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Perfil epidemiológico das pacientes com câncer de mama atendidas na clínica escola de fisioterapia da UNISUL - Palhoça/SC

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1 - Acadêmica de Fisioterapia pela Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, SC – Brasil. E-mail: elainikruger@hotmail.com.

2 - Acadêmica de Fisioterapia pela Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, SC – Brasil. E-mail: eloisamariottti@hotmail.com.

3 - Fisioterapeuta, Doutora em Ciências Médicas (UFSC), Mestre em Saúde Pública (UFSC), Professora do curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça, SC – Brasil. E-mail: mirelladias.fisio@gmail.com.

PERFIL EPIDEMIÓLOGICO DAS PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA ATENDIDAS NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA UNISUL –

PALHOÇA/SC

Epidemiological profile of patients with breast cancer at the Unisul school of physiotherapy clinic - Palhoça / SC

Elaini Krüger¹, Eloísa Mariotti², Mirella Dias³

RESUMO

O câncer de mama vem sendo considerado como o segundo câncer que mais atinge a população mundialmente, sendo o tipo mais frequente entre as mulheres. O diagnóstico em estágio inicial possibilita uma melhor resposta aos tratamentos propostos e grandes possibilidades de cura. O objetivo do presente estudo foi identificar o perfil epidemiológico das mulheres com câncer de mama atendidas na clínica escola de fisioterapia da UNISUL, Palhoça/SC. Trata-se de um estudo de caráter epidemiológico, retrospectivo com delineamento transversal, com amostragem do tipo censo. Para a coleta de dados, foram consultados 45 prontuários de mulheres, com diagnóstico de câncer de mama. Houve predomínio de casos em mulheres na faixa etária de 50 a 59 anos, com ensino superior (20%), casadas (75%) e que tinham como ocupação atividades domésticas e do lar (40%). Considerando-se o tipo histológico dos tumores, a maioria era carcinoma ductal invasivo (62%). Em relação as complicações do tratamento clínico e cirúrgico, as alterações de amplitude de movimento (76%) e linfedema (64%) foram as mais recorrentes, percebeu-se que as condutas fisioterapêuticas mais utilizadas nessas mulheres foram a cinesioterapia (96%) e drenagem linfática (76%). O câncer de mama ainda representa importante problema de saúde pública no Brasil, dessa forma é importante descrever os aspectos epidemiológicos da doença, pois através do conhecimento das características dessa população possibilita-se a utilização clínica desses dados pela equipe interdisciplinar, favorecendo a elaboração de estratégias de intervenção próprias e adequadas a cada mulher.

Palavras-chave: Câncer de mama, Epidemiologia, Fisioterapia.

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ABSTRACT

Breast cancer has been considered the second most common cancer in the world, being the most frequent type among women. Early diagnosis allows a better response to the proposed treatments and great possibilities of cure. The objective of the present study was to identify the epidemiological profile of women with breast cancer attended at the clinic of physiotherapy at UNISUL, Palhoça / SC. This is an epidemiological, retrospective study with a cross-sectional design, with census-type sampling. For the collection of data, 45 medical records of women, with diagnosis of breast cancer, were consulted. There was a predominance of cases in women between 50 and 59 years of age, with higher education (20%), married (75%) and employed domestic and household activities (40%). Considering the histological type of the tumors, the majority were invasive ductal carcinoma (62%). With regard to the complications of clinical and surgical treatment, the most frequent changes in range of motion (76%) and lymphedema (64%) were: kinesiotherapy (96%) and manual lymphatic drainage (76%). Breast cancer still represents an important public health problem in Brazil, so it is important to describe the epidemiological aspects of the disease, since through the knowledge of the characteristics of this population it is possible to use the data in a clinical manner by the interdisciplinary team, favoring the development of strategies appropriate to each woman.

Keywords: Breast Cancer, Epidemiology, Physiotherapy.

INTRODUÇÃO

O câncer de mama vem sendo considerado como o segundo câncer que mais atinge a população mundial, sendo o tipo mais frequente entre as mulheres, com cerca de 1,67 milhões de novos casos diagnosticados em 2012 em todo o mundo1.

No Brasil foram estimados cerca de 57,960 novos casos no ano de 2016. As taxas de mortalidade no Brasil têm um risco estimado de 56,20 casos a cada 100 mil mulheres. Pesquisas ressaltam que no ano de 2013 foram registrados cerca de 14.388 óbitos no Brasil. Para a região sul são previstos 74,30 novos casos a cada 100 mil mulheres para o biênio de 2016/20172.

O diagnóstico do câncer de mama em estágio inicial possibilita uma melhor resposta aos tratamentos propostos e grandes possibilidades de cura3. As principais

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modalidades terapêuticas para essa doença são a intervenção cirúrgica, radioterapia, hormonioterapia e quimioterapia4-5.

Estudos ressaltam a importância de se realizar o delineamento do perfil epidemiológico dos pacientes com câncer, pois permite estimar a sobrevida, analisando as características sociodemográficas e clínicas que influenciam na capacidade de tolerar o tratamento clínico e cirúrgico6-7. Sendo assim, estudos vem

sendo conduzidos em diferentes regiões do Brasil com o objetivo de definir o perfil das mulheres com câncer de mama, como por exemplo o estudo de Reis et al 8,

onde se destaca uma predominância de câncer de mama em mulheres entre 50 a 59 anos, que realizaram o diagnóstico principalmente pela mamografia, sendo o carcinoma ductal invasivo o tipo mais frequente. Evidenciou-se na população avaliada no estudo citado, que as mulheres realizaram, predominantemente, a cirurgia de mastectomia com esvaziamento linfonodal associada à quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia como principais estratégias terapêuticas.

Apesar da evolução dos tratamentos adotados para o câncer de mama, ainda são observadas várias complicações como o linfedema, distúrbios de cicatrização, diminuição de amplitude de movimento do ombro (ADM), dor, diminuição de força muscular, síndrome da rede axilar, lesões nervosas entre outras9-10-11.

Atualmente, a fisioterapia vem recebendo grande destaque na oncologia, com um importante papel na prevenção e tratamento das principais complicações relacionadas ao tratamento clínico e cirúrgico do câncer de mama12-13. Mesquita14

coloca que o tempo de início do tratamento fisioterapêutico e recursos utilizados, tratamentos adjuvantes do câncer, bem como o tipo de cirurgia podem interferir e conduzir a rotina de reabilitação, sendo que a intervenção precoce da fisioterapia e

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cirurgias menos invasivas, diminuem a incidência de complicações e, em consequência, contribuem em uma melhor qualidade de vida.

Verificou-se, portanto, prioridade à procura de informações sobre o perfil da população de mulheres submetidas ao tratamento clínico do câncer de mama e encaminhadas à fisioterapia, para que possam servir de subsídios para criação de indicadores de qualidade da assistência, direcionando a rotina de reabilitação, proporcionando ainda informações essenciais para a prevenção de complicações pós tratamento, visando a qualidade e melhoria no atendimento das pacientes da clínica escola de fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), Palhoça/ SC.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de caráter epidemiológico, retrospectivo com delineamento transversal, com amostragem tipo censo, aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da UNISUL sob nº do parecer 70452117.0.0000.5369.

A população do estudo foi constituída por todas as mulheres com diagnóstico de câncer de mama, em tratamento fisioterapêutico, e com registros em prontuários na clínica escola de fisioterapia da UNISUL – Palhoça/ SC entre os anos de 2004 a 2016. Foram incluídas pacientes do sexo feminino e com idade ≥18 anos. Os prontuários que apresentaram dados incompletos tais como: idade; escolaridade; estado civil; profissão; diagnóstico clínico; tratamento clínico; complicações decorrentes do tratamento; queixa principal, número de sessões e condutas fisioterapêuticas, bem como pacientes com câncer de mama do sexo masculino foram excluídos.

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Os prontuários foram acessados individualmente, a onde estavam arquivados no setor de gestão documental na UNISUL - Tubarão/SC, e as informações coletadas e transcritas para a ficha elaborada pelas pesquisadoras. As variáveis contínuas foram apresentadas por meio de tabelas. Após a análise das variáveis descritivas foi aplicado o teste de qui quadrado, e a regressão logística foi utilizada para estimar as medidas de associação ajustadas entre as variáveis independentes considerando-se nível de significância de 5%.

RESULTADOS

Foram selecionados para o estudo 54 prontuários, no entanto 9 não atenderam aos critérios de inclusão, restando assim 45 prontuários elegíveis para a análise, sendo todos do gênero feminino.

Na tabela 1 encontra-se descrito o perfil sociodemográfico das mulheres com câncer de mama, e verificou-se que a média de idade foi de 53 (± 12,83) anos, sendo a faixa etária de maior prevalência entre 50 a 59 anos. Em relação a escolaridade, observou-se que 20% das mulheres apresentava ensino superior, 18% médio, 16% analfabetas. No que se refere ao estado civil, a predominância foi de mulheres casadas (75%).

Observou-se no estudo que 47% das mulheres não trabalhavam, sendo que dessas mulheres, 16% estavam afastadas de seus empregos e 31% aposentadas. Quanto à profissão, a maioria das mulheres eram domésticas e do lar (40%).

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Tabela 1 - Frequência e porcentagem das variáveis sociodemográficas verificadas nos prontuários das mulheres com câncer de mama atendidas na Clínica Escola de Fisioterapia da Unisul, entre 2004 e 2016.

Variável Frequência (n) % FAIXA ETÁRIA 20 a 29 2 4 30 a 39 3 7 40 a 49 9 20 50 a 59 20 44 60 a 69 8 18 > de 70 3 7 ESCOLARIDADE Analfabeto 1 2 Ensino Fundamental 7 16 Ensino Médio 8 18 Ensino Superior 9 20 Não informado 20 44 ESTADO CIVIL Solteira 5 11 Casada 34 75 Viúva 3 7 Divorciada 3 7 TRABALHA Sim 24 53 Não 21 47 OCUPAÇÃO Técnicos e Profissionais de Nível Médio 1 2 Trabalhadores de Administrativo 3 7

Profissionais das Ciências e Intelectuais

1 2

Trabalhadores dos

Serviços, Vendedores dos Comércios 1 2 Ocupações Domésticas e do Lar 18 40 Afastado 7 16 Aposentada 14 31

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Os dados expressos na tabela 2 referem-se as características clínicas e cirúrgicas da amostra. Em relação ao hemitórax acometido foi possível verificar que houve prevalência entre o esquerdo (51%). O carcinoma ductal invasivo foi o mais frequente, aparecendo em 62% das mulheres. A quimioterapia associada à hormonioterapia, foi o método mais empregado em 38% da amostra. Em relação ao tratamento cirúrgico, o mais comumente realizado foi a mastectomia modificada de Madden (33%), seguida pela quadrantectomia (27%). Em relação ao tratamento cirúrgico complementar, 47% realizaram a linfonodectomia axilar e 18% o linfonodo sentinela.

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Tabela 2 - Frequência e porcentagem das variáveis clínicas e cirúrgicas verificadas nos prontuários das mulheres com câncer de mama atendidas na Clínica Escola de Fisioterapia da Unisul, entre 2004 e 2016.

Fonte: Dados da pesquisa

Variável Frequência (n) % HEMITÓRAX ACOMETIDO Direito 18 40 Esquerdo 23 51 Bilateral 4 9 DIAGNÓSTICO CLÍNICO

Carcinoma Lobular in situ 0 0

Carcinoma Ductal in situ 9 20

Carcinoma Lobular invasivo 7 16

Carcinoma Ductal invasivo 28 62

Não informado 1 2 TRATAMENTO CLÍNICO Quimioterapia 12 27 Radioterapia 8 18 Quimioterapia e Radioterapia 3 6 Quimioterapia e Hormonioterapia 17 38 Radioterapia e Hormonioterapia 3 7 Quimioterapia, Radioterapia e Hormonioterapia 2 4 TRATAMENTO CIRÚRGICO Mastectomia Radical de Halsted 7 16 Mastectomia modificada de Patey 5 11 Mastectomia modificada de Madden 15 33 Quadrantectomia 12 27 Tumorectomia 0 0 Setorectomia 1 2 Não realizou 2 4 Não informado 3 7 TRATAMENTO CIRÚRGICO COMPLEMENTAR Linfonodectomia Axilar 21 47 Linfonodo Sentinela 8 18 Não realizou 16 35

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A tabela 3 apresenta as disfunções cinético-funcionais relacionadas ao tratamento do câncer de mama, subdividiu-se em alteração de amplitude de movimento (76%), linfedema (64%), alterações de sensibilidade (58%), dor (49%), alterações cicatriciais (42%), seroma (7%), dessa forma evidenciando que essas mulheres possuíam mais do que uma complicação.

Tabela 3 - Frequência e porcentagem das características das complicações do tratamento clínico e cirúrgico verificadas nos prontuários das mulheres com câncer de mama atendidas na Clínica Escola de Fisioterapia da Unisul, entre 2004 e 2016.

Variáveis Frequência (n) % SEROMA Sim 3 7 Não 42 93 LINFEDEMA Sim 29 64 Não 16 36 ALTERAÇÃO DE AMPLITUDE DE MOVIMENTO Sim 34 76 Não 11 24 DOR Sim 22 49 Não 23 51 ALTERAÇÕES CICATRICIAIS Sim 19 42 Não 26 58 ALTERAÇÕES DE SENSIBILIDADE Sim 26 58 Não 19 42

SÍNDROME DA REDE AXILAR

Sim 0 0

Não 45 100

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Em relação ao tratamento fisioterapêutico, a média foi de 8 (± 4,99) sessões realizadas. As técnicas utilizadas na reabilitação dessas mulheres podem ser observadas na tabela 4.

Tabela 4 - Frequência e porcentagem das características do tratamento fisioterapêutico verificadas nos prontuários das mulheres com câncer de mama atendidas na Clínica Escola de Fisioterapia da Unisul, entre 2004 e 2016.

Variáveis Frequência (n) % CINESIOTERAPIA Sim 43 96 Não 2 4 DRENAGEM LINFÁTICA Sim 34 76 Não 11 24 FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Sim 9 20 Não 36 80 FISIOTERAPIA AQUÁTICA Sim 4 9 Não 41 91 TERAPIA MANUAL Sim 28 62 Não 17 38 ESTIMULAÇÃO SENSORIAL Sim 10 22 Não 35 78 ELETROTERAPIA Sim 13 29 Não 32 71 LINFOTAPING Sim 8 18 Não 37 82

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Houve associação entre as variáveis ADM e cinesioterapia demostrando que as mulheres que realizavam exercícios como proposta de tratamento tinham maior ADM (p<0,05).

Ao associar as variáveis linfedema e drenagem linfática verificou-se também uma associação estatisticamente significativa (p<0,05). Nesta amostra, as mulheres que apresentavam linfedema foram aquelas que mais realizaram a drenagem linfática manual como tratamento fisioterapêutico.

DISCUSSÃO

Apesar dos avanços no tratamento do câncer de mama em todo o mundo, no Brasil, os registros apontam para um aumento das taxas de mortalidade por essa neoplasia, o que se justifica em muitas vezes pelo diagnóstico tardio e pela negligência ou impossibilidade de tratamento adequado15.

Este estudo se propôs a analisar prontuários de mulheres atendidas na clínica de fisioterapia da UNISUL e, em se tratando das variáveis analisadas e envolvidas no câncer de mama, pode-se citar que a faixa etária corresponde a um dos pontos mais importantes, desta forma, a presente pesquisa vai ao encontro de inúmeros estudos que trazem a faixa etária mais acometida entre 50 a 59 anos8-16-17.

O Ministério da Saúde recomenda o início do rastreamento do câncer de mama a partir dos 40 anos de idade, no entanto, muitas mulheres não seguem as recomendações ou não tem acesso ao diagnóstico precoce, tornando o câncer de mama um problema de saúde pública no Brasil16. A questão hormonal, também

parece ser um importante fator na gênese do câncer de mama. A menopausa tardia, que acontece na faixa etária semelhante a encontrada no presente estudo, contribui

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para que a mulher seja submetida a maiores taxas de estrogênio, tornando-as mais predispostas, entre outros fatores, ao câncer de mama8-17-18.

Na presente pesquisa podemos também observar que grande parte das mulheres possuíam ensino superior completo. Os resultados do estudo de Farina 17

corroboram com este achado, trazendo que as mulheres com maior escolaridade, tendem a ser as mais diagnosticadas, pois tem mais acesso a informação e procuram com maior frequência o sistema de saúde.

Em contrapartida o estudo de Borges et al.19 e Mourão et al.16, trazem que

grande parte das mulheres possuíam apenas o ensino fundamental, fazendo assim que o diagnóstico precoce muitas vezes não aconteça, pela falta de entendimento dessas mulheres e o precário acesso ao sistema de saúde. A desigualdade de acesso e de qualidade ao sistema de saúde cria inúmeras dificuldades para os pacientes que dela necessitam, principalmente, mulheres com câncer de mama. A integração entre as unidades de atenção primária e aquelas de atenção secundária e terciária é bastante precária, dessa forma, os serviços funcionam como pontos isolados de atenção à saúde, dificultando o acesso a saúde básica20.

Houve um predomínio de mulheres casadas e que tinham como ocupação as atividades domésticas. Soares et al.15 afirmam em seu estudo de sobrevida

envolvendo 1.022 mulheres com neoplasia de mama, que a situação conjugal e as atividades domésticas não foi considerada um fator relevante para um bom prognóstico. De maneira controversa, outro estudo envolvendo 540 pacientes revelou que o fato de nunca terem sido casadas aumentou em quase três vezes o risco de apresentarem doença em estágio avançado21.

Quando analisado o hemitórax acometido, foi possível observar que houve uma leve predominância do lado esquerdo em relação ao direito, o que se diferencia

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da pesquisa de Zanon et al.22 que observou uma predominância do hemitórax

direito, porém em um outro estudo foi possível verificar que não houve preferência do lado acometido23.

Nota-se que em relação ao tipo de tumor, o carcinoma ductal invasivo foi o de maior recorrência, o que vai ao encontro aos achados de outros autores, que em seus estudos observaram que o carcinoma ductal invasivo foi o mais comum 5-8. Na

maioria dos casos de carcinoma ductal invasivo, ocorre a presença de uma massa palpável clinicamente detectável, e mais da metade das pacientes apresentará metástases em linfonodos axilares. Frequentemente, os casos de carcinoma ductal invasivo são precedidos de carcinoma ductal in situ, dessa forma levando-o a ser o mais comum24.

Estudos demonstram que o tratamento quimioterápico e radioterápico são as terapêuticas mais evidenciadas para o tratamento do câncer de mama e na maioria das vezes estes tratamentos são precedidos por processos cirúrgicos25. Em um

estudo realizado com 77 mulheres o tratamento com quimioterapia e radioterapia esteve presente em 71,42% dos casos26. Estes resultados estão alinhados com os

encontrados no presente estudo, onde os tratamentos clínicos que mais se destacaram foram quimioterapia e radioterapia.

Em relação ao tratamento cirúrgico, o estudo apontou que o método de escolha mais recorrente foi a mastectomia modificada de Madden e como tratamento cirúrgico complementar a linfonodectomia axilar. Apesar dos avanços nos tratamentos, esses procedimentos ainda são muitos utilizados, o que pode trazer grandes prejuízos nas atividades de vida diária dessas mulheres bem como afetar aspectos pessoais, como por exemplo, a autoimagem pela ausência da mama11-27.

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volumes de tecido mamário, vem resultando em diminuição da morbidade e de complicações para as mulheres, aumentando sua qualidade de vida28. Em um

estudo onde foram avaliadas 19 mulheres, destas 43,75% realizaram quadrantectomia, demonstrando desta forma uma possível mudança na escolha cirúrgica, sendo essa menos devastadora e trazendo menos prejuízos às mulheres23.

A diminuição da ADM aparece como sendo a complicação após o tratamento do câncer de maior prevalência no presente estudo, aparecendo em 76% das mulheres. Resultados similares foram encontrados por Alves et al.29 onde 25

pacientes apresentavam limitação da ADM do ombro, sendo 97,4º em abdução e 38,2º em rotação externa o que prejudicava a execução dos movimentos. Assis et al.30 também destacaram a diminuição da ADM em 12 pacientes do seu estudo,

onde apresentaram 40% de diminuição de ADM, comparado com avaliação pré-operatória.

Além da diminuição da ADM, o linfedema foi uma complicação bastante encontrada no presente estudo (64%). Bevilacqua et al.31 em seu estudo com 1.054

mulheres que foram submetidas à cirurgia de linfadenectomia axilar a incidência de linfedema foi de 17% em 2 anos e de 30% em 5 anos. Bergmann et al.32 citaram em

seu estudo de revisão, prevalência de linfedema de 49% em mulheres após 20 anos da cirurgia. O linfedema apresentou elevada morbidade e se apresenta como fator dificultador para retorno ao trabalho, como demonstrado por Dias et al.33 onde em

um estudo realizado com 74 mulheres, o linfedema esteve presente em 78% da amostra, e esteve relacionado com a cirurgia da mama e não com outras modalidades de tratamento. Dias et al.34 em outro estudo, observaram também que

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Vale ressaltar que complicações como o seroma, dor, alterações cicatriciais e alterações de sensibilidade também foram encontradas nesta pesquisa. Vários estudos trazem que essas são complicações frequentes após o tratamento do câncer de mama 23-35. Em geral, as complicações citadas podem levar a um prejuízo

importante na funcionalidade do membro operado, comprometendo a qualidade de vida e o tratamento complementar dessas mulheres.

No que corresponde aos recursos terapêuticos descritos nos prontuários do presente estudo, o mais utilizado foi a cinesioterapia, seguida de drenagem linfática e eletroterapia. Esses dados apontam uma relação com as pesquisas envolvendo o atendimento fisioterapêutico no que diz respeito à prevalência da utilização da cinesioterapia 36-37.

Foi possível observar no presente estudo que a cinesioterapia obteve correlação com o tratamento de alterações de amplitude de movimento, visto que os exercícios são parte fundamental na recuperação desta complicação, principalmente quando realizados de forma precoce e atendendo as necessidades específicas de cada paciente. Normalmente pacientes que são submetidas a ressecções cirúrgicas para o câncer de mama, apresentam importantes limitações articulares do membro homolateral à cirurgia. Nesse sentido, um estudo realizado com 10 mulheres durante 8 semanas, elaborou um protocolo de alongamentos na região cervical, escápula, membros superiores e exercícios ativos resistidos, os resultados se demostraram significativos quanto à melhora na amplitude da articulação envolvida38.

A drenagem linfática é a técnica mais empregada, e é a que obtém melhores resultados no tratamento e prevenção do linfedema. Em relação aos efeitos da drenagem linfática manual, estudos sugerem que a técnica tem como objetivo proporcionar melhorias na circulação linfática, eliminação residual, diminuir edemas

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entre outros. É muito utilizada em pacientes que desenvolvem linfedema pós-mastectomia em virtude do esvaziamento axilar realizado por procedimento cirúrgico. A mesma deve ser iniciada no primeiro pós-operatório39.

Em um estudo realizado por Silva et al.4 os autores citam que a eletroterapia

e a terapia manual podem ser utilizadas no tratamento de dor, pois essas mulheres muitas vezes apresentam algum tipo de desconforto advindo dos tratamentos realizados. Com a diminuição da dor é possível haver uma melhora da capacidade funcional e emocional, sendo assim melhorando a qualidade de vida dessas mulheres. No estudo realizado por Pancioni et al.40 com 19 mulheres

mastectomizadas, foi possível verificar a redução da dor em 100% das pacientes do estudo, através da realização da terapia manual, associada à eletroterapia.

Outra conduta observada no presente estudo foi a estimulação sensorial, pois grande parte das mulheres submetidas a procedimentos cirúrgicos ou radioterapia, podem apresentar importantes alterações de sensibilidade em virtude das lesões nervosas durante o procedimento cirúrgico e radioterapia. Em um estudo realizado com 120 mulheres, onde as mesmas foram submetidas a um protocolo com aplicação de diversas texturas, foi possível evidenciar a melhora ou até mesmo retorno da sensibilidade41.

Nos recursos fisioterapêuticos adotados, podemos também observar o linfotaping®, que atualmente tem sido bastante utilizado no tratamento do linfedema, principalmente em fases iniciais. A técnica objetiva tracionar os filamentos de ancoragem, através das circunvoluções associadas ao movimento da área a ser tratada e, desse modo, abrir o vaso linfático inicial e facilitar a absorção da linfa33.

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uma redução de 55% no volume do membro com a utilização do taping, realizando um método próprio de aplicação, evidenciando os benefícios do método42.

A apresentação destes dados pode ser um instrumento de alerta ao breve acesso a exames como mamografia e conscientização das mulheres. A atenção ao cuidado com o câncer de mama deve ser regular dentro das unidades de atendimento básico, com medidas preventivas ou de detecção precoce no sistema público. Vale ressaltar que, após o tratamento clínico e/ou cirúrgico, as mulheres, devem ser encaminhadas o mais precocemente à fisioterapia para prevenção e tratamento de possíveis complicações, e promoção de uma melhor qualidade de vida.

CONCLUSÃO

Os resultados dessa pesquisa representam o perfil das pacientes atendidas na clínica escola de fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina, Palhoça/SC. Em síntese, destacou-se no estudo uma predominância de mulheres inseridas na faixa etária de 50 a 59 anos, com nível superior completo, casadas, sendo a principal ocupação serviços domésticos e do lar.

Referente aos dados clínicos, o tipo histológico de maior prevalência foi o carcinoma ductal invasivo, já em relação ao tratamento clínico destacou-se a realização da quimioterapia e radioterapia. Enfatiza-se na população estudada, que as mulheres realizaram principalmente a cirurgia de mastectomia modificada de Madden.

Cabe ressaltar que as complicações após o tratamento clínico de câncer de mama podem trazer grandes alterações funcionais. Como observado no estudo,

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grande parte das mulheres apresentaram diminuição de amplitude de movimento, linfedema, dor, entre outros. A atenção fisioterapêutica é de fundamental importância, e poderá contribuir na prevenção e tratamento dos possíveis efeitos adversos do tratamento clínico e cirúrgico do câncer de mama.

Esta pesquisa é relevante, pois contribui para a identificação do perfil das mulheres com câncer de mama da clínica escola de fisioterapia da UNISUL, Palhoça. Conhecer as características dessa população possibilita a utilização clínica desses dados pela equipe interdisciplinar, favorecendo a elaboração de estratégias de intervenção próprias e adequadas a cada mulher.

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