i
RESIIMO
-
ltiscule-sc a r,rccessio no movimento dc ro(llq|lo do nicleo inrerior. a qual parece ter influ6ncia directa na precessio do camPogeomagnilico. E$ta prccessao lem p€riodo de 3.1 x l0_lo rad/s. pcrmitindo avalidr o (r/o,r$.r,rsrr., do nicleo inlerior cm J.2 r lo-6. O utrir,, an lrt"t..ial liquido do ntcleo errcrior parecc complrvet com uma viscosidade da ordenr de l04Pa.s t 105 poises) Por oulro lado. as pulsaqo€li de groliruqio podcm consrituir um mecanismo adequado P.rra produzir inlcrsdes de polsridade nragndlicir.
ABSTRACT ._ Rrr.rrn
t.'[ k,Earli\
inncr 10rr. Precession in thc rolalion ol lhe inncrcorc secms lo induce a Preccssion of the {comrgneticfictd q ith
I
period of .rhourl.lx l{)'lorad/s. fhis vrlue corrc\pond{ to an cbngation of l.2\
l0-D ofthe.prolatc spheroid of rhc inncr corc. Fricrion duc t() rhc liquid ourcr core \e'rnrs conrprlihlc wilh a vi$osit! of thc ordcr ofl0-
Pa s {ll}'
poi(esl C)n rhe other hand. grtvhirion:il pulsati{)n\ corld bcin
rdequate rechrnisnr tbr pR ucing malnetic rcvcriols Ceoci6ncias. Aveiro. 1986. vol.l.
farc. l-2.p.
l-6T.
INTRODUCAO
Em artigo
anterior(M (h.uk,.
1985) admitiu-se quco
campo geomagnitico
possaresultar
da
rotaEao decargas
elictricas
diltrenciadas cxistcntcs
no
n[clco
terestre. Como
o
campo geomagn6ticod
medido numN MANTO SOLIOO (sr,JPosTo Flxo) NlJCLEO INTERIOR 56LIOO (ROTAgiO RELATTVA) NJCLEO EXTERIOR
LrilurDo
s
Fig.
|
-
Esquema do interior da Tena.A
viscosidade do ndcleo exteriori
incena. mas vai-se admitir um vabr da ordem dc104 Pa.s t 105 poiscst.
ROTACAO
DO
NUCLEO TNTERIOR TERRESTRE
Frederico Machado
(l)
referencial
ligado
ao
manto.
s6
interessa considerar.neste problema.
a
rotaqeodo nicleo rclativa
ao manloNuma piimeira
aproximageo.o
nfcleo interior
podeconsiderar-se como uma esfera s6lida que est6 cenrada
em
cavidade tamb6mesf6rica, limitada
Pelomanto'
epreenchida por
liquido
viscoso que corresponde aomate-rial
fundido
do
nricleo
exterior
(Fig.
l)..O
eixo
derotageo dessa esfera deve sofrer movimentos de precessao
(ou de
nutageo). Por
ouro
lado,
a
rotag5odeve
ser influenciada peloatrito
do material fundido envolvente.A
finalidade do presente anigo 6 estudar estes asPectosda rotageo do
nicleo
interior e tambdm a influ6ncia dumaeventual
variagaodo
respectivo momentode
in€rcia.2.
VELOCIDADE ANGULAR
ABSOLUTA
ERELATIVA
A
velocidade angular absaluta 6 medida em relagdo aum referencial que. antigamente. se designava por "estre-las
fixas".
Segundo o principio de Mach. esse referencial absoluto parece dever ligar-se ao conjunto das massas do Universo.A
rotaqeoduma esfera
em
ktrno
do
cenlro
e
acorrespondente conservaqi0 do moorento cindtico devcm
relacionar-se com este rcferencial absoluto Por s€u lado' a
rotaEeo dc cargas cldctricas que
vai
produzir utn culrrpomag;dtico deve scr
refcridaao rclcrencial cnr quc
formedido
o
campo. visto quc cste
dcpcndc apenas do movinrcntorclativo
das cargas electrlcas'Em
Primeira apmxinlaqio.
podc admilir-sc quc
omanto lcrrcstrc.
tl
ndclco extcrit>re o
nriclco
interi()rgiram
ttldos
conl
a
mcsna vclocidadc angulur'
Flstavclocirlade corrcsptlntlc a umu rl)taqio conrplcta enr cada
dia sidcrul. ou
scjae
- -:n-
--
0.1292
x
lo-4
rad/stt6
It'4\
(VELOCIDADE
ANGULAR
DO MANTO)
r)
(VELOCIDADE
ANGULAR
DO
NIJCLEO
INTERIOR
}Fi! -1
v(1,\'itli'(tc\ rnsulrrc' dr'"'""t"
.QJ
c't"
'r'tc"
ldi
q velocidrdc rclatillii
c!i(tcntcrr)cnlcr
diltrcn(
(lo\ dor' !cclorc\.3.
PRECESSAO NO MOVIMENTO DE ROTAqAo
Vamos admitir, numa segunda ap()ximaqio, quc tanto
a Terra {cflr conjunto) como
o
nriclcotntcritlr
tdm formaelipsoidal.
A
partir
dos rJadosda
preccssSoi
possfvclobtcr informaqio
sobrco
achatanrento (ou alongamento) rJo elipsoidedo
niclco
interior'O
movimento
livrc
dum corpo simitrico
(caso doelipsoide
dc
revoluql(r).
em tomo
dtr
seu
ccnlro'
ti estudadona Mecinica
Racional (vcja-se. Por exemplo'Sluttr
&
Fronk.
1947,PP.
ll2-ll5)'
Na ausdncia tlc
biniirio
exterior o momento cindticoi
constante, cstando' Ponanto'
lixo
no cspaqo (cm relaEaoa
rcferencial
absoluto;.O cixo de ligura'
a
velocidade angularc o
nlomcnto cin6tico esteo no mcsmo plano: oeixo
dc
rota!-io
gira em
torno
do cixo
do
monren(rcin[tico conl
velocidade angular d)constantc'
o
qucconstitui um
movimcnlotlc
precessio:o
cixo de
figura nrovc-sctanlbim. tle
f<rrma um pouco muis conlplicada'tlc
nraneiraa
nlanlcr-sea
coPlanaridadc refcridaNcste caso tcrcnros
(cl
Shn(
&
fruttk'
19'17'p
l 12)ll2).
+rh-t
-
--111-
rc rr:tfl2-(l)
Q -flo
Pcla conscrvagittt do nlomcnlo cineltico' dcvcrii scr' na
austncia dc biniirios
aPlicados.I O
--
constunte(l)
"
-;
l-(,-
*)
Fl
I
ontlc
I
d
o
nlonrcntode
indrciado
corpoglrlnlc'
O
scri
portant<l constanie cnquantoI
tanlbint
tl
lor'
Na
realidadc parece queo
momentodc
in6rciaI
podcsofrer
pequenas variaEoesque induzem' por
sua vcz'variaqa)cs na vclocidade angular
(ou, o
que do
mcsmo'na
tluragaodo dia
sideral corresPondente ) 'As
pequcnus variugdes rclativasde
I
poden
scr unr pouco diferentespix"
o
mantoou
Parao
nfcleo'
daqui resultando vclocidadcs angularcs distinlas para us varlasDartes
quc
consliluenl() intcrior da Tcrrl
N,, artigo
anleior(Mdchado. 1985)' adnitiu-se quc a rotaqeodo nicleo interior.
cmrclaqio
ao manlo'corres-oondia
i
actual tleriva
do
campo gcomaSnelico (Paraoeste), cuja velocidadc angular d apcnas
(Gdrlu
d'
19'19'p.
246).ot=
{)-Qo
= -
1.0
x l0
ru
rad/sAqui O
i
a
vclocidadc angulardo niclco
inlcrtore
Oo
a
vcklcidadc
angulardo
nrlnlo
Vcmosquc
auelofidadc relaliva
o, d
realmcnlemuito
pcqucnaConto sc sabe.
l
vclocidadc ilngulur p()dc scr rcprc'scntadr
por
vcclor
scgundoo
ciro dc
rotaqio'
conrmridulo
igual
ao
valor
nuntciricodaqur'la
vclocidadc (valor absolut<l): a orientaqilo d tul quc u velrridadc linearde qualquer panicula seja o produto vectorial da vclocidadc
ang;lar Pela distancia (oricntada) medida a panir do eixo de
rotageo. Esta rePresenhqao
t!
especialmentc vantajosa scOcO,,
nao tivercnr u nlcsnra dirccgao {vc.ia sc aFig
lt
2
ontlc {)
i
0
angulo entrco
momcntocinitico c
o cixo defigura.
l,
e
I,
sio
os momentosde inircia
relalivos aoeixo de figura e a
qualquercixo
equatorial'rcsPcc.trv']-rnent". S.l
It<
tr
(clipsoide
acharado) sereldl<16l
:pclo
contririo.
paraI,;1.,
(clipsoide
alongado) seriI i I o o E
a
!, (2) de aotva-dl'
r'
EIXO OE FIGURA-t
0
E IXO DO MOMENTOcnErrco
Comld'-
o*,1
tira-se da
Fig.
5e
(n-9
0'-F.
d-d
Fig. 3-
Relageo do nicleo interior esquemitica entrei-(Ii
e a a velocidade vtlocidadc angular de precessio instaotenea?iDj. O est6 sobre o eixo do momento cindticb (que nao coincide com o eixo da figura do elipsoide do nicleo interior).0-(D tem a dirccaiio do eixo de figura.
Na Fig. 3
mostra-se a posigeo dest€s vectores (casode ser
I,
>
Ir):
O-.f,'tem
a direcaio do vector campomagndtico
(total)
e esse vector gira em tomo dum ponto ligeiramente desviadodo eixo
deOo
(que6
sensivel-menteo
eixo de rotaqio da
Terra).Com base nas posit'oes deduzidas a panir da declinageo
e inclinagio, medidas sucessivamente em v6rias estae6es 6
possivel determinar a deriva
do polo
magn6tico a panirde
fins do
s€culoXVI.
Na Fig.
4
usaram-se valoresderivados
de
observag6esem
Londrese
Paris (veja-se, por exempfo, Runcorn, 1956)e,
para os anos posterioresa
1870, usaram-se tamtr6m observaE6es (valores m6diosanuais) na estaqao magndtica de
Coimbra. As
posig6es adaptam-se razoavelmente a um circulo com raio de 9o,4.O centro
esti
desviado de 5o,9 do pologeogrifico,
o que pode significar que o eixo do momento cin6tico do manto (que deve ajustar-seao eixo de
rotagdoda Terra)
n6ocoincide exactamente com a posigeo m6dia (?) do eixo do
momento
cintitico
do
nfcleo
interior.A
deriva
do
polo
magn6tico (para oaste)tem
uma velocidade ansular.16-rr;l
:
3,3
x
lo-ro
radls:
1,0
x
tO-lo rad/slb-
6l=
2,,
* l0-lo
rad/s''*
^,
ErxoMOMENTO
Do
li
--l
ictNETtco
{?}
ll
li
=,1
,i;;,
I
rod/s
lL --flo
=t,O
x
lO -10 rod/s
9-0
=z,3xto-ro
rod/s
Fis.
5-c6rcuro
o"d-d
o.**..1b'-
o-l
/lE'|,
o" ordem de l0-o apenas:o
nfcleo interioa parece ser um ctipsoide alongado. mas muito pr6ximo duma esfemConforme acabamos de
ver
(cf.
Fig. 3),
no presente caso6
l@l.
lOl
,
o
quesignifica
queo
elipsoide do n0cleo interior6
alongado(e
nao achatado, como sucedecom a suyrrficie do
manto).O
alongamento parece ser,por6m, muito
pequeno.Com efeito,
como9{
vizinho de 0o, podemos fazerem
(2)
sen0
:
0
e
o
alongamentodo
elipsoide ser6,l--l
, r:l _ lo
-
-@l
-Idr-f=3,2x10-6.
Este
alongamentopode
resultardo
comportamento s6lidodo
manto (pelo menos abaixo dum ceno limite de ced6ncia).A
superficiedo
nLicleointerior
devecorres-ponder
i
superficie
de
igual ponto
de fusio,
a
qualcoincide
com
uma
is6bara:s€
o
manto
estivesse emequilibrio
hidrostdtico.
as
is6barasseriam
elipsoidesachatados.
Mas.
seo
manto ndo ceder completamentei
forga centrifuga da rctaQeo, as isobaras do nricleo poderioser
ent6o
elipsoides alongados,como
parecede
factoou
scJa(3)
Deriva do polo magn€tico terreslre que d€ve rcsultar d€ prccessao na rotageo do nicleo. O eixo do momerto cin€tico
do nicleo inlerior Darece nao coincidir com
o
eixo de Fig. 4-4.
ATRITO
NA
ROTACAO DO NOCLEO
Um outro
importante aspecto qu€ resulta da rotaeaoindependente do nricleo
interior
consiste noanastamen-to
do liquido
envolvente'O
problemafoi
estudado por Lamb(1945'
p'
589)' Pelo menos para viscosidadesnio
muito pequenas' o efeito6
equivalentei
aplicaqio dum bindliode
momentoonde
p
6
um
factor ligeiramente
suPeriora
unidade (dependentede
todas as outras
massasdo
Universo"visfvel"),
e
ml
a massa numlocal
onde seja#
--
l 'A
atracQeogravitacional
local
ser6 proporcional a 1?,tudo
se passando como se a constante de gravitagdoG
fosse substituida porC
=42G
que 6 varidvelcom4
(e
portanto com
o
local
do
Universo considerado)' Umavariagio
64.vai
produzir variaeaodR no raio Rda
Terra
(cf.
Machado, 1967). Esta
variagdo6
dada aproximadamente Por1?
Rr
Rr
M=6nn
'3
3Rz-Rt
'-+J^+^,
('l I6R
(4)onde
4 6
a viscosidadedo
materialdo nicleo exterior'
Rr
e
Rr
s6o os raiosdo nfcleo interior
edo exterior'
."rp"atil""."nt",
e-=O
-Oo
6,
como anteriormente'a
velocidade angulardo nticleo interior
em relageo aomanto.
Como
o
efeito
sobrea
rotagio do manto
se pode considerarnulo,
o
movimento
satisfazao
sistema deequafoes diferenciais.
j-["
roo*."1]
=
-n-onde
In
6 o momento de in6rcia donfcleo interior, lm
o momenio de in€rcia do manto eA
a constante definida em(4).
Com
?.=
ld
Pa.s(ld
Poises) vemA
=
0,72x
lda
Pa.s.m3.Se
conhecermosa
variagio
de
ln
c
Im.
podemosresolver
estas equag6es.O
assunto serd retomado nasecgio
seguinte.5.
EFEITO
DAS
POSSiVEIS PULSACoES
DE
GRAVITAqAO
Em
trabalhos anteriores (veja-se'
por
exemplo'Machado,
l9?5)
mostrou-se
que
muitos
fen6menostect6nicos
podem ser exPlicados seadmitirmos
varia-gSeqde
gravitaqSo, resultantesde
variag6esda
massa dos corpos. Esta pode realmente considerar-se como o produto6Rz
=
-
0.160tp
-
0.0916p
( lOE n)
Fig.
6-vak)rcs
ae pPlk em fun{iio der
(di*(anci.r ao cenlftr iltrTeffal. p€rmilindo por inlcgraeao gr:ificu.
o
ctilcuk' dc,
R l/R 1.6 R.t/R2 e 6R/R.Por
outro lado.
supondo que tantoo nicleo
interiorcomo
o
manto se
podem considerar homogeneos. os resDectivos momentosde indrcia
serao(5)
onde
p
6 a pressio ek o
m6dulo de compresseo a cadanivel
do
interior da
Terra.
Paraos
raios
do
nfcleo
interior
ouexterior.
haverd expressdes aniilogas. em queR d
substituido.
respectivamente.por
Rl
e
R?.Estas
expressdesda
forma
(7)
foram
calculadas graficamente (usandoo
modeloA
deBullen.
1963, p.232:
cf.
Fig.
6).
Os
resultados seoos
seguintes:+=
-
o.r68rp
pr2 X toDm 2l 3 (8) R2#['n"]
=
o6R
=
R4'
m =lrml
'6n) rior os
In
=
0..1 N,lI
Rt
-Im=
0.-l
rl\lRl
-
MrR2r)
6l'L
-
6,,.
.',-6
*
l-ln
-
Rlondc
l\'lI
ciu
nrassado
nlcleo
interior.
e
M
c
Nl1
r\
nrussusdc
cslc'rus honrogincas. com densidadc igLral ir(nridia)
tio
nrant()c
conr os ruiosda'l-crra c do
r)rlcl!'()crtcrior. rc\pecti!
nrenle.A
rariagiio rr'lativa scri
r'n-lio.
apro\intadtnrcntc.
A
velocidadeangular
teri
Ponanto valores positivosou
negativos. conformeo
sinal
do
seno. lsto
explica completamenteas
inversdesde
polaridadedo
campo geomagndtico tcf.
Machado.1985 ;.Vimos que d actualmente
ar:-1.0
x
l0-10 radls. Com Kn-'e Kn
dadospor
(13)e (14) e usando0o
=
0.73
xlO-a
rarl/s.
p
=
?
\
l0
lt tl
{c,rrrc*p.tndenlc :r pcri()do da ordem <tonilhao
de anos).A
:
0.72x
td{
Pa.sml
eIn
=
0,9
x
tds
kg.
m2,
obtem-se paraa
ampiitude(relativa) das
pulsugoesB
=
3 x
l0-{.
As
pulsaEriesde
p
necessdriaspara
explicar -asdeslocaqties da:i placas litosfdricas s6o da ordem de
l0-/
et6m periodo de
ll
anos(Mu'fuu|o,1975):
as inversoes do canrpo geomagndtico parecemexigir
variasoes cerca de1000 vc'zes maiorcs. com intervalos da ordem do milh6o
dc
anos. Esta ordem de grandeza das Pulsa$desassoci-adas
is
inversoes parece razo:ivel. o que, de certo modo.confinna
a viscosidadc atribuida aonicleo
exterior(q =
l0'1
Pa.s. ).6,
VARIACOES DE GRAVITAEAO NA
HTSTORIAGEOLOGICA
Parece que
ls
pulsagries de gravrtugd,r represcnlrm umntccanisnto adcquado
para cxplicar
os
scguintcs tenrirrc-nos:u)
variaqaodu
lemperaturai
superlicicda
Terra cgrandes oscilagocs
do
nivcl
do
lnar
lM&'ltd&)-t97.1.
t975 )h)
invcrstle's do canrpo ntagnitico lerrcslrc (conlbrn)ediscu(ido
no
prescntc artigo)c)
deslocaqa)es (intcrmilentcs) das placas litosltlricase
crises sismicus associudaslltltcfutdo.
1975) O rrcriodo dus variaqoes (a) ci dc ccrcu dc 100 ntilhricsdc
anos: as variugties(b)
ocorrcnrcolll
inlervulos da (lr-dern do nrilhao dr'unos; e ustariu{its
(c) tcm pcriodo dc|
|
anos apcnas.Tratl-sc
dc' unl esPr'ctro complcxo ondepodcri
hurcr
itinda eontponcntc:\c"nt
('utr(rs peri(rdos.As
pulsagocs parc-ccnr associadus a rariaqocs dcp
ao longo da rirbitu gulJctica do sislenta solar. As umplitudcs correspondentes serao da ordemtlc
l0:
para as grandes variagrlcsdc
clima
(c
do
nivel
mddio
do
mar).
mas baixam paral0a
e
l0-7 para as inversdes geomagntlticasc
para as deslocaqoes tect6nicas, respeclivamente.Se adntilirnurs qur' as invc'rsoc's nragnilicas resultanr
rqalnrcntc tle
puls
qrit's de grarituqao. csturrlria{rlcs
tr'-rio.
conrorinros.
de
cluar
nos nx)nrcntosdc
ineircia ecorrespondenr
portilnk)
a
variagiresde
nrassae
nio
da conslanlcdc gravitlgio.
Agradecimentos: C)\ \uk)rc\ do Lanipo malrn{lico.'n Cointbra fofanr
allrir\.jlrrcntc fornccidos pclo rc\F_clivo lnstituk) (;L\)tisico.
O\
dcscnho\ lbrrm prcparadosrxr
Marir da Cr.rqr M.irqucs. na Uni!chid,rde dc Aveiro. A k'dos(g) (
lo)
6lnr
511-
I
I,.,,c
suh\lituindo {ll)
-lr"l4g:l:
R5
R5,
ll
(l:,
(t3
{l-l)
+
K,,6!-
11.6.,6,.1 .1,,ill
K*rr
-
o.8ls
t/r
Bpl n.r)=O()
(Knl
Kn)
sen pl AI-lslanros agora cnr condigires dc rcsolvcr o sistema de
cquuqircs
dilercnciuis
(5).
Umasolugio
suficientcmcntcaproxinradl
criifl
-
Ariln
/ 1,
Ar/ln
r,t=
(l
,,
rK,,.,
-
K,,)
r.'
| 1? c
(tr
r15) tVl(ondc
\c
dcsprcz('uKn
dlldt
cnr lacc dc A/ln).
Vamos substi(uirlr
=p' -
B cospl
{onder,,
ci unrvak)r
inlermidio
convenicntc) c dcsprezarnio
sri o tcrmo amortccido mas tambdm a frcquencia angular p em facede A/ln.
Vilri
l1'trorirrratlunrcnle.BTBLIOGRAFIA:
BULLEN.
i(
E.oe63)#tT;:',#::,1:;#;"."'"u"'''r"'
CARLAND'
(,'D
ll91g\-
Intnductionb
Aeophvsics' znd eo'Saunde6' PhiladelPhia
LAMB.
H' (9451-
H\drodrnonics Dover' New York'MACHADo.
F
(re6?);*:"lojfi::"i,'-lt**
ror a pursarins
sravita-(19?5)
-
Pulsadon of tectonic Phcnomenaand tectonophysi
i'i'.*n""itrnt
Geot Rundschau' 64' 14-84{ 1985)
-
Propriedades el6ctricas do nicleolercslne e campo
l'"'.#*e'i"tl "tt
Not'
univ
coimbra'9'
121'142' RUNCoRN. s.E. (re56)-
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