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CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL 12º PLANO DE PASTORAL DOS ORGANISMOS NACIONAIS Brasília - DF

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CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL

12º PLANO DE PASTORAL DOS ORGANISMOS NACIONAIS 1993-1994

Brasília - DF APRESENTAÇÃO

O 12º Plano de Pastoral dos Organismos Nacionais da CNBB, elaborado à luz das Diretrizes Gerais da Igreja no Brasil, cobre o segundo biênio do período 1991-1994. Como o anterior, ele contempla programas de três tipos: programas globais, programas específicos das dimensões e setores da pastoral, e o programa de Coordenação Geral. Ele traz, porém, como inovações a definição de áreas de interesse comum e a explicitação de consultorias e assessorias especiais.

Os programas globais, de incidência em toda a ação pastoral e assumidos por todas as dimensões e setores, são três: A Campanha da Fraternidade (preparação e acompanhamento); “Santo Domingo” (divulgação e aprofundamento da 4ª Conferência do Episcopado Latino-americano); “Presença pública da Igreja na sociedade (pesquisa e reflexão), tema emergente das Diretrizes Gerais.

Os programas específicos das dimensões e setores da pastoral buscam responder, com atividades permanentes e projetos determinados, às necessidades de sustentação e avanço das respectivas áreas.

O programa de Coordenação Geral define as grandes ações que garantem a articulação de todo o trabalho da Conferência. Para uma visão mais completa ele explicita, pela primeira vez, o papel de consultoria e assessorias especiais.

A maior inovação na estrutura do Plano está, porém, nas áreas de interesse comum. Elas emergem fortemente seja das Diretrizes Gerais seja do Documento de Santo Domingo. São três: a Inculturação, a Formação, e a questão Urbana. Diferentemente dos Programas globais elas não se definem por uma série de projetos a serem assumidos por todos. Elas são ponto de referência constante, horizonte de posicionamento para todos os projetos e programas, tanto globais como das dimensões e setores. A par disso elas possibilitam ainda programas conjuntos, assumidos por duas ou mais dimensões.

Este plano de Pastoral é fruto de amplo processo participativo que envolveu as assessorias nacionais e os sub-secretários regionais sob constante orientação e decisão da comissão Episcopal de Pastoral e Presidência da CNBB.

Sua publicação é um convite a todos os agentes de pastoral para que, de maneira correspondente a seu nível de atuação, participem igualmente, ajudando os organismos nacionais a cumprirem sua missão.

Brasília-DF, 24 de fevereiro de 1993. D. Antônio Celso de Queiroz

Secretário Geral da CNBB Pe. Elias Della Giustina Subsecretário de Pastoral

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I. PROGRAMAS GLOBAIS (PG)

1. CAMPANHA DA FRATERNIDADE (PG-1)

A Campanha da Fraternidade (CF) é um PROGRAMA CONJUNTO da ação pastoral da Igreja no Brasil. Ela exige planificação pastoral e articulação com as atividades permanentes, em todos os setores da ação pastoral. A CF favorece o desenvolvimento dos carismas eclesiais de maneira orgânica. Distribui tarefas e atribuições entre as diversas pastorais, organismos, movimentos e grupos. Envolve o maior número possível de interessados, nas etapas de reflexão, decisão, execução e avaliação.

1993: TEMA - Fraternidade e Moradia LEMA - Onde Moras?

1994: TEMA - Fraternidade e Família LEMA - A família, como vai?

RESPONSÁVEL: Secretário Geral da CNBB, Secretário Executivo da CF.

Cronograma de Preparação do Material da CF (Texto-base, Manual, disco e fita, cartazes em três tamanhos, CF em família, círculo bíblico, e outras produções independentes): ELABORAÇÃO: de setembro a junho

IMPRESSÃO: julho a setembro DISTRIBUIÇÃO: setembro a outubro REALIZAÇÃO: período da Quaresma

2. PRESENÇA PÚBLICA DA IGREJA NA SOCIEDADE (PG-2)

As Diretrizes Gerais da Ação Pastoral 91-94 já haviam manifestado a necessidade de aprofundar o tema da presença pública da Igreja na sociedade, para fazer frente aos desafios dos anos 90.

Além da persistência e aumento da pobreza, com o conseqüente processo de exclusão social, assistimos ao avanço da modernidade. A sociedade se torna mais complexa (cf. Diretrizes, cap. III) com a mudança dos padrões tecnológicos, com a presença avassaladora dos Meios de Comunicação de Massa, com o pluralismo cultural, ético e religioso, com a importância da experiência subjetiva, entre outras coisas.

Por outro lado, numa sociedade secularizada e pluralista, as “religiões de Igreja” entram em crise e dão lugar a uma religiosidade “difusa”. O “sagrado” readquire outras formas de “visibilidade”. Crescem os fenômenos da adesão descontínua a uma religião ou fé e, de associação de elementos religiosos de diversas procedências.

Questões como essas exigem repensar em profundidade a presença pública da Igreja na sociedade. Qual é a natureza do pluralismo ético, cultural e religioso atual? Que significa ele para a presença pública da Igreja? Como deve ela ser dentro de uma sociedade complexa e pluralista? Como deve ela se posicionar de maneira evangelicamente convincente? Qual a via privilegiada de acesso à Sociedade? Quais seriam os “sujeitos” fundamentais para uma presença pública eficaz da Igreja na sociedade?

Frente a essas e outras questões, nos propomos aprofundar a dimensão pública da presença da Igreja na sociedade em três direções:

1. A presença pública da Igreja num contexto de pluralismo (“mapeamento” da realidade atual enquanto plural; sua natureza; o que significa para a presença pública da Igreja; como ela deve se situar dentro dessa realidade...).

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2. A dimensão ética da presença pública da Igreja na sociedade (superação de uma religião e de uma ética “privatizadas”, do individualismo ético, recuperação prática da dimensão pública da fé e suas expressões numa sociedade pluralista e democrática). 3. O laicato como sujeito da presença pública da Igreja na sociedade (a partir do primado do batismo, repensar as estruturas eclesiais de participação do leigo, sua formação, sua espiritualidade, competência específicas e seus campos de atuação...).

O aprofundamento desses pontos será implementado através de grupos de trabalho, coordenados pelo INP.

3. SANTO DOMINGO (PG-3)

A Igreja na América Latina viveu intensamente a preparação e a celebração dos 500 anos de evangelização do continente. A Igreja do Brasil participou desse grande acontecimento, oferecendo sua contribuição com o subsídio «Das Diretrizes a Santo Domingo» e com a participação dos seus delegados à IV Conferência do Episcopado Latino-Americano em 12-28/10/1992.

Agora, trata-se de divulgar as suas Conclusões, aprofundar a reflexão dos temas Nova Evangelização, Promoção Humana e Cultura Cristã, incentivar a publicação de subsídios e textos populares que ajudem ler e entender as Conclusões, aprofundar as Diretrizes Gerais à luz de Santo Domingo.

Neste sentido a 31ª Assembléia Geral da CNBB, de 1993, terá como tema principal: «Santo Domingo, compromissos pastorais», donde surgirão sugestões e compromissos pastorais para os próximos anos.

O PG se propõe, também:

1. Elaborar material preparatório para a 31ª Assembléia Geral e remeter a todos os Bispos no mês de março de 1993.

2. Incentivar a publicação de um subsídio especial sobre Santo Domingo, elaborado por um grupo de assessores da CNBB que acompanhou de perto a IV Conferência.

3. Acompanhar a implementação das resoluções da 31ª Assembléia Geral. 4. Elaborar subsídios complementares.

II. ÁREAS DE INTERESSE COMUM PROJETOS CONJUNTOS (PC)

No atual Plano de Pastoral diversos projetos já foram pensados por duas ou mais Dimensões e Setores.

Igualmente muitos assuntos que são desafios pastorais, foram atingidos ou abordados individualmente por diversas Dimensões e Setores.

Tratava-se, portanto, de juntar forças, abordá-los e tratá-los na globalidade da pastoral de conjunto.

Tendo presente este princípio, as orientações das Diretrizes Gerais, os questionamentos e desafios apresentados pelas Dimensões, constatamos que as preocupações comuns podem ter um tratamento diversificado e em conjunto. Optou-se por assumir em conjunto alguns projetos que são de interesse comum ou que estão dentro das preocupações e dos desafios das 6 Dimensões ou de setores.

Chamamos a este bloco, áreas de interesse comum. Elas deram origem a projetos conjuntos que foram discutidos, preparados e a serem executados em conjunto, tendo inclusive seus gastos rateados.

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1. INCULTURAÇÃO (PC-1) Projetos

OBJETIVO

Refletir sobre o processo de inculturação na ação pastoral, mobilizando seus agentes para gerar e desenvolver novos métodos e expressões que atendam às exigências e metas da evangelização inculturada à luz das Diretrizes e das Conclusões de Santo Domingo.

JUSTIFICATIVA

1. O primeiro a se inculturar foi o Verbo Divino, que armou sua tenda entre nós (Jo 1,14)1. Ele acolheu e reuniu a todos “do oriente e do ocidente” (Mt 8,11)2. Ensinou e

celebrou dentro do universo cultural da gente de seu tempo.

2. “A ruptura entre o Evangelho e a cultura é sem dúvida o drama da nossa poca.” (EN 20)3

3. A relação entre Evangelho e cultura é tema tanto das Diretrizes como de Santo Domingo, que explicitam a necessidade de evangelizar levando em conta as diferentes culturas.

4. A inculturação é tarefa das Igrejas particulares e “deve envolver todo o Povo de Deus” (RMi 54)4. “A Igreja, com a inculturação, torna-se um sinal mais transparente daquilo

que realmente ela é”. (RMi 52)5

5. Este projeto vai envolver: - Reflexão em cada Dimensão

- Partilha e debate entre assessores e as várias Dimensões - Apresentação e aprofundamento na CEP

- Seminário nacional em 1994 RESPONSÁVEIS

Dimensões Missionária, Bíblico-Catequética, Litúrgica e Ecumênica. PRAZO

1º semestre de 1993 - reflexão em cada dimensão Agosto de 1993 - trabalho dos assessores

Setembro de 1993 - estudo da CEP

1994 - preparação próxima e realização do seminário nacional. 2. FORMAÇÃO (PC - 2)

2.1. FORMADORES E FORMADORAS (PC - 2.1)

Projetos

OBJETIVO

Refletir com os formadores e formadoras dos presbíteros, religiosos e religiosas a visão global e integradora das dimensões pastorais da Igreja no Brasil, para, à luz das Diretrizes preparar futuros evangelizadores que atendam os apelos da realidade latino-americana.

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1. A pedagogia do discipulado de Jesus ilumina a prática formativa integrada dos evangelizadores: chamou-os para estar com ele: “explicou-lhes tudo em particular”, o projeto do Pai e os enviou à missão (cf. Mc 3,13-14; 4,34)6.

2. Uma eficiente ação pastoral, no atual momento da vida da Igreja e da sociedade, supõe uma integração articulada de pessoas e de atividades (DG 295 e 296), tendo em vista a ação orgânica do todo. Assim, uma atividade catequética não poderá esquecer que ela deve levar a uma melhor participação litúrgica, a uma consciência missionária, a um empenho social efetivo... O mesmo se deve dizer das demais dimensões. Além disso, toda a ação pastoral, com as suas dimensões, deve ser pensada e planejada em referência a esses diferentes níveis, atingindo pessoas, comunidades e a sociedade global (DG 297).

3. Este projeto compreende passos:

- reflexão com os responsáveis pelas dimensões e organismos; - elaboração do instrumento de trabalho;

- comunicação do Projeto aos formadores (as); - Seminário Nacional em duas Regiões do Brasil - divulgação dos resultados do Seminário RESPONSÁVEIS

Linhas: Vocações e Ministérios, Missionária, Catequética, Litúrgica e Sócio-Transformadora.

PRAZO

Em 1993 - Reflexão por dimensões e organismos; Comunicação e envolvimento dos destinatários (as)

Em 1994 - Seminário Nacional em duas regiões: Norte-Nordeste; Centro-Oeste-Sul. 2.2. COORDENADORES DIOCESANOS DE PASTORAL (PC - 2.2)

Projetos

OBJETIVO

Organizar cursos para Coordenadores Diocesanos de Pastoral a fim de refletirem a ação pastoral a partir da prática da Coordenação, oferecendo oportunidade de formação e capacitação em vista a uma pastoral articulada.

JUSTIFICATIVAS

1. No curso de Pastoral, promovido pela SOTER, em Campinas no ano de 1990, houve muito interesse e participação de vários coordenadores diocesanos. Na avaliação final eles próprios sugeriram que houvesse cursos específicos para os coordenadores.

2. Os subsecretários regionais com os assessores da CNBB, nas reuniões de 1991, refletiram a sugestão e julgaram que se deveria levar adiante a idéia.

3. Iniciamos por uma sondagem junto aos próprios coordenadores diocesanos quanto à iniciativa, os conteúdos, os locais, as épocas etc... a reação das dioceses foi positiva. Em todo o Brasil há expectativa, aguardam ansiosamente, é uma necessidade urgente.

4. Os coordenadores de pastoral são pessoas-chaves, de confiança do Bispo, na pastoral diocesana. São eles que agilizam, organizam, coordenam e articulam a pastoral de conjunto na diocese. Diz-se que tudo cai sobre a diocese e sobre a paróquia. Lá é a base. Daí a importância de possibilitar atualização teológico pastoral e novas perspectivas para as estruturas de coordenação pastoral.

5. Em 1993 o curso terá como tema «O MINISTÉRIO DA COORDENAÇÃO PASTORAL» e como subtemas: o planejamento pastoral, a articulação pastoral, a espiritualidade e a

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mística da Coordenação pastoral, os critérios e perspectivas para o exercício da coordenação além dos pressupostos histórico-pastorais e teológicos. Terá a duração de 6 dias, será realizado em três regiões diferentes do Brasil possibilitando 40 vagas por curso.

RESPONSÁVEIS

CNBB-Subsecretaria de Pastoral e assessores das Dimensões da CNBB, Subsecretários Regionais, com a colaboração do INP e da SOTER.

PRAZO

Em 1993: Em CURITIBA (PR), para o Sul 2, Sul 3, Sul 4, Oeste 1 e Oeste 2 - 30 de agosto a 5 de setembro de 1993

Em SÃO LUIZ (MA), para os Regionais do Norte e Nordeste - 9 a 15 de agosto de 1993 Em POUSO ALEGRE (MG), para o Sul 1, Leste 1, Leste 2, Centro Oeste - 26 a 31 de outubro de 1993

Em 1994: a ser programado 2.3. LEIGOS (PC - 3.3)

(Ver o projeto nº PD - 1.28 do Setor de Leigos, à p. 57) 3. PASTORAL URBANA (PC 3)

(Ver os projetos nº PD 1.31 e nº PD 2.32 do Setor Pastoral Urbana, pp. 63 e 64).

III. PROGRAMAS DAS DIMENSÕES (PD)

PROGRAMA 1: DIMENSÃO COMUNITÁRIA E PARTICIPATIVA (PD-1)

É a dimensão que revela a natureza íntima da Igreja, na sua identidade básica. A Igreja é convocada para ser comunhão pela participação de todos e cada um dos seus membros no mistério da comunhão trinitária. Incorporados a Cristo, todos se tornam filhos de Deus, pelo Espírito Santo, e irmãos para viverem entre si uma profunda comunhão fraterna.

A dimensão comunitária abrange, de um lado, a consciência da presença do Espírito vivificador, que distribui dons e carismas para o bem de todo o Corpo. Por outro, abrange também a vivência de uma crescente comunhão, pela qual, acolhendo e incentivando as diversas vocações e carismas, a Igreja se organiza em estruturas sempre mais participativas para a construção da unidade orgânica, sinal da comunhão dos homens com Deus e dos homens entre si.

A Igreja se caracteriza essencialmente como comunidade. Enquanto tal, ela toma consciência de si mesma, da sua natureza, do que ela é na vida íntima.

Inseridas nos mais variados contextos humanos e permanecendo em comunhão entre si e especialmente com a Igreja de Roma, “as Igrejas particulares, formadas à imagem da Igreja universal”, são, por excelência, o sujeito eclesial. “Nelas e por elas existe a Igreja católica, una e única”. Por elas se manifesta o próprio desígnio de Deus. Nelas, as várias comunidades eclesiais, movimentos ou grupos apostólicos, leigos ou religiosos, se reconhecem membros vivos do Povo de Deus pelo batismo e exercem suas vocações e ministérios.

A Igreja é convocada para ser comunhão pela participação de todos e cada um dos seus membros, na comunhão trinitária. Essencialmente comunidade, ela se organiza em comunidades com diversidade de vocações e ministérios.

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O Setor Vocações e Ministérios, abrangendo a Pastoral Vocacional, a formação inicial de Presbíteros e Diáconos permanentes e ainda os Ministérios ordenados, a saber: Diaconato, Presbiterato e Episcopado, tem ultimamente vivido momentos de máxima atenção. Primeiramente não muito distante nos encontramos da Visita Apostólica aos Seminários diocesanos do Brasil e Centros de formação presbiteral, em 1988 e, no momento, estamos acompanhando os seus desdobramentos.

Mais recentemente aconteceu, em Roma, o Sínodo Universal Ordinário com o tema da “Formação Sacerdotal nas circunstâncias atuais”. Sob a orientação da PASTORES DABO VOBIS serão aprovadas as Diretrizes Gerais da a formação presbiteral no Brasil.

Mais proximamente com aprovação pelo Conselho Permanente de junho/91, temos as novas “Diretrizes Gerais da ação Pastoral da Igreja no Brasil” 1991-1994.

É no horizonte destes três importantes acontecimentos que o Setor Vocações e Ministérios busca fazer os seus encaminhamentos, reordenar as reflexões para os seus cursos, encontros, assembléias e demais programações.

Não é necessário lembrar aqui a importância exercida na Igreja pelo ministério ordenado, especialmente o presbiteral e o episcopal, como animadores de toda a vida eclesial. Por outro lado assiste-se a uma consciência sempre maior, por parte dos leigos, no sentido de sentirem-se participantes e co-responsáveis eclesialmente, na força do sacerdócio comum em Cristo, pelo Batismo. Esta força lhes vêm, de modo especial, do Sínodo de 1987, a partir da Exortação Apostólica de João Paulo II: “Christifideles Laici - sobre a Vocação e Missão dos leigos na Igreja e no mundo”. Tudo isto vem a exigir que cada ministério, ordenado ou não, na Igreja, venha a passar por uma profunda auto e hétero-avaliação.

Por outro lado as circunstâncias atuais, sejam elas sócio econômicas, políticas ou culturais, horizonte no qual a Igreja está chamada a levar a efeito a sua missão, passam por várias transformações. Diante disto é necessário rever, com realismo e coragem, a formação inicial e agora, de modo especial, a formação permanente dos ministros ordenados que são chamados a testemunhar e fazer acontecer a comunhão e a participação na Igreja. Esta tarefa busca nova compreensão para a Pastoral Vocacional, o discernimento dos vocacionados, a preparação inicial específica, tanto para presbíteros e diáconos seja nos Seminários, Institutos Filosófico-Teológicos, Escolas Diaconais e agora também para a formação permanente dos já Diáconos permanentes, Presbíteros e Bispos.

Diante disso, as programações do Setor Vocações e Ministérios, deverão inspirar-se nestas orientações da Igreja Universal acima e, de modo especial, nas novas Diretrizes Gerais da CNBB, seja no seu novo Objetivo Geral, na compreensão profunda da missão de evangelizar e nas dimensões da mesma (DGs Caps I e II). Igualmente requerem acurada atenção as mudanças na sociedade que impõem sempre novos desafios à missão da Igreja (DGs cap. III). Por outro lado apareceram “novas acentuações na evangelização” (DGs cap. IV). Tudo isto, finalmente, reclama um olhar para os sujeitos da evangelização (DGs cap. V), que são chamados a fazer frente a tudo isto. E aí se impõe a formação permanente de todos os agentes de pastoral, sejam ordenados ou não.

Em assim sendo, o Setor Vocações e Ministérios quer estar atento às necessidades da Igreja, preparar bem os seus ministros e servidores, em espírito de comunhão e participação.

Atividades permanentes

- Incentivar a compreensão da vocação cristã como dimensão de toda pastoral, a ser concretizada nos diversos serviços e ministérios.

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- Aprofundar a práxis dos ministérios exercidos pelos leigos, como sujeitos do dinamismo evangelizador da Igreja e como Igreja se engajar nas transformações da sociedade. - Acompanhar os agentes vocacionais no exercício do seu ministério; garantindo a sua formação, incentivando a organização de equipes vocacionais e oferecendo subsídios para uma compreensão mais profunda da Vocação e da Pastoral Vocacional.

- Integrar a Pastoral Vocacional no conjunto da Pastoral Orgânica, privilegiando as pastorais da Juventude, Catequese e Família, organismos (OSIB, CNC e CND), conferências (CRB e CNIS) e movimentos (SERRA).

- Incentivar as várias formas de celebração, encontros, seminários para criar um clima vocacional.

- Marcar presença nos regionais com vistas a desencadear a Pastoral Vocacional como elemento constitutivo do ser Igreja.

- Propiciar iniciativas de promoção vocacional especialmente no meio urbano e entre os segmentos de “minoria”.

- Promover uma Pastoral Vocacional com perspectiva universal, procurando suscitar vocações missionárias para toda a Igreja.

- Manter contato com os Bispos responsáveis, os assessores e representantes de organismos ligados ao Setor Vocações e Ministérios.

- Acompanhar a edição e divulgação do Boletim formativo e informativo “Convocação” da Pastoral Vocacional.

- Animar as Congregações Vocacionais para que na vivência do seu carisma possam ser um serviço à Igreja do Brasil.

- Coordenar os Encontros Nacionais, as reuniões do Grupo de Assessoria Vocacional e da Equipe Teológica Vocacional.

- Incentivar a Jornada Mundial de Oração pelas Vocações e o mês de agosto como o mês vocacional.

- Oferecer condições e estímulo ao ministério episcopal, visando sua unidade, o exercício de sua missão específica e oportunizando formação permanente;

- Acompanhar regularmente a Comissão Nacional do Clero (CNC), apoiando suas tarefas, encontros, cursos, reuniões, para que possa ajudar a todos os irmãos presbíteros a viverem plenamente a sua vocação, exercerem o seu ministério, em comunhão e participação com seus Bispos e com todo o Povo de Deus.

- Apoiar e promover experiências de formação permanente para os presbíteros, tão necessária e insistentemente solicitada pelo Sínodo Universal de 1990 e da Pastores Dabo Vobis, dadas as sempre renovadas circunstâncias em que a Igreja é chamada à missão da evangelização; e as novas Diretrizes Gerais...278/1.

- Ajudar os presbíteros a que se encontrem no horizonte das novas “Diretrizes Gerais da Ação Pastoral da Igreja no Brasil” (1991-1994), fazendo-as conhecidas e assim levando a uma mudança no modo de exercício do ministério;

- Ajudar aos formadores de Seminários, por intermédio da OSIB, na modalidade de Cursos, Encontros, Treinamentos, Reuniões para que possam aplicar as novas orientações emanadas do Sínodo Universal de 1990 e as orientações da Pastores Dabo

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Vobis de João Paulo II (1992), eventual adaptação das “Diretrizes Básicas - Formação dos Presbíteros na Igreja do Brasil” (Doc. 30 da CNBB).

- Apoiar o Conselho Nacional de Leigos (CNL) no seu esforço de organização e formação, em nível regional e nacional, para que todos os cristãos, como Igreja, possam testemunhar seu batismo em meio a tantos desafios para a justiça, a fraternidade e a paz.

- Acompanhar a Comissão Nacional de Diáconos (CND) apoiando a sua tarefa de animar a vocação ao ministério diaconal e garantir a formação inicial e permanente.

- Colaborar com a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e a Conferência Nacional dos Institutos Seculares (CNIS), para que a vida consagrada assuma na Igreja a sua vocação específica, como manifestação profética e carismática do Reino.

- Dar condições para a capacitação adequada dos formadores dos futuros presbíteros, apoiando Cursos em nível nacional, regional e mesmo internacional.

- Implementar, juntamente com a OSIB, instrumentos de aperfeiçoamento da formação presbiteral, tais como a atualização do Catálogo dos Seminários e do Cadastro Geral de Professores dos Institutos Filosófico-Teológicos.

- Informar aos Seminários e Institutos de Formação Presbiteral do Brasil sobre bibliografia atualizada, seja no campo da Filosofia e da Teologia, a fim de que os responsáveis pela formação dos novos presbíteros tenham mais condições para desempenharem sua tarefa.

- Criar mecanismos de entre-ajuda e intercâmbio de professores e formadores entre os Seminários Maiores e Institutos do Brasil.

- Criar oportunidade para formação mais consistente para formadores de Seminários Maiores e Casas de Formação através de um Curso mais prolongado.

- Levar incentivo e apoio à formação presbiteral, inicial e permanente, por meio de visitas aos Regionais, Seminários e Institutos e, na medida do possível, participar e mesmo assessorar os seus eventos.

- Ajudar a criar uma consciência sempre maior de um trabalho integrado entre Pastoral Vocacional, Formação inicial e permanente dos presbíteros e diáconos, buscando mútuo diálogo entre Organismos e Conferências, tais como: OSIB, CNC, CND, CNL, CRB e CNIS. - Manter fraterno relacionamento com o Departamento de Vocações e Ministérios (DEVIM) do CELAM, bem como com outras Conferências Episcopais, colaborando com suas solicitações, enviando material e até eventualmente participando de atividades conjuntas.

- Ajudar a criar um espírito de verdadeira comunhão e participação entre todos na Igreja a fim de que as Novas Diretrizes Gerais da sua ação pastoral possam, antes de tudo, ser testemunhadas por uma nova prática eclesial.

Projetos

1. PASTORAL VOCACIONAL

11º Encontro nacional de pastoral vocacional (Nº PD 1.1) OBJETIVO

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Reunir os responsáveis da PV para avaliar a caminhada do biênio, aprofundar a reflexão sobre vocação e ministérios, e encaminhar os critérios de ação para um trabalho conjunto em nível nacional.

JUSTIFICATIVA

É a convergência de todos os trabalhos realizados em nível nacional e regional, através da formação dos agentes e das equipes vocacionais; da integração de pastorais, organismos, conferências e movimentos; bem como as diversas formas de animação vocacional.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - Grupo de Assessoria Vocacional - Equipe teológica vocacional.

PRAZO: 30 de agosto a 3 de setembro de 1993

1º Seminário nacional de agentes vocacionais (Nº PD 1.2) OBJETIVO

Viabilizar a formação permanente dos agentes da PV através da partilha e reflexão vocacional para um ministério mais eficaz com os vocacionados.

JUSTIFICATIVA

É o primeiro de uma série de seminários que serão realizados alternadamente com o Encontro nacional. É o espaço de troca de experiências e da compreensão vocacional diante dos desafios da modernidade.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - Grupo de Assessoria Vocacional.

PRAZO: 1ª semana da quaresma de 1994

Reunião do grupo de assessoria vocacional (Nº PD 1.3) OBJETIVO

Reunir o Grupo de Assessoria Vocacional para que encaminhe juntamente com o Setor Vocações e Ministérios, os projetos da Pastoral Vocacional sendo órgão representativo dos blocos e da Equipe Teológica Vocacional.

JUSTIFICATIVA

É o grupo que garante o encaminhamento das diversas atividades aprovadas no Encontro Nacional e assume o acompanhamento de todo o processo da PV no conjunto da caminhada eclesial.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - Grupo de Assessoria Vocacional. PRAZO

8 a 10 de março de 1993 4 a 6 de setembro de 1993 Março/abril de 1994

Setembro de 1994

Seminário sobre ministérios de leigos (Nº PD 1.4) OBJETIVO

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Aprofundar a reflexão sobre os ministérios de leigos na Igreja abrindo novos caminhos para a prática pastoral, sendo Igreja toda ministerial.

JUSTIFICATIVA

É um seminário que deseja reunir os setores responsáveis pelos ministérios de leigos para uma compreensão teológica e eclesiológica, acolhendo as orientações do Sínodo sobre a vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo para uma nova prática pastoral.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - Setor Leigos

- Setor Pastoral Social - Setor Liturgia.

PRAZO: 1º semestre de 1994 2. SEMINÁRIOS

12º, 13º e 14º Curso para formadores de seminários maiores e institutos do Brasil (Nº PD 1.5)

OBJETIVO

Capacitar os formadores para que possam responder de maneira eficaz aos desafios da formação presbiteral no contexto da realidade atual sob o horizonte das Diretrizes Gerais e da exortação apostólica “Pastores Dabo Vobis”.

JUSTIFICATIVA

É decisão da 8ª Assembléia da OSIB a realização destes 3 cursos sobre o tema da “Questão urbana e formação presbiteral”. Os formadores sentem a necessidade de uma constante atualização, qualificação e habilitação para a tarefa tão importante da Igreja, diante do fenômeno da modernidade e, nela, a missão de preparar os novos presbíteros. RESPONSÁVEL

Setor Vocações e Ministérios e OSIB-Organização dos Seminários e Institutos do Brasil PRAZO

- 25 a 30 de janeiro de 1993 - 12 a 17 de julho de 1993 - fevereiro de 1994

Curso para professores e filosofia (Nº PD 1.6) OBJETIVO

Proporcionar ocasião de Reflexão e formação para professores e formadores, a fim de que possam se capacitar para o ensino filosófico nos Seminários e Institutos de formação presbiteral, como período de máxima importância para os estudos teológicos.

JUSTIFICATIVA

No contexto da modernidade emerge com um novo vigor a reflexão filosófica e tem se tornado o período crítico do processo de formação. Em conjunto com a PUC-MG estamos oferecendo este curso de 360 horas. É necessária uma nova consciência diante dos estudos filosóficos, uma revisão dos currículos, do método e da impostação frente aos desafios que hoje se apresentam nesta área.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - OSIB

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PRAZO

Julho de 1993 Fevereiro de 1994

Julho de 1994 e fevereiro de 1995

2º Encontro nacional sobre o curso propedêutico (Nº PD 1.7) OBJETIVO

Reunir os formadores que atuam no “período propedêutico” para troca de experiências, aprofundar a reflexão e, buscar critérios comuns.

JUSTIFICATIVA

É um processo que vai se tornando realidade na maioria das dioceses e congregações religiosas. A partir da Exortação Apostólica “Pastores Dabo Vobis” desencadeou-se uma pesquisa para posteriores encaminhamentos a partir da Santa Sé. É desejo da CNBB fortalecer este período da formação dos futuros presbíteros como um tempo de discernimento vocacional, de aprimoramento dos estudos até então realizados e preparar para a etapa do Seminário Maior.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - OSIB

- Organização dos Seminários e Institutos do Brasil. PRAZO: 30 de outubro e 2 de novembro de 1993 9ª Assembléia geral da OSIB (Nº PD 1.8) OBJETIVO

Refletir sobre a “Questão urbana e formação presbiteral”, definir as atividades e programações da OSIB para o próximo biênio e, eleger a nova diretoria.

JUSTIFICATIVA

A Assembléia Geral da OSIB é estatutária. Ela se faz necessária diante dos sempre renovados desafios que se impõem para a formação presbiteral. Este organismo presta um serviço relevante aos reitores, diretores, formadores e professores de Instruções de formação presbiteral, não sem ouvir, primeiramente, as urgências que se fazem sentir nas bases das instituições afiliadas. A decisão das tarefas mais urgentes são tomadas por votação. O tema da Assembléia Geral fecha o tema dos 3 cursos com temática similar e culmina com a publicação de um dos “Cadernos da OSIB” com o resultado da Assembléia Geral e dos cursos proferidos no biênio anterior.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - OSIB

PRAZO: 6 a 11 de julho de 1994

6º e 7º Encontro de bispos do setor seminários nos regionais e diretoria da OSIB (Nº PD 1.9)

OBJETIVO

Reunir os Bispos do Setor Seminários nos Regionais e a diretoria da OSIB para encaminhar as Diretrizes básicas da Formação Presbiteral no Brasil.

JUSTIFICATIVA

Na 22ª Assembléia Geral dos Bispos foram aprovadas as diretrizes básicas da formação dos presbíteros na Igreja do Brasil (Doc. 30). A partir da Diretrizes Gerais da ação

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pastoral da Igreja no Brasil e da Exortação “Pastores Dabo Vobis” torna-se necessária uma atualização e aprovação das Diretrizes para a formação.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - OSIB

PRAZO

13 a 15 de setembro de 1993 Setembro de 1994

Reunião da OSIB ampliada (Nº PD 1.10) OBJETIVO

Reunir a diretoria da OSIB e representantes dos formadores dos regionais para refletir o contexto formativo e assumir, conjuntamente, as atividades da formação dos presbíteros.

JUSTIFICATIVA

É necessário articular o trabalho da diretoria da OSIB com os representantes dos regionais para compreender a problemática global da formação e assumir propostas conjuntas em vista das “Diretrizes básicas da formação”.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - OSIB

PRAZO: 10 a 13 de setembro de 1993

Seminário para diretores espirituais (Nº PD 1.11) OBJETIVO

Reunir os diretores espirituais das casas de formação para uma troca de experiência, um estudo da espiritualidade, encaminhando instrumentais para a direção espiritual dos formandos.

JUSTIFICATIVA

É uma preocupação dos formadores e dos responsáveis pela formação a dimensão espiritual dos formandos. A Exortação “Pastores Dabo Vobis” coloca como elemento fundamental da formação a direção espiritual. Com este seminário queremos criar uma oportunidade para capacitar os diretores espirituais para o seu ministério no acompanhamento espiritual dos formandos.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - OSIB

PRAZO: 19 a 24 de julho de 1993

Atualização e aprovação das diretrizes básicas para a formação (Nº PD 1.12) OBJETIVO

Atualizar as “Diretrizes Básicas” a partir das Diretrizes Gerais e da Exortação “Pastores Dabo Vobis” encaminhando à CNBB para ser aprovada na Assembléia Geral.

JUSTIFICATIVA

Após dez anos da aprovação das “Diretrizes Básicas” pela CNBB e “ad experimentum” pela congregação torna-se necessário uma revisão, adaptação e promulgação. Será feita uma consulta aos Seminários e Bispos para a avaliação do Doc. 30 da CNBB, constituída

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uma equipe de redação e uma comissão de Bispos que irão apresentar o projeto na Assembléia Geral dos Bispos em 1994.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - OSIB

PRAZO: Atualização em 1993 e aprovação em 1994

Publicação do cadastro geral de professores de seminários e institutos filosófico-teológicos do Brasil (Nº PD 1.13)

OBJETIVO

Publicar o cadastro de professores dos Seminários maiores e Institutos de Filosofia e Teologia proporcionando maior intercâmbio entre os centros de formação presbiteral. JUSTIFICATIVA

É crescente o número de professores de Filosofia e Teologia que demandam estudos de especialização, mestrado e doutorado, tanto no país, quanto no exterior. A publicação do Cadastro de professores, indicando os estudos realizados, as disciplinas que lecionam, os endereços atualizados, em muito contribuirá para fazer frente às necessidades dos centros menos aquinhoados. Há mais tempo se pergunta e se pede por uma nova publicação, dado que a última remonta ao ano de 1981.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - OSIB

PRAZO: 1º semestre de 1993

A situação dos vocacionados e seminaristas maiores do Brasil (Nº PD 1.14) OBJETIVO

Constatar a atual situação dos Seminaristas Maiores do Brasil, confrontando com os dados anteriores, identificando as tendências e estabelecendo as urgências, a fim de ajudar na elaboração das “Diretrizes Básicas” e na formação presbiteral nos tempos atuais.

JUSTIFICATIVA

Há dez anos (1982) fez-se uma significativa pesquisa junto aos seminaristas maiores do Brasil. De lá para cá houve muita evolução na sociedade, quer do ponto de vista da cultura, da religião, da política, da economia, quer da sociedade em geral. Tudo isso traz profundas influências sobre os atuais candidatos ao presbiterato. Necessário se faz identificar a real situação dos seminaristas maiores para se poder fazer frente ao desafio da formação nas sempre renovadas circunstâncias.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - OSIB

PRAZO: 1993

8º Catálogo dos seminários do Brasil (Nº PD 1.15) OBJETIVO

Atualizar os dados do Catálogo dos Seminários, Casas de Formação e Institutos de Formação Filosófico-Teológica do Brasil, subsidiando aqueles que se ocupam da formação presbiteral.

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JUSTIFICATIVA

Será a 8ª versão do “Catálogo dos Seminários do Brasil”. A publicação acontece de dois em dois anos. Esta se impõe devido à rápida alteração dos dados referentes às Instituições de formação presbiteral. Por meio deste instrumento é fácil perceber a tendência numérica dos candidatos ao presbiterato, a situação das instituições que os preparam, bem como a transitoriedade dos responsáveis pelas mesmas.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - OSIB

PRAZO: 1993/1994 3. DIÁCONOS

Seminário de assessores que acompanham diáconos (Nº PD 1.16) OBJETIVO

Reunir os assessores que acompanham o ministério diaconal para discutir critérios comuns da formação dos diáconos e currículo das escolas diaconais.

JUSTIFICATIVA

É urgente a compreensão do ministério diaconal no conjunto dos ministérios ordenados, aprofundar a teologia do diaconato e propor pistas comuns a partir das orientações das “Diretrizes Gerais” e da Exortação “Pastores Dabo Vobis”.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios

- CND - Comissão Nacional de Diáconos PRAZO: 25 a 27 de junho de 1993

1º e 2º Curso de reciclagem para diáconos (Nº PD 1.17) OBJETIVO

Capacitar os diáconos, juntamente com suas esposas, para o ministério da diaconia na família, na comunidade e na sociedade.

JUSTIFICATIVA

Com o aumento quantitativo e qualitativo dos diáconos no Brasil é necessária a formação permanente, situando-os no conjunto do ministério ordenado e capacitando-os para o exercício eficaz da diaconia.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios

- CND - Comissão Nacional de Diáconos. PRAZO

4 a 10 de julho de 1993 1ª semana de julho de 1994

Congresso nacional de diáconos (Nº PD 1.18) OBJETIVO

Reunir os Diáconos do Brasil, juntamente com seus familiares, organizando um Congresso Nacional.

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É de fundamental importância reunir os diáconos em congresso para criar uma consciência eclesial e celebrar a sua caminhada como diaconia à Igreja e ao mundo. RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios

- CND-Comissão Nacional de Diáconos PRAZO: 1ª semana de fevereiro de 1994 4. PRESBÍTEROS

CNC - ampliada (Nº PD 1.19) OBJETIVO

Revisar os encaminhamentos do 4º ENP, preparar o 5º ENP e aprofundar Santo Domingo em vista do ministério presbiteral.

JUSTIFICATIVA

A CNC-AMPLIADA é composta da Comissão Nacional do Clero, os presidentes das CRPs e mais dois representantes por regional. Ela é convocada para co-responsavelmente dar os encaminhamentos aos ENPs e atender às necessidades dos presbíteros em geral.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - CNC - Comissão Nacional do Clero. PRAZO: 16 a 19 de fevereiro de 1993

Ano sabático para presbíteros diocesanos (Nº PD 1.20) OBJETIVO

Proporcionar a presbíteros diocesanos um tempo significativo de reflexão, oração, partilha de experiências, vida comunitária, descanso etc... que lhes dê oportunidade de poderem ressituar-se diante da vida e buscar novas motivações para a continuidade do ministério presbiteral.

JUSTIFICATIVA

No Brasil não se oferece, a presbíteros diocesanos, oportunidade mais prolongada de uma parada de avaliação, descanso, estudos, oração, vida comunitária. As opções são muito individualizadas. Há mais tempo existe uma solicitação de muitas partes, pedindo que a CNBB ofereça esta chance. O “ano sabático” visa um encontro consigo mesmo, com os colegas, em vida comunitária, e a busca de uma espiritualidade mais condizente com o todo da vida do presbítero. A duração é de 3 a 4 meses.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - CNC - Comissão Nacional do Clero. PRAZO: 26 de abril a 23 de julho de 1993

Seminário para pregadores de retiro (Nº PD 1.21) OBJETIVO

Convidar Bispos e padres que pregam retiro para o clero para avaliar a situação espiritual dos padres, para troca de experiências com uma avaliação crítico-teológica e aprofundar formas de oração, interiorização, experiência de Deus e acompanhamento personalizado. JUSTIFICATIVA

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A dimensão espiritual está sendo retomada com um novo empenho eclesial. Foi feito um levantamento com os Bispos a respeito dos pregadores de retiro, a maneira como realizam os retiros nas dioceses e sugestões para melhorar esta dimensão da vida do presbítero. A partir desse levantamento foi feita uma reunião com alguns pregadores de retiro e foi sugerido um seminário para pregadores de retiro com uma presença de 25 participantes e 5 assessores.

RESPONSÁVEL: Setor Vocações e Ministérios PRAZO: 2º semestre de 1993

5º ENP - Encontro nacional de presbíteros (Nº PD 1.22) OBJETIVO

Reunir presbíteros representantes de todas as dioceses do Brasil para refletir sobre uma temática relacionada aos presbíteros, a fim de compreender os desafios da realidade, apontar pistas pastorais, situar o ministério do presbítero, de modo a estimular sua realização pessoal e promover instrumentos para apoiar a vida e ministérios dos presbíteros.

JUSTIFICATIVA

Os ENPs acontecem de dois em dois anos. Participam além da CNC, responsável pelo evento e acompanhamento direto do Setor Vocações e Ministérios da CNBB, delegados eleitos pelos respectivos presbíteros, assessores e convidados de vários organismos como OSIB, CND, CRB, CNL, e ainda os Bispos que acompanham as CRCs (Comissões Regionais do Clero). Os ENPs tem trazido muita riqueza para os presbíteros do Brasil, porque a preparação e o resultado dos ENPs ressoa, nos níveis regionais e diocesanos, em encontros subseqüentes. Constitui-se numa verdadeira oportunidade de formação permanente.

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - CNC - Comissão Nacional do Clero. PRAZO: 4 a 9 de fevereiro de 1994

Cursos regionais de formação permanente (Nº PD 1.23) OBJETIVO

Apoiar com assessoria e recursos econômicos, os cursos regionais de formação permanente dos presbíteros, para possibilitar uma multiplicidade de opções e uma maior participação dos presbíteros daquela área.

JUSTIFICATIVA

Os tempos atuais estão a exigir uma radical e profunda formação permanente dos presbíteros, que atinja o seu ser pessoal, a sua espiritualidade, o todo de sua ação pastoral, bem como os seus múltiplos relacionamentos, quer com o seu bispo diocesano, seus irmãos no presbitério, quer com os religiosos e leigos. Os 4 cursos a nível nacional cumpriram a sua missão de animar os regionais a realizarem os seus cursos. Queremos apoiar a cada ano uns 3 a 4 cursos regionais, para que a formação permanente seja concretizada em vista dos apelos das “Diretrizes Gerais” (Cap.V) e da “Pastores Dabo Vobis” (Cap.VI).

RESPONSÁVEL

- Setor Vocações e Ministérios - CRC - Comissão Regional do Clero PRAZO: Cada ano 3 a 4 cursos regionais

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Reunião da equipe de formação permanente (Nº PD 1.24) OBJETIVO

Reunir a equipe que acompanha a formação permanente dos presbíteros para avaliar o processo e planejar conjuntamente os projetos e atividades para esta dimensão.

JUSTIFICATIVA

É importante reunir os responsáveis, os organismos e setores que acompanham a formação permanente; tendo em vista responder aos apelos dos próprios presbíteros e das orientações da Igreja universal e local.

RESPONSÁVEL: Setor Vocações e Ministérios PRAZO: 1º semestre de 1994

5. BISPOS

6º e 7º Curso de novos bispos (Nº PD 1.25) OBJETIVO

Proporcionar aos novos Bispos, já no início do seu ministério, contatos com a CNBB, refletir sobre a teologia do ministério episcopal, inteirar-se do Código de Direito Canônico, a fim de assumir colegialmente a missão de pastores.

JUSTIFICATIVA

Os cursos de novos Bispos já se tornaram um valor adquirido no processo de formação permanente dos Bispos. É uma contribuição aos presbíteros que são nomeados Bispos, que além do ministério diário que os capacita a serem Bispos, tem a oportunidade de se encontrar com colegas que estão vivenciando a mesma experiência, e poderem assim ampliar o horizonte de compreensão do seu ministério com os vários contatos que fazem com a CNBB, sua história e sua missão serviços que oferece, contatos com a Secretaria Geral e com a assessoria e a Nunciatura, bem como a compreensão do seu ministério a partir da Eclesiologia e do Código de Direito Canônico.

RESPONSÁVEL: Setor Vocações e Ministérios PRAZO

4 a 9 de março de 1993 Fevereiro/março de 1994

3º e 4º Curso de formação permanente para bispos (Nº PD 1.26) OBJETIVO

Criar condições e oportunidades de reflexão, partilha, para melhor compreender a tarefa de animação da Evangelização nas Igrejas particulares.

JUSTIFICATIVA

É acolhida com muita alegria a proposta da “Pastores Dabo Vobis” de a formação permanente se estender também aos Bispos. Pelo fato de mudarem as circunstâncias atuais em que os Bispos exercem o seu ministério de animação, coordenação e governo da Igreja, torna-se necessário o constante “Aggiornamento”. Diante disto está se encaminhando estes cursos sob a ótica das “Diretrizes Gerais” e de “Santo Domingo”. RESPONSÁVEL: Setor Vocações e Ministérios

PRAZO

14 a 18 de junho de 1993 Junho/agosto de 1994

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LEIGOS

O Sínodo sobre a Vocação e Missão do leigo na Igreja e no mundo - (1987) - há vinte anos do Concílio Vaticano II - não só despertou para a valorização do cristão leigo na corresponsabilidade eclesial como ajudou a aprofundar sua dimensão teológica. A exortação pós-sinodal do Papa João Paulo II, Christifideles laici, (dez.1988), consolidou os princípios fundamentais para a ação do leigo na Igreja e como Igreja no mundo. Acentua a definição positiva do cristão leigo “não só pertencem à Igreja, mas são a Igreja”, mostra as novidades pós-conciliares e a sua responsabilidade na Igreja-Missão: evangelização a serviço da pessoa e da sociedade. É que em seus serviços e funções próprias, assumindo os ministérios que lhes cabem na Igreja, os leigos são marcados pela “índole secular”, na animação da ordem temporal. Para concretizar esta missão, a “Christifideles Laici” valoriza, de modo especial, as formas associativas de leigos.

No Brasil, o clima do Sínodo criou maior dinâmica dos leigos que se organizam, cada vez mais, em Conselhos diocesanos e regionais. O Conselho Nacional dos Leigos (CNL) toma novas formas, ocupa novos espaços na animação dos seus membros: das Pastorais específicas, dos Movimentos, das Comunidades Eclesiais de Base, das associações... Entre as constantes, neste período, destacam-se a necessidade de formação em todos os níveis, sede de espiritualidade/mística, desejo de engajamento no campo dos sindicatos, da política, dos movimentos populares... E, ainda, a mulher busca assumir sua missão na Igreja de maneira mais consciente e mais profunda.

As novas Diretrizes da ação Pastoral da Igreja no Brasil (1991-94) salientam os cristãos leigos como sujeitos privilegiados da nova Evangelização apesar da tradição clerical da nossa Igreja.

Atividades permanentes

- Colaborar com os leigos no aprofundamento da compreensão da vivência de sua vocação e missão como cristãos na Igreja do Brasil.

- Continuar os esforços empreendidos para que os leigos assumam seu papel na Igreja e se articulem em nível diocesano/regional e estejam presentes nas instâncias pastorais correspondentes.

- Estimular o engajamento dos cristãos leigos nas várias organizações da sociedade civil, como fermento do Evangelho e corresponsabilidade pela construção de um país humano e solidário.

- Oferecer condições ao Conselho Nacional dos Leigos (CNL) para melhor exercer sua missão de animação, organização e formação dos cristãos leigos, a serviço da evangelização do povo brasileiro.

- Aprofundar a espiritualidade dos cristãos leigos, de modo especial na relação fé-vida, contemplação-compromisso transformador.

Encontro dos bispos que acompanham os leigos nas regionais da CNBB (Nº PD 1.27)

OBJETIVO

Aprofundar o “status” teológico do Conselho Diocesano de Leigos na Igreja Particular e propor subsídios para as dioceses.

JUSTIFICATIVA

A Organização dos leigos tem sido incentivada na Igreja como instrumento de Formação dos leigos, como expressão coletiva dos cristãos leigos. Todos os últimos Documentos da Igreja mostram sua importância: Christifideles Laici, Diretrizes da Igreja no Brasil,

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Documento de Santo Domingo. A Organização dos Leigos em nível nacional e regional tem, cada vez mais, exigido o nível diocesano.

Por isso, nos propomos ouvir experiências de Conselhos Diocesanos já em funcionamento, aprofundá-las à luz da Eclesiologia e propor pistas/subsídios para as dioceses.

RESPONSÁVEL

Setor Leigos da CNBB

Conselho Nacional dos leigos. PRAZO: mês de julho de 1993

Formação dos leigos (Nº PD 1.28) OBJETIVO

Oferecer aos cristãos leigos da Igreja Católica no Brasil as devidas condições para se capacitar através de uma formação mais sólida para assumir de forma consciente o compromisso batismal.

JUSTIFICATIVA

A formação se propõe não só oferecer elementos para amadurecer a consciência eclesial mas também proporcionar condições para uma ação missionária mais conseqüente. O Santo Padre na Christifideles Laici diz: “A formação dos fiéis deverá figurar entre as prioridades da diocese e ser colocada nos programas de ação pastoral de modo que todos os esforços das comunidades (sacerdotes, clérigos e religiosos) possam convergir para este fim” (n.57).

A questão da Formação dos Leigos na Igreja do Brasil tem se tornado um clamor da hierarquia e do laicato. Tem se tornado prioridade nas Diretrizes da Igreja no Brasil, no Documento de Santo Domingo, como Sujeitos privilegiados, como Protagonistas da Evangelização.

SISTEMÁTICA: Em três níveis:

- Um Seminário sobre conteúdo, metodologia da Formação dos Leigos, levando em consideração experiências já em curso.

- Encontro de um grupo de estudos para elaborar os subsídios. - Implantação nas dioceses.

RESPONSÁVEL

Setor Leigos da CNBB

Conselho Nacional dos leigos. PRAZO

Seminário - 15 a 18 de abril de 1993

Grupo de elaboração subsídios - maio de 1993 Implantação - 2º semestre de 1993

Encontro de cristãos leigos engajados na política (Nº PD 1.29) OBJETIVO

Aprofundar a participação dos cristãos leigos no compromisso político: a formação da consciência política e sua missão em cargos eletivos (Senador, Deputado, Prefeito, Vereador...).

JUSTIFICATIVA

A missão do cristão leigo, como Igreja, tem como característica específica a construção de um mundo conforme o Plano de Deus.

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No Brasil, são muitos os cristãos que tentam relacionar fé-política, como forma sublime de concretizar a “caridade cristã”. O ano de 1994 traz um apelo especial para a consciência dos cristãos: eleição do novo Presidente.

RESPONSÁVEL

Setor Leigos da CNBB CNL e IBRADES

PRAZO: 1º semestre de 1994 SETOR ESTRUTURAS DE IGREJA

1. CEBs

As CEBs podem ajudar, também, a descentralizar e articular melhor a ação pastoral da Igreja local. Radicadas nos ambientes simples, sejam elas fermento de vida cristã e de transformação da sociedade. Sejam instrumento de evangelização e primeiro anúncio, fonte de novos ministérios e, animadas pela caridade de Cristo, cooperem para a superação das divisões.

Atividades permanentes

- Manter contato com os Regionais; participar de encontros sobre temas relacionados com CEBs; assessorar encontros.

- Acompanhar os Encontros Regionais sobre CEBs; acompanhar os Encontros Intereclesiais (preparação e realização).

Projetos

Pesquisa - Comunidades de Base: quantas, como são, onde estão? (Nº PD 1.30) OBJETIVO

Sabe-se que as CEBs existem, conhece-se muito sobre as mesmas, mas não se sabe, com certeza, o que são e nem quantas são. O projeto de pesquisa tem a finalidade de preencher este vazio e estabelecer um novo patamar de conhecimento sobre o assunto. JUSTIFICATIVA

Alimentar o trabalho pastoral e a reflexão sobre as CEBs com dados rigorosamente obtidos e processados através de método de pesquisa fidedignos.

RESPONSÁVEL: CERIS - ISER PRAZO: 1993/1994

2. PASTORAL URBANA

A complexidade e os contrastes da modernidade revelam-se, antes de tudo, no MEIO URBANO, exigindo urgente esforço para pensar e criar uma pastoral adequada ao contexto atual das cidades.

Atividades permanentes

- Valorização da pessoa e da experiência subjetiva e pessoal da fé. - Presença mais significativa da Igreja na Sociedade.

- Vocações e Missão dos Leigos e dos Presbíteros na cidade.

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- Trocar experiências, organizar e desenvolver uma pastoral própria de cidade, seus conflitos, sua dinâmica cultural, os valores da modernidade nela presentes, a necessidade de escutar melhor sua realidade através de seus elementos mais significativos.

- Pesquisar, estudar e difundir experiências em busca de uma Pastoral Urbana; apoiar, acompanhar e difundir encontros, seminários sobre as experiências de pastoral sob o enfoque do urbano.

Projetos

A missão da Igreja na cidade (Nº PD 1.31) OBJETIVO

Refletir sobre a missão evangelizadora da Igreja e o papel das estruturas pastorais na realidade complexa do mundo urbano de hoje, dando continuidade ao seminário de setembro de 1992 sobre “Presença e Organização da Igreja na Cidade”.

Ampliar os participantes no intuito de oferecer um espaço às Igrejas particulares para um debate sobre as próprias experiências de pastoral na cidade.

PARTICIPANTES

Representantes das coordenações pastorais das arquidioceses em questão e de pessoas de outras Igrejas e assessores a serem convidados.

RESPONSÁVEIS

1. Setor Estruturas de Igreja 2. Pastoral Urbana

PRAZO/PERIODO: 14 a 16 de setembro de 1993, Belo Horizonte Pastoral urbana (Nº PD 1.32)

OBJETIVO

Rever a presença e organização da Igreja na cidade. JUSTIFICATIVA

O processo de modernização é complexo e se manifesta mais claramente nas transformações técnicas, econômicas e políticas, trazendo uma nova visão do homem e da sociedade. A sociedade moderna difere da tradicional. A Igreja deverá rever e criar novas estruturas eclesiais, valorizar e articular as pastorais, criando mecanismos de comunhão e participação para anunciar o Evangelho na cidade.

Para isso: elaborar e fornecer, aos Regionais da CNBB, subsídios para estudo e troca de experiências sobre:

- Subjetividade e experiência religiosa; - Pluralismo cultural;

- Pluralismo religioso;

- A Igreja na cidade; paróquia x comunidades x pastorais x subjetividade x evangelização x urbano x culturas x pluralismo religioso x ética social.

RESPONSÁVEL

- Setor Estruturas de Igreja - Pastoral Urbana

PRAZO: 1993/1994

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A comunhão exige a missão como seu dinamismo essencial. A Igreja, que se percebe como comunidade de fé, é impelida naturalmente a continuar a missão de Jesus que a convocou, constituiu e enviou. Ela é chamada a assumir ativamente, em todos os seus membros, a mesma missão de Cristo, proclamando o Reino de Deus e testemunhando o Evangelho em todo tempo e lugar, em todas as épocas e nações, reconhecendo a riqueza evangélica das diferentes culturas.

A dimensão missionária exprime, pois, um aspecto particular da única e abrangente missão da Igreja, correspondente à primeira evangelização, para despertar a fé nos não-cristãos, integrando novos membros em sua comunhão visível.

No âmbito da única missão da Igreja, a Dimensão Missionária caracteriza-se como atividade missionária específica, cuja peculiaridade deriva do fato de se orientar para não-cristãos: a missão “ad gentes”. Esta tarefa especificamente missionária, que Jesus confiou e continua a confiar à sua Igreja, não deve se tornar uma realidade diluída na missão global de todo o Povo de Deus, ficando desse modo descurada ou esquecida7.

A conclamação do Objetivo Geral da Ação pastoral da Igreja no Brasil 1991-1994 para um “renovado ardor missionário” e para uma especial atenção “às diferentes culturas” reafirma a proclamação da “Chegada da HORA MISSIONÁRIA” da Igreja no Brasil feita pelos Bispos na Assembléia Geral de 19888.

A Igreja no Brasil, nos últimos anos, tem manifestado seu dinamismo por um novo ardor missionário “ad gentes”, não apenas se preocupando com as situações missionárias presentes no país, mas ampliando seu horizonte missionário para “além-fronteiras”.

O mundo precisa de uma nova evangelização. E não pode haver uma Nova Evangelização, sem projetar-se até o mundo não-cristão9. O renovado ardor missionário

exige que a pregação do Evangelho responda aos novos anseios do povo, no contexto de uma sociedade marcada por rápidas e profundas mudanças.

O renovado ardor missionário exige ainda dos evangelizadores uma nova disposição que leve a romper com as acomodações e a rotina na ação missionária. Superando a mera atitude de espera, é preciso ir, com coragem evangélica, às pessoas, grupos e ambientes onde o nome de Jesus não foi ainda proclamado ou onde sua ressonância perdeu o vigor. A Dimensão Missionária deve sempre enfrentar o constante desafio da inculturação da fé, procurando encarnar o Evangelho nas culturas dos povos.

Os permanentes apelos da realidade e os convites para a missão encontram por parte do evangelizador e da comunidade eclesial uma resposta ativa e de serviço, pessoal e comunitária; uma atitude de escuta e de seguimento de Jesus anunciando e testemunhando sua ressurreição (cf. At 1,21-26)10 para construir o Reino.

ATIVIDADES PERMANENTES

A Dimensão Missionária para suas atividades permanentes e projetos fundamenta-se nas Diretrizes Gerais e tem presente, as “Prioridades e Compromissos” do IV Congresso Missionário Latino-Americano, COMLA IV, sob os aspectos de ANIMAÇÃO, FORMAÇÃO e ORGANIZAÇÃO.

1. Animação missionária

Promover a animação missionária de todo o Povo de Deus na América Latina e de cada um de seus setores, para que se sintam cada vez mais comprometidos com a missão “ad gentes”, dentro e fora do Continente.

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Pôr decididamente em prática os processos formativos e os meios necessários, para que os jovens e adultos, que recebem o dom da vocação missionária, disponham da capacidade adequada para realizar com aptidão, criatividade e convicção apostólica. 3. Organização missionária

Coordenar os recursos humanos e materiais que fortaleçam os processos de animação, formação, envio, acompanhamento e regresso dos missionários latino-americanos.

- Promover a animação de todo o Povo de Deus, para que como batizado, se sinta cada vez mais comprometido com a missão dentro e fora do país.

- Criar, apoiar e acompanhar os organismos de animação missionária nas Paróquias, Dioceses e Regionais. Para isto, participar de assembléias, encontros, preparar subsídios de formação missionária.

- Cultivar a espiritualidade missionária que se exprime no viver em plena docilidade ao Espírito, na comunhão íntima com Cristo, no amor à Igreja e na caridade apostólica (cf. RMi 87-91)11. “Quem tem espírito missionário sente o ardor de Cristo pelas almas e ama

a Igreja como Cristo a amou” (RMi 89)12.

- Definir melhor o perfil do animador missionário, inserido na Pastoral Orgânica.

- Promover e realizar cursos e encontros de estudo e reflexão teológico-missionária, e de formação missionária interna e além-fronteiras.

- Motivar os formadores dos candidatos ao sacerdócio e vida religiosa para que desde a formação inicial a Dimensão Missionária seja parte integrante no processo formativo. - Incentivar os presbíteros, religiosos e religiosas e leigos a participarem de cursos e seminários de MISSIOLOGIA.

- Levar ao reconhecimento e ao respeito do valor das diferentes culturas para que haja uma evangelização inculturada.

- Revitalizar, dinamizar e acompanhar o Programa Igrejas Irmãs, como instrumento de sensibilização, solidariedade e colaboração mútua entre as Igrejas.

- Incentivar os COMIREs e COMIDIs a assumirem corresponsavelmente o “Projeto Missão Além-Fronteiras” e estimular a celebração do ENVIO MISSIONÁRIO como festa e compromisso de toda a Igreja local.

- Manter intercâmbio com os missionários brasileiros que atuam em outros países, acolhê-los no seu retorno ao Brasil e valorizar a sua experiência missionária de além-fronteiras para conscientização e animação missionária.

- Articular e acompanhar os grupos de missionários leigos na sua organização, formação e iniciativas missionárias, para que respondam à sua vocação específica.

- Apoiar o Conselho Missionário Nacional - COMINA (Organismo anexo à CNBB, na realização de seus objetivos específicos, como espaço de encontro e diálogo de todas as forças missionárias, para tornar a Igreja local, sujeito da missão).

- Promover, em conjunto com o COMINA, encontros dos Organismos e Instituições Missionários.

- Acompanhar e apoiar o Centro Cultural Missionário - CCM (Organismo anexo a CNBB, que se ocupa com animação e formação missionária). Desenvolve suas atividades

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através dos Departamentos (CENFI, SCAI e CAEM), em especial nos cursos de formação e de inculturação dos missionários que chegam e dos que partem para além-fronteiras. - Utilizar, de forma eficaz e contínua, a serviço da missão, os diferentes meios de comunicação social.

- Participar de atividades ligadas a situações missionárias específicas: índios, negros, assentamentos de trabalhadores rurais etc.

- Realizar, junto com as Pontifícias Obras Missionárias, a Campanha Missionária do Mês de Outubro, como uma jornada de fé, festa de catolicidade e solidariedade em favor da missão universal da Igreja. Atender os objetivos permanentes da Campanha - compromisso de todos para com as missões, orações e sacrifícios, promoção das vocações missionárias, organização e ofertas - e aprofundar a força evangelizadora desta Campanha comum da ação pastoral.

- Celebrar igualmente o “Dia Mundial das Missões” no penúltimo domingo de outubro. Este dia, “Orientado à sensibilização para o problema missionário, mas também para a coleta de fundos, constitui um momento importante na vida da Igreja, porque ensina como se deve dar o contributo: Na celebração eucarística, ou seja, como oferta a Deus, e PARA todas as missões do mundo” (RMi 81)13.

PROJETOS

Animação e ação missionária (Nº PD 2.1) OBJETIVO

Dinamizar, criar e acompanhar os Conselhos Missionários Regionais (COMIREs) para que a Dimensão Missionária ilumine toda a pastoral das Igrejas particulares - sujeito da missão - e se “organizem como Igreja missionária”.

JUSTIFICATIVA

A ANIMAÇÃO missionária da Igreja no Brasil é o primeiro objetivo da Dimensão Missionária, Linha 2 da CNBB.

Apoiar e acompanhar os COMIREs, promover a criação, onde ainda não existem, para que estes animem missionariamente as Igrejas particulares, formem pessoas e criem os Conselhos Missionários Diocesanos (COMIDIs) ou Equipes de Animação Missionária, (cf. Doc. 40,124).

A ORGANIZAÇÃO missionária regional contribui para concretizar a comunhão e a participação; garante a presença da Dimensão Missionária nos planos pastorais e insere a animação missionária na ação pastoral, em todos os níveis.

Esta prioridade, exige a FORMAÇÃO de pessoas que testemunhem a missionariedade da Igreja e planejem ações concretas para que todo o Povo de Deus tome consciência de sua vocação missionária.

A comunicação, articulação, visitas e participação nos encontros, assembléias regionais, são formas e meios para atingir o objetivo do projeto.

RESPONSÁVEL

CNBB/L2 Nacional e Regional COMINA e POM

PRAZO: 1993 e 1994

(26)

OBJETIVO

Conclamar as Igrejas particulares para a “HORA MISSIONÁRIA”, dando da sua pobreza e assumindo corresponsavelmente o Projeto Missão Além-Fronteiras, através de projetos concretos regionais e diocesanos.

JUSTIFICATIVA

“Ide por todo o mundo e anunciai a Boa Nova”... (Mc 16,15 e Mt 28,19)14 é o mandato

de Jesus.

“Como anunciar se ninguém foi enviado?...” (Rm 10,15)15

Anunciar o Evangelho é uma necessidade que se me impõe... “Ai de mim se não evangelizar” (1Cor 9,16)16.

Cada Igreja particular é corresponsável pela Igreja inteira e por sua missão de evangelização dos povos. A missão “ad gentes” não é algo facultativo para a Igreja local, mas é parte constitutiva de sua vida e ação (cf. Igreja: Comunhão e Missão - Doc. 40, 117)17.

“A maturidade de uma Igreja local é fortalecida na medida em que ela se abre a outros horizontes e contextos eclesiais, sociais e culturais, assumindo corresponsavelmente, o mandato do Senhor de evangelizar todos os povos” (Igreja: Comunhão e Missão, Doc. 40,118).

“A riqueza de nossa fé nos obriga a compartilhá-la, mediante o testemunho e a proclamação, com aqueles que ainda não receberam a Boa Nova de Jesus, o Salvador do mundo” (COMLA IV).

Os Bispos, como membros do colégio episcopal e como pastores das Igrejas particulares, são diretamente responsáveis pela Evangelização do mundo (cf. RMi 66)18 e,

concretamente, assumindo o Projeto Missão Além-Fronteiras, regional e/ou diocesano. Os presbíteros, colaboradores do Bispo, integrem, juntamente com religiosas e leigos, estas equipes.

RESPONSÁVEL

CNBB/L2 - Coordenação do Projeto POM - CCM

PRAZO: 1993 e 1994

V Congresso missionário Latino-americano (Nº PD 2.3) OBJETIVO

Preparar e realizar o V Congresso Missionário Latino-Americano (COMLA V) envolvendo as Igrejas particulares e Forças missionárias, para que vivam esta “Hora da Graça”, reforçando NOVA caminhada missionária da Igreja do Brasil e da América Latina.

JUSTIFICATIVA

A finalidade dos COMLAs é a “coordenação dos esforços em nível continental, a fim de animar as Igrejas locais, na América Latina, a assumirem sua responsabilidade missionária na tarefa da evangelização dos povos”.

O V Congresso Missionário Latino-Americano, assumido pela Igreja do Brasil, realizar-se-á em Belo Horizonte. A preparação e realização requer a participação corresponsrealizar-se-ável das Instituições eclesiais, Organismos e Forças missionários, envolvendo todo o Povo de Deus, para concretizar o “renovado ardor missionário” na Igreja do Brasil e América Latina.

(27)

Esta preparação, em todos os níveis, é a garantia do êxito do COMLA V, através de: - organização e formação de equipes

- estudo e reflexão do Texto-Base e subsídios

- realização de congressos missionários regionais e diocesanos - celebração de um Ano Missionário (Pentecostes/94 a julho/95)

- seminários, encontros de estudo nos diversos setores e categorias eclesiais - empenho renovado de todos na Campanha Missionária

Em nível latino-americano:

- formação de equipes de reflexão e articulação

- encontros dos responsáveis da Dimensão Missionária das Conferências Episcopais e Pontifícias Obras Missionárias.

RESPONSÁVEL

CNBB/L2 - POM - COMINA - COMIRES - COMIDIS - Arquidiocese de Belo Horizonte - CRB PRAZO

Preparação: 1993 e 1994

Realização: 18 a 23 de julho de 1995 em Belo Horizonte - MG Grupos de leigos missionários (Nº PD 2.4)

OBJETIVO

Articular os diversos grupos de leigos missionários, apoiando-os na formação para a descoberta de sua identidade específica e o crescimento na vocação de leigo cristão-missionário.

JUSTIFICATIVA: CHAMADOS E ENVIDADOS! “Ide vós também para a minha vinha” (Mt 20,4)19

A articulação de pessoas e organismos na atividade pastoral é uma exigência que se manifesta: na prática da planificação pastoral, nas instituições e organismos de reflexão e avaliação e nos encontros de comunicação e experiências. (cf. Diretrizes - Doc. 45, n. 287).

Para o leigo viver sua vocação cristã e assumir sua missão, quer na Igreja, quer na sociedade, faz-se necessária uma formação integral e unitária. (cf. Diretrizes, Doc. 45, n. 259; CfL 59-60).

“Todos os cristãos são chamados a viver a dimensão missionária de sua fé. Muitos desejam testemunhar a própria fé, consagrando-se, igualmente à missão dentro e fora do Brasil e constituem, assim, um desafio à criatividade e organização missionária das Igrejas” (Igreja: Comunhão e Missão, Doc. 40, n.129)20.

Incentivar e apoiar a equipe de articulação, para estabelecer e agilizar a comunicação entre os grupos de Leigos missionários existentes e outros que surgirão.

Propiciar a participação em cursos de formação missionária nas diversas etapas e níveis. Incentivar encontros de estudo e reflexão em conjunto com o Conselho Nacional de Leigos e Setor Leigos da L1 - CNBB para a busca de identidades.

RESPONSÁVEL CNBB/L2 - COMINA

POM - CNBB/L1 - Setor Leigos e CNL PRAZO: 1993 - 1994

Referências

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