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10361/19 1 ECOMP.1. Conselho da União Europeia. Bruxelas, 27 de junho de 2019 (OR. en) 10361/19 PV CONS 33 ECOFIN 641

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10361/19 1 ECOMP.1

PT

Conselho da União Europeia Bruxelas, 27 de junho de 2019 (OR. en) 10361/19 PV CONS 33 ECOFIN 641 PROJETO DE ATA

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA (Assuntos Económicos e Financeiros)

(2)

10361/19 2

ECOMP.1

PT

ÍNDICE

Página

1. Adoção da ordem do dia ... 3 2. Aprovação dos pontos "A"

a) Lista de pontos não legislativos ... 3 b) Lista de pontos legislativos ... 3

Deliberações legislativas

3. União Bancária ... 6 4. Diretiva do Conselho que aplica uma cooperação reforçada no domínio do imposto sobre as

transações financeiras ... 6

Atividades não legislativas

5. Seguimento da reunião do G20 de Fukuoka ... 6 6. Semestre Europeu de 2019 – Nota horizontal sobre os aspetos relacionados com a política

económica e financeira das recomendações específicas por país ... 6 7. Decisão do Conselho sobre a execução do Pacto de Estabilidade e Crescimento ... 6 8. Planeta limpo para todos: Estratégia a longo prazo para uma economia com impacto neutro no

clima – aspetos relacionados com o ECOFIN ... 6 9. Diversos ... 6

Plano de ação para combater os créditos não produtivos na Europa

ANEXO – Declarações a exarar na ata do Conselho ... 7 ***

(3)

10361/19 3

ECOMP.1

PT

1. Adoção da ordem do dia

O Conselho adotou a ordem do dia constante do documento 10122/19.

2. Aprovação dos pontos "A"

a) Lista de pontos não legislativos

9832/19 O Conselho adotou a lista de pontos "A" constante do documento 9832/19, incluindo os documentos COR e REV apresentados para adoção.

b) Lista de pontos legislativos (Deliberação pública nos

termos do artigo 16.º, n.º 8, do Tratado da União Europeia)

9833/19 Assuntos Económicos e Financeiros

1. Diretiva relativa à distribuição transfronteiriça de fundos

Adoção do ato legislativo

aprovado pelo Coreper, 2.ª Parte, em 5.6.2019

9392/19

PE-CONS 53/19 EF

O Conselho aprovou a posição do Parlamento Europeu em primeira leitura e o ato proposto foi adotado, nos termos do artigo 294.º, n.º 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. (Base jurídica: artigo 53.º, n.º 1, do TFUE).

2. Regulamento relativo à distribuição transfronteiriça de

fundos

Adoção do ato legislativo

aprovado pelo Coreper, 2.ª Parte, em 5.6.2019

9394/19

PE-CONS 54/19

+ COR 1 (it)

EF

O Conselho aprovou a posição do Parlamento Europeu em primeira leitura e o ato proposto foi adotado, nos termos do artigo 294.º, n.º 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. (Base jurídica: artigo 114.º do TFUE).

3. Regulamento relativo a um Produto Individual de Reforma

Pan-Europeu (PEPP)

Adoção do ato legislativo

aprovado pelo Coreper, 2.ª Parte, em 5.6.2019

9315/19 + ADD 1 PE-CONS 24/19 EF

O Conselho aprovou a posição do Parlamento Europeu em primeira leitura e o ato proposto foi adotado, com o voto contra dos Países Baixos, nos termos do artigo 294.º, n.º 4, do

Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. (Base jurídica: artigo 114.º do TFUE). As declarações referentes a este ponto constam do anexo.

(4)

10361/19 4

ECOMP.1

PT

Assuntos Gerais

4. Adaptação do procedimento de regulamentação com controlo

– Omnibus: geral

Adoção do ato legislativo

aprovado pelo Coreper, 2.ª Parte, em 5.6.2019

9424/1/19 REV 1 9424/19 ADD 1 + ADD 3

PE-CONS 65/19 INST

O Conselho aprovou a posição do Parlamento Europeu em primeira leitura e o ato proposto foi adotado, nos termos do artigo 294.º, n.º 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. (Base jurídica: artigo 33.º, artigo 43.º, n.º 2, artigo 53.º, n.º 1, artigo 62.º,

artigo 64.º, n.º 2, artigo 91.º, artigo 100.º, n.º 2, artigo 114.º, artigo 153.º, n.º 2, alínea b), artigo 168.º, n.º 4, alíneas a) e b), artigo 172.º, artigo 192.º, n.º 1, artigo 207.º, artigo 214.º, n.º 3, e artigo 338.º, n.º 1, do TFUE). As declarações referentes a este ponto constam do anexo.

Justiça e Assuntos Internos

5. Regulamento relativo à criação de uma rede europeia de

agentes de ligação da imigração (reformulação)

Adoção do ato legislativo

aprovado pelo Coreper, 2.ª Parte, em 5.6.2019

9421/19 + ADD 1 PE-CONS 50/19 JAI

O Conselho aprovou a posição do Parlamento Europeu em primeira leitura e o ato proposto foi adotado, nos termos do artigo 294.º, n.º 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. Em conformidade com os Protocolos pertinentes anexos aos Tratados, a Dinamarca e o Reino Unido não participaram na votação. (Base jurídica: artigo 74.º e artigo 79.º, n.º 2, do TFUE). As declarações referentes a este ponto constam do anexo.

6. Diretiva relativa ao acesso das autoridades de aplicação da lei

às informações financeiras

Adoção do ato legislativo

aprovado pelo Coreper, 2.ª Parte, em 5.6.2019

9313/1/19 REV 1 9313/19 ADD 1 REV 2 + ADD 2 + ADD 3 PE-CONS 64/19 ENFOPOL O Conselho aprovou a posição do Parlamento Europeu em primeira leitura e o ato proposto foi adotado, com a abstenção da Alemanha, nos termos do artigo 294.º, n.º 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. Em conformidade com os Protocolos pertinentes

anexos aos Tratados, a Dinamarca não participou na votação. (Base jurídica: artigo 87.º, n.º 2, do TFUE). As declarações referentes a este ponto constam do anexo.

(5)

10361/19 5

ECOMP.1

PT

Mercado Interno e Indústria

7. Regulamento relativo às relações entre as plataformas e as

empresas

Adoção do ato legislativo

aprovado pelo Coreper, 1.ª Parte, em 5.6.2019

9430/19

+ ADD 1 REV 1 PE-CONS 56/19 MI

O Conselho aprovou a posição do Parlamento Europeu em primeira leitura e o ato proposto foi adotado, nos termos do artigo 294.º, n.º 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. (Base jurídica: artigo 114.º do TFUE). As declarações referentes a este ponto constam do anexo.

8. Regulamento relativo à fiscalização do mercado e à

conformidade

Adoção do ato legislativo

aprovado pelo Coreper, 1.ª Parte, em 5.6.2019

9429/1/19 REV 1 9429/19 ADD 1 PE-CONS 45/19 ENT

O Conselho aprovou a posição do Parlamento Europeu em primeira leitura e o ato proposto foi adotado, com o voto contra da Eslováquia e do Reino Unido e a abstenção da Bulgária e do Luxemburgo, nos termos do artigo 294.º, n.º 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. (Base jurídica: artigos 33.º, 114.º e 207.º do TFUE). As declarações referentes a este ponto constam do anexo.

9. Regulamento relativo aos precursores de explosivos

Adoção do ato legislativo

aprovado pelo Coreper, 1.ª Parte, em 5.6.2019

9397/19 + ADD 1 PE-CONS 46/19 COMPET O Conselho aprovou a posição do Parlamento Europeu em primeira leitura e o ato proposto foi adotado, nos termos do artigo 294.º, n.º 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. (Base jurídica: artigo 114.º do TFUE). As declarações referentes a este ponto constam do anexo.

(6)

10361/19 6

ECOMP.1

PT

Deliberações legislativas

(Deliberação pública nos termos do artigo 16.º, n.º 8, do Tratado da União Europeia)

3. União Bancária

Relatório intercalar

9729/19 + ADD 1 O Conselho tomou nota do relatório intercalar sobre a União Bancária constante do

documento 9729/19 + ADD 1.

4. Diretiva do Conselho que aplica uma cooperação reforçada

no domínio do imposto sobre as transações financeiras

Relatório intercalar

10097/19 + COR 1

O Conselho foi informado do ponto da situação das negociações sobre este dossiê. A delegação alemã fez uma apresentação com base no documento 10097/19 + COR 1.

Atividades não legislativas

5. Seguimento da reunião do G20 de Fukuoka

Informações da Presidência e da Comissão

6. Semestre Europeu de 2019 – Nota horizontal sobre os aspetos

relacionados com a política económica e financeira das recomendações específicas por país

Debate de orientação

9956/19 + COR 1

7. Decisão do Conselho sobre a execução do Pacto de Estabilidade e Crescimento

Adoção

10001/19

8. Planeta limpo para todos: Estratégia a longo prazo para uma economia com impacto neutro no clima – aspetos relacionados com o ECOFIN

Troca de pontos de vista

15011/18 9721/19

9. Diversos

Plano de ação para combater os créditos não produtivos na Europa

Ponto da situação

9730/19

Processo legislativo especial

(7)

10361/19 7

ANEXO ECOMP.1

PT

ANEXO

Declarações sobre os pontos "A" legislativos constantes do documento 9833/19

Ad ponto 3 da lista de pontos "A"

Regulamento relativo a um Produto Individual de Reforma Pan--Europeu (PEPP)

Adoção do ato legislativo

DECLARAÇÃO DA REPÚBLICA CHECA

"A República Checa compreende os objetivos da proposta de regulamento relativo a um Produto Individual de Reforma Pan-Europeu (PEPP), em especial o esforço para criar um mercado eficaz para os produtos do terceiro pilar nos Estados-Membros em que esses produtos não estão

suficientemente desenvolvidos. No entanto, uma vez que a proposta se baseia no atual regulamento setorial da UE para as instituições financeiras, não permite a participação de sistemas nacionais do terceiro pilar não harmonizados. A este respeito, a República Checa considera importante salientar também o potencial impacto negativo do regulamento sobre os atuais regimes nacionais do terceiro pilar. Existe um risco potencial de que possa ser prejudicado o funcionamento dos atuais sistemas nacionais bem estabelecidos de produtos do terceiro pilar com cobertura elevada dos participantes e de que os ativos já acumulados sejam transferidos sem efeitos razoáveis."

DECLARAÇÃO DOS PAÍSES BAIXOS

"Os Países Baixos observam que foram introduzidas algumas alterações importantes na proposta inicial da Comissão Europeia. Os Países Baixos observam que o acordo respeita a prerrogativa dos Estados-Membros em matéria de tributação e que são os próprios Estados-Membros a decidir se as suas instituições de realização de planos de pensões profissionais (IRPPP) estão autorizadas a prestar PEPP. No entanto, continuamos a considerar que este acordo contém demasiados atos delegados e confere demasiada autoridade à EIOPA e à Comissão. Por conseguinte, os Países Baixos votarão contra o regulamento PEPP no Coreper e no Conselho."

Ad ponto 4 da lista

de pontos "A" Adaptação do procedimento de regulamentação com controlo – Omnibus: geral

Adoção do ato legislativo

DECLARAÇÃO COMUM DO PARLAMENTO EUROPEU, DO CONSELHO E DA COMISSÃO

"No ponto 27 do Acordo Interinstitucional sobre Legislar Melhor, as três instituições reconhecem a necessidade de adaptar toda a legislação em vigor ao regime jurídico introduzido pelo Tratado de Lisboa, e, em particular, a necessidade de conferir elevada prioridade à rápida adaptação de todos os atos de base que ainda se referem ao procedimento de regulamentação com controlo. Na sequência da proposta da Comissão para esse efeito, o presente regulamento satisfaz essa necessidade ao prever a adaptação do procedimento de regulamentação com controlo num número significativo de atos incluídos nessa proposta. As três instituições continuarão a trabalhar na adaptação dos restantes atos dessa proposta."

(8)

10361/19 8

ANEXO ECOMP.1

PT

DECLARAÇÃO DA COMISSÃO

"A Comissão toma nota da escolha dos legisladores de prever uma duração limitada para todas as delegações de poderes em que o procedimento de regulamentação com controlo está alinhado pelo presente regulamento, juntamente com uma obrigação de notificação e a renovação tácita das delegações de poderes. Tendo em conta, em especial, o elevado número de relatórios que seriam exigíveis a intervalos regulares e a facilidade com que se podem encontrar informações sobre a utilização das delegações de poderes no registo de atos delegados, a Comissão salienta que tem poder discricionário quanto à forma como cumprirá a obrigação de notificação. Se necessário, a Comissão pode, pois, agrupar num único documento os relatórios que devam ser apresentados em virtude de vários atos de base."

Ad ponto 5 da lista

de pontos "A" Regulamento relativo à criação de uma rede europeia de agentes de ligação da imigração (reformulação)

Adoção do ato legislativo

DECLARAÇÃO DA ITÁLIA

"Embora apoie o acordo alcançado com o Parlamento Europeu, a Itália gostaria de exprimir a sua preocupação relativamente à aplicação da disposição que permite ao Parlamente Europeu aceder à plataforma eletrónica destinada ao intercâmbio de informações entre os membros da rede ALI. De facto, ainda que não contenha dados pessoais, esta plataforma abrange todo um conjunto de informações (dimensão dos fluxos migratórios, rotas utilizadas, faixas etárias dos migrantes, sexo, menores não acompanhados, modus operandi dos traficantes de seres humanos) que pode ser utilizado não apenas para efeitos de elaboração de relatórios por parte do conselho diretivo mas também para iniciar ou reforçar eventuais atividades relacionadas com a realização de inquéritos e a aplicação da lei por parte dos Estados-Membros. O acesso a tais informações é suscetível de

prejudicar o trabalho da polícia.

É de salientar ainda a possibilidade de serem carregadas para a plataforma informações de caráter estratégico, cuja divulgação seja suscetível de prejudicar as relações internacionais de um

determinado Estado-Membro com os países terceiros em causa.

O acesso previsto para o Parlamento Europeu (sem especificar quem poderá ter acesso) será regulado pelo conselho diretivo da rede ALI. É desejável que a tarefa de definir os limites de conteúdo – ou seja, a que secções da plataforma e, por conseguinte, tipo de informações e dados nela contidos, fica o Parlamento Europeu habilitado a aceder – seja exercida de forma a não

prejudicar as funções executivas e policiais, sem prejuízo das prerrogativas do Parlamento Europeu de ser sempre plenamente informado de todos os destacamentos da ALI e de obter os documentos programáticos aprovados pelo conselho diretivo.

Por conseguinte, a Itália deseja clarificar que esta possibilidade de acesso não deverá constituir um precedente para eventuais futuras tentativas de atribuir ao órgão parlamentar poderes de inspeção e controlo das funções executivas e policiais."

(9)

10361/19 9

ANEXO ECOMP.1

PT

Ad ponto 6 da lista de pontos "A"

Diretiva relativa ao acesso das autoridades de aplicação da lei às informações financeiras

Adoção do ato legislativo

DECLARAÇÃO DA ITÁLIA

"A Itália partilha do objetivo da proposta de diretiva sobre a utilização das informações financeiras não apenas para efeitos de prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do

terrorismo, como também no que diz respeito a outros crimes graves.

Ainda que a versão final do texto, acolhendo algumas das nossas observações, tenha em conta nos considerandos a natureza, as funções e as prerrogativas definidas na legislação nacional nas fases de execução do ato, a Itália reitera as suas dúvidas quanto às obrigações específicas previstas para os Estados-Membros.

A Itália, com efeito, exprimiu durante a negociação a sua preferência por um maior grau de flexibilidade na aplicação das disposições da diretiva."

DECLARAÇÃO DA ALEMANHA

"A Alemanha apoia por princípio o objetivo do projeto de diretiva, que visa melhorar o acesso às informações pelo organismo central da Unidade de Informação Financeira (UIF), bem como pelos organismos de investigação criminal e pelos serviços de segurança, intensificar a cooperação entre os organismos competentes e reforçar as investigações financeiras no seu conjunto. No entanto, a Alemanha tem significativas reservas quanto a disposições avulsas do texto de compromisso, em especial no que diz respeito à definição de "informações de natureza policial" constante do

artigo 2.º, ponto 6, bem como a respeito dos artigos 9.º e 10.º, e do considerando 22 que não faziam parte do mandato do Conselho, aprovado em 21 de novembro de 2018, para as negociações no trílogo. Do ponto de vista da Alemanha, o texto de compromisso apresentado implica uma deterioração significativa relativamente ao mandato do Conselho, e, em parte, também relativamente à proposta da Comissão Europeia.

Para a Alemanha é uma questão de especial importância que não seja permitido contornar o quadro legal da recolha de dados por parte de organismos individuais. Há agora motivos para recear uma tal situação, dado que a definição de "informações de natureza policial" que figura no artigo 2.º, ponto 6, alínea ii), abrange dados e informações que teriam ainda de ser obtidos pelas autoridades requeridas. Contudo, é irrelevante nos termos do texto do projeto de diretiva saber se os próprios organismos requeridos poderiam recolher diretamente esses dados.

O artigo 9.º contém uma disposição de intercâmbio de informações entre as UIF em toda a União que não está em conformidade com a Diretiva Branqueamento de Capitais [Diretiva (UE)

2015/849], em especial com os respetivos artigos 32.º e 53.º. Em parecer escrito sobre a proposta da Comissão Europeia, o Serviço Jurídico do Conselho já se manifestou negativamente a propósito das contradições entre o artigo 9.º e a Diretiva Branqueamento de Capitais (Parecer de 12 de outubro de 2018, 13100/18).

(10)

10361/19 10

ANEXO ECOMP.1

PT

A disposição em apreço constante do artigo 9.º não elimina essas contradições. Estipula requisitos concretos para um intercâmbio de informações através das UIF, que está excluído do domínio de atividade definido pela legislação da União, interferindo assim na liberdade dos Estados-Membros de organizarem as respetivas UIF nacionais em conformidade com os respetivos ordenamentos jurídicos. Além disso, a disposição prevê um requisito concreto para o intercâmbio de informações relacionadas com o terrorismo ou com a criminalidade organizada, sem que o direito da União, por via da Diretiva Branqueamento de Capitais ou do projeto de diretiva em apreço, especifique mais pormenorizadamente esses conceitos, defina a competência das UIF para combater essas infrações penais ou distinga o intercâmbio de informações relativamente a outros instrumentos de intercâmbio de informações policiais e judiciais.

O artigo 10.º prevê o intercâmbio de dados entre as autoridade competentes de diferentes Estados--Membros que sejam designadas pelo respetivo Estado-Membro nos termos do artigo 3.º, n.º 2. O artigo 3.º, n.º 2, concede aos Estados-Membros um amplo poder discricionário quanto a essas autoridades, que, se for caso disso, podem ser determinadas a nível descentralizado e regional, podendo ter funções muito diferentes, e obriga os Estados-Membros a notificarem as autoridades no prazo de quatro meses a contar do prazo para a transposição. Em contrapartida, o artigo 10.º requer que os Estados-Membros já no prazo de transposição prevejam um intercâmbio em toda a União entre autoridades ainda a nomear pelos Estados-Membros. Dessa forma, os Estados-Membros teriam de organizar de modo juridicamente vinculativo um intercâmbio de informações no âmbito sensível das informações financeiras, no qual confiariam decisões essenciais ao exercício de um poder discricionário (futuro) por outros Estados-Membros.

Mediante a menção concreta à criação de uma "UIF UE" como exemplo de um "mecanismo de coordenação e apoio" formulado pelo artigo 65.º da Diretiva Branqueamento de Capitais, mas que ainda não foi instituído, o considerando 22 extravasa o mandato.

Além disso, as regras aplicáveis em matéria de proteção de dados específicas do texto de

compromisso não se afiguram coerentes de um ponto de vista sistemático, na medida em que, além da Diretiva (UE) 2016/680, deverá também ser aplicado o Regulamento (UE) 2016/679.

As referidas insuficiências dificultam consideravelmente que os Estados-Membros assegurem uma transposição integral, correta e, em especial, juridicamente segura do disposto na diretiva. Assim sendo, a Alemanha formula reservas e não pode aprovar o atual texto de compromisso do projeto de diretiva."

DECLARAÇÃO DA COMISSÃO

"Em relação ao artigo 9.º desta diretiva, a Comissão lamenta que, contrariamente à sua proposta original, o texto atual não inclua normas sobre prazos concretos e canais de comunicações eletrónicas para o intercâmbio de informações entre as Unidades de Informação Financeira dos vários Estados-Membros. A Comissão lamenta igualmente que o âmbito de aplicação deste artigo tenha sido limitado aos casos de terrorismo e de criminalidade organizada associados ao terrorismo, e não abranja todos os tipos de infrações penais graves, tal como inicialmente proposto. A Comissão continuará a refletir sobre a cooperação entre as várias Unidades de Informação Financeira, nomeadamente no âmbito dos seus relatórios sobre a aplicação desta diretiva e da diretiva antibranqueamento de capitais."

(11)

10361/19 11

ANEXO ECOMP.1

PT

Ad ponto 7 da lista de pontos "A"

Regulamento relativo às relações entre as plataformas e as empresas

Adoção do ato legislativo

DECLARAÇÃO DA ALEMANHA E DA ÁUSTRIA, APOIADA PELA BÉLGICA

"A Alemanha e a Áustria partem do princípio de que, também no futuro, os Estados-Membros continuarão a ter o direito de adotar novos regulamentos em conformidade com o direito da UE, a fim de garantir o pluralismo dos meios de comunicação social. A Alemanha e a Áustria partem igualmente do princípio de que as regras nacionais em matéria de controlo dos abusos de posição dominante e o direito contratual nacional continuam a ser aplicáveis, além do presente regulamento. Entendemos que o artigo 3.º, n.º 3, do regulamento não impede uma análise mais aprofundada das cláusulas contratuais gerais ao abrigo do direito nacional, desde que os domínios em causa não sejam abrangidos pelo regulamento."

DECLARAÇÃO DA COMISSÃO

"A Comissão regista o texto do artigo 1.º, n.º 4, acordado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho.

Neste contexto, recorda que o presente regulamento não obsta a que os Estados-Membros possam proibir ou sancionar atos unilaterais ou práticas comerciais desleais nos termos do seu direito nacional, desde que as disposições pertinentes do direito nacional sejam aplicadas em conformidade com outras disposições do direito da União e sejam compatíveis com as disposições do presente regulamento.

Contudo, o princípio de que o direito nacional deve ser compatível com o presente regulamento só é aplicável na medida em que a questão específica em causa esteja especificamente regulamentada nesse regulamento. A este respeito, a Comissão observa que o presente regulamento não rege todos os aspetos das relações comerciais entre os prestadores de serviços de intermediação em linha e os seus utilizadores empresariais.

Em especial, a Comissão considera que, nos casos em que as disposições do presente regulamento estabelecem um nível específico de transparência, ou obrigações de informação específicas, em relação às questões em apreço, os Estados-Membros não podem estabelecer níveis de transparência ou obrigações de informação diferentes. No entanto, o presente regulamento não prejudica a

aplicação de regras nacionais que proíbam ou sancionem comportamentos unilaterais ou práticas comerciais desleais e que digam respeito a outras matérias não reguladas pelas disposições do presente regulamento."

(12)

10361/19 12

ANEXO ECOMP.1

PT

Ad ponto 8 da lista de pontos "A"

Regulamento relativo à fiscalização do mercado e à conformidade

Adoção do ato legislativo

DECLARAÇÃO CONJUNTA DA BULGÁRIA, DO LUXEMBURGO, DA ESLOVÁQUIA E DO REINO UNIDO

"A Bulgária, o Luxemburgo, a Eslováquia e o Reino Unido apoiam os objetivos globais da proposta sobre conformidade e aplicação de reforçar a fiscalização do mercado, para que os produtos

cumpram a legislação da União e o quadro acompanhe a economia moderna com tecnologias em rápida evolução.

No entanto, consideramos que o impacto do artigo 4.º (Atribuições dos operadores económicos no que respeita aos produtos sujeitos a determinada legislação de harmonização da União) não foi adequadamente avaliado, que ele não se baseia suficientemente nos riscos e que sobrecarrega indevidamente as pequenas e médias empresas.

Embora nós, signatários, concordemos com os princípios da proposta e estejamos empenhados na concretização de um sistema robusto de fiscalização conjunta do mercado para proteger os

consumidores e assegurar condições equitativas para as empresas, não nos é possível apoiar plenamente a proposta, uma vez que os riscos significativos que decorrem do artigo 4.º não foram adequadamente avaliados."

DECLARAÇÃO DA COMISSÃO

"A Comissão toma nota de que o texto acordado substitui a tripla base jurídica da proposta da Comissão (artigo 114.º do TFUE – mercado interno, artigo 33.º do TFUE – cooperação aduaneira, artigo 207.º do TFUE – política comercial comum), por uma dupla base jurídica, suprimindo a base jurídica da política comercial comum. A Comissão continua a considerar que a tripla base jurídica se justifica plenamente em relação às disposições que regulam as condições de acesso ao mercado da UE de produtos originários de países terceiros. Além disso, a base jurídica da política comercial comum é consentânea com a base jurídica do Regulamento (CE) n.º 765/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 9 de julho de 2008, que estabelece os requisitos de acreditação e fiscalização do mercado relativos à comercialização de produtos, e que revoga o

Regulamento (CEE) n.º 339/93. A Comissão lamenta a supressão do artigo 207.º do TFUE como base jurídica do regulamento."

DECLARAÇÃO DA COMISSÃO

"A fim de reforçar os controlos aduaneiros dos produtos, o regulamento confere à Comissão o poder de adotar atos de execução que estabeleçam índices de referência e técnicas de controlo com base numa análise de risco comum a nível da União. A Comissão tenciona utilizar esse poder que lhe é conferido."

(13)

10361/19 13

ANEXO ECOMP.1

PT

Ad ponto 9 da lista de pontos "A"

Regulamento relativo aos precursores de explosivos

Adoção do ato legislativo

DECLARAÇÃO DA COMISSÃO

"A Comissão lamenta profundamente que o acordo entre os colegisladores não preveja a possibilidade de restringir substâncias adicionais por meio de atos delegados, privando assim a União do procedimento adequado para responder rapidamente à evolução da utilização indevida de substâncias como precursores de explosivos.

A Comissão lamenta igualmente que o acordo entre os colegisladores não tenha deixado suficientemente claro que o atual regulamento não afeta o artigo 14.º da Diretiva Comércio Eletrónico."

Referências

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