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De 05 a 11 de Março de 2017 Ano 46 Número 227

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Academic year: 2021

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John Stott

Gostaria de argumentar, embora corra o risco de simplificar em demasia e de ser acusado de arrogante, que a fé

evangélica não é outra senão a fé cristã histórica. O cristão evangélico não é aquele que diverge, mas que busca ser leal em sua procura pela graça de Deus, a fim de ser fiel à

revelação que Deus fez de si mesmo em Cristo e nas Escrituras.

A fé evangélica não é uma visão peculiar ou esotérica da fé cristã – ela é a fé cristã. Não é uma inovação recente. A fé evangélica é o cristianismo original, bíblico e apostólico. A marca dos evangélicos não é tanto um conjunto impecável de palavras quanto um espírito submisso, a saber, a

resolução a priori de crer e de obedecer ao que quer que seja que as Escrituras ensinem.

Eles estão, de antemão, comprometidos com as Escrituras, independentemente do que se possa descobrir que elas digam. Eles afirmam não ter liberdade para lançar seus próprios termos para sua crença e comportamento.

Percebem essa perspectiva de humildade e de obediência como uma implicação essencial do senhorio de Cristo sobre eles.

As tradições católica e liberal tendem a exaltar a

inteligência e a bondade humana e, portanto, esperam que os seres humanos contribuam de alguma forma para a iluminação e salvação deles mesmos. Os evangélicos, de outro lado, embora afirmem veementemente a imagem divina que a nossa humanidade carrega, têm a tendência de enfatizar nossa finitude humana e queda e, portanto, de insistir que sem a revelação não podemos conhecer Deus e sem a redenção não podemos alcançá-lo.

Essa é a razão pela qual os aspectos essenciais do evangelho focam a Bíblia e a cruz, bem como a indispensabilidade delas, uma vez que foi por meio delas que a Palavra de Deus nos foi comunicada e que a obra de Deus em favor de nós foi realizada. Na verdade, sua graça apresenta a forma

trinitária. Primeiro, Deus tomou a iniciativa em ambas as

esferas, ensinando-nos o que não poderíamos saber de outra forma, bem como dando-nos o que não poderia nos ser dado de outra maneira. Segundo, em ambas as esferas o Filho desempenha um papel singular, como o único mediador por meio de quem a iniciativa do Pai foi tomada. Ele é a Palavra que se fez carne, por meio de quem a glória do Pai foi manifestada. Ele é o

imaculado que se tornou pecado por nós para que o Pai pudesse nos reconciliar com ele mesmo.

Além disso, a Palavra de Deus falada por meio de Cristo e a obra de Deus realizada por intermédio de Cristo eram ambas hapax, completadas de uma vez por todas. Nada pode ser acrescentado a nenhuma delas, sem que com isso se deprecie a perfeição da palavra e da obra de Deus realizada por meio de Cristo. Depois, em terceiro lugar, tanto na revelação quanto na redenção, o ministério do Espírito Santo é essencial. É ele que ilumina nossa mente para compreender o que Deus revelou em

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Cristo, e é ele quem move nosso coração para receber o que Deus alcançou por meio de Cristo.

Assim, nessas duas esferas, o Pai agiu por meio do Filho e continua a agir por meio do Espírito Santo. Os evangélicos consideram essencial crer não apenas no evangelho revelado na Bíblia, mas também em toda a revelação da Bíblia; crer não apenas que “Cristo morreu por nós”, mas também que ele morreu “por nossos pecados” e, de forma que Deus, em amor santo, pode perdoar os crentes penitentes; crer não apenas que recebemos o Espírito, mas também que ele faz uma obra sobrenatural em nós, algo que, de variadas formas, foi retratado no Novo Testamento como “regeneração”, “ressurreição” e “recriação”.

Eis aqui três aspectos da iniciativa divina: Deus revelou-se em Cristo e no testemunho bíblico total sobre Cristo; Deus redimiu o mundo por meio de Cristo e tornou-se pecado e maldição por nós; e Deus transformou radicalmente os pecadores pela operação interna de seu Espírito. A fé

evangélica, assim afirmada, é o cristianismo histórico, maior e trinitário, e não um desvio excêntrico dele. Pois não

vemos a nós mesmos oferecendo um novo cristianismo, mas chamando a Igreja ao cristianismo original.

Se “evangélico” descreve uma teologia, essa teologia é a teologia bíblica. Os evangélicos argumentam que são

cristãos bíblicos plenos e que, para ser um cristão bíblico, é necessário ser cristão evangélico. Explicando dessa forma, isso pode soar como arrogância e exclusivismo, mas essa é uma crença sincera. Certamente, o desejo sincero dos evangélicos é não ser um cristão mais ou menos bíblico. A intenção deles não é ser sectário. Isto é, eles não se apegam a certos princípios apenas para manter a identidade deles como um “grupo”. Ao contrário, sempre expressaram sua prontidão para modificar, até mesmo abandonar, quaisquer das crenças que estimam, ou, se necessário, todas elas, se lhes for demonstrado que não são bíblicas.

Os evangélicos, portanto, consideram como a única possível via para a reunião das igrejas a via da

reforma bíblica. De acordo com o ponto de vista deles, a única esperança firme para as igrejas que desejam se unir é a

disposição comum para se sentarem juntas sob a autoridade da Palavra de Deus, a fim de serem julgadas por ela.

O significado da palavra “conservador” quando aplicada aos evangélicos, é que nos apegamos veementemente aos ensinos de Cristo e dos apóstolos, conforme apresentados no Novo Testamento, e que estamos determinados a “conservar” toda a fé bíblica. Isso foi o que o apóstolo determinou que Timóteo fizesse: “Guarde o que lhe foi confiado”, conserve isso, preserve isso, jamais abandone seu apego a isso, nem deixe que isso caia de suas mãos.

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05/03 Violante Spca Laurentini 07/03 Darcio Jose de Paula 08/03 Priscila Ribeiro de Barros

10/03 Patrícia dos Santos G. Verderame 11/03 Marta Simone Oliveira de Paula

19/03 Jeronima Bronzin

24/03 Cristiano Marcos Rodrigues 26/03 Neide Dias de Almeida Santos

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Cris Beloni Alencar

Você já parou para pensar no quanto a mídia influencia as nossas atitudes? Se o dia começa de frente para um noticiário, é bem provável que a gente saia de casa

com medo, desconfiança e até uma certa tristeza. Mas, afinal de contas, será que selecionamos tudo o que lemos e assistimos?

A mídia (de um modo geral) perdeu o controle, o respeito e até as referências. A mídia secular? Não! A mídia gospel

também. Uma das maiores fontes de informações, em nossos dias, é a TV. Ela dita regras, ela sopra a moda pelos quatro cantos do mundo, ela influencia

comportamentos e atitudes, ela informa mas, infelizmente, não para formar opiniões, mas deformar.

E a mídia gospel na TV? Ela também se estabeleceu, e isso deveria ser bom, mas na maioria das vezes, distorce a Palavra de Deus, pregando uma teologia da

prosperidade, propagando escândalos e envergonhando o verdadeiro Evangelho. Mas nem tudo está perdido! O desempenho normal e saudável da mídia em nossas vidas pode acontecer se aprendermos a “selecionar”. Mas este é um outro assunto. Hoje eu quero colocar a Bíblia na frente da TV. Experimente dar prioridade ao que realmente importa: a Palavra de Deus. Se soubermos o que Deus quer, saberemos selecionar tudo o que vemos e ouvimos. E Deus quer sempre o melhor para cada um de nós.

Ontem eu estava lendo um pequeno resumo do livro “Guardas das Fontes”, de Peter Marshal, que tem tudo a ver com essa reflexão. Leia com carinho:

“Ele conta a história de um personagem misterioso que vivia na floresta, perto de um bucólico e romântico vilarejo. Das colinas cheias de arvoredo, águas

cristalinas desciam das encostas, formando lagos encantadores, regando campos

engrinaldados de flores, onde as crianças felizes brincavam, e onde os cisnes voavam alegremente. Naquela vila pulsava a vida.

no gorjear dos pássaros, voo engalanado das borboletas multicores e nos matizes policromáticos das flores mimosas. (…) Mas qual era o segredo desse lugar cheio de encanto, beleza e vida? É que vivia na floresta um personagem misterioso, que trabalhava longe dos holofotes, limpando as fontes, tirando o lodo, as folhas secas e o entulho a fim de que a água pudesse jorrar clara, pura e límpida para a vila. Um dia, porém, a Câmara Municipal reunida, encontrou o salário do Guarda das Fontes. Aí o relator da Comissão de Orçamento disse: ‘Por que pagar salário a esse personagem romântico? Nós nunca o vemos; ele não é necessário à vida de nossa cidade. Se construirmos um reservatório no alto, fora da cidade, podemos dispensar seus serviços, e economizar o dinheiro do seu salário’. Assim falaram, assim fizeram. Dispensaram o Guarda das Fontes e trocaram o seu trabalho por um reservatório de concreto. Desse modo, o Guarda das Fontes não visitou mais as nascentes do interior das matas, mas ficou espiando, de longe, enquanto era construído o reservatório. Quando a obra terminou, logo se encheu de água, mas esta já não parecia ser a

mesma. Não parecia ser limpa, e uma espuma verde principiou a poluir a

superfície estagnada. Não tardou para que o lodo, as folhas apodrecidas e o entulho fossem entupindo e poluindo o canal por onde a água descia. O lodo e o barro foram se acumulando na caixa de concreto. A água que outrora era límpida, agora chegava à vila poluída, barrenta e

contaminada. Começaram também a surgir aborrecimentos constantes com as

máquinas delicadas dos moinhos, porque as rodas ficavam constantemente obstruídas pela lama. Os cisnes foram procurar outro lar fora da cidade. A água deixou de ser

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morte. As borboletas que esvoaçavam cheias de encanto, beijando as flores mimosas, foram embora. Os pássaros deixaram de cantar e fugiram para outras paragens. A vila foi tomada por um clima de tristeza. Tudo se tornou pardacento e triste naquele lugar. Finalmente, uma epidemia grassou e os dedos viscosos e amarelos da doença alcançaram os lares em todas as ruas e alamedas da cidade. Imediatamente a Câmara Municipal reuniu-se para reavaliar a situação. Reconheceram o erro cometido. Penitenciaram-se ante o equívoco que acarretava consequências tão danosas à cidade e chegaram à conclusão de que era preciso recontratar o ‘Guarda das Fontes’. E assim foram procurá-lo em sua cabana, no alto das montanhas, e rogaram-lhe que retornasse ao seu antigo e alegre trabalho. Ele concordou muito satisfeito e começou a fazer de novo as suas rondas. Tão logo ele voltou ao

trabalho, a vida tornou a explodir cheia de encanto naquela vila. As águas puras e límpidas voltaram a jorrar, trazendo vida e saúde para as crianças. Os moinhos

recomeçaram a girar. Os cisnes

retornaram. O passaredo voltou a cantar. As borboletas esvoaçavam de novo,

beijando as flores garridas, enchendo o ar de cores deslumbrantes. A vida, a saúde e a felicidade daquela vila dependiam do trabalho anônimo, mas vital, daquele personagem misterioso”.

Agora vamos concluir a reflexão. Embora Peter Marshal conte esta linda história para um outro contexto, vou sugerir que nos coloquemos no lugar do “Guarda das Fontes”. Talvez não seja possível mudar o pensamento da “Câmara Municipal” da

mídia dos nossos tempos. Mas podemos “guardar as fontes” do nosso lar. Que tipo de notícia entra em nossa casa? Qual é a qualidade da água que deixamos nossos filhos beber?

O mundo pode estar poluído, suas águas podem estar apodrecidas, mas é nosso papel, como cristãos, buscar de outra fonte para abastecer nossas pequenas vilas. Temos a fonte de Água Viva! Além disso, a Bíblia diz que somos “o sal da terra e a luz do mundo” (Mt 5.13-14). Então, temos o papel de conservar as águas e de fazermos parte de uma vila iluminada e diferente, enquanto estivermos aqui.

“Vivemos dias perigosos, onde toda sorte de mal, qual água contaminada, envenena milhões de pessoas, trazendo doenças físicas, emocionais, morais e espirituais. A televisão, o cinema, o teatro e o jornal são fontes poluídas que despejam sujidades na mente de todas as pessoas, inclusive das crianças. Há pornografia, violência, ocultismo, drogas, aborto,

homossexualismo, pedofilia, corrupção e muitas outras perversidades que são despejadas dentro dos lares através da mídia. A TV, em especial, tem se transformado na pedagoga das

banalidades, na instrutora do crime, na escola do descalabro moral.”

O papel do “Guarda das Fontes” nunca foi tão essencial. É absolutamente necessário retirar o lixo e o entulho que estão

soterrando as fontes. A água viva precisa jorrar! Por isso, termino este artigo da forma como o iniciei, pelo seu título: Desligue a TV e leia a Bíblia!

Alguma forma de sofrimento é praticamente indispensável

para a santificação. John Stott

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** Ásia - Roberto, Marina e filhos

* PIB Missionária no Jd. Nova Conquista - Pr Josué Franco da Silva (Diadema)

** Nação Sateré Mawé - Pr John, Sônia Wilkinson e filhos (Amazonas)

* Cuba - Pr Pedro Luiz Valdez e Raida Padron

* Itália – Pr Fabiano Nicodemo e Família

* SUSTENTO EM ORAÇÃO ** SUSTENTO FINANCEIRO

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NOSSA MISSÃO

A Igreja Batista Betel é uma família que existe para glorificar a Deus e priorizar pessoas, integrando, edificando e enviando para servirem a Deus e ao próximo.

NOSSA VISÃO

A Igreja Batista Betel é uma família que existe para transformar pessoas sem Cristo em verdadeiros discípulos e levar a maturidade os discípulos já alcançados.

NOSSA DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOS

Fundamentada nas Escrituras Sagradas, particularmente em o Novo Testamento, a IGREJA BATISTA BETEL tem como base os cinco propósitos: Adoração, Serviço, Comunhão, Missões e

Discipulado, visando cumprir sua Visão e Missão em Santo André, no Brasil e no mundo.

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05/03/2017 Manhã Tâmara 05/03/2017 Noite Marta 12/03/2017 Manhã Andrea 12/03/2017 Noite Priscila 19/03/2017 Manhã Bete 19/03/2017 Noite Vanessa 26/03/2017 Manhã Marta 26/03/2017 Noite Marta

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