilo boca de sino, boina, medalhão... Mas ele foi mudando com os anos, adaptando-se a cada geração de fãs. Agora a série de livros juvenis mais querida do Brasil está de cara nova. E, com ela, nosso Luminoso também ganhou um novo visual, mais dinâmico e atual. Como nossos leitores! 1. Coloque a capa deste livro perto de uma fonte de luz por alguns minutos. 2. Leve o livro para um lugar escuro e veja a surpresa.

O Mestre dos Games A F O N S O M A C H A D O “— O Mestre dos Games disse que um homem verdadeiro

deve ser capaz de estar acima de tudo. Tanto das coisas boas como das coisas ruins que aconteçam com ele. É como num jogo, em que é preciso aprender a ganhar e a perder.

— Sim. É um grande ensinamento estar acima de tudo. Para isso, o decurso dos dias é a melhor lição. Perder ou ganhar, coisas boas ou coisas ruins, afinal, pouco importa, pois o passar do tempo faz que se igualem. […]” A F O N S O M A C H A D O nasceu no interior de Minas Gerais. É autor de contos e romances para o público adulto, e publicitário. Vive atualmente em Embu-Guaçu (SP).

CLÁUDIO RENATO não via mais graça em nada a não ser no mundo dos

games de ação. Depois que ele

começou a ganhar aparelhos e jogos eletrônicos cada vez mais avança-dos do seu tio que vivia nos Estaavança-dos Unidos, a única coisa que interes-sava era ficar no próprio quarto, mergulhado em jogos eletrizantes. O que ele nem imagina é que um dia vai ter de encarar seques-tradores de verdade. E, ao fugir deles, acaba perdido na mata, enquanto seu avô fica nas garras dos bandidos.

É aí que o fantástico acontece… Com a ajuda do seu videogame portátil, Cláudio Renato vai parar em outra dimensão, dentro de um jogo! Nesse mundo virtual, ele terá de aprender a passar de fases, ven-cer desafios e marcar pontos para salvar o avô.

O Mestre dos Games é uma

aven-tura repleta de fantasia e investiga-ção policial, que trata, sobretudo, da relação avô e neto e da intera-ção fantástica desse neto com o seu

videogame, em uma trama que a

cada fase toma rumos inesperados e surpreendentes. ¥ O Mestr e dos Games CAPA•O MestredosGames.indd 1 9/3/18 3:30 PM S É R S I B A R D A R I A Maldição do Tesouro do Faraó

ENFIM CHEGOU o último dia de aula dos irmãos Roxana e Ciro, e eles têm um grande plano para as férias. Vão viajar com o pai, Péri-cles, que é professor de História, para Londres e para o Egito.

A ansiedade é grande. Antes mesmo de chegarem ao Cairo, eles pesquisam sobre a história dos faraós em museus e livra-rias. Ao ler um guia de viagem, Ciro descobre a lenda da maldi-ção do faraó.

Morto aos dezoito anos, o jovem Tutancâmon foi enterrado com seus tesouros. Seu túmulo só foi encontrado no século 20, por pesquisadores ingleses. De-pois de algum tempo, o chefe da expedição inglesa e seus aju-dantes morreram em circuns-tâncias misteriosas. Será que as mortes têm relação com o con-tato que tiveram com o tesouro? Ciro e sua família poderão con-ferir essa história de perto!

Esta aventura reúne ação com curiosidades históricas e vai con-quistar os jovens leitores.•

A Maldição do T

esour

o do F

araó

“— … e agora, eu vou dar a vocês a oportunidade de verem a famosa coleção de ouro de Tutancâmon. Uma das únicas que não foram descobertas pelos antigos sa-queadores…

Ciro e Roxana sentiram até calafrios ao passarem pelas estátuas dos soldados guardiões das riquezas. Lá estavam elas, do mesmo jeito que foram encontradas na tumba. — Estou até com medo de entrar aí, só de pensar na Mal-dição do Faraó — comentou Ciro. […]” A SÉRIE VAGA-LUME

FOI LANÇADA NA DÉCADA DE 1970, conquistando milhares de jovens, que devoravam todos os seus livros. Além dos textos, que viraram clássicos, os leitores logo se apaixonaram pela figura de um simpático personagem que apresentava as tramas: Luminoso, o vaga-lume mascote da série. No começo, o personagem se vestia como um jovem da época: calças estilo boca de sino, boina, medalhão... Mas ele foi mudando com os anos, adaptando-se a cada geração de fãs. Agora a série de livros juvenis mais querida do Brasil está de cara nova. E, com ela, nosso Luminoso também ganhou um novo visual, mais dinâmico e atual. Como nossos leitores! 1. Coloque a capa deste livro perto de uma fonte de luz por alguns minutos. 2. Leve o livro para um lugar escuro e veja a surpresa. S É R S I B A R D A R I nasceu no ano de 1954, em São

Paulo (SP). É jornalista, autor de livros juvenis e professor universitário.

Maldicao do tesouro_capa.indd 1 9/6/16 14:51

Indicações de leitura para o professor:

GUILHERME, Denise. Curiosidades sobre a Série Vaga-Lume. A Taba: Leitura em rede, 24 fev. 2014. Blogue. Disponível em: <https://blog.ataba.com.br/a-serie-vaga-lume/>. Acesso em: 24 jun. 2020.

MURARO, Cauê. “O escaravelho do diabo”: Veja 10 curiosidades da Série Vaga-Lume.

G1, São Paulo, 15 abr. 2016. Disponível em:

<http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/ noticia/2016/04/o-escaravelho-do-diabo-veja-10-curiosidades-da-serie-vaga-lume. html>. Acesso em: 24 jun. 2020.

TAKAHASHI, Jiro. Os primeiros voos e as primeiras luzes da vaga-lume. Coletivo

Leitor, 25 set. 2018. Blogue. Disponível

em: <www.coletivoleitor.com.br/historia-colecao-vagalume/>. Acesso em: 28 out. 2020.

Para concluir a aula, oriente os alunos a res-peito da leitura autônoma da obra A maldição

do tesouro do faraó, solicitando que registrem

informações importantes conforme leem e que façam anotações sobre o que mais lhes chamar atenção quanto aos personagens e aos fatos narrados e também sobre suas impressões acer-ca do desenvolvimento da narrativa.

Combine com eles o prazo para a realização dessa atividade, que será retomada na aula 8. Se considerar pertinente, proponha a elaboração coletiva de um cronograma de leitura autônoma.

2- Leitura compartilhada dos capítulos 1 a 4 de O mestre dos games e exploração da si-tuação inicial e da complicação da narrativa

>

Organização do espaço: Local externo à

sala de aula, como pátio, sala de leitura, coreto, jardim, quadra, etc., de acordo com as especificidades e a disponibilidade da instituição.

(7)

No espaço escolhido para a realização da atividade, oriente os alunos a se sentar confor-tavelmente, em roda ou espalhados de forma aleatória, numa distância em que consigam se ouvir com clareza. Garantir ambientes agradá-veis para os momentos de leitura pode contri-buir para que os estudantes tenham experiên-cias prazerosas e, assim, fortaleçam seu vínculo com a leitura e com os livros.

Comece a leitura compartilhada dos três primeiros capítulos do livro. A partir da análise do capítulo 1, explore a situação inicial e a com-plicação da narrativa, perguntando à turma: “Como a história se desenrola?” e “O que acon-tece de inesperado?”. Leve-os a perceber que o acontecimento inesperado (a chegada dos se-questradores) causa um desequilíbrio na situa-ção previamente apresentada e leva à compli-cação da narrativa.

Proponha a elaboração de um cartaz co-letivo, em que sejam registradas as análises da turma acerca da estrutura e dos elementos da narrativa lida à medida que a leitura se desenvol-va. Garanta que o cartaz seja afixado em local de fácil visualização.

>

Duração: 50 minutos.

>

Material: O livro O mestre dos games.

Nesta sequência didática são exploradas duas novelas. Apesar de o foco aqui não ser o estudo das características desse gênero literário, alguns aspectos, como a pluralidade dramática e a consequente pluralidade de espaços em que ocorrem os fatos da trama, são tópicos interes-santes para se explorar com os alunos. Portanto, tenha isso em mente durante a leitura e favoreça a percepção da turma em relação a eles.

A novela

As novelas são narrativas de episódios do mundo imaginário, mais longas que o conto e mais curtas que o romance. Por sua extensão, o gênero novela permite que o autor explore a pluralidade dramáti-ca, com o desenvolvimento de diferentes enredos ao longo da narrativa, apresen-tando um ritmo mais acelerado, em com-paração ao romance.

Os diferentes enredos que se desenvol-vem em uma novela estão relacionados entre si, encadeados cronologicamente, e possibilitam que um personagem principal (protagonista) em um determinado enredo se torne secundário (coadjuvante) em ou-tro e vice-versa.

O foco narrativo pode estar em 1ª pessoa, quando um narrador-personagem conta os acontecimentos de um ponto de vista mais subjetivo, ou em 3ª pessoa, quando o narra-dor é observanarra-dor e os fatos são narrados de um ponto de vista objetivo. No entanto, nas novelas, é comum que o foco narrativo es-teja em 3ª pessoa e ocorram “intromissões” do narrador, um narrador-onisciente, que emite opiniões e conversa com o leitor. Em geral, a novela, assim como outros gê-neros narrativos, apresenta a seguinte es-trutura:

— Situação inicial: o narrador apresen-ta as circunstâncias ou fatos prelimi-nares da história e contextualiza o espaço, a época e os personagens. — Complicação: iniciam-se as

adversi-dades ou conflitos, ocorrendo uma

quebra no equilíbrio inicialmente apresentado no início.

— Resolução ou desfecho: corres-ponde ao momento em que a complicação e os conflitos dela decorrentes são solucionados. — Situação final: é o término da

nar-rativa, quando o equilíbrio é resta-belecido.

Os enredos das novelas podem envolver aventura, mistério, romance, amizade e mui-tos outros temas que, em geral, permeiam as peripécias vividas pelos personagens. Segundo Moisés, “a novela já era cultiva-da, de forma embrionária, na Antiguidade greco-latina. Mesclando o relato verídico ao fantástico ou mítico, e apelando para o lirismo ou para digressões oratórias e re-tóricas, a ficção clássica serviu de berço à novela bem como a outras modalidades literárias medievais. O desfiar de aventuras, visando ao entretenimento, […] é um ente fundamental na configuração da novela”. (MOISÉS, 2006, p. 104).

(8)

Após a leitura dos capítulos 2, 3 e 4, explo-re a pluralidade dramática da narrativa, levando os alunos a observar como, já nesses primeiros capítulos, se desenvolvem enredos diferentes, mas que se inter-relacionam. A trama se inicia na chácara de seu Vito; em seguida, na casa dos pais de Cláudio Renato, Luci e Leandro; e, então, no cativeiro – em que atuam seu Vito e os se-questradores – e na “dimensão do jogo” – em que atua Cláudio Renato. Explore com os alunos a coincidência ou o distanciamento de tempos e espaços em que se desenvolvem as ações de cada enredo da narrativa.

O fato de o videogame ser um elemento importante para o andamento da trama certa-mente despertará o interesse dos alunos. Anali-se esAnali-se aspecto ao longo da narrativa. É possível que apontem diferenças entre o aparelho descri-to na história e os aparelhos atuais, o que reforça a importância de contextualizar a obra, ressaltan-do sua data de lançamento.

Durante as atividades de leitura, explore a linguagem do texto. Proponha questionamentos que possibilitem a percepção de como o uso de frases e de períodos curtos imprimem um ritmo mais acelerado à narrativa. Aponte os diferentes níveis de linguagem empregados no texto: nos trechos de narração, observa-se a linguagem informal, já nas falas dos personagens, nota-se o uso de diferentes variedades – como recurso para caracterização dos personagens –, com o emprego de expressões populares, abreviações vocabulares e até palavras de baixo calão. Além disso, incentive os alunos a inferir o significado de palavras desconhecidas para eles pelo texto em que estão inseridas e, caso não con-sigam e isso impeça a compreensão do texto, oriente-os a pesquisar em dicionários impressos ou on-line, promovendo, também, a ampliação do vocabulário.

Para a próxima aula, oriente os alunos a ler os capítulos de 5 a 8 e anotar resumidamente os principais fatos narrados.

3- Retomada oral dos capítulos 5 a 8 de O

mestre dos games, leitura oral

comparti-lhada dos capítulos 9 e 10 do mesmo livro e exploração do foco narrativo

>

Organização do espaço: Sala de aula.

>

Duração: 50 minutos.

>

Material: O livro O mestre dos games,

computador e projetor.

Inicie a aula retomando brevemente o que foi explorado na aula anterior. Incentive os alunos a comentar o que consideraram mais interessante e/ou marcante na leitura até o momento.

Em seguida, proponha a reconstrução oral coletiva da trama dos capítulos 5 a 8, com base nos principais fatos narrados. Os alunos podem se apoiar nas observações anotadas no caderno. Selecione alguns trechos já lidos para ex-plorar o foco narrativo. Em primeiro lugar, ques-tione os alunos: “O narrador está em 1ª ou 3ª pessoa?” e “Que indícios do texto comprovam isso?”. Espera-se que os alunos concluam que o narrador está em 3ª pessoa, ou seja, relata os fatos, mas não participa das ações, indicando pronomes e verbos empregados na 3ª pessoa.

No entanto, nessa narrativa, é possível per-ceber passagens em que o narrador não fica alheio à história, parecendo conhecer os pensa-mentos dos personagens e até “conversando” com os leitores. Nesses momentos, o narrador assume a posição de narrador-onisciente (do la-tim omnis + scientis = que sabe de tudo), como ocorre nos trechos destacados a seguir:

Renato. Era assim que seu Vito gostava

de tratá-lo, usando apenas seu segundo

nome. Nunca entendeu direito a razão

por que seus pais tivessem escolhido

cha-má-lo de Cláudio Renato. Talvez porque

assim soasse mais pomposo, como se

os nomes juntos imputassem ao garoto

uma identidade mais nobre. Mas ele, ao

contrário, tratando-o apenas por Renato,

sentia manter com o neto um

relaciona-mento diferente, uma intimidade

exclusi-va, porque ninguém o chamava

simples-mente de… Renato. (p. 46)

“Culpa da Luci, minha filha”, lamentou.

Ela o educara com modos modernos,

em que andar descalço se transformara

num desafio à saúde, quase uma

afron-ta. Nos seus tempos de menino era

di-ferente, todo moleque vivia descalço.

Jogavam bola descalços. Corriam,

pisa-vam sobre pedras, terra, mato, bosta de

cachorro e gato, até espinhos, e nunca

acontecia nada, ninguém, ficava doente

por isso. Sapatos, só para ir à escola ou à

missa de domingo. Seu Vito começou

en-tão a se recordar dos seus tempos de

esco-la. Ao voltar para casa depois das aulas,

(9)

a primeira coisa a fazer era tirar rápido

os sapatos, libertando os pés daquela

prisão. E como era bom, em seguida,

fi-car esfregando os pés úmidos no

cimen-to áspero do meio-fio. Naquele tempo,

de tanto uso, a sola dos pés dos garotos

era grossa como couro de boi. (p. 48-49)

Transcreva esses excertos do texto (e ou-tros, se quiser) e exiba aos alunos com o uso de um projetor. Primeiro, peça que leiam silencio-samente e, em seguida, solicite a voluntários que leiam em voz alta. Questione-os sobre o foco narrativo nos trechos destacados, auxilian-do-os a perceber que, embora o foco narrativo se mantenha em 3ª pessoa, o narrador demons-tra claramente conhecer os pensamentos e as emoções do personagem, relatando-os como se fosse ele mesmo.

Realize a leitura oral compartilhada dos ca-pítulos 9 e 10, incentivando os alunos a observar trechos de onisciência do narrador.

Oriente os alunos a ler os capítulos 11 e 12 para a próxima aula, registrando os principais acontecimentos desses capítulos e fazendo anotações acerca de aspectos explorados co-letivamente, como a pluralidade dramática e o foco narrativo.

4- Retomada oral dos capítulos 11 e 12 de O

mestre dos games, leitura compartilhada

dos capítulos 13 a 16 do mesmo livro e exer-cício de criação em grupos

>

Organização do espaço: Local ao ar livre,

como um pátio ou um jardim, que seja um ambiente tranquilo e silencioso, pro-pício à atividade a ser desenvolvida.

>

Duração: 50 minutos.

>

Materiais: Livro O mestre dos games;

ca-dernos dos alunos com anotações acerca dos capítulos lidos de forma autônoma. Leve os alunos ao espaço escolhido para a realização da atividade e oriente-os a se sentar em roda.

Para iniciar a aula, proponha a reconstrução oral coletiva do enredo dos capítulos 11 e 12, com base nos principais fatos narrados. No capítulo 11, o enredo gira em torno das investigações acerca do sequestro, tendo como personagens princi-pais o delegado, dr. Asdrúbal, e os princi-pais de Cláudio Renato, Luci e Leandro; já no capítulo 12, as ações se desenvolvem no cativeiro, onde estão seu Vito

e os dois integrantes do grupo de sequestradores responsáveis por vigiá-lo.

No capítulo 12, é possível identificar outras passagens em que o narrador é onisciente, quan-do seu Vito relembra momentos de seu dia a dia na chácara onde vivia. Aproveite para explorar esse tópico com os alunos mais uma vez.

Em seguida, proponha a leitura comparti-lhada dos capítulos 13 a 16 e a análise de aspec-tos particulares dos trechos lidos. No capítulo 13, por exemplo, Cláudio Renato se encontra em um espaço que pode ser interpretado como ou-tra dimensão ou não (nesse caso, ou-tratando-se apenas da imaginação do garoto). Problematize essa questão com os alunos, perguntando-lhes o que acham que está acontecendo, onde o me-nino está de fato etc., incentivando-os a levantar hipóteses acerca desse ponto. Já no capítulo 14, seu Vito procura construir uma estratégia para se aproximar de seus vigilantes. Examine, com a tur-ma, a sequência de ações do personagem para alcançar seu objetivo. No capítulo 15, o enredo retorna às ações de Cláudio Renato. Proponha aos alunos que encontrem pistas que confirmem ou refutem as hipóteses levantadas por eles an-teriormente. No capítulo 16, volte a discutir com a turma as atitudes tomadas por seu Vito no ca-tiveiro e estimule-os a fazer previsões acerca da continuidade do enredo.

Valorize os comentários dos alunos e conti-nue provocando discussões a respeito do enredo. Busque a participação de todos, aprofundando as discussões com perguntas e interações que esti-mulem a reflexão crítica e o amadurecimento dos jovens quanto à compreensão da narrativa lida.

Ao concluir a leitura do capítulo 16, propo-nha aos alunos um exercício de criação oral em grupos (de preferencia em trios ou quartetos). Para começar, selecione previamente uma ou algumas das cenas dos capítulos lidos. Se optar por selecionar mais de uma cena, leve em con-sideração a quantidade de grupos formados na turma. Nesse caso, designe uma cena a cada grupo. Em seguida, solicite aos alunos que re-leiam a cena e imaginem um elemento ou per-sonagem que poderia ser acrescentado àque-la cena e em que situação, estabelecendo um tempo (por volta de quinze minutos) para que realizem a proposta. Ao término do prazo de-terminado, proponha que cada grupo eleja um representante para compartilhar com a turma as ideias que tiveram. Acolha e comente as ideias

(10)

dos grupos, solicitando esclarecimentos caso o acréscimo feito não seja coerente com a cena.

Para finalizar, oriente os alunos a ler os capí-tulos 17 e 18 para a próxima aula, registrando os principais acontecimentos e verificando se as pre-visões feitas acerca do desenvolvimento da trama foram ou não confirmadas.

5- Retomada oral dos capítulos 17 e 18 de

O mestre dos games, leitura compartilhada

dos capítulos 19 a 22 do mesmo livro e ex-ploração do desfecho da narrativa

>

Organização do espaço: Local externo à

sala de aula, como a biblioteca ou a sala de leitura.

>

Duração: 50 minutos.

>

Material: O livro O mestre dos games.

Antes de iniciar a leitura dos capítulos 19 a 22, proponha a retomada oral dos capítulos 17 e 18, solicitando aos alunos que comentem as previsões feitas na aula anterior acerca da con-tinuidade do enredo. O capítulo 18 começa com uma alusão ao mundialmente conhecido per-sonagem Sherlock Holmes, com a expressão “Elementar, meu caro…”, na fala do delegado, dr. Asdrúbal. Caso os alunos não comentem, ques-tione-os sobre esse aspecto, perguntando-lhes se conhecem o personagem Sherlock Holmes, se já leram alguma história ou assistiram a algum filme e/ou série de TV baseados nas obras de Arthur Conan Doyle, se sabem qual é a frase ori-ginal (“Elementar, meu caro Watson”) e a quem o detetive se dirige com ela, etc. Essa referência intertextual reforça a função que o policial de-sempenhava naquele momento, a de detetive, e sua confiança de que o caso já estava para ser solucionado.

Explore a constituição do texto com os alu-nos, demonstrando a eles que, sendo um texto narrativo, O mestre dos games compõe-se pre-dominantemente de sequências textuais narrati-vas, mas não exclusivamente. Conforme explicam Koch e Elias, “[…] todo texto é formado de sequên- cias, esquemas linguísticos básicos que entram na constituição dos diversos gêneros e variam me-nos em função das circunstâncias sociais. Cabe ao produtor escolher, dentre as sequências dispo-níveis – descritiva, narrativa, injuntiva, explicativa, argumentativa, dialogal – a que lhe parecer mais adequada, tendo em vista os parâmetros da situ-ação.” (KOCH; ELIAS, 2008, p. 62-63).

No texto em estudo, assim como em outros textos do gênero novela, são empregadas, por exemplo, sequências descritivas, dialogais e ex-positivas para enriquecer a narrativa. Selecione alguns trechos para exemplificar à turma o arranjo de diferentes sequências textuais na composição do texto. No trecho transcrito a seguir, por exem-plo, observa-se uma sequência narrativa, seguida por uma sequência dialogal e outra, expositiva:

Desde que a polícia localizara o barraco e

passar a vigiá-lo noite e dia, nenhum dos

investigadores havia percebido qualquer

movimentação que evidenciasse a

pre-sença de Cláudio Renato ali, encarcerado

junto com o avô. Era exatamente esse o

motivo que estava retardando a

Opera-ção Resgate (já toda desenhada a lápis

nos mínimos detalhes sobre a mesa do dr.

Asdrúbal, para ser submetida ao

secretá-rio). Por prudência, o delegado resolvera

“estourar o cativeiro” só depois que

tives-se pistas concretas do paradeiro do

garo-to. Antes disso, qualquer ação precipitada

poderia colocar vidas em risco.

— Onde se enfiou esse garoto? —

repe-tiu a pergunta o dr. Asdrúbal. Pergunta

sem resposta que vinha martelando sua

cabeça.

Para o delegado e os investigadores

reuni-dos em sua sala, encontrar Cláudio

Rena-to Rena-tornara-se uma questão de honra. As

várias diligências da polícia e dos demais

órgãos de apoio, além de todas as

hipóte-ses levantadas sobre seu paradeiro, nada

mais eram, até o momento, do que peças

de um quebra-cabeça que mesmo o dr.

Asdrúbal, com toda a experiência de anos

lidando com casos parecidos, não

conse-guia montar. (p. 115-116)

Ao analisar a constituição do texto, os alu-nos desenvolverão suas habilidades de leitura e interpretação e, também, de produção textual, tornando-se cada vez mais capazes de empregar recursos linguísticos adequados para a escrita de textos coesos e coerentes.

Realize, então, a leitura compartilhada dos capítulos destinados a essa aula, esclarecendo dúvidas relacionadas ao vocabulário e ao desen-volvimento das ações, se necessário. Além disso, procure levar os alunos a perceber a ocorrência de sequências expositivas ou descritivas no texto.

(11)

Nos capítulos 19 e 20, dá-se a resolução ou o desfecho da narrativa, com o resgate de seu Vito e de Cláudio Renato. Discuta com os alunos as atitudes dos personagens nas situações narradas, refletindo sobre outros comportamentos possí-veis e perguntando-lhes como teriam agido se estivessem em circunstâncias parecidas.

Nos capítulos seguintes, proponha a análise das reações dos personagens após o trauma vivi-do, fazendo perguntas como: “Os pais de Cláudio Renato têm motivos legítimos para não querer que nenhum familiar retorne à chácara?”; “Eles têm o direito de proibir seu Vito de voltar a mo-rar sozinho na chácara?”; “Seu Vito deveria acatar à decisão da filha e do genro?”; “Luci e o marido deveriam deixar Cláudio Renato visitar o avô?” etc.

Ao concluir a atividade, oriente os alunos a ler os capítulos 23 e 24 para a próxima aula.

6- Retomada oral dos capítulos 23 e 24 de

O mestre dos games, leitura compartilhada

dos capítulos 25 a 28 do mesmo livro e aná-lise da situação final da narrativa

>

Organização do espaço: Local externo à

sala de aula, como a biblioteca ou a sala de leitura ou ainda um jardim.

>

Duração: 50 minutos.

>

Material: O livro O mestre dos games.

Inicie a aula propondo a reconstrução oral dos capítulos lidos em casa, orientando os alu-nos a destacar os principais fatos. Leve-os a perceber que a narrativa se encaminha para a situação final e, a partir desse momento, eviden-cia-se ainda mais o paradoxo “sonho-realidade” que envolve o paradeiro de Cláudio Renato durante o período em que seu avô foi manti-do no cativeiro. Incentive os alunos a exporem suas opiniões sobre esse assunto: “Seria possí-vel Cláudio Renato ter permanecido em outra dimensão?”. Se considerar pertinente, oriente a turma a pesquisar informações científicas que possam embasar suas conclusões acerca dos fatos narrados.

Instigue os alunos a levantar hipóteses acer-ca dos episódios finais da trama e, em seguida, realize a leitura compartilhada dos capítulos 25 a 28. Explore com os alunos o desfecho da narra-tiva, completando o registro no cartaz coletivo.

Proponha uma discussão acerca da mudan-ça de comportamento de Cláudio Renato em relação ao videogame e seu maior envolvimento

com as atividades na chácara do avô, questio-nando os alunos sobre os possíveis motivos para essa nova atitude: “Essa transformação se-ria resultado da experiência vivida ou fase-ria parte de um processo natural de amadurecimento?”; “Se não tivesse passado pela experiência trau-mática, o menino continuaria adepto do video-game?”; “Por quê?” etc.

Incentive os alunos a expressar suas conside-rações sobre a narrativa, apontando o que mais gostaram e o que não apreciaram, a cena mais in-teressante, mais divertida, mais tensa etc. Ques-tione-os também sobre as reflexões suscitadas pela leitura, propondo que relacionem a história lida à realidade.

7- Atividade de produção textual, em duplas, de um desfecho para O mestre dos games

>

Organização do espaço: Sala de aula.

>

Duração: 50 minutos.

>

Material: O livro O mestre dos games.

Comece explicando a proposta aos alunos: em duplas, eles deverão criar um desfecho para a história lida. Então, apresente as seguintes orientações:

>

Releiam o capítulo 19 (p. 126-127), pres-tando atenção ao desenvolvimento das ações na cena narrada;

>

Criem um desfecho para o sequestro de seu Vito, dando continuidade a esse tre-cho da narrativa;

>

Para criar esse desfecho, vocês podem introduzir um novo elemento (um perso-nagem ou um objeto, por exemplo, que não faz parte da cena na versão original da história);

>

Mudem o ponto de vista empregado no texto, passando o foco narrativo para 1ª pessoa. O narrador-personagem pode ser Cláudio Renato, seu Vito ou um dos se-questradores, por exemplo;

>

Como o foco narrativo do capítulo será alterado, reescrevam-no desde o início, com base no ponto de vista do narra-dor-personagem escolhido por vocês, e acrescentem dois ou três parágrafos com o novo desfecho.

Dadas as orientações, solicite aos alunos que formem as duplas e iniciem a escrita. Estipule um

(12)

tempo para a atividade e circule pela sala, acom-panhando os trabalhos.

Para finalizar a atividade, quando os alunos concluírem as produções, proponha que se or-ganizem em roda, a fim de que cada dupla rea-lize a leitura oral do texto produzido.

Comente as produções, procurando es-clarecer possíveis dúvidas quanto ao enredo e destacando os aspectos positivos dos textos. Incentive os alunos a comentar os escritos dos colegas também.

Ao concluir a partilha oral dos textos, recolha--os e corrijarecolha--os, acrescentando comentários que possam guiar os alunos nas próximas produções.

9- Apreciação da obra A maldição do tesouro

do faraó

>

Organização do espaço: sala de aula ou

sala de vídeo.

>

Duração: 50 minutos.

>

Material: O livro A maldição do tesouro

do faraó.

Para iniciar a apreciação da obra, proponha aos alunos a reconstrução oral da história, pedin-do que recontem com suas palavras os seguintes elementos da narrativa.

>

situação inicial;

>

complicação;

>

desfecho ou resolução;

>

situação final.

Em seguida, explore outros aspectos, dando instruções como:

>

comentem o foco narrativo e caracteri-zem o narrador da história;

>

descrevam brevemente os personagens principais;

>

caracterizem a época e o(s) espaço(s) em que se passam os fatos narrados;

>

com base em pistas do texto, definam o tempo (duração) da narrativa.

Sugira que recorram às anotações feitas du-rante a leitura, se necessário.

Incentive os estudantes a falar sobre o que leram, destacando suas impressões sobre a narra-tiva, os acontecimentos que chamaram mais aten-ção, aquilo que provocou estranhamentos, entre outros aspectos. Sempre que possível, comente

e/ou questione as afirmações dos alunos acerca da obra, fazendo-os ampliar sua visão ou perceber outros pontos de vista. Pergunte aos alunos: “Por que, na sua opinião, esse livro tem sido publicado desde a década de 1990 com sucesso?”.

Explore também, de forma geral, aspectos relacionados à pluralidade dramática, ao foco narrativo, à linguagem empregada no texto.

Considerando que as duas narrativas lidas e exploradas nesta sequência didática perten-cem ao gênero novela, incentive os alunos a estabelecer aproximações e distanciamentos entre elas, propondo questões que abordem as semelhanças e as diferenças que podem ser encontradas nas duas obras, tanto no que diz respeito ao enredo, como em relação ao com-portamento dos personagens.

Em ambas as narrativas, a complicação gira em torno de um crime, o que desencadeia in-vestigações, enigmas a serem solucionados e situações sobrenaturais, atribuindo mistério e aventura aos enredos. Nas duas histórias lidas, há um personagem que, de certa forma, vive uma experiência de “realidade paralela”: em O mestre

dos games, Cláudio Renato entra em outra

di-mensão por meio de seu game e, em A maldição

do tesouro do faraó, Ciro desce ao calabouço de

um templo, onde ocorre uma espécie de sonho ou revelação. No entanto, diferentemente do que acontece com Cláudio Renato, Ciro não é questionado pela irmã e pela mãe acerca da ve-racidade de seus relatos. Proponha uma discus-são baseada nessas situações, comparando-as.

Incentive os alunos a expressar suas opiniões sobre os livros comparativamente, perguntando--lhes se indicariam alguma das obras (ou as duas) para alguém e por quê.

9- Produção escrita individual de um desfe-cho para A maldição do tesouro do faraó

>

Organização do espaço: Sala de aula ou

sala de leitura.

>

Duração: 50 minutos.

>

Material: O livro A maldição do tesouro

do faraó.

Inicie a aula esclarecendo à turma que reali-zarão outra atividade de produção textual acerca das narrativas lidas. A proposta, dessa vez, é que escrevam um capítulo para A maldição do

(13)

narrativa. Para instigar a imaginação e a criativi-dade dos alunos, discuta com eles algumas pos-sibilidades de abordagem para a continuação da história, como:

>

No desfecho de A maldição do tesouro

do faraó, Ciro tem um novo sonho na

viagem de volta para casa e acredita ter decifrado o enigma que faltava, desco-brindo que Laís, sua mãe, havia sido uma rainha no Egito Antigo. O que Ciro faria após essa “descoberta”? Por quais assun-tos ele se interessaria? Como seria seu dia a dia? Que carreira escolheria?

>

Considerando que Cláudio Renato e Ciro são personagens da mesma faixa etária que vivem experiências que podem ser consideradas sobrenaturais nas novelas lidas, imagine como seria um encontro entre os dois meninos. Como e onde seria esse encontro? O que um relataria ao ou-tro sobre suas férias?

Incentive-os a comentar outras situações possíveis, promovendo uma tempestade de ideias. Se considerar produtivo, anote palavras--chave na lousa.

Converse com os alunos sobre a situação de comunicação em que estarão inseridos, definindo se os textos circularão somente em sala de aula, tendo os próprios colegas como público-alvo, ou se distribuirão com outras pessoas (colegas de ou- tras turmas, por exemplo), por outros meios de circulação (mural, blogue da turma, etc.).

Para a produção escrita, dê orientações como:

>

O capítulo deve apresentar de uma a duas

páginas;

>

Faça um planejamento das ideias que pretende desenvolver em cada parágra-fo, organizando o enredo. Você pode criar personagens e acrescentar elementos que não fazem parte da narrativa original, caracterizando-os;

>

Descreva o espaço em que se desenvol-vem as ações e, se possível, situe o tem-po da narrativa;

>

Use a linguagem informal e construa frases e parágrafos curtos para atribuir ritmo à narrativa. Empregue pronomes e verbos em 1ª ou 3ª pessoa, de acordo com o foco narrativo escolhido;

>

Dê um título ao capítulo;

>

Ao terminar de escrever, revise seu tex-to com atenção e altere o que não julgar adequado.

Se possível, recolha as produções dos alunos, faça comentários apontando eventuais erros de revisão e devolva-as para que analisem e revejam as questões antes de compartilhar com a turma.

10- Distribuição dos textos produzidos e ava-liação

>

Organização do espaço: Local externo à

sala de aula, como a biblioteca a sala de leitura ou ainda um jardim.

>

Duração: 50 minutos.

>

Materiais: textos produzidos pelos

alu-nos e a tabela de autoavaliação.

Inicie a aula propondo o compartilhamento oral das produções dos alunos. No espaço esco-lhido para a atividade, solicite a eles que se orga-nizem em roda e peça a um voluntário que leia seu texto em voz alta.

A cada produção lida, teça comentários, destacando os aspectos positivos e mais interes-santes do texto. Incentive os alunos a comentar as produções dos colegas também.

Após o compartilhamento oral com os co-legas de turma, caso tenham definido que os textos circularão em outros ambientes e supor-tes também, oriente os alunos sobre os procedi-mentos necessários para isso.

Para concluir a aula, proponha um momento de avaliação da sequência didática desenvolvida, orientando-os a realizar uma autoavaliação, com base nas questões da tabela a seguir. Ressalte a importância de responderem às perguntas com sinceridade para que tenham uma análise fide-digna do processo.

(14)

Depois que os alunos preencherem a tabela, encaminhe uma conversa sobre os aspectos indi-cados, possibilitando que todos se manifestem. Para concluir, expresse à turma a sua avaliação do processo, abordando os progressos que obtiveram e os pontos que ainda precisam ser aprimorados.

Referências Bibliográficas:

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2020.

CAMPEDELLI, S. Y.; SOUZA, J. B. Produção de textos & usos da linguagem. São Paulo: Saraiva, 1998. CEIA, Carlos. Novela. In: CEIA, Carlos (Coord.). E-Dicionário de Termos Literários (EDTL). Disponível em: <https://edtl.fcsh.unl.pt/encyclopedia/novela/>. Acesso em: 28 jun. 2020.

COSSON, Rildo. Letramento literário: Teoria e prática. 1. ed. 2. reimp. São Paulo: Contexto, 2007. KOCH, Ingedore V.; ELIAS, Vanda M. Ler e escrever: Estratégias de produção textual. São Paulo: Con-texto, 2009.

MOISÉS, Massaud. A criação literária: Prosa 1. 20. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.

OLIVEIRA, Peterson J. Novela: um gênero polêmico. Albuquerque: Revista de História, Campo Gran-de, MS, v. 2, n. 3, p. 135-153, jan./jun. 2010. Disponível em: <https://desafioonline.ufms.br/index.php/ AlbRHis/article/view/3940>. Acesso em: 25 jun. 2020.

Considerando as atividades de leitura e de produção de texto realizadas, responda às questões a seguir.

Avaliação

Aprimorei meus hábitos de leitura individual e em grupo? Formulei hipóteses e previsões acerca do desenvolvimento dos enredos?

Aperfeiçoei meu entendimento acerca dos elementos e da estrutura de textos narrativos?

Ampliei meu repertório cultural, considerando que as narrativas retratam diferentes contextos histórico-culturais?

Refinei meus conhecimentos acerca dos recursos linguísticos empregados para a construção de textos narrativos?

Desenvolvi a imaginação e a criatividade?

Enriqueci minhas habilidades de escrita por meio da realização de atividades de produção textual propostas com base em textos literários?

Comente a sua vivência durante a realização das atividades propostas, apontando aspectos positivos e/ou negativos.

Referências

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