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Barómetro do Mercado Residencial

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Academic year: 2021

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PREPARADO POR PRIME YIELD part of GLOVAL 1ª EDIÇÃO/OUTUBRO 2020

Barómetro do Mercado Residencial

Evolução do Preço dos Apartamentos

nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto

(2)

Sumário Executivo

A Prime Yield, em parceria com

o Portal CasaSapo/Infocasa.pt

lança o Barómetro do Mercado

Residencial, uma publicação

trimestral que acompanhará

o comportamento dos preços

dos apartamentos em oferta

nas Áreas Metropolitanas

de Lisboa e do Porto, além

de apresentar uma breve

resenha sobre o contexto

económico e a conjuntura

do mercado imobiliário.

Nesta primeira edição,

a análise estará focada

na evolução dos preços

no pós-Covid, pretendendo

estabelecer-se um paralelo

com o comportamento

observado durante a anterior

crise que afetou o país e a sua

economia, entre 2010 e 2013.

Olhando para Lisboa e Porto e respetivas Áreas Metropolitanas, ressalta a mesma conclusão. Não obstante as diferenças de preço entre estes mercados, verifica-se que o comportamento dos valores de oferta no pós-Covid é, até agora, semelhante ao período inicial da anterior crise.

Ainda que com timings diferentes, estes mercados revelaram, entre 2010 e 2013, descidas relativamente contidas quer na sua duração quer na sua amplitude. Acontece que nesse ciclo de mercado, os patamares de preço se encontravam muito distantes do atuais. Após fortes recuperações nos últimos anos em todos os mercados, os valores de oferta chegam à “atual crise” em níveis quase sempre 50% acima de 2010.

Será que a manter um comportamento semelhante ao da anterior crise, os valores de oferta irão, a prazo, apresentar apenas descidas relativamente contidas, ou o facto de terem atingido patamares completamente distintos do anterior ciclo irá dar espaço a descidas mais acentuadas?

Acresce ainda que, mesmo mantendo um comportamento idêntico ao da anterior crise, o mercado lida, neste momento, com uma contração histórica da economia. Uma queda de 16% no PIB, como a que se sentiu no 2º trimestre (com previsão de acabarmos o ano com uma contração de 10% na economia) poderá pressionar o mercado residencial de forma mais expressiva.

Em suma, sabemos que o mercado será impactado, mas não sabemos em que medida. E, por isso, nunca como antes, foi tão importante termos as melhores ferramentas para traçar cenários possíveis para o futuro do mercado. Na Prime Yield, esse é o nosso trabalho diário. Neste cenário de incerteza, estamos ao lado dos nossos clientes a traçar modelos preditivos rigorosos que permitam encarar o futuro com maior preparação e capacidade de decisão.

Nelson Rêgo

(3)

Sumário Executivo

A Prime Yield, em parceria com

o Portal CasaSapo/Infocasa.pt

lança o Barómetro do Mercado

Residencial, uma publicação

trimestral que acompanhará

o comportamento dos preços

dos apartamentos em oferta

nas Áreas Metropolitanas

de Lisboa e do Porto, além

de apresentar uma breve

resenha sobre o contexto

económico e a conjuntura

do mercado imobiliário.

Nesta primeira edição,

a análise estará focada

na evolução dos preços

no pós-Covid, pretendendo

estabelecer-se um paralelo

com o comportamento

observado durante a anterior

crise que afetou o país e a sua

economia, entre 2010 e 2013.

Olhando para Lisboa e Porto e respetivas Áreas Metropolitanas, ressalta a mesma conclusão. Não obstante as diferenças de preço entre estes mercados, verifica-se que o comportamento dos valores de oferta no pós-Covid é, até agora, semelhante ao período inicial da anterior crise.

Ainda que com timings diferentes, estes mercados revelaram, entre 2010 e 2013, descidas relativamente contidas quer na sua duração quer na sua amplitude. Acontece que nesse ciclo de mercado, os patamares de preço se encontravam muito distantes do atuais. Após fortes recuperações nos últimos anos em todos os mercados, os valores de oferta chegam à “atual crise” em níveis quase sempre 50% acima de 2010.

Será que a manter um comportamento semelhante ao da anterior crise, os valores de oferta irão, a prazo, apresentar apenas descidas relativamente contidas, ou o facto de terem atingido patamares completamente distintos do anterior ciclo irá dar espaço a descidas mais acentuadas?

Acresce ainda que, mesmo mantendo um comportamento idêntico ao da anterior crise, o mercado lida, neste momento, com uma contração histórica da economia. Uma queda de 16% no PIB, como a que se sentiu no 2º trimestre (com previsão de acabarmos o ano com uma contração de 10% na economia) poderá pressionar o mercado residencial de forma mais expressiva.

Em suma, sabemos que o mercado será impactado, mas não sabemos em que medida. E, por isso, nunca como antes, foi tão importante termos as melhores ferramentas para traçar cenários possíveis para o futuro do mercado. Na Prime Yield, esse é o nosso trabalho diário. Neste cenário de incerteza, estamos ao lado dos nossos clientes a traçar modelos preditivos rigorosos que permitam encarar o futuro com maior preparação e capacidade de decisão.

Nelson Rêgo

(4)

Conjuntura do Mercado Imobiliário

Contexto Económico

-10 -5 0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

PRODUTO INTERNO BRUTO (%, TVH., TRIMESTRAL) FONTE: INE 5

-15

2009 2008

O PIB português teve uma queda histórica de 16,3% no 2º trimestre de 2020 devido à pandemia. O 1º trimestre já registou uma quebra na atividade de -2,3%, interrompendo um ciclo ininterrupto de 6 anos de crescimento.

Os números do desemprego ainda não acusam o impacto da pandemia, com a taxa de desemprego a recuar novamente no 2º trimestre. Atinge neste período os 5,6%, abaixo dos 6,7% no trimestre anterior e dos 6,3% do trimestre homólogo.

300 600 900

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

931 CONCESSÃO DE NOVO CRÉDITO À HABITAÇÃO (M€) FONTE: BANCO DE PORTUGAL

2009

Nos primeiros sete meses de 2020 foram concedidos €6,27 mil milhões em novos créditos à habitação, numa média mensal de €897 milhões. Tal volume fica 6% acima de igual período de 2019, mostrando que a atividade de financiamento ao setor residencial se manteve estável durante o período de pandemia.

No 2º trimestre de 2020 venderam-se 33.398 fogos em Portugal, num decréscimo de 23% face ao trimestre anterior. O volume de vendas ascendeu a €11,9 mil milhões, igualmente 24% abaixo do trimestre prévio. As Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto registaram quebras trimestrais semelhantes quer em número de fogos quer em montante transacionado, com reduções em torno dos 24%.

50K 100K 150K

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 S1

CASAS VENDIDAS (NÚMERO E VOLUME TRANSACIONADO) FONTE: INE

2009 7M 14M 21M PORTUGAL AM LISBOA AM PORTO PIB 10 15 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

TAXA DE DESEMPREGO (%, TRIMESTRAL) FONTE: INE

5

2009 2008

PORTUGAL

NORTE AM LISBOA

TAXA DE DESEMPREGO (%, TRIMESTRAL)

-9,5/5,2/3,8

FONTE: BANCO DE PORTUGAL

PREVISÕES MACROECONÓMICAS 2020/2021/2022 (%) CONSUMO

PRIVADO

Após a contração severa de mais de 16% no 2º trimestre de 2020, as previsões das várias instituições para a economia portuguesa em 2020 variam entre um recuo de 6,9% na versão mais otimista e de 9,8% na mais pessimista. Em todo o caso, 2021 deverá já trazer crescimento do PIB, com previsões de expansão entre 3,0% e 6,3%.

CONSUMO PÚBLICO -8,9/7,7/3,0 0,6/0,7/0,8 FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO -11,1/5,0/4,5 EXPORTAÇÕES -25,3/11,5/11,2 IMPORTAÇÕES -22,4/13,5/8,5 TAXA DE DESEMPREGO 10,1/8,9/7,6

(5)

Conjuntura do Mercado Imobiliário

Contexto Económico

-10 -5 0 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

PRODUTO INTERNO BRUTO (%, TVH., TRIMESTRAL) FONTE: INE 5

-15

2009 2008

O PIB português teve uma queda histórica de 16,3% no 2º trimestre de 2020 devido à pandemia. O 1º trimestre já registou uma quebra na atividade de -2,3%, interrompendo um ciclo ininterrupto de 6 anos de crescimento.

Os números do desemprego ainda não acusam o impacto da pandemia, com a taxa de desemprego a recuar novamente no 2º trimestre. Atinge neste período os 5,6%, abaixo dos 6,7% no trimestre anterior e dos 6,3% do trimestre homólogo.

300 600 900

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

931 CONCESSÃO DE NOVO CRÉDITO À HABITAÇÃO (M€) FONTE: BANCO DE PORTUGAL

2009

Nos primeiros sete meses de 2020 foram concedidos €6,27 mil milhões em novos créditos à habitação, numa média mensal de €897 milhões. Tal volume fica 6% acima de igual período de 2019, mostrando que a atividade de financiamento ao setor residencial se manteve estável durante o período de pandemia.

No 2º trimestre de 2020 venderam-se 33.398 fogos em Portugal, num decréscimo de 23% face ao trimestre anterior. O volume de vendas ascendeu a €11,9 mil milhões, igualmente 24% abaixo do trimestre prévio. As Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto registaram quebras trimestrais semelhantes quer em número de fogos quer em montante transacionado, com reduções em torno dos 24%.

50K 100K 150K

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 S1

CASAS VENDIDAS (NÚMERO E VOLUME TRANSACIONADO) FONTE: INE

2009 7M 14M 21M PORTUGAL AM LISBOA AM PORTO PIB 10 15 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

TAXA DE DESEMPREGO (%, TRIMESTRAL) FONTE: INE

5

2009 2008

PORTUGAL

NORTE AM LISBOA

TAXA DE DESEMPREGO (%, TRIMESTRAL)

-9,5/5,2/3,8

FONTE: BANCO DE PORTUGAL

PREVISÕES MACROECONÓMICAS 2020/2021/2022 (%) CONSUMO

PRIVADO

Após a contração severa de mais de 16% no 2º trimestre de 2020, as previsões das várias instituições para a economia portuguesa em 2020 variam entre um recuo de 6,9% na versão mais otimista e de 9,8% na mais pessimista. Em todo o caso, 2021 deverá já trazer crescimento do PIB, com previsões de expansão entre 3,0% e 6,3%.

CONSUMO PÚBLICO -8,9/7,7/3,0 0,6/0,7/0,8 FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO -11,1/5,0/4,5 EXPORTAÇÕES -25,3/11,5/11,2 IMPORTAÇÕES -22,4/13,5/8,5 TAXA DE DESEMPREGO 10,1/8,9/7,6

(6)

LISBOA

4795

(+2,6%)

OEIRAS

3564€

AML

2552€

(+4,4%)

CASCAIS

4096€

SINTRA

2245€

MAFRA

2298€

LOURES

2617€

V. F. XIRA

2100

ODIVELAS

2531€

AMADORA

2087€

PALMELA

1567€

SETÚBAL

1912€

SESIMBRA

2729€

ALCOCHETE

3068€

ALMADA

2465€

SEIXAL

1780€

MONTIJO

1986

MOITA

1120

BARREIRO

1354

O valor médio de oferta dos apartamentos na Área Metropolitana de Lisboa (AML) chegou

a Julho em 2.552€/m², atingindo os 4.795€/m² em Lisboa. Em ambos os casos, estes

valores não diferem muito da realidade do mercado no início do ano, quando a oferta

de apartamentos na AML atingia um valor médio de 2.512€/m² e em Lisboa de 4.895€/m².

Área Metropolitana de Lisboa/Lisboa

Na AML, o mercado seguiu a mesma tendência, embora em patamares inferiores e com evoluções menos acentuadas, além de se registar um diferimento temporal. O valor médio da oferta manteve-se estável entre 2010 e 2013, com variações homólogas residuais e movendo-se num intervalo de 1.500€/m² a 1.550€/m². Em 2013, este valor até viria a apreciar, situando-se quase sempre em torno dos 1.600€/m². Acusaria a pressão descente ao longo de 2015, ainda assim com variações homólogas máximas de -10%. Uma recuperação mais evidente dos valores de oferta sentiu-se a partir do final de 2017, com os 1.786€/m² de então a comparar com os patamares de cerca de 2.500€/m² atualmente observados. Também a AML apresenta uma diferença vincada do valor Pré-Covid face ao valor Pré-Crise 10, comparando-se 2.512€/m² com 1.519€/m² (janeiro 2020 vs janeiro 2010), num diferencial de 65%. Esta tendência de estabilidade coincide

com o observado no iniciar da anterior crise, sentida entre 2010 e 2013. Em Lisboa, os valores de oferta mantiveram-se relativamente estáveis até finais de 2012, variando entre os 2.750€/m² e os 2.850€/m². Só em meados de 2013 o mercado foi mais pressionado, mas ainda assim tocando um mínimo de 2.690€/m² e com variações homólogas negativas que não foram além dos -6%. A recuperação mais vincada deste mercado aconteceu mais cedo que na restante região, bem como no Porto e respetiva Área Metropolitana, sentindo-se logo a partir de 2015

um crescimento com maior expressão. Em meados desse ano, o preço de oferta estava em 3.151€/m² chegando ao atual momento em 4.795€/m², com as subidas homólogas mais acentuadas a acontecerem entre 2015 e 2018, chegando mesmo a atingir mais de 20%. Em virtude deste ciclo positivo, o ponto de partida pré-Covid, em 4.895€/m² (janeiro de 2020) fica, assim, 76% acima do ponto de partida da pré-crise 10, em 2.787€/m² (janeiro de 2010). 2000 4000 6000 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 LISBOA AM LISBOA

EVOLUÇÃO DO VALOR DE OFERTA DOS APARTAMENTOS (€/m²)

JAN 2010-JUL 2020 DE IMOBILIÁRIO CASASAPOBARÓMETRO NACIONAL

0 1500 3000 4500 6000 Nota: Valores médios por m² em julho de 2020.

Variação em Lisboa e AML em julho de 2020 face ao período homólogo.

(7)

LISBOA

4795

(+2,6%)

OEIRAS

3564€

AML

2552€

(+4,4%)

CASCAIS

4096€

SINTRA

2245€

MAFRA

2298€

LOURES

2617€

V. F. XIRA

2100

ODIVELAS

2531€

AMADORA

2087€

PALMELA

1567€

SETÚBAL

1912€

SESIMBRA

2729€

ALCOCHETE

3068€

ALMADA

2465€

SEIXAL

1780€

MONTIJO

1986

MOITA

1120

BARREIRO

1354

O valor médio de oferta dos apartamentos na Área Metropolitana de Lisboa (AML) chegou

a Julho em 2.552€/m², atingindo os 4.795€/m² em Lisboa. Em ambos os casos, estes

valores não diferem muito da realidade do mercado no início do ano, quando a oferta

de apartamentos na AML atingia um valor médio de 2.512€/m² e em Lisboa de 4.895€/m².

Área Metropolitana de Lisboa/Lisboa

Na AML, o mercado seguiu a mesma tendência, embora em patamares inferiores e com evoluções menos acentuadas, além de se registar um diferimento temporal. O valor médio da oferta manteve-se estável entre 2010 e 2013, com variações homólogas residuais e movendo-se num intervalo de 1.500€/m² a 1.550€/m². Em 2013, este valor até viria a apreciar, situando-se quase sempre em torno dos 1.600€/m². Acusaria a pressão descente ao longo de 2015, ainda assim com variações homólogas máximas de -10%. Uma recuperação mais evidente dos valores de oferta sentiu-se a partir do final de 2017, com os 1.786€/m² de então a comparar com os patamares de cerca de 2.500€/m² atualmente observados. Também a AML apresenta uma diferença vincada do valor Pré-Covid face ao valor Pré-Crise 10, comparando-se 2.512€/m² com 1.519€/m² (janeiro 2020 vs janeiro 2010), num diferencial de 65%. Esta tendência de estabilidade coincide

com o observado no iniciar da anterior crise, sentida entre 2010 e 2013. Em Lisboa, os valores de oferta mantiveram-se relativamente estáveis até finais de 2012, variando entre os 2.750€/m² e os 2.850€/m². Só em meados de 2013 o mercado foi mais pressionado, mas ainda assim tocando um mínimo de 2.690€/m² e com variações homólogas negativas que não foram além dos -6%. A recuperação mais vincada deste mercado aconteceu mais cedo que na restante região, bem como no Porto e respetiva Área Metropolitana, sentindo-se logo a partir de 2015

um crescimento com maior expressão. Em meados desse ano, o preço de oferta estava em 3.151€/m² chegando ao atual momento em 4.795€/m², com as subidas homólogas mais acentuadas a acontecerem entre 2015 e 2018, chegando mesmo a atingir mais de 20%. Em virtude deste ciclo positivo, o ponto de partida pré-Covid, em 4.895€/m² (janeiro de 2020) fica, assim, 76% acima do ponto de partida da pré-crise 10, em 2.787€/m² (janeiro de 2010). 2000 4000 6000 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 LISBOA AM LISBOA

EVOLUÇÃO DO VALOR DE OFERTA DOS APARTAMENTOS (€/m²)

JAN 2010-JUL 2020 DE IMOBILIÁRIO CASASAPOBARÓMETRO NACIONAL

0 1500 3000 4500 6000 Nota: Valores médios por m² em julho de 2020.

Variação em Lisboa e AML em julho de 2020 face ao período homólogo.

(8)

1000 2000 3000

AMP

1957€

(+12,6%)

O valor médio de oferta dos apartamentos na Área Metropolitana do Porto (AMP) chegou

a Julho em 1.957€/m², atingindo os 3.058€/m² no Porto. Em ambos os casos, os valores

mantêm-se estáveis durante o período pós-Covid, comparando com os 1.876€/m² na AMP

e os 3.012 €/m² no Porto observados no arranque do ano.

Área Metropolitana do Porto/Porto

Na AMP, o quadro é semelhante, num patamar de valores mais baixo do que na capital regional. Na anterior crise, os valores de oferta movimentaram-se num intervalo de 1.196€/m² e 1.304€/m², com descidas homólogas que não chegaram a atingir -7%. O mercado da AMP volta a ter novo período de descidas nos valores médios de oferta em 2015, mas igualmente não indo além dos -7,0%. Neste caso, verifica-se uma intensificação dos valores de oferta a partir de 2018, com subidas homólogas a atingirem também os dois dígitos e superando igualmente os 20%. Da mesma forma, o ponto de partida pré-Covid é bastante distante do pré-Crise 10, comparando-se 1.876€/m² (janeiro 2020) com 1.266€/m² (janeiro 2010), numa diferença de 48%. Tal configura um comportamento

semelhante ao início da anterior crise, com os valores de oferta deste tipo de habitação a manterem-se relativamente estáveis nos primeiros meses de 2010. No Porto, os valores só viriam a acusar a pressão da crise sensivelmente a partir da segunda metade do ano e, ao longo do período de 4 anos (2010-2013) que marcou a anterior crise, apesar de contraírem por diversas vezes, tais oscilações ocorreram num intervalo relativamente estreito de valores, de forma a que as variações homólogas também nunca foram muito além dos -7,0%. Nesse período entre 2010 e 2013, ano em meados do qual se inicia a retoma, os valores de oferta variaram entre um mínimo de 1.755€/m² e um máximo de 2.000€/m². Sucedeu-se um período de forte crescimento, visível sobretudo a partir de 2017, atingindo-se a partir de meados desse ano subidas homólogas de dois dígitos, com variações que chegaram a superar os 20% várias vezes em 2018. Assim, o mercado “entra” na atual crise em patamares de preço completamente distintos da anterior recessão. Se em janeiro 2010, o valor de oferta dos apartamentos no Porto era de 1.873€/m², em janeiro de 2020 esse valor é 60% superior, superando os 3.000€/m².

PORTO

3058

(+9,1%)

MATOSINHOS

2737

VILA NOVA

DE GAIA

2731€

P. VARZIM

1820€

VILA DO CONDE

2124€

TROFA

1314€

SANTO TIRSO

1312€

MAIA

1807€

VALONGO

1429€

PAREDES

1045

GONDOMAR

1801€

SANTA MARIA

DA FEIRA

1212€

OLIVEIRA AZEMÉIS

1024€

VALE DE CAMBRA

949€

ESPINHO

2120€

S. J. MADEIRA

1220€

AROUCA

ND

Barómetro do Mercado Residencial

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

PORTO

AM PORTO

0 1500 3000 4500 6000 Nota: Valores médios por m² em julho de 2020.

Variação no Porto e AMP em julho de 2020 face ao período homólogo.

EVOLUÇÃO DO VALOR DE OFERTA DOS APARTAMENTOS (€/m²)

(9)

1000 2000 3000

AMP

1957€

(+12,6%)

O valor médio de oferta dos apartamentos na Área Metropolitana do Porto (AMP) chegou

a Julho em 1.957€/m², atingindo os 3.058€/m² no Porto. Em ambos os casos, os valores

mantêm-se estáveis durante o período pós-Covid, comparando com os 1.876€/m² na AMP

e os 3.012 €/m² no Porto observados no arranque do ano.

Área Metropolitana do Porto/Porto

Na AMP, o quadro é semelhante, num patamar de valores mais baixo do que na capital regional. Na anterior crise, os valores de oferta movimentaram-se num intervalo de 1.196€/m² e 1.304€/m², com descidas homólogas que não chegaram a atingir -7%. O mercado da AMP volta a ter novo período de descidas nos valores médios de oferta em 2015, mas igualmente não indo além dos -7,0%. Neste caso, verifica-se uma intensificação dos valores de oferta a partir de 2018, com subidas homólogas a atingirem também os dois dígitos e superando igualmente os 20%. Da mesma forma, o ponto de partida pré-Covid é bastante distante do pré-Crise 10, comparando-se 1.876€/m² (janeiro 2020) com 1.266€/m² (janeiro 2010), numa diferença de 48%. Tal configura um comportamento

semelhante ao início da anterior crise, com os valores de oferta deste tipo de habitação a manterem-se relativamente estáveis nos primeiros meses de 2010. No Porto, os valores só viriam a acusar a pressão da crise sensivelmente a partir da segunda metade do ano e, ao longo do período de 4 anos (2010-2013) que marcou a anterior crise, apesar de contraírem por diversas vezes, tais oscilações ocorreram num intervalo relativamente estreito de valores, de forma a que as variações homólogas também nunca foram muito além dos -7,0%. Nesse período entre 2010 e 2013, ano em meados do qual se inicia a retoma, os valores de oferta variaram entre um mínimo de 1.755€/m² e um máximo de 2.000€/m². Sucedeu-se um período de forte crescimento, visível sobretudo a partir de 2017, atingindo-se a partir de meados desse ano subidas homólogas de dois dígitos, com variações que chegaram a superar os 20% várias vezes em 2018. Assim, o mercado “entra” na atual crise em patamares de preço completamente distintos da anterior recessão. Se em janeiro 2010, o valor de oferta dos apartamentos no Porto era de 1.873€/m², em janeiro de 2020 esse valor é 60% superior, superando os 3.000€/m².

PORTO

3058

(+9,1%)

MATOSINHOS

2737

VILA NOVA

DE GAIA

2731€

P. VARZIM

1820€

VILA DO CONDE

2124€

TROFA

1314€

SANTO TIRSO

1312€

MAIA

1807€

VALONGO

1429€

PAREDES

1045

GONDOMAR

1801€

SANTA MARIA

DA FEIRA

1212€

OLIVEIRA AZEMÉIS

1024€

VALE DE CAMBRA

949€

ESPINHO

2120€

S. J. MADEIRA

1220€

AROUCA

ND

Barómetro do Mercado Residencial

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

PORTO

AM PORTO

0 1500 3000 4500 6000 Nota: Valores médios por m² em julho de 2020.

Variação no Porto e AMP em julho de 2020 face ao período homólogo.

EVOLUÇÃO DO VALOR DE OFERTA DOS APARTAMENTOS (€/m²)

(10)

Disclaimer

P A R T O F

Os dados do Barómetro do Mercado Residencial dizem respeito a apartamentos em oferta nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto. São dados trabalhados pelo Departamento de Research da Prime Yield, parte da Gloval, a partir de informação extraída do Barómetro Nacional de Imobiliário CasaSapo/Infocasa.

O presente documento tem um objetivo meramente informativo. Na sua preparação foram utilizadas várias fontes de informação, incluindo dados recolhidos e tratados pelo departamento de research da Prime Yield.

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