• Nenhum resultado encontrado

XI Legislatura Número: 02 II Sessão Legislativa (2016/2017) Terça-feira, 11 de outubro de 2016

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "XI Legislatura Número: 02 II Sessão Legislativa (2016/2017) Terça-feira, 11 de outubro de 2016"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

Sumário

Projetos de Resolução:

— “Recomenda ao Governo Regional que proceda a um inquérito independente que apure o que se passou no decorrer dos incêndios que atingiram a Região Autónoma da Madeira” (PS);

— “Programa Extraordinário de Recuperação e Reconstrução – Orçamento Retificativo para 2016” (PCP); — “Construção de tanques de armazenamento de águas pluviais em zonas de risco de incêndios” (PTP).

Requerimento ao Governo Regional:

— Do Deputado Rui Barreto (CDS/PP), remetido ao Sr. Secretário Regional das Finanças e da Administração Pública, sobre os limites de velocidade na Via Expresso e na Vialitoral, datado de 11 de outubro de 2016.

Resposta a Requerimento ao Governo Regional:

— Da Secretária Regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus, em resposta ao requerimento com a Ref.ª com a Ref.ª 0289/16-GPPCP/XI-1.ª, do Deputado Edgar Silva (PCP), datado de 11 de outubro de 2016.

XI Legislatura

Número: 02

II Sessão Legislativa (2016/2017)

Terça-feira, 11 de outubro de 2016

Diário

II Série

(2)

XI Legislatura, II Sessão Legislativa (2016/2017) Terça-feira, 11 de outubro de 2016

Projeto de Resolução

“Recomenda ao Governo Regional que proceda a um inquérito independente que apure o que se passou no decorrer dos incêndios que atingiram a Região Autónoma da Madeira”

Os recentes incêndios que assolaram a Região Autónoma da Madeira atingiram centenas de edifícios – mais de cento e cinquenta edifícios ficaram totalmente destruídos, os restantes foram parcialmente danificados –, desalojaram centenas de famílias e causaram até vítimas mortais.

Importa apurar de forma clara e imparcial o que de mal realmente aconteceu para que o desfecho tenha sido o que todos sabemos, uma autêntica catástrofe.

O aterrador grau de destruição não pode, por uma questão de responsabilidade política, ser atribuído apenas às condições climatéricas adversas, é necessário questionar e compreender os seguintes pontos:

1. Como é que se passa de um incêndio dito controlado para um incêndio completamente descontrolado? 2. Foram acionados os meios necessários na altura certa? Os meios existentes na RAM são os suficientes?

3. O pedido de ajuda de meios do exterior (Açores e Lisboa) foi efetuado atempadamente e em quantidade suficiente? 4. A intervenção política ao longo deste processo foi a mais prudente em ordem a evitar as perdas de vida e de bens? 5. A utilização de meios aéreos teria contribuído para que o desfecho não tivesse sido o que todos conhecemos? Face ao exposto, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, nos termos do artigo 22.º, n.º 1, alínea d), do Estatuto Político Administrativo e do artigo 8.º, n.º 1, alínea d), do Regimento da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira recomenda ao Governo Regional da Região Autónoma da Madeira que:

Proceda a um inquérito independente com recurso a uma entidade externa no sentido de apurar o que realmente se passou durante os incêndios que se identifiquem, delimitem e apurem as áreas de responsabilização.

Funchal, 18 de agosto de 2016.

O Presidente do Grupo Parlamentar do PS-M, Ass.: Jaime Leandro.-

****** Projeto de Resolução

“Programa Extraordinário de Recuperação e Reconstrução – Orçamento Retificativo para 2016”

Os incêndios que tão duramente fustigaram a Ilha da Madeira na segunda semana de Agosto de 2016, provocaram uma catástrofe de grande dimensão, com três vítimas mortais a lamentar, e de onde decorreram prejuízos e danos materiais avultados.

Só no Concelho do Funchal, o mais afetado pelos fogos ocorridos na segunda semana de Agosto de 2016, com oito das suas 10 freguesias atingidas, e segundo dados provisórios avançados pela própria Edilidade, serão cerca de duas centenas as habitações afetadas, faltando ainda apurar as perdas e danos na Freguesia de São Gonçalo; ainda segundo os mesmos dados provisórios, foram diretamente afetados quase seis centenas de moradores dos quais 381 ficaram desalojados devido à destruição total das suas habitações.

Uma catástrofe desta magnitude exige especial atenção e intervenção por parte do Governo Regional. Tamanho desastre requer um compromisso político capaz de, logo após a ultimação de um rigoroso levantamento dos prejuízos, garantir uma estratégia regional no sentido de se promover uma intervenção resolutiva dos problemas identificados, através da definição e implementação de um “Programa Extraordinário de Recuperação e Reconstrução” das áreas sinistradas, privilegiando a via das abordagens intersectoriais.

Torna-se por isso urgente definir:

- Uma solução habitacional para as famílias carenciadas de apoio público e que foram atingidas pelos recentes incêndios;

- Uma ação emergencial para a limpeza de terrenos, prevenindo e minimizando riscos nas zonas ardidas e, em especial, nas áreas de terras soltas sob manto ardido;

- Uma linha prioritária de ação visando o reordenamento do território;

- Um plano de ordenamento florestal que aponte, imediatamente, para uma estratégia de reflorestação de áreas ardidas na mancha florestal da Região;

- Um programa de combate ao eucalipto e a outras plantas exóticas na floresta da Ilha da Madeira;

- Uma mobilização de meios financeiros de apoio à economia e aos sectores de atividade penalizados pelos incêndios.

Deste modo, na sequência da recente tragédia que afetou este Arquipélago, com especial incidência na Ilha da Madeira, e face à urgência de uma inadiável intervenção pública na Região, a aplicação do “Programa Extraordinário de Recuperação e Reconstrução” requer a mobilização de avultados meios financeiros, alguns deles necessariamente com implicações já no exercício orçamental do corrente ano de 2016.

Assim, em conformidade com a Constituição da República Portuguesa e com o Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, e de acordo com o Regimento, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira delibera requerer ao Governo Regional que:

a) Proceda à definição e elaboração do “Programa Extraordinário de Recuperação e Reconstrução” dos danos

provocados pelos incêndios ocorridos em Agosto de 20i6, na Ilha da Madeira;

b) Garanta todas as fontes e defina as etapas de financiamento necessárias à execução do “Programa Extraordinário

de Recuperação e Reconstrução”. Funchal, 19 de agosto de 2016.

Pel’O Grupo Parlamentar do PCP na ALRAM, Os deputados,

Ass.: Edgar Silva, Sílvia Vasconcelos.-

(3)

Projeto de Resolução

“Construção de tanques de armazenamento de águas pluviais em zonas de risco de incêndios”

Na ilha da Madeira, nas últimas décadas, assistiu-se a um grande crescimento urbano concentrado, sobretudo, na cidade do Funchal. A população empregada no sector primário foi diminuindo em favor de outros sectores de atividade. O trabalho passou a concentrar-se no Funchal o que fez com que houvesse deslocações de um avultado número de pessoas para a capital do distrito.

A elevada procura fez com que a construção de habitações crescesse, ao sabor do acaso, sem que se obedecesse a qualquer planeamento e ordenamento do território.

Abrangendo as freguesias periféricas da cidade, hoje ampliada, de facto, por força desse desenvolvimento: as freguesias de S. Martinho, Monte, Imaculado Coração de Maria, S. Gonçalo, Santo António, e S. Roque.

Contudo, a inexistência de planeamento e ordenamento do território, verifica-se um pouco por toda a ilha da Madeira; são casas soltas, junto a encostas e leitos das ribeiras, no meio de pinheirais ou entre poios de bananeiras, sob trepadeiras de vinhas e pimpinelas, em zonas de difícil acesso tornando-se um risco em situações de emergência e catástrofes naturais. Como sucedeu no 20 de Fevereiro de 2010 e recentemente nos trágicos incêndios de 8 e 9 de agosto, que deflagrou em seis concelhos da Região.

Perante a impossibilidade de “redesenhar” a ilha da Madeira, após a construção desenfreada que se verificou nas últimas décadas, não obstante que as construções futuras devam reger-se a um planeamento e ordenamento do território mais rigoroso, há que apostar na minimização dos riscos e apostar na sua prevenção, recorrendo às forças da própria natureza.

Sendo a ilha da Madeira rica em água e com um regime de precipitação intenso nos meses de inverno, há que aproveitar e armazenar essas águas para os períodos de seca e intenso calor. Até porque uma das grandes queixas das populações, quando se depararam com o fogo junto dos seus terrenos e habitações foi a falta de água. Muito património poderia ter-se salvo se houvesse água para combater as chamas - este foi o lamento de muitos populares.

No âmbito das medidas e ações para defender o território da Região Autónoma da Madeira dos incêndios florestais e urbanos, assume especial relevância a construção de tanques de armazenamento de água pluviais em zonas risco, ou seja, em locais propícios a incêndios, que poderiam servir em simultâneo para agricultura, contando que fosse garantido uma reserva significativa para a eventualidade de ocorrência de incêndios nos meses de Verão.

Sendo que a aposta na agricultura na prevenção de incêndios também é fundamental, podemos constatar que nas zonas altas do Funchal muitas casas foram poupadas às chamas porque os terrenos circundantes estavam cultivados com produtos hortícolas.

Assim, em conformidade com a Constituição da República Portuguesa e com o Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira e de acordo com o Regimento, a Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira delibera que se recomende ao Governo Regional:

1. Proceda à inventariação das zonas de risco de incêndio;

2. Construção de tanques de armazenamento de águas pluviais nas zonas de risco de incêndio. Funchal, 29 de agosto 2016.

O deputado do PTP na ALRAM, Ass.: José Manuel Coelho.-

******

Requerimento ao Governo Regional

Exmo. Senhor

Presidente da Assembleia Legislativa Excelência,

O Grupo Parlamentar do CDS/PP da Madeira nesta Assembleia Legislativa, nos termos dos artigos 22.º n.º 1 alínea f) e 54.º n.º 2 alínea l) do Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira e dos artigos 8.º n.º 1 alínea g) e 14.º n.º 1 alínea m) do Regimento da Assembleia Legislativa, vem dirigir ao Secretário Regional das Finanças e da Administração Pública as questões que se anexam.

Funchal, 07 de outubro de 2016. Com os melhores cumprimentos, O Deputado do CDS/PP Madeira, Ass.: Rui Barreto.-

Exmo. Senhor

Secretário Regional das Finanças e da Administração Pública Os madeirenses foram surpreendidos recentemente, e sem que para o efeito tenham tido acesso a informação pública atempada, com uma alteração profunda aos limites de velocidade para os automobilistas que circulam nas estradas concessionadas à Via Expresso e Via Litoral.

A segurança dos automobilistas e o combate à sinistralidade devem ser preocupações constantes das entidades com responsabilidades na Região, garantindo que isso é feito de forma permanente e em conjugação com informação atualizada, ações de formação e sensibilização.

Esta é uma matéria deveras importante porque os níveis de sinistralidade na Madeira são elevados, o valor da vida nas estradas da Região tem que ser preservado e por isso mesmo as decisões e/ou alterações que venham a ser introduzidas devem ter em consideração os principais destinatários que é a população, de um modo geral, mas em particular os automobilistas.

Nesse sentido, o Grupo Parlamentar do CDS/PP Madeira solicita que sejam fornecidas as seguintes informações: 1. Cópia dos estudos e/ou relatórios das entidades que sustentam as recentes alterações introduzidas aos limites de

(4)

XI Legislatura, II Sessão Legislativa (2016/2017) Terça-feira, 11 de outubro de 2016

2. Cópia do Contrato de Concessão com as alterações à versão originária do referido Contrato, assinado entre a Região Autónoma e a entidade Concessionária em 15/03/2016, as quais produziram efeitos a partir da data da declaração de dispensa de fiscalização prévia do Tribunal de Contas, ou seja, em vigor desde 27/04/2016. Grato pela atenção,

O Deputado do CDS/PP Madeira, Ass.: Rui Barreto.-

******

Resposta a Requerimento ao Governo Regional Secretaria Regional dos Assuntos Parlamentares e Europeus

Gabinete do Secretário Exmo. Senhor

Chefe de Gabinete de Sua Excelência

O Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira

Assunto: Requerimento de Deputado (PCP)

No seguimento do Vosso ofício, com registo n.º S 2377 P.º 7.2.5/P datado de 26/09/2016, onde é solicitado pelo Sr. Deputado do Grupo Parlamentar do PCP – Edgar Freitas Gomes da Silva, “a listagem identificativa dos edifícios e instalações sob a alçada da Administração Pública Regional, ou que façam parte do Património da Região Autónoma da Madeira, em uso ou já desativados…”, vimos por este meio enviar a V. Ex.ª para vosso conhecimento e devidos efeitos, o Relatório da DRESC sobre o estado das coberturas em amianto no parque escolar.

Relatório sobre o estado das coberturas em amianto no parque escolar

Atendendo ao solicitado pelo Sindicato dos Professores da Madeira, interessa que se enquadre todo o trabalho e esforço desenvolvido pela RAM na retirada das coberturas contendo amianto.

Assim e desde 2002 que a RAM vem a desenvolver um trabalho sistemático na elaboração de procedimentos para a retirada e substituição de coberturas contendo amianto, tendo sido retirados de edifícios públicos e escolas uma área

próxima dos 30.000 m2. A parte das escolas interessa referir que no geral representa 95% da área intervencionada. Se

considerarmos apenas as intervenções em escolas e recintos desportivos a verba despendida pela RAM nos procedimentos de substituição de coberturas contendo amianto foi de sensivelmente 3.500.000 €. As operações de retirada e substituição apresentam-se complexas e têm que respeitar uma série de requisitos legais, tais como o empreiteiro ser obrigado a ter pessoal habilitado e com formação, além de equipamentos e fatos específicos tem que ser utilizado um contentor de descompressão. O plano de trabalhos tem que ser comunicado à IRT (Inspeção Regional do Trabalho). A entidade regional emite uma autorização específica para cada uma das empreitadas (c/ local, dias previstos, área a delimitar, etc.). Durante os trabalhos é obrigatória a delimitação da área, criando-se uma área de segurança e onde é feita a recolha e monitorização das fibras presentes no ar. Após a conclusão dos trabalhos, as placas devidamente acondicionadas são enviadas por via marítima para entidades certificadas para receber material contendo amianto.

As intervenções que ainda não ocorreram e que estão previstas para lançar muito brevemente são apresentadas de

seguida, perfazendo um total de 7.268 m2, sendo que as intervenções mais significativas estão relacionadas com a Escola

(5)

Com os melhores cumprimentos, O Chefe de Gabinete,

Ass.: Alfredo Fernandes.-

Referências

Documentos relacionados

Formação de grupos de estudos formados por Formação de grupos de estudos formados por representantes das categorias profissionais para representantes das categorias

A Figura 8 mostra curvas de potencial de circuito aberto (a) e de polarização potenciodinâmica (b) obtidas em ambiente biológico simulado AFNOR S90-701 a 37 ºC para um fio de

4.2 Fica retificado o Edital PROEX 14/2015, item 1.1, no que tange a linha temática da proposta “Programa de Preservação do Patrimônio Cultural_Foz do Iguaçu/PR, Brasil

Apesar do negacionismo do governo e dos entraves à pesquisa no país, 63 cientistas da UFRJ entram na lista dos mais influentes

▪ Maior e melhor regulação e supervisão ética antes, durante e após conclusão;. ▪ Divulgação e acompanhamento da investigação em

Nota: (1) Corresponde aos municípios de Amélia Rodrigues, Conceição da Feira, Conceição do Jacuípe, Feira de Santana, São Gonçalo dos Campos e Tanquinho; (2) Incluem aqueles

12.1- A Contratante se obriga a proporcionar à Contratada todas as condições necessárias ao pleno cumprimento das obrigações.. 12.2- Fiscalizar e acompanhar o FORNECIMENTO DOS

Nautex não deve ser usado caso você tenha alergia a ondansetrona ou a qualquer outro componente do medicamento (vide Composição).. Este medicamento não deve ser