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Plano Local de Saúde Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte. Lousã

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Plano Local de Saúde 2017-2020

Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte

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Pág. 2

FICHA TÉCNICA

TÍTULO


Plano Local de Saúde do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte 2017-2020

EDIÇÃO


Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte (ACES PIN)

COORDENAÇÃO TÉCNICA: Diretor Executivo do ACES PIN


Coordenador da Unidade de Saúde Pública – ACES PIN

AUTORIA:

Observatório Local de Saúde Unidade de Saúde Pública

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Pág. 3

Índice

Lista de Siglas ... 4 Índice de Figuras ... 5 Índice de Quadros ... 6 Enquadramento ... 7 Visão ...7 Missão ...7 Valores e Princípios ...8

DIAGNÓSTICO DE SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO DO ACES ... 8

Caracterização Geodemográfica ...8

Acessibilidades ... 10

Caracterização socioeconómica ... 12

Situação Perante o Trabalho ... 12

Situação Perante a Educação ... 12

Caracterização Ambiental ... 13

Caracterização dos Utentes Inscritos ... 13

RECURSOS DO ACES PIN ... 15

Caraterização do ACES PIN ... 15

Recursos Humanos ... 16

Unidades Funcionais ... 17

MORTALIDADE ... 18

PRINCIPAIS PROBLEMAS DE SAÚDE DO ACES ... 20

DETERMINANTES DE SAÚDE ... 22

PRIORIZAÇÃO DOS PROBLEMAS DE SAÚDE ... 22

ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO E EXTERNO (ANÁLISE SWOT) ... 23

EIXOS ESTRATÉGICOS ... 24

PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DA RESPOSTA AOS PROBLEMAS DE SAÚDE ... 26

AVALIAÇÃO E MONITORIZAÇÃO ... 30

PLANO DE INVESTIMENTOS ... 31

Recursos humanos ... 31

Instalações e equipamentos ... 31

Meios informáticos / software ... 31

CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 32

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Pág. 4

Lista de Siglas

ACH – Água de Consumo Humano ARS – Administração Regional de Saúde CS – Centros de Saúde

CSP – Cuidados de Saúde Primários

DNO – Doenças de Notificação Obrigatória ESMC – Equipas de Saúde Mental Comunitária ETAR – Estação de Tratamento de Águas Residuais HTA – Hipertensão Arterial

INE – Instituto Nacional de Estatística

IPSS – Instituições Particulares de Solidariedade Social MS – Ministério da Saúde

PIN – Pinhal Interior Norte PLS – Plano Local de Saúde PNS – Plano Nacional de Saúde PRS – Plano Regional de Saúde SE – Saúde Escolar

UCC – Unidade de Cuidados Comunitários UCF – Unidades Coordenadoras Funcionais

UCSP – Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados UF – Unidades Funcionais

USF – Unidade de Saúde Familiar USP – Unidade de Saúde Pública

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Pág. 5

Índice de Figuras

Figura 1. Enquadramento geográfico do Pinhal Interior Norte na Região Centro. ... 9 Figura 2. Acessibilidades na Região do Pinhal Interior Norte (Fonte: Adaptado de SPI

(2008:10)) ... 11 Figura 3. Distâncias – km e tempo [Fonte: Adaptado de Google Maps (2013)] ... 11 Figura 4. Pirâmides Etárias Quinquenais dos utentes inscritos no ACES PIN 1991-2016 e comparação com ARS Centro, a 31 de dezembro de 2017. ... 14 Figura 5. Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no ACES PIN, setembro de

2017. ... 15 Figura 6. Organograma do ACES PIN ... 15 Figura 7. Mortalidade Proporcional por Grandes Causas de Morte para todas as Idades e Sexos. ... 19 Figura 8. Proporção de inscritos (%) por diagnóstico ativo (ordem decrescente) ... 21 Figura 9. Doenças de Notificação Obrigatória (DNO) no ACES PIN no Triénio 2015-2017 (%). ... 21 Figura 10. Determinantes de saúde - Proporção de Inscritos por Diagnóstico no ACES

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Pág. 6

Índice de Quadros

Quadro 1. Outros Indicadores Demográficos ACES PIN – 2016 ... 10 Quadro 2. Percentagem da População do ACES PIN (2011) por nível de escolaridade e

comparação com ARS Centro e Continente ... 12 Quadro 3. Utentes inscritos por UF/Concelho do ACES PIN ... 13 Quadro 4. Percentagem de Utentes inscritos com e sem médico de família distribuídos por concelhos do ACES PIN ... 14 Quadro 5. Recursos humanos do ACES PIN ... 16 Quadro 6. Unidades Funcionais do ACES PIN (2017). ... 17 Quadro 7. Atendimento à Doença Aguda complementar às USF/UCSP nos dias úteis . 17 Quadro 8. Atendimento à Doença Aguda complementar às USF/UCSP no

fins-de-semana e feriados ... 18 Quadro 9. Outras Valências do ACES PIN ... 18 Quadro 10. Indicadores de Mortalidade Continente, ARS Centro e ACES PIN ... 19 Quadro 11. Taxa de mortalidade padronizada (/100000 habitantes) no triénio

2012-2014 (média anual), na população com idade inferior a 75 anos e ambos os sexos. ... 20

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Pág. 7

Enquadramento

O Plano Local de Saúde (PLS) constitui-se como uma orientação para a política de saúde local, pretende desenvolver-se no sentido de reforçar o Plano Nacional de Saúde (PNS), através do seu alinhamento com os objetivos nacionais e regionais assentes nos quatro eixos estratégicos: Cidadania em Saúde; Equidade e Acesso adequado aos Cuidados de Saúde; Qualidade em Saúde; e Políticas Saudáveis, contribuindo para o alcance das metas propostas.

O PLS pretende ainda assegurar que o processo de planeamento e tomada de decisão em saúde responda aos principais problemas e necessidades de saúde específicas da população, orientados para potenciais ganhos em saúde na população.

Baseado nas prioridades e orientações estratégicas definidas no Plano Nacional de Saúde, no Plano Regional de Saúde (PRS), no Diagnóstico de Situação de Saúde e Perfil de Saúde da População do Agrupamento de Centros de Saúde do Pinhal Interior Norte (ACES PIN), o PLS tem como finalidade orientar os serviços de saúde e os restantes setores da comunidade de modo a alinhar as políticas e ações com as principais necessidades de saúde específicas da população local, promovendo a Saúde em todas as Políticas.

O PLS é uma proposta para a construção da visão estratégica do ACES, baseada na participação da comunidade, onde todos, quer “saúde”, quer parceiros, assumem um papel e um compromisso, enquanto partes interessadas, numa estratégia de promoção da cooperação intersectorial para as mudanças que, desejavelmente, deverão ocorrer, em termos da melhoria do estado de saúde da população da área de influência do ACES PIN.

O PLS do ACES PIN apresenta-se como um instrumento flexível, multidirecional, onde todos são convidados a participar na sua implementação, com vista ao alcance dos objetivos a que se propõe.

Visão

O PLS pretende, tal como o PNS, maximizar os ganhos em saúde através da integração de esforços sustentados em todos os sectores da sociedade, e da utilização de estratégias assentes na cidadania, na equidade e acesso, na qualidade e nas políticas saudáveis. (DGS, Manual Orietador dos Planos Locais de Saúde, 2017)

Missão

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Pág. 8

a) Identificar problemas e necessidades de saúde da população;


b) Constituir-se como uma referência para as políticas de saúde locais;


c) Promover a melhoria da saúde da comunidade, através das projeções pretendidas, operacionalizadas em metas a alcançar;


d) Ser um instrumento de gestão com vista à tomada de decisão dos líderes de saúde locais;


e) Promover um trabalho em rede com as diferentes entidades de saúde locais, outros setores de atividade e sociedade;


f) Integrar, articular e potenciar esforços dos parceiros, numa abordagem intersectorial e de Saúde em Todas as Políticas;

g) Comunicar o estado de saúde da população, quer a nível interno quer com a comunidade;

h) Promover uma maior participação e capacitação dos cidadãos no desenvolvimento do seu capital individual e social de saúde, na coprodução de políticas de saúde;


i) Servir de guia para a operacionalização das estratégias nacionais, regionais e locais propostas;


j) Permitir a monitorização e avaliação do desempenho.

Valores e Princípios

Os valores e princípios baseiam-se no envolvimento e participação de todos os

stakeholders nos processos de criação de saúde – Saúde em todas as Políticas; na

redução das desigualdades em saúde; integração e continuidade de cuidados; otimização de recursos disponíveis e na sustentabilidade.

DIAGNÓSTICO DE SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO DO ACES

Caracterização Geodemográfica

O território do ACES PIN integra os concelhos de Arganil, Góis, Lousã, Miranda do Corvo, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penela, Tábua, Vila Nova de Poiares, Ansião, Alvaiázere, Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande (Figura 1).

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Pág. 9

Figura 1. Enquadramento geográfico do Pinhal Interior Norte na Região Centro.

Este território abrange uma área de 2.617,68 Km2, com uma densidade populacional de

48,0 hab/Km2.

A área do PIN tem 124.615 habitantes (estimativa INE, 2016), o que representa 7,4 % da população da Administração Regional de Saúde do Centro (ARS Centro).

Entre os censos de 2001 e de 2011 a população do ACES diminuiu 5,1%, sendo este decréscimo mais acentuado do que na região centro. Este aspeto conjugado com a diminuição da taxa de natalidade, o elevado índice de envelhecimento que é superior ao da região e do Continente, determinam uma pirâmide etária com estreitamento da base e alargamento do topo.

Relativamente à esperança de vida à nascença esta tem aumentado, apresentando no triénio 2014-2016 um valor de 81,4 anos, semelhante à da região centro e do Continente.

No quadro 1 estão explanados os indicadores demográficos do ACES PIN, referentes ao ano 2016.

Deste quadro destaca-se o elevado índice de envelhecimento da população, bem como um elevado índice de dependência de idosos e um baixo índice de dependência de jovens. Esta situação é típica de uma população envelhecida, que se reflete numa pirâmide etária invertida.

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Carateriza ainda esta população, um saldo natural negativo (-1.049), o que é confirmado por uma taxa bruta de natalidade inferior à média nacional e da região centro, tal como o índice sintético de fecundidade.

Quadro 1. Outros Indicadores Demográficos ACES PIN – 2016

Indicador Continente ARS Centro ACES PIN

Índice de envelhecimento 153,9 195,8 229,1 Índice de dependência de jovens 21,5 19,3 18,0 Índice de dependência de idosos 33,1 37,7 41,3 Número de nados-vivos --- --- 784 Taxa bruta de natalidade 8,4 7,2 6,3 Índice sintético de fecundidade 1,37 1,21 1,12 Saldo natural --- --- - 1.049 Saldo migratório --- --- - 8

Acessibilidades

No que diz respeito às acessibilidades, na Região do PIN existem realidades bastante díspares, sendo marcante a diferença entre o território do interior e o mais próximo do litoral, entre os extremos Norte e Sul da Região e os concelhos centrais (SPI, 2008) (Figura 2).

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Figura 2. Acessibilidades na Região do Pinhal Interior Norte (Fonte: Adaptado de SPI (2008:10))

De acordo com a Figura 3, que traduz a acessibilidade (km e tempo) entre as diferentes sedes de concelhos do ACES, verifica-se que os concelhos mais distantes da sede do ACES/Lousã são respetivamente Oliveira do Hospital a Norte (64,9 km) e Alvaiázere a Sul (51,7 km).

Relativamente ao encaminhamento para os cuidados hospitalares (CHUC), verifica-se que a viagem poderá oscilar entre cerca de 30 minutos (mínimo) e 90 minutos (máximo).

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Caracterização socioeconómica

Situação Perante o Trabalho

De acordo com as estatísticas do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no ano de 2015, a taxa de desempregados inscritos por 1.000 habitantes em idade ativa (idade > 15 anos), no ACES PIN, era de 51,9, valor inferior ao da região Centro (52,2) e Continente (61,7).

Considerando a população empregada por sectores de atividade (2011), verificamos que o sector terciário era o de maior representatividade no ACES PIN, com 63,9%.

Relativamente ao poder de compra per capita, os dados disponíveis para o ACES PIN são referentes a 2002 com um valor de 58,44. Na região Centro, no ano de 2013, verificou-se o valor de 89,21, que era inferior ao do Continente 100,75. Já o ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem, em 2012, foi de 804,80 euros no ACES PIN, valor inferior ao da região Centro (924,60 euros) e ao do Continente (1095,60 euros).

Situação Perante a Educação

A taxa de analfabetismo, habitualmente com maior expressão numa população com grande número de indivíduos idosos, foi no ACES PIN, no ano de 2011, de 7,7%, representando uma evolução decrescente, mas globalmente superior à do Continente. O quadro 2 apresenta a percentagem de população por nível de escolaridade completo (2011) no ACES PIN.

Quadro 2. Percentagem da População do ACES PIN (2011) por nível de escolaridade e comparação com

ARS Centro e Continente

Indicador Continente ARS Centro ACES PIN

Sem nenhum ciclo

completo 18,8% 20,0% 22,3%

Ensino Básico 54,9% 56,0% 59,6%

Ensino Secundário 14,3% 13,1% 11,8%

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Caracterização Ambiental

Os sistemas públicos de abastecimento de água para consumo humano (ACH), em 2009, abrangiam 91,3% da população do ACES, valor inferior ao da ARS Centro (95,5%) e ao do Continente (95,2%).

No que diz respeito à cobertura de infraestruturas de saneamento básico, o ACES apresentava 60% da sua população coberta, sendo este valor inferior ao da região Centro e ao do Continente.

A população servida por Estações de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) no ACES PIN é de 57%, enquanto na ARS Centro a percentagem é de 69% e no Continente 73%.

Caracterização dos Utentes Inscritos

Relativamente ao número de utentes inscritos no ACES PIN, considerando as unidades funcionais – Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) e Unidade de Saúde Familiar (USF), era de 129 187 inscritos (setembro de 2017 – Quadro 3). De acordo com este quadro, as unidades que possuem maior número de utentes inscritos estão situadas nos concelhos que possuem maior dimensão em termos populacionais, nomeadamente Lousã e Oliveira do Hospital.

Quadro 3. Utentes inscritos por UF/Concelho do ACES PIN

Concelhos Utentes Inscritos nas UF

Alvaiázere 6.636

Ansião 12.647

Arganil 12.083

Castanheira de Pera 2.845

Figueiró dos Vinhos 6.550

Góis 3.940 Lousã 17.980 Miranda do Corvo 11.809 Oliveira do Hospital 20.522 Pampilhosa da Serra 3.702 Pedrógão Grande 4.164 Penela 6.258 Tábua 12.084

Vila Nova de Poiares 7.967

TOTAL 129.187

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Considerando o número de utentes sem médico, e por referência a setembro de 2017, apuramos que no ACES PIN é a população de Tábua a que apresenta maior número de utentes sem médico (quadro 4).

Quadro 4. Percentagem de Utentes inscritos com e sem médico de família distribuídos por concelhos do

ACES PIN

CONCELHOS médico Sem Sem médico por opção Com médico N.º total de utentes

Alvaiázere 0,18% 0,23% 99,59% 6.636

Ansião 0,82% 0,58% 98,60% 12.647

Arganil 0,77% 2,13% 97,10% 12.083

Castanheira de Pera 0,04% 1,23% 98,73% 2.845

Figueiró dos Vinhos 2,08% 0,12% 97,80% 6.550

Góis 0,29% 0,65% 99,06% 3.940 Lousã 0,40% 0,17% 99,43% 17.980 Miranda do Corvo 0,09% 0,59% 99,32% 11.809 Oliveira do Hospital 2,62% 0,12% 97,26% 20.522 Pampilhosa da Serra 0,25% 0,05% 99,70% 3.702 Pedrógão Grande 0,24% 0,24% 99,52% 4.164 Penela 0,24% 0,00% 99,76% 6.258 Tábua 4,52% 1,07% 94,41% 12.084

Vila Nova de Poiares 0,27% 0,01% 99,72% 7.967

% UTENTES TOTAL

ACES PIN 1,23% 0,52% 98,25% 129.187

Fonte: SIARS (setembro, 2017)

Figura 4. Pirâmides Etárias Quinquenais dos utentes inscritos no ACES PIN 1991-2016 e comparação

com ARS Centro, a 31 de dezembro de 2017. Fonte: SIARS (setembro, 2017).

Fo nte : Observató rio s Regio nais de Saúde (dado s: INE, IP ) PIRÂMIDES ETÁRIAS DA ARS CENTRO E DO ACES PINHAL INTERIOR NORTE (ESTIMATIVAS 2016)

Pirâmides Etárias

Fo nte : Observató rio s Regio nais de Saúde (dado s: INE, IP ) PIRÂMIDES ETÁRIAS DO ACES PINHAL INTERIOR NORTE, 1991 e 2016

6 000 4 000 2 000 0 2 000 4 000 6 000 00 - 04 05 - 09 10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69 70 - 74 75 - 79 80 - 84 85+ Nº Homens (1991) Mulheres (1991) Homens (2016) Mulheres (2016) 10 8 6 4 2 0 2 4 6 8 10 00 - 04 05 - 09 10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69 70 - 74 75 - 79 80 - 84 85+ %

Homens (ARS Centro) Mulheres (ARS Centro)

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Esta situação demográfica determina uma pirâmide etária com estreitamento da base e alargamento do topo, evidenciado nas figuras 4 e 5.

Figura 5. Pirâmide Etária Quinquenal dos utentes inscritos no ACES PIN, setembro de 2017.

RECURSOS DO ACES PIN

Caraterização do ACES PIN

O ACES PIN integra 14 CS, dos 14 concelhos que constituem a Região do PIN.

A figura 6 apresenta a estrutura do ACES PIN desagregado por unidades/serviços prestadores de cuidados, englobando um total de 484 profissionais.

Figura 6. Organograma do ACES PIN

> = 8 5 A N O S 7 5 - 7 9 A N O S 6 5 - 6 9 A N O S 5 5 - 5 9 A N O S 4 5 - 4 9 A N O S 3 5 - 3 9 A N O S 2 5 - 2 9 A N O S 1 5 - 1 9 A N O S 5 - 9 A N O S 3.624 3.523 4.177 3.940 3.883 4.056 4.382 4.889 4.601 4.764 4.255 3.353 3.197 3.163 3.255 2.796 2.320 1.954 1 606 2 281 2 981 3 024 3 368 3 723 4 362 4 654 4 638 4 209 3 872 3 201 3 335 3 379 3 439 2 910 2 521 2 037 Feminino Masculino N = 129.187

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Recursos Humanos

O ACES PIN integra 14 Centros de Saúde (CS). Todos os CS, à exceção do de Vila Nova de Poiares, Castanheira de Pera e de Penela, possuem pólos assistenciais/extensões de saúde.

Os CS com maior número de extensões/pólos assistenciais são os de Oliveira do Hospital (8) e Arganil (5).

O ACES dispõe de órgãos de apoio à gestão, nomeadamente o Conselho Clínico e de Saúde (CCS), a Unidade de Apoio à Gestão (UAG) e o Gabinete do Cidadão (GC).

O quadro seguinte apresenta o número total de profissionais, por categoria profissional, referente ao ano 2017.

Quadro 5. Recursos humanos do ACES PIN

Fonte: UAG

ACES PIN – 2017 N.º

DIRETOR EXECUTIVO 1

MÉDICOS 119

Médicos de Família e Clínicos Gerais 82

Médicos – Internato de Medicina Geral e Familiar 27

Médicos de Saúde Pública 7

Médicos – Internato de Saúde Pública 3

ENFERMEIROS 136 ASSISTENTES TÉCNICOS 110 TÉCNICOS SUPERIORES DE REGIME GERAL 9 Gestão 2 Serviço Social 7

TÉCNICOS SUPERIORES DE SAÚDE 4

Nutrição 1 Psicologia 3 Farmácia 1 TÉCNICOS DE DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA 22 Fisioterapia 1 Higiene Oral 1 Radiologia 6 Saúde Ambiental 11 Análises Clínicas 2 Dietista 1 ASSISTENTES OPERACIONAIS 83 TOTAL 485

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Unidades Funcionais

Quadro 6. Unidades Funcionais do ACES PIN (2017).

Centros de Saúde UNIDADES FUNCIONAIS

USF UCSP SUB UCC URAP USP

Alvaiázere 1 1

Ansião 1 1

Arganil 1 1 1 1

Castanheira de Pera 1 1*

Figueiró dos Vinhos 1 1

Góis 1 1 Lousã 2 1 Miranda do Corvo 1** 1 Oliveira do Hospital 1 1 Pampilhosa da Serra 1 Pedrógão Grande 1 1* Penela 1 1 Tábua 1 1

Vila Nova de Poiares 1 1 1

Total 4 11 1 12 1 1

* UCC partilhada ** UCSP em transição para USF

O ACES PIN dispõe de serviços para resposta à doença aguda, complementares à resposta dada pelas UCSP e USF.

Possui ainda um Serviço de Urgência Básica, sedeado em Arganil, e um Serviço de Atendimento Permanente, na Pampilhosa da Serra, com funcionamento de 24 horas (quadros 7 a 9).

Quadro 7. Atendimento à Doença Aguda complementar às USF/UCSP nos dias úteis Atendimento à Doença

Aguda para além do horário das USF/UCSP

Horário de funcionamento 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Alvaiázere Ansião Arganil (SUB) Castanheira de Pera

Figueiró dos Vinhos

Góis Lousã Miranda do Corvo Oliveira do Hospital Pampilhosa da Serra Penela Pedrógão Grande Tábua

Vila Nova de Poiares

Horário de funcionamento do Atendimento Complementar/Prolongamento de Horário/SAP/SUB

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Quadro 8. Atendimento à Doença Aguda complementar às USF/UCSP no fins-de-semana e feriados Atendimento à Doença

Aguda para além do horário das USF/UCSP

Horário de funcionamento 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Alvaiázere Ansião Arganil (SUB) Castanheira de Pera

Figueiró dos Vinhos

Góis Lousã Miranda do Corvo Oliveira do Hospital Pampilhosa da Serra Penela Pedrógão Grande Tábua

Vila Nova de Poiares

Horário de funcionamento do Atendimento Complementar/Prolongamento de Horário/SAP/SUB

O ACES PIN possui um conjunto de outras valências que aumentam a oferta de serviços aos utentes e a seguir discriminadas (quadro 9).

Quadro 9. Outras Valências do ACES PIN

Valências N.º

Imagiologia – Raio X 3

Imagiologia – Ecografia 1

Laboratório de análises clínicas 1

Fisioterapia 1

Higiene oral 1

Serviço de Urgência Básica 1

Equipas de Cuidados Continuados Integrados 10

MORTALIDADE

No que concerne à mortalidade, verificamos que no ACES PIN, no triénio 2012-14, para todas as idades e sexos, a 1ª causa de mortalidade proporcional corresponde às doenças do aparelho circulatório (29,9%), seguindo-se-lhe os tumores malignos (20,6%) e as doenças do aparelho respiratório (16,5%), valores aproximados aos verificados na ARS Centro (29,6%; 22,2% e 13,6%, respetivamente).

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Figura 7. Mortalidade Proporcional por Grandes Causas de Morte para todas as Idades e Sexos.

Relativamente à Taxa de Mortalidade Padronizada por causas de morte, em todas as idades, no triénio 2012-2014, esta é superior no ACES PIN (1042,3) comparativamente à ARS Centro e Continente, o que indica que no ACES PIN é maior o risco de morrer (Quadro 10).

No que diz respeito à Taxa de Mortalidade Infantil, triénio 2014-2016, o ACES PIN apresentava um valor mais baixo que a ARS Centro e o Continente (Quadro 10).

Quadro 10. Indicadores de Mortalidade Continente, ARS Centro e ACES PIN

Indicador Continente ARS Centro ACES PIN

Taxa Bruta de Mortalidade para todas

as idades e sexos, ano 2016

10,7 12,5 14,6%

Taxa de Mortalidade Padronizada por causas

de morte, em todas as idades, no triénio 2012-2014 981,1 981,6 1042,3 Taxa de mortalidade Infantil, triénio 2014-2016 3,0% 2,4% 1,7% Taxa de Mortalidade Padronizada pela idade

(TMP), <75 anos, para todas as causas, no

triénio 2012-2014

344,7 331,0 375,0

Mortalidade Proporcional

MORTALIDADE PROPORCIONAL POR GRANDES GRUPOS DE CAUSAS DE MORTE NO TRIÉNIO 2012-2014, PARA TODAS AS IDADES E AMBOS OS SEXOS

SSA - Sinais, Sintomas e Achados Fo nte: “ Carga da M ortalidade” , DSP da ARS Norte

(dados: Instituto Nacional de Estatística , I.P. – Portugal)

30 ,2 24, 4 11 ,9 8, 2 4 ,0 4,3 5, 4 2, 7 3,3 2, 2 2 ,3 0, 4 0, 4 0, 1 2 9 ,6 22, 2 13, 6 9, 1 4 ,4 4,6 5, 6 3, 0 3 ,1 1, 8 2, 0 0, 5 0, 4 0, 1 29, 9 2 0 ,6 16, 5 6, 5 5, 5 4, 9 4, 9 3, 2 2, 6 2, 4 2, 0 0 ,6 0, 3 0, 1 0 5 10 15 20 25 30 35 % Continente ARS Centro ACeS Pinhal Interior Norte

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No que se refere à Taxa de Mortalidade Padronizada pela Idade (<75 anos), para todas as causas, verifica-se que há uma maior probabilidade de morte prematura no ACES PIN comparativamente à ARS Centro e ao Continente (Quadro 10).

Constata-se que são os tumores malignos, as doenças do aparelho circulatório, as doenças do aparelho respiratório e as causas externas que constituem os grandes grupos de causas de morte (<75 anos) (Quadro 11).

Quadro 11. Taxa de mortalidade padronizada (/100000 habitantes) no triénio 2012-2014 (média anual),

na população com idade inferior a 75 anos e ambos os sexos.

Grandes Grupos de Causas de morte (<75

anos)

Continente ARS Centro ACES PIN

Tumores Malignos 137,0 125,1 136,6 Doenças do Aparelho Circulatório 66,6 59,4 61,9 Causas Externas 25,6 31,0 46,9 Doenças do Aparelho Digestivo 19,8 21,7 28,5 Doenças do Aparelho Respiratório 19,4 18,6 22,8

Relativamente à taxa de anos de vida potenciais perdidos até aos 70 anos (triénio 2012-2014), para todas as causas de morte, encontrámos valores no ACES PIN (3801,7) superiores aos da ARS Centro (3538,0) e ao do Continente (3612,5).

PRINCIPAIS PROBLEMAS DE SAÚDE DO ACES

No ACES PIN as morbilidades com o maior número de registos por diagnóstico ativo foram, no ano de 2016, a hipertensão arterial (29,5), as alterações do metabolismo dos lípidos (25,2), as perturbações depressivas (13,9), a diabetes (10,1) e as doenças dos dentes e gengivas (7 anos) (8,9) (figura 8).

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Figura 8. Proporção de inscritos (%) por diagnóstico ativo (ordem decrescente)

Fonte: SIARS (dezembro, 2016)

No que concerne às doenças de notificação obrigatória (DNO), verifica-se que as doenças com maior peso percentual de notificação no triénio 2015-2017 foram a tuberculose, a tosse convulsa, a febre escaro-nodular e a sífilis (excluindo sífilis congénita) (figura 9).

Figura 9. Doenças de Notificação Obrigatória (DNO) no ACES PIN no Triénio 2015-2017 (%).

HM H M HM H M HM H M

Hipertensão (K86 ou K87) 22,2 20,5 23,8 24,2 22,6 25,6 29,5 27,0 31,8

Alterações do metabolismo dos lípidos (T93) 21,3 20,6 22,0 25,6 24,6 26,6 25,2 24,0 26,2

Perturbações depressivas (P76) 10,4 4,4 15,8 12,4 5,3 18,7 13,9 5,9 21,1

Diabetes (T89 ou T90) 7,8 8,2 7,3 8,5 9,1 8,0 10,1 10,6 9,6

Doenças dos dentes e gengivas (7 anos) (D82) 6,3 6,3 6,4 7,2 7,4 7,0 8,9 8,1 9,6

Obesidade (T82) 8,0 6,7 9,2 7,3 6,4 8,1 7,9 7,1 8,6 Osteoartrose do joelho (L90) 4,6 2,9 6,2 5,8 4,0 7,5 6,8 4,7 8,6 Osteoporose (L95) 2,4 0,4 4,3 3,2 0,4 5,7 4,0 0,7 7,0 Osteoartrose da anca (L89) 2,2 1,6 2,8 3,2 2,4 3,8 3,0 2,3 3,6 Asma (R96) 2,6 2,4 2,9 2,7 2,4 2,9 2,3 2,1 2,5 Bronquite crónica (R79) 1,1 1,2 1,1 1,5 1,5 1,6 2,3 2,1 2,5

Doença cardíaca isquémica (K74 ou K76) 1,7 2,1 1,4 2,1 2,3 1,9 2,1 2,2 2,1

Trombose / acidente vascular cerebral (K90) 1,3 1,4 1,2 1,4 1,5 1,3 1,6 1,8 1,4

DPOC (R95) 1,3 1,7 1,0 1,4 1,7 1,0 1,4 1,7 1,2

Demência (P70) 0,8 0,5 1,0 0,9 0,6 1,1 1,0 0,7 1,3

Neoplasia maligna da mama feminina (X76) 0,8 --- 1,5 0,8 0,0 1,5 0,7 0,0 1,4

Neoplasia maligna da próstata (Y77) 0,5 1,1 --- 0,6 1,4 0,0 0,7 1,4 0,0

Enfarte agudo do miocárdio (K75) 0,7 1,1 0,3 0,6 1,0 0,3 0,6 0,9 0,4

Neoplasia maligna do cólon e reto (D75) 0,4 0,6 0,4 0,6 0,7 0,5 0,5 0,7 0,4

Neoplasia maligna do estômago (D74) 0,1 0,2 0,1 0,1 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1

Neoplasia maligna do brônquio / pulmão (R84) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1

Neoplasia maligna do colo do útero (X75) 0,1 --- 0,3 0,1 0,0 0,2 0,1 0,0 0,1

--- : Não aplicável

Diagnóstico ativo (ICPC-2) Continente ARS Centro ACeS Pinhal Interior Norte

Fo nte: Observató rio s Regio nais de Saúde (dado s: SIA RS)

HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres

21 15 13 7 4 4 4 4 3 3 3 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 0 5 10 15 20 25 Tub er cul o se To ss e Con vul sa Fe br e e sc ar o -no du lar … Sí fi lis - E xc lui nd o Sí fi lis… D o enç a inv as iv a… H epa ti te C P ar o ti di te Epi dé m ic a D o enç a inv as iv a… Le pt o sp ir o se D o enç a do s Le gi o ná ri o s Fe br e Q VIH ( Inf eç ão p o r v ír us … Sal m o n el o se s n ão T yp h i… Z E nt er o ba ct er ia ce ae … C am pi lo ba ct er io se G o no rr ei a B ru ce lo se H epa ti te A D o enç a de L ym e … M al ár ia H epa ti te B G iar dí as e Inf eç ão p o r Chl am yd ia… Ye rsi ni o se D o enç a inv as iv a p o r…

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DETERMINANTES DE SAÚDE

Nos determinantes nos cuidados de saúde primários, os diagnósticos ativos que afetaram maior proporção de utentes do ACES PIN foram: excesso de peso (7,1), tabaco (5,7), abuso crónico de álcool (2,2) e abuso de drogas (0,3), e por comparação, na região Centro, foram de 5,1; 7,8; 1,5 e 0,4, respetivamente (figura 10).

Figura 10. Determinantes de saúde - Proporção de Inscritos por Diagnóstico no ACES PIN 2016

Fonte: DSP e INE (dezembro, 2017)

PRIORIZAÇÃO DOS PROBLEMAS DE SAÚDE

A priorização dos problemas de saúde do ACES PIN teve por base, numa primeira fase, a identificação dos motivos de consulta registados com maior frequência, através da codificação ICPC2 (num total de quinze), tendo já presente as principais causas de mortalidade no ACES. Posteriormente foi solicitado às unidades funcionais (UF) e ao conselho da comunidade (CC) que desta listagem priorizassem cinco problemas. Dos cinco apontados por cada UF e CC (autarquias) aplicou-se um fator de ponderação de um a seis, permitindo obter a seguinte listagem:

 Hipertensão arterial (HTA);  Perturbações depressivas;  Diabetes;

 Obesidade;

 Doenças oncológicas;  Acidente Vascular Cerebral;  Doenças da boca e dentes;  Demência;

 Doença Cardíaca Isquémica;

HM H M HM H M HM H M

Excesso de peso (T83) 6,4 6,6 6,2 5,1 5,3 5,0 7,1 7,2 7,0

Abuso do tabaco (P17) 10,4 13,3 7,9 7,8 10,0 5,8 5,7 7,7 3,9

Abuso crónico do álcool (P15) 1,4 2,7 0,3 1,5 2,8 0,3 2,2 4,2 0,5

Abuso de drogas (P19) 0,5 0,7 0,3 0,4 0,5 0,2 0,3 0,4 0,2

Homens

Fo nte : Observató rio s Regio nais de Saúde (dado s: SIA RS)

ACeS Pinhal Interior Norte

Determinantes de Saúde - Registo nos Cuidados de Saúde Primários

PROPORÇÃO DE INSCRITOS (%) POR DIAGNÓSTICO ATIVO, DEZEMBRO 2016 (ORDEM DECRESCENTE)

PROPORÇÃO DE INSCRITOS (%) POR DIAGNÓSTICO ATIVO NO ACES PINHAL INTERIOR NORTE, POR SEXO, DEZEMBRO 2016 (ORDEM DECRESCENTE)

ARS Centro

Fo nte: Observató rio s Regio nais de Saúde (dado s: SIA RS)

Excesso de peso (T83) Abuso do tabaco (P17) Abuso crónico do álcool (P15)

Abuso de drogas (P19)

Diagnóstico ativo (ICPC-2) Continente

Mulheres HM - Homens e Mulheres | H - Homens | M - Mulheres

7,2 7,7 4,2 0,4 0 5 10 15 20 25 % 7,0 3,9 0,5 0,2 0 5 10 15 20 25 %

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 Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica.

Tendo em consideração os nossos indicadores e as definições de prioridades das UF e CC, entendeu-se que os principais problemas do ACES são:

 Hipertensão arterial;  Perturbações Depressivas;  Diabetes;

 Obesidade;

 Doenças Oncológicas;  Doenças da boca e dentes.

A nível dos determinantes, foi aplicada a mesma metodologia de priorização. Dos quatro estabelecidos pelo ACES, foram escolhidos pelas UF e CC os seguintes três determinantes:

 Excesso de peso;  Álcool;

 Tabaco.

ANÁLISE DO AMBIENTE INTERNO E EXTERNO (ANÁLISE SWOT)

Forças

- Rede de cuidados no terreno (CS, extensões, pólos assistenciais…); - Áreas de atendimento diferenciado

(laboratório de radiologia...); - Recursos humanos qualificados; - Equipas multidisciplinares e forte motivação e coesão de algumas equipas; - Implementação do plano de desempenho e

contratualização interna; - Governação clínica e de saúde.

Fraquezas

- Assimetria na distribuição de valências e equipamentos;

- Carência e assimetria na distribuição de recursos humanos, profissionais

próximo da reforma;

- Desmotivação ou resistência à mudança de alguns profissionais;

- Baixa taxa de cobertura em alguns programas prioritários;

- Instalações e equipamentos a carecer de modernização e manutenção adequadas;

Oportunidades

- Reforma dos CSP (enquadramento legal); - Conselho da Comunidade;

- Reorganização dos Cuidados Hospitalares (UCF, protocolos...);

- Tecnologias de informação permitindo melhorar a articulação dos serviços

(telemedicina…);

- Parcerias interinstitucionais (autarquias..); - Rede de serviços e equipamentos sociais.

Ameaças

- Conjuntura socioeconómica; - Défice de infraestruturas que dificultam a

acessibilidade;

- Desertificação e envelhecimento da população, dispersão demográfica;

- Desinformação e iliteracia; - Preponderância das doenças crónicas

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EIXOS ESTRATÉGICOS

Tendo em conta as necessidades normativas de saúde da população, enquadradas pelos princípios da acessibilidade, equidade e proximidade dos cuidados, as grandes linhas estratégicas que norteiam o ACES PIN são a integração e continuidade dos cuidados, a melhoria contínua da qualidade, a sustentabilidade, a prestação de contas e a participação dos utentes, segundos os seguintes eixos:

Ei xo s Estratégias Problemas de Saúde P ro m o çã o da acessibi lid ad

e Melhorar a acessibilidade através da gestão adequada de recursos humanos, gestão de infraestruturas e equipamentos (envolver parceiros, nomeadamente autarquias), modelos de

funcionamento (sistema de marcação de consultas)

HTA Perturbações Depressivas Diabetes Obesidade D. Oncológicas D. da boca e dentes Reo rg an iz açã o d o s se rv iç o s

Promover a reorganização dos serviços, tendo como enfoque o utente Perturbações Depressivas M elh o ria c o n tín u a da q u ali d ad

e envolvendo todas as unidades e tendo em conta os princípios Implementar os princípios da governação clínica e de saúde, orientadores da estratégia nacional e regional da qualidade na

saúde HTA Perturbações Depressivas Diabetes Obesidade D. Oncológicas D. da boca e dentes Eficiên cia

Procurar intervir mediante mecanismos de avaliação (auditorias) HTA Perturbações Depressivas Diabetes Obesidade D. Oncológicas D. da boca e dentes

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Ei xo s Estratégias Problemas de Saúde Fo rm

ação Promover o desenvolvimento profissional contínuo, através de um plano de formação adequado

HTA Perturbações Depressivas Diabetes Obesidade D. Oncológicas D. da boca e dentes P ro m o çã o de p o líticas sau d áv

eis Literacia em saúde/cidadania na utilização dos serviços e promoção dos autocuidados

Articulação/parcerias com as entidades da comunidade

Excesso de peso Álcool Tabaco Drogas

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PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DA RESPOSTA AOS PROBLEMAS DE

SAÚDE

De seguida apresentam-se os determinantes, objetivos, atividades, indicadores e metas para cada um dos problemas considerados prioritários no ACES do PIN.

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Pr o b le ma D e te rmi n an te s O b jeti vo Estr atég ic o O b jeti vo O p e rac io n al D e sc ri ção d as A ti vi d ad e s Q u e m In d ic a d o r V al o r d o a n o 2017 o u d e an te ri o r Meta (%) 2018 2019 2020 H ip ert e n são arte ri al A lime n taç ão Tab ag is mo Melhorar o controlo dos hipertensos Aumentar em 10% a proporção de utentes com HTA com acompanha mento adequado no final do PLS Disponibilizar consulta médica e/ou de enfermagem de vigilância em hipertensão, ter registo e orientações terapêuticas adequadas USF UCSP Proporção de utentes com hipertensão arterial, com acompanhamen to adequado 23,3 24 24,5 25 Implementar programas/proj etos de promoção da saúde e prevenção da doença Aumentar em 10% o nr. alunos abrangidos por projetos que incidam sobre a prevenção do excesso de peso em crianças em idades escolar Promoção de Educação para a saúde e Literacia em saúde USP UCC Proporção de alunos abrangidos por projetos de promoção da saúde e bem-estar, por nível de ensino, segundo o comportamento de saúde focado. 40,2 42,0 45,0 50,0 Aumentar em 10% o nr. de colheitas nos para determinaç ão do teor de sal na sopa, nos estabelecim entos em projeto (152) Atividades dos projetos do minorsal.saude (projeto pão.come e o projeto sopa.come) USP Percentagem de colheitas realizadas 21,7 22,5 23,0 23,8 Aumentar em 1,5% o nr. de padarias com teor de sal inferior a 0,8 g de cloreto de sódio/100 g de pão, no final do PLS Atividades do projeto sopa.come USP Percentagem de padarias com teor de sal inferior a 0,8 g de cloreto de sódio/100 g de pão 19,0 19,5 20,0 20,5

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P robl em a D e te rm inant e O bje ti vo Es tr at é gi co O bje ti vo O pe raci onal D e scr ição da s a ti vi dade s Que m Indi cador V al or do a no 2017 o u ant e ri or Meta (%) 2018 2019 2020 Per tu rb aç õ es D ep re ss ivas A b u so c ró n ic o d e Á lc o o l Melhorar acesso e interligação entre cuidados de saúde mental (primários, hospitalares, CCISM, pedopsiquiatria) Rever a distribuição de todas as equipas de Saúde Mental Comunitária Tornar os pólos da ESMC extensivos a todos os CS do ACES DE ARSC CHUC Nr. de Centros de Saúde com Equipas de Saúde Mental Comunitária 11 12 13 14 Promover a saúde mental e prevenir a doença mental Aumentar em 2% o nr. de alunos abrangidos por projetos que incidam sobre a promoção da saúde e prevenção de doença na área da saúde mental, no final do PLS Atividades dos projeto “+ Contigo” UCC USP Nr. de alunos abrangidos pelo projetos “+ Contigo” 18,0 18,5 19,0 20,0 P robl em a D e te rm inant e O bje ti vo Es tr at é gi co O bje ti vo O pe raci onal D e scr ição da s at iv idade s Que m Indi cador V al or do a no 2017 o u ant e ri or Meta (%) 2018 2019 2020 D iab et es A lim ent aç ão Melhorar o controlo dos diabéticos Aumentar em 0,1 o índice de acompanhamen to adequado dos diabéticos, no final do PLS Disponibilizar consulta médica e/ou de enfermagem de vigilância em diabetes, ter registo e orientações terapêuticas adequadas UCC USF UCSP Índice de acompanhamento adequado 0,59 0,60 0,61 0,62

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P robl em a D e te rm inant e O bje ti vo Es tr at é gi co O bje ti vo O pe raci onal D e scr ição da s at iv idade s Que m Indi cador V al or do a no 2017 o u ant e ri or Meta (%) 2018 2019 2020 O be si da de A lim ent aç ão Promover a alimentação saudável e a atividade física Diminuir em 0,03% a proporção de utentes com excesso de peso, no final do PLS Educação para saúde e literacia em Saúde USP UCC USF UCSP Autarqui as Educação Proporção de utentes com excesso de peso 7,38 7,35 7,32 7,29 P robl em a D e te rm ina nt e O bje ti vo Es tr at é gi co O bje ti vo O pe raci onal D e scr ição da s a ti vi dade s Que m Indi cador V al or do a no 2017 o u ant e ri or Meta (%) 2018 2019 2020 D . O nc o ló gi cas A lim ent aç ão A bu so Cr ó ni co d e Ál co o l Diagnóstico precoce Aumentar em 2% a proporção de utentes dos 50 aos 75 anos com rastreio de cancro colo-retal, no final do PLS Educação para a saúde e literacia em saúde; disponibilizar rastreios oncológicos USP USF UCSP Proporção de utentes dos 50 aos 75 anos com rastreio de cancro colo-retal 27,9 28,0 28,5 29,0

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P robl em a D e te rm inant e O bje ti vo Es tr at é gi co O bje ti vo O pe raci onal D e scr ição da s at iv idade s Que m Indi cador V al or do ano 2017 ou ant e ri or Meta (%) 2018 2019 2020 D . d a B o ca e d o s D en te s A lim ent aç ão A bu so Cr ó ni co d e Ál co o l Tab ag is m o Dar continuid ade ao Program a de Saúde Oral Aumentar em 10% a proporção de alunos abrangidos por projetos de promoção de saúde que incidam na saúde oral, no final do PLS. Educação para a saúde UF Proporção de alunos abrangidos por projetos de promoção da saúde e bem-estar, por nível de ensino, segundo o comportame nto de saúde focado. 40,2 42,0 45,0 50,0 Aumentar em 10% o nr. Total de cheques utilizados cheque-dentista USP Nr. Total de cheques utilizados (coortes 7, 10 e 13 anos) 67 70 73 76 Impleme ntação do Program a Dentistas no SNS Dotar dois CS do ACES com um médico dentista Atendimento e tratamentos de saúde oral a utentes que preencham os critérios do programa MS ARS Centro ACES Nr. de médicos dentistas no ACES 0 0 1 2

AVALIAÇÃO E MONITORIZAÇÃO

A avaliação do presente Plano Local de Saúde será efetuada através da análise dos indicadores acima mencionados e a sua monitorização será anual.

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PLANO DE INVESTIMENTOS

No âmbito da ação do ACES Pinhal Interior Norte, tendo em conta as estratégias adotadas e as medidas preconizadas, subsiste a necessidade de prever um conjunto de investimentos que deem suporte ao desenvolvimento do plano, pelo que passa a se elencam as rúbricas mais pertinentes para alcançar os objetivos a que nos propomos.

Recursos humanos

Ainda existem constrangimentos na UAG e nas UF / CS, particularmente na URAP (fisioterapeutas / enfermeiros de reabilitação, psicólogos, nutricionistas e assistente social) e nas restantes, no âmbito do ACES, há carência de Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais.

Instalações e equipamentos

Promover a descentralização de competências no âmbito das infraestruras e equipamentos (instalações e espaços envolventes).

Adequar os sistemas de climatização às necessidades de conforto e à eficiência energética.

Celebrar contratos de manutenção e reparação de equipamentos. Apetrechamento de equipamento de esterilização

Requalificar o parque de viaturas do ACES / CS / UF.

Meios informáticos / software

Promover a implementação da triagem de Manchester no SUB de Arganil.

Dispor de software para o Rx do CS de Arganil de modo a permitir uma utilização mais eficiente do tratamento da imagem e sua difusão digital para o SUB e para o hospital de referência (CHUC).

Promover a telemedicina na articulação de cuidados, internamente (UF) e externamente (rede de cuidados hospitalares).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Plano Local de Saúde é um instrumento de planeamento de base populacional, que faz apelo à participação dos diversos atores do âmbito e ou com intervenção na saúde. Nele se devem basear os Planos de Ação do ACES / UF / CS.

Este plano, concebido num formato acessível e simplificado, pretende, de modo estruturado, ser um primeiro esboço do Plano Local de Saúde do ACES Pinhal Interior Norte, cujas preocupações e orientação estratégica assentam primordialmente numa realidade territorial supraconcelhia.

Mas embora cada concelho tenha características comuns a todo este território, contudo verificamos que há realidades distintas, carecendo de abordagens específicas, quer do ponto de vista do diagnóstico, quer na perspetiva de intervenção e implementação. É nosso entendimento que, por questões metodológicas e pelas particularidades já referidas, o Plano Local de Saúde terá de ter uma componente ou uma aplicação de base concelhia, envolvendo as nossas UF/ CS e os parceiros e stakeholders locais.

E esse com a colaboração de todos será o próximo passo…

Só assim se evitarão eventuais bolsas / territórios com assimetrias e limitações no acesso a cuidados de saúde adequados.

Por último convém referir que, com base nas prioridades elencadas, nos eixos estratégicos definidos, se procurou identificar um conjunto de indicadores, embora reduzido, mas suficientemente abrangente de forma que, a partir deles se pudesse monitorizar e avaliar o plano, com a alguma garantia de que ali também estaria espelhado o trabalho das UF / CS e de outros intervenientes da Comunidade.

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BIBLIOGRAFIA

DGS. (2015). Plano Nacional de Saúde Revisão e Extensão a 2020. Lisboa: Direção-Geral da Saúde: Plano Nacional de Saúde.

DGS. (2017). Manual Orietador dos Planos Locais de Saúde. Lisboa: Direção-Geral da Saúde - Plano Nacional de Saúde.

Referências

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