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REGULAMENTO DO BNB MAIS FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO CNPJ: / CAPÍTULO I DO FUNDO

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REGULAMENTO DO

BNB MAIS FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE

INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO

CNPJ: 11.074.758/0001-90

CAPÍTULO I – DO FUNDO

Art. 1º - O BNB MAIS FUNDO DE INVESTIMENTO EM COTAS DE FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO, doravante designado abreviadamente FUNDO, constituído sob a forma de condomínio aberto, com prazo indeterminado de duração, é uma comunhão de recursos destinados à aplicação em ativos financeiros, regido pelas disposições do presente Regulamento, e pelas disposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis.

Art. 2º - Para efeito da regulamentação em vigor, o FUNDO, em função da composição de sua carteira de investimentos, classifica-se como “Renda Fixa”.

Art. 3º - O FUNDO destina-se aos investidores pessoas físicas e jurídicas correntistas do BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A,, com aporte inicial a partir de R$ 1.000,00, que desejam investir em fundo com parte de risco de títulos prefixados e/ou privados.

Art. 4º - O objetivo do FUNDO é o de proporcionar a seus condôminos rentabilidade e liquidez, mediante a aplicação de, no mínimo, 95% (noventa e cinco por cento) do patrimônio líquido em cotas do BNB MASTER 60 FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO, doravante designado FUNDO INVESTIDO, administrado e gerido pelo Banco do Nordeste do Brasil S.A., observadas as limitações legais e regulamentares em vigor.

Art. 5º - O FUNDO INVESTIDO procura acompanhar a variação da taxa dos Certificados de Depósitos Interfinanceiros (CDI), não havendo, entretanto, compromisso em atingi-la.

CAPÍTULO II – DA ADMINISTRAÇÃO E DA GESTÃO DO FUNDO

Art. 6º - O FUNDO tem como ADMINISTRADOR e GESTOR o BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A., inscrito no CNPJ sob o nº 07.237.373/0001-20, sediado em Fortaleza (CE), na Av. Dr. Silas Munguba, 5700 - Bloco E2 Subsolo – Passaré, CEP: 60743-902, credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM como Administrador de Carteiras desde 29/11/1990, através do Ato Declaratório/CVM/SIN/Nº 1539, doravante designado abreviadamente ADMINISTRADOR.

Art. 7º - O ADMINISTRADOR está presente na administração e gestão de fundos de renda fixa desde 12/01/1990, possuindo uma equipe composta por profissionais com sólida base de

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conhecimento em finanças e análise de investimentos, com grande experiência em administração de recursos de terceiros e elevada capacitação técnica, comprovada pela Certificação Profissional conferida pela ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.

Art. 8º - As atividades de tesouraria, de controle e processamento dos ativos financeiros, de distribuição, escrituração de emissão e resgate de cotas são realizadas, também, pelo ADMINISTRADOR.

Art. 9º - O serviço de custódia do FUNDO é prestado pelo BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S.A., inscrito no CNPJ sob o nº 07.237.373/0001-20, sediado em Fortaleza (CE), na Av. Dr. Silas Munguba, 5700 - Bloco D2 Superior – Passaré, CEP: 60743-902, Telefone: (85) 3299-3314, Fax: (85) 3299-3649, credenciado pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM como Custodiante desde 25/01/2005, através do Ato Declaratório CVM Nº 8141, doravante designado abreviadamente CUSTODIANTE, que possui uma equipe composta por profissionais com sólida base de conhecimento em finanças e elevada capacitação técnica.

CAPÍTULO III – DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO

Art. 10 - O FUNDO INVESTIDO aplicará no mínimo 80% da carteira em ativos relacionados à variação da taxa de juros doméstica ou de índice de preços, ou ambos, e o prazo médio da carteira será superior a 365 dias.

Art. 11 - O FUNDO deverá apresentar a composição abaixo, em relação ao seu patrimônio líquido:

I – no mínimo 95% em cotas do FUNDO INVESTIDO; II – no máximo 5% em:

a) títulos públicos de emissão do Tesouro Nacional;

b) operações compromissadas (compra com revenda), lastreadas em títulos públicos federais. Art. 12 - O FUNDO poderá aplicar até 100% de seu patrimônio líquido em cotas de um mesmo fundo de investimento, administrado por seu ADMINISTRADOR , GESTOR ou empresa a eles ligada.

Art. 13 - O FUNDO deverá atender aos seguintes limites de concentração por emissor em relação ao seu patrimônio liquido:

I - no máximo 5% em títulos de emissão de uma mesma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil;

II - no máximo 5% em títulos ou valores mobiliários de emissão do ADMINISTRADOR, GESTOR ou empresa a eles ligada.

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Art. 14 - A gestão do FUNDO INVESTIDO é conservadora, com aplicação predominante em títulos públicos federais e/ou operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais.

Art. 15 - O FUNDO INVESTIDO deverá apresentar a composição abaixo, em relação ao seu patrimônio líquido:

I – no mínimo 60% em títulos de emissão do Tesouro Nacional, Banco Central do Brasil e/ou operações compromissadas (compra com revenda) lastreadas em títulos públicos federais; II – no máximo 40% em ativos financeiros de renda fixa considerados de baixo risco de crédito pelo GESTOR;

III – no máximo 30% em títulos de renda fixa prefixados.

Art. 16 - O FUNDO INVESTIDO deverá atender aos seguintes limites de concentração por emissor em relação ao seu patrimônio líquido:

I – no máximo 20% em títulos de emissão de uma mesma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil;

II – no máximo 10% em ativos financeiros de emissão de uma mesma companhia aberta; III – no máximo 20% em títulos de emissão do ADMINISTRADOR, GESTOR ou empresa a eles ligada.

Art. 17 - O FUNDO INVESTIDO não aplicará seus recursos em cotas de fundos de investimento administrados pelo ADMINISTRADOR, GESTOR ou empresa a eles ligada. Art. 18 - É vedada a aplicação em títulos com variação cambial.

Art. 19 - A atuação do FUNDO e do FUNDO INVESTIDO no mercado de derivativos deverá se restringir a operações que tenham como objetivo exclusivo a proteção da carteira (hedge) de posições à vista, até o limite dessas, sem alavancagem, realizadas em pregão ou em sistema eletrônico que atenda às mesmas condições dos sistemas competitivos administrados por bolsa de valores ou por bolsa de futuros.

Art. 20 - O ADMINISTRADOR e os fundos de investimento por ele administrados poderão atuar como contraparte em operações realizadas pelo FUNDO.

Art. 21 - O processo de seleção dos ativos financeiros fundamenta-se na análise de cenários econômico-financeiros nacionais e internacionais e na avaliação de risco x retorno. As decisões de alocação são tomadas em comitês, que avaliam as tendências e oportunidades de mercado, as condições macro e microeconômicas, respeitando-se os limites previstos no Regulamento. Art. 22 - Em decorrência do FUNDO aplicar em cotas de fundo de investimento, o FUNDO estará sujeito principalmente aos seguintes riscos do FUNDO INVESTIDO:

I – Risco de Mercado: os valores dos ativos integrantes da carteira do FUNDO são passíveis das oscilações decorrentes das flutuações de preços e cotações de mercado, bem como das taxas

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de juros. Nos casos em que houver queda do valor dos ativos que compõem a carteira, o patrimônio líquido do FUNDO poderá ser afetado negativamente.

II – Risco de Crédito: consiste no risco dos emissores dos ativos e/ou contrapartes de transações não cumprirem suas obrigações de pagamento (principal e juros) e/ou de liquidação das operações contratadas. Ocorrendo tais hipóteses, o patrimônio líquido do FUNDO poderá ser afetado negativamente.

III – Risco de Liquidez: caracteriza-se pela possibilidade de redução ou mesmo inexistência de demanda pelos ativos financeiros integrantes da carteira do FUNDO, nos respectivos mercados em que são negociados, bem como pela impossibilidade de honrar o pagamento de obrigações ou resgates solicitados no prazo estipulado pelo regulamento do FUNDO. Em virtude de tais riscos, o ADMINISTRADOR do FUNDO, poderá encontrar dificuldades para liquidar posições ou negociar os referidos ativos financeiros pelo preço e no tempo desejados, podendo, inclusive ser obrigado a aceitar descontos nos preços dos ativos de forma a viabilizar sua negociação em mercado, o que poderá afetar negativamente o patrimônio do FUNDO.

IV – Risco da Utilização de Derivativos: a utilização de instrumentos de derivativos é restrita a operações sem alavancagem, somente para proteção da carteira. No entanto, o FUNDO ou o FUNDO INVESTIDO não estão livres dos riscos inerentes a este mercado, uma vez que o preço dos derivativos é influenciado não apenas pelos preços à vista mas, também, por expectativas futuras e fatores exógenos que podem acarretar variações e/ou perdas patrimoniais para o FUNDO ou para o FUNDO INVESTIDO.

V – Risco de Concentração: a concentração dos ativos que compõem a carteira do FUNDO ou a do FUNDO INVESTIDO em um número reduzido de emissor(es), setor(es) ou prazo(s) de vencimento, pode aumentar a sua exposição aos riscos anteriormente mencionados, ocasionando volatilidade no valor de suas quotas.

Art. 23 - Os investimentos em fundos não são garantidos pelo ADMINISTRADOR ou por qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

CAPÍTULO IV – DA TAXA DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 24 - O ADMINISTRADOR recebe, pela prestação de seus serviços de gestão e administração, remuneração de 1,5% a.a. (um inteiro e cinco décimos por cento ao ano) sobre o valor do patrimônio líquido do FUNDO, calculada com base em 252 dias, e recebida mensalmente, vedada qualquer participação nos resultados distribuídos pelo FUNDO. A taxa de administração é apropriada e provisionada diariamente por dia útil como despesa do FUNDO. § 1º - A taxa de administração acima referida compreende a taxa total a ser cobrada pelo FUNDO.

§ 2º - A taxa de administração do FUNDO INVESTIDO é 0% a.a. (zero por cento ao ano). § 3º - Não há cobrança de taxa de performance, de ingresso e de saída.

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Art. 25 - O ADMINISTRADOR poderá contratar, em nome do FUNDO, com terceiros devidamente habilitados e autorizados, os seguintes serviços, com a exclusão de quaisquer outros não listados:

I – a gestão da carteira do FUNDO;

II – consultoria de investimentos, inclusive aquela de que trata o art. 84 da Instrução CVM nº 555/14 (ICVM 555/14);

III – atividades de tesouraria, de controle e processamento dos ativos financeiros; IV – distribuição de cotas;

V – escrituração da emissão e resgate de cotas; VI – custódia de ativos financeiros;

VII – classificação de risco por agência de classificação de risco de crédito; e VIII – formador de mercado.

Parágrafo único - A taxa de administração remunerará todos os serviços indicados nos incisos I a VIII acima, exceto o inciso VI.

CAPÍTULO V – DA TAXA DE CUSTÓDIA

Art. 26 - O CUSTODIANTE recebe, pela prestação de seus serviços de custódia de títulos e valores mobiliários, remuneração máxima de 0,01% a.a. (um centésimo por cento ao ano) sobre o valor do patrimônio líquido do FUNDO, calculada com base em 252 dias, e recebida mensalmente. A taxa de custódia é apropriada e provisionada diariamente por dia útil como despesa do FUNDO.

CAPÍTULO VI – DA APLICAÇÃO E DO RESGATE DE COTAS

Art. 27 - As cotas do FUNDO correspondem a frações ideais de seu patrimônio, sendo nominativas e escrituradas em nome de seu titular. A condição de cotista é caracterizada pela inscrição no registro de cotista.

Art. 28 - O valor da cota, calculado diariamente, é resultante da divisão do valor do patrimônio líquido pelo número de cotas do FUNDO, apurados, ambos, no encerramento do dia (cota de fechamento).

Art. 29 - A cota do FUNDO não pode ser objeto de cessão ou transferência, exceto nos casos de:

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I – decisão judicial ou arbitral; II – operações de cessão fiduciária; III – execução de garantia;

IV – sucessão universal;

V – dissolução de sociedade conjugal ou união estável por via judicial ou escritura pública que disponha sobre a partilha de bens; e

VI – transferência de administração ou portabilidade de planos de previdência.

Art. 30 - Na emissão de cotas será utilizado o valor da cota apurado para o dia da efetiva disponibilidade dos recursos confiados pelo investidor ao ADMINISTRADOR.

Art. 31 - A integralização das cotas do FUNDO deverá ser realizada em moeda corrente nacional.

Art. 32 - O percentual máximo de cotas que pode ser detido por um único cotista é de 100% (cem por cento) do patrimônio líquido do FUNDO.

Art. 33 - No caso de feriado de âmbito estadual ou municipal na praça da sede do ADMINISTRADOR, as condições de emissão de cotas permanecem inalteradas.

Parágrafo único - Não poderá haver comando de aplicação nas agências localizadas nas praças onde for feriado estadual ou municipal.

Art. 34 - É facultado ao ADMINISTRADOR suspender, a qualquer momento, novas aplicações no FUNDO, desde que tal suspensão se aplique indistintamente a novos investidores e cotistas atuais.

Parágrafo único - A suspensão do recebimento de novas aplicações em um dia não impede a reabertura posterior do FUNDO para aplicações.

Art. 35 - Não há carência para resgate de cotas, podendo a solicitação de resgate ser comandada a qualquer tempo.

Art. 36 - O valor da cota utilizado para o resgate será o apurado no fechamento do dia do pedido de resgate na sede ou dependências da instituição responsável pelo serviço.

Art. 37 - O pagamento do resgate será efetivado no dia útil seguinte ao pedido de resgate (D+1). Art. 38 - O pagamento de resgate das cotas do FUNDO deverá ser em moeda corrente nacional, podendo ser efetuada por crédito em conta-corrente, ou através de quaisquer outros meios de aplicação que venham a ser permitidos pela legislação aplicável, desde que admitidos pelo ADMINISTRADOR.

Art. 39 - No caso de feriado de âmbito estadual ou municipal na praça da sede do ADMINISTRADOR, as condições de resgate de cotas permanecem inalteradas.

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Parágrafo único - Não poderá haver comando de resgate nas agências localizadas nas praças onde for feriado municipal e estadual.

Art. 40. No caso de fechamento dos mercados e/ou em casos excepcionais de iliquidez dos ativos financeiros componentes da carteira do FUNDO, inclusive em decorrência de pedidos de resgates incompatíveis com a liquidez existente, ou que possam implicar alteração do tratamento tributário do FUNDO ou do conjunto dos cotistas, em prejuízo destes últimos, o ADMINISTRADOR pode declarar o fechamento do FUNDO para a realização de resgates. § 1º Caso o ADMINISTRADOR declare o fechamento do FUNDO para a realização de resgates nos termos do caput, deve proceder à imediata divulgação de fato relevante, tanto por ocasião do fechamento, quanto da reabertura do FUNDO.

§ 2º Caso o FUNDO permaneça fechado por período superior a 5 (cinco) dias consecutivos, o ADMINISTRADOR deve obrigatoriamente, além da divulgação de fato relevante por ocasião do fechamento a que se refere o § 1º anterior, convocar no prazo máximo de 1 (um) dia, para realização em até 15 (quinze), assembleia geral extraordinária para deliberar sobre as seguintes possibilidades:

I – substituição do ADMINISTRADOR, do GESTOR ou de ambos; II – reabertura ou manutenção do fechamento do FUNDO para resgate; III – possibilidade do pagamento de resgate em ativos financeiros; IV – cisão do FUNDO; e

V – liquidação do FUNDO.

§ 3º O FUNDO deve permanecer fechado para aplicações enquanto perdurar o período de suspensão de resgates.

CAPÍTULO VII – DOS LIMITES

Art. 41 - As aplicações e os resgates no FUNDO deverão obedecer aos limites definidos a seguir:

I - Valor inicial para aplicação: R$ 1.000,00

II - Valor mínimo para aplicação adicional: R$ 100,00

III - Valor máximo de aplicação: 100% do patrimônio líquido do FUNDO IV - Valor mínimo para resgate: R$ 100,00

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CAPÍTULO VIII - DA TRIBUTAÇÃO

Art. 42 - Os rendimentos das aplicações dos clientes estão sujeitos à tributação de imposto de renda (IR). Por ocasião dos resgates, os rendimentos produzidos serão tributados às seguintes alíquotas:

PRAZO DA APLICAÇÃO ALÍQUOTA

ATÉ 180 DIAS 22,5%

DE 181 ATÉ 360 DIAS 20,0% DE 361 ATÉ 720 DIAS 17,5%

ACIMA DE 720 DIAS 15,0%

Parágrafo único - No último dia útil dos meses de maio e novembro, será cobrado, de forma antecipada, imposto de renda à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre os rendimentos produzidos, sendo que no resgate será aplicada alíquota complementar de 7,5%, 5,0% ou 2,5%, de acordo com o prazo da aplicação, conforme a tabela acima.

Art. 43 - No caso de resgate, poderá incidir ainda IOF regressivo conforme o prazo da aplicação, sendo que a partir do 30º dia da aplicação a alíquota será zero.

Art. 44 - As aplicações, os rendimentos e os ganhos auferidos pelo FUNDO são isentos do IR e estão sujeitos à alíquota zero do IOF.

CAPÍTULO IX – DOS ENCARGOS DO FUNDO

Art. 45 - Constituem encargos do FUNDO as seguintes despesas, que lhe podem ser debitadas diretamente:

I - taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais, municipais ou autárquicas, que recaiam ou venham a recair sobre os bens, direitos e obrigações do FUNDO;

II - despesas com o registro de documentos em cartório, impressão, expedição e publicação de relatórios e informações periódicas previstas na regulamentação;

III - despesas com correspondência de interesse do FUNDO, inclusive comunicações aos cotistas;

IV - honorários e despesas do auditor independente;

V - emolumentos e comissões pagas por operações do FUNDO;

VI - honorários de advogado, custas e despesas processuais correlatas, incorridas em razão de defesa dos interesses do FUNDO, em juízo ou fora dele, inclusive o valor da condenação imputada ao FUNDO, se for o caso;

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VII - parcela de prejuízos não coberta por apólices de seguro e não decorrente diretamente de culpa ou dolo dos prestadores dos serviços de administração no exercício de suas respectivas funções;

VIII - despesas relacionadas, direta ou indiretamente, ao exercício de direito de voto decorrente de ativos financeiros do FUNDO;

IX - despesas com liquidação, registro e custódia de operações com títulos e valores mobiliários, ativos financeiros e modalidades operacionais;

X - a taxa de administração, conforme previsto no Art. 24.

CAPÍTULO X - DA POLÍTICA DE DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS

Art. 46 - O FUNDO não utiliza política de distribuição de resultados, incorporando ao patrimônio todos os rendimentos auferidos por seus ativos.

CAPÍTULO XI - DA FORMA DE COMUNICAÇÃO

Art. 47 - O ADMINISTRADOR poderá utilizar canais eletrônicos ou outros meios expressamente previstos na ICVM 555/14, inclusive o site www.bnb.gov.br/fundos, para comunicação, envio, divulgação ou disponibilização de informações ou documentos aos cotistas.

Parágrafo único - Quando da utilização, pelo ADMINISTRADOR, da faculdade contida no caput, o cotista que desejar receber a informação ou documento por meio físico deverá fazer solicitação formal expressa e cobrir os custos com o envio, que serão definidos pelo ADMINISTRADOR.

Art. 48 - Quaisquer informações referentes ao FUNDO, inclusive sobre resultados do FUNDO em exercícios anteriores, poderão ser solicitadas através do e-mail fundos@bnb.gov.br.

CAPÍTULO XII – DA ASSEMBLEIA GERAL DE COTISTAS

Art. 49 - As deliberações da assembleia geral serão tomadas por maioria dos votos, cabendo a cada cota 1 (um) voto.

Art. 50 - As deliberações da assembleia poderão ser adotadas mediante processo de consulta formal, inclusive por meio de comunicação eletrônica, sem necessidade de reunião dos cotistas. Parágrafo único - Para implementar o processo de consulta formal, o ADMINISTRADOR deverá encaminhar correspondência ou comunicação eletrônica a todos os cotistas, fornecendo as informações necessárias, as orientações para o exercício do voto e o prazo mínimo de 10

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(dez) dias para manifestação do cotista. O quorum de deliberação será o de maioria simples das cotas representadas pelas respostas recebidas.

Art. 51 - A assembleia geral poderá ser realizada por meio eletrônico a critério do ADMINISTRADOR.

Parágrafo único - Para implementar o processo de assembleia por meio eletrônico, o ADMINISTRADOR deverá resguardar os meios para garantir a participação dos cotistas e a autenticidade e segurança na transmissão de informações, particularmente os votos, que serão proferidos por meio de assinatura eletrônica legalmente reconhecida.

Art. 52 - Os cotistas também poderão votar por meio de comunicação escrita ou eletrônica, desde que recebida pelo ADMINISTRADOR antes do início da assembleia.

Art. 53 - As deliberações relativas às demonstrações contábeis do FUNDO que não contiverem ressalvas podem ser consideradas automaticamente aprovadas caso a assembleia correspondente não seja instalada em virtude do não comparecimento de quaisquer cotistas.

CAPÍTULO XIII – DO SERVIÇO DE AUDITORIA EXTERNA

Art. 54 - A ERNST & YOUNG TERCO AUDITORES INDEPENDENTES S.S. inscrita no CNPJ sob o nº 61.366.936/0001-25, sediada em São Paulo (SP), na Av. Pres. Juscelino Kubitschek, nº 1830, Torre I, 5º e 6º Andar - Itaim Bibi, CEP: 04.543-900, tel: (11) 2573-3000, é a instituição encarregada da prestação de serviços de auditoria das demonstrações financeiras do FUNDO.

CAPÍTULO XIV – DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO AO COTISTA

Art. 55 - O ADMINISTRADOR coloca à disposição dos cotistas um Serviço de Atendimento para esclarecimento de dúvidas, solicitação de informações e recebimento de reclamações: Superintendência de Ativos de Terceiros

Av. Dr. Silas Munguba, 5700 - Bloco E2 Subsolo - Passaré Fortaleza-CE CEP: 60743-902 Telefone: (85) 3299-3544 Fax: (85) 3299-3849 e-mail: fundos@bnb.gov.br

Art. 56 - O Banco do Nordeste possui uma Ouvidoria para atendimento a sugestões, denúncias e reclamações que não foram solucionadas adequadamente ou quando o cliente não se sentir satisfeito com a resolução dada ao problema pelos outros canais de atendimento, ficando à disposição pelos meios abaixo:

Telefone: 0800-033-3033 e-mail: ouvidoria@bnb.gov.br

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CAPÍTULO XV – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 57- O exercício social do FUNDO encerrar-se-á no último dia do mês de setembro de cada ano.

Art. 58 - Fica eleito o foro da cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, com expressa renúncia de qualquer outro, o mais privilegiado que possa ser, para propositura de quaisquer ações judiciais relativas ao FUNDO ou a questões decorrentes da aplicação deste Regulamento.

Fortaleza-CE, 28 de julho de 2015.

P/BANCO DO NORDESTE DO BRASIL S/A Administrador

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