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Norma Técnica Sabesp NTS 182

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(1)

NTS 182

Colar de tomada metálico aplicado na derivação

da rede de distribuição de água em ferro

fundido, DEFOFO e fibrocimento, para ramais

prediais de polietileno DE 20, DE 32 e DE 63

Especificação

São Paulo

(2)

S U M Á R I O

1 OBJETIVO ... 1

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS ... 1

3 DEFINIÇÕES ... 2

4 REQUISITOS GERAIS ... 3

4.1 Configuração básica do colar de tomada ... 3

4.2 Componentes de materiais metálicos ... 5

4.3 Componentes de materiais elastoméricos ... 5

5 REQUISITOS ESPECÍFICOS ... 5

5.1 Colar de tomada ... 5

5.2 Requisitos aplicáveis ao colar de tomada montado em trecho de tubulação ... 6

5.3 Aspectos visuais ... 8

5.4 Embalagem...8

5.5 Informações sobre o produto e instruções de instalação ... 8

5.6 Marcação ... 8

6 QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE ... 9

6.1 Qualificação ... 9

6.2 Requisitos de qualidade durante a fabricação ... 10

7 INSPEÇÃO E RECEBIMENTO ... 10

7.1 Tamanho do lote de inspeção ... 10

7.2 Amostragem para exame dimensional e visual ... 11

7.3 Amostragem para ensaios destrutivos ... 12

7.4 Aceitação ou rejeição ... 12

8 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO ... 13

(3)

Colar de tomada metálico aplicado na derivação de redes de

distribuição de água em ferro fundido, DEFOFO e fibrocimento,

para ramais prediais de polietileno DE 20, DE 32 e DE 63

1 OBJETIVO

Esta norma fixa os requisitos gerais e específicos exigíveis para o colar de tomada metálico, operando com pressão nominal máxima de 1,6 MPa e temperatura máxima da água de 40oC. O atendimento pleno aos requisitos estabelecidos nesta norma é

condição mínima necessária para que o produto seja considerado de bom desempenho.

O colar de tomada especificado nesta Norma se aplica na derivação de rede de distribuição de água em ferro fundido, DEFOFO e fibrocimento para ramais prediais de polietileno de DE 20, DE 32 e DE 63.

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta norma técnica. As edições indicadas são as que estão em vigor no momento desta edição. Caso haja revisões posteriores, recomenda-se que seja analisada a conveniência de se adotar as edições mais recentes das normas citadas a seguir:

NTS 048:2011, Tubos de Polietileno para ramais prediais de água

NTS 146:2001, Esquema de pintura para equipamentos e materiais em aço-carbono

ou ferro fundido novos e sujeitos à umidade frequente

NTS 194:2011, Tubos de polietileno para redes de distribuição, adutoras ou linhas de

esgoto pressurizadas. Definição de critérios complementares à Norma ABNT NBR 15561

NTS 227:2007, Registro metálico para ramal predial

NBR 5426:1985, Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos NBR 6916:1981, Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal

NBR 7423:1982, Anel de borracha para tubulação de PVC rígido – Determinação da

dureza

NBR 7665:2007, Sistemas para adução e distribuição de água - Tubos de PVC 12

DEFOFO com junta elástica - Requisitos

NBR 7675:2005, Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de

(4)

NBR 8852:1988, Porcas sextavadas - Grau de produto C – Dimensões

NBR 10107:2010, Parafusos com cabeça sextavada e rosca total grau de produto C –

Dimensões e tolerâncias

NBR 10110:1987, Porcas sextavadas tipo 2 - Graus de produto A e B – Dimensões NBR 11207:1990, Parafuso de cabeça sextavada, com rosca total - Graus de produto

A e B – Dimensões

NBR 12656:1992, Arruelas lisas para parafusos e porcas da linha métrica, para uso

geral - Produtos graus A e C

NBR NM ISO 7-1:2000, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita

pela rosca – Parte 1 - Dimensões, tolerâncias e designação

ASTM A240 / A240M - 11b, Standard Specification for Chromium and

Chromium-Nickel Stainless Steel Plate, Sheet, and Strip for Pressure Vessels and for General Applications

3 DEFINIÇÕES

Para os efeitos da presente norma, aplicam-se as seguintes definições:

Braçadeira inferior

braçadeira fabricada em ferro fundido, conforme NBR 6916 (rígida) ou em lamina de aço inoxidável conforme ASTM A240/A240M (ajustável à geometria do tubo).

Colar de tomada

componente do sistema ramal predial ao qual se conecta o registro metálico para ramal predial, apropriado para execução de derivação em tubulação da rede de abastecimento.

Diâmetro Nominal de Rosca (DNR)

simples número que serve para classificar, quanto à intercambiabilidade de roscas acopladas ao padrão da NM-ISO 7-1, exclusivamente à parte do colar destinada à execução de junta roscável com inserção do registro metálico.

Diâmetro Nominal (DN)

número que serve para classificar em dimensões os componentes de uma tubulação e que corresponde aproximadamente ao diâmetro interno da tubulação em milímetros.

Pressão de serviço

máxima pressão (excluindo as variações dinâmicas) que o registro pode suportar em serviço contínuo conduzindo água potável à temperatura ambiente.

(5)

Ramal predial

trecho de ligação de água, compreendido entre o colar de tomada ou te de serviço integrado, inclusive, instalado na rede de abastecimento de água e o adaptador localizado na entrada da unidade de medição de água ou adaptador do cavalete.

Registro metálico

componente do sistema ramal predial, rosqueado na saída do colar de tomada e destinado a abrir ou fechar o fluxo de água para o ramal predial, fabricado conforme NTS 227.

Tubo de ferro fundido dúctil

tubo de ferro fundido conforme a NBR 7665.

Tubo de Polietileno

tubo de polietileno conforme NTS 048 e NTS 194, destinado à execução do ramal predial.

Tubo de DEFOFO

tubo de PVC conforme NBR 7665.

4 REQUISITOS GERAIS

4.1 Configuração básica do colar de tomada

A figura 1 é esquemática e apresenta os principais componentes do colar de tomada.. Outras configurações podem ser aceitas desde que tenham seu desempenho comprovado conforme esta Norma.

(6)

PARAFUSO (6) ARRUELA (6) ELEMENTO DE VEDAÇÃO (3) PORCA (6) LOCAL DE INSERÇÃO DO REGISTRO METÁLICO (5) CORPO (1) BRAÇADEIRA INFERIOR (2) (RÍGIDA OU DEFORMÁVEL,

COM OU SEM MANTA ELASTÓMÉRICA) MANTA ELASTOMÉRICA (4) ROSCA SEDE DO ELEMENTO DE VEDAÇÃO FURO OU RASGO PASSANTE FURO OU RASGO PASSANTE

Figura 1 – Desenho esquemático de um colar de tomada Tabela 1 – Identificação dos componentes do colar de tomada

Número Peças

1 Corpo (braçadeira superior e rosca interna) 2 Braçadeira inferior

3 Elemento de vedação

4 Manta elastomérica (opcional)

5 Local de inserção do registro metálico. 6 Parafusos, arruelas e porcas.

(7)

4.2 Componentes de materiais metálicos

4.2.1 Corpo (braçadeira superior)

O corpo (braçadeira superior) do colar de tomada deve ser fabricado em ferro fundido dúctil com as seguintes especificações: grafita esferoidal (mínimo de 95%), grafita compacta (máximo de 5%), ferrita (mínimo de 40%) e perlita (máximo de 60%). O corpo deve ser protegido contra corrosão através do esquema de pintura indicado na tabela 1 da NTS 146.

A rosca interna de fixação do registro metálico, deve ser conforme a norma NBR NM ISO 7–1.

4.2.2 Braçadeira inferior

Braçadeira fabricada em ferro fundido, conforme NBR 6916 (rígida) ou em lamina de aço inoxidável conforme a norma ASTM A240/A240M (ajustável à geometria do tubo),

4.2.3 Parafusos, porcas e arruelas

Os parafusos, porcas e arruelas utilizados no colar de tomada metálico devem ser de aço inoxidável conforme a norma ASTM A240/A240M.

4.3 Componentes de materiais elastoméricos

A manta elastomérica da braçadeira inferior (quando aplicada) e o elemento de vedação do colar de tomada devem ser de borracha nitrílica prensada, apresentando dureza Shore A entre 50 e 70, conforme NBR 7423.

O elemento de vedação do colar de tomada deve ser instalado na sede existente na braçadeira superior do colar, de forma a não se deslocar durante as operações de manuseio e instalação e garantir a estanqueidade quando a rede estiver em carga. A manta elastomérica, quando aplicada, deve ser fixada na braçadeira inferior de modo a não se deslocar nas operações de manuseio e montagem.

5 REQUISITOS ESPECÍFICOS

Os colares de tomada devem resistir aos esforços a que normalmente estão sujeitos, e o seu desempenho deve ser garantido pelo prazo mínimo de 20 anos contados a partir da data de sua fabricação, não devendo quebrar, soltar, girar, deslocar axialmente ou vazar, atendendo a todos os requisitos estabelecidos nos itens subseqüentes.

5.1 Colar de tomada

5.1.1 Dimensões do corpo e da braçadeira inferior

A largura do corpo do colar de tomada e da braçadeira inferior devem apresentar os valores constantes na tabela 2.

(8)

Tabela 2 – Largura mínima do corpo e da braçadeira inferior Diâmetro nominal da rosca Largura mínima do corpo e

da braçadeira inferior (mm)

20 mm (¾) 50

25 mm (1) 60

50 mm (2) 80

5.1.2 Elementos de vedação

Para garantir sua estanqueidade depois de instalado, o colar de tomada deve possuir na parte interna do corpo (braçadeira superior) um elemento de vedação.

Esse elemento de vedação deve ser alojado de forma adequada, garantindo que não se solte ou se desloque do alojamento quando do manuseio e instalação do colar de tomada.

Esse elemento de vedação deve apresentar as seguintes características:

- ser um toróide (anel), de seção circular ou não, isento de rebarbas e defeitos superficiais;

- ser fabricado em borracha nitrílica prensada, com dureza Shore A entre 50 e 70. A dureza deve ser verificada conforme a NBR 7423 e as demais características por inspeção visual.

5.1.3 Sistema de fixação

A fixação do corpo à braçadeira inferior deve ser feita através de parafusos de cabeça sextavada de rosca métrica M16 (NBR 10107 ou NBR 10207) e porcas (NBR 8852 ou NBR 10110).

O aperto dos parafusos deve ser realizado com chave de uso geral (universal), aplicado pelo lado superior do colar de tomada.

Demais peças que sejam utilizadas no sistema de fixação devem possuir resistência mecânica compatível com as exigências desta norma.

5.2 Requisitos aplicáveis ao colar de tomada montado em trecho de tubulação Para realização dos ensaios estabelecidos nas seções subseqüentes, o colar de tomada a ser ensaiado deve ser montado sobre um segmento de tubo de ferro fundido de no mínimo 0,5 m de comprimento e diâmetro nominal compatível com a dimensão do colar. As extremidades do segmento de tubo devem ser devidamente tamponadas, sendo que uma delas deve possuir dispositivo através do qual se possa aplicar a pressão de ensaio.

No local de inserção do registro metálico deve ser colocada uma conexão do tipo tampão que permita a purga.

A pressurização prevista neste item deve ser efetuada com água. O sistema de pressurização a ser utilizado deve ser compatível com o ensaio.

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5.2.1 Estanqueidade à pressão hidrostática

O colar de tomada deve resistir à pressão hidrostática de 2,4 MPa, durante cinco minutos, com água na temperatura de (20±2)ºC, sem apresentar qualquer tipo de vazamento e nem exsudação. Também não deve apresentar qualquer outra avaria mecânica que possa prejudicar o seu desempenho.

Nota: No cálculo da pressão foi considerado o composto do tubo como sendo PE 80 e

os diâmetros e espessuras conforme NTS 048 e NTS 194.

5.2.2 Resistência à tração radial e axial

Inicialmente, o colar de tomada deve ser submetido à pressão hidrostática interna de 2,4 MPa, com água na temperatura de (20±2)°C.

Em seguida, mantendo-se a pressão interna, deve ser submetido a esforço de tração de 1,2 kN , conforme figura 2 , durante 15 minutos, aplicado na conexão tipo tampão inserida no local de instalação do registro metálico.

Depois, nas mesmas condições de pressão, deve ser aplicado esforço de tração de 1,2 kN, conforme indica a figura 3.

Durante o decorrer do ensaio, o colar não deve apresentar vazamento pela região do elemento de vedação e nem exsudação pelo corpo do colar de tomada. Também não deve apresentar qualquer outra avaria mecânica que possa prejudicar o seu desempenho.

Figura 2 – Direção de aplicação do esforço de tração radial no colar de tomada

Figura 3 – Direção de aplicação do esforço de tração axial no colar de tomada

5.2.3 Resistência à torção

Inicialmente, o colar de tomada deve ser submetido à pressão hidrostática interna de 2,4 MPa, com água na temperatura de (20± 2)°C.

Em seguida, mantendo-se a pressão interna, o colar deve ser submetido a esforço de torção de 44 Nm, durante 15 minutos. Para tanto deve-se aplicar na alavanca colocada no local de inserção do registro metálico, uma força F. O esforço deve ser aplicado na direção radial do eixo do corpo conforme indica a figura 4. A distância do

(10)

ponto de aplicação da força ao colar de tomada depende do valor desta força de tal forma a garantir o esforço de torção de 44 Nm.

Durante o decorrer do ensaio, o tubo e a alavanca não devem deformar e o colar não deve apresentar vazamento na região do elemento de vedação nem exsudação no colar de tomada. Também não deve apresentar qualquer outra avaria mecânica que possa prejudicar o seu desempenho.

5.2.4 Resistência ao torque excessivo de montagem dos parafusos

Com o colar de tomada montado conforme 5.2, e utilizando uma chave torquimétrica deve-se aplicar um torque excessivo de montagem de 80 Nm nos parafusos de fixação do colar de tomada metálico.

Não deve ser registrada a ocorrência de quebras, trincas ou fissuras no corpo (braçadeira superior), braçadeira inferior (ajustável ou rígida) e demais peças que venham a compor o sistema de fixação do colar. Também as roscas dos parafusos e porcas não devem apresentar avarias nos filetes nem na cabeça do parafuso.

5.3 Aspectos visuais

As peças do colar de tomada devem apresentar superfícies de aspecto uniformes, isentas de corpos estranhos, bolhas, fraturas, rachaduras, rebarbas ou outros defeitos que indiquem descontinuidade do material ou do processo de produção, e que possam comprometer sua aparência, seu desempenho e sua durabilidade.

5.4 Embalagem

Para evitar danos durante o manuseio, transporte e estocagem, as peças que formam o colar de tomada devem ser fornecidas numa mesma embalagem.

5.5 Informações sobre o produto e instruções de instalação

Em cada embalagem fechada, o fabricante deve colocar informações sobre o produto, instruções detalhadas e desenhos ilustrativos para execução adequada da montagem do colar de tomada de forma clara e legível.

5.6 Marcação

O colar de tomada deve conter marcações em alto ou baixo-relevo, com, no mínimo, os seguintes dados:

– nome ou marca de identificação do fabricante; F

Figura 4 – Ensaio de torção

(11)

– diâmetro nominal da tubulação na qual deverá ser instalado; – diâmetro da rosca do local de instalação do registro metálico; – pressão nominal (PN);

– código que permita rastrear a sua produção, tal que contemple um indicador relativo ao mês e ano da produção;

– número desta norma.

6 QUALIFICAÇÃO DO FABRICANTE

6.1 Qualificação

Para a qualificação do colar de tomada devem ser aplicados os métodos de ensaio e os requisitos indicados na tabela 4.

Cada tipo de colar de tomada deve ser qualificado. Tipo de colar é definido como sendo aquele para um determinado diâmetro de rede e um determinado diâmetro de rosca da derivação da braçadeira superior (por exemplo: um colar para rede de 100 mm e derivação de 20 mm (¾) é de um tipo de colar e, um colar para rede de 100 mm e derivação de 25 mm (1) é de outro tipo).

A qualificação deve ser refeita, perdendo a anterior sua validade sempre que ocorrer qualquer mudança de característica da peça, seja de projeto, de especificação ou de origem da matéria-prima, seja por alterações dimensionais ou quando a Sabesp julgar necessário, para assegurar a constância da sua qualidade.

O fabricante obriga-se a comunicar à Sabesp qualquer alteração no produto, sujeitando-se a nova qualificação. O fabricante deve manter em arquivo e fornecer à Sabesp os certificados de origem e dos ensaios dos materiais do colar de tomada e de seus componentes, inclusive dos metálicos e elastoméricos, com sua composição e características.

Tabela 4 - Critérios e requisitos de qualificação de colar de tomada

Requisito No de

amostras Critério

Dimensão do colar de tomada 3/tipo Conforme 5.1.1 Elemento de vedação 3/tipo Conforme 5.1.2 e

NBR 7423 Sistema de fixação 3/ tipo Conforme 5.1.3 Resistência à pressão hidrostática 3/ tipo Conforme 5.2.1 Resistência à tração radial e axial 3/ tipo Conforme 5.2.2 Resistência à torção 3/ tipo Conforme 5.2.3 Resistência ao torque excessivo

de montagem dos parafusos 3/ tipo Conforme 5.2.4 Aspectos visuais 3/ tipo Conforme 5.3

Embalagem 3/ tipo Conforme 5.4

Informações sobre o produto e

instruções de instalação 3/ tipo Conforme 5.5

(12)

6.2 Requisitos de qualidade durante a fabricação

O fabricante deve manter em arquivo os certificados de cada lote de matéria-prima e componentes utilizados na fabricação e deve executar os ensaios indicados na tabela 5.

Tabela 5 - Critérios e requisitos do colar de tomada durante a fabricação

Requisito No de

amostras Periodicidade Critério

Dimensão do colar de tomada 3/ tipo (1) Conforme 5.1.1 Elemento de vedação 3/ tipo (2) Conforme 5.1.2

e NBR 7423 Sistema de fixação 3/ tipo (1) Conforme 5.1.3 Resistência à pressão hidrostática 3/ tipo (1) Conforme 5.2.1 Resistência à tração radial e axial 3/ tipo (1) Conforme 5.2.2 Resistência à torção 3/ tipo (1) Conforme 5.2.3 Resistência ao torque excessivo

de montagem dos parafusos 3/ tipo (1) Conforme 5.2.4

Aspectos visuais 3/ tipo (2) Conforme 5.3

Embalagem 3/ tipo (2) Conforme 5.4

Informações sobre o produto e

instruções de instalação 3/ tipo (2) Conforme 5.5

Marcação 3/ tipo (2) Conforme 5.6

(1) um ensaio no início da fabricação e depois a cada 10.000 peças ou na mudança de matéria-prima, o que ocorrer primeiro, ensaiando todas as cavidades do corpo principal da conexão.

(2) ensaio diário ou a cada 500 peças, adotando o critério que resultar no maior número de ensaios.

7 INSPEÇÃO E RECEBIMENTO

Nos ensaios de recebimento de colar de tomada devem ser seguidos os critérios de 7.1 a 7.3, tendo como referência a NBR 5426.

7.1 Tamanho do lote de inspeção

A inspeção deve ser feita em lotes de, no máximo, 35.000 conexões de mesmo tipo e diâmetro. O lote mínimo para inspeção é de 26 peças. As amostras devem atender aos requisitos da tabela 6.

(13)

Tabela 6 - Plano de amostragem e critérios do colar de tomada durante a inspeção

Requisitos amostragem Plano de Critério

Dimensão do colar de tomada Tabelas 7/8 Conforme 5.1.1. Elemento de vedação Tabela 9 Conforme 5.1.2 e NBR 7423 Sistema de fixação Tabela 9 Conforme 5.1.3 Resistência à pressão hidrostática Tabela 9 Conforme 5.2.1 Resistência à tração radial e axial Tabela 9 Conforme 5.2.2 Resistência à torção Tabela 9 Conforme 5.2.3 Resistência ao torque excessivo

de montagem dos parafusos Tabela 9 Conforme 5.2.4 Aspectos visuais Tabelas 7/8 Conforme 5.3

Embalagem Tabelas 7/8 Conforme 5.4

Informações sobre o produto e

instruções de instalação Tabelas 7/8 Conforme 5.5

Marcação Tabelas 7/8 Conforme 5.6

7.2 Amostragem para exame dimensional e visual

De cada lote são retiradas aleatoriamente amostras conforme a tabela 7 (NQA 2,5; nível de inspeção II; regime normal; amostragem dupla - NBR 5426). Para que uma unidade do produto seja considerada não defeituosa, esta deve atender a todos os requisitos contidos na tabela 6. Para lotes com tamanho inferior a 26 unidades a amostragem deve ser de 100% dos elementos do lote.

Tabela 7 - Plano de amostragem para exame visual e dimensional (nível II)

Tamanho do lote

Tamanho da amostra Peças defeituosas

1ª amostra 2ª amostra 1ª amostra 2ª amostra aceitação  rejeição  aceitação  rejeição  26 a 150 13 13 0 2 1 2 151 a 280 20 20 0 3 3 4 281 a 500 32 32 1 4 4 5 501 a 1200 50 50 2 5 6 7 1201 a 3200 80 80 3 7 8 9 3201 a 10000 125 125 5 9 12 13 10001 a 35000 200 200 7 11 18 19

Caso dois lotes consecutivos, de mesmo tipo e fabricação, sejam aprovados conforme amostragem definida na tabela 7, o próximo lote deve ser amostrado conforme tabela 8, (NQA 2,5; nível de inspeção I; regime normal; amostragem dupla - NBR 5426). Entretanto se dois lotes de mesmo tipo e fabricação, amostrados conforme tabela 8, forem reprovados, a próxima amostragem deve atender ao critério da tabela 7.

(14)

Tabela 8 - Plano de amostragem para exame visual e dimensional (nível I)

Tamanho do lote

Tamanho da amostra Peças defeituosas

1ª amostra 2ª amostra 1ª amostra 2ª amostra aceitação  rejeiçã o  aceitação  rejeição  26 a 500 13 13 0 2 1 2 501 a 1200 20 20 0 3 3 4 1201 a 3200 32 32 1 4 4 5 3201 a 10000 50 50 2 5 6 7 10001 a 35000 80 80 3 7 8 9

7.3 Amostragem para ensaios destrutivos

Caso as peças sejam aprovadas conforme critério do item 7.2, devem ser submetidas aos ensaios destrutivos, com amostragem prevista na tabela 9 (NQA 2,5; nível de inspeção S4; regime normal; amostragem dupla - NBR 5426). Para que uma unidade do produto seja considerada não defeituosa, esta deve atender a todos os requisitos da tabela 6. Para lotes com tamanho inferior a 26 unidades não são necessários os ensaios destrutivos. Quando dois ou mais lotes subseqüentes tiverem menos de 26 unidades cada, a quantidade de cada lote deve ser somada e, quando este valor for igual ou superior a 26, o último lote será amostrado usando o critério da tabela 9, sendo esta amostra limitada a 20 % da quantidade de peças do último lote.

Tabela 9 - Plano de amostragem para os ensaios destrutivos

Tamanho do lote

Tamanho da amostra Peças defeituosas

1ª amostra 2ª amostra 1ª amostra 2ª amostra aceitação  rejeição  aceitação  rejeição  26 a 150 5 — 0 1 — — 151 a 1200 13 13 0 2 1 2 1201 a 10000 20 20 0 3 3 4 10001 a 35000 32 32 1 4 4 5 7.4 Aceitação ou rejeição

Os lotes devem ser aceitos ou rejeitados de acordo com 7.4.1 e 7.4.2.

7.4.1 Primeira amostragem

Os lotes de colar de tomada são aceitos quando o número de amostras defeituosas for igual ou menor do que o número de aceitação.

Os lotes de colar de tomada devem ser rejeitados quando o número de amostras defeituosas for igual ou maior do que o número de rejeição.

(15)

7.4.2 Segunda amostragem

Os lotes de colar de tomada, cujo número de amostras defeituosas for maior do que o 1º número de aceitação e menor do que o 1º número de rejeição, devem ser submetidos a uma segunda amostragem.

Os lotes de colar de tomada são aceitos quando o número de amostras defeituosas for igual ou menor do que o 2º número de aceitação.

Os lotes de colar de tomada devem ser rejeitados quando o número de amostras defeituosas for igual ou maior do que o 2º número de rejeição.

Na segunda amostragem considera-se para o critério de aceitação / rejeição, a soma dos itens da 1ª e 2ª amostras.

8 RELATÓRIO DE INSPEÇÃO

O relatório de inspeção deve apresentar de forma discriminada todos os resultados efetivamente obtidos em cada um dos corpos-de-prova efetivamente obtidos nos ensaios realizados. A aprovação ou reprovação do produto no exame visual deve ser justificada por escrito.

Quando houver necessidade de arredondamento, este somente poderá ser efetuado no resultado final.

Em caso de ocorrência de falhas futuras, o Relatório mencionado neste item será utilizado como parâmetro de referência para verificação da qualidade do material.

9 OBSERVAÇÕES FINAIS

A Sabesp se reserva no direito de a qualquer momento retirar amostras no fornecedor ou em materiais já entregues e armazenados em seus Almoxarifados ou canteiros de obras, para realização de todos os ensaios previstos nesta norma, principalmente para checagem da origem da matéria prima identificada nas peças.

Os ensaios serão realizados em laboratórios independentes escolhidos pela Sabesp. Caso seja encontrada qualquer não-conformidade a empresa fornecedora terá todos os materiais em poder da Sabesp devolvidos, será responsabilizada por todos os custos decorrentes e estará sujeita à perda do Atestado de Conformidade Técnica e outras penalidades.

(16)

Colar de tomada metálico aplicado na derivação de redes de

distribuição de água em ferro fundido, DEFOFO e fibrocimento,

para ramais prediais de polietileno DE 20, DE 32 e DE 63

Considerações finais:

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico,

podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e

comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização

Técnica – TXA.

2) Tomaram parte na revisão desta Norma:

ÁREA

UNIDADE DE

TRABALHO

NOME

T

TXA

Dorival Correa Vallilo

T

TXA

Reinaldo Putvinskis

T

TXA

Marco Aurélio Lima Barbosa

T

TO

Eric Cerqueira Carozzi

R

ROP

Maurício Soutto Mayor Jr

M

MOSS

Ernesto Sabbado Mamede

(17)

Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente – T

Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação – TX

Departamento de Acervo e Normalização Técnica – TXA

Rua Costa Carvalho, 300 - CEP 05429-900

São Paulo - SP - Brasil

– Palavras-chave: Ramal predial de água, Ligação predial de água.

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