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CAPÍTULO. Competência Tributária. Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar IMUNIDADE TRIBUTÁRIA Imunidade Geral

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CAPÍTULO

Competência Tributária

“Limitações Constitucionais

ao Poder de Tributar”

IMUNIDADE TRIBUTÁRIA

Imunidade Geral

(4)

IMUNIDADE GERAL

CF art. 150, VI

(5)

CF

“art. 150. Sem prejuízo de outras

garantias asseguradas ao contribuinte, é

vedado à União, aos Estados, ao Distrito

Federal e aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:

a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos

outros;

(6)

(continua)

c)

patrimônio,

renda

ou

serviços

dos

partidos

políticos,

inclusive

suas

fundações, das entidades sindicais dos

trabalhadores,

das

instituições

de

educação e de assistência social, sem fins

lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

d) livros, jornais, periódicos e o papel

destinado a sua impressão.

(7)

CF

“art. 150. § 2º - A vedação do inciso VI,

"a",

é

extensiva

às

autarquias

e

às

fundações

instituídas

e

mantidas

pelo

Poder

Público,

no

que

se

refere

ao

patrimônio,

à

renda

e

aos

serviços,

vinculados a suas finalidades essenciais

ou às delas decorrentes.

(8)

CF

“art. 150.§ 3º - As vedações do inciso VI,

"a", e do parágrafo anterior não se aplicam

ao patrimônio, à renda e aos serviços,

relacionados com exploração de atividades

econômicas

regidas

pelas

normas

aplicáveis a empreendimentos privados, ou

em

que

haja

contraprestação

ou

pagamento

de

preços

ou

tarifas

pelo

usuário,

(continua)

(9)

(continua)

nem

exonera

o

promitente

comprador da obrigação de pagar imposto

relativamente ao bem imóvel.”

(10)

CF

“art. 150.§ 4º - As vedações expressas

no

inciso

VI,

alíneas

"b"

e

"c",

compreendem somente o patrimônio, a

renda e os serviços, relacionados com as

finalidades essenciais das entidades nelas

mencionadas.”

(11)

Classificação quanto ao grau de abrangência :

a) Gerais: Dirigidas a todos os entes tributantes e abrangendo gama variada de tributos. Ex. art. 150, VI C.F. ( dirigida a diversos impostos) b) Específicas: direcionada a um tributo

específico de competência de um determinado ente tributante. Ex. IPI –art. 153§3,III C.F.

(12)

IMUNIDADE GERAL

a) Recíproca

b) Dos Templos

c) Dos Partidos Políticos (e suas fundações), Entidades Sindicais dos Trabalhadores e Instituições de Educação e de Assistência Social sem fins lucrativos

d) Dos livros, jornais, periódicos e papel destinado a sua impressão

(13)
(14)

CF

“art. 150. Sem prejuízo de outras

garantias asseguradas ao contribuinte, é

vedado à União, aos Estados, ao Distrito

Federal e aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:

a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos

outros;

(15)

CLÁUSULA PÉTREA (STF)

“(...)repulsa à submissão fiscal de uma

entidade

federada

a

outra,

qualquer

tentativa, que, concretizada, possa, em

última

análise,

inviabilizar

o

próprio

funcionamento da Federação.” (STF, 2ª

Turma,

RE

363412

AgR/BA,

data

de

(16)

CLÁUSULA PÉTREA (STF)

“A EC 3, de 17-3-1993, que, no art. 2º,

autorizou a União a instituir o IPMF, incidiu

em

vício

de

inconstitucionalidade,

ao

dispor, no

§ 2º desse dispositivo, que,

quanto a tal tributo, não se aplica

„o art.

150, III, b, e VI, da Constituição, porque,

desse modo, violou os seguintes princípios

e normas imutáveis (continua)

(17)

CLÁUSULA PÉTREA (STF)

(continua) (somente eles, não outros): (...).

O

princípio

da

imunidade

tributária

recíproca (que veda à União, aos Estados,

ao Distrito Federal e aos Municípios a

instituição de impostos sobre o patrimônio,

rendas ou serviços uns "dos outros) e que

é garantia da Federação (art. 60,

§ 4º, I,e art.

150, VI, a, da CF)." (

ADI 939

,

(18)

CLÁUSULA PÉTREA (STF)

“(...) A imunidade tributária recíproca é uma

decorrência pronta e imediata do postulado da

isonomia

dos

entes

constitucionais,

sustentado pela estrutura federativa do Estado

brasileiro e pela autonomia dos Municípios."

(

AI 174.808-AgR

, Rel. Min. Maurício Corrêa,

julgamento em 11-3-1996, Segunda Turma, DJ

de 1º-7-1996.)

(19)

OBJETO 01 - IMPOSTOS

No CTN, a expressão “Impostos sobre patrimônio, renda ou serviços, compreende: IR, ITR, IGF,IPVA, ITDC, IPTU, ITBI,e ISS. No entanto, a expressão “Impostos sobre patrimônio, renda ou serviços” é interpretada pelo STF além do rol constante do CTN (art.19 a 73), para abranger também outros que venham a atingir o patrimônio em sentido “amplo”:

(20)

OBJETO 1 (STF)

“III. A concepção formal das imunidades cedeu lugar, no c. STF, à exegese material, introduzindo o IOF no campo das imunidades genéricas. IV. Apelação e remessa oficial improvidas.” AMS 4539 MG 1997.01.00.004539-8

(21)

OBJETO 2 – Somente Impostos (STF)

“2. Imunidade recíproca. Matéria não discutida nas instâncias ordinárias. Inovação da lide. Impossibilidade. Inexigibilidade do tributo em decorrência de imunidade conferida aos entes da federação. Improcedência da pretensão. A imunidade tributária diz respeito aos impostos, não alcançando as contribuições. Agravo regimental não provido.RE- AgR 378.144”

(22)

OBJETO 2 – Somente Impostos (STF)

"A imunidade tributária recíproca – CF, art. 150, VI, a – somente é aplicável a impostos, não alcançando as taxas." (RE 364.202, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em 3-10-2004, Segunda Turma, DJ de 28-10-2004.)

(23)

OBJETO 2 – Somente Impostos (STF)

“A imunidade das entidades de assistência social prevista no art. 150, VI, c, da CF, abrange rendimentos em aplicações financeiras enquanto não houver regulação do disposto no § 4º do art. 150 da CF por Lei Complementar.” (AI 769.613-AgR)

(24)

OBJETO 3- CONCLUSÃO

A Imunidade recíproca não abrange as taxas tampouco as contribuições. Está restrita aos impostos.

(25)

IMUNIDADE RECÍPROCA DA

ADMINISTRAÇÃO DIRETA

“não está vinculada às finalidades

essenciais da entidade imune”

Município que aluga imóvel a particular, continua imune ao IR incidente sobre os rendimentos da locação.

(26)

CF

“art. 150. Sem prejuízo de outras

garantias asseguradas ao contribuinte, é

vedado à União, aos Estados, ao Distrito

Federal e aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:

a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos

outros;

(27)

IMUNIDADE RECÍPROCA É EXTENSÍVEL

ÀS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS

(28)

CF

“art. 150. § 2º - A vedação do inciso VI,

"a",

é

extensiva

às

autarquias

e

às

fundações

instituídas

e

mantidas

pelo

Poder

Público,

no

que

se

refere

ao

patrimônio,

à

renda

e

aos

serviços,

vinculados a suas finalidades essenciais

ou às delas decorrentes.

(29)

“(...) A tributação de imposto de renda, na espécie, encontra óbice na imunidade recíproca extensiva às autarquias, como é o caso da OAB, na forma em que prevê o art. 150, VI, alínea ac/c § 2º, da CF. Ve-se, portanto, que a imunidade somente incidirá a renda estiver vinculada às finalidades essenciais do ente público. E, na espécie, temos que a Impetrante -OAB -não exerce atividade econômica, o que, de fato, lhe impediria de gozar de imunidade.(...) AMS 33532 2000.02.01.025301-0

(30)

IMUNIDADE DAS AUTARQUIAS E

FUNDAÇÕES PÚBLICAS

“vinculada às finalidades essenciais da

entidade imune”

(31)

CF

“art. 150. § 2º - A vedação do inciso VI,

"a",

é

extensiva

às

autarquias

e

às

fundações

instituídas

e

mantidas

pelo

Poder

Público,

no

que

se

refere

ao

patrimônio,

à

renda

e

aos

serviços,

vinculados a suas finalidades essenciais

ou às delas decorrentes.

(32)

NO CASO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL

DAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES

(33)

“Imunidade tributária do patrimônio das instituições de educação, sem fins lucrativos (fundação autárquica mantenedora de universidade federal) (CF, art. 150, VI, c): sua aplicabilidade de modo a preexcluir a incidência do IPTU sobre imóvel de propriedade da entidade imune, ainda quando alugado a terceiro, sempre

que a renda dos aluguéis seja aplicada em suas finalidades institucionais.” RE 217233 RJ

(34)

EMPRESA PÚBLICA

E

SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA

ESTARIAM ABRANGIDAS PELA

(35)

1. Regra geral, podemos afirmar que as empresas públicas e sociedades de economia mista não estão expressamente incluídas no art. 150§2 C.F.

(36)

STF Súmula nº 76

As sociedades de economia mista não estão protegidas pela imunidade fiscal do Art. 31, V, "a", Constituição Federal.

(37)

2. O STF concede imunidade extensível às empresas públicas e às sociedades de economia mista na hipótese de prestação de serviço público exclusivo e obrigatório, levando, portanto, em conta não a forma jurídica, mas a natureza da sua atividade. Vide exemplos:

(38)

Exemplo 01

ECT

(39)

“I. - As empresas públicas prestadoras de serviço público distinguem-se das que exercem atividade econômica. A

ECT - Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é

prestadora de serviço público de prestação obrigatória e exclusiva do Estado, motivo por que está abrangida pela imunidade tributária recíproca: C.F., art. 22, X; C.F., art.

150, VI, a. Precedentes do RE 424.227/SC">STF: RE 424.227/SC, 407.099/RS, 354.897/RS, 356.122/RS e 398.630/SP, (...) II. - A imunidade tributária recíproca

--C.F., art. 150, VI, a -- somente é aplicável a impostos, não alcançando as taxas. III. - R.E. conhecido e improvido.”

(40)

“IPTU. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT. Abrangência. (...) O Plenário do STF declarou a compatibilidade do DL 509/1969 – que dispõe sobre a impenhorabilidade dos bens da ECT e os benefícios fiscais outorgados a essa empresa – com a Constituição do Brasil.” (AI 718.646-AgR)

(41)

Exemplo 02

CAERD

(42)

“(...) reconhecendo à CAERD direito à imunidade recíproca, na expressão da alínea "a" do inciso VI do art.

150 da Constituição da República, c/c o § 2º do reportado artigo, estabelecendo distinção entre sua natureza de

sociedade de economia mista, prestadora de serviço público essencial de saneamento básico, e, portanto obrigatório, da empresa pública criada como instrumento de participação do Estado na economia, passando, assim, a harmonizar-se com o entendimento firmado pela Corte Suprema, na Ação Cautelar n. 1550-2. (...)

(43)

CAERD. “A requerente ressalta que este Supremo Tribunal Federal possui jurisprudência assentada no sentido de que empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviço público estão abrangidas pela imunidade tributária prevista no art. 150, VI, "a", da Constituição” (RE 407.099/RS">RE no 407.099/RS, Relator Carlos Velloso, 2ª T., DJ 6.8.2004).

(44)

“2. É aplicável a imunidade tributária recíproca às autarquias e empresas públicas que prestem inequívoco serviço público, desde que, entre outros requisitos constitucionais e legais não distribuam lucros ou resultados direta ou indiretamente a particulares, ou tenham por objetivo principal conceder acréscimo patrimonial ao poder público (ausência de capacidade contributiva) e não desempenhem atividade econômica, de modo a conferir vantagem não extensível às empresas privadas (livre iniciativa e concorrência). (continua)

(45)

(continua) 3. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto é imune à tributação por impostos (art. 150, VI, a e §§ 2º e 3º da Constituição). A cobrança de tarifas, isoladamente considerada, não altera a conclusão. Agravo regimental conhecido, mas ao qual se nega provimento.” RE 399307 MG

(46)

“A jurisprudência do STF entende que a sociedade de economia mista prestadora de serviço público de água e esgoto é abrangida pela imunidade tributária recíproca, nos termos da alínea a do inciso VI do art. 150 da CF.” (RE 631.309-AgR)

(47)

Exemplo 03

INFRAERO

(48)

“A INFRAERO, que é empresa pública, executa, como atividade-fim, em regime de monopólio, serviços de infra-estrutura aeroportuária

constitucionalmente outorgados à União Federal,

qualificando-se, em razão de sua específica destinação institucional, como entidade delegatária dos serviços públicos a que se refere o art. 21, inciso XII, alínea c, da Lei Fundamental, (continua)

(49)

(continua) o que exclui essa empresa governamental, em matéria de impostos, por efeito da imunidade tributária recíproca (CF, art. 150, VI, a), do poder de tributar dos entes políticos em geral. Consequente inexigibilidade, por parte do Município tributante, do ISS referente às atividades executadas pela INFRAERO na prestação dos serviços públicos de infra-estrutura aeroportuária e daquelas necessárias à realização dessa atividade-fim.” (continua)

(50)

(continua) “A submissão ao regime jurídico das empresas do setor privado, inclusive quanto aos direitos e obrigações tributárias, somente se justifica, como consectário natural do postulado da livre concorrência (CF, art. 170, IV), se e quando as empresas governamentais explorarem atividade econômica em sentido estrito, (continua)

(51)

(continua) não se aplicando, por isso mesmo, a disciplina prevista no art. 173, § 1º, da Constituição, às empresas públicas (caso da INFRAERO), às sociedades de economia mista e às suas subsidiárias que se qualifiquem como delegatárias de serviços públicos" (RE 363.412-AgR, Rel. Min. Celso de Mello, Segunda Turma, Dje 19.9.2008 -grifos nossos).”

(52)

“Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária INFRAERO. Empresa pública. Imunidade recíproca. Art. 150, VI, a, da CF/1988. A Infraero, empresa pública prestadora de serviço público, está abrangida pela imunidade tributária prevista no art. 150, VI, a, da Constituição. Não incide ISS sobre a atividade desempenhada pela Infraero na execução de serviços de infraestrutura aeroportuária, atividade que lhe foi atribuída pela União.” (RE 524.615-AgR)

(53)

Exemplo 04

(54)

“1. A saúde é direito fundamental de todos e dever do Estado (arts. e 196 da Constituição Federal). Dever que é cumprido por meio de ações e serviços que, em face de sua prestação pelo Estado mesmo, se definem como de natureza pública (art. 197 da Lei das leis). 2 . A prestação de ações e serviços de saúde por sociedades de economia mista corresponde à própria atuação do Estado, desde que a empresa estatal não tenha por finalidade a obtenção de lucro. (continua)

(55)

(continua) 3. As sociedades de economia mista prestadoras de ações e serviços de saúde, cujo capital social seja majoritariamente estatal, gozam da imunidade tributária prevista na alínea "a" do inciso VI do art. 150 da Constituição Federal.

3. Recurso extraordinário a que se dá provimento, com repercussão geral.” RE 580264

(56)

“Em conclusão, o Plenário, por maioria, proveu recurso extraordinário para assentar a incidência da imunidade recíproca (CF, art. 150, VI, a) de impostos estaduais à

sociedade de economia mista recorrente, a qual atua na área de prestação de serviços de saúde (...), não constituindo atividade econômica. (...) o Estado, por desapropriação, seria detentor do controle dessa “empresa”, assenhoreando-se da atividade, prestando-a ininterruptamente, e controlando 99,99% das ações (...) a atividade desta corresponda à própria atuação do Estado.” RE 580264

(57)

Exemplo 06

CODESP

(58)

"IPTU. Imóveis que compõem o acervo patrimonial do Porto de Santos, integrantes do domínio da União. Impossibilidade de tributação pela municipalidade, independentemente de encontrarem-se tais bens ocupados pela empresa delegatária dos serviços portuários, em face da imunidade prevista no art. 150, VI, a, da CF." (RE 253.394, Rel. Min. Ilmar Galvão, julgamento em 26-11-2002, Primeira Turma, DJ de 11-4-2003.)

(59)

STF “No ponto, citou uma série de precedentes da Corte no sentido de que a exploração dos portos marítimos, fluviais e lacustres caracteriza-se como serviço público. (...)Disse que, se a participação privada no quadro societário da CODESP fosse relevante, o intuito lucrativo sobrepor-se-ia à exploração portuária como instrumentalidade do Estado, o que não seria o caso dos autos, já que a União deteria 99,97% das ações da empresa. (continua)

(60)

(continua) (...) Aduziu que, por outro lado, os autos não indicariam que a CODESP operaria com intuito primordial de auferir vantagem econômica para simples aumento patrimonial da União. Destacou que, se a CODESP operasse em mercado de livre acesso, o reconhecimento da imunidade violaria os postulados da livre concorrência e da livre iniciativa, mas que isso também não se daria na espécie, haja vista inexistir indicação de que a CODESP tivesse concorrentes em sua área de atuação específica. (continua)

(61)

(continua) (...) Reputou, ainda, importante examinar se a propriedade imóvel em questão seria utilizada diretamente pela entidade imune em sua atividade-fim, ou se seria cedida a entidade privada que se destinaria a explorá-la com intuito lucrativo. Observou que a recorrente seria uma instrumentalidade da União, isto é, entidade derivada, criada com a finalidade de executar um mister que a Constituição atribuiu à União. (...) Assim, reconheceu a imunidade do imóvel pertencente à União, mas afetado à CODESP, utilizado em suas atividades-fim. RE 253472/SP

(62)
(63)

“A imunidade tributária gozada pela Ordem dos Advogados do Brasil é da espécie recíproca (art. 150, VI, a, da Constituição), na medida em que a OAB desempenha atividade própria de Estado (defesa da Constituição, da ordem jurídica do Estado democrático de direito, dos direitos humanos, da justiça social, bem como a seleção e controle disciplinar dos advogados). A imunidade tributária recíproca alcança apenas as finalidades essenciais da entidade protegida. (continua)

(64)

(continua) O reconhecimento da imunidade tributária às operações financeiras não impede a autoridade fiscal de examinar a correção do procedimento adotado pela entidade imune. Constatado desvio de finalidade, a autoridade fiscal tem o poder-dever de constituir o crédito tributário e de tomar as demais medidas legais cabíveis. Natureza plenamente vinculada do lançamento tributário, que não admite excesso de carga.” (RE 259.976-AgR)

(65)

CAIXA DE

(66)

“A Caixa de Assistência dos Advogados, instituída nos termos dos arts. 45, IV, e 62 da Lei 8.906/1994, não desempenha as atividades inerentes à OAB (defesa da Constituição, da ordem jurídica do Estado democrático de direito, dos direitos humanos, da justiça social. Também não lhe compete privativamente promover a representação, a defesa, a seleção e a disciplina dos advogados em toda a República Federativa do Brasil). (continua)

(67)

(continua)Trata-se de entidade destinada a prover benefícios pecuniários e assistenciais a seus associados. Por não se revelar instrumentalidade estatal, a Caixa de Assistência dos Advogados não é protegida pela imunidade tributária recíproca (art. 150, VI, a da Constituição). A circunstância de a Caixa de Assistência integrar a estrutura maior da OAB não implica na extensão da imunidade, dada a dissociação entre as atividades inerentes à atuação da OAB e as atividades providas em benefício individual dos associados.” (RE 233.843)

(68)
(69)

"Natureza jurídica do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE. (...). No mérito, esta Corte já firmou o entendimento (assim, no RE 120.932 e na ADI 175) de que o banco-autor não tem a natureza jurídica de autarquia, mas é, sim, empresa com personalidade jurídica de direito privado. Consequentemente, não goza ele da imunidade tributária prevista no art. 150, VI, a, (...)." (ACO 503)

(70)

IMUNIDADE DAS

SOCIEDADES DE

ECONOMIA MISTA

(71)

"No julgamento do RE 253.472 (Rel. Min. Marco Aurélio, Rel. p/ ac. Min. Joaquim Barbosa, Pleno, julgamento em 25-8-2010), esta Corte reconheceu que a imunidade tributária recíproca aplica-se à sociedades de economia mista que caracterizam-se inequivocamente como instrumentalidades estatais (sociedades de economia mista „anômalas‟). O foco na obtenção de lucro, a transferência do benefício a particular ilegítimo ou a lesão à livre iniciativa e às regras de concorrência podem, em tese, justificar o afastamento da imunidade." (AI 558.682-AgR)

(72)

II e ICMS

Extensão de imunidade

recíproca ao Município

(73)

“A imunidade tributária prevista no art. 150, VI, a da Constituição aplica-se às operações de importação de bens realizadas por Municípios, quando o ente público for o importador do bem (identidade entre o „contribuinte de direito‟ e o „contribuinte de fato‟). Compete ao ente tributante provar que as operações de importação desoneradas estão influindo negativamente no mercado, a ponto de violar o art. 170 da Constituição. Impossibilidade de presumir risco à livre-iniciativa e à concorrência.” (AI 518.405-AgR)

(74)

IMUNIDADE RECÍPROCA

RESTRIÇÕES

(75)

CF

“art. 150.§ 3º - As

vedações do inciso VI,

"a", e do parágrafo anterior

não se aplicam

ao patrimônio, à renda e aos serviços,

relacionados

com exploração de atividades

econômicas

regidas

pelas

normas

aplicáveis a empreendimentos privados, ou

em

que

haja

contraprestação

ou

pagamento

de

preços

ou

tarifas

pelo

usuário,

(continua)

(76)

(continua)

nem

exonera

o

promitente

comprador da obrigação de pagar imposto

relativamente ao bem imóvel.”

(77)

IMUNIDADE RECÍPROCA

RESTRIÇÕES

(78)

Exploração de atividade econômica

pelo Estado:

1- Empresa Pública

(79)

CF

“art. 173. Ressalvados os casos

previstos nesta Constituição, a exploração

direta de atividade econômica pelo Estado

só será permitida quando necessária aos

imperativos da segurança nacional ou a

relevante

interesse

coletivo,

conforme

definidos em lei.”

(80)

Não haverá imunidade tributária na

exploração de atividade econômica

pelo Estado

(81)

CF

“art. 173 § 2º - As empresas públicas e

as sociedades de economia mista não

poderão gozar de privilégios fiscais não

extensivos às do setor privado.”

(82)

“Caso

haja

exploração

de

atividade

econômica

pelo

Estado,

através

de

entidade imune, autarquias e fundações

públicas, o que não é normal, não caberá

aplicação

da

imunidade

tributária

recíproca, nos termos do art. 173

§ 3º CF

(...)”

RE242.827

(83)

“É

aplicável

a

imunidade

tributária

recíproca

às

autarquias

e

empresas

públicas que prestem inequívoco serviço

público, desde que, entre outros requisitos

constitucionais e legais não distribuam

lucros

ou

resultados

direta

ou

indiretamente a particulares, ou tenham por

objetivo principal conceder

(continua)

(84)

(continua)

acréscimo patrimonial ao poder

público

(ausência

de

capacidade

contributiva) e não desempenhem atividade

econômica, de modo a conferir vantagem

não extensível às empresas privadas (livre

iniciativa e concorrência).” (

RE

399.307-AgR

)

(85)

PETROBRÁS

(86)

PETROBRÁS “2. É irrelevante para definição da aplicabilidade da imunidade tributária recíproca a circunstância de a atividade desempenhada estar ou não sujeita a monopólio estatal. O alcance da salvaguarda constitucional pressupõe o exame (i) da caracterização econômica da atividade (lucrativa ou não), (ii) do risco à concorrência e à livre-iniciativa e (iii) de riscos ao pacto federativo pela pressão política ou econômica; (continua)

(87)

PETROBRÁS “3. A imunidade tributária recíproca não se aplica à Petrobrás, pois: 3.1. Trata-se de sociedade de economia mista destinada à exploração econômica em benefício de seus acionistas, pessoas de direito público e privado, e a salvaguarda não se presta a proteger aumento patrimonial dissociado de interesse público primário; (continua)

(88)

(continua) 3.2. A Petrobrás visa a distribuição de lucros, e, portanto, tem capacidade contributiva para participar do apoio econômico aos entes federados; 3.3. A tributação de atividade econômica lucrativa não implica risco ao pacto federativo. Agravo regimental conhecido, mas ao qual se nega provimento. (RE 285.716-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 2-3-2010, Segunda Turma, DJE de 26-3-2010)”

(89)

OAB

(90)

“(...) A tributação de imposto de renda, na espécie, encontra óbice na imunidade recíproca extensiva às autarquias, como é o caso da OAB, na forma em que prevê o art. 150, VI, alínea ac/c § 2º, da CF. Ve-se, portanto, que a imunidade somente incidirá a renda estiver vinculada às finalidades essenciais do ente público. E, na espécie, temos que a Impetrante -OAB -não exerce atividade econômica, o que, de fato, lhe impediria de gozar de imunidade.(...) AMS 33532 2000.02.01.025301-0

(91)

IMUNIDADE RECÍPROCA

RESTRIÇÕES

(92)

“(...) Exceção à regra citada no art. 150.§ 3º: “1. A atividade exercida pelo INCRA, autarquia federal, não se enquadra entre aquelas sujeitas ao regime tributário próprio das empresas privadas, considerando que a eventual exploração de unidade agroindustrial, desapropriada, em área de conflito social, está no âmbito de sua destinação social em setor relevante para a vida nacional. (continua)

(93)

(continua)

2. A imunidade tributária só

deixa de operar quando a natureza jurídica

da entidade estatal é de exploração de

atividade

econômica.3.

Recurso

extraordinário

conhecido

e

provido.

(94)

"Tributário.

Imunidade

recíproca.

(...)

Extensão. Empresa pública prestadora de

serviço público. Precedentes da Suprema

Corte. Já assentou a Suprema Corte que a

norma do art. 150, VI, a, da CF alcança as

empresas públicas prestadoras de serviço

público,

como

é

o

caso

da

autora,

(95)

(continua)

que não se confunde com as

empresas públicas que exercem atividade

econômica em sentido estrito. Com isso,

impõe-se o reconhecimento da imunidade

tributária prevista no art. 150, VI, a, da CF."

(

ACO

959

,

Rel.

Min.

Menezes

Direito,

julgamento em 17-3-2008, Plenário, DJE de

16-5-2008.)

(96)

IMUNIDADE RECÍPROCA

RESTRIÇÕES

(97)

"Incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN sobre serviços de registros públicos, cartorários e notariais. Constitucionalidade. Ação direta de inconstitucionalidade ajuizada contra os itens 21 e 21.1 da Lista Anexa à LC 116/2003, que permitem a tributação dos serviços de registros públicos, cartorários e notariais pelo ISSQN. (...) (continua)

(98)

(Continua) As pessoas que exercem atividade notarial não são imunes à tributação, porquanto a circunstância de desenvolverem os respectivos serviços com intuito lucrativo invoca a exceção prevista no art. 150, § 3º da Constituição. (...) Não há diferenciação que justifique a tributação dos serviços públicos concedidos e a não tributação das atividades delegadas." (ADI 3.089, Rel. p/ o ac. Min. Joaquim Barbosa)

(99)

A COBRANÇA DE TARIFAS

(sociedade de economia mista)

(100)

CAERD “(...) 3. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto é imune à tributação por impostos (art. 150,

VI, a e §§ 2º e 3º da Constituição). A cobrança de tarifas, isoladamente considerada, não altera a conclusão. Agravo regimental conhecido, mas ao qual se nega provimento‟ (RE 399307 AgR, Relator (a): Min. JOAQUIM BARBOSA, Segunda Turma, julgado em 16/03/2010, DJe-076 DIVULG 29-04-2010 PUBLIC 30-04-2010 EMENT VOL-02399-07 PP-01492)" (fls. 176-177 -grifos nossos).

(101)

IMUNIDADE RECÍPROCA

CLASSIFICAÇÃO

(102)

IMUNIDADE RECÍPROCA É SUBJETIVA

A imunidade recíproca trata de uma

imunidade

subjetiva:

têm

como

parâmetro uma pessoa destinatária da

proteção e não um bem.

(103)

STF Súmula nº 583

Promitente-comprador de imóvel residencial transcrito em nome de autarquia é contribuinte do imposto predial territorial urbano.

STF Súmula nº 75

Sendo vendedora uma autarquia, a sua imunidade fiscal não compreende o imposto de transmissão "inter vivos", que é encargo do comprador.

(104)
(105)

CF

“art. 150. Sem prejuízo de outras

garantias asseguradas ao contribuinte, é

vedado à União, aos Estados, ao Distrito

Federal e aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:

(...)

(106)

Da classificação quanto aos critérios de

concessão:

A imunidade dos templos trata de uma

imunidade

subjetiva:

têm

como

parâmetro uma pessoa destinatária da

proteção

(107)

IMUNIDADE DOS TEMPLOS

Restrita a impostos

(108)

“Contribuição sindical. A contribuição é

espécie tributária distinta, que não se

confunde com o imposto. É o caso da

contribuição

sindical,

instituída

no

interesse

de

categoria

profissional

(...)assim não abrangida pela imunidade

do art. 19, III, CF/1967, ou art. 150, VI,

CF/1988.” (

RE 129.930

)

(109)

IMUNIDADE DOS TEMPLOS

“vinculada às finalidades essenciais da

entidade imune”

(110)

CF

“art. 150.§ 4º - As vedações expressas

no

inciso

VI,

alíneas

"b"

e

"c",

compreendem somente o patrimônio, a

renda e os serviços,

relacionados com as

finalidades essenciais das entidades nelas

mencionadas

.”

(111)

NO CASO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL DO

TEMPLO A PARTICULARES

(112)

“(...)3. Instituição religiosa. IPTU sobre

imóveis de sua propriedade que se

encontram

alugados.4.

A

imunidade

prevista no art.

150

,

VI

,

b

,

CF

, deve

abranger

não

somente

os

prédios

destinados ao culto, mas, também, o

patrimônio,

a

renda

e

os

serviços

"relacionados com (continua)

(113)

(continua) as finalidades essenciais das

entidades nelas mencionadas

". 5. O

§ 4º

do dispositivo constitucional serve de

vetor interpretativo das alíneas

b

e

c

do

inciso

VI

do art.

150

da

Constituição

Federal

. Equiparação entre as hipóteses

das

alíneas

referidas.6.

Recurso

extraordinário provido.”

RE 325822 SP

(114)
(115)

Distinguindo a situação dos cemitérios

que

consubstanciam

extensões

de

entidades

de

cunho

religioso

da

daqueles que são objeto de exploração

comercial por empresas que alugam ou

vendem

jazigos,

asseverou-se

que

apenas

a

primeira

hipótese

estaria

abrangida

pela

aludida

imunidade

tributária. (....)

(RE-578562)

(116)

LOTES VAGOS E PRÉDIOS

COMERCIAIS

(117)

“(...)

Com

esse

entendimento,

o

Tribunal,

por

maioria,

conheceu

de

recurso extraordinário e o proveu para,

assentando

a

imunidade,

reformar

acórdão do Tribunal de Justiça do

Estado de São Paulo que, à exceção dos

templos

em

que

são

realizadas

as

celebrações religiosas

(continua)

(118)

(continua)

e

das

dependências

que

servem

diretamente

a

estes

fins,

entendera legítima a cobrança de IPTU

relativamente

a lotes vagos e prédios

comerciais de entidade religiosa

..

RE

325.822-SP

(119)

IMUNIDADE DOS PARTICOS POLÍTICOS,

SINDICATOS DOS TRABALHADORES E

INSTITUIÇÕES DE EDUCAÇÃO E

ASSISTÊNCIA SOCIAL

(120)

CF

“art. 150. Sem prejuízo de outras

garantias asseguradas ao contribuinte, é

vedado à União, aos Estados, ao Distrito

Federal e aos Municípios:

VI - instituir impostos sobre:

(...)

c)

patrimônio,

renda

ou

serviços

dos

partidos

políticos,

inclusive

suas

fundações, (continua)

(121)

(continua) das entidades sindicais dos

trabalhadores,

das

instituições

de

educação e de assistência social, sem fins

(122)

Função da Lei Complementar

art. 146, II C.F

REGULAR AS LIMITAÇÕES

CONSTITUCIONAIS AO PODER DE

TRIBUTAR

(123)

“Art. 146 C.F. Cabe à lei complementar:

(...) II- regular as limitações constitucionais

(124)

“Conforme precedente no STF (RS 93.770) e na linha da melhor doutrina, o que a Constituição remete à lei ordinária, no tocante à imunidade tributária considerada, é a fixação de normas sobre a constituição e o funcionamento da entidade educacional ou assistencial imune; (continua)

(125)

(continua) não o que diga respeito aos lindes da imunidade, que, quando susceptíveis de disciplina infraconstitucional, ficou reservado à lei complementar” (STF, Tribunal Pleno, ADI-MC 1.802/DF de 13.02. 2004)

(126)

Em sentido contrário, na realidade verificamos situações diversas, onde a imunidade é regulada por leis ordinárias: IR (entidade sem fins lucrativos) “art. 12 Lei 9532/97, ITR-dimensão de pequena gleba rural no art. 2º lei 9393/96, entidades beneficentes de assistência social” art. 55 lei 8.212/91 (alterado pela lei 12.101/09)

(127)

“CTN art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV

do artigo 9º é subordinado à observância dos

seguintes

requisitos

pelas

entidades

nele

referidas:

I – não distribuírem qualquer parcela de seu

patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;

(Redação dada pela Lcp nº 104, de 10.1.2001)

(128)

(continua)

II - aplicarem integralmente, no País, os seus

recursos na manutenção dos seus objetivos

institucionais;

III - manterem escrituração de suas receitas e

despesas em livros revestidos de formalidades

capazes de assegurar sua exatidão.”

(129)

IMUNIDADE

CF 150, VI, c CF

(CF 150 §4° CF)

“vinculada às finalidades essenciais da

entidade imune”

(130)

CF

“art. 150.§ 4º - As vedações expressas

no

inciso

VI,

alíneas

"b"

e

"c",

compreendem somente o patrimônio, a

renda e os serviços, relacionados com as

finalidades essenciais das entidades nelas

mencionadas.”

(131)

IMUNIDADE RESTRITA

A IMPOSTOS

(132)

"Sendo as contribuições para o FINSOCIAL

modalidade de tributo que não se enquadra

na de imposto, segundo o entendimento

desta Corte em face do sistema tributário

da

atual

Constituição,

não

estão

elas

abrangidas

pela

imunidade

tributária

prevista no art. 150, VI, d, dessa Carta

Magna, porquanto tal imunidade só diz

respeito a impostos." (

RE 141.715

)

(133)

NO CASO DE LOCAÇÃO DE IMÓVEL

DAS ENTIDADES MENCIONADAS NO

ART. 150,VI, “c” CF A PARTICULARES

(134)

Súmula 724 do STF

: ainda quando alugado

a terceiros, permanece imune ao IPTU o

imóvel

pertencente

a

qualquer

das

entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da

Constituição,

desde

que

o

valor

dos

aluguéis

seja

aplicado

nas

atividades

essenciais de tais entidades

(135)

"Imunidade tributária do patrimônio das instituições de assistência social (CF, art. 150, VI, c): sua aplicabilidade de modo a preexcluir a incidência do IPTU sobre imóvel de propriedade da entidade imune, ainda quando alugado a terceiro, sempre que a renda dos aluguéis seja aplicada em suas finalidades institucionais" (RE 237.718, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, Tribunal Pleno, DJ 6.9.2001 -grifos nossos). RE 589185

(136)

"Imunidade tributária do patrimônio das instituições de educação, sem fins lucrativos (fundação autárquica mantenedora de universidade federal) (CF, art. 150, VI, c): sua aplicabilidade de modo a preexcluir a incidência do IPTU sobre imóvel de propriedade da entidade imune, ainda quando alugado a terceiro, sempre que a renda dos aluguéis seja aplicada em suas finalidades institucionais." (RE 217.233)

(137)
(138)

"Sindicato. Colônia de férias. Inexistência de imunidade tributária por não ser o patrimônio ligado às finalidades essenciais do sindicato. Recurso extraordinário: descabimento." (RE 245.093-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 14-11-2006, Primeira Turma, DJ de 7-12-2006.)

(139)

ENTIDADES DE EDUCAÇÃO SEM FINS

LUCRATIVOS

(140)

"Imunidade tributária do patrimônio das instituições de educação sem fins lucrativos (CF, art. 150, VI, c): sua aplicabilidade de modo a preexcluir a incidência do IPTU sobre imóvel de propriedade da entidade imune, destinado a estacionamento gratuito de estudantes: precedentes." (RE 308.449, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 27-8-2002, Primeira Turma, DJ de 20-9-2002.)

(141)
(142)

“Ilegitimidade. Eventual renda obtida pela instituição de assistência social mediante cobrança de estacionamento de veículos em área interna da entidade, destinada ao custeio das atividades desta, está abrangida pela imunidade prevista no dispositivo sob destaque. Precedente da Corte: RE 116.188-4. Recurso conhecido e provido. RE 144900 SP”

(143)

“Terrenos baldios sem vinculação às finalidades essenciais da entidade afastam a imunidade prevista no art. 150, VI, c, da CF.” (RE 375.715-ED, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 31-8-2010, Segunda Turma, DJE de 24-9-2010.)

(144)

USO DE IMÓVEL COMO ESCRITÓRIOS

E RESIDÊNCIA DE MEMBROS DA

(145)

“O fato de os imóveis estarem sendo utilizados como escritório e residência de membros da entidade não afasta a imunidade prevista no artigo 150, inciso VI, alínea c, § 4º da Constituição Federal. RE 221395 SP

(146)

USO DE IMÓVEL PARA

ATIVIDADES DE LAZER

(147)

1. A utilização do imóvel para atividade de lazer e recreação não configura desvio de finalidade com relação aos objetivos da Fundação caracterizada como entidade de assistência social. 2. A decisão que afasta o desvio de finalidade para o fim de assegurar a imunidade tributária com base no reconhecimento de que a atividade de recreação e lazer está no alcance dos objetivos da Fundação não agride o art. 150, § 4º, inciso VI, da Constituição Federal. RE 236174

(148)
(149)

O Tribunal a quo seguiu corretamente a orientação desta Suprema Corte, ao assentar que o fato de uma entidade beneficente manter uma livraria em imóvel de sua propriedade não afasta a imunidade tributária prevista no art. 150, VI, c da Constituição, desde que as rendas auferidas sejam destinadas a suas atividades institucionais, o que impede a cobrança do IPTU pelo município. Recurso extraordinário não conhecido. RE 345830

(150)
(151)

A renda obtida pelo SESC na prestação de serviços de diversão pública, mediante a venda de ingressos de cinema ao público em geral, e aproveitada em suas finalidades assistenciais, estando abrangida na imunidade tributária prevista no art. 150, VI, c, da Carta Republica. Precedente da Corte: RE 116.188-4 Agravo regimental improvido.AI 155822-AgR

(152)

ENTIDADE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

IMUNIDADE EXTENSÍVEL

(153)

Esta Corte entende não ofender a imunidade prevista no art. 150, VI, c, a incidência do ICMS sobre a venda de mercadorias produzidas pelas entidades de assistência social, v.g. RE 281.433, 06.11.2001, 1a T, Moreira Alves, DJ 14.12.2001:"ICMS. Entidade de assistência social. Alegação de imunidade.- Esta Corte, quer com relação à Emenda Constitucional n. 1/69 quer com referência à Constituição de 1988 (assim, nos RREE 115.096, 134.573 e 164.162), (continua)

(154)

(continua) tem entendido que a entidade de assistência social não é imune à incidência do ICM ou do ICMS na venda de bens fabricados por ela, porque esse tributo, por repercutir economicamente no consumidor e não no contribuinte de direito, não atinge o patrimônio, nem desfalca as rendas, nem reduz a eficácia dos serviços dessas entidades.Recurso extraordinário não conhecido."RE 452031 MG

(155)

ENTIDADE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

IMUNIDADE EXTENSÍVEL

AO ICMS NA OPERAÇÃO INTERNA

(Embargos de Divergência)

(156)

“ICMS. Imunidade. (...) Aquisição de mercadorias e serviços no mercado interno. Entidade beneficente. A imunidade tributária prevista no art. 150, VI, c, da Constituição, compreende as aquisições de produtos no mercado interno, desde que os bens adquiridos integrem o patrimônio dessas entidades beneficentes.” (AI 535.922-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, julgamento em 30-9-2008, Segunda Turma, DJE de 14-11-2008.)

(157)

“ICMS. Imunidade tributária. Instituição de educação sem fins lucrativos. CF, art. 150, VI, c. Não há invocar, para o fim de ser restringida a aplicação da imunidade, critérios de classificação dos impostos adotados por normas infraconstitucionais, mesmo porque não é adequado distinguir entre bens e patrimônio, dado que este se constitui do conjunto daqueles. O que cumpre perquirir, portanto, é se o bem adquirido, no mercado interno ou externo, integra o patrimônio da entidade abrangida pela imunidade.” (RE 203.755)

(158)

1. É pacífico o entendimento desta Corte de que a imunidade tributária consignada no art.150, inciso VI, alínea c, da Constituição Federal abrange o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente na importação de bens utilizados na prestação de serviços específicos das entidades de assistência social sem fins lucrativos.

(159)

O Plenário do Supremo Tribunal Federal, ao apreciar o RE 210.251 - EDv/SP, fixou entendimento segundo o qual as entidades de assistência social são imunes em relação ao ICMS incidente sobre a comercialização de bens por elas produzidos, nos termos do art. 150, VI, "c" da Constituição. Embargos de divergência conhecidos, mas improvidos. RE-ED-EDv 186175 / SP - SÃO PAULO

(160)

ENTIDADE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

IMUNIDADE EXTENSÍVEL

(161)

"Na tributação das operações de importação, o contribuinte por excelência do tributo é o importador (que tende a ser o adquirente da mercadoria) e não o vendedor. Há confusão entre as figuras do contribuinte de direito e do contribuinte de fato. Assim, não faz sentido argumentar que a imunidade tributária não se aplica à entidade beneficente de assistência social nas operações de importação, (continua)

(162)

(continua) em razão de a regra constitucional não se prestar à proteção de terceiros que arquem com o ônus da tributação." (AI 476.664-AgR, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 6-4-2010, Segunda Turma, DJE de 7-5-2010.)

(163)

ENTIDADE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

IMUNIDADE EXTENSÍVEL

(164)

“1. A imunidade prevista no art. 150, VI, 'c', da Constituição Federal, em favor das instituições de assistência social, abrange o Imposto de Importacão e o Imposto sobre Produtos Industrializados, que incidem sobre bens a serem utilizados na prestação de seus serviços específicos. Precedentes desta Corte.” AC 19917 RS 2000.71.00.019917-9

(165)

ENTIDADE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

ICMS X ENERGIA ELÉTRICA

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