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(1)
(2)

Atualização

Pág. 11

A fonte da questão 50 ficará da seguinte forma:

(Auditor do Tesouro Municipal de Natal/Esaf – Adaptada).

Ainda nessa questão, trocar “Duplicatas descontadas”por“Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa”.

Trocar também“Provisão para ajuste de estoques” por“Perdas estimadas em estoques”. Trocar também“Provisão imposto de renda”por“Imposto de Renda a Pagar”. Pág. 24

A fonte da questão 76 ficará da seguinte forma:(BNDES – Técnico Administrativo/ Fundação Cesgranrio – Adaptada).

Nessa mesma questão trocar “Duplicatas Descontadas” por“Perdas Estimadas em Estoques”.

Pág. 26

A fonte da questão 79 ficará da seguinte forma: (CEDAE – Contador/ CEPERJ – Adaptada).

Ainda nessa mesma questão, trocar “Provisão para Devedores Duvidosos” por “Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa”.

Pág. 39

Na solução da questão 50 trocar “Duplicatas descontadas”por“Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa”.

Trocar também “Provisão para ajuste de estoques” por “Perdas estimadas em estoques”.

(3)

Pág. 52

Na solução da questão 76, trocar“Duplicatas Descontadas” por“Perdas Estimadas em Estoques”.

Trocar“Duplicatas Descontadas”por“Perdas Estimadas em Estoques” Pág. 54

Na solução da questão 79, trocar “Provisão para Devedores Duvidosos” por “Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa”

Pág. 60

Na relação de nomes das questões 14 a 22, trocar “despesa com provisão para devedores duvidosos”por“despesa com perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa”.

Trocar também“despesa com provisão para ajuste ao mercado(valores mobiliários)”

por“despesa com perdas estimadas em estoques”.

Trocar também“despesas não operacionais”por “prejuízo na venda de imobilizado” Ainda pág. 60 – logo após à relação de nomes, acrescentar a seguinte nota:

Nota: As questões de número 18 a 22 devem ser respondidas com base no Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis. Ainda pág. 60 – O enunciado na questão 17 ficará da seguinte forma:

17. O número de despesas administrativas é de: Pág. 61 – As questões 18 e 21 ficarão da seguinte forma:

18. O número de despesas classificadas como “outras despesas” na demonstração do resultado é de:

a) 1 d) 4

b) 2 e) 5

c) 3

21. O número de despesas que, na demonstração do resultado, afetam o resultado antes dos tributos sobre o lucro é de:

a) 16 c) 18 e) 20

b) 17 d) 19

Pág. 63

As questões de 28 a 31 e seu respectivo enunciado ficarão da seguinte forma: Responda às questões de número 28 a 31 com base no Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, considerando a relação de itens abaixo:

– Aluguéis Ativos – Vendas de Produtos – Juros Ativos

(4)

– Receitas de Serviços

– Lucro na Venda de Imobilizado – Descontos Financeiros Obtidos – Variações Monetárias Ativas – Receita de Equivalência Patrimonial

28. O número de receitas classificadas como operacionais brutas é de:

a) 1 c) 3 e) 5

b) 2 d) 4

29. O número de receitas classificadas como financeiras é de:

a) 1 c) 3 e) 5

b) 2 d) 4

30. O número de receitas classificadas como outras receitas é de:

a) 1 c) 3 e) 5

b) 2 d) 4

31. O número de receitas não classificadas como operacionais brutas, financeiras ou outras receitas é de:

a) 1 c) 3 e) 5

b) 2 d) 4

Pág. 64 e 65

O enunciado das questões 32 a 37 ficará da seguinte forma: Enunciado comum às questões de números 32 a 37.

Sejam os seguintes elementos referentes a Demonstração do Resultado de uma empresa comercial que não possui investimentos em outras sociedades e nem operações em descontinuidade:

– DV: Despesas com Vendas – DG: Despesas Gerais

– DA: Despesas Administrativas – DF: Despesas Financeiras – OD: Outras Despesas – OR: Outras Receitas – RF: Receitas Financeiras – RB: Receita Bruta – RL: Receita Líquida

– CMV: Custo das Mercadorias Vendidas – LB: Lucro Bruto

– LAIRCSLL: Lucro Antes do IR e CSLL

– LARDF: Lucro Antes das Despesas e Receitas Financeiras – PEL: Participações Estatutárias sobre o Lucro

– IRCSLL: Despesa com Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido

(5)

Considerando o Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, a Orientação Técnica do Comitê de Pronunciamentos Contábeis OCPC 02 – Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis, complementados pelo art. 187 da Lei no 6.404/76, responda às questões 32 a 37.

32. O valor da RL pode ser obtido mediante a seguinte relação:

a) LB – D d) RB + D

b) RB – D e) RB – CMV

c) LB + D

33. O valor do LB pode ser obtido mediante a seguinte relação: a) LOP + CMV + D d) LOP + CMV

b) RL + CMV + D e) RL + CMV + D + DOP c) RB – D – CMV

34. O valor da RB pode ser obtido mediante a seguinte relação: a) LB + CMV + D d) LOP + CMV

b) RL + CMV + D e) RL + CMV – D c) LB – CMV + D

35. O valor do LARDF pode ser obtido mediante a seguinte relação: a) LB – DV – DG – DA – DF – OD + OR

b) LB – DV – DG – DA – DF – OD + OR + RF c) LB – DV – DG – DA – OD + OR + RF d) LB – DV – DG – DA – OD + OR e) LB – DV – DG – DA

36. O valor do LAIRCSLL pode ser obtido mediante a seguinte relação: a) LB – DV – DG – DA – DF – OD + OR

b) LB – DV – DG – DA – OD + OR + RF – DF c) LB – DV – DG – DA – OD + OR + RF d) LB – DV – DG – DA – OD + OR e) LB – DV – DG – DA

37. O valor do LL pode ser obtido mediante a seguinte relação: a) LARDF – IRCSLL – PEL

b) LB – DV – DG – DA – OD + OR + RF – DF c) LAIRCSLL – IRCSLL

d) LARDF – IRCSLL e) LAIRCSLL – IRCSLL – PEL Pág. 65

Na questão 39, trocar “Provisão p/ devedores duvidosos”por “Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa”

(6)

Pág. 74

O enunciado da questão 63 ficará da seguinte forma:

63. (Senado Federal – Analista Legislativo/ FGV – Adaptada) A Companhia X realizou as seguintes operações no ano de X1:

• Vendas: 726.000; • Custo das Mercadorias Vendidas: 200.000; • Lucro na venda de imóvel: 48.000; • Despesa de aluguel: 13.000; • Despesa financeira: 22.000; • Dividendos pagos: 57.000; • Despesas de salários: 42.000; • Imposto de renda e contribuição social: 80.000; • Devolução de vendas: 50.000; • Despesa de depreciação: 32.000.

Considerando a Orientação Técnica do Comitê de Pronunciamentos Contábeis OCPC 02 – Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis, o Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis – e que a Companhia X não possui operações em descontinuidade, os valores do Resultado Operacional e do Resultado Líquido, em 31/12/X1, foram de: a) 310.000 e 278.000; b) 415.000 e 278.000; c) 417.000 e 385.000; d) 367.000 e 335.000; e) 415.000 e 335.000; Pág. 82

Na solução da questão 15, trocar “despesa com provisão para devedores duvidosos” por“despesa c/ perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa”

Pág. 83

Na solução da questão 17, a primeira frase ficará: “Da relação dada, são DESPESAS ADMINISTRATIVAS:”

Ainda pág. 83 – a solução da questão 18 será DELETADA e SUBSTITUÍDA pela seguinte:

QUESTÃO 18

Toda despesa operacional que não puder se classificada como DE VENDAS (ou COMERCIAIS), FINANCEIRAS, GERAIS, ADMINISTRATIVAS ou DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL, deve ser classificada como “OUTRAS DESPESAS”, também chamadas de “OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS”, inclusive os prejuízos na venda de bens do ativo investimentos, imobilizado ou intangível, os quais, antes das normas do CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) “eram” considerados despesas não operacionais, mas agora são também operacionais,

(7)

visto que pelas novas regras contábeis NÃO HÁ MAIS DESPESAS OU RECEITAS NÃO OPERACIONAIS, pois, em vista das normas internacionais de contabilidade, todas as receitas e despesa fazem parte das operações da empresa, mesmo aquelas que raramente acontecem, como é o caso dos ganhos ou perdas na venda ou baixa de bens do ativo não circulante. Assim, teremos:

OUTRAS DESPESAS

• Despesa com perdas estimadas em estoques • Prejuízo na venda de imobilizado

(Resposta: opção b) Pág. 84

A solução da questão 19 ficará da seguinte forma: QUESTÃO 19

Despesas comerciais = 5 (cinco) Despesas financeiras = 4 (quatro) Despesas administrativas = 5 (cinco) Outras despesas = 2 (duas)

Despesa de equivalência patrimonial 1 (uma) TOTAL = 17 (dezessete)

(Resposta: opção e)

Comentário extra: Conforme já comentado, pelas normas atuais de contabilidade impostas pelo CPC não existem mais as chamadas “despesas (ou receitas) não operacionais”. Desta forma, todas as despesas integrantes da DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) são consideradas operacionais. No entanto, há despesas na DRE que, apesar de operacionais não recebem a denominação “despesas operacionais”, visto que estas se referem apenas as despesas de vendas, financeiras, gerais, administrativas, outras despesas e despesa de equivalência patrimonial. No caso das DEDUÇÕES da receita bruta de vendas (impostos e contribuições sobre vendas, devoluções de vendas, vendas canceladas, descontos incondicionais e abatimentos), apesar de serem também despesas, não recebem a denominação “operacionais”. Da mesma forma, a despesa com o IR e a CSLL, bem como as despesas com participação nos lucros (ex.: participação de empregados nos lucros da empresa), apesar de serem despesas, também não recebem a denominação “operacionais”. Desta forma, a fim de confirmarmos isso tudo, abaixo apresentamos um modelo de DRE de empresas que não possuem operações em descontinuidade com base no item 82 do Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis e no art. 187 da Lei no 6.404/76:

(8)

RECEITA BRUTA (–) Deduções (=) RECEITA LÍQUIDA

(–) Custo das Mercadorias, dos Produtos ou dos Serviços Vendidos (=) Lucro ou Prejuízo Bruto

(–) Despesas com Vendas (–) Despesas Gerais

(–) Despesas Administrativas (–) Outras Despesas Operacionais (+) Outras Receitas Operacionais

(±) Parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método da equivalência patrimonial (receita ou despesa de equivalência patrimonial)

(=) Lucro ou Prejuízo antes das Receitas e Despesas Financeiras (–) Despesas Financeiras

(+) Receitas Financeiras

(=) Lucro ou Prejuízo antes do IR e da CSLL (= Lucro ou Prejuízo Operacional) (–) Despesa com IR e CSLL

(–) Participações estatutárias sobre o lucro (=) Lucro ou Prejuízo Líquido

Assim, da DRE acima podemos tirar as seguintes conclusões:

(1) Tendo em vista que não existem mais as “antigas” despesas e receitas não operacionais, isto é, todas as despesas e receitas são operacionais, o Lucro ou Prejuízo antes do IR e CSLL corresponde ao próprio Lucro ou Prejuízo Operacional).

(2) As DESPESAS OPERACIONAIS são as despesas APÓS o lucro bruto e ANTES

do lucro operacional (ou lucro antes do IR e CSLL), as quais podem ser divididas em 6 (seis) categorias:

• Despesas com Vendas (ou Despesas Comerciais) • Despesas Gerais

• Despesas Administrativas • Outras Despesas Operacionais • Despesa de Equivalência Patrimonial • Despesas Financeiras

(3) A Despesa de Equivalência Patrimonial NÃO se enquadra como de vendas,

geral, administrativa, outra despesa ou financeira. Daí, sua classificação separada. Antes das normas do CPC, tal despesa era considerada outra despesa operacional. Agora continua sendo operacional, mas sua classificação é separada de qualquer outra categoria.

(9)

(4) As receitas operacionais que não sejam a receita de vendas de mercadorias, produtos ou serviços podem ser classificadas em 3 (três) categorias: • Outras Receitas Operacionais

• Receita de Equivalência Patrimonial (antes das normas do CPC era “outra receita operacional”. Agora, com base no item 82 do CPC 26 ou no exemplo 11 do apêndice “C” do CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada, essa receita tem classificação separada) • Receitas Financeiras

Ainda Pág. 84 – As soluções das questões 21 e 22 ficarão da seguinte forma: QUESTÃO 21

As despesas que AFETAM o lucro antes dos tributos sobre o lucro (lucro antes do IR e CSLL) são:

Deduções das Vendas = 3 (três)

Despesas Operacionais = 17 (dezessete) TOTAL = 20

(Resposta: opção e) QUESTÃO 22

Com base no modelo de demonstração do resultado apresentado no comentário extra da questão 19, podemos observar que as despesas que NÃO afetam o resultado operacional (lucro ou prejuízo antes do IR e CSLL) da relação dada são 3 (três) ao todo, a saber:

• IR • CSLL

• Participações de empregados sobre os lucros (Resposta: opção c)

Pág. 87

Acrescentar o seguinte comentário extra à solução da questão 27:

Comentário extra: Com base nas normas atuais de contabilidade determinadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, a expressão “Provisão para Imposto de Renda” para expressar a despesa com esse imposto é inadequada. Neste caso, a expressão correta seria “Despesa com Imposto de Renda”.

Pág. 87 e 88

As soluções das questões 28 a 31 ficarão da seguinte forma: QUESTÃO 28

Receita Operacional Bruta: – Vendas de Produtos – Receitas de Serviços (Resposta: opção b)

(10)

QUESTÃO 29 – Juros Ativos

– Descontos Financeiros Obtidos – Variações Monetárias Ativas (Resposta: opção c)

QUESTÃO 30 – Aluguéis Ativos

– Reversão de Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa – Comissões Ativas

– Lucro na Venda de Imobilizado (Resposta: opção c)

Comentário extra: Antes nas normas do CPC, o lucro na venda de bens do ativo imobilizado era considerado um resultado não operacional. Atualmente, não existem mais as chamadas receitas e despesas “não operacionais”. Assim, o referido lucro é OPERACIONAL.

QUESTÃO 31

Com base no CPC 26, a Parcela dos resultados positivos de empresas investidas reconhecida por meio do método da equivalência patrimonial (receita de equivalência patrimonial) não é classificada como receita bruta, financeira ou outras receitas.

(Resposta: opção a) Pág. 89

Trocar as soluções das questões 32 a 37 pelas seguintes: QUESTÃO 32

Receita Líquida (RL) = Receita Bruta (RB) – Deduções (D) (Resposta: opção b)

Obs.: São DEDUÇÕES da Receita Bruta: – Impostos e Contribuições sobre Vendas – Devoluções de Vendas

– Vendas Canceladas – Abatimentos sobre Vendas

– Descontos Incondicionais (ou Comerciais) Concedidos QUESTÃO 33

Sabemos que LB = RL – CMV e que RL = RB – D. Assim, LB = RB – D – CMV (Resposta: opção c)

QUESTÃO 34

Conforme visto na questão anterior, LB = RB – D – CMV. Assim, RB = LB + CMV + D (Resposta: opção a)

(11)

QUESTÃO 35

Com base no item 82 do CPC 26, temos a seguinte sequência: Lucro Bruto (LB)

(–) Despesas com Vendas (DV) (–) Despesas Gerais (DG)

(–) Despesas Administrativas (DA) (–) Outras Despesas (OD)

(+) Outras Receitas (OR)

(±) Parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método da equivalência patrimonial (receita ou despesa de equivalência patrimonial) – Não há esse item, pois o enunciado informa que a empresa não possui investimentos em outras sociedades

(=) Lucro antes das Receitas e Despesas Financeiras (LARDF) Resumindo: LB – DV – DG – DA – OD + OR = LARDF

(Resposta: opção d) QUESTÃO 36

Com base no item 82 do CPC 26, temos:

Lucro Antes das Receitas e Despesas Financeiras (LARDF) (+) Receita Financeiras (RF)

(–) Despesas Financeiras (DF)

(=) Lucro Antes do IR e CSLL (LAIRCSLL) Resumindo: LAIRCSLL = LARDF + RF – DF

– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – No entanto, conforme visto na questão anterior, LB – DV – DG – DA – OD + OR = LARDF. Assim, podemos também escrever:

LAIRCSLL = LB – DV – DG – DA – OD + OR + RF – DF (Resposta: opção b)

QUESTÃO 37

Com base no item 82 do CPC 26, no art. 187 da Lei no 6.404/76 e lembrando que

o enunciado da questão nos informa que não há operações em descontinuidade na empresa, temos a seguinte sequência:

Lucro Antes do IR e da CSLL (–) Despesa com IR e CSLL

(–) Participações estatutárias sobre o lucro (=) Lucro Líquido

(Resposta: opção e)

CUIDADO – O INÍCIO DA PÁG 90 É A CONTINUAÇÃO DA “ANTIGA” QUESTÃO 37 E DEVE SER DELETADO!

(12)

(itens 136 e 137 da OCPC 02), a qual não está evidenciada no “inadequado” art. 187 da Lei no 6.404/76, visto que ainda classifica as “Outras Despesas” e

as “Outras Receitas” após o lucro operacional, colocação essa que não mais existe diante das novas normas contábeis impostas pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), de forma que não há mais distinção entre “Outras Despesas Operacionais” e “Outras Despesas”, bem como entre “Outras Receitas Operacionais” e “Outras Receitas”, visto que agora SÃO A MESMA COISA (no “inapropriado” art. 187 da Lei no 6.404/76, HÁ DISTINÇÃO entre “Outras

Despesas/Receitas Operacionais” e “Outras Despesas/Receitas”, pois coloca aquelas antes do Lucro Operacional e estas após esse lucro, coisa esta, conforme já comentado, totalmente errada diante da adoção das normas internacionais de contabilidade impostas pelo CPC. Pelas novas regras, o Lucro Operacional passa a ser o PRÓPRIO Lucro Antes do IR e CSLL).

Um outro erro no referido artigo é que o mesmo não divide a Demonstração do Resultado em Operações em Continuidade e Operações Descontinuadas, norma esta que está prevista no item 82 do CPC 26 e no item 137 da OCPC 02. No enunciado da questão, foi informado que a empresa não possui operações em descontinuidade, a fim de facilitar a sua solução, tendo em vista que o estudo dessa divisão exige conhecimentos mais avançados de Contabilidade.

Atualmente, a única utilidade do “inadequado” art. 187 da Lei no 6.404 é que este

nos servirá de base para deixar claro que a Receita Líquida de Vendas é obtida pela diferença entre a Receita Bruta e as DEDUÇÕES e também que, antes de chegarmos ao Lucro Líquido do exercício, devemos excluir as participações sobre o lucro previstas no estatuto da companhia (participações de empregados, participações de administradores etc.), informações essas que não estão evidenciadas nos conteúdos dos Pronunciamentos Técnicos do CPC, mas que DEVEM SER ADOTADAS. Em outras palavras, só devemos IGNORAR os dispositivos da Lei no 6.404/76

naquilo que contraria explicitamente as normas do CPC, pois os dispositivos que não contrariam AINDA ESTÃO VALENDO e devem ser respeitados.

Pág. 91

No final da solução da questão 39, onde está “PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS” ficará da seguinte forma:

• PERDAS ESTIMADAS EM CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA g gera uma despesa que não representa desembolso financeiro no valor de $ 200, de forma que será considerada despesa para o regime de competência, mas não o será para o regime de caixa. Desta forma, na passagem para o regime de caixa, não haverá mais essa despesa, fazendo com que o resultado seja aumentado em $ 200.

(13)

Ainda Pág. 91

Na solução da questão 40 trocar “provisão para devedores duvidosos” por “perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa”.

Pág. 93

Na solução da questão 46, trocar “Prov. p/ IR” por“IR a Pagar”. Pág. 95

Na solução da questão 49, trocar “provisão para devedores duvidosos”por “perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa”.

Pág. 100 e 101

A nova solução da questão 63 ficará da seguinte forma (incluirá também o comentário extra): QUESTÃO 63 Vendas ... 726.000 (–) Devoluções de Vendas ... (50.000) (–) CMV ... (200.000) (=) Lucro Bruto ... 476.000 (–) Despesa de aluguel ... (13.000) (–) Despesas de salários ... (42.000) (–) Despesa de depreciação ... (32.000) (+) Outras Receitas (Lucro na Venda de Imóvel) ... 48.000 (=) Lucro Antes das Receitas e Despesas Financeiras ... 437.000 (–) Despesa financeira ... (22.000) (=) Lucro antes do IR e CSLL (ou Lucro Operacional) ... 415.000 (–) IR e CS ... (80.000) (=) Lucro Líquido ... 335.000 (Resposta: opção e)

Comentário extra: Com a adoção das normas internacionais de contabilidade, não existem mais as receitas e despesas NÃO operacionais. Desta forma, o Resultado Operacional (Lucro ou Prejuízo Operacional) sempre coincidirá com o Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro (Lucro ou Prejuízo Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social). Abaixo, reproduziremos os itens 136 e 137 da OCPC 02 (caixa alta e grifos nossos):

(14)

136. A Medida Provisória no 449/08 acatou mais essa regra existente nas

normas internacionais: a NÃO SEGREGAÇÃO dos resultados em operacionais e não operacionais. Assim, no âmbito do processo de convergência com as normas internacionais (leitura sistemática das normas e orientações, as entidades devem apresentar as “outras receitas/despesas” no grupo operacional e não após a linha do “resultado operacional”.

137. A classificação nessas normas é a divisão dos resultados em resultados das atividades continuadas e resultados das atividades não continuadas. Isso facilita, enormemente, a facilidade de o usuário prospectar com relação ao futuro da entidade. Esse Comitê emitirá em 2009, para validade em 2010, seu Pronunciamento a respeito da matéria, mas por enquanto apenas salienta a não existência, já a partir de 2008, dessa figura das receitas e despesas não operacionais.

Pág. 111

Na relação de nomes no início dessa página, trocar “Despesas não operacionais” por “Outras despesas”. Trocar também “Provisão para devedores duvidosos” por “Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa”.

Pág. 113

Na questão 37, trocar “provisão para imposto de renda” por “imposto de renda a pagar”.

Pág. 115

Na questão 43, trocar “provisão para devedores duvidosos” por “perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa”.

Pág. 120

A questão 53 ficará da seguinte forma:

53. (Técnico de Finanças e Controle/Esaf – Adaptada) A empresa Júpiter S.A. promoveu a contabilização completa de seus atos e fatos administrativos, mas o contador, quando mandou levantar o balancete de verificação, nele não incluiu as seguintes contas e respectivos saldos:

Ações em tesouraria R$ 600,00 Amortização acumulada R$ 160,00 Capital a realizar R$ 800,00 Depreciação acumulada R$ 450,00 Prejuízos acumulados R$ 110,00 FGTS a pagar R$ 222,00 Férias a pagar R$ 111,00

Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa R$ 600,00

Imposto de renda a pagar R$ 500,00

Perdas estimadas em valor não recuperável no imobilizado R$ 300,00

(15)

A inclusão das contas acima e respectivos saldos, já contabilizados, na montagem estrutural das demonstrações contábeis, provocará todas as alterações abaixo, exceto:

a) Os saldos devedores aumentarão em R$ 1.510,00 b) Os saldos credores aumentarão em R$ 2.443,00 c) O ativo não circulante ficará reduzido em R$ 910,00 d) O passivo circulante ficará aumentado em R$ 433,00 e) O ativo circulante ficará reduzido em R$ 700,00 Pág. 121

A questão 55 ficará da seguinte forma:

55. (Fiscal de Tributos Estaduais/Esaf – Adaptada) Os dados colhidos na escrituração da Ville Gagnon S/A informam a existência dos seguintes valores em 31/12/01, data de encerramento do exercício:

Caixa R$ 100,00

Máquinas, sendo 1/3 para revender R$ 630,00

Ações de outras empresas, sendo 1/3 para revender R$ 450,00

Despesa de depreciação de máquinas R$ 110,00

Depreciação acumulada R$ 240,00

Perdas estimadas em estoques R$ 30,00

Fornecedores R$ 850,00

Duplicatas a receber R$ 200,00

Capital social R$ 600,00

Reservas de lucros R$ 100,00

Organizando-se essas contas e seus respectivos saldos na forma de balancete, podemos não ter uma igualdade contábil mas, certamente, teremos:

a) Saldos credores de R$ 1.550,00 b) Saldos devedores de R$ 1.220,00 c) Ativo total com saldo de R$ 1.110,00 d) Passivo exigível com saldo de R$ 940,00 e) Diferença devedora no valor de R$ 330,00

Ainda pág. 121 – Na questão 56, trocar “Provisão para ajuste ao mercado” por “Perdas estimadas em estoques”. Trocar também“Provisão para contribuição social sobre o lucro líquido”por“Contribuição social a pagar”.

Pág. 122

Acrescentar “Adaptada”à fonte da questão 58.

Na opção a), trocar “provisão para ajuste de estoque”por“perdas estimadas em estoques”.

(16)

Pág. 126 e 127

Na questão 68, o valor de Duplicatas a Receber mudará de R$ 1.600,00 para R$ 250,00.

A linha “Duplicatas Descontadas R$ 1.350,00”SUMIRÁ.

Trocar “Provisão p/ Devedores Duvidosos”por“Perdas Estimadas em Créditos de Liq. Duv.”.

Trocar “Provisão p/ Imposto de Renda”por“Imposto de Renda a Pagar”.

Na opção d), trocar R$ 15.650,00 por R$ 14.300,00;na opção e), trocar R$ 13.250,00 por R$ 11.900,00.

Pág. 128

Na opção e) da questão 70, trocar “Provisão para Férias” por“Férias a Pagar” e acrescentar na fonte “Adaptada”.

Pág. 134

Na questão 81, Duplicatas a Receber mudará de R$ 50.000,00 paraR$ 40.000,00.

A linha “Duplicatas Descontadas R$ 10.000,00” SUMIRÁ.

“Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa” será trocado por “Perdas Estimadas em Créd. de Liq. Duv.”.

A expressão “Provisão p/ Imposto de Renda” será trocada por “Imposto de Renda a Pagar” (Na fonte acrescentar “Adaptada”).

Pág. 135

Na opção a) da questão 81, trocar R$ 400.000,00 porR$ 410.000,00. Na opção b, trocar R$ 380.000,00 porR$ 390.000,00.

Pág. 140

Na questão 89, trocar “Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa” por“Perdas Estimadas em Créd. de Liq. Duv.”.

Pág. 150

Na solução da questão 23, trocar “provisão para devedores duvidosos”por“perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa”.

Ainda pág. 150 – Na solução da questão 24, trocar “despesas não operacionais” por “outras despesas”.

Pág. 151

Na continuação da solução da questão 25, trocar “Provisão para devedores duvidosos” por“Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa”.

Ainda pág. 151

(17)

Ainda pág. 151

Na solução da questão 27, trocar “despesas não operacionais” por“outras despesas” Pág. 152

Na solução da questão 29, trocar “Provisão para devedores duvidosos” por “Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa”

Ainda pág. 152 – Na solução da questão 30, trocar “despesas não operacionais” por “outras despesas”

Pág. 155

Na solução da questão 35, trocar DUAS VEZES “Provisão para IR” por“IR a Pagar”. Trocar também “Despesas c/ provisão para IR” por“Despesa com IR” e acrescentar o seguinte comentário extra:

Comentário extra: Na solução da questão 35 estamos supondo que a empresa não pagou IR ao longo do ano e que somente ao final do exercício contabilizou esse tributo, de forma que o “IR a Pagar” (conta do passivo) coincidiu com a “Despesa com IR” (conta de despesa). No entanto, pela legislação tributária atual, o IR é normalmente apurado ao final de cada trimestre e pago até o último dia útil do mês subsequente ao respectivo trimestre, de forma que ao longo do exercício social o IR referente aos três primeiros trimestres tenha sido pago dentro do exercício corrente, sendo que somente o IR do 4o trimestre será pago no exercício seguinte.

Assim, na prática, ao passo que a conta “IR a Pagar” apresentada no passivo circulante indicará apenas o IR referente ao 4o trimestre, a conta “Despesa com

IR” apresentada na Demonstração do Resultado indicará a despesa referente aos 4 trimestres, independentemente dos pagamentos (regime de competência).

Pág. 159

Na solução da questão 43, trocar “provisão para devedores duvidosos” por “perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa”

Pág. 163 e 164

A solução da questão 53 ficará da seguinte forma: QUESTÃO 53 SALDOS DEVEDORES Ações em tesouraria R$ 600,00 Capital a realizar R$ 800,00 Prejuízos acumulados R$ 110,00 TOTAL R$ 1.510,00 – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – SALDOS CREDORES

(18)

FGTS a pagar R$ 222,00

Férias a pagar R$ 111,00

Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa R$ 600,00

Imposto de renda a pagar R$ 500,00

Perdas estimadas em valor não recuperável R$ 300,00

Perdas estimadas em estoques R$ 100,00

TOTAL R$ 2.443,00

– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – REDUÇÃO DO ATIVO NÃO CIRCULANTE

Amortização acumulada R$ 160,00

Depreciação acumulada R$ 450,00

Perdas estimadas em valor não recuperável R$ 300,00

TOTAL R$ 910,00

– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – AUMENTO DO PASSIVO CIRCULANTE:

FGTS a pagar R$ 222,00

Férias a pagar R$ 111,00

Imposto de renda a pagar R$ 500,00

TOTAL R$ 833,00

REDUÇÃO DO ATIVO CIRCULANTE

Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa R$ 600,00

Perdas estimadas em estoques R$ 100,00

TOTAL R$ 700,00

(Resposta: opção d) Pág. 165

A solução da questão 55 ficará da seguinte forma: QUESTÃO 55

SALDOS CREDORES

Perdas estimadas em estoques R$ 30,00

Depreciação acumulada R$ 240,00 Capital social R$ 600,00 Reservas de lucros R$ 100,00 Fornecedores R$ 850,00 TOTAL R$ 1.820,00 – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – SALDOS DEVEDORES Caixa R$ 100,00

Máquinas, sendo 1/3 para revender R$ 630,00

Ações de outras empresas, sendo 1/3 para revender R$ 450,00

Despesa de depreciação de máquinas R$ 110,00

Duplicatas a receber R$ 200,00

(19)

– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – ATIVO TOTAL

Caixa R$ 100,00

Duplicatas a Receber R$ 200,00

Ações de outras empresas, sendo 1/3 para revender R$ 450,00

Máquinas, sendo 1/3 para revender R$ 630,00

Perdas estimadas em estoques (R$ 30,00)

Depreciação acumulada (R$ 240,00)

TOTAL R$ 1.110,00

(Resposta: opção c) Pág. 167

Na solução da questão 58, trocar “provisão para ajuste de estoque” por“perdas estimadas em estoques”; trocar “provisão para férias” por “férias a pagar”; trocar “provisão para imposto de renda” por“imposto de renda a pagar”.

Pág. 171

Na solução da questão 68, o valor de Duplicatas a Receber mudará paraR$ 250,00. A linha de “Duplicatas Descontadas (R$ 1.350,00” SUMIRÁ. “Provisão p/ Devedores Duvidosos” mudará para “Perdas Estimadas em Créditos de Liq. Duv.”

Pág. 172

Na continuação da solução da questão 68, “Provisão p/ Imposto de Renda” mudará para “Imposto de Renda a Pagar”.

Na opção d) mudará de R$ 1.600,00 paraR$ 250,00 e o total mudará deR$ 15.650,00 paraR$ 14.300,00 (o comentário extra será MANTIDO).

Pág. 173

Na solução da questão 70, trocar “ Provisão para Férias”por “Férias a Pagar”. Pág. 178

Nos saldos DEVEDORES da solução da questão 81, Duplicatas a Receber mudará de R$ 50.000,00 para R$ 40.000,00 e o TOTAL mudará de R$ 410.000,00 para R$ 400.000,00.

Nos saldos CREDORES, a linha “Duplicatas Descontadas R$ 10.000,00” SUMIRÁe o TOTAL desses saldos mudará de R$ 390.000,00 paraR$ 380.000,00.

Na apuração do ATIVO, Duplicatas a Receber mudará de R$ 50.000,00 para R$ 40.000,00 e a linha “Duplicatas Descontadas R$ 10.000,00”SUMIRÁ.

Na apuração do PASSIVO EXIGÍVEL “Provisão p/ Imposto de Renda” será trocado por “Imposto de Renda a Pagar”.

(20)

Pág. 182

No final da solução da questão 89, trocar “Provisão p/ Créditos de Liq. Duv.” Por “Perdas Estimadas em Créditos de Liq. Duv.”

Pág. 188

A questão 18 ficará da seguinte forma:

18. Em vista da adoção das Normas Internacionais de Contabilidade impostas pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), marque a opção que indica afirmação incorreta sobre o lançamento a seguir:

D – Duplicatas Descontadas

C – Duplicatas a Receber (curto prazo) a) Não altera o capital circulante líquido

b) Reduz o total de saldos devedores no balancete c) Reduz o total dos créditos da empresa

d) Indica um fato modificativo e) Baixa de duplicatas descontadas Pág. 216

A solução da questão 18 ficará da seguinte forma: QUESTÃO 18

Antes da adoção das Normas Internacionais de Contabilidade impostas pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), a conta “Duplicatas Descontadas” era considerada retificadora de “Duplicatas a Receber” no ativo circulante (ou realizável a longo prazo). Atualmente, em vistas das novas regras, o entendimento é de que a operação de desconto de duplicatas é semelhante a uma espécie de empréstimo bancário, onde as duplicatas a receber são transferidas em garantia para o banco que realizou o adiantamento. Daí, a referida conta não deve ser mais considerada redutora do ativo circulante (ou realizável al longo prazo) e sim como uma conta “normal” do passivo circulante (ou exigível a longo prazo). Assim, mediante aviso bancário de recebimento das duplicatas descontadas, a empresa poderá dar baixa nas duplicatas, debitando a conta “Duplicatas Descontadas” e creditando a conta “Duplicatas a Receber”, ou seja, a opção “e” está correta.

Neste caso, o débito na 1a conta acarretará redução do passivo circulante e

o crédito na 2a conta, redução do ativo circulante, fazendo com que o capital

circulante líquido (CCL), que é a diferença entre o ativo circulante (AC) e o passivo circulante (PC), ou seja, CCL = AC – PC, não se altere. Logo, a opção “a” também está correta.

Ao creditar a conta “Duplicatas a Receber”, que tem saldo devedor, o balancete terá redução do total dos débitos, ou seja, a opção “b” também está correta. Ao mesmo tempo, esta conta representa um direito da empresa contra seus clientes, isto é, um crédito da empresa contra seus clientes, de forma que o total

(21)

de seus créditos contra os seus devedores também diminuirá. Logo, a opção “c” também está correta.

Por fim, o referido lançamento representa um fato PERMUTATIVO e não modificativo, do tipo – A/ – P, ou seja, reduz o ativo e, ao mesmo tempo, reduz o passivo, não havendo modificação do valor do PL.

(Resposta: opção d)

Comentário extra: Tendo em vista que as normas do CPC não se referem EXPLICITAMENTE a nova classificação de “Duplicatas Descontadas” como conta do passivo exigível, ainda é possível encontrarmos questões de concursos públicos utilizando a classificação antiga, ou seja, classificando a referida conta como “retificadora” do ativo e não como conta do passivo. A fim de evitar confusões, é recomendável que as bancas elaboradoras de questões de concursos especifiquem se a resolução de determinada questão que envolva essa conta deve ser feita pelas normas “tradicionais” (normas antigas) ou pelas novas regras.

Pág. 207

A opção c) da questão 62 ficará da seguinte forma:

c) contabilização das férias a pagar de funcionários correspondente ao mês em curso.

Pág. 233 a 257

TODO o conteúdo dessas páginas, ou seja, TODO o Capítulo 5 será substituído

pelo seguinte (o novo título será: PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES, ATIVOS CONTINGENTES E PERDAS ESTIMADAS NO ATIVO)

PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES, ATIVOS CONTINGENTES E PERDAS ESTIMADAS NO ATIVO

1. Com base no Pronunciamento Técnico CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, analise as afirmativas seguintes: I. PROVISÃO é um passivo de prazo ou valor incertos.

II. São reconhecidos como PROVISÃO apenas as obrigações que surgem de eventos passados que existam independentemente de ações futuras da entidade (isto é, a conduta futura dos seus negócios).

III. Os PASSIVOS CONTINGENTES equivalem às PROVISÕES. Assim, está(ão) correta(s) apenas:

a) I e III b) I e II c) I d) II e III e) I

(22)

2. De acordo o CPC 25, as provisões podem ser distintas de outros passivos tais como contas a pagar e passivos derivados de apropriações por competência (accruals) porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro necessário para a sua liquidação. Com base nesse fato, marque a opção que indica uma conta adequadamente classificada como provisão.

a) Provisão para Devedores Duvidosos b) Provisão para Férias

c) Provisão para 13o Salário

d) Provisão para Ajuste de Estoques ao Valor de Mercado e) Provisão para Riscos Fiscais, Trabalhistas e Cíveis

3. O Pronunciamento Técnico CPC 25 prevê a possibilidade de reconhecimento do reembolso de algum ou todos os desembolsos necessários para liquidar uma provisão, somente na hipótese em que for praticamente certo que o reembolso será recebido se a entidade liquidar a obrigação. Assim, se determinada empresa constitui uma Provisão para Reestruturação no valor de R$ 40.000,00, de forma que sua controladora assumiu formalmente o compromisso de reembolsar 70% desse valor, a contabilização da provisão poderá ser feita da seguinte forma:

a) D – Despesa c/ Provisão p/ Reestruturação 12.000,00 C – Provisão p/ Reestruturação 12.000,00 b) D – Despesa c/ Provisão p/ Reestruturação 28.000,00 C – Provisão p/ Reestruturação 28.000,00 c) D – Despesa c/ Provisão p/ Reestruturação 12.000,00 D – Reembolso de Provisão a Receber (ativo) 28.000,00 C – Provisão p/ Reestruturação 40.000,00 d) D – Reembolso de Provisão a Receber (ativo) 28.000,00 C – Provisão p/ Reestruturação 28.000,00 e) D – Despesa c/ Provisão p/ Reestruturação 28.000,00 D – Reembolso de Provisão a Receber (ativo) 12.000,00 C – Provisão p/ Reestruturação 40.000,00

4. O Contador da Cia. Delta constatou ao final do exercício social encerrado em 31/12/X1 que existem 3 processos trabalhistas contra a empresa, julgados por juízes diferentes, onde é provável que a empresa tenha que pagar as indenizações. As probabilidades de ocorrência dos desembolsos futuros estão descritas na tabela abaixo:

(23)

Processos trabalhistas Desembolso provável Probabilidade de ocorrência

Processo A R$ 180.000,00 60%

Processo B R$ 135.000,00 70%

Processo C R$ 120.000,00 80%

Assim, marque a opção que indica o valor adequado da PROVISÃO para Riscos Trabalhistas a ser feita.

a) R$ 108.000,00 b) R$ 96.000,00 c) R$ 94.500,00 d) R$ 298.500,00 e) R$ 190.500,00

5. A Indústria Vale S/A vende bens com uma garantia segundo a qual os clientes estão cobertos pelo custo de reparação de qualquer defeito de fabricação que se torna evidente dentro dos primeiros 12 meses após a compra. Se forem detectados defeitos menores em todos os produtos vendidos, a empresa irá incorrer em custos de reparação de R$ 3.000.000,00. Se forem detectados defeitos maiores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos de reparação de R$ 7.500.000,00. A experiência passada da empresa e as expectativas futuras indicam que, para o próximo ano, 68% dos bens vendidos não terão defeito, 27% terão defeitos menores e 5% terão defeitos maiores. Assim, o valor adequado da provisão para garantia de produtos será de:

a) R$ 1.185.000,00 b) R$ 810.000,00 c) R$ 375.000,00 d) R$ 2.040.000,00 e) R$ 525.000,00

6. Considere os fatos seguintes, os quais se referem a três empresas distintas: I. A Cia. Alfa está sendo processada na Justiça Trabalhista, pois um ex-funcionário alega que a mesma não o pagava horas extras. No entanto, a empresa alega que o empregada está faltando com a verdade, de forma que afirma que nunca o mesmo trabalhou além do expediente normal. O pagamento ou não da indenização trabalhista dependerá da decisão do Juiz.

II. A Cia. Beta possui um forno com revestimento que precisa ser substituído a cada 5 anos por razões técnicas. Na data do balanço, o revestimento foi utilizado por três anos.

(24)

Assim, dos fatos acima, aquele(s) que gera(m) provisões é(são): a) I e II b) I e III c) somente o II d) somente o III e) somente o I

7. Com relação às características de ATIVO CONTINGENTE, marque a opção que indica uma afirmação incorreta.

a) É um ativo possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade.

b) A entidade não deve reconhecer, isto é, contabilizar um ativo contingente. c) Os ativos contingentes surgem normalmente de eventos não planejados

ou de outros não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos, para a entidade. Um exemplo é uma reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o desfecho seja incerto.

d) Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado, apesar de ser uma ativo contingente, deve ser excepcionalmente contabilizado e, consequentemente, reconhecido nas demonstrações contábeis.

e) O ativo contingente é divulgado (em notas explicativas) quando for provável a entrada de benefícios econômicos.

Enunciado comum às questões 8 a 11: A empresa comercial Safira S/A, ao final do encerramento do exercício social de X1, possui as seguintes informações para a constituição das Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD):

CLIENTE Duplicatas a Receber Percentual de PECLD

Classe 1 R$ 60.000,00 1%

Classe 2 R$ 30.000,00 1,5%

Classe 3 R$ 40.000,00 3%

8. O valor das Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD) em 31/12/X1 foi de: a) R$ 7.150,00 b) R$ 2.250,00 c) R$ 2.500,00 d) R$ 2.350,00 e) R$ 1.200,00

(25)

9. Supondo que no exercício social de X2 os clientes Classe “1” pagaram R$ 59.400,00, a contabilização da baixa dos créditos incobráveis poderá ser feita da seguinte forma:

a) D – PECLD... 600,00 C – Duplicatas a Receber... 600,00 b) D – Perdas com Incobráveis... 600,00 C – Duplicatas a Receber... 600,00 c) D – PECLD... 600,00 C – Perdas com Incobráveis... 600,00 d) D – Perdas com Incobráveis... 600,00 C – PECLD... 600,00 e) D – Despesa com PECLD... 600,00 C – Duplicatas a Receber... 600,00 10. Supondo que no exercício social de X2 os clientes Classe “2” pagaram

R$ 29.700,00, a contabilização da baixa dos créditos incobráveis, levando em conta que não deverá haver saldo remanescente na conta PECLD para o próximo exercício, poderá ser feita da seguinte forma,:

a) D – PECLD... 300,00 C – Duplicatas a Receber... 300,00 b) D – PECLD... 450,00 C – Duplicatas a Receber... 450,00 c) D – PECLD... 150,00 C – Reversão de PECLD... 150,00 d) D – PECLD... 450,00 C – Reversão de PECLD... 150,00 C – Duplicatas a Receber... 300,00 e) D – Perdas com Incobráveis... 300,00 C – Reversão de PECLD... 150,00 C – Duplicatas a Receber... 450,00 11. Supondo que no exercício social de X2 os clientes Classe “3” pagaram

R$ 38.100,00, a contabilização da baixa dos créditos incobráveis poderá ser feita da seguinte forma:

a) D – PECLD... 1.200,00 C – Duplicatas a Receber... 1.200,00 b) D – PECLD... 1.900,00 C – Duplicatas a Receber... 1.900,00 c) D – PECLD... 700,00 C – Reversão de PECLD... 700,00

(26)

d) D – PECLD... 450,00 C – Reversão de PECLD... 150,00 C – Duplicatas a Receber... 300,00 e) D – PECLD... 1.200,00 D – Perdas com Incobráveis... 700,00 C – Duplicatas a Receber... 1.900,00 12. No encerramento do exercício social em 31/12/X1, a indústria Treliça

S/A possuía em estoque três tipos de matérias-primas: A, B e C, com as seguintes características indicadas na tabela abaixo:

Matéria-Prima Quantidade Custo Unitário (R$) Custo Total (R$) Valor Realizável Líquido (custo de reposição) A B C 800 1.000 1.500 1,50 2,50 0,60 1.200,00 2.500,00 900,00 1,30 2,62 0,50

Assim, o valor das Perdas Estimadas em Estoques (PEE) a ser contabilizada deverá ser de:

a) R$ 300 b) R$ 310 c) R$ 320 d) R$ 330 e) R$ 340

Enunciadao comum às questões 13 a 17: No encerramento do exercício social em 31/12/X2, a Cia. Ametista, ao analisar um Equipamento de uso no ativo imobilizado para fins de novo teste de recuperabilidade, identificou as seguintes características:

Valor justo líquido da despesa de venda R$ 137.700,00

Valor em uso R$ 135.000,00

Custo de aquisição R$ 216.000,00

Depreciação acumulada (31/12/X2) R$ 54.000,00

Perda estimada por valor não recuperável (31/12/X1) R$ 16.200,00 13. O valor recuperável do referido bem em 31/12/X2 foi de:

a) R$ 135.000,00; b) R$ 137.700,00; c) R$ 145.800,00; d) R$ 151.200,00; e) R$ 162.000,00.

(27)

14. O Valor Contábil do referido bem em 31/12/X2 antes do teste de recuperabilidade foi de:

a) R$ 162.000,00; b) R$ 151.200,00; c) R$ 145.000,00; d) R$ 137.700,00; e) R$ 145.800,00.

15. A perda estimada por valor não recuperável no encerramento do exercício social de X2 foi de:

a) R$ 81.000,00; b) R$ 70.200,00; c) R$ 27.000,00; d) R$ 16.200,00; e) R$ 8.100,00.

16. A despesa com a perda estimada por redução ao valor recuperável é classificada na demonstração do resultado no grupo:

a) Despesas Administrativas b) Despesas Comerciais c) Despesas Financeiras d) Outras Despesas e) Despesas Gerais

17. Caso o valor recuperável em 31/12/X2 fosse estimado em R$ 150.300,00, então a empresa faria a seguinte contabilização para ajuste ao valor recuperável:

a) D – Perda Estimada por Valor Não Recuperável 4.500,00

C – Outras Receitas 4.500,00

b) D – Perda por Desvalorização 4.500,00

C – Perda Estimada por Valor Não Recuperável 4.500,00 c) D – Perda Estimada por Valor Não Recuperável 11.700,00

C – Outras Receitas 11.700,00

d) D – Perda por Desvalorização 11.700,00

C – Perda Estimada por Valor Não Recuperável 11.700,00

e) D – Provisão para Perdas 4.500,00

C – Reversão de Provisão para Perdas 4.500,00 18. A Cia. Cometa, a qual revende três tipos de mercadorias, forneceu, entre

outras, as seguintes informações para levantamento do seu balanço de 31/12/X1 (valores em R$):

(28)

Mercadoria “A” Mercadoria “B” Mercadoria “C ” • Preço unitário de venda

• Impostos sobre vendas • Comissões sobre vendas • Embalagens

• Fretes sobre vendas • Despesas de cobrança

bancária

• Custo unitário de aquisição

300,00 60,00 45,00 2,50 2,25 1,50 200,00 180,00 36,00 27,00 1,25 1,125 1,00 116,75 80,00 16,00 12,00 0,25 1,00 0,50 38,75 Considerando que no estoque há 1.500 unidades da mercadoria “A”, 2.000 unidades da mercadoria “B” e 2.500 unidades da mercadoria “C”, podemos afirmar que o valor da Perda Estimada em Estoques no Balanço de 31/12/ X1 foi de: a) R$ 23.125,00 b) R$ 28.750,00 c) R$ 51.875,00 d) R$ 5.625,00 e) R$ 16.875,00

19. Considerando a questão anterior, o valor contábil dos estoques no Balanço de 31/12/X1 foi de: a) R$ 578.500,00 b) R$ 601.625,00 c) R$ 607.250,00 d) R$ 630.375,00 e) R$ 613.500,00 SOLUÇÕES: QUESTÃO 1

I. CORRETA – CPC 25, item 10: Provisão é um passivo de prazo ou valor incerto. II. CORRETA – CPC 25, item 19: São reconhecidos como PROVISÃO apenas as

obrigações que surgem de eventos passados que existam independentemente de ações futuras da entidade (isto é, a conduta futura dos seus negócios). São EXEMPLOS de tais obrigações as penalidades ou os custos de limpeza de danos ambientais ilegais, que em ambos os casos dariam origem na liquidação a uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos independentemente das ações futuras da entidade. De forma similar, a entidade reconhece uma PROVISÃO para os custos de descontinuidade de poço de petróleo ou de central elétrica nuclear na medida em que a entidade é obrigada a retificar danos JÁ CAUSADOS.

(29)

III. INCORRETA – PASSIVO CONTINGENTE é: (a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle da entidade; ou (b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados, mas que não é reconhecida porque: (i) Não é provável que uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou (ii) O valor da obrigação não pode ser mensurado com suficiente confiabilidade.

Assim, a principal diferença entre PROVISÃO e PASSIVO CONTINGENTE é que aquela é contabilizada e esta não, de sorte que as provisões aparecerão no balanço como passivo exigível, ao passo que os passivos contingentes somente serão divulgados nas notas explicativas às demonstrações contábeis. Tendo por base o item 12 do CPC 25, em sentido geral, TODAS AS PROVISÕES SÃO CONTINGENTES porque são incertas quanto ao seu prazo ou valor. Porém, no referido Pronunciamento Técnico o termo “contingente” é somente usado para passivos e ativos que NÃO SEJAM RECONHECIDOS (isto é, não sejam contabilizados) porque a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controle da entidade.

(Resposta: opção b) QUESTÃO 2

De acordo com o item 11 do CPC 25, as provisões podem ser distintas de outros passivos tais como contas a pagar e passivos derivados de apropriações por competência (accruals) porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso futuro necessário para a sua liquidação. Por contraste:

• as contas a pagar são passivos a pagar por conta de bens ou serviços fornecidos ou recebidos e que tenham sido faturados ou formalmente acordados com o fornecedor; e

• os passivos derivados de apropriações por competência (accruals) são passivos a pagar por bens ou serviços fornecidos ou recebidos, mas que não tenham sido pagos, faturados ou formalmente acordados com o fornecedor, INCLUINDO VALORES DEVIDOS A EMPREGADOS (por exemplo, valores relacionados com pagamento de férias). Embora muitas vezes seja necessário estimar o valor ou o prazo desses passivos, A INCERTEZA É GERALMENTE MUITO MENOR DO QUE NAS PROVISÕES.

Os passivos derivados de apropriação por competência (accruals) SÃO DIVULGADOS COMO PARTES DAS CONTAS A PAGAR, enquanto as provisões são divulgadas separadamente.

(30)

a) A partir do CPC 25, nenhuma conta retificadora do ativo pode ser considerada PROVISÃO, pois esta palavra é exclusiva para PASSIVOS de prazo ou valor incertos. Desta forma, a antiga “Provisão para Devedores Duvidosos” agora é chamada de “Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa”.

b) A obrigação de pagar férias não constitui um passivo de prazo ou valor incertos. Daí, não se enquadra como PROVISÃO e sim como CONTAS A PAGAR. Desta forma, a antiga conta “Provisão para Férias” agora deve ser denominada de “Férias a Pagar”.

c) De forma semelhante ao caso das férias, a obrigação de pagar o 13o

salário não será mais contabilizada como provisão e sim como CONTAS A PAGAR. Daí, a antiga conta “Provisão para 13o Salário” agora deve ser

denominada de “13o. Salário a Pagar”.

d) Pela mesma razão já comentada na opção “a”, a partir do Pronunciamento Técnico CPC 25, não é mais cabível a expressão “provisão” para contas retificadoras do ativo, visto que tal expressão é exclusiva de contas do PASSIVO. Daí, a antiga conta “Provisão para Ajuste de Estoques ao Valor de Mercado” agora deve ser chamada de “Perdas Estimadas em Estoques” (ou equivalente).

e) São exemplos de contas que atendem a definição de PROVISÃO com base no CPC 25, visto que são passivos de prazo ou valor incertos: Provisão para riscos fiscais, trabalhistas e cíveis; Provisão para garantias de produtos, mercadorias e serviços; Provisão para reestruturação; Provisão para danos ambientais causados pela entidade; Provisão para compensações ou penalidades por quebra de contratos etc.

(Resposta: opção e) QUESTÃO 3

De acordo com o item 53 do CPC 25, quando se espera que algum ou todos os desembolsos necessários para liquidar uma provisão sejam reembolsados por outra parte, o REEMBOLSO DEVE SER RECONHECIDO quando, e somente quando, for praticamente certo que o reembolso será recebido se a entidade liquidar a obrigação. O REEMBOLSO DEVE SER TRATADO COMO ATIVO SEPARADO (da provisão). O valor reconhecido para o reembolso não deve ultrapassar o valor da provisão.

De acordo com o item 54 do referido Pronunciamento, na demonstração do resultado, a despesa relativa a uma provisão pode ser apresentada líquida do valor reconhecido de reembolso.

Assim, visto que a controladora assumiu um firme compromisso de reembolsar 70% do valor da provisão, o ativo a ser reconhecido será de 70% R$ 40.000,00 = R$ 28.000,00 e a despesa de provisão indicada na DRE será de 30% R$ 40.000,00 = R$ 12.000,00.

(31)

QUESTÃO 4

R$ 180.000,00 × 60% + R$ 135.000,00 × 70% + R$ 120.000,00 × 80% = R$ 298.500,00

Contabilização:

D – Despesa c/ Provisão p/ Riscos Trabalhistas (outras despesas)... 298.500,00 C – Provisão para Riscos Trabalhistas (passivo circulante)... 298.500,00 (Resposta: opção d)

QUESTÃO 5

(R$ 0,00 × 68%) + (R$ 3.000.000 × 27%) + (R$ 7.500.000 × 5%) = R$ 1.185.000,00 (Resposta: opção a)

Comentário extra: A forma acima de estimar o valor da provisão está baseada no item 39 do CPC 25, o qual reproduzimos abaixo (caixa alta e grifo nossos):

39. As incertezas que rodeiam o valor a ser reconhecido como provisão são tratadas por vários meios de acordo com as circunstâncias. Quando a provisão a ser mensurada envolve uma grande população de itens, a obrigação deve ser estimada ponderando-se todos os possíveis desfechos pelas suas probabilidades associadas. O nome desse método de estimativa é VALOR ESPERADO. Portanto, a provisão será diferente dependendo de a probabilidade da perda de um dado valor ser, por exemplo, de 60% ou de 90%. Quando houver uma escala contínua de desfechos possíveis, e cada ponto nessa escala é tão provável como qualquer outro, é usado o ponto médio da escala.

QUESTÃO 6

I. Uma Cia. Alfa está sendo processada na Justiça Trabalhista, pois um ex-funcionário alega que a mesma não o pagava horas extras. No entanto, a empresa alega que o empregada está faltando com a verdade, de forma que afirma que nunca o mesmo trabalhou além do expediente normal. O pagamento ou não da indenização trabalhista dependerá da decisão do Juiz.

Neste caso HÁ obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação. Logo, a empresa deverá fazer uma Provisão para Contingências Trabalhistas.

II. A Cia. Beta possui um forno com revestimento que precisa ser substituído a cada 5 anos por razões técnicas. Na data do balanço, o revestimento foi utilizado por três anos.

Neste caso NÃO HÁ obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação. Logo, NENHUMA PROVISÃO é reconhecida. Isso se explica em vista do custo de substituição do revestimento não ser reconhecido

(32)

existente independentemente das ações futuras da companhia – mesmo que a intenção de incorrer no desembolso dependa da decisão da companhia de continuar operando o forno ou substituir o revestimento. No lugar de uma provisão ser reconhecida, a DEPRECIAÇÃO do revestimento leva em consideração o seu consumo, ou seja, é depreciado em 5 anos. Os custos do novo revestimento, quando incorridos, são capitalizados e o consumo de cada novo revestimento é capturado pela depreciação ao longo dos cinco anos subsequentes.

III. A Cia. Gama, que é uma empresa aérea, é requerida por lei a vistoriar suas aeronaves a cada 3 anos.

Neste caso, NÃO HÁ obrigação presente como resultado de evento passado que gera obrigação. Logo NENHUMA PROVISÃO é reconhecida. Os custos de vistoria da aeronave não são reconhecidos como provisão pelas mesmas razões do caso anterior. Mesmo o requisito legal para realizar a vistoria NÃO TORNA OS CUSTOS DE VISTORIA UM PASSIVO, porque nenhuma obrigação existe para vistoriar a aeronave, independentemente das ações futuras da entidade – a entidade poderia evitar os desembolsos futuros, por exemplo, mediante a venda da aeronave. Ao invés da provisão ser reconhecida, a DEPRECIAÇÃO da aeronave leva em consideração a incidência futura de custos de manutenção, ou seja, um valor equivalente aos custos de manutenção esperados é depreciado em 3 anos.

(Resposta: opção e) QUESTÃO 7 Analisando as afirmações: a) CORRETA – CPC 25, item 10 b) CORRETA – CPC 25, item 31 c) CORRETA – CPC 25, item 32

d) INCORRETA – CPC 25, item 33: Os ATIVOS CONTINGENTES NÃO SÃO RECONHECIDOS NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, uma vez que pode tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento é adequado (podemos citar como exemplo o “IR a Compensar” o qual é recomendável que seja contabilizado como ativo no caso de uma entidade tributada pelo lucro real apurar em determinado período um prejuízo fiscal, não sendo, portanto, um ativo contingente).

e) CORRETA – CPC 25, item 34. (Resposta: opção d)

(33)

QUESTÃO 8

PECLD = 1% 60.000,00 + 1,5% 30.000,00 + 3% 40.000,00 = 2.250,00 (Resposta: opção b)

– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – Comentário extra: A contabilização das PECLD se dará da seguinte forma: D – Despesa c/ PECLD... 2.250,00 C – PECLD... 2.250,00 QUESTÃO 9

Visto que as PECLD dos clientes Classe 1 foi feita no valor de 1% de R$ 60.000,00, ou seja, R$ 600,00, valor este exatamente igual aos créditos não recebidos (R$ 60.000,00 – R$ 59.400,00 = R$ 600,00), então a baixa das duplicatas incobráveis se dará mediante débito na conta PECLD e crédito na conta Duplicatas a Receber no valor de R$ 600,00.

(Resposta: opção a) QUESTÃO 10

Visto que as PECLD dos clientes Classe 2 foi feita no valor de 1,5% de R$ 30.000,00, isto é, R$ 450,00 e os créditos não recebidos totalizaram R$ 30.000,00 – R$ 29.700,00, ou seja, R$ 300,00, haverá saldo remanescente de R$ 150,00 em PECLD, valor este que deverá ser revertido para o resultado como receita operacional (outras receitas).

(Resposta: opção d) QUESTÃO 11

Visto que as PECLD dos clientes Classe 3 foi feita no valor de 3% de R$ 40.000,00, isto é, R$ 1.200,00 e os créditos não recebidos totalizaram R$ 40.000,00 – R$ 38.100,00, ou seja, R$ 1.900,00, haverá insuficiência de saldo de R$ 700,00 em PECLD, valor este que deverá ser debitado à conta “Perdas com Incobráveis”. (Resposta: opção e)

QUESTÃO 12

Tendo por base o item 9 do CPC 16 (R1) – Estoques, os ESTOQUES devem ser mensurados pelo valor do CUSTO ou pelo VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO, dos dois o menor. Caso o custo de aquisição seja superior ao valor realizável líquido, deve-se fazer a redução do valor dos estoques ao valor realizável líquido. Assim, observemos que somente as matérias-primas “A” e “C” estão com valor realizável líquido com valor inferior ao custo do estoque. Logo:

PEE = 800 × (1,50 – 1,30) + 1.500 × (0,60 – 0,50) = 310,00 (Resposta: opção b)

(34)

Comentário extra: A contabilização das PEE poderia ser feita da seguinte forma: D – Despesa com PEE (outras despesas)... 310,00 C – PEE (retificadora do ativo circulante)... 310,00 QUESTÃO 13

Pelas normas contábeis atuais, nenhum ativo deve ter seu valor contábil superior ao seu valor recuperável por uso ou por venda.

No caso dos estoques, esse princípio é regulado pelo CPC 16 (R1) – Estoques, o qual apoia a contabilização da “Perda Estimada em Estoques”. Já, no caso de ativos imobilizados ou intangíveis, o Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável é o que apoia a contabilização da “Perda Estimada por Redução ao Valor Recuperável”, também chamada de “Perda Estimada por Valor Não Recuperável”.

VALOR RECUPERÁVEL de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. Assim, no casso da Cia. Ametista, o valor recuperável será o Valor Justo Líquido da Despesa de Venda, ou seja, R$ 137.700,00, pois este valor é maior que o Valor em Uso (R$ 135.000,00).

(Resposta: opção b)

Comentário extra: VALOR JUSTO LÍQUIDO DA DESPESA DE VENDA é o montante a ser obtido pela venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda. Esse valor tem o mesmo significado do VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO (VRL) utilizado para avaliar os ESTOQUES, no caso em que o custo de aquisição ou produção desses seja maior que o VRL.

VALOR EM USO é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir em um ativo ou de unidade geradora de caixa.

QUESTÃO 14

VALOR CONTÁBIL é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas. Assim, no caso da Cia. Ametista, teremos: Valor contábil = 216.000,00 – 54.000,00 – 16.200,00 = 145.800,00

(Resposta: opção e) QUESTÃO 15

Valor contábil (31/12/X1)... 145.800,00 (–) Valor recuperável (31/12/X2)... +-(137.700,00) (=) Perda Estimada por Valor Não Recuperável... 8.100,00 (Reposta: opção e)

(35)

QUESTÃO 16

Visto que a Despesa c/ Perda Estimada por Valor Não Recuperável não é considerada comercial, financeira, geral ou administrativa, então é classificada como OUTRAS DESPESAS.

(Resposta: opção d) QUESTÃO 17

O valor contábil antes do teste de recuperabilidade foi calculado da seguinte forma: 216.000,00 – 54.000,00 – 16.200,00 = 145.800,00.

No entanto, se o novo valor recuperável fosse de 150.300,00, então haveria REVERSÃO da perda estimada anteriormente constituída no valor de R$ 150.300,00 – R$ 145.800,00, isto é, R$ 4.500,00, gerando uma receita operacional (Outras Receitas).

(Resposta: opção a) QUESTÃO 18 Mercadoria “A” Mercadoria “B” Mercadoria “C” (1) Preço unitário de venda

(2) Despesas unitárias para vender: • Impostos sobre vendas • Comissões sobre vendas • Embalagens

• Fretes sobre vendas • Despesas de cobrança

bancária

(3) Valor realizável líquido (1) – (2) (4) Custo de aquisição

(5) Unitário abaixo do mercado (4) – (3) 300,00 60,00 45,00 2,50 2,25 1,50 111,25 188,75 200,00 11,25 180,00 36,00 27,00 1,25 1,125 1,00 66,375 113,625 116,75 3,125 80,00 16,00 12,00 0,25 1,00 0,50 29,75 50,25 38,75

-Considerando que no estoque há 1.500 unidades da mercadoria “A”, 2.000 unidades da mercadoria “B” e 2.500 unidades da mercadoria “C”, teremos o seguinte cálculo das Perdas Estimadas em Estoques (PEE):

PEE = 1.500 × 11,25 + 2.000 × 3,125 = 23.125,00

– – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – Nota: A mercadoria “C” não gerou PEE, pois o custo de aquisição (R$ 38,75) é menor que o valor realizável líquido (R$ 50,25).

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